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Estética e Cultura de Massa Prof. Mozarth Dias Unidades 1 a 4 Unidade Aula 1: Indústria cultural e cultura de massa 01 ARTE? O que era pra ser a expressão da cultura local, nem sempre está sem influência externa… Você consome em qual plataforma? Death Note, famosa série de mangá japonesa, foi adaptada para a indústria internacional pela empresa norte-americana Netflix. E o que falar dos milhares de enredos de filmes que são numerosamente replicados pelos estúdios de Bollywood e da indústria cinematográfica brasileira? Há ainda os best-sellers que, por sua própria natureza, se impõem aos leitores como obrigatoriedades da lista de leitura do momento. Meios de comunicação: canal de costume Ora, o rádio, o cinema, o jornal, a internet e, hoje, as redes sociais se harmonizam entre si e constituem a indústria cultural. Esse sistema oferece ao público produtos dentro de uma hierarquia de qualidade em “série”, ou seja, produtos simbólicos são fabricados de forma homogênea. Estratégia de absorção de público consumidor Em outras palavras, para satisfazer a todos os gostos, a indústria cultural faz uso de técnicas que pasteurizam os desejos e anseios dos diversos sujeitos em certos esquemas (estereótipos, clichês, etc.) para nivelar o universal e o particular. A indústria cultural é plena de promessas, mas é aí que ela prende os seus consumidores no que lhes promete continuamente. É nesse momento que o sujeito acredita estar “magicamente” sendo agraciado e preenchido pelos produtos (e sentimentos) que ela lhes oferece. Produtos midiáticos Isso se dá porque, conforme explicam Adorno e Horkheimer (2000), ela nos leva a um conflito íntimo entre impulsos e consciência. A ideologia e a Indústria cultural Ora, e o que faz a ideologia? as pessoas estão imersas em uma ordem econômica cujos meios de comunicação de massa alimentam a ideologia nutrem o conjunto de valores e ideias propagadas pelas classes dominantes para manter e perpetuar a diferença entre classes sociais a ideologia camufla as práticas da história e as possibilidades do homem de lutar pela mudança. “[...] através do material que observa, o observador é continuamente colocado, sem o saber, na situação de absorver ordens, indicações, proibições” (WOLF, 1999, p. 91). Reflexão sobre o trabalho e as ideias do trabalhador Visão marxista 01 O produtor não se reconhece no próprio produto do trabalho 03 Ameaça O produto parece de forma separada, como um poder que o ameaça 02 Mudanças limitadoras As finalidades e os valores do trabalho dependem do patrão 04 Transformação Acontece na prática dos homens para que as ideias se tornem diferentes Características da Indústria cultural Homogeneização dos gostos Consumo rápido e de forma descontraída (música, filme), repetição de fórmula Individualismo A pessoa é colocada em manipulação, sem autonomia, em controle psicológico Banalização da arte Produção em série, repetição do anterior Ausência da reflexão crítica o consumo é um processo acrítico, fora da reflexão e, se impõe ao próprio sujeito como estando fora dele. Fabricação de mitos e happy-ends Anseios e angústias são apaziguados por meio da difusão de soluções pré-prontas Críticas a Indústria Cultural Coisificação Tudo se transforma em coisa: a arte, o conhecimento, o alimento, a felicidade e até o próprio homem Alienação o homem é também alienado do seu tempo, da sua vida, do produto que fabrica e que não pode comprar, dos seus desejos que são agora fabricados pela mágica máquina cultural. Percepção uso crescente da máquina, a submissão do ritmo humano de trabalho ao ritmo da máquina, a exploração do trabalhador e a divisão do trabalho (COELHO, 1993). Reflexão A cultura é moeda de troca; é, acima de tudo, consumo. É uma coisa, assim como o homem o é. Cultura e homem são ambos coisas ou objetos. E como sair desse sistema? Tendências de mercado Com a segmentação do mercado, inevitavelmente passa a haver uma segmentação também na forma de a própria indústria cultural se manifestar. Existe, assim, a indústria cultural da felicidade, da alimentação, da estética, do sexo, da música, do conhecimento,da educação, etc. Pra gente ter contato com exemplos Indústria cultural e cultura de massas VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=lUbB1ha1s3c Marcas Produtos Produções artísticas Mercado e necessidades Consumo Na próxima semana a gente se encontra Não se esqueça de fazer os exercícios Obrigado! Alguma dúvida, pessoal? Please keep this slide for attribution CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik SOCIEDADE DE MASSA Unidade 1 – Aula 2 Para entender como surgiu… Essas transformações foram objeto das ciências sociais e tema de estudo de figuras como Ferdinand Tönnies, Max Weber, Karl Marx, Alex Tocqueville e Gustave Le Bom grandes massas populacionais se dirigiam para as cidades. Dessa forma, começou a haver uma concentração de pessoas nos espaços de urbanização e industrialização. A partir daí, surgiram as organizações de reivindicação coletiva, ditas de massa, como partidos, associações e sindicatos. além de manifestações como o cinema e o futebol. ao analisar a transição do antigo para o moderno, os sociólogos, sob paradigmas diversos, defenderam a necessidade de uma organização social perene. Justamente nesse contexto de crítica à desintegração social, surge a expressão “sociedade de massa”. A cultura de massa, então, funciona como uma instituição social que compete com instituições mais antigas como família, religião e partidos políticos (ORTIZ, 2002). Definições Cultura de Massa Cultura orienta e desenvolve certas manifestações humanas, mas inibe, ou proíbe, outras. Constitui um corpo complexo de normas, símbolos e imagens que penetra o indivíduo e guia as suas emoções e instintos. Tem um corpo de símbolos, mitos e imagens correspondentes à vida prática e à vida imaginária, com um sistema de identificações específico. Ela se integra a uma realidade policultural, típica das sociedades modernas. É controlada pelo Estado e pela Igreja, mas também é a responsável pela desagregação de outras culturas. Compete com as culturas locais. Edgar Morin e a cultura de massa Aquilo que é padrão é beneficiado com o sucesso obtido no passado, e aquilo que é original tem as garantias do novo. O que é conhecido corre o risco de esgotar e o que é novo corre o risco de não agradar. Por isso, busca-se uma vedete. A união entre o arquétipo e o individual é o melhor antirrisco da cultura de massa. É interessante observar também que, quanto mais aumenta a individualidade da vedete, mais se diminui a do autor e vice-versa, principalmente no cinema (MORIN, 2002). O que Morin quis dizer? Vamos entender? Direcionam a abordagem conforme interesse Atualização Simplificação Facilitam e limitam a interpretação do fato Os mass media não são nem democráticos nem condicionantes: são democráticos e condicionantes, democráticos porque condicionantes. Manequização Entrega o “novo” com frequência, mas sem aprofundar Modernização Investe em inovação para reduzir custos Hannah Arendt e a cultura de massa: a diversão é necessária! ∙ Contexto: os produtos da indústria de diversões são consumidos como quaisquer outros bens de consumo. (MERCADORIA) ∙ A indústria do entretenimento se defronta com uma grande demanda. Assim, seus produtos desaparecem com o consumo e ela precisa sempre oferecer outros. (SUPRIR O MERCADO) ∙ Os meios de comunicação de massa buscam incessantemente elementos da cultura passada, e da presente, para serem aproveitados nas suas produções, as novas mercadorias. (RECICLAGEM) Antes, o burguês era filisteu por não se interessar por cultura, pela falta de valor dela. Depois, passa a se interessar por cultura, mas continua filisteu (prático, utilitarista), pois se interessa apenas pelo grande valor dado à cultura na sua sociedade fILISTEÍSMO Exemplos Vídeo: Cultura de Massa https://www.youtube.com/watch?v=GIn1ZcoM9Rs Estratégias Reflexão sobre o cenário a qual se vive Alertas ATIVIDADE - EXPLICAÇÃO A expressão cultura de massa deve ser entendida a partir da perspectiva do direcionamento de bens produzidos no contexto da indústria cultural, que tomam os diferentes públicos como uma "massa" homogênea e predisposta ao consumo de bens disponíveis no mercado. Os meios de comunicação de massa, especialmente a televisão, o rádio e o cinema são os veículos pelos quais os produtos culturais, transformados em mercadoria, chegam aos diferentes públicos. Essa transformação da arte e da cultura em produtos para consumo no mercado não é uma prática identificável pelo público consumidor das mensagens, uma vez que elas passam a ser incorporadas como naturais por meio de sua circulação massiva. ATIVIDADE – PRODUÇÃO DE PODCAST Considere que você está produzindo um Podcast para ser exibido, ou ficar disponível, para a comunidade cultural. O objetivo é traçar um panorama dos movimentos culturais da cidade e como eles são expostos nos veículos de mídia. Até que ponto os veículos se atentam a esse tipo de conteúdo? Dicas para realização da tarefa: Identifique a mídia utilizada e o período utilizado Pesquisa dos movimentos mais emblemáticos: selecione Análise sobre o como a imprensa publicou Mostrar como essa obra movimentou a cidade? Quais serão as abordagens feitas no podcast? Quais são pontos que serão abordados e porquê. Na próxima semana a gente se encontra... Não se esqueça de fazer os exercícios e leituras Obrigado! Alguma dúvida, pessoal? Please keep this slide for attribution CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik Unidade Aulas 3/4 – Estética em Comunicação 02 Reflexão “[...] para além do fato de que a dita ‘arte séria’ poder ser utilizada como mercadoria pela mesma indústria que produz a ‘música ligeira’, é preciso notar que uma série de fazeres musicais, populares,estão à margem do sistema capitalista” (LACOMBE, 2019, p. 10). Stuart Hall (1998): a cultura e uma rede de significados ∙ toda a ação social é cultural: as práticas na sociedade, incluindo as comunicativas, são práticas de significação. ∙ práticas econômicas, sociais, populares ou quaisquer outras possuem uma dimensão cultural. ∙ Esse modo de pensar torna essencial considerar o papel da cultura para se compreenderem os fenômenos sociais. ∙ Isso, no entanto, não significa que ela ocupe um lugar de superioridade. Redes sociais: características —Fetichização dos produtos culturais ao se tornarem massificados, os produtos passam a ser objeto de desejo, e perde-se a dimensão da utilidade do produto em questão que passa a ser consumido por oferecer status ou algum tipo de diferenciação. - Simplificação ao serem reproduzidas em série, simplifica-se (ou suprime-se) a dimensão da arte, tornando-a um produto passível de ser reproduzido, consumido e descartado no momento em que surge outra tendência ou mercadoria. - Massificação de produtos culturais a produção em série criando um mercado consumidor de massas, ou seja, padronizados e que têm no consumo um modelo padronizado de sujeitos. —Mercantilização da cultura a cultura passa a ser vista como mercadoria e, portanto, sujeita às demandas de um mercado consumidor em massa. A construção da realidade sob a ótica dos meios de comunicação Agenda-setting quais assuntos ele deve pensar. “O agendamento constrói a massificação como resultado daquilo que eles vão pensar” Teoria Crítica trabalha-se com a noção de desenvolvimento da razão emancipadora e da razão instrumental. Teoria Hipodérmica o comportamento humano é visto “[...] como pura e simples reação às ações externas” (FERREIRA, 2003, p. 108). Espiral do Silêncio nessa teorização, o que se ressalta é a imposição dos meios de massa, não por agendar o que o público irá falar, mas pelo silêncio que impõe. Reflexão “[...] as notícias são o resultado de processos complexos de interação social entre agentes sociais; os jornalistas e as fontes de informação; os jornalistas e a sociedade; os membros da comunidade profissional, dentro e fora de sua organização” (TRAQUINA, 2001, p. 173) A internet transforma o modo como nos comunicamos, ao mesmo tempo que nossas vidas são transformadas pela ação dessas tecnologias e pelo uso que fazemos delas (CASTELLS, 2005). Algo importante sobre o uso da tecnologia na contemporaneidade nos é destacado por Martín-Barbero (2006) ao tratar dos meios de comunicação como mediadores da realidade. Atualmente, o conceito de mídia tem se ampliado para comportar diferentes modos de relação com a produção e o compartilhamento de informações nas mídias sociais. Meios de comunicação e tecnologia O que é arte? Segundo Souza (2008), a atividade deixou de ser associada a práticas juvenis de depredação, como a pichação, e conquistou o status de manifestação artística. Passeio pela cultura brasileira Religião Afro Igrejas Festa Junina Carnaval 03 02 01 04 A estética da arte Como compreender uma obra artística? Experiência estética prévia Conhecimento do contexto histórico da produção Biografia do autor da obra Identificar a intenção do autor Funções da arte na sociedade Retrata a realidade Expõe o que incomoda um grupo Identifica demandas e sentimentos da coletividade Estratégias de protesto Manifestações artísticas/culturais Reflexão Conforme lembram Cordeiro et al. (2017, p. 92), “não sabe o sujeito que ele não é o rei dessa indústria, como poderia pensar, mas reinado por ela. No assalto indefinido entre promessas, sonhos e espetáculos, a sua rotina diária e no trabalho continua a lhe massacrar”. OS IMPACTOS DA INDÚSTRIA CULTURAL PRIMEIRO PONTO consumo gerar uma tranquilidade momentânea, a rotina do homem voltará a fazer ele sentir necessidade de consumir novamente SEGUNDO PONTO a indústria cultural trabalha em favor do capitalismo O outro lado da história A facilidade de acesso às obras de arte e produções artísticas históricas descentraliza o poder das galerias de arte e dos museus, que, na maioria dos casos, está longe da maior parte da população, e democratiza o acesso do conhecimento pelo público, permitindo, ao menos, a compreensão de alguns aspectos das obras de arte, mesmo que não as conheça. Na próxima semana a gente se encontra... Não se esqueça de fazer os exercícios e leituras Obrigado! Alguma dúvida, pessoal? CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik Aulas 5: Escolas de Comunicação e Cultura de Massa 03 Unidade Precisamos entender a sociedade à qual o homem pertence para perceber sua necessidade de se comunicar. Esse processo torna-se mais complexo a partir da incorporação dos veículos de comunicação de massa e as alterações disso decorrentes. A função dos estudos de comunicação Pesquisa Norte Americana ∙ Escola de Chicago com seus estudos de enfoque sociológico em processos comunicativos, tendo a “cidade” como local de observação ∙ Charles Peirce: fundou a semiótica, campo de estudo preocupado com os sistemas de formação de significado a partir de uma perspectiva pragmática. ∙ Escola de Palo Alto: compreensão da comunicação como método social permanente, estudada a partir de um modelo circular. ∙ Mass Comunication Reasearch: base metodológica empirista (prática) com foco em análises quantitativas (medição e aferição) e bastante pragmáticas (voltadas para a solução de problemas). Pesquisa Norte Americana ∙ Funcionalista (estudos de Lasswell): pesquisou as funções exercidas pela comunicação na sociedade de massa. Tinha como hipótese as relações entre os indivíduos, a sociedade e os meios de comunicação de massa. - Este modelo dizia que “uma maneira conveniente para descrever o ato de comunicação consiste em responder às seguintes perguntas:quem, diz o que, em que canal, para quem e com que efeito”. ∙ Terceira corrente era voltada para os efeitos da comunicação. Os estudos sobre audiência, resultados de campanhas políticas e de propaganda foram objetos de análise. Escolas de pensadores Escola de Frankfurt: crítica a cultura de massa conservava as marcas da violência exploração que as massas Veículos: interesse no lucro e na manutenção do sistema econômico vigente contradição entre um jornalismo crítico e a publicidade jornalística (opinião x estrutura empresa) Estudos culturais: Stuart Hall (anos 1980) a combinação entre análise de texto e pesquisa de audiência Estudos de recepção dos meios massivos (séries, filmes, programas TV) mídia sustenta os circuitos globais de trocas econômicas: investimentos, conhecimento, capital, produção de bens Ponto de vista Por bem ou por mal, a cultura é agora um dos elementos mais dinâmicos – e mais imprevisíveis – da mudança histórica no novo milênio (HALL, 1977, p. 17-20). Escola Francesa: estudos da comunicação Fenômeno externo Dominação Vínculo social Roland Barthes Campo de estudos semióticos ---- ---- Armand e Michele Mattelart/ Edgar Morin ---- Teoria culturológica ---- Guy Debord e Jean Baudrillard --- ---- Estudos de signos de comunicação ∙ O mito não tornava as coisas inaptas, apenas as deixava puras, conferindo um significado natural e eterno. (FORMA) ∙ Não se estabelecia pelo objeto de sua mensagem, mas pela sua forma que podia ser representada de diferentes maneiras, como um acontecimento, uma matéria, um anúncio, uma reportagem (MODO) ∙ Barthes afirmava que a função do mito nos meios de comunicação era a naturalização e perpetuação da sociedade burguesa, ou seja, eternizava um contingente histórico, paralisando o mundo. (STATUS QUO) Barthes e a comunicação: tão atual! Característica: dependência de suas estruturas a modelos externos e a uma cultura ora marcada por silêncio e submissão às metrópoles Pano de fundo: análises as relações de poder e dominação Os estudos de comunicação na América Latina têm relação com o contexto da época. Assim, quando pensada, a comunicação é sempre uma questão política. 1970: Folkcomunicação (Luiz Beltrão) e Comunicação da Pedagogia (Paulo Freire) 1990: Campo Interdisciplinar das ciências sociais (José Marques de Melo) Escola Latino Americana Resumindo um pouco da aula Ferramenta de construção O jornalismo pode auxiliar na construção da realidade com diversas abordagens Fazer jornalístico Explicar e entender os processo de produção jornalística Contexto O jornalismo está envolvido com questões políticas, econômicas, sociais e governamentais e agentes Papel das teorias As teorias ajudariam aos jornalistas entende-rem e atuarem de forma mais conscien-te e crítica Práticas profissionais e acadêmicas Educomunicação: https://www.youtube.com/watch?v=-ukXUqhFACQ Folkcomunicação: https://www.youtube.com/watch?v=wFqCrP0Z8GE TC: 2:50 a 4:38 Entrevista José Marques de Melo: até 2:30 https://www.youtube.com/watch?v=l7U7ji_j1QM --------------------------------------------------------------------------- José Marques de Melo – Pobreza/Audiovisual Parte1: https://www.youtube.com/watch?v=WoO0edFtVQk Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=b0jm2aK68qs Na próxima semana a gente se encontra... Não se esqueça de fazer os exercícios e leituras Obrigado! Alguma dúvida, pessoal? CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik Aula 6: Análise estética de produtos da comunicação de massa 03’ Unidade Meios de comunicação: malefícios e benefícios Aspectos negativos como rebaixamento cultural e supressão da criatividade eram apontados. Ao mesmo tempo em que se debatia o impacto positivo da mídia na vida das pessoas, como o fortalecimento da liberdade de expressão e o acesso à cultura para grande parte da população por meio da difusão. Indústria cultural A padronização é uma das principais características da época, já que a participação de milhões de pessoas em contato com os meios de comunicação nessa indústria imporia métodos de reprodução que satisfariam necessidades iguais, com produtos estandardizados (ADORNO; HORKHEIMER, 2000). Indústria cultural ∙ Baseia-se em obras que não necessitam de uma perspectiva profunda e nem de entendimento intelectual e analítico ∙ Busca a distração e o alívio para o cansaço dos trabalhadores ∙ Há pouca preocupação em sair do básico ∙ Muita atenção em agradar o máximo de pessoas possível, seguindo tendências ∙ A preferência do público que molda a produção artística e a estética da arte na indústria cultural Indústria cultural - exemplos ∙ Perfumes da Jequiti com os nomes dos apresentadores do SBT ou atores – proximidade com as pessoas por utilizar algo com o nome delas Sabrina Sato - https://www.youtube.com/watch?v=sAPLTFjIwJQ Celso Portiolli - https://www.youtube.com/watch?v=VsDy7j5wQs4 Aspectos da estética ∙ O cinema tem filmes carregados de clichês e papeis óbvios. ∙ Os roteiros são pasteurizados, fáceis de interpretar. ∙ A música tem acordes eletronicamente criados para serem perfeitos, os cantores são adaptados nos pontos fortes, editados. ∙ Sem erudição, e/ou sem conhecimento técnico mais apurado, e/ou sem observação crítica robusta. Aspectos da estética As pessoas passaram para um período de pouco questionamento intelectual e deslumbramento com a quantidade de informações geradas pelos meios de comunicação de massa. Dessa forma, apesar da expansão da informação, que poderia tornar o público mais esclarecido e dotado de informações, a população parecia não entrar em consenso com seu elemento de síntese, não aproveitando com a devida clareza tudo o que recebia. ∙ Exemplo: sertanejo (universitário, sofrência) – reprodução de novas músicas Popularização da arte ∙ Na era da indústria cultural e da massificação dos meios, há uma tentativa de separação entre os níveis da arte: a arte “séria”, que faz parte da cultura erudita e é considerada de valor; e a arte “leve”, de massa, vista como menos valorosa entre os estudiosos. ∙ Crise cultural sem precedentes, a ascensão de uma indústria da cultura possibilitada pela economia de mercado foi redirecionada, e a contrapartida de sua difusão em massa foi a perda de seu conteúdo formativo e sentido emancipatório Popularização da arte – exemplo - Kitsch ∙ A palavra de origem alemã que dá nome para as criações tem um sentido pejorativo e as classifica como cafonas. O kitsch se caracteriza pela repetição de informações e pelo excesso de cores e detalhes; é carregado e entendido como “brega”.Art Pop: características ∙ contraponto à arte de vanguarda que caminhava para o grotesco e o abstrato. ∙ interessam as imagens e o ambiente do seu cotidiano, inspiradas na tecnologia e no crescimento do cenário urbano e suas influências. ∙ segue as tendências da televisão, da publicidade e do cinema, os grandes meios de comunicação da época e tem ampla capacidade de influência ao público. Art Pop: contradições ∙ Pode também criticar a sociedade atual e o consumo que se instaurou na época com a ajuda dos próprios meios de comunicação de massa, que disseminavam anúncios de produtos e serviços e criavam a necessidade de compra no público. ∙ ao escolher produtos para estampar a arte, acidentalmente, os artistas fizeram com que houvesse um aumento em suas vendas, como foi o caso de Andy Warhol e as sopas Campbell. Arte conceitual Inspire com o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=kRppxvLCxyc Na próxima semana a gente se encontra... Não se esqueça de fazer os exercícios e leituras Obrigado! Alguma dúvida, pessoal? CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik Aula 7: Comunicação e poder 04’ Unidade Reflexão “O coronelismo político é um dos efeitos dos jogos de poder que foram transplantados para o campo da comunicação: o “coronelismo” midiático ou o “coronelismo” da comunicação” (BRAGA, 2011) Domínio da comunicação no Brasil da herança de uma maneira de organização da própria política do país, fundamentada no coronelismo, clientelismo e patrimonialismo - da reprodução local de uma tendência mundial de concentração da mídia em grandes conglomerados midiáticos. Reflexão “De acordo com Franco e Lemos (2013, p. 69), a “[...] divisão da terra em grandes propriedades é uma dessas heranças coloniais que continua e se alimenta dos interesses que podem ser movidos pela comunicação para ser ampliada e mantida”. No Nordeste e norte, a prática do domínio da comunicação por lideranças políticas e econômicas é uma prática de poder tradicional. Os jogos de poder no campo da comunicação se confundem com os jogos de poder no campo empresarial e no campo político. Por exemplo, esse é o caso de Fernando Collor de Melo, Jader Barbalho, José Sarney, a família de Antonio Carlos Magalhães, entre outros. Reflexão sobre a comunicação no BR Empresas Do ponto de vista empresarial, qualquer forma de regulamentação da comunicação é uma tentativa de produzir uma “censura à liberdade da imprensa”, camuflando-a sobre o argumento de regulação do mercado de comunicação. Sociedade o argumento é de que a mídia é muito concentrada e produz uma informação (da realidade e da verdade) muito do interesse (histórico) das classes dominantes – política ou econômica – que a controlam (juridicamente). Há controle da comunicação no Brasil? É um controle privado ou coletivo? É fruto de um direito de expressão de somente um grupo social ou é de um conjunto coletivo? *Detalhe: Mais recentemente, com o advento da internet, tem ficado mais acirrada a discussão sobre a democratização do domínio da comunicação no Brasil. Atenção Realidade Mídia: a arte de equilibrar pratos (FONSECA, 2011, p. 46) receber influências de seus consumidores e, anunciantes relacionar-se com o Estado (renegociações de dívidas tributárias, isenções, empréstimos, além de questões regulatórias Formar opinião Auferir lucro Algumas percepções: Poder de influência da mídia pode prejudicar pessoas e instituições Jogos de poder nos processos de comunicação Os processos não são neutros, “Através do aparato ideológico, burocrático e bélico, o poder se exerce, coagindo e fazendo com que os indivíduos se submetam, pois, apesar de o poder parecer invisível, adquire força na medida em que os indivíduos transformam-se numa espécie de correia de transmissão e de reprodução” Relações de poder Ficam claras as relações estabelecidas entre quem exerce o poder e quem está sujeito a ele, como o opressor e o oprimido, o persuasivo e o persuadido. Relações de poder As relações de poder, portanto, estão em todos os lugares: nas escolas, nas ruas, em casa, no trabalho, nas situações mais complexas e também nas mais simples. Relações de poder Bases de autoridade Organização e normas A obediência dos seguidores deve-se à crença no direito de dar ordens que a figura da autoridade tem. Esse direito é estabelecido por meio de normas aceitas pelos seguidores e tem limites. Todas as organizações formais dependem dessa base da autoridade. Exemplo: todas as organizações burocráticas. Tradição A obediência deve-se ao respeito dos seguidores às orientações que passam de geração a geração. Os seguidores obedecem porque o líder (a figura da autoridade) aparenta ter o direito de comando segundo os usos e costumes. Exemplo: autoridade de família. Carisma A obediência deve-se à devoção dos seguidores pelo líder. A autoridade está na própria pessoa do líder, que demonstra – ou os seguidores acreditam que ele tem – qualidades que o tornam admirado. Exemplo: liderança política. Relações de poder de comunicação Exposição de pontos de vista Debate Argumentação O objetivo da comunicação é o entendimento!!! 03 02 01 Reflexão “[…] se o poder é a capacidade de uma pessoa influenciar outra para que esta aceite as razões da primeira, isto ocorre, inicialmente, por força da argumentação. A relação de poder estabelece-se em decorrência do ato comunicativo”. Novo formato de comunicação Poder de comunicar, informar e manipular Rapidez na divulgação de notícias Possibilidade de fake News Vigilância que foi imposta a rotina EXEMPLO: REDES SOCIAIS Reflexão “[…] a comunicação é um dos mais brilhantes símbolos do século XX; seu ideal de aproximar os homens, os valores e as culturas compensam os horrores e as barbaridades de nossa época”. (WOLTON, 2004, p. 27) Mídia e a tomada de decisão Nesse sentindo, existem diversos casos recentes para exemplificar essa relação de poder, entre eles, a fala do Ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Sales, em uma reunião em 22 de abril de 2020: “passar uma boiada enquanto a mídia está focada na pandemia”. Vamos conferir: https://www.youtube.com/watch?v=BWDemNNMbeU Mídia, economia e política: bem unidos — JOGO POLÍTICO O “jogo” de influência entre mídia e política, envolve também agentes econômicos, principalmente grandes empresas. Esse poder envolve mídia, política e economia, e é denominado por muitos especialistas como “tráficode influência”. - A CONTRIBUIÇÃO DAS TEORIAS Teoria da persuasão: o indivíduo tende a se interessar por informações que estejam inseridas em seu contexto sociocultural e político. Teoria empírica de campo entende que a influência da mídia sobre a sociedade tem limitações. Teoria hipodérmica: uma mensagem disparada gera os mesmos efeitos em diferentes indivíduos. Teoria do agendamento: essa capacidade de direcionar o pensamento e determinar os fatos que irão se tornar notícia ou não -NOVA REALIDADE Antigamente, os consumidores de mídia eram apenas receptores, mas, com o advento da internet e o acesso à informação popularizado, o cidadão comum deixou de ser apenas consumidor e passou a produzir conteúdo. Sob o olhar de Lazarsfeld A mensagem atinge, em um primeiro momento, o formador de opinião e, em seguida, o público. Nesse caso, em que as características do indivíduo são levadas em consideração, a teoria proposta por Lazarsfeld considera a condição do indivíduo e o contexto social. Retorno financeiro das mídias: publicidade (privada/governamental) ∙ �televisão — destaca-se pela rapidez de cobertura, penetração em diversos públicos, recurso audiovisual etc.; � ∙ rádio — caracteriza-se pela sua portabilidade, frequência, segmentação, entre outros � ∙ revista — tem credibilidade, permite a segmentação e maior tempo de exposição do anúncio; ∙ cinema — possui audiência qualificada, segmentação, recurso audiovisual etc; ∙ �internet — permite a segmentação, a interatividade, o bom custo- -relativo, os diversos formatos, a facilidade de mensuração etc; ∙ �mídia out of home (OOH) — caracteriza-se pelo impacto visual, que, por consequência, aumenta a lembrança de uma campanha. Encerramos o nosso curso. Espero que tenha sido proveitoso e importante para a sua formação. Continuo a disposição pelo e-mail e chat. A gente se reencontra na aula de revisão. Obrigado! 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