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COLUNA LOMBAR

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Prévia do material em texto

--COLUNA LOMBAR, SACRO E COCCIX 
Sacro 
o sacro é inferior às vértebras lombares. 
 
FACE ANTERIOR DO SACRO 
A Fig. 9.4 mostra a superfície anterior côncava do sacro. Os corpos dos cinco 
segmentos originais estão fundidos em um único osso no adulto. O sacro 
possui a forma de uma pá, com o ápice apontado para baixo e para 
a frente. Quatro grupos de forames sacrais (similares aos forames 
intervertebrais nas porções mais superiores da coluna) pélvicos 
(anteriores) emitem nervos e vasos sangüíneos. 
As asas do sacro são grandes massas ósseas laterais ao primeiro 
segmento sacra!. Os dois processos articulares superiores do sacro 
formam articulações interapofisárias com os processos articulares 
inferiores da quinta vértebra lombar. 
 
FACE LATERAL DO SACRO 
A Fig. 9.5 ilustra claramente a curva côncava dominante do sacro e a 
protrusão do cóccix para a frente. Essas curvas determinam como o raio 
central tem de ser angulado de modo diferente nas incidências AP do sacro 
e do cóccix. 
A crista anterior do corpo do primeiro segmento sacra I ajuda a formar a 
parede posterior da entrada da pelve verdadeira, e é denominado promontório 
do sacro, mais bem visualizado na vista lateral (ver Fig. 9.5). 
Posterior ao corpo do primeiro segmento sacral está a abertura do canal 
sacra I, que é a continuação do canal vertebral e contém alguns nervos 
sacrais. A crista sacral mediana é formada pelos processos espinhosos 
fundidos das vértebras sacrais. 
As Figs. 9.5 e 9.6 ilustram a relativa aspereza e irregularidade da superfície 
posterior do sacro, se comparada à superfície anterior ou pélvica. 
O sacro articula-se com o ílio da pelve na superfície auricular (marcada 
com A nas Figs. 9.5 e 9.6). A superfície auricular é assim denominada 
devido ao seu formato semelhante à aurícula da orelha. 
Os cornos sacrais (marcados com D nas Figs. 9.5 e 9.6) são pequenos 
tubérculos representando os processos articulares inferiores projetados 
inferiormente de cada lado do quinto segmento sacra!. Eles projetam-se 
inferior e posteriormente para articularem-se com os cornos correspondentes 
do cóccix. 
 
FACE POSTERIOR DO SACRO 
A Fig. 9.6 é uma fotografia de um sacro verdadeiro, visto pela face posterior. 
A superfície auricular, grande e cuneiforme (A), é vista claramente e 
articula-se com uma superfície similar do ílio para formar a articulação 
sacroilíaca. Cada articulação sacroilíaca abre-se obliquamente para trás 
em um ângulo de 30°. 
As facetas articulares dos processos articulares superiores (B) também 
abrem-se para trás e são mostradas nessa fotografia. Há oito quatro de 
cada lado - forames sacrais posteriores (C), que correspondem ao mesmo 
número de forames sacrais anteriores. 
Os cornos sacrais (D) são vistos como pequenas projeções ósseas na 
região mais ínfero-posterior do sacro. Os remanescentes do canal sacral 
(E) também podem ser vistos. (A estrutura óssea em deterioração deixou o 
canal parcialmente aberto nessa amostra óssea.) 
 
 
 
310- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
 
Cóccix 
FACE ANTERIOR DO CÓCCIX 
A porção mais distal da coluna vertebral é o cóccix. A superfície anterior 
do cóccix está ilustrada na Fig. 9.7. Essa porção da coluna vertebral regrediu 
muito nos seres humanos, de modo que resta pouca semelhança com as 
vértebras. Três a cinco segmentos coccígeos (uma média de quatro) fundiram-se 
no adulto para formar o cóccix único. O desenho na Fig. 9.7 mostra quatro 
segmentos previamente separados em um jovem, agora fundidos em um 
único osso no adulto. A fotografia do cóccix na Fig. 9.8 mostra cinco segmentos 
agora quase completamente fundidos no cóccix do adulto. 
O segmento mais superior é o maior e o mais largo das quatro seções e 
até possui duas protuberâncias laterais que são pequenos processos 
transversos. A extremidade distal pontiaguda do cóccix é denominada ápice, 
enquanto a porção superior, mais larga, é denominada base. 
Ocasionalmente o segundo segmento não se funde solidamente com o 
primeiro segmento maior (ver Fig. 9.8); no entanto, o cóccix usualmente é 
uma pequena e razoavelmente insignificante terminação da coluna vertebral. 
 
FACE POSTERIOR DO CÓCCIX 
A face posterior de um cóccix verdadeiro é mostrada na Fig. 9.8, 
juntamente com um selo comum dos EUA, para permitir a comparação 
de tamanho entre os dois. (Note que está faltando uma porção do processo 
transverso na região superior direita desse espécime.) 
 
 
RADIOGRAFIA LATERAL (PERFIL) DO SACRO E CÓCCIX 
A incidência lateral do sacro nessa radiografia (Fig. 9.9) mostra um grande 
osso sólido, em contraste com o cóccix, bem menor. O eixo longitudinal do 
sacro está angulado posteriormente, exigindo um ângulo cefálico do RC na 
incidência AP. Esse ângulo é maior em uma mulher de porte médio, se 
comparado com um homem do mesmo porte. 
De modo geral, o cóccix curva-se para a frente, como visto e identificado 
nessa incidência lateral, de modo que o ápice aponta em direção à sínfise 
púbica da pelve anterior. Essa curvatura anterior é freqüentemente mais 
pronunciada em homens e menos pronunciada, com curvatura menor, nas 
mulheres. O cóccix projeta-se para o interior do canal de parto na mulher e, 
se excessivamente angulado para a frente, pode impedir o trabalho de parto. 
A injúria mais comum associada ao cóccix resulta de um golpe direto na região 
inferior da coluna vertebral quando a pessoa está sentada. Uma corrida 
desenfreada em um tobogã pode fornecer o tipo de força necessária para 
angular o cóccix mais anteriormente que o normal e fazer com que a ação 
de sentar seja evitada por um período de tempo. 
 
 
311- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
 
Revisão da Anatomia 
INCIDÊNCIA SÚPERO-INFERIOR (Fig. 9.10) 
Certas partes nessa radiografia de uma vértebra lombar individual feita a 
partir de um esqueleto desarticulado são identifica das como a seguir: 
A Processo espinhoso 
B. Lâmina 
C. Pedículo 
D. Forame intelVertebral 
E. Corpo 
F. Processo transverso 
 
POSiÇÃO LATERAL 
As partes descritas de A até F na incidência lateral (Fig. 9.11) de uma 
vértebra lombar desarticulada são as seguintes: 
A. Corpo 
B. Incisura vertebral inferior, ou assoalho do pedículo, formando a 
porção superior do forame intervertebral circular 
C. Área da faceta articular do processo articular inferior 
(a verdadeira faceta articular não é vista nessa incidência lateral); 
forma as articulações interapofisárias quando as vértebras estão empilhadas 
D. Processo espinhoso 
E. Processo articular superior 
F. Pedículo 
Note que essa incidência lateral "abriria" e evidenciaria bem o forame 
intervertebral (a abertura circular maior diretamente abaixo de B, a 
incisura vertebral inferior). No entanto, não mostraria as articulações 
interapofisárias, que exigiriam uma incidência oblíqua a 45°. 
 
INCIDÊNCIA AP 
As estruturas individuais são mais difíceis de identificar quando as vértebras 
estão sobrepostas pelas partes moles do abdome, como se vê nessa 
incidência AP da coluna lombar (Fig. 9.12). As estruturas identificadas 
de A a Fusão: 
A. Processo transverso de L5 
B. Porção lateral inferior do corpo de L4 
C. Parte inferior do processo espinhoso de L4, como visualizada de topo 
D. Processo articular inferior de L3 
E. Processo articular superior de L 4 
F. Espaço do disco intelVertebral de L 1-L2 
As facetas dos processos articulares inferiores e superiores (O e E) formam 
uma articulação interapofisária não-visualizada nessa incidência AP. 
A articulação é, no entanto, mostrada em uma incidência oblíqua a 45° 
das vértebras lombares (ver Fig. 9.16 na p. 312). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
312-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
INCIDÊNCIA LATERAL DA COLUNA LOMBOSSACRA 
A radiografia de toda a coluna lombossacra na incidência lateral (Fig. 9.13) 
mostra o seguinte: 
A Corpo de L 1 B. Corpo de L3 
C. Espaço do disco intervertebral entre L4 e L5 
D. Corpo de L5 
E. Forames intervertebrais sobrepostos entre L2 e L3. 
 
INCIDÊNCIALATERAL (PERFIL) DA COLUNA LOMBOSSACRA EM AP 
A incidência AP de toda a coluna lombossacra (Fig. 9.14) é descrita da 
seguinte forma: 
A Última vértebra torácica (T12) 
B. Primeira vértebra lombar 
C. Terceira vértebra lombar 
D. Quinta vértebra lombar 
 
Vértebras Lombares Oblíquas 
APARÊNCIA DE "Fax TERRIER" 
Qualquer osso e suas partes, quando vistos em uma incidência oblíqua, 
são mais difíceis de reconhecer que o mesmo osso observado na 
incidência convencional frontal ou lateral. Uma vértebra não é exceção; 
no entanto, a imaginação pode nos ajudar no caso das vértebras lombares. 
Uma boa incidência oblíqua a 45° projeta as várias estruturas de tal forma 
que parece surgir o contorno de um fox terrier. A Fig. 9. 1 5 mostra os 
vários componentes do cão. A cabeça e o pescoço do cão são 
provavelmente as partes mais fáceis de reconhecer. O pescoço é a 
parte interarticular (parte da lâmina que basicamente forma a região do 
ombro do cão). A orelha do cão é o processo articular superior, enquanto o 
olho é formado pelo pedículo. O processo transverso forma o nariz. As patas 
dianteiras são formadas pelo processo articular inferior. 
 
RADIOGRAFIA LOMBAR OBlÍQUA 
A Fig. 9.16 mostra a aparência de fox terrier que deve ser visível em uma 
boa radiografia oblíqua da coluna lombar. A radiografia é descrita a seguir: 
A Nariz do fox terrier, formado pelo processo transverso 
B. Olho, um pedículo visto de frente 
C. Pescoço do cão, que é a parte interarticular 
D. Pata dianteira do animal, formada pelo processo articular superior E. 
Orelha pontuda, um dos processos articulares superiores 
F. Articulação interapofisária, formada pela pata dianteira do cão acima 
e a orelha do cão abaixo 
Cada uma das cinco vértebras lombares deve assumir uma aparência 
semelhante a um fox terrier, com os espaços das articulações interapofisárias 
abertos em uma radiografia lombar com obliqüidade correta. 
 
Classificação das Articulações 
Dois tipos de articulações envolvem a coluna vertebral. 
 
ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS (APOFISÁRIAS) 
As articulações interapofisárias entre os processos articulares superiores 
e inferiores são classificadas corno articulações sinoviais, que são 
diartrodiais, ou livremente móveis, com um tipo plano (deslizante) de movimento. 
 
ARTICULAÇÕES INTERVERTEBRAIS 
As articulações intervertebrais entre os corpos de duas vértebras quaisquer 
contêm discos intervertebrais feitos de cartilagem que são apenas 
ligeiramente móveis. Essas articulações, que são firmemente unidas por 
cartilagem, são dessa maneira classificadas como articulações cartilaginosas. 
Elas são anfiartrodiais (ligeiramente móveis) da subclasse sínfise, similares 
à sínfise púbica da pelve. 
Não há grande movimentação entre quaisquer duas vértebras, mas o 
efeito combinado de todas as vértebras na coluna permite um 
considerável espectro de movimentação. Os movimentos possíveis são 
flexão, extensão, flexão lateral (inclinação) e rotação. Certos exames 
radiográficos da coluna vertebral envolvendo rotinas de hiperflexão e 
hiperextensão e/ou inclinação para a direita ou para a esquerda podem 
medir esse espectro de movimentação. 
 
313-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
Forames Intervertebrais versus Articulações Interapofisárias 
FORAMES INTERVERTEBRAIS - INCIDÊNCIA LATERAL (PERFIL) DA 
COLUNA LOMBAR 
Os forames intervertebrais na coluna lombar são visualizados em uma 
posição lateral verdadeira, como demonstrado na radiografia da Fig. 9.13 
na página anterior. 
 
ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS - INCIDÊNCIA OBLÍQUA DA 
COLUNA LOMBAR 
As incidências oblíquas da coluna lombar exigem um bom conhecimento 
da anatomia das vértebras e das articulações interapofisárias. Isso é 
importante para saber a obliqüidade adotada pelos pacientes e qual 
articulação está sendo evidenciada. 
 
Oblíqua Posterior Como bem mostram os desenhos e fotografias do 
esqueleto, as articulações inferiores são visualizadas nas incidências 
oblíquas posteriores. As articulações interapofisárias de baixo não são 
visíveis no esqueleto, pois estão "sob" os corpos das vértebras (Fig. 9.17), 
mas, como visto no desenho do corte ínfero-superior, as articulações de 
baixo seriam demonstradas em uma incidência oblíqua posterior. Isso 
é visto na radiografia OPO na Fig. 9.19, que mostra claramente as orelhas 
e as patas do Fax terrier, ou as articulações interapofisárias direitas (ver setas). 
 
Oblíqua Anterior A posição oblíqua anterior pode ser mais confortável 
para o paciente e permitir que a curvatura lombar normal da coluna coincida 
com a divergência do feixe do raio X. 
Como demonstrado, uma incidência oblíqua anterior visualiza as 
articulações de cima. Logo, uma incidência oblíqua anterior direita (OAO) 
permite a visualização das articulações interapofisárias de cima, ou esquerdas 
(Figs. 9.20 e 9.22). 
O grau de obliqüidade depende da área da coluna lombar na qual se tem 
interesse particular. Uma incidência oblíqua a 45° serve para a região 
lombar como um todo, mas se o interesse é específico em L 1 ou L2, 
o grau de obliqüidade deve ser aumentado para no mínimo 50°. Se o 
interesse fosse na área de L5-S 1, a obliqüidade deveria ser de apenas 
cerca de 30° a partir de uma AP ou PA. Há alguma variação entre os 
pacientes, mas em geral as regiões lombares superiores exigem maiores 
graus de obliqüidade em comparação com as regiões inferiores. 
A razão é que as vértebras lombares superiores possuem algumas 
características do formato das vértebras torácicas, o que exige 70°de 
obliqüidade para demonstrar as articulações interapofisárias, como 
descrito no Capo 8. 
 
SUMARIO DA COLUNA LOMBAR 
FORAMES INTERVERTEBRAIS – 
90º LATERAL 
ARTICULAÇÕES INTERAPOSISÁRIAS – 
45º OBLÍQUO 
Lateral D ou E 
Oblíquas posteriores - lado de baixo 
OPD - articulações direitas 
OPE - articulações esquerdas 
Oblíquas anteriores - lado de cima 
OAD - articulações esquerdas 
OAE - articulações direitas 
 
 
 
 
314 
 
COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO 
 
Marcos Topográficos 
o posicionamento correto para o cóccix, o sacro e a coluna lombar exige 
um entendimento completo dos marcos topográficos específicos que 
podem ser facilmente palpados. 
Os marcos mais confiáveis para a coluna vertebral são várias 
proeminências ósseas palpáveis, bastante coerentes de uma pessoa 
para outra. No entanto, os marcos apresentados referem-se a um adulto 
de porte médio, do sexo masculino ou feminino, com desenvolvimento 
normal, saudável, e em posição ortostática. Esses marcos variam em 
pessoas com anomalias anatômicas e, especialmente, esqueléticas. 
As pessoas muito jovens ou muito idosas também possuem aspectos 
ligeiramente diferentes que o adulto médio. 
 
MARCOS DA COLUNA INFERIOR 
OS desenhos à direita e as fotografias abaixo ilustram vários marcos 
relativos à coluna vertebral inferior. 
 A. O nível A corresponde à margem superior da sínfise púbica. O tamanho 
e o formato do cóccix variam amplamente, mas o cóccix médio está 
aproximadamente ao nível da sínfise púbica ou do trocanter maior, que 
está cerca de 2,5 cm (1 polegada) superior ao nível da sínfise púbica. 
Note nas fotografias abaixo e nos desenhos que os trocanteres maiores 
estão aproximadamente 3 a 4 cm (1 a 1/2 polegadas) acima da borda 
superior da sínfise púbica ao nível do cóccix. 
 B. A espinha ilíaca anterior superior (ElAS) está quase no mesmo nível (B) 
do primeiro ou segundo segmento sacra!. 
 C. O nível C é a porção mais superior da crista ilíaca e está 
aproximadamente 
no mesmo nível da junção da quarta e quinta vértebras lombares. 
 D. A margem mais inferior das costelas ou margem costal inferior (D) 
está no nível aproximado de L2 ou L3. 
 E. O processo xifóide está aproximadamente ao nível de T9 ou T10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
315-- NA LOMBAR. SACRO E CÓCCIX 
Considerações sobre o Posicionamento 
PROTEÇÃO DO PACIENTE CONTRA A RADIAÇÃOo uso de proteção gonadal e colimação rigorosa é especialmente importante 
na redução da dose devido à proximidade da coluna lombar, sacro e cóccix 
das gônadas. A proteção gonadal pode e deve sempre ser usada em 
homens em idade fértil nas radiografias de cóccix, sacro e coluna lombar. 
A proteção gonadal deve ser colocada com o limite superior do escudo na 
margem inferior da sínfise púbica. 
Se a área de interesse incluir o sacro e/ou o cóccix, a proteção gonadal 
nas mulheres pode não ser possível sem obscurecer a anatomia essencial. 
É obrigatório perguntar às mulheres em idade fértil se estão grávidas 
(ou se existe essa possibilidade) antes do início de qualquer exame 
radiográfico da coluna vertebral inferior. 
 
POSiÇÃO DO PACIENTE 
As incidências AP da coluna lombar são obtidas com os joelhos fletidos. 
A flexão dos joelhos (Fig. 9.28) reduz a curvatura lombar (lordose), 
trazendo o dorso mais próximo da mesa de exame radiográfico e a 
coluna vertebral lombar mais paralela ao filme. A posição incorreta é 
mostrada na Fig. 9.27, onde a pelve está ligeiramente inclinada para a 
frente quando os membros inferiores estão estendidos, exagerando a 
curvatura lombar. 
 
Incidências PA versus AP Embora a incidência AP (com os joelhos 
fletidos) seja uma parte comum da rotina da coluna lombar, há uma 
vantagem na incidência PA O decúbito ventral coloca a coluna lombar com 
sua curvatura lombar natural, de modo que os espaços dos discos 
intervertebrais fiquem quase paralelos ao feixe divergente de raio X. Essa 
posição abre e fornece melhor visualização das margens dos espaços dos 
discos intervertebrais. Outra vantagem da incidência PA é a menor dose 
ovariana, 25% a 30% menor na incidência PA se comparada com uma AP. 
(Ver quadros de ícones de comparação da dose do paciente, na incidência 
lombar AP (ou PA), na p. 319 neste capítulo.) No entanto, uma desvantagem 
da incidência PA é a distância objeto-filme (DOF) aumentada das 
vértebras lombares, que resulta em ampliação com falta de nitidez, 
especialmente no paciente com um abdome amplo. 
 
FATORES DE EXPOSiÇÃO 
A kVp exigida para radiografar a coluna vertebral inferior varia conforme 
a posição do paciente. Por exemplo, o decúbito lateral exige uma kVp 
mais alta que o decúbito ventral devido à espessura aumentada da parte. 
Alguns protocolos departamentais exigem o uso de técnicas de kVp alta. 
Aumentar a kVp e diminuir a mAs concomitantemente reduz a dose para 
o paciente, mas produz um imagem menos contrastada. Uma kVp mais 
alta também aumenta a radiação dispersa, que tende a degradar a imagem 
radiográfica. Uma colimação rigorosa é vital com a técnica de kVp alta para 
limitar a quantidade de radiação dispersa que alcança a imagem e, como 
sempre, reduzir a dose do paciente. Doses comparativas do paciente e kVp 
recomendada são arroladas nas páginas de posicionamento. 
 
Esteira de Chumbo no Tampo da Mesa Ver p. 316, que detalha a importância 
dessa prática no caso de imagens digitais. 
 
DISTÂNCIA FOCO-FILME (DFoFI) 
A DFoFi mínima é tipicamente 40 polegadas (100 cm), mas uma 
DFoFi aumentada de 42, 44 ou até 46 polegadas (107, 112 ou 117 cm) 
pode ser usada em alguns departamentos para reduzir a ampliação. 
Esse uso depende das especificações do equipamento, assim como do 
protocolo departamental. 
 
316-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
 
ALINHAMENTO DA PARTE/FILME 
O alinhamento correto da parte/filme é importante durante a radiografia da coluna vertebral inferior para garantir que o feixe atravesse os 
espaços dos discos intervertebrais. O alinhamento pode exigir que uma esponja radiotransparente seja colocada sob a cintura do paciente para 
assegurar que a coluna esteja paralela ao filme. Se a esponja for necessária, o tamanho exigido é determinado pela postura corporal do 
paciente. 
 
IMAGEM DIGITAL 
Assim como em outros exames radiográficos do esqueleto, radiografia computadorizada e radiografia digital podem ser usadas para se obter 
imagens da coluna lombar, sacro e cóccix. Devido à alta sensibilidade desses dispositivos de captação de imagem, colimação rigorosa e o uso 
de uma esteira de chumbo posterior ao paciente no posicionamento lateral da coluna lombar são importantes para reduzir a quantidade de 
dispersão que alcança o filme (ver Fig. 9.29), garantindo imagens de alta qualidade. 
 
APLICAÇÕES PEDIÁTRICAS 
Comunicação Uma exposição clara do procedimento é necessária para se obter confiança e cooperação máximas do paciente e de seu guar-
dião. Técnicas de distração que usem brinquedos, bichos de pelúcia etc. são também eficazes na manutenção da cooperação do paciente. 
Imobilização Pacientes pediátricos (dependendo da idade e da condição) são muitas vezes incapazes de permanecer nas posições exigidas. A 
utilização de dispositivos de imobilização para apoiar o paciente érecomendada para reduzir a necessidade de contenção do pac iente, 
reduzindo assim a exposição à radiação. (O Capo 20 fornece uma descrição aprofundada desses dispositivos.) Se o paciente precisar ser con-
tido pelo guardião, o técnico deve fornecer a ele um avental de chumbo e/ou luvas, e, se o guardião for uma mulher, assegure-se de que não há 
a possibilidade de gestação. 
Fatores Técnicos Os fatores técnicos variam devido aos diversos tamanhos dos pacientes. O uso de curtos períodos de exposição (associado 
com o uso de alta mA) é recomendado para reduzir o risco de movimentação do paciente. 
 
APLICAÇÕES GERIÁTRICAS 
Comunicação e Conforto Perda sensorial (visão, audição etc.) associada ao envelhecimento pode levar o paciente geriátrico a exigir assistência, 
tempo e paciência adicionais para obter as posições exigidas para a radiografia vertebral. Atenção diminuída na posição pode levar esses 
pacientes a temer uma queda da mesa radiográfica quando estiverem sendo estudados na posição deitada. Confiança e cuidado adicional por 
parte do técnico capacitam o paciente a sentir-se seguro e confortável. 
Se o exame for realizado com o paciente deitado, uma almofada ou um colchão radiotransparente é colocado na mesa de exame para o 
paciente ficar mais confortável. Cobertores extras podem, também, ser necessários para aquecer o paciente. Os pacientes com c ifose acentua-
da podem ficar mais confortáveis se radiografados em posição ortostática. 
 
Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose nos pacientes geriátricos, as mAs podem necessitar de uma diminuição se fatores de 
exposição manuais estiverem sendo usados. (Um ajustamento mínimo de 25% a 30% é necessário para se ter um efeito visível na imagem.) 
Pacientes idosos podem apresentar tremores ou dificuldade em permanecer imóveis. O uso de curtos períodos de exposição (associado ao uso 
de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação. 
 
Modalidades e Procedimentos Alternativos 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) 
A TC é útil na avaliação da coluna vertebral. Um amplo espectro de condições patológicas é demonstrado nas imagens seccionais, incluindo a 
presença/extensão de fraturas, doenças do disco e doenças neoplásicaso 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) 
A RM é superior para avaliar as estruturas de partes moles da coluna lombar (ou seja, a medula vertebral e os espaços dos discos 
intervertebrais). 
 
MEDICINA NUCLEAR 
A tecnologia da medicina nuclear fornece um procedimento diagnóstico sensível (o exame ósseo com radionuclídeos) para a detecção de 
processos patológicos esqueléticos. Um elemento radiofarmacêutico marcado que possa ser rastreado é injetado, ficando concent rado nas 
áreas de atividade óssea aumentada, demonstrando um "local quente" na imagem de medicina nuclear. Qualquer área anormal é então inves-
tigada posteriormente com radiografia. 
Comumente, pacientes que possuem risco ou que apresentam sintomas de metástases esqueléticas devem submeter-se a uma varredura 
óssea (pacientes com mieloma múltiplo são uma exceção a isso). A coluna vertebral é um local comum de metástases esqueléticas. Condições 
inflamatórias, doença dePaget, processos neoplásicos e osteomielite podem também ser indicados na varredura óssea. 
 
DENSITOMETRIA ÓSSEA 
A densitometria óssea é a medida não-invasiva da massa óssea (ver Capo 23). A coluna lombar é uma área muitas vezes avaliada no estudo da 
densidade óssea. As causas de perda de massa óssea (osteoporose) incluem uso prolongado de esteróides, hiperparatireoidismo, deficiência 
de estrogênio, idade avançada e fatores relacionados ao estilo de vida (tabagismo, sedentarismo, alcoolismo). A densitometria óssea é precisa 
em até 1 %, e a dose cutânea de radiação é muito baixa. A radiografia convencional não detecta perda óssea até que a massa óssea tenha sido 
reduzida em um mínimo de 30%. 
 
MIELOGRAFIA 
A mielografia requer uma injeção de contraste no espaço subaracnóide através de punção lombar ou cervical a fim de visualizar as estruturas de 
partes moles do canal vertebral. Lesões do canal vertebral, raízes nervosas e discos intervertebrais são demonstradas. 
O aumento na disponibilidade da TC e da RM reduziu amplamente o número de mielogramas realizados. Além da qualidade diagnóstica 
superior dessas modalidades, é benéfico para o paciente que sejam evitadas punções e injeção de contraste invasivas. 
317- LUNA LOMBAR. SACRO E CÓCCIX 
 
Indicações Patológicas 
Escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, usualmente com alguma rotação da vértebra. Envolve as regiões torácica e lombar. 
Espinha bífida é uma condição congênita na qual as regiões posteriores das vértebras falham em seu desenvolvimento, expondo parte da 
medula vertebral. Essa condição varia amplamente de gravidade e ocorre mais freqüentemente em LS (ver Capo 20, Indicações Patológicas). 
Espondilite anquilosante é uma condição inflamatória que usualmente se inicia nas articulações sacroilíacas e progride proximalmente na coluna 
vertebral. A coluna pode se tornar completamente rígida enquanto as articulações intervertebrais e costovertebrais se fundem. É mais comum 
nos homens em seus 30 anos, e nenhuma causa é conhecida. 
Espondilólise é a dissolução de uma vértebra, como a que ocorre na aplasia (não-desenvolvimento) do arco vertebral e separação das partes 
interarticulares da vértebra. Na incidência oblíqua, o pescoço do Fax terrier parece quebrado. É mais comum em L4 ou LS. 
Espondilolistese envolve movimentação de uma vértebra para frente em relação à outra. É comumente devida a um defeito no desenvolvimento 
nas partes articulares ou pode resultar de espondilólise ou de osteoartrite grave. É comum em LS-S 1, mas também ocorre em L 4-LS. Os casos 
graves exigem fusão vertebral. 
Fraturas são uma perda na continuidade de uma estrutura: 
Fratura por compressão pode ser devida a trauma, osteoporose ou doença metastática. As superfícies superior e inferior do corpo vertebral são 
pressionadas umas contra as outras, produzindo uma vértebra cuneiforme. Para pacientes com osteoporose ou outros processos vertebrais 
patológicos, a força necessária para causar esse tipo de fratura pode ser bem menor (por exemplo, levantar objetos leves). Esse tipo de fratura 
raramente causa um déficit neurológico. 
Fraturas de Chance resultam de uma força de hiperflexão, causando fratura através do corpo vertebral e elementos posteriores (processo 
espinhoso, pedículos, facetas, processos transversos). Pacientes em uso de cinto de segurança abdominal estão sob risco, pois esses cintos 
atuam como uma escora durante a desaceleração súbita. 
Herniação de núcleo pulposo (HNP), também comumente conhecida como hérnia de disco lombar (disco deslocado), é usualmente devida a 
trauma ou levantamento de peso inadequado. A parte mole interna do disco intervertebral (núcleo pulposo) faz protrusão através da camada 
externa fibrosa, pressionando a medula vertebral ou nervos. Ocorre mais freqüentemente no nível de L4 a LS, causando dor ciát ica (irritação do 
nervo ciático que se irradia para a parte posterior da perna). Radiografias simples não demonstram essa condição, mas podem ser usadas para 
afastar outros processos patológicos, como neoplasia, espondilolistese etc. A mielografia era outrora indicada para visualizar esse processo 
patológico. TC e RM são agora as modalidades de escolha. 
Metástases são neoplasias malignas primárias que se disseminam para locais distantes através do sangue e dos linfáticos. As vértebras são 
locais comuns de lesões metastáticas, que podem ser caracterizadas e visualizadas como se segue: 
Osteolíticas - lesões destrutivas com margens irregulares. 
Osteoblásticas - lesões ósseas proliferativas com densidade aumentada. 
Combinação de osteolíticas e osteoblásticas - aspecto em "roído de traça" no osso, resultante da mistura de lesões destrutivas e blásticas. 
SUMÁRIO DAS INDICAÇÕES PATOLÓGICAS 
CONDIÇÕES OU DOENÇAS 
PROCEDIMENTO DE IMAGEM 
MAIS COMUM 
POSSIVAL APARENCIA RADIOGRÁFICA 
AJUSTE DO FATOR DE 
EXPOSIÇÃO MANUAL 
Escoliose 
PA / AP ortostática e lateral 
da espinha 
Curvatura lateral da coluna vertebral Nenhum 
Espinha bífida 
Ultra-sonografia pré-natal, PA 
e lateral da espinha, TC ou 
RM 
Vértebra posterior "aberta", exposição de parte 
da medula vertebral 
Nenhum 
Espondilite anquilosante 
AP, lateral da coluna lombar, 
articulações sacroilíacas, 
varredura óssea por medicina 
nuclear 
Coluna vertebral, aparência de "vértebras de 
bambu"; ligamentos longitudinais anteriores 
calcificados 
Nenhum 
Espondilólise 
AP, lateral, visões oblíquas da 
espinha, TC 
Defeito na parte interarticular (Fax terrier 
parecendo usar uma coleira) 
Nenhum 
Espondilolistese 
AP, lateral da coluna lombar, 
TC 
Deslizamento para a frente de uma vértebra 
em relação à outra 
Nenhum 
Fraturas: Compressão 
AP, lateral da coluna lombar, 
TC 
Vértebra cuneiforme anteriormente; perda da 
altura do corpo 
Nenhum ou ligeiramente 
diminuído, dependendo 
da gravidade 
de Chance 
AP, lateral da coluna lombar, 
TC 
Fratura através do corpo vertebral e elementos 
posteriores 
Nenhum 
Herniação do núcleo pulposo 
(HNP) (Disco lombar herniado) 
 
AP, lateral da coluna lombar, 
TC, RM 
Possível estreitamento dos espaços dos discos 
intervertebrais 
Nenhum 
Metástases 
Varredura óssea, AP, lateral 
da espinha 
Depende do tipo de lesão 
Destrutiva - margens irregulares e densidade 
diminuída 
Lesões osteoblásticas - densidade aumentada 
-Combinação - aparência em roído de traça 
Nenhum ou aumentado 
ou diminuído, 
dependendo do tipo de 
lesão e do estágio do 
processo patológico 
Depende do estágio ou da gravidade da doença ou condição. 
318-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
 
Informações de Pesquisas 
Ver Apêndice no final deste livro para diferenças regionais específicas nos EUA e modificações em 1999, em comparação com 1995 e 1989. 
Respostas canadenses também estão incluídas no levantamento de 1999. 
 
RESUMO DOS RESULTADOS DE PESQUISA 
Coluna Lombar As quatro incidências básicas ou rotineiras mais comuns da coluna lombar continuam a ser AP, lateral, lateral L5-S 1 e oblíqua. 
As oblíquas posteriores são consideradas básicas por 78% dos serviços de radiografia dos EUA, mas apenas 39% no Canadá. Oblíquas 
anteriores são menos comuns e consideradas básicas ou de rotina por 20% nos EUA e 28% no Canadá. 
O uso da incidência PA em vez da AP aumentou para 11 %, nos EUA como um todo, em 1999, a partir de apenas 5% em 1995. O uso da PA 
em 1999 foi muito maior nos estados do Oeste (27%) que nos do Meio-Oeste (10%) e do Leste (7%). No Canadá, o uso da PA foi de apenas 
9%. 
As incidências especiais mais comuns para a coluna lombar, listadas em ordem de uso, são: flexão e extensão lateral (64% nos EUA, 46% no 
Canadá); fusão AP, inclinação para a D ou para a E (49% nos EUA, 34% no Canadá); incidência AP ou PA para escoliose (45% nos EUA, 51 % 
no Canadá); e AP axial de L5-S1 (26% nos EUA, 13% no Canadá). 
 
Sacro e Cóccix As três incidências mais comuns são AP axial do sacro (98%-99%). AP axial do cóccix (94%-96%) e lateral do sacro e cóccix 
combinada (82% nos EUA, 91 % no Canadá). A combinada lateraldo sacro e cóccix é muito mais comum (82% nos EUA, 91 % no Canadá) que 
as laterais separadas do sacro e cóccix (36% nos EUA, 22% no Canadá). 
Laterais separadas também não são recomendadas por este texto (pelo menos contra-indicadas) devido às doses gonadais relativamente altas 
dessas incidências. 
 
Procedimentos Operacionais Padrões e Especiais 
Protocolos e procedimentos operacionais variam entre os locais, dependendo das estruturas administrativas, responsabilidades ete. Os técnicos 
devem estar familiarizados com os padrões atuais da prática, protocolos e incidências básicas, de rotina e especiais de qualquer local em que 
estejam trabalhando. 
Certas incidências básicas e especiais para a coluna lombar, sacro e cóccix são demonstradas e descritas nas páginas seguintes como 
sugerido pelas rotinas ou procedimentos departamentais padronizados básicos e especiais. 
 
INCIDÊNCIAS BÁSICAS 
Incidências básicas ou padrões, às vezes referidas como incidências de rotina ou rotinas departamentais, são aquelas incidências comumente 
feitas nos pacientes comuns que podem ajudar e cooperar na realização do procedimento. 
 
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS 
Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns feitas como incidências adicionais ou extras a fim de demonstrar melhor certas 
condições patológicas ou estruturas anatômicas específicas. 
 
INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS 
 
Coluna Lombar 
BÁSICA 
AP (ou PA) 319 
Posterior ou oblíqua anterior 320 
Lateral321 
Lateral L5-S1 322 ESPECIAL 
AP axial L5-S1 323 
 
Rotina para Escoliose 
BÁSICA 
PA (AP) 
Ortostática e/ou deitada 324 
Ortostática lateral 325 ESPECIAL 
AP (método de Ferguson) 326 
AP (PA) 
Inclinada para a D e para a E 327 
 
Rotina para Fusão Vertebral 
5acro e Cóccix 
BÁSICA 
AP axia! do sacro 329 . AP axial do cóccix 330 
Lateral do sacro 331 
Lateral do cóccix 332 
BÁSICA 
AP (PA) 
Inclinada para a D e para a E 327 
(mesma da rotina para escoliose) 
Lateralhiperextensão e hiperflexão 328 
 
 
 
319-- NA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
INCIDÊNCIA AP ( OU PA) : COLUNA LOMBAR 
Patologia Demonstrada 
Patologia das vértebras lombares, incluindo fraturas, escoliose e 
processos neoplásicos 
Coluna Lombar 
Básica 
AP (ou PA) 
Oblíquas – anterior ou posterior 
Lateral 
Lateral L5-51 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 35 x 43 em (14 x 17 polegadas ), em sentido 
longitudinal, ou 30 x 35 (11 x 14 polegadas) 
Grade móvel ou estacionária 
Faixa de 75-80 kVp (ou 85-92 kVp e redução de mAs e dose) 
Técnica e dose 
AP com 80 kVp: 
AP com 92 kVp: 
PA com 92 kVp: 
Proteção Colocar escudos de contato sobre as gônadas sem obscurecer 
a área de interesse. Escudos de proteção ovariana para mulheres 
obscurecem porções do sacro e do cóccix. 
Posição do Paciente O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os 
joelhos fletidos e a cabeça no travesseiro (pode também ser feito na posição 
ortostática ou em decúbito ventral; ver Observações abaixo). 
Posição da Parte 
Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa/grade. Colocar 
os braços do paciente ao lado do corpo ou sobre o tórax. 
Assegure-se de que não há rotação do tórax ou da pelve. 
Raio Central 
Direcione o RC perpendicular ao filme, centralizado como a seguir: 
Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível da crista ilíaca 
(espaço entre L4-5). Esse filme maior incluirá vértebras lombares, sacro e 
possivelmente cóccix. Centralizar o filme em relação ao RC 
Menor filme (30 x 35): Centralizar ao nível de L3, que pode ser localizado 
pela palpação da margem costa I inferior (1 1/2 polegada ou 4 em 
acima da crista ilíaca). Esse filme menor incluirá basicamente as cinco 
vértebras lombares. Centralizar o filme em relação ao RC 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). 
Colimação Colimação dos quatro lados com bordas superior e inferior 
Respiração Prender a respiração na expiração. 
Observação: A flexão dos joelhos alinha a coluna, o que ajuda a abrir os 
Espaços dos discos intervertebrais. 
A radiografia pode ser feita em posição pronada como uma incidência PA, que 
situa os interespaços mais proximamente da posição paralela aos raios divergentes. 
A posição ortostática pode ser útil para demonstrar a postura de carga da coluna. 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: . Corpos vertebrais lombares, articulações 
intervertebrais, processos transversos e espinhosos, articulações SI e 
sacro são mostrados. . Filme de 35 x 43 (14 x 17 polegadas): 
aproximadamente T11 até o sacro distal devem ser incluídos. Filme de 
0 x 35 (11 x 14 polegadas): T12 até S 1 devem ser incluídos. 
Posição: . A ausência de rotação do paciente é indicada pelo que se segue: 
articulações SI eqüidistantes dos processos espinhosos; processos 
espinhosos na linha média da coluna vertebral; processos transversos 
D e E, iguais em comprimento. 
Colimação e RC: . A coluna vertebral deve estar centralizada em 
relação ao filme/campo de colimação, no nível aproximado de L3-L4. . 
As margens laterais do campo de colimação devem incluir as articulações 
SI e os músculos psoas. 
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos devem 
demonstrar corpos vertebrais lombares, espaços dos discos 
intervertebrais, processos transversos e sombra do músculo psoas. . 
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento. 
 
320-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
OBLÍQUAS – POSIÇÕES POSTERIORES ( OU ANTERIRES ) OBLÍQUAS : 
COLUNA LOMBAR 
Patologia Demonstrada 
Defeitos da parte interarticular (por exemplo, espondilólise) 
As duas incidências oblíquas, direita e esquerda, devem ser obtidas 
Coluna Lombar 
BAslCA 
AP (ou PA) 
Oblíquas – posterior ou anterior 
lateral 
lateral lS-5 1 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 30 x 35 cm (11 x 14 polegadas), em sentido longitudinal, 
ou 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas) 
Grade móvel ou estacionária 
Faixa de 75-80 kVp (ou 85-90 kVp e redução de mAs e dose) 
Técnica e dose: 35 (30) 
Oblíqua posterior Oblíqua anterior 
 
Proteção Posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem 
obscurecer a área de interesse. 
Posição do Paciente O paciente deve estar em posição de semidecúbito 
dorsal (OPD ou OPE) ou semidecúbito ventral (OAD ou OAE). 
 
Posição da Parte 
Fazer a rotação do corpo a 45° para situar a coluna vertebral diretamente sobre 
a linha média da mesa e/ou grade, alinhada ao RC 
Fletir o Joelho para dar estabilidade e conforto. 
Dar suporte à parte inferior do dorso e pelve com esponjas radiotransparentes 
para manter a posição. (Esse suporte é fortemente recomendado para 
impedir que os pacientes segurem na borda da mesa, com risco de trauma 
dos dedos.) 
 
Raio Central 
Direcionar o RC perpendicular ao filme. 
Centralizar para L3 ao nível da margem costal inferior (4 cm ou polegada) 
acima da crista ilíaca. 
Centralizar 2 polegadas (5 cm) medial à ElAS do lado de cima. 
Centralizar o filme em relação ao RC 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). 1/2 polegada 
 
Colimação Colimação dos quatro lados da área de interesse 
 
Respiração Prender a respiração na expiração. 
Observação: Uma oblíqua a 50° a partir do plano da mesa visualiza 
melhor as articulações interapofisárias de LI a L2, e 30° para L5 a 51. 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: . Articulações interapofisárias são visíveis. 
(OPD e OPE mostram o lado de baixo; OAD e OAE mostram o lado de cima.). 
O fox terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer 
aberta. 
Posição: . A rotação do paciente correta a 45° resulta no pedículo ("olho") 
do fox terrier próximo do centro do corpo vertebral na imagem. 
O pedículo visualizado posteriormente no corpo vertebral indica rotação 
excessiva, e o pedículo demonstrado anteriormente no corpo vertebral 
indica rotação insuficiente. 
Colimação e RC: . A coluna vertebral deve estar na linha média do 
campo de colimaçãojfilme, que está centralizado em L3. Critérios de 
Exposição: . Densidade e contraste ótimos devem demonstrar claramente 
as articulações interapofisárias de L 1 a L5. . Margensósseas nítidas 
indicam ausência de movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
321-- NA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
COLUNA LOMBAR 
Patologia Demonstrada 
Fraturas, espondilolistese, processos neoplásicos e osteoporose das 
vértebras lombares 
Coluna Lombar 
Básica 
AP (ou PA) 
Obliquas – posterior ou anterior 
Lateral 
Lateral LS-Sl 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido longitudinal, 
ou 30 x 35 cm (11 x 14 polegadas) 
Grade móvel ou estacionária 
Faixa de 85-95 kVp 
Esteira de chumbo no tampo da mesa, atrás do paciente 
Técnica e dose: 
(Mulher) 
 (Homem) 
Proteção Proteger as gãnadas sem obscurecer a área de interesse, 
Posição do Paciente Posicionar o paciente em decúbito lateral, 
travesseiro para a cabeça, joelhos fletidos, com suporte entre os 
joelhos e tornozelos para melhor manter uma posição lateral verdadeira 
e garantir conforto ao paciente, 
Posição da Parte 
Alinhar o plano coronal médio em relação ao RC e à linha média da mesa 
e/ou grade, 
Colocar suporte radiotransparente sob a cintura, de modo necessário a colocar 
o eixo longitudinal da coluna quase paralelo à mesa (palpe o processo 
espinhoso para determinar; ver Observações). 
Assegurar-se de que a pelve e o tronco estão em posição lateral verdadeira. 
Raio Central 
Direcionar o RC perpendicular ao eixo longitudinal da coluna. 
Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível da crista ilíaca (L4-5). 
Essa posição inclui vértebras lombares, sacro e possivelmente cóccix. 
Centralizar o filme em relação ao RC 
Menor filme (30 x 35): Centralizar em relação a L3 ao nível da margem 
costa I inferior (1 1/2 polegadas ou 4 cm acima da crista ilíaca). Essa 
posição inclui as cinco vértebras lombares. Centralizar o filme em relação 
ao RC 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). 
Colimação Fazer a colimação rigorosa das bordas laterais. (A luz do 
campo parece pequena devido à proximidade do paciente em relação ao 
tubo de raio X e ao princípio da linha de foco.) 
Respiração Prender a respiração na expiração. 
Observações: Embora o paciente masculino médio (e algumas pacientes 
femininas) não precise de angulação do RC, um paciente com uma pelve 
ampla e tórax estreito pode exigir um ângulo caudal de 5° a 10° e até mesmo 
um suporte, como mostrado na Fig. 9.37. 
Se o paciente tem uma curvatura lateral (escoliose) da coluna (determinada 
pela visualização da coluna por trás, com o paciente na posição ortostática 
e com o avental hospitalar aberto), o paciente deve ser colocado em 
ualquer posição lateral que coloque a curvatura, ou convexidade da coluna, 
para baixo, para mostrar melhor os espaços intervertebrais. 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Forames intervertebrais de L 1 a L4, corpos vertebrais, 
articulações intervertebrais, processos espinhosos e a junção de LS e S 1 
são visíveis. Dependendo do tamanho do filme utilizado, todo o sacro pode 
também ser incluído. 
Posição: Coluna vertebral alinhada paralelamente ao filme, como 
indicado pelo que se segue: farames intervertebrais abertos; espaços 
das articulações intervertebrais abertos. A ausência de rotação é 
indicada pelas incisuras isquiáticas maiores e corpos vertebrais posteriores 
sobrepostos. 
Colimação e RC: A coluna vertebral deve estar centralizada em relação ao 
campo de colimação/filme, ao nível de L3. 
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos devem demonstrar 
claramente os corpos vertebrais e espaços articulares. . Margens ósseas 
nítidas indicam ausência de movimento. 
 
322-- UNA lOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
POSIÇÃO LATERAL L5 A S1 : COLUNA LOMBAR 
Patologia Demonstrada 
Espondilolistese envolvendo L4 a L5 ou L5 a S 1 e outras patologias 
de L5 a S 1 
Coluna lombar 
Básica 
AP (ou PA) 
Obliquas – posterior ou anterior 
Lateral 
lateral lS-SI 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal 
Grade móvel ou estacionária 
Faixa de 95-100 kVp 
Esteira de chumbo no tampo da mesa, atrás do paciente 
Técnica e dose: 
 
Proteção Proteger as gônadas sem obscurecer a área de interesse. 
 
Posição do Paciente O paciente deve estar na posição lateral deitada, 
com um travesseiro para a cabeça e os joelhos fletidos, com suporte entre 
os joelhos e tornozelos para melhor manter uma posição lateral 
verdadeira e garantir conforto ao paciente. 
 
Posição da Parte 
Alinhar o plano coronal médio ao RC e à linha média da mesa e/ou à grade. 
Fletir os joelhos. 
Colocar suporte radiotransparente sob a cintura (ver Observações). 
Assegurar-se de que a pelve e o tronco estão em posição lateral verdadeira. 
 
Raio Central 
Oirecionar o RC perpendicular ao filme com suporte suficiente para a cintura, 
ou angular 5° a 10° caudal com menos suporte (ver Observações abaixo). 
Centralizar o RC 1 1/2 polegada (4 cm) inferior à crista ilíaca e 2 polegadas 
(5cm) posterior à ElAS. Centralizar o filme em relação ao RC 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). 
Colimação Fazer a colimação rigorosa dos quatro lados na área de interesse 
Respiração Prender a respiração. 
Observações: Se a cintura não estiver suficientemente apoiada, resultando 
em uma envergadura da coluna vertebral, o RC deve ser angulado 5° a 10° 
caudal para estar perpendicular à região de L5-S 1. (O RC deve ser 
paralelo a uma linha imaginária entre as cristas ilíacas; ver Fig. 9.41.) A 
as quantidades de radiação secundária/dispersa são geradas devido à 
spessura da parte. Colimação rigorosa é essencial, juntamente com a 
colocação de uma esteira de chumbo no tampo da mesa, atrás do paciente. 
(Isso é especialmente importante com o uso de um receptor digital de imagem.) 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Espaços articulares de L4 a L5 e L5 a S 1 abertos. 
Posição: A ausência de rotação do paciente é evidenciada pelas 
dimensões AP sobrepostas das incisuras isquiáticas maiores da pelve 
posterior e pelas bordas posteriores sobrepostas dos corpos vertebrais. 
O correto alinhamento da coluna vertebral e do filme/RC é indicado pelos 
espaços articulares de L4 a L5 e L5 a S 1 abertos. 
Colimação e RC: Espaço articular de L5 a S 1 no centro do campo de 
colimação rigorosa/filme. 
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos devem 
demonstrar claramente o espaço articular de L5 a S 1 através dos ílios 
 sobrepostos da pelve. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
323-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
POSIÇÃO AP AXIAL DE L5 A S1 : COLUNA LOMBAR 
 
Patologia Demonstrada 
Patologia de L5 a S 1 e articulações sacroilíacas 
 
Coluna Lombar 
ESPECIAL 
AP axíal L5-S1 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal 
Grade móvel ou estacionária 
Faixa de 80-85 kVp 
Técnica e dose: 
 
Proteção Proteger as gônadas sem obscurecer a área de interesse. 
Escudos ovarianos obscurecem parte das articulações sacroilíacas. 
 
Posição do Paciente O paciente deve estar em decúbito ventral, com 
um travesseiro para a cabeça e as pernas estendidas, com suporte sob 
os joelhos para garantir conforto. 
Posição da Parte 
Colocar os braços do paciente ao lado do corpo ou sobre o tórax. 
Alinhar o plano mediossagital em relação ao RC e à linha média da 
mesa/grade. 
Assegurar-se de que não haja rotação da pelve e do tronco. 
 
Raio Central 
Angular o RC cefálico, 30° (homens) a 35° (mulheres). 
O RC deve entrar no nível da ElAS centralizado na linha média do 
corpo. 
Centralizar o filme em relação ao RC projetado. 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). 
 
Colimação Colimação rigorosa dos quatro lados da área de interesse 
 
Respiração Prender a respiração durante a exposição. 
Observações: Incidência AP angulada "abre" a articulação L5-S 1. Vista 
 lateral de L5-S 1 é geralmente mais informativa que a incidência AP. 
A radiografia também pode ser feita em posição pronada com angulação 
cefálica do RC (aumenta a distância objeto-filme). 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Espaço articular deL5 a S 1 e articulações sacroilíacas 
na incidência AP. 
Posição: As articulações sacroilíacas demonstram distância igual da 
coluna vertebral, indicando que não há rotação pélvica. . O correto 
alinhamento do RC e de L5-S 1 é evidenciado por um espaço articular aberto. 
Colimação e RC: L5 a S 1 demonstrados no centro do campo bem 
colimado/filme. 
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos mostram a 
região de L5-S 1 e articulações sacroilíacas. . Margens ósseas nítidas 
indicam ausência de movimento. 
 
324-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX 
 
Patologia Demonstrada 
O grau e a gravidade da escoliose são mostrados. 
Uma rotina para escoliose freqüentem ente inclui duas imagens AP (ou PA) 
feitas para comparação - uma ortostática e uma deitada. 
Rotina para Escoliose 
Básica 
PA (AP) Ortostática e/ou decúbito dorsal 
Lateral ortostátiea 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme- 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido longitudinal; 
pacientes mais altos - 35 x 90 cm (14 x 36 polegadas), se disponível 
Grade móvel ou estacionária 
Filtros de compensação para se obter uma densidade mais uniforme ao 
longo da coluna vertebral 
kVp apropriada para o tamanho/idade do paciente, a fim de fornecer 
uma imagem de ótimo contraste e baixa dose para o paciente 
Marcador de ortostatismo para posição ortostática 
Técnica e dose em DFoFi de 60 polegadas (152 cm) 
Proteção Proteger a região gonadal sem obscurecer a área de interesse. 
Usar escudos mamários para mulheres jovens. Escudos de sombra 
colocados no colimador podem ser usados como mostrado na Fig. 9.48 
e evidenciado na Fig. 9.50. 
Posição do Paciente Posicionar o paciente na posição ortostática e 
deitada, com peso distribuído igualmente em ambos os pés na posição 
ortostática. 
Posição da Parte 
. Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média do filme, com os 
braços ao lado do corpo. 
Assegurar-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve. 
(Escoliose pode resultar em torção e rotação das vértebras, tornando 
alguma rotação inevitável.) 
Posicionar a margem inferior do filme no mínimo de 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) 
abaixo da crista ilíaca (centralizar a altura determinada pelo tamanho 
do filme e/ou área de escoliose). 
Raio Central 
RC perpendicular, direcionado para o ponto médio do filme 
DFoFi de 40 a 60 polegadas (100 a 150 cm); DFoFi maior exigida 
com filmes maiores para obter a colimação necessária 
Colimação Fazer a colimação rigorosa dos quatro lados na área de 
interesse. Uma colimação muito estreita não é recomendada na imagem 
inicial, pois deformidades das áreas adjacentes das costelas e pelve 
também devem ser avaliadas. 
Respiração Prender a respiração na expiração. 
Observações: Uma incidência PA em vez de uma AP é recomendada 
devido à redução significativa na dose nas áreas radiossensíveis, como as 
mamas femininas e a glândula tireóide. Estudos mostraram que essa 
incidência resulta em aproximadamente 90% de redução na dosagem para 
as mamas* (ver também quadros de ícones de doses acima). 
Escoliose geralmente exige exames repetidos por vários anos na infância, 
com ênfase na necessidade de proteção cuidadosa. 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Vértebras lombares e torácicas, aproximadamente 
a 2 polegadas (5 cm) das cristas ilíacas. 
Posição: Vértebras torácicas e lombares são demonstradas em uma 
incidência AP o mais verdadeira possível. Alguma rotação da pelve e/ou 
tórax pode estar aparente, pois a escoliose geralmente se acompanha de 
torção ou rotação das vértebras envolvidas. 
Colimação e RC: A coluna vertebral deve estar no centro do campo de 
colimação/filme. 
Critérios de Exposição: Densidade e contraste suficientes devem 
demonstrar as vértebras torácicas e lombares em sua totalidade. Um 
filtro de compensação ajuda a obter uma densidade uniforme por todo 
o comprimento, se um filme de 14 x 36 polegadas (35 x 90 cm) for usado. 
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.

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