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Clostridium, Erysipelothrix, Pasteurella, Mannheimia e Bordetella

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ANA LUISA ARRABAL DE ALMEIDA – VET140 
• Bacilos gram 
positivos; 
• Formadores de 
endósporo resistente; 
• Anaeróbios; 
• Produtores de toxinas – as mais 
patogênicas possuem endósporos 
mais resistentes. 
 
-C. botulinum: pode causar o botulismo. 
Produz neurotoxinas A a G, sendo a 
principal a C. Seu habitat inclui 
carcaças em decomposição, matéria 
orgânica, ossos, água estagnada e 
carne. Consequência clínica: paralisia 
flácida. 
-C. tetani: tem porta de entrada pela 
bactéria, ou seja, é necessário corte na 
epiderme. A toxina bloqueia a liberação 
de neurotransmissores inibitórios. 
Consequência clínica: paralisia 
espástica. 
-A ação dessas toxinas ocorre em 
neurotransmissores, ou seja, não há 
lesão macroscópica em si. 
 
-Estão relacionados a necrose 
musculatura. C. chauvoei tem seus 
endósporos alojados na musculatura na 
sua forma latente. C. septicum tem 
contaminação exógena. 
-São consideradas espécies invasivas. 
 
-Ambos caracterizam lesão hepática 
relacionada aos endósporos dormentes. 
Parasitas podem favorecer a lesão 
hepática concomitantemente. 
 
-Mais relacionado ao sistema 
gastrointestinal (TGI) – ingestão e 
colonização. C. difficile está 
relacionada a uma colonização 
oportunista, geralmente após 
antibioticoterapia. 
-Coleta e diagnóstico: é interessante 
que o processamento seja rápido após a 
coleta, já que são bactérias anaeróbias 
e tem sobrevivência curta in vitro. 
Dessa forma, utiliza-se recipiente 
específico para isolamento em 
anaerobiose. 
 
-Identificação fenotípica: em 
coloração de gram, observa-se formato 
de bacilos retos e formação ou não de 
endósporos (por exemplo, C. perfringens 
não forma endósporo). 
 
 
 
Ágar sangue em anaerobiose. Observa-
se hemólise completa na esquerda 
(beta) e dupla hemólise na direita. 
-Outros testes podem ser feitos além da 
sorotipagem, como histopatologia, PCR, 
imuno-histoquímica etc. 
 
-Os primeiros isolamentos até 1987, 
somente se conhecida um tipo de 
Erysipelothrix (rhusiopathiae). Depois, 
foi isolado um novo tipo, o 
Erysipelothrix tonsillarum. Depois disso, 
novos tipos foram continuamente 
descobertos. 
-E. rhusiopathiae: importante quando 
se trata de 
suínos. Erisipela 
suína é a doença 
apresentada em 
suínos – é uma zoonose (contaminação 
em humanos é possível e denomina-se 
erisipeloide). 
 -Demais hospedeiros: cães, aves, 
peixes. É bem comum também em 
animais marinhos. 
 
Formato comumente chamado de 
“diamante” – bem delimitada na pele 
do suíno. 
-Não é somente uma doença de pele, é 
também sistêmica. Na sua fase aguda, 
mostra-se na pele. Pode acontecer 
aborto com lesão de pele também. 
-A doença crônica é caracterizada por 
endocardite e artrite (formação de 
material purulento em articulações). 
 
Lesão cardíaca – erisipela crônica. 
 
Impacto da erisipela suína de forma 
crônica nas articulações - artrite. 
-Características gerais: 
• Gram positivo; 
• Imóvel; 
• Anaeróbio facultativo; 
• Mesófilo. 
-Sua morfologia celular pode ser lisa 
ou rugosa. Na imagem abaixo, tem-
se uma colônia bem 
delimitada, com 
bordas lisas, 
caracterizando uma 
colônia lisa. 
-Por outro lado, a imagem da direita 
já tem um 
aspecto menos 
delimitado – 
colônia rugosa 
com borda mais 
filamentosa. 
 
A esquerda são mais curtos e a 
direita é mais filamentoso. 
-O tipo de colônia pode caracterizar 
o tipo de doença – a morfologia lisa 
está geralmente associada à 
apresentação clínica mais aguda. A 
doença crônica remete mais à 
morfologia celular rugosa. 
-Colônias mais lisas: são favorecidas 
a pH mais alcalino e temperaturas 
mais baixas (um pouco abaixo de 
37oC). 
-Colônias mais rugosas: pH mais 
ácido e temperatura de 37oC. 
-Patogenicidade: 
 
-Coleta para diagnóstico: coleta-
se sangue principalmente na fase 
aguda da doença. Também pode 
coletar baço (por ser sistêmica), 
válvulas cardíacas ou tecido 
sinovial. Em casos de animais com 
lesão de pele, é válido também 
coletar materiais da região da lesão. 
É possível fazer o isolamento também 
de uma região da tonsila. 
 -Utiliza-se meios enriquecidos e 
seletivos – antibióticos no meio para 
inibir crescimento de outras 
bactérias de amostras 
contaminadas. 
-Isolamento: temperatura de 37oC 
– se for cultura lisa, um pouco menor 
que isso. É dita microaerófila, mas 
também cresce em anaerobiose. 
Cresce em ágar sangue e 
MacConkey. 
-Identificação fenotípica: no 
caso da imagem a seguir, é difícil 
identificar o gram dessa bactéria. 
São todas Erysipelothrix, mas são 
diferentes entre si, o que dificulta a 
identificação. 
 
-Ágar sangue: ocorre hemólise em 
caso de colônias lisas (alfa 
hemólise). Colônias rugosas não 
apresentam hemólise. 
 
Observa-se coloração esverdeada 
ao redor da hemólise. 
-Identificação bioquímica: 
1. Catalase (-); 
2. Oxidase (-); 
3. Coagulase (+); 
4. Sacarose (-) – E. 
tonsillarum; 
5. Em SIM, ocorre 
produção de H2S 
e é imóvel; 
-Perfil de susceptibilidade 
a antimicrobianos: avaliar 
sensibilidade e resistência. Bactérias 
desse gênero são sensíveis à penicilina. 
 
-Tipificação: sorotipagem e 
genotipagem – bactérias são 
diferenciadas por suas características 
estruturais. 
-Estudo sobre 
a cólera 
aviária – 
atenuação da 
doença por 
vacina. 
 
-Gênero com grande número de 
espécies, sendo a principal a 
Pasteurella multocida. 
-Importância: para vários hospedeiros, 
como bovinos, coelhos, suínos, aves, 
felinos etc. 
 
Pasteurelose pulmonar: 
broncopneumonia e pleurite. 
 
-Em suínos, ocorre rinite atrófica 
progressiva. A Pasteurella multocida 
precisa de outra bactéria para fazer 
sua ação, a Bordetella bronchiseptica. 
A ação da toxina ocorre na estrutura 
óssea dos suínos. Por necessitar de 
outra bactéria para seguir o processo 
infeccioso, é considerado agende 
secundário na infecção 
-Aves: ocorre cólera aviária, uma 
doença mais sistêmica. Dessa forma, 
podem ocorrer lesões hemorrágicas, 
aumento de crista e alta mortalidade. 
 
-Em coelhos ocorre pneumonia, apesar 
de ocorrer mais frequentemente em 
animais que se encontram em 
ambientes fechados. 
-Características gerais: 
• Cocobacilos gram negativos; 
• Imóvel; 
• Anaeróbio facultativo; 
• Oxidase (+); 
• Catalase (+); 
• Existem 5 sorogrupos (A, B, D, E e 
F) e 16 sorotipos (1 a 16). 
-Em aves, podem ocorrer os sorogrupos 
A e D. 
-Habitat: coloniza trato respiratório 
superior, onde se multiplica. Pode ficar 
nesse trato respiratório ou se 
disseminar de forma sistêmica. 
-Patogenicidade: ocorrem adesinas. 
Possuem sialidases, enzimas que 
realizam remoção de ácido siálico das 
células do hospedeiro (receptor de 
coisas necessárias para manutenção 
celular) para utilização como fonte de 
carbono. Ocorre toxina dermonecrótica 
(Pasteurella multocida do tipo D) – a 
toxemia proliferação descontrolada de 
osteoclastos e a inibição da 
diferenciação dos osteoblastos, tendo 
como consequência a imagem abaixo: 
 
Obs.: a proliferação e diferenciação dos 
osteoblastos e osteoclastos é 
geralmente irreversível. 
-Coleta e diagnóstico: swab nasal 
com provas bioquímicas. 
-Identificação fenotípica: cultivo em 
ágar sangue geralmente suplementado 
com antibióticos (para inibir 
crescimento de outras bactérias caso a 
amostra esteja contaminada). Esse 
cultivo em ágar sangue é feito a 37oC. 
Não é considerada fastidiosa, apesar de 
ter necessidade de adição de 
antibióticos para seu crescimento. É 
gram negativa, mas não é possível 
visualizar seu crescimento em ágar 
MacConkey devido à sua exigência 
para multiplicação. 
 
Colônias brancas e lisas de Pasteurella. 
Não causa hemólise. 
-Caracterização toxinogênica: pode 
ser realizado PCR ou ELISA. Testes mais 
específicos são feitos para saber o 
sorogrupo da Pasteurella – 
soroneutralização anticorpo/ 
antitoxina.Cultivo celular mostrando ausência de 
lesão por toxinas. 
 
Aglomerado de células que 
demonstram lesão por toxina de 
Pasteurella multocida. 
-Diferenciação de Mannheimia 
haemolytica, bactéria que realiza 
hemólise em ágar sangue e cresce em 
ágar MacConkey. 
 
-Mannheimia haemolytica está mais 
associada à febre do 
transporte, doença 
que acontece 
basicamente em 
situações de estresse 
– oportunista 
associada à 
imunossupressão. É 
importante para bovinos e ovinos. 
 -Processo inflamatório agudo 
associado à produção de leucotoxina 
(efeito citotóxico nos leucócitos). 
-4 espécies principais, incluindo 
algumas que causam a coqueluche em 
humanos, rinite atrófica progressiva 
etc. 
 
-Suínos: rinite atrófica não progressiva 
– necessita da Pasteurella para ser 
progressiva. 
-Em cães, causa traqueobronquite 
infecciosa canina. 
-Geralmente atua como agente 
primário nas infecções e são comensais 
de trato respiratório superior no 
sentido de que está naturalmente 
presente nesse ambiente. Isso é 
importante para o diagnóstico. 
 
-Ciliostase: paralização dos cílios 
traqueais e ocorre acúmulo de muco no 
trato respiratório. A Pasteurella 
somente consegue se manter nessa 
região por causa do muco. Tem-se, 
então, que a Pasteurella é a bactéria 
secundária nessa patogenia. 
-Características gerais: 
 
• Bacilos gram-negativos 
pequenos; 
• Crescem em meios não 
enriquecidos e em ágar 
MacConkey; 
• Hemólise fraca; 
• Aeróbios estritos; 
• Móveis; 
• Catalase e oxidase positivos; 
• Hemaglutinante. 
 
 
Beta hemólise fraca. 
 
Meio seletivo exclusivo de Bordetella 
por sua importância para humanos – 
Smith-Baskerville. 
-Patogenicidade: toxina da 
Pasteurella acaba tendo maior 
importância (dermonecrótica).