Aspectos Básicos da Saúde

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PROJETO MULTIDISCIPLINAR 
ASPECTOS BÁSICO DA SAÚDE 
 
 
Kelly Cristiane Espindola 
Curso do Centro Universitário ETEP 
em Convênio Interinstitucional com a Faculdade UniBF 
Curso: Bacharel em Nutrição 
Data de início no curso: 16/03/2022 
Data de envio do trabalho: 03/10/2022 
 
 
RESUMO 
 
Os aspectos básicos da saúde vão além dos pilares fundamentais para o bem-estar do 
ser humano, questões como a vida profissional, financeira, social são fundamentais 
para a integridade da saúde. Conhecer um pouco sobre a história da saúde pública no 
Brasil e como a 8ª Conferencia Nacional de Saúde em 1986 ampliou os conceitos de 
saúde pública no Brasil e propôs mudanças baseadas no direito universal a saúde e 
entender o funcionamento do sistema e organizações que vinculam nosso meio. A 
Organização Mundial de Saúde (OMS) foi criada com o quesito de cuidar de assuntos 
associadas com a saúde global, sendo pilares fundamentais para o bem-estar humano a 
saúde física, mental e social, mas, além disso, existem outros fatores que impactam na 
vida do ser humano, tais como questões financeiras, intelectuais, ocupacionais e outros 
aspectos que corroboram a satisfação da vida pessoal e profissional. 
 
Palavras-chave: História da saúde; Saúde física; Saúde mental; Saúde Social 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Para compreender os aspectos básicos da saúde devemos conhecer um pouco 
sobre a história da saúde pública no Brasil, como a 8.º Conferencia Nacional de Saúde 
em 1986 ampliou os conceitos de saúde pública no Brasil e propôs mudanças baseadas 
no direito universal a saúde e entender o funcionamento do sistema e organizações que 
vinculam nosso meio. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Sistema único de 
saúde (SUS). A OMS foi criada com o quesito de cuidar de assuntos associadas com a 
saúde global. Essa agência especializada das Nações Unidas foi fundada em 7 de abril 
de 1948. O SUS surgiu em 1988, por ocasião da difusão da Constituição da República 
Federativa do Brasil, que proporcionou a todos o acesso total e gratuito ao serviço de 
saúde. A OMS define saúde como um estado de completo pleno de bem-estar físico, 
mental e social e não apenas a ausência de doença. 
 
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A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) orientada pelos princípios da 
universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade, integralidade, responsabilização, 
humanização, equidade e participação social. 
As pessoas precisam estar mentalmente, fisicamente e socialmente bem para 
viver uma vida feliz. Há muitos outros aspectos da vida — como financeiro, intelectual, 
ocupacional e social — que precisam ser considerados pilares fundamentais. Além 
disso, as pessoas devem considerar outros fatores que afetam seu bem-estar: como sua 
saúde pessoal e profissional. 
Uma pessoa saudável requer uma análise de sua saúde em sua totalidade, 
incluindo suas necessidades e circunstâncias específicas, bem como, considerando o 
corpo, a mente, o meio ambiente e a sociedade. Também devem considerar seus hábitos 
e muito mais. 
A Constituição da Organização Mundial da Saúde afirma que a saúde é um 
estado de completo bem-estar físico, mental e social. Não é apenas a ausência de doença 
ou enfermidade – a saúde é um direito humano fundamental que deve ser garantido. 
Além disso, o acesso aos cuidados de saúde é um direito humano fundamental que deve 
ser assegurado pela OMS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL 
 
A história da saúde no Brasil pode ser contada a partir do descobrimento, desde 
aquela época os índios já padeciam de algumas enfermidades e os problemas foram se 
agravando com a chegada dos colonizadores, desde essa época começaram a buscar 
soluções para as questões de saúde dos brasileiros. Nessa época não havia politicas 
publicas estruturada, muito menos centros de atendimentos à população. 
Durante os 389 anos do império pouco ou quase nada se fez pela saúde no 
Brasil, e nessa mesma época os acessos aos tratamentos variavam conforme a classe 
social, os pobre e escravos viviam em condições muito precárias, logo, não viviam por 
muito tempo, já os nobres, colonos, brancos, tinham acessos aos médicos, remédios e 
diversos tratamentos da época, tento assim, a maior chance de sobreviver as 
doenças. Para a maioria da população a solução eram as Santas Casa de Misericórdia 
implantadas pelos religiosos, mas estes hospitais não tinham recursos o suficiente para 
agregar um bom atendimento. 
Após a independência Dom Pedro I realizaram-se as primeiras mudanças 
significativas para melhorar a saúde da população, transformando escolas em 
faculdades, criando órgãos para vistoriar a higiene pública, delimitou funções para 
praticantes de medicina e mesmo assim essas medidas não foram eficazes, o Brasil 
continuou negativa com relação à saúde precária. 
A república trouxe esperança de avanços na saúde. Com o fim da escravidão, o 
Brasil passou a depender da mão de obra dos emigrantes para o trabalho nas lavouras de 
café e nas fábricas. Mas a fama de um país insalutífero afugentava novos operários. 
As CAPS (Caixa de aposentadoria e pensão) foram criadas nos anos 20 pelos 
trabalhadores para garantir proteção na velhice e na doença. 
Com o passar do tempo Getúlio Vargas ampliou a atendimento a outras 
categorias profissionais passando a se chamar IAPs (Institutos de Aposentadorias e 
Pensões), atendo várias categorias profissionais, neste mesmo período criou o 
Ministério da Educação e Saúde. Esse período promoveu reformulações no sistema, 
passando ser mais centralizada, focando nos tratamentos das epidemias e endemias, só 
que as verbas da saúde eram desviadas para outros setores, uma parte razoável dos 
recursos dos IAPs eram utilizados para financiar a industrialização do país, fazendo com 
que o atendimento não chegasse a todos. 
 
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A constituição de 1934 proporcionou aos trabalhadores novos direitos, como a 
assistência médica e a licença à gestante, até que em 1943 foi criada a CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho) que além dos benefícios à saúde criou o salário 
mínimo e outras garantias trabalhistas. 
Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde que se ocupava principalmente de 
atendimentos nas zonas rurais, enquanto na cidade o acesso à saúde era privilegio dos 
trabalhadores com carteira assinada. 
O governo de Juscelino Kubitschek assumiu a presidência em 1956 e seu 
governo ficou marcado por uma política econômica baseada no crescimento da 
produção industrial e da infraestrutura, isto é, que incentivava o desenvolvimento 
econômico do país via industrialização. 
Em 1966 foi criado o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) visando 
unificar todos os órgãos previdenciários que viam funcionando desde 1930, melhorando 
o atendimento médico. A atenção primaria cada vez mais era vista como 
responsabilidades dos municípios e os casos complexos ficavam a cargo dos governos 
federais e estaduais. 
Na década de 1970, uma parte dos fundos da loteria esportiva era destinada à 
saúde. No entanto, esta foi apenas uma pequena parte do orçamento geral do sindicato. 
A crescente carga dos serviços públicos impulsionou a formação de organizações 
privadas de saúde no Brasil. Com isso, o serviço público passou a ser visto como um 
entrave ao atendimento ao paciente e o tratamento tornou-se mais comercial. 
A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, ampliou o escopo da saúde 
pública brasileira. A conferência concentrou-se na melhoria das condições de vida e no 
desenvolvimento de novas ideias baseadas em cuidados de saúde universais. Diversas 
organizações internacionais abriram os olhos da sociedade brasileira para a necessidade 
de saneamento, prevenção e serviços descentralizados. Essasidéias tornaram-se 
componentes-chave da seção de saúde da Constituição de 1988. Além disso, a 
conferência levou à criação do SUS – o sistema de saúde singular do Brasil – e um 
relatório que ajudou a formar sua fundação. 
O SUS estabeleceu o princípio de um sistema de saúde gratuito e de qualidade 
para todos os brasileiros. Programas importantes como o PSF (Programa Saúde da 
Família), PROFAE (Projeto de Profissionalização do Trabalhador de Enfermagem) e o 
RET - SUS foram criados na época. 
 
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3 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) foi criada com o quesito de cuidar de 
assuntos associadas com a saúde global. Essa agência especializada das Nações Unidas 
foi fundada em 7 de abril de 1948. 
De acordo com sua constituição, o objetivo da OMS é assegurar a todos o mais 
alto nível de saúde, valendo ressaltar que essa agência caracteriza saúde como um 
estado completo de satisfação social, mental e física. 
 
2.1 Saúde física, mental e social 
 
São pilares fundamentais para o bem-estar humano a saúde física, mental e 
social, mas, além disso, existem outros fatores que impactam na vida do ser humano, 
tais como questões financeiras, intelectuais, ocupacionais e outros aspectos que 
corroboram a satisfação da vida pessoal e profissional. 
Nesse caso, o conceito para uma pessoa saudável depende de uma análise 
integral da saúde, com todas suas particularidades e necessidades, pois o próprio 
conceito de saúde está relacionado a uma visão integral do ser humano, que considera 
aspectos do corpo, mente, ambiente, sociedade, hábitos e muito mais. 
Conforme a Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é 
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de 
doença ou de enfermidade”. Além disso, a saúde, o acesso a cuidados de saúde é um 
direito fundamental do ser humano que deve ser assegurado. 
 
2.1.1 Saúde fisica 
 
A saúde física é a extensão principal do bem-estar humano, é caracterizada por 
um corpo em plena desempenho, livre de enfermidades, bem nutrido e ativo. Para ter 
um corpo saudável é importante manter uma alimentação balanceada, praticar 
atividades físicas, dormir adequadamente conforme as recomendações básicas da 
medicina. 
 
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Segundo um estudo realizado pela OMS em 2018 revela um alto índice de 
sedentarismo no país, ou seja, ainda há um longo caminho pela frente para que a saúde 
física seja prioridade nos hábitos dos brasileiros. 
 
2.1.2 Saúde mental 
 
A saúde mental é um indicativo de qualidade de vida emocional, ou seja, uma 
harmonia entre sentimentos e emoções diante mudanças, desafios e demais 
eventualidades que vão aparecendo na vida do ser humano. Estar mentalmente saudável 
é uma característica de estar bem consigo mesmo, conseguir trabalhar com suas próprias 
emoções, sendo elas boas ou ruins, aceitando seus limites, inclusive saber distinguir 
quando é hora de procurar ajuda. 
 
2.1.3 Saúde social 
 
 A saúde social está relacionada com a interação do ser humano com a sociedade 
em que vive, diferente da saúde física e mental que trata de fatores internos, a saúde 
social trata de fator externo, o convívio. 
 Essa interação pode variar e a influência pode ser tanto positiva quanto negativa 
dependendo do indivíduo. 
 
 
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Observamos neste artigo que desde a época da do descobrimento os índios já 
sobriam de algimas doenças e que naquela época não existiam políticas públicas 
estruturadas. 
Com a criação dos CAPs na década de 1920 por trabalhadores, poderam garantir 
proteção contra enfermidades que ocorriam com o passar do tempo na velhice. 
 A constituição de 1934 deu aos trabalhadores novos direitos, como assistência 
médica e licença maternidade. Em 1943 foi criada a CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho), que além dos benefícios de saúde criou o salário mínimo e outras garantias 
trabalhistas. 
Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde, que se preocupava principalmente 
com o atendimento no meio rural. Em 1966 foi criado o INPS (Instituto Nacional de 
Previdência Social) com o objetivo de unificar todos os órgãos previdenciários que 
atuavam desde 1930. A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, ampliou os 
conceitos de saúde pública no Brasil. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi criada para cuidar das questões 
associadas à saúde global. De acordo com sua constituição, o objetivo da OMS é 
garantir o mais alto nível de saúde para todos. A OMS caracteriza a saúde como um 
estado completo de satisfação social, mental e física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 CONCLUSÃO 
 
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social; não é 
meramente a ausência de doença. Saúde é mais do que apenas tratar doenças – é 
melhorar as condições de vida e a qualidade de vida. A promoção da saúde concentra-se 
na melhoria das condições de vida, proporcionando condições de vida adequadas, 
tratando os problemas de saúde no nível individual e incentivando a tomada de decisões 
coletivas. Além disso, a promoção de estilos de vida saudáveis e o envolvimento da 
comunidade são componentes-chave de qualquer programa de promoção da saúde. O 
conceito de saúde de uma nação pode ser alcançado por meio da implementação de 
políticas públicas saudáveis. Políticas públicas saudáveis promovem processos de 
empoderamento comunitário ao investir nesses processos. Tomar medidas para 
melhorar a qualidade de vida e a saúde de uma pessoa inclui um maior engajamento dos 
sujeitos e comunidades na autorregulação de suas condições de vida. Saúde é o estado 
de completo bem-estar físico, mental, social, pessoal e familiar. A saúde do adolescente 
requer saber atender às necessidades, avaliar desejos, construir um ambiente positivo e 
mudar hábitos não saudáveis. 
A saúde é um recurso a ser priorizado sobre a meta, é considerada o estado de 
estar vivo. A palavra saúde é derivada da raiz latina salve, que significa "curar". As 
pessoas acreditam que as pessoas podem ter uma vida saudável quando ficam longe de 
coisas não saudáveis. Uma necessidade de colaboração entre muitos outros setores. Isso 
inclui a necessidade de uma presença da área da saúde. estes dizem respeito à esfera 
pública, incluindo Educação, Cultura, Lazer, Trabalho e Habitação. O desenvolvimento 
de habilidades sociais está relacionado ao aumento da inteligência. As condições de 
bem-estar da população podem ser referenciadas neste contexto, grandes recursos para o 
crescimento econômico e social são referidos como a intenção original do trabalho, 
tanto a comunidade quanto o indivíduo fazem parte de quem eu sou. 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Organização Mundial de Saúde (OMS)"; Brasil 
Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/organizacao-
mundial-saude-oms.htm. Acesso em 02 de outubro de 2022. 
 
https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/09/05/um-em-cada-dois-brasileiros-nao-se-
exercita-suficientemente-diz-oms.ghtml Acesso em: 09/10/2022 às 11:54 
 
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-01072002-091835/publico/01-
Introducao_e_objetivo.pdf Acesso em: 15/10/2022 às 18:55 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf .Acesso em 
15/10/2022 às 19:34