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Impermeabilização de Construções

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IMPERMEABILIZAÇÃO
CONCEITUAÇÃO:
Conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas, que tem por finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da umidade” (NBR 9575/2010).
“Proteção da construção contra a passagem de líquidos compreendendo todos os materiais, componentes e acessórios essenciais para munir determinado sistema (cobertura, reservatório, etc.) de uma barreira estanque água”;
“É a defesa da estrutura portante contra água de percolação ou infiltração causada por chuvas, lavagens ou lençol freático”.
ESTANQUEIDADE:
Propriedade de um elemento (ou conjunto de componentes) de impedir a penetração ou passagem de fluidos através de si. A sua determinação está associada a uma pressão limite de utilização (a que relaciona-se as condições de exposição do elemento ao fluido). (NBR 9575/2010) 
ÁGUA SOB PRESSÃO NEGATIVA
Água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,l m.c.a.), de forma inversa à impermeabilização.
ADITIVO IMPERMEABILIZANTE
Produto adicionado à argamassa ou ao concreto até a quantidade de 1% em relação ao peso do produto final, para promover propriedades impermeabilizantes 
 IMPORTÂNCIA DA IMPERMEABILIZAÇÃO
1. Impede, ou minora, o risco da corrosão das armaduras do concreto
2. Torna os ambientes mais salubres evitando à umidade, fungos e mofo;
3. Protege a construção contra as intempéries;
4. Diminui a necessidade e custos com manutenção e reparos (pintura e outros);
5. Aumenta a vida útil da edificação
· Representa 2 a 3% do custo total de um empreendimento;
· Responsável por 50% dos problemas em edificações;
· Custos de reparos: até 20% do custo total de um empreendimento; 
· Patologias por falta de projeto de impermeabilização e desinformação.
NORMAS TÉCNICAS:
NBR 9575/2010 – 
Elaboração de Projetos de impermeabilização;
Definição dos termos técnicos; 
Especificações e exigências de projetos; 
Aborda salubridade, segurança e conforto do usuário 
NBR 9574/2008 - Execução de Impermeabilização:
 Sistematiza os processos de execução; 
Exigências mínimas para o desempenho; 
Engloba as construções, reformas e reparos de um modo geral. 
NBR 9686 - Solução Asfáltica Empregada como Imprimação da Impermeabilização;
NBR 9952 - Mantas Asfálticas com Armadura para Impermeabilização;
NBR 9689 - Materiais e Sistemas para Impermeabilização
ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO NBR 9575/2010
“O projeto deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado com os demais projetos de construção, tais como arquitetura (projeto básico e executivo), estrutural, hidráulico-sanitário, águas pluviais, gás, elétrico, revestimento, paisagismo e outros, de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos de tipologia, dimensões, cargas, ensaios e detalhes construtivos. “
O Projeto deve ser constituído por:
 
· Memorial descritivo e justificativo;
· Desenhos e detalhes específicos;
· Especificações dos materiais a serem empregados e dos serviços a serem executados;
· Planilha de quantidade de serviços a serem realizados;
· Estimativa de custos dos serviços a serem realizados
PRÁTICA USUAL: Firma especializada é chamada quando o prédio já está quase pronto.
PROBLEMAS DECORRENTES DA FALTA DE PROJETO:
· Falta de previsão de sobrecargas nas lajes; 
· Falta de previsão de caimentos, proteções, rebaixos e outros detalhes;
· Improvisações em obra;
· Soluções não satisfatórias; 
· Custos elevados;
· Dificuldade na definição das responsabilidades dos técnicos envolvidos.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Os materiais e sistemas de impermeabilização devem ser escolhidos conforme as circunstâncias em que serão usados. Relativamente a essas circunstâncias, as impermeabilizações podem ser classificadas em duas formas principais:
De acordo com a atuação da água sobre o elemento da construção:
Contra água de percolação: Água de percolação é a que atua em terraços e coberturas, empenas e fachadas, onde existe livre escoamento, sem exercer pressão hidrostática sobre os elementos da construção.
Contra água com pressão: Água com pressão é a que atua em subsolos, caixas d'água, piscinas, exercendo força hidrostática sobre a impermeabilização.
Contra umidade por capilaridade: Umidade por capilaridade é a ação da água sobre os elementos das construções que estão em contato com bases alagadas ou solo úmido. A água é absorvida e transportada, pela ação da capilaridade de materiais porosos, até acima do nível estático.
PRINCIPAL FLUIDO ATUANTE É A ÁGUA, CUJA SOLICITAÇÃO PODE SE DAR DE FORMAS DISTINTAS:
De acordo com a Norma o Projeto a seleção do tipo de impermeabilização deve ser feita segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade.
IMPOSTA PELA ÁGUA DE PERCOLAÇÃO
De acordo com a Norma é a água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa. Ex.: chuva; lavagem, etc. Situação muito comum em lâminas de água sobre terraços e coberturas.
IMPOSTA PELA ÁGUA DE CONDENSAÇÃO
Segundo a NBR 9575/2010 seria a água proveniente da condensação presente no ambiente sobre a superfície de um elemento construtivo, sob determinadas condições de temperatura e pressão.
IMPOSTA PELA UMIDADE DO SOLO
Água que, em função da umidade do solo e pela ação da tensão superficial, se eleva, por capilaridade, nos materiais através dos seus poros.
IMPOSTA PELO FLUÍDO SOB PRESSÃO UNILATERAL
Ocorre devido à pressão exercida por um determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras, trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
De acordo com o comportamento físico do elemento da construção: Sob este aspecto, temos as impermeabilizações:
De elementos da construção onde normalmente se prevê a ocorrência de fissuras e trincas:
· Elementos da obra sujeitos a alterações dimensionais provenientes do aquecimento e do resfriamento, ou a recalques e movimentos estruturais, como as lajes contínuas passando sobre vigas, marquises em balanço, etc.
· Caixas d'água elevadas também se enquadram neste item, devido ao diferencial térmico acentuado entre a água e as paredes e a tampa da caixa, aquecidas pela irradiação solar, e porque, ao serem enchidas, o peso adicional provoca movimentos.
De acordo com o comportamento físico do elemento da construção:
De elementos da construção onde não se prevê a ocorrência de fissuras e trincas:
Elementos da obra com carga estabilizada, em condições de temperatura relativamente constante (como acontece geralmente em subsolos ou onde o concreto permaneça em compressão).
PROPRIEDADES DE UMA IMPERMEABILIZAÇÃO
Uma impermeabilização para ser estanque a água, ou seja, impedir a passagem da mesma deve possuir as seguintes propriedades:
Impermeabilidade do material: O material que constitui a impermeabilização deve ser capaz de impedir que a água o atravesse, nas pressões de utilização. Para tanto deve apresentar valores muito baixos de absorção para a água.
Continuidade do Material: Além de impermeável o material que constitui a impermeabilização deve formar um revestimento contínuo, sem poros, fissuras ou outras falhas, que possam servir de passagem para a água.
Flexibilidade: Para assegurar a continuidade, no caso dos suportes fissuráveis, o material deve possuir flexibilidade suficiente as temperaturas de utilização, de forma a acompanhar os movimentos normais que lhe são impostos, sem perder a continuidade pelo surgimento de fissuras, ranhuras ou outras falhas.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
QUANTO A FLEXIBILIDADE: RÍGIDOS E FLEXÍVEIS
SISTEMAS RÍGIDOS: A NBR 9575/2003 denomina impermeabilização rígida como o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeita à fissuração.
Os impermeabilizantes rígidos não trabalham junto com a estrutura, o que leva a exclusão de áreas expostas a grandes variações de temperatura. Podem ser citados como exemplo:
Carga estrutural estabilizada:poço de elevador, reservatório inferior de água;
Áreas não expostas ao sol: banheiro, cozinha, área de serviço;
Condições de temperatura constante: subsolos, pequenos terraços, varandas.
SISTEMAS RÍGIDOS: São constituídos, principalmente, pelos concretos e argamassas tornados impermeáveis através da inclusão de aditivos químicos, aliado à correta granulometria dos agregados, baixa relação água/cimento, e consequente redução da porosidade do elemento, cuidados durante o lançamento, entre outros.
SISTEMAS FLEXÍVEIS: Impermeabilização flexível compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração e podem ser de dois tipos:
· moldadas no local e chamadas de membranas;
· pré-fabricadas e chamadas de mantas.
QUANTO A ADERÊNCIA AO SUBSTRATO:
· Independentes ou Flutuantes;
· Semi-Aderentes;
· Aderentes.
Sistema Independente ou Flutuante
No “Sistema Independente” é utilizada uma camada de separação entre a impermeabilização e seu suporte. O material utilizado é usualmente o papel Kraft betuminado duplo.
Nesse sistema os movimentos do suporte serão distribuídos em todo o comprimento da impermeabilização entre duas fixações verticais, gerando uma pequena deformação percentual e, consequentemente, pequenas tensões.
EXEMPLOS: Mantas Asfálticas, Mantas de Polímeros (PVC e PEAD)
No “Sistema Semi-Aderente” a impermeabilização é fixada em determinados pontos, deixando-se a mesma “independente” nas zonas de fissuração e juntas de dilatação.
Aproveita parcialmente as vantagens do sistema independente, sendo utilizado quando a fixação da impermeabilização é uma exigência em função, por exemplo, da inclinação da superfície.
Sistema Aderente
Embora não apresente as vantagens dos outros, o “Sistema Aderente” é o mais utilizado no Brasil, em função de uma maior facilidade na detecção de falhas. Nesse sistema, qualquer dano que ocorra na impermeabilização produzirá, em um ponto da face interna imediatamente abaixo, uma mancha que possibilitará a localização da falha e reparo dos eventuais danos.
Argamassas e Concretos impermeáveis, Membranas Moldadas “in loco” e Mantas Asfálticas quando aplicadas com asfalto oxidado
QUANTO A EXIGÊNCIA DE PROTEÇÃO
· Que dispensam a proteção;
· Auto protegidos;
· Que podem ser utilizados com pintura refletiva;
· Que exigem proteção mecânica.
QUE DISPENSAM A PROTEÇÃO:
São sistemas nos quais o próprio material impermeabilizante utilizado em todas as camadas ou pelo menos nas mais externas, é resistente às intempéries e de cor clara, podendo ser utilizado sem proteção mecânica ou solar.
São sistemas concebidos para ficarem expostos, atendendo a exigências estéticas e de leveza.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A EXIGÊNCIA DE PROTEÇÃO
AUTOPROTEGIDOS: São sistemas pré-fabricados cujas mantas recebem na fábrica um revestimento refletivo (folha de alumínio, acabamento plástico de cor clara, camada de pedrisco etc.), podendo ser dispensada a proteção mecânica.
QUE PODEM SER UTILIZADOS COM PINTURA REFLETIVA: São sistemas nos quais o material impermeabilizante é de cor escura e/ou não resistente ao intemperismo, sendo exigida proteção solar; a proteção mecânica pode ser dispensada.
QUE EXIGEM PROTEÇÃO MECÂNICA: São sistemas que não dispensam a proteção mecânica, mesmo que a cobertura seja inacessível, uma vez que uma simples proteção solar (pintura refletiva, por exemplo) não garantiria uma durabilidade satisfatória.
ESCOLHA DO MATERIAL E SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
QUANTO À BASE DE APLICAÇÃO:
· Potencial de movimentação e deformação;
· Estado ou potencial de fissuração;
· Extensão e formato da superfície;
· Declividade da base;
· Necessidade de regularizar a superfície
QUANTO À PROTEÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO:
· Necessidade de proteção mecânica;
· Existência, ou não, de trânsito;
· Necessidade de isolamento térmico;
· Necessidade de proteção contra raios UV
De acordo com a NBR 15575:2013 um sistema de impermeabilização deve atender às exigências de desempenho, compatíveis com as solicitações previstas em projeto, tais como: 
1. Resistir às cargas estáticas e dinâmicas;
2. Resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato e dos acabamentos ocasionados por variações térmicas; 
3. Resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas ou biológicas decorrentes da ação da água, gases ou ar atmosférico;
4. Resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água e umidade do solo;
5. Apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica; 
6. Apresentar vida útil compatível com as condições previstas em projeto; 
7. Resistir à água de percolação, água de condensação, umidade de solo e à pressão unilateral e bilateral
AINDA QUANTO AO DESEMPENHO DA IMPERMEABILIZAÇÃO, DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO: 
· Custos;
· Durabilidade prevista;
· Facilidade de reparos;
· Consequências em caso de falha.
SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO - MATERIAIS E PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS:
SISTEMAS RÍGIDOS: Nas impermeabilizações rígidas a camada estanque é aplicada diretamente sobre a base, geralmente sem outras camadas complementares.
EXEMPLOS: fundação, poço de elevador, piscinas e caixas d’água enterradas e contenções, subsolos, banheiro, cozinha, área de serviço, etc.
SISTEMAS RÍGIDOS
ARGAMASSA IMPERMEÁVEL COM ADITIVO HIDRÓFUGO
· Aditivos hidrófugos são aditivos impermeabilizantes de pega normal, reagindo com o cimento durante o processo de hidratação. São compostos de sais metálicos e silicatos.
· Os aditivos hidrófugos proporcionam a redução da permeabilidade e absorção capilar, através do preenchimento de vazios nos capilares na pasta de cimento hidratado, tornando os concretos e argamassas impermeáveis à penetração de água e umidade.
· O aditivo deve ser dissolvido na água de amassamento a ser utilizada. A aplicação da argamassa aditivada deve ser feita em duas ou três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, desempenando a última camada, cuidando para não alisar com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro (SIKA, 2008).
· A facilidade de aplicação constitui-se na principal vantagem desse sistema e a desvantagem é que deve ser aplicado em conjunto com outro sistema impermeabilizante, assim garante-se a estanqueidade, pois esse sistema é muito suscetível a movimentações dos elementos.
Devem atender aos requisitos da NBR 16.072 - Argamassa Impermeável.
O uso do produto não é indicado em situações em que haja contato com lençol freático, condição que impossibilita a aplicação no substrato.
CIMENTOS CRISTALIZANTES
· Cimentos cristalizantes são impermeabilizantes rígidos, à base de cimentos especiais e aditivos minerais, que possuem a propriedade de penetração osmótica nos capilares da estrutura, formando um gel que se cristaliza, incorporando ao concreto compostos de cálcio estáveis e insolúveis (DENVER, 2008).
· Existem dois tipos de cristalizantes. No primeiro tipo, os cimentos cristalizantes são aplicados sob a forma de pintura sobre superfícies de concreto, argamassa ou alvenaria, previamente saturadas com água.
· O segundo tipo são os cristalizantes líquidos à base de silicatos e resinas que injetados e, por efeito de cristalização, preenchem a porosidade das alvenarias de tijolos maciços, bloqueando a umidade ascendente (VIAPOL, 2008).
· O segundo tipo são os cristalizantes líquidos à base de silicatos e resinas que injetados e, por efeito de cristalização, preenchem a porosidade das alvenarias de tijolos maciços, bloqueando a umidade ascendente, (VIAPOL, 2008). Para efetuar a aplicação deve-se retirar todo o revestimento da área afetada, desde o piso até uma altura de 1 metro.
· São então executadas duas linhas de furos intercalados e com uma inclinação de 45º, localizadas a 10 cm e 20 cm do piso. Após a saturação dos furos com água o produto é aplicado por gravidade, figura 4. O sistema é indicado para áreas sujeitas à infiltração por lençol freático e infiltrações de contrapressão, tais como: subsolos, lajes, poços de elevadores, reservatórios enterrados, caixas deinspeção, etc.
ARGAMASSA POLIMÉRICA
· Também chamado de sistema semiflexível, são produtos industrializados comercializados na versão bicomponente - uma parte em pó, composta por cimento, areia e agregados minerais, e outra líquida, com polímeros que conferem flexibilidade ao conjunto. Podem ter uma grande variedade de aplicações e de propriedades em função do teor de resinas utilizadas em sua fabricação.
· Normalmente, os produtos mais rígidos resistem melhor a pressões negativas (água atuando do lado contrário ao da impermeabilização), enquanto os mais flexíveis são mais recomendados para impermeabilizações contra pressão de água positiva (água atuando no sentido de pressionar a impermeabilização). Em algumas especificações, são conjugados os dois tipos de argamassas poliméricas, sendo que nas primeiras camadas se aplicam as argamassas poliméricas para pressão negativa e depois as mais flexíveis, indicadas para pressões positivas.
· A argamassa polimérica pode ser utilizada para impermeabilização de superfícies de concreto, alvenaria ou argamassa. Sua aplicação pode ser realizada na forma de pintura com escovão ou brocha, ou na forma de revestimento final com desempenadeira. No segundo caso requer uma diminuição da quantidade de componente liquido da mistura.
· Os produtos devem atender aos requisitos das normas NBR 11.905:1992 - Sistema de Impermeabilização Composto por Cimento Impermeabilizante e Polímeros e NBR 15.885:2010 - Membrana de Polímero Acrílico com e sem Cimento, para Impermeabilização. O uso do produto não é indicado em situações em que haja contato com lençol freático, condição que impossibilita sua aplicação.
SISTEMAS FLEXÍVEIS
Impermeabilização flexível compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração e podem ser de dois tipos:
· moldadas no local e chamadas de membranas;
· pré-fabricadas e chamadas de mantas.
MEMBRANAS
A impermeabilização moldada in loco é obtida pela aplicação, a frio ou a quente, de sucessivas demãos de um impermeabilizante líquido na superfície a ser tratada, que forma, depois de seco, uma membrana flexível e sem emendas. Os produtos desse sistema variam em relação à flexibilidade, à resistência aos raios solares e aos procedimentos de aplicação, entre outros aspectos.
Os sistemas moldados in loco são indicados para espaços menores ou de acesso mais difícil, como áreas molháveis e pequenas lajes, onde o uso de mantas asfálticas é contra indicado.
Sobretudo no caso das membranas líquidas aplicadas a frio, é preciso respeitar o consumo do produto indicado na embalagem, assim como o número de demãos, já que a economia nesse serviço pode resultar em uma impermeabilização deficiente.
As membranas podem ou não ser estruturadas.
O tipo de estruturante é definido conforme as solicitações de cada área e dimensionamento de projeto.
Como principais estruturantes podem-se incluir a tela de poliéster termo estabilizada, o véu de fibra de vidro e o não tecido de poliéster.
Devem-se aplicar sobre o estruturante outras camadas do produto, até atingir a espessura ou consumo previsto no projeto.
TIPOS DE MEMBRANA
MEMBRANAS ASFÁLTICAS
· Feltro asfáltico e asfalto;
· Emulsão asfáltica e fibra de vidro;
· Membrana asfálticas (asfalto elastomérico em solução).
MEMBRANA POLÍMERICAS
· Elastômeros em solução (Neoprene, Hypalon);
· Membranas termoplásticas (acrílicas);
· Membranas poliméricas sintéticas.
MEMBRANAS ASFÁLTICAS
 
Essas membranas podem ser aplicadas a frio ou a quente.
Na aplicação das membranas a frio são utilizadas as emulsões e soluções aslfálticas e os asfaltos elastoméricos.
Nas membranas aplicadas a quente pode ser utilizado o asfalto oxidado e o asfalto modificado.
Asfalto oxidado: É um betume asfáltico cujas características foram modificadas pela passagem de ar aquecido a 2.000ºC através de sua massa. O tratamento produz alterações em suas propriedades, principalmente no que diz respeito a diminuição de sua suscetibilidade térmica, ou seja, da tendência de modificar sua consistência com a variação de temperatura. Não são elásticos, apenas possuem plasticidade. 
Asfalto modificado com polímeros: Sua modificação com polímeros tem como objetivo melhoras as propriedades físico-químicas do asfalto
MEMBRANAS ASFÁLTICAS
Principais características do asfalto polimérico
· Melhor resistência as tensões mecânicas;
· Redução da termo-sensibilidade;
· Maior coesão entre as partículas;
· Excelente elasticidade/plasticidade;
· Sensível melhoria à resistência a fadiga;
· Sensível melhora da resistência ao envelhecimento.
Emulsão Asfáltíca: É um impermeabilizante produzido através da emulsificação do asfalto por meio de um agente emulsificador. A combinação com cargas melhora sua resistência ao escorrimento em temperaturas mais elevadas. , Apresenta baixa flexibilidade, resistência à fadiga e durabilidade, restringindo sua atuação em situações de menor exigência de desempenho.
Solução Asfáltica: É produzida principalmente a partir da solubilização do asfalto oxidado em solvente apropriado, de forma a permitir a sua aplicação a frio. Após a evaporação do solvente, adquire as propriedades do asfalto antes da solubilização, sua principal utilização é como primer, ponte de ligação, para a aplicação de impermeabilizantes a base de asfalto oxidado e mantas asfálticas.
Emulsão Polimérica: É produzida a partir da emulsificação de polímeros termoplásticos e sintéticos. As emulsões acrílicas bem formuladas tem boa resistência aos raios ultravioletas, permitindo sua aplicação em impermeabilizações expostas.
MEMBRANAS DE ELASTÔMEROS (POLÍMEROS)
Aplicação de várias demãos de solução polimérica, com adição, pelo menos uma, de tela de nylon ou polyester (armadura)
MEMBRANAS TERMOPLÁSTICAS
Aplicação de várias demãos de emulsão termoplástica intercaladas com, pelo menos uma, uma tela de nylon ou polyester (armadura).
Exemplo: Membrana de emulsão acrílica
EXECUÇÃO DE MEMBRANAS ASFÁLTICAS ESTRUTURADAS
Preparação da Superfície:
1. A superfície deve estar lisas, limpa, seca e isenta de graxas e óleos;
· Realizar o tratamento dos detalhes, tais como vedação das juntas de dilatação, aplicação de reforços junto aos ralos, etc.;
· Regularização com argamassa de cimento e areia.
2. Pintura Primária
· Aplicação de primer, solução asfáltica de imprimação, a frio, com utilização de escova, que funciona como uma ponte de ligação. Deve-se aguardar a secagem durante 16 horas.
3. Aplicação do asfalto oxidado:
 
· O asfalto quente, a uma temperatura da ordem de 180°C, é distribuído com um esfregalho, excedendo 10cm de largura feltro;
· O esfregalho, embebido com asfalto quente, deve ir encostando no feltro, de forma a aquecê-lo e favorecer sua impregnação;
· O feltro vai sendo imediatamente desenrolado e friccionado com auxilio dos pés, devidamente protegidos, de forma a expulsar o ar retido e assegurar uma perfeita colagem;
· Deve ser observado um recobrimento do feltro da ordem de 10cm, lateral e longitudinalmente.
4. Proteção mecânica: Camada de argamassa de cimento e areia (1:3 ou 1:4) com 2cm de espessura.
OBSERVAÇÃO: Segundo recomendações do Instituto Brasileiro de Impermeabilização – IBI, bem como das NORMAS BRASILEIRAS, devem ser utilizadas, no mínimo, 3 camadas de feltros. 
							SISTEMAS PRÉ-FORMADOS – MANTAS
TIPOS DE MANTA
· Manta Asfáltica; 
· Manta de Acetato de Etilvinila (E.V.A.); 
· Manta de Policloreto de Vinila (P.V.C.);
· Manta de Polietileno de Alta Densidade (P.E.A.D.); 
· Manta Elastomérica de Etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.);
· Manta Elastomérica de Poliisobutileno Isopreno (I.I.R.) Manta Asfáltica –
Muito usadas na construção civil
· Compostas de mantas pré-fabricadas de asfalto oxidado (3 a 5 mm) ou modificado com polímeros, estruturada internamente por véu ou tela de fibra de vidro, poliéster ou nylon.
· Podem ser emendadas por fusão do asfalto da própria manta (maçarico) ou de asfalto oxidado externo (forno)
Classificação das mantas asfálticas:
Existem diversos tipos de mantasasfálticas, que dependem da sua composição, do estruturante interno e da sua espessura.
Os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas, de acordo com a NBR 9952/2007, são os seguintes:
Elastoméricas: São mantas que apresentam a adição de elastômeros em sua massa. Usualmente é usado SBS (Estireno-Butadieno-Estireno);
Plastoméricas: São mantas que apresentam a adição de plastômeros em sua massa. Usualmente é usado APP (Polipropileno Atático);
Oxidado: São mantas de asfalto oxidado, policondensado, ou com a adição de uma mistura genérica de polímeros
A NBR 9952/2007A classifica também as mantas asfálticas, em relação ao estruturante interno, nos seguintes tipos:
· Filme de polietileno.
· Véu de fibra de vidro.
· Não tecido de poliéster.
· Tela de poliéster.
A mesma Norma classifica as mantas de acordo com a tração e alongamento em tipos I, II, III e IV, e a flexibilidade a baixa temperatura em tipos A, B e C. Em relação à espessura, as mantas podem ser de 3 mm, espessura mínima, até 5 mm sendo que, quanto maior a espessura, melhor será seu desempenho.		As mantas asfálticas devem possuir as seguintes características:
 
· apresentar compatibilidade entre seus constituintes: asfalto, armadura e acabamento nas mantas asfálticas autoprotegidas, de modo a formar um conjunto monolítico;
· suportar os esforços atuantes para os quais se destinam, mantendo-se estanques; 
· apresentar superfície plana com espessura uniforme, de bordas paralelas, não serrilhadas; 
· ser impermeáveis, resistentes à umidade e sem apresentar alteração de seu volume, quando em contato com a água; 
· resistir ao envelhecimento, ao ataque de microorganismos, aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais; (Para usos específicos, deve-se verificar a resistência das mantas asfálticas aos agentes atuantes). 
· apresentar armadura distribuída uniformemente em toda a sua extensão e que não se destaque, descole ou delamine ao longo do tempo. 
 PRINCIPAIS VANTAGENS EM RELAÇÃO AS MEMBRANA:
 
· Espessura constante;
· Fácil controle e fiscalização;
· Menor tempo de aplicação;
· Não é necessário aguardar a secagem.
TIPOS: PP
MANTAS ASFÁLTICAS - TIPO: AA
AA - Areia em ambas as faces, para colagem com asfalto oxidado elastomérico.
A manta é aderida ao substrato através de uma camada de asfalto fundido a quente (160 a 180 °C para asfaltos com adição de polímeros). 
MANTAS ASFÁLTICAS – PVC
· Para Impermeabilizações de alto desempenho;
· Fabricadas de compostos de PVC com aditivos plastificantes, estabilizadores, etc.
· Possuem propriedades particulares de flexibilidade, resistência química e resistência aos raios ultravioleta quando necessário;
· Sistema muito durável e de longa vida útil. (2 vezes a das m. asfálticas)
· Podem ser aderidas ou não ao substrato;
· Fornecidas em rolos de 1,40 a 2,20 m de largura;
· Na soldagem química das emendas, a sobreposição deve ser de no mínimo 10 cm. Por termofusão, deve-se ter sobreposição de 5 cm (cordão simples ou duplo) (NBR 9574/2008) 
MANTAS ASFÁLTICAS – PEAD
1.Laminadas flexíveis de PoliEtileno de Alta Densidade;
2. Possuem alta resistência à tração e química a ácidos, bases, sais e solventes orgânicos e inorgânicos;
3. Oferecem alto grau de segurança de impermeabilidade
MANTAS ASFÁLTICAS – EPDM
· São mantas de borracha (espessura 0,8mm);
· Muito duráveis, resistindo bem à umidade, álcalis aos ácidos e ao envelhecimento;
· Suportam alongamentos de até 400%.
· Tem maior custo que as mantas asfálticas mas tem desempenho superior de durabilidade e eficiência.
MANTAS ASFÁLTICAS PROCEDIMENTO EXECUTIVO
CAMADAS DO SISTEMA: BASE
BASE: Determina algumas exigências ao sistema de impermeabilização, em função de:
· Grau de fissuração; 
· Deformabilidade devido a cargas; 
· Movimentação térmica.
CAMADAS DO SISTEMA: CAMADA DE REGULARIZAÇÃO
É a camada que preparará a superfície para o recebimento do sistema de impermeabilização, executada com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3, com espessura média de 3cm. Para melhorar a aderência ao substrato poderá ser usado na argamassa um adesivo acrílico.
Nesta camada deverá ser formado o diagrama de escoamento da água (caimentos) de no mínimo 1% nas áreas externas e 0,5% nas internas (ver projeto de impermeabilização), conforme NBR 9574;
· Nos rodapés, muros e  paredes a argamassa de regularização deve subir de 30 a 40 cm do piso acabado com os cantos arredondados;
· Antes da aplicação da argamassa molhar a superfície com água e adesivo acrílico para melhorar a aderência, ponte de ligação;
· Aplicar a argamassa de cimento de areia observando os procedimentos já descritos na Apostila “Revestimentos de Piso” no item “Argamassa de Regularização”.
Nos rodapés, muros e paredes a regularização deve subir de 30 a 40 cm do piso acabado;
· Os vértices e cantos devem ser arredondados de 8 cm de raio; 
· O tempo de cura mínimo da argamassa de regularização deverá ser de 48 horas
CAMADAS DO SISTEMA: IMPRIMAÇÃO
· Imprimação Asfáltica: É o elemento de ligação entre o substrato e as mantas pré-fabricadas de asfalto.
· Após regularizar a superfície, deve-se aguardar a secagem (no mínimo 48 horas) para efetuar a aplicação do primer;
· Ele é composto por asfalto oxidado (pelas suas características adesivas) diluídos em  solventes orgânicos;
· A aplicação é feita com rolo de lã de carneiro ou escova, em temperatura ambiente entre 10 e 50 Cº;
· Manter o ambiente ventilado durante a aplicação e a secagem de 3 a 6 horas, dependendo das condições ambientais;
· Consumo: 0,4 a 0,6 kg por m2.
Camada de berço: Extrato com Função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões provenientes do substrato. (ABNT NBR 9575:2010).
Exemplos: 
· adesivo elastomérico; 
· asfáltico; 
· geotêxtil de poliéster ou PP; 
· manta asfáltica; 
· EPS.
Função de absorver e dissipar esforços atuantes sob a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços.
Chapas de espuma de poliuretano 
CAMADAS DO SISTEMA: CAMADA IMPERMEÁVEL
Camada impermeável: Tem a função de prover uma barreira contra a passagem de fluidos (NBR 9575/2010)
Aplicação da Manta:
· As mantas asfálticas podem ser aplicadas em diversos tipos de substrato, cimento, zinco, alumínio, cimento amianto, madeira, etc.;
· O pré tratamento dos ralos e pontos emergentes deve preceder a aplicação da manta. Os mesmos deverão ser perfeitamente isolados com manta sendo  um ponto crucial na impermeabilização. Muitos dos casos de infiltrações são erros nestes pontos;
Pré-tratamento de tubos emergentes:
· Abrir o rolo totalmente para o alinhamento e seguida bobinar novamente. Queimar com o maçarico o polietileno protetor de alta densidade e também a tinta de imprimação para promover uma perfeita aderência;
· A manta deverá ser colocada no sentido contrário ao caimento começando da parte mais baixa para a mais alta até cobrir toda a área inclusive a platibanda si for necessário;
· Entre uma manta e outra devera ter um sobreposição de no mínimo 10 cm;
Depois de coberta toda a superfície se deverá fazer o arremate de todas as juntas passando uma colher de pedreiro;
As juntas deverão ser pintadas com tinta alumínio de base asfáltica para proteção do asfalto dos raios U.V, dando um acabamento perfeito.
CAMADAS DO SISTEMA: CAMADA SEPARADORA
CAMADAS SEPARADORA: Função de evitar a aderência de outros materiais sobre a camada impermeável (NBR 9575/2010). Evita que os esforços de dilatação e contração da argamassa de proteção mecânica danifiquem a impermeabilização. 
· FILME DE POLIETILENO
· Papel kraft sobre camada geotêxtil 
· Papel kraft betumado; 
· Lâmina plástica flexível (filme de PE).
· Papel Kraft betumado
CAMADAS DO SISTEMA: CAMADA DE PROTEÇÃO TÉRMICA:
Estrato cuja função é reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo e da oscilação térmica frio excessivo (ABNT NBR 9575:2010).
Styrofoan
Isolamento térmico 
TESTE DE ESTANQUEIDADE
1. Proceder na horizontal testede lâmina da água de 72 horas, em etapas para observar eventuais falhas no sistema;
2.Após conclusão dos testes na horizontal, se possível, jatear água nos elementos verticais, com equipamento de pressão, para verificação da aderência da impermeabilização no substrato;
3. A aderência do material à regularização evita a percolação da água sob a manta, facilitando, em caso de infiltração, uma eventual localização e reparo.
CAMADAS DO SISTEMA: CAMADA DE PROTEÇÃO MECÂNICA:
Função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços (NBR 9575/2010). Deve ser aplicada sobre camada separadora. Ex: argamassa, concreto, geotêxtil, metal, solo, agregado.
Proteção mecânica rígida: argamassas e concretos;
Trânsito normal: Nesse caso, executa-se uma argamassa de cimento e areia com traço 1:4. Deverá ser prevista a execução de juntas longitudinais (mínimo 1,50 m x 1,50 m) e transversais na argamassa. Deve ser colocada uma camada separadora entre a impermeabilização e a proteção mecânica;
Trânsito pesado: Executa-se uma camada de concreto, com espessura mínima de 7 cm, estrutura: com tela soldada. Deverá ser prevista a execução de juntas de retração (quadros com dimensão mínima de 4 m x 4 
Áreas sem acesso: 
Proteção mecânica de material solto (brita, argila expandida, dolomita, etc.): áreas inacessíveis e de pequena inclinação.
Mantas que dispensam a proteção: Locais de difícil acesso e resistentes as intempéries

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