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PROCESSOS NEUROPSICOLÓGICOS UMA ABORDAGEM DO DESENVOLVIMENTO - VOLUME 2

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Arilton Martins Fonseca
Márcia Regina Fumagalli Marteleto
Teresa Helena Schoen
(Organizadores)
uma abordagem do desenvolvimento
PROCESSOSPROCESSOS
VOL.2VOL.2
NEUROPSICOLÓGICOSNEUROPSICOLÓGICOS
editora
científica digital
Arilton Martins Fonseca
Márcia Regina Fumagalli Marteleto
Teresa Helena Schoen
(Organizadores)
uma abordagem do desenvolvimento
PROCESSOSPROCESSOS
NEUROPSICOLÓGICOSNEUROPSICOLÓGICOS
VOL.2VOL.2
2022 - GUARUJÁ - SP
1ª EDIÇÃO
editora
científica digital
Diagramação e arte
Equipe editorial
Imagens da capa
Adobe Stock - licensed by Editora Científica Digital - 2022
Revisão
Autores e Autoras
2022 by Editora Científica Digital 
Copyright© 2022 Editora Científica Digital 
Copyright do Texto © 2022 Autores e Autoras
Copyright da Edição © 2022 Editora Científica Digital
Acesso Livre - Open Access
EDITORA CIENTÍFICA DIGITAL LTDA
Guarujá - São Paulo - Brasil
www.editoracientifica.org - contato@editoracientifica.org
Parecer e revisão por pares
Os textos que compõem esta obra foram submetidos para avaliação do Conselho Editorial da Editora 
Científica Digital, bem como revisados por pares, sendo indicados para a publicação.
O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade 
exclusiva dos autores e autoras.
É permitido o download e compartilhamento desta obra desde que pela origem da publicação e no formato 
Acesso Livre (Open Access), com os créditos atribuídos aos autores e autoras, mas sem a possibilidade 
de alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins 
comerciais.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 
Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
XXXX Processos neuropsicológicos [livro eletrônico] : uma abordagem do desenvolvimento / Organizadores Arilton Martins Fonseca, 
Márcia Regina Fumagalli Marteleto, Teresa Helena Schoen. – Guarujá, SP: Científica Digital, 2021.
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Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-5360-206-9
DOI 10.37885/978-65-5360-206-9
1. Neuropsicologia. I. Fonseca, Arilton Martins. II. Marteleto, Márcia Regina Fumagalli. III. Teresa Helena Schoen. 
CDD 612.8
Índice para catálogo sistemático: I. Fisiologia Humana 2 0 2 2
Elaborado por Janaina Ramos – CRB-8/9166
editora
científica digital
editora
científica digital
Direção Editorial
Reinaldo Cardoso
João Batista Quintela
Assistentes Editoriais
Erick Braga Freire
Bianca Moreira
Sandra Cardoso
Bibliotecários
Maurício Amormino Júnior - CRB-6/2422
Janaina Ramos - CRB-8/9166
Jurídico
Dr. Alandelon Cardoso Lima - OAB/SP-307852 C
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Prof. Dr. Carlos Alberto Martins Cordeiro
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Prof. Dr. Ernane Rosa Martins
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Goiás
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Universidade Agostinho Neto - Angola
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Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí
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Profª. Dra. Raquel Marchesan
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Universidade Federal do Ceará
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Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, 
Portugal
Profª. Dra. Maria da Luz Ferreira Barros
Universidade de Évora, Portugal
CONSELHO EDITORIAL
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Caixa de Assistência dos advogados da OAB-ES
Profª. Ma. Maria José Coelho dos Santos
Prefeitura Municipal de Serra
Profª. Tais Muller
Universidade Estadual de Maringá
Prof. Me. Eduardo Cesar Amancio
Centro Universitário de Tecnologia de Curitiba
Profª. Dra. Janine Nicolosi Corrêa
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Profª. Dra. Tatiana Maria Cecy Gadda
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Profª. Gabriela da Costa Bonetti
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Me. Thales do Rosário De Oliveira
Universidade de Brasília
Profª. Dra. Maisa Sales Gama Tobias
Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. Pedro Igor Dias Lameira
Universidade Federal do Pará
Esta obra é composta por estudos sobre processos neuropsicológicos em diferentes 
momentos do ciclo vital. Pesquisadores e profissionais da área da saúde contribuíram 
com seus estudos neste novo volume, oferecendo conhecimento em diferentes contextos 
clínicos e educacionais. O livro discorre sobre funções cognitivas, ressaltando alguns dos 
componentes como Memória de Trabalho, Flexibilidade Cognitiva e Controle inibitório, 
assim como a Categorização e a Inteligência Fluida. Buscou-se evidenciar a importância 
da Avaliação Neuropsicológica para prevenção e promoção de saúde, pois, objetiva 
oferecer aos profissionais um conjunto de informações sobre as habilidades cognitivas 
que interferem e influenciam os aspectos adaptativos e de saúde no desenvolvimento 
do indivíduo. Nossos agradecimentos a todos os envolvidos na construção e conclusão 
desta obra. Assim, desejamos que este novo volume amplie o entendimento sobre a 
magnitude da Avaliação Neuropsicológica.
Prof. Dr. Arilton Martins Fonseca
Profa. Dra. Márcia Regina Fumagalli Marteleto 
Profa. Dra. Teresa Helena Schoen
A
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 01
TESTES DE BEBÊS: ESCALAS UTILIZADAS NA AVALIAÇÃO DE BEBÊS E CRIANÇAS PEQUENAS
Deborah Zacarias Guedes; Benjamin Israel Kopelman
 ' 10.37885/220909997 ........................................................................................................................................................................ 11
CAPÍTULO 02
TRIAGEM DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS EM EDUCAÇÃO INFANTIL
Márcia Regina Fumagalli Marteleto; Isabel Cristina Barros Pinto; Juliana Valadão Tonello; Ailton Takayama; Teresa Helena Schoen
 ' 10.37885/220910231 ......................................................................................................................................................................... 25
CAPÍTULO 03
CURVAS DE REFERÊNCIA DE PONTOS BRUTOS NO STANFORD-BINET INTELLIGENCE SCALE DE CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES
Márcia Regina Fumagalli Marteleto; Teresa Schöen-Ferreira; Brasilia Maria Chiari; Jacy Perissinoto
 ' 10.37885/220910306 ........................................................................................................................................................................ 45
CAPÍTULO 04
COMPETÊNCIA SOCIAL EM ADOLESCENTES: UM ESTUDO COM PACIENTES QUE PASSARAM POR AVALIAÇÃO 
PSICOLÓGICA
Teresa Helena Schoen; Pepita Dayane Alves Benjamin; Maria Luíza Gomes-Machado; Marcia Regina Fumagalli Marteleto
 ' 10.37885/220910358 ........................................................................................................................................................................ 60
CAPÍTULO 05
ALFABETIZAÇÃO E AS FUNÇÕES EXECUTIVAS: UM ESTUDO DE CASO 
Teresa Helena Schoen
 ' 10.37885/220910360 ........................................................................................................................................................................ 81
CAPÍTULO 06
INTELIGÊNCIA FLUIDA E PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES
Márcia Regina Fumagalli Marteleto; Arilton Martins Fonseca; Teresa Helena Schöen
 ' 10.37885/220910304 ........................................................................................................................................................................ 98
SUMÁRIO
CAPÍTULO 07
CATEGORIZAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: UMA ANÁLISE DO SUBTESTE SEMELHANÇAS DO WISC-III
Teresa Helena Schoen; Márcia Regina Fuamagali Marteleto; Arilton Martins Fonseca
 ' 10.37885/220910313 ......................................................................................................................................................................... 120
CAPÍTULO 08
MEMÓRIA DE TRABALHO E SUBTESTE DÍGITOS WISC-III
Teresa Helena Schoen; Arilton Martina Fonseca; Márcia Regina Fumagalli Marteleto
 ' 10.37885/220910342 ........................................................................................................................................................................ 142
CAPÍTULO 09
RELAÇÃO ENTRE REGULAÇÃO EMOCIONAL E INTELIGÊNCIA EM UNIVERSITÁRIOS COM ALTAS HABILIDADES/
SUPERDOTAÇÃO
Marlos Andrade de Lima; Tatiana Izabele Jaworski de Sá Riechi
 ' 10.37885/220910110 ......................................................................................................................................................................... 162
CAPÍTULO 10
HABILIDADES COGNITIVAS DE ADEPTOS DA DOUTRINA DO SANTO DAIME
Arilton Martins Fonseca; Márcia Regina Fumagali Marteleto; Teresa Helena Schoen
 ' 10.37885/220910296 ........................................................................................................................................................................ 173
SOBRE OS ORGANIZADORES .............................................................................................................................193
ÍNDICE REMISSIVO .............................................................................................................................................194
01
'10.37885/220909997
01
Testes de bebês: escalas utilizadas na 
avaliação de bebês e crianças pequenas
Deborah Zacarias Guedes
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Benjamin Israel Kopelman
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
https://dx.doi.org/10.37885/220909997
RESUMO
Crianças enfrentam múltiplos riscos. Vigilância da evolução infantil englobando “testes de 
bebês” (triagem e avaliação) permitem analisar seu desenvolvimento como típico ou atípi-
co, identificando problemas precocemente. Na década de 1920, pesquisadores america-
nos iniciaram estudo da criança, sistematizando testes para bebês com longas listas de 
comportamentos infantil. Testes de triagem, criados nos anos 60, eram de baixo custo, de 
investigação simplificada e alocavam rapidamente o sujeito em uma categoria. Instrumentos 
apresentam vantagens e desvantagens. São tarefas sensório-motoras não verbais medindo 
marcos de desenvolvimento mental e motor, com vários itens avaliando o funcionamento 
por idade. A classificação dos testes de bebê pode ser oscilatória, pois o desenvolvimento é 
afetado por fatores sociais e os fatores protetores podem amparar a recuperação da criança. 
Teste infantil não é teste de inteligência. Eles expressam o desempenho momentâneo da 
criança, sem valor preditivo. Não prevêem patologias, prognósticos ou desenvolvimento a 
longo prazo. Existem poucas escalas validadas para a população infantil brasileira. Para ava-
liação ideal é preciso um examinador treinado, com leitura desenvolvimentista individualizada 
do avaliando, articulando concomitantemente subjetividadee neuroplasticidade. A detecção 
rápida de desvios de desenvolvimento permite agilidade no diagnóstico. Quanto mais ágil a 
intervenção, mais eficaz será a conduta e o prognóstico, limitando transtornos na infância, 
minimizando custos hospitalares e ônus familiar e social.
Palavras-chave: Escalas de Desenvolvimento Infantil, Diagnóstico, Intervenção Precoce, 
Teste de Avaliação, Triagem, Vigilância.
13
Processos Neuropsicológicos: uma abordagem do desenvolvimento - ISBN 978-65-5360-206-9 - Vol. 2 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org
INTRODUÇÃO
Crianças enfrentam múltiplos desafios ao longo da vida. Estão sujeitas ao nascimento 
prematuro, ao baixo peso neonatal, a ambientes desfavoráveis no seu início de vida, a falta 
de estimulação adequada, ausência de suporte familiar ou escolar e à insegurança alimen-
tar. Estudos mostram associação entre atraso de desenvolvimento de crianças com estas 
adversidades (NOER; HALPERN, 2018, p. 157; SIGOLO; AIELLO, 2011, p.51).
O efeito cumulativo de múltiplos riscos pode atuar de modo significativo, comprometen-
do, potencializando prejuízos ou desencadeando problemas no processo de crescimento de 
crianças vulneráveis, cujos fatores protetores não são ainda suficientes no enfrentamento de 
dificuldades (RIBEIRO; PEROSA; PADOVANI, 2014, p. 216; HALPERN et al., 2000, p. 422; 
LEONARD; PIECUCH; COOPER, 2001, p.34; STJERNQVIST; SVENNINGSEN, 1999, p. 558).
Instrumentos que permitam analisar o desenvolvimento infantil como típico ou atípi-
co dentro dos níveis motor, psíquico (cognitivo e afetivo) e social tornaram-se objeto de 
pesquisadores desenvolvimentistas nos últimos anos (NOER; HALPERN, 2018, p. 158; 
RODRIGUES, 2012, p. 82; SIGOLO; AIELLO, 2011, p.52).
Estes testes tem sido construídos e padronizados buscando identificar sinais que pos-
sam interferir na evolução da criança e se necessário fazer a intervenção essencial preco-
cemente (ALBUQUERQUE; CUNHA, 2020, p.2).
DESENVOLVIMENTO
Vigilância, triagem e avaliação
No atendimento infantil, vigilância (surveillance/folow up), triagem (screening) e avalia-
ção (assessment) são procedimentos importantes, interligados, que somado à apropriação 
dos termos em Inglês podem causar confusões conceituais.
A vigilância envolve várias etapas, é processo contínuo, longitudinal e atemporal, pro-
curando garantir evolução constante e gradativa das crianças avaliadas. Exige alto conhe-
cimento profissional, devido a flexibilidade na sua condução e habilidade aguçada de obser-
vação. A vigilância motiva questionamentos, esclarece dúvidas aos pais, obtêm a história 
pregressa detalhada da criança, assegura o compartilhamento de observações com outros 
profissionais e permite identificar, prevenir e intervir em problemas encontrados (NOER; 
HALPERN, 2018, p. 158; SIGOLO; AIELLO, 2011, p. 52).
Além da mensuração fisiológica, a vigilância contém dois procedimentos importantes 
denominados triagem ou rastreamento e avaliação. Estes se realizam através de instrumentos 
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de cunho desenvolvimentistas e de escalas diagnósticas, que embora sejam independentes, 
interagem entre si.
A triagem tem caráter preliminar, introduz a criança ao processo avaliativo, monitorando 
o desenvolvimento e a detecção de condições particulares indicadoras de problemas que 
necessitam de cuidados precisos e imediatos. Pela rapidez na sua aplicação, torna-se es-
sencial em programas de intervenção, pois auxilia na prevenção de condições que possam 
interferir no desenvolvimento e bem-estar da criança e de sua família (NOER; HALPERN, 
2018, p. 159; RYDZ et al., 2005, p. 6).
Entretanto, a identificação de crianças em risco é ineficiente se a escolha do teste 
para rastreio não for feita de forma clara e específica e se não houver um estudo pos-
terior mais aprofundado destas suspeitas de atraso do desenvolvimento infantil (NOER; 
HALPERN, 2018, p. 160).
Por sua vez, a avaliação desenvolvimentista é processo mais detalhado e mais longo, 
desenhado para aumentar a compreensão da competência de crianças. Seus objetivos são 
o diagnóstico da presença e extensão do problema, identificando habilidades específicas 
e determinando estratégias de intervenção apropriada e orientação da terapêutica a ser 
instituída (GREESNPAN, 1996, p. 235 ). É realizada nos pacientes com suspeita de de-
senvolvimento atípico, determinado pelo escore do teste de triagem ou encaminhadas pela 
escola/pediatras (NOER; HALPERN, 2018, p.161).
Testes de avaliação diagnóstica do desenvolvimento infantil
Séculos atrás, a criança raramente era avaliada. Eram descritas como incompeten-
tes ou criaturas passivas que necessitavam mais experiências para moldar sua mente. 
(WILY, 1997, p. 43).
Os testes para crianças pequenas, também denominados por alguns autores como 
“Testes para bebês” tiveram seu início a partir da década de 1920, quando houve aumento 
de institutos nos Estados Unidos que se interessavam pelo estudo da criança e através de 
pesquisas longitudinais por idade registravam informações sistematizadas e transcreviam 
comportamentos observados em uma lista completa deles, originando assim as escalas de 
desenvolvimento infantil ((BEE, 2003, p. 169; NUNES; SISDELLI; FERNANDES, 1995, p. 
108;) (Quadro 1).
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Quadro 1. Histórico das Escalas de Desenvolvimento Infantil (Diagnóstico e Triagem).
Origem Instrumento Autor Tipo Itens Idade Aspectos Avaliados Tempo
1925
Developmental Scales Gesell Diagnóstico 144
4 sem
42
meses
● motor, linguagem, pessoal-so-
cia, adaptativo _
1930 An Instrument for Asses-
sing Infant Psychological
Development
Uzgiris Hunt Diagnóstico 126 0 – 24meses ● sensório motor _
1933
The California First- year 
Mental Scale Bayley Diagnóstico -
2 – 30
meses ● cognitivo, mental
1:00
1:30
1966 A Developmental Scree-
ning Inventory
for Infants
Knobloch et al Triagem - 0 – 30meses ● sensório motor _
1967 Denver Development 
Screening Test
(DDST)
Frankenburg 
Dodds Triagem 125
0 – 6
anos
● motor grosseiro,
● linguagem,
● motor fino,
● pessoal-social
30 min
1969
Bayley Scales of Infant 
Development (BSID) Bayley Diagnóstico
Mental 
163
Motor 81
0 –42
meses
● mental
● motor
● comportam
1:00
1:30
1973 Brazelton Neonatal Beha-
vioral Assessment Scale 
(BNBAS)
Brazelton Diagnóstico
35
Compt 18
Refexo
36 – 44
seman
● motricidade,
● sensorialidade
● atenção externa,
● vigilância
● funcionamento sistema vege-
tativo
1:00
1981 L’échelle De Développe-
ment Psychomoteur De 
La Première Enfance
Brunet, Lézine Diagnóstico 10 1 mês5 anos
● controle postural
● motricidade,
● linguagem,
● coordenação
● óculo motriz
● pessoal-social
30 min
1:00
1988
Battelle Developmental 
Inventory (BDI) Newborg et al Triagem 100
0 – 8
anos
● habilidades cognitivas,
● comunicaçao
● motor (amplo e fino)
● comportamento adaptativo
● relacionamento pessoal-social
30 min
1991
Teste de Triagem Desen-
volvimento de Denver II
Frankenburg 
et al. Triagem 125
0 – 6
anos
● motor grosseiro,
● linguagem,
● motor fino,
● pessoal-social
20 min
1993
Bayley Scales of Infant 
Development (BSID-II) Bayley Diagnóstico
Mental 
178
Motor 
111
Compt. 30
0 – 42
meses
● mental
● motor
● comportam
1:00
1:30
1994
Alberta Motor Assess-
ment of the Developing 
Infant (AIMS)
Piper, Darrah Triagem 58 0 –18meses
● maturação 
● motora
● locomoção 
● independente
20 min
1995 Bayley Infant Neurodeve-
lopmental Screener
(BINS)
Aylward Triagem 11 a 13 3 – 24meses
● função neurológica
● função receptiv
● função expressiva
● cognição
15 min
1995 Ages & Stages Question-
naires A Parent-
Completed, Child- Moni-
toring System (ASQ)
Bricker, Squir-
res Triagem 21
2 – 66
meses
● desenvolvimentomotor grosso 
e fino
● capacidade de resolução
● habilidades pessoal-social,
● habilidades comunicação
30 min
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Origem Instrumento Autor Tipo Itens Idade Aspectos Avaliados Tempo
1997 Escala de Desenvolvi-
mento Comportamento 
da Criança:
O 1º Ano de Vida
Batista Vilanova 
Vieira Diagnóstico 64
0 – 12
meses
● habilidades sensoriais,
● motoras,
● linguagem
● cognição
30 min
1:00
2005 Bayley Scales of Infant 
and Toddler Develop-
ment (BSITD)
Bayley Diagnóstico 100 0 – 42meses
● cognição,
● linguagem,
● motor
● sócio emocional comporta-
mental
1:00
1:30
2009
Ages & Stages Question-
naires 3 (ASQ-BR) Bricker et al, Triagem 30
1 – 60
meses
● desenvolvimento motor grosso 
e fino
● capacidade de resolução
● habilidades pessoal-social,
● habilidades comunicação
30 min
O criador do primeiro teste denominado Escalas de Desenvolvimento Infantil em 1925, 
foi Arnold Gesell do Instituto da Criança da Universidade de Yale. As escalas abrangiam 
quatro grandes áreas do comportamento infantil: motor, linguagem, pessoal-social e adap-
tativo. (SILVA, 2011, p. 90; LOUW; EDE; LOUW, 1998, p. 199)
Em 1930, Uzgiris e Hunt desenvolveram a Escala de Desenvolvimento Psicológico de 
Bebês, baseadas nas idéias piagetianas, apresentando 126 comportamentos observados so-
bre aspectos sensório-motores nas crianças (NUNES; SISDELLI; FERNANDES, 1995, p. 109)
Na primeira metade da década de 30, Nancy Bayley (1933) - Universidade de Berkeley 
- criou a Escala Mental do Primeiro Ano de Vida Califórnia. Surgia, neste momento uma 
ferramenta importante, que viria a ser considerado o instrumento padrão-ouro em pesquisas, 
devido ao seu alto poder psicométrico e suas periódicas e consistentes revisões. (NELLIS; 
GRIDLEY, 1994. p. 202)
Duas décadas depois, mais precisamente 1969, Nancy Bayley acrescentou a sua escala 
anterior os aspectos motores, renomeando-a como Bayley Scales of Infant Development - 
BSID (Escalas Bayley do Desenvolvimento Infantil). (NELLIS, 116 GRIDLEY, 1994. p. 202; 
SILVA, 2011, p. 90)
Brazelton Neonatal Behavioral Assessment Scale ou Escala de Brazelton, foi uma 
ferramenta criada em 1973, para permitir detecção precoce de problemas no desenvolvimen-
to neurológico de bebês através de uma série de 53 itens que analisavam o comportamento 
e reflexos de bebês e informavam sobre a necessidade de estimulação (ALS et al.1977, p. 2)
Como contribuição da visão européia sobre o desenvolvimento infantil, temos a Escola 
francesa, tradicional no estudo de bebês. Brunet e Lézine em 1981 criaram a Escala de 
Desenvolvimento Psicomotor da Primeira Infância para avaliar o desenvolvimento de crianças 
de 0 a 30 meses sob uma perspectiva diferente da tradicional Escola americana. Entretanto, 
o teste não se mostrou eficaz como medida diagnóstica, carecendo de estudos posteriores 
sobre suas propriedades psicométricas, caindo em desuso pelos profissionais da área. 
(CARDOSO, 2012, p. 32)
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Em 1993, as Escalas Bayley foram novamente revisadas, surgindo a Bayley Scales 
of Infant Development - 2nd Edition - BSID-II, conhecida por Escalas Bayley - II agre-
gando a avaliação do comportamento da criança aos seus aspectos mentais e motores 
(NELLIS; GRIDLEY, 1994. p. 202; BALASUNDARAM; AVULAKUNTA, 2021, p.1; SILVA 
et al., 2011, p, 90)
No final dos anos 90, tivemos a incorporação de uma escala brasileira aos testes de 
desenvolvimento infantil, a Escala de Desenvolvimento do Comportamento da Criança: O 1º 
Ano de Vida, medindo o desempenho de bebês até 12 meses. Ela avaliava mensalmente 
o desenvolvimento de bebês por meio das habilidades sensoriais, motoras, de linguagem 
e de cognição a partir da sua interação com o meio e mereceu destaque por ser a única 
escala voltada para a avaliação de bebês validada para a população brasileira. Entretanto 
ela não apresentou novos estudos de normatização e/ou validade posteriores e a revisão 
necessária para se adequar aos requisitos do grupo de Avaliação de Testes do Conselho 
Federal de Psicologia (RODRIGUES, 2012, p. 88; BATISTA; VILANOVA; VIEIRA, 1997).
Em 2005, a Psychological Corporation, órgão americano responsável pela editoração, 
publicação e venda de materiais relativos à avaliação e testagem psicológica, disponibilizou a 
mais recente versão das Escalas Bayley, Bayley Scales of Infant and Toddler Development, 
modelo que divide as 3 áreas medidas (mental, motor, comportamental), em áreas mais 
específicas (cognição, comportamento, motor 2021, p.2; RODRIGUEZ, 2012, p. 83)
Teste de triagem do desenvolvimento infantil
No final da década de 60, (Quadro 1) foi a vez dos testes de triagem desenvolvimentis-
tas começarem a ser utilizados na população infantil. Eles eram testes específicos, de baixo 
custo e formato breve e por sua investigação simplificada, alocavam rapidamente o sujeito 
em uma determinada classe ou categoria. (PASQUALI, 2001, p.15).
Nos anos 70 aconteceu a explosão do interesse científico pela testagem infantil, em 
busca de informação sobre como crianças pensam, como medir sua cognição e processa-
mento de informação e sobre a influência da associação da relação/interação entre pais/filho 
e seu desenvolvimento. Estas dúvidas guiaram as avaliações e possibilitaram a criação de 
instrumentos mensuradores pelos pesquisadores da área. (WYLY, 1997, p. 52)
Historicamente, o objetivo inicial dos testes de triagem era documentar a maturação 
da criança e fazer predições de seu desenvolvimento a longo prazo, com instrumentos 
referenciados pela norma. Estas avaliações focavam uma média, ao invés das diferenças 
individuais. Depois usaram as avaliações para medir o conteúdo e a progressão do desen-
volvimento sensório-motor durante a infância. (HONZIK, 1983, p. 72)
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O primeiro teste significativo de rastreio foi A Developmental Screening 
Inventory for Infants, adaptado a partir do teste criado por Gesell. (KNOBLOCH; 
PASAMANICK; SHERARD, 1966).
Em seguida, em 1967, surgiu o Denver Development Screening Test (DDST) ou Teste 
de Denver como é conhecido nos hospitais, onde é mais aplicado. É uma escala para tria-
gem de atrasos na evolução desenvolvimentista infantil. É de fácil aplicação, sem uso de 
materiais específicos, categorizando o desenvolvimento de crianças em normal, suspeito 
ou com atraso, do nascimento aos 6 anos (FRANKENBURG; DODDS, 1967; RODRIGUEZ, 
2012, p. 86; SILVA et al., 2011, p. 91).
Nos anos 80/90, houve um aumento significante na produção dos testes de desen-
volvimento, especialmente de triagem, atendendo necessidades do governo americano de 
identificação de crianças que apresentavam desvios de comportamento, devido à deman-
da da lei pública americana 99-457 “The education of the Handicapped Act Amendts” e do 
Programa “EPSDT – Early and Periodic Screening Diagnosis and Treatment”.
Foi criado em 1988, por Newborg e cols. o Battelle Developmental Inventory um inven-
tário padronizado para avaliação do desenvolvimento infantil, investigativo de habilidades em 
crianças de 0 a sete anos e onze meses. A versão screening tem 100 itens, distribuídos em 
cinco domínios: Adaptativo, Pessoal-Social, Comunicativo, Motor e Cognitivo., com a finali-
dade de determinar se há atrasos no desenvolvimento. Realiza avaliação bem estruturada, 
com observação e relatório do cuidador. (ALBUQUERQUE; CUNHA; BERKOVITS, 2022, p. 2)
O Teste Denver foi revisado por Frankenburg e cols em 1991 e nomeado Teste de 
Triagem de Desenvolvimento Denver II . Continuou avaliando crianças de zero a seis anos 
através de 125 itens divididos em quatro áreaspessoal-social, motor fino, linguagem e motor 
grosseiro. Eles são aplicados à criança ou alguns comportamentos são questionados ao cui-
dador, obtendo-se respostas como “passou, falhou; recusou-se e não houve oportunidade” de 
acordo com a realização da tarefa. A interpretação final do teste é considerada normal, de 
risco ou não testável. (RODRIGUES, 2012, p. 86; HALPERN et al. 2000, p. 422)
A Alberta Motor Assessment of the Developing Infant - AIMS , ou Escala Alberta, foi 
desenvolvida e validada no Canadá, em 1994, na Universidade Alberta. Pipper e outros 
estudiosos usaram amostra de mais de 500 crianças na sua validação. A escala identifica 
habilidades adquiridas pelo bebê, verifica se há anormalidades motoras em comparação 
com demais crianças típicas, mede mudanças sutis no desempenho motor e o quantifica ao 
longo do tempo após intervenção em programas de reabilitação, além de ser útil no controle 
da evolução ou regressão do quadro motor da criança (RODRIGUES, 2017, p 38) Em 1995, 
Aylward desenvolveu o teste de triagem Bayley Infant Neurodevelopmental Screener – BINS 
desenhada para uma população infantil de alto risco com o fim de identificar crianças que 
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estejam apresentando atraso no desenvolvimento ou que tenham complicações neurológi-
cas. A escala abrange crianças entre 3 a 24 meses e leva em média, 10 minutos para aplicar, 
avaliando as habilidades cognitivas, sociais, de linguagem, motor fino e grosso e a integri-
dade neurológica do bebê. (GUEDES; PRIMI; KOPELMAN, 2011, p. 128; AYLWARD, 1995)
Age and Stage Questionnaires (ASQ) de Squires e Bricker, criado em 1995 consiste 
em uma série de questionários divididos em subescalas, com intervalos por idade para 
avaliar crianças entre 4 meses e 5 anos e meio. Ele é realizado em 10 a 15 minutos me-
dindo os domínios do desenvolvimento infantil: Comunicação, Coordenação motora ampla, 
Coordenação motora fina, Resolução de problemas e Pessoal/Social. (NOER; HALPERN, 
2018, p. 159; FIORAVANTE-BASTOS; FIGUEIRAS; MOURA, 2016, p. 219; FIGUEIRAS 
et al., 2013, p. 568)
Em 2009 foi publicado uma revisão deste último, nomeado Ages and Stages 
Questionnaires, 3rd Edition (ASQ-3). Dentre as mudanças, esta nova edição contempla as 
idades de 2 e 9 meses com questões inéditas, amplia as janelas de administração do teste, 
apresenta nova padronização e revisa o ponto de corte. O instrumento foi editado e traduzido 
para o espanhol, francês e árabe e em 2010 teve sua versão adaptada para o Brasil, sendo 
denominado ASQ-BR. (FIGUEIRAS et al., 2013, p. 568)
Escolha dos instrumentos adequados
A ampla disseminação dos testes para a população infantil aliada a sua efetividade 
pouco conhecida, provocou críticas aos instrumentos, que apesar de serem utilizados em 
vários países, muitos testes não eram válidos ou padronizados para aquela população 
específica, comprometendo sua capacidade real de triar crianças e detectar problemas de 
desenvolvimento. (SIGOLO; AIELLO, 2011, p. 58; GLASCOE et al., 1992, p. 23) 
De fato, há poucos instrumentos traduzidos e validados para crianças brasi-
leira (ALBUQUERQUE; CUNHA, 2020 p. 2; SIGOLO; AIELLO, 2011, p. 58; NOER; 
HALPERN, 2018; p. 159).
A preocupação com a sistematização de instrumentos utilizados e suas propriedades 
psicométricas Confiabilidade e Validade tem aumentado gradativamente, com o fim de res-
guardar a população de instrumentos avaliativos sem qualidade. (SIGOLO; AIELLO, 2011, 
p. 58; NORONHA et al., 2003, p. 94)
Uma avaliação produtiva dependerá da escolha da bateria de testes pelo examina-
dor. Os testes devem ser adequados ao objetivo a ser alcançado e à população, sua idade, 
o número de itens do teste, tempo disponível para aplicação ou da área que se pretende 
avaliar (cognição, linguagem, funçao neuromotora ou comportamento). A decisão deve ainda 
pautar na busca de qualidades psicométricas bem definidas e na facilidade de acesso ao 
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instrumento e seu custo, além da dificuldade em receber o treinamento e do tempo despen-
dido na aplicação (ALBUQUERQUE; CUNHA, 2020, p. 4; SIGOLO; 246 AIELLO, 2011, p. 
58; SILVA et al. 2011, P. 85).
É preciso observar que testes desenvolvidos para crianças têm particularidades dife-
rentes dos testes para a população adulta. Como a criança está em crescimento motor e 
cognitivo constante, estes instrumentos devem privilegiar marcos de desenvolvimento por 
idade e o ajuste de comportamentos para cada etapa da infância, com a proposição de 
múltiplos itens para avaliar aspectos do seu funcionamento em cada estágio. (DUARTE; 
BORDIN, 2000, p. 55)
É preciso também que haja comparação de grupos através de escores quantitativos dos 
aspectos avaliados, buscando aumentar a compreensão do item pela criança e o alcance do 
que se pretendia investigar pelo profissional, favorecendo a eficácia do teste. (ALCHIERI; 
CRUZ, 2003, p. 87)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Instrumentos avaliativos apresentam vantagens e desvantagens. Ao se pretender uma 
visão engessada e classificatória nos testes podemos incorrer em erro. Na testagem pode 
ocorrer erros de classificação. Isto significa que crianças classificadas como atrasadas po-
dem ser identificadas como típicas depois e uma criança não identificada, pode apresentar 
déficits posteriormente, pois o desenvolvimento pode ser afetado por fatores sociais, como 
qualidade da maternagem, escolaridade dos pais e diferenças culturais. Fatores de riscos 
médicos e biológicos podem levar a criança a ser classificada em risco de desenvolvimen-
to. Em contrapartida, fatores protetores podem amparar a recuperação e promover resiliêmcia 
nesta criança, alterando a trajetória “predefinida” pelos testes. Justamente por estas razões, 
as triagens periódicas devem ser sempre consideradas nas avaliações infantis. (LEONARD; 
PIECUCH; COOPER, 2001, p. 33)
O desenvolvimento infantil é pautado por mudanças nas janelas transitórias de de-
senvolvimento pertinentes a cada faixa etária, que asseguram que o tempo e a experiência 
podem modificar qualitativamente a criança. A classificação determinada por um teste é 
difusa, apresentando sinais oscilatórios. Ilustrando este fato, temos que crianças nascidas 
pretermo são consideradas em risco para alterações globais ou específicas do desenvolvi-
mento, podendo apresentar atrasos neuropsicomotores. Entretanto, durante os 2 primeiros 
anos de vida, estes atrasos podem evoluir para padrões normais, igualando-os com seus 
pares nascidos a termo. Aos 24 meses, em virtude do “catch up”, do amadurecimento das 
funções, a propensão em organizar as janelas de desenvolvimento é maior que aos 12 
meses, patrocinando maior efetividade na realização das tarefas. Então o amadurecimento 
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do potencial evolutivo pleno é equiparado com a média das outras crianças, alcançando 
mesmo padrão de desempenho que seus pares (ISOTANI et al., 2002, p. 86; OLIVEIRA; 
LIMA; GONCALVES, 2003, p. 804).
Testes de desenvolvimento infantil, sejam eles de triagem ou diagnóstico, não devem 
ser confundidos com testes de inteligência. Por serem destinados a bebês, muitas tarefas 
são não verbais, baseadas em tarefas sensório-motoras e portanto, ao medir marcos es-
pecíficos de desenvolvimento, motor ou mental, eles somente expressam o desempenho 
cognitivo momentâneo da criança. (DUARTE; BORDIN, 2000. P. 56; GUEDES; PRIMI; 
KOPELMAN, 2011, p.134)
Escalas de diagnósticos e de triagem infantis tem valor preditivo fugaz e não pre-
vêem patologias, prognósticos ou desenvolvimento a longo prazo. São medidas de sta-
tusdo momento presente, falando sobre a estabilidade relativa dos aspectos cognitivos. 
(RODRIGUES, 2012, p. 95; SIGOLO: AIELLO, 2011) Entretanto, testes são instrumentos 
extremamente úteis no diagnóstico de crianças em risco de desenvolvimento, quando seu 
desenvolvimento não acontece da forma habitual para sua idade, de acordo com os parâ-
metros de sua cultura, necessitando assistência específica. (NOER; HALPERN, 2018, p. 
161; RODRIGUES, 2012, p. 85)
Para uma avaliação ótima, é preciso um examinador que faça uma leitura desenvolvi-
mentista psíquica do avaliando, articulando concomitantemente os construtos subjetividade 
e neuroplasticidade, com olhar individualizado para cada criança, e com análise crítica das 
diferenças. É imprescindível que considere fatores relevantes na avaliação do paciente 
durante a testagem, como suas características, importância de determinado teste na reso-
lução de problemas, além de privilegiar as condições físicas e temporais na aplicação do 
instrumento. (NOER; HALPERN, 2018, p. 157; VIEIRA; RIBEIRO; FORMIGA, 2009, p. 28)
A rápida detecção de desvios de desenvolvimento através dos testes de avaliação in-
fantil permite agilidade no diagnóstico e mudança significativa no desfecho clínico. Quanto 
maior o desembaraço na intervenção, mais eficaz poderá ser a conduta e o prognóstico, 
limitando o impacto epidemiológico que os transtornos psíquicos de desenvolvimento produ-
zem na infância além de minimizar custos ambulatoriais, profissionais e reduzir ônus familiar 
e social. (ALBUQUERQU;, CUNHA 2020, p. 2; NOER; HALPERN, 2018, p. 157; GUEDES; 
PRIMI; KOPELMAN, 2011, p. 133)
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0163638310001232#!
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0163638310001232#!
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0163638310001232#!
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'10.37885/220910231
02
T r i a g e m d e d e s e n v o l v i m e n t o 
neuropsicomotor de crianças de 3 a 6 anos 
em educação infantil
Márcia Regina Fumagalli Marteleto
 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Isabel Cristina Barros Pinto
Universidade Ibirapuera - UNIB
Juliana Valadão Tonello
Universidade Ibirapuera - UNIB
Ailton Takayama
Universidade Ibirapuera - UNIB
Teresa Helena Schoen
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
https://dx.doi.org/10.37885/220910231
RESUMO
Introdução: A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor utiliza-se de ferramentas ou 
estratégias de acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento infantil. O contexto 
educacional é um dos ambientes de grande importância para promoção de desenvolvimento 
saudável de crianças bem pequenas, sendo um local que se exerce a vigilância de atrasos 
neuropsicomotores. Objetivo: Sendo assim este estudo pretendeu avaliar o desenvolvi-
mento neuropsicomotor de crianças entre três e cinco anos e 11 meses de idade, por meio 
do Teste de Triagem de Desenvolvimento Denver II (TTDD-R). Método: Foram avaliadas 
261 crianças com idade média de 4anos e nove meses (DP=0,67); sendo 138 meninas 
(52,87%) regularmente matriculadas e atendidas em Escola de Educação Infantil da zona 
sul da cidade de São Paulo. Resultados: Do total de crianças avaliadas 148 (56,7%) apre-
sentaram desenvolvimento normal e 113 (43,3%) mostraram risco. Considerando os campos 
específicos, 6,2% das crianças apresentaram atraso na área motora grossa, 13,8% na área 
motora fina e 24,3% na área da linguagem. Embora a maioria das crianças (56,7%) tenha 
apresentado desenvolvimento normal pelo teste, ressalta-se que, as demais (43,3%) sugerem 
prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor, com ênfase no atraso de linguagem, onde o 
ambiente exerce uma grande influência. Conclusão: Enfatiza-se a importância da vigilância 
do desenvolvimento em instituições de ensino, visando detectar precocemente áreas com 
deficiência para estabelecer programas de prevenção primária.
Palavras-chave: Triagem, Desenvolvimento Neuropsicomotor, Educação Infantil.
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INTRODUÇÃO
Avaliar o desenvolvimento infantil é uma tarefa complexa que exige vigilância continuada 
nos primeiros anos de vida e conhecimento dos comportamentos esperados em cada faixa 
etária da criança (SCHOEN et al., 2021; MARTELETO et al., 2021).
O desenvolvimento é uma sucessão de etapas com contínua interação entre o gené-
tico, o biológico, o cérebro e o meio (DAMASCENO, 2020), quando alguns fatores podem 
modificar a aquisição de comportamentos e habilidades e provocar alterações desenvolvi-
mentais. As crianças que apresentam déficits na compreensão e expressão verbal podem ter 
encontrado dificuldades na socialização e no aprendizado (HULME et al., 2020). Conforme o 
contexto no qual a criança está inserida, as etapas de obtenção dessas habilidades sofrem 
influências positivas ou negativas, e, neste último, aparecem relacionadas com fatores de 
risco para o desenvolvimento.
De forma que o acompanhamento do desenvolvimento e do crescimento da crian-
ça possibilita o mais precocemente possível a identificação dos grupos de maior risco de 
desvio ou anormalidade, e o seu encaminhamento a intervenções apropriadas em tempo 
hábil (COSTA et al., 2018). Para que esta estratégia se concretize é necessário, contudo, 
o envolvimento de equipe multiprofissional como neurologistas, pediatras, fisioterapeutas, 
terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos e psicólogos (HASSANO et al., 
2013), agindo não apenas nas intervenções que se fizerem necessárias, mas, antes, na 
orientação (sobre o que esperar e o que fazer) aos adultos responsáveis diretos pelos cui-
dados a crianças pequenas, como pais, avós e professores da Educação Infantil.
Existem ferramentas - ou estratégias - de acompanhamento do desenvolvimento que 
têm sido citadas na literatura científica e clínica que estão disponíveis para o contexto bra-
sileiro, como testes de triagem, acompanhamento em puericultura, avaliação do desenvolvi-
mento infantil (ALBUQUERQUE; CUNHA, 2020). Durante o processo de acompanhamento 
do desenvolvimento infantil, ressalta-se a importância de usar instrumentos que tenham 
comprovada validade, confiabilidade e fidedignidade, e que levem em consideração o con-
texto cultural dos indivíduos (MARTELETO et al., 2012; ROCHA; DORNELAS; MAGALHÃES, 
2013; AMOROSO; SOUZA; CHAGAS, 2017).
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda aos profissionais que adotem 
métodos que permitam uma avaliação formal e padronizada do desenvolvimento infantil. 
Rodrigues (2012) afirma que a triagem ou a avaliação podem ser ineficientes quando se 
utiliza somente a impressão clínica. Os profissionais de saúde e os pesquisadores devem 
ter conhecimento dos instrumentos de avaliação existentes para, assim, escolherem o mais 
apropriado ao acompanhamento na escola, à prática clínica ou pesquisa (SILVA et al., 2011).
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Existe, entretanto, a carência de testes de avaliação padronizados e validados no Brasil 
(ALBUQUERQUE; CUNHA, 2020), mas, apesar disso, tem sido frequente o esforço dos 
pesquisadoresbrasileiros. para traduzir, adaptar e validar os instrumentos de triagem. Uma 
das justificativas é que eles são viáveis e têm demostrado utilidade no acompanhamento 
da população brasileira. Um deles é precisamente o Teste de Triagem do Desenvolvimento 
Denver II -TTDD II (SABATÉS, 2017).
Triagem do Desenvolvimento Neuropsicomotor
As crianças desenvolvem-se em ritmos diferentes, e faz-se importante distinguir aque-
las que estão dentro do esperado para sua faixa etária das que seguem um curso de de-
senvolvimento diferente, denunciando alguma dificuldade e levando, muitas vezes, a uma 
patologia (BRASIL, 2016).
Bombarda Müller e Consi (2021) identificaram o perfil de desenvolvimento de 26 crian-
ças de dois a 19 meses assistidas em consultas de puericultura de uma Estratégia de 
Saúde da Família e os fatores que influenciam esse desenvolvimento. Nessa amostra hou-
ve prevalência do sexo feminino (57,7%) e a maioria das crianças não frequentava creche 
(88,5%). Na avaliação dos marcos do desenvolvimento infantil, foi observado comportamento 
motor adequado para a faixa etária avaliada, entretanto, em relação à área da linguagem, 
os resultados encontrados foram abaixo da média. As autoras atribuíram essa defasagem 
como sendo resultado de ambiente pouco estimulante: citam que somente quatro crianças 
tinham alguém que lesse para elas todos os dias. Montie Xiang e Schweihart (2006) exa-
minaram o impacto da frequência pré-escolar nas habilidades cognitivas e verbais aos sete 
anos de idade em um estudo de 10 países. Observaram que a escolaridade dos professores 
da Educação Infantil, o tipo de atividade das crianças e os materiais disponíveis influenciam 
a melhora da linguagem.
O padrão de desenvolvimento é notavelmente constante, dentro de limites bastante 
amplos, mas a velocidade com que as habilidades motoras, cognitivas, linguísticas e sociais 
são alcançadas varia de criança para criança. Elas são adquiridas sequencialmente e, ge-
ralmente, para se manifestarem, dependem da aquisição de habilidades anteriores, dentro 
da mesma área de desenvolvimento, por exemplo, as crianças devem aprender a sentar-se 
sozinha antes de poderem ficar de pé e andar (BEE; BOYD, 2011).
Nesse sentido, algumas habilidades aparecem como marcos de desenvolvimento e 
são entendidas como consistentes. Sorrir socialmente com a idade de oito (8) semanas é 
um marco consistente, enquanto engatinhar não é, ou seja, o engatinhar ocorre em um mo-
mento de tempo muito variável, e algumas crianças com desenvolvimento típico não engati-
nham, mas adquirem a marcha sem problemas (PAPALIA; MARTORELL, 2022). Importante 
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ressaltar que fatores genéticos podem determinar o aparecimento de algumas habilidades, 
mas fatores ambientais têm influências cruciais no desempenho destas (BLACK et al., 2017)
Experiências as mais diversas e positivas durante a primeira infância podem melho-
rar o desenvolvimento, particularmente nas áreas das habilidades linguísticas e sociais. 
Infelizmente o cérebro, também, é vulnerável à várias adversidades, particularmente nos 
estágios embrionários iniciais. Estudos sobre crianças abandonadas fornecem boas evidên-
cias de como um ambiente adverso afeta o crescimento do cérebro. As crianças que foram 
institucionalizadas têm cérebros menores do que aquelas que são criadas em um ambiente 
familiar (TORQUATO et al., 2011). Outros estudos mostraram ganhos significativos em 
habilidades cognitivas e de linguagem depois que crianças abandonadas são atendidas.
O atraso no desenvolvimento ocorre quando uma criança não atinge marcos de de-
senvolvimento em comparação com as da mesma faixa etária. O grau de atraso no desen-
volvimento pode ser ainda classificado como leve (idade funcional < 33% abaixo da idade 
cronológica), moderado (idade funcional 34%–66% da idade cronológica) e grave (idade 
funcional < 66% da idade cronológica) (MITHYANTHA et al., 2017).
Muitos profissionais da área da saúde usam o termo “atraso” do desenvolvimento para 
expressar a não apresentação de comportamentos ou habilidades em dois ou mais dos 
principais domínios de desenvolvimento: motor grosso, motor fino, cognitivo, linguagem e 
aspectos sociais. Atraso significativo é definido como desempenho em dois ou mais des-
vios-padrão abaixo da média em testes padronizados de referência com normas apropriadas 
para a idade (CHOO et al., 2019).
O atraso pode estar em um único domínio, ou seja, atraso de desenvolvimento iso-
lado ou em mais de um domínio. Um atraso significativo em dois ou mais domínios do 
desenvolvimento que afetam crianças menores de cinco anos é denominado atraso global 
do desenvolvimento. Outros padrões de desenvolvimento anormal incluem: transtorno do 
desenvolvimento; parada e regressão do desenvolvimento; e deficiência de desenvolvi-
mento. Nos distúrbios do desenvolvimento, o desenvolvimento não segue o padrão normal, 
como em uma criança com autismo que tem habilidades de linguagem, mas é incapaz de 
usá-las para fins de interação social e comunicação. Parada e regressão do desenvolvi-
mento referem-se a uma fase normal de desenvolvimento em uma criança que é seguida 
por uma falha no desenvolvimento de novas habilidades ou mesmo perda de habilidades 
previamente adquiridas. A regressão é uma bandeira vermelha inequívoca e garante um 
encaminhamento urgente a um especialista para avaliação e gerenciamento adicionais. Nem 
todas as crianças com atraso no desenvolvimento terão uma deficiência de desenvolvimen-
to, que se refere a uma deficiência grave e ao longo da vida em áreas de desenvolvimento 
que afetam a aprendizagem, a autossuficiência e as habilidades adaptativas. Os atrasos no 
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desenvolvimento podem ser transitórios, como durante uma fase de doença prolongada, ou 
persistirem (BRASIL, 2016).
A triagem do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) infantil refere-se ao proces-
so de aplicação de testes em uma ampla população de crianças, a fim de identificar e de-
tectar, de forma prática e padronizada, as crianças que estão em risco ou com atraso no 
desenvolvimento. É o processo de mapear o desempenho de uma criança em comparação 
com crianças da mesma idade; sendo que o grupo de comparação é obtido a partir de uma 
amostra representativa da população de onde a criança está inserida (BRASIL, 2012).
As crianças com atrasos no desenvolvimento são normalmente identificadas por meio 
de três canais principais: (1) durante a vigilância ou triagem de rotina do desenvolvimento; 
(2) após preocupação dos pais; e (3) depois que terceiros, como professores de educação 
infantil ou profissionais de creche, levantem preocupações. A caderneta de saúde da criança 
é um recurso útil que deve ser sabiamente utilizado pelos pais e médicos para monitorar o 
desenvolvimento da criança (BRASIL, 2012). Um passo importante para melhorar a identi-
ficação precoce do atraso no desenvolvimento é educar os pais para fazer uso da lista de 
verificação de desenvolvimento da caderneta de saúde. Os profissionais da atenção primária 
devem estar atentos ao desenvolvimento da criança e às famílias como parte de cuidados 
abrangentes. As crianças identificadas em risco (muitas vezes por um profissional da área 
da saúde) podem ser encaminhadas para avaliação adicional na atenção primária ou se-
cundária (CHOO et al., 2019).
Na atenção primária, quando o tempo é limitado, os profissionais da saúde, com ex-
periência, devem basear sua avaliação no julgamento clínico e conhecimento do desen-
volvimento neuropsicomotor de crianças. Os pais podem, também, reconhecer um atraso 
ou ficarem preocupados com o comportamento da criança e procurarem ajuda profissio-
nal. Os profissionais de um berçárioou creche podem identificar padrões desviantes de 
desenvolvimento e encaminhar a família para avaliação e triagem (BRASIL, 2009). Ou seja, 
todos os adultos devem ter conhecimento básico sobre os marcos do desenvolvimento e ob-
servarem as crianças sob seus cuidados. A responsabilidade sobre o bom desenvolvimento 
dos indivíduos deve ser compartilhada por toda a sociedade.
Em crianças que apresentam atraso leve no desenvolvimento ou ausência de quais-
quer sinais de alerta, os profissionais de cuidados primários podem considerar investigações 
básicas, como as condições ambientais, sociais e familiares e exames físico e laboratoriais. 
Algumas causas de atraso leve no desenvolvimento, como a anemia por deficiência de 
ferro podem ser facilmente tratadas (ALVES; SCHERRER, 2018). Existem boas evidências 
de que a identificação e a intervenção precoces melhoram os resultados de crianças com 
atrasos de desenvolvimento.
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Teste de triagem do desenvolvimento neuropsicomotor – Denver II
O Teste de Triagem do Desenvolvimento – Denver II (TTDD), para crianças até os 
seis anos, é o teste de rastreamento de risco para o desenvolvimento infantil mais utilizado 
no Brasil, sendo empregado também em diversos outros países (SOUZA et al., 2008). Este 
instrumento inclui avaliação de comportamento social e pessoal, linguagem e habilidades 
motoras preconizadas como típicas do desenvolvimento. O desenvolvimento cognitivo da 
criança é avaliado pela capacidade de compreensão de instruções, conceituação de palavras, 
nomeação de figuras e habilidades pessoal-social (FRANKENBURG et al., 1992).
Desenvolvido por Frankenburg e Dodds em 1967, o Teste de Triagem Denver pode 
ser aplicado pelos profissionais da saúde com administração dos itens diretamente à crian-
ça, ou questionados ao responsável. A tradução e adaptação cultural do teste de Denver 
na população brasileira foi realizada por Sabatés em 2017. O teste registra o surgimento 
e a estabilização de cada comportamento a ser observado e permite notar a área de me-
lhor desempenho. O teste tem como objetivos: prover os profissionais de saúde com uma 
impressão clínica e organizada do desenvolvimento global da criança; alertar para as difi-
culdades e avaliar este desenvolvimento baseado na performance de uma série de tarefas 
apropriadas para a idade. O Teste de Triagem do Desenvolvimento – Denver II é a versão 
mais recente, cujo principal objetivo é detectar algum desvio/alteração de desenvolvimento, 
sendo utilizado no acompanhamento de todas as crianças, de risco ou não. Não é um ins-
trumento diagnóstico, mas uma triagem ampla, levando em consideração o avanço da idade 
em quatro áreas do desenvolvimento: “Motor Grosso”, “Motor Fino-Adaptativo”, “Pessoal 
Social” e “Linguagem”. O Denver II é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria 
para o acompanhamento do desenvolvimento infantil. É um instrumento de integração da 
equipe multidisciplinar, na qual cada profissional pode atuar com sua visão específica. Para 
aplicá-lo, faz-se necessário realizar um treinamento de capacitação de acordo com os pré-re-
quisitos dos autores. Assim, é um teste usado e reconhecido internacionalmente, fazendo-se, 
portanto, necessário investigar a adequação dos itens e o padrão de resposta de cada país.
No Brasil, o TTDD-II vem sendo utilizado para avaliar o desenvolvimento neuropsico-
motor de prematuros em ambulatório multidisciplinar (SOARES; SILVA; ZUANETTI, 2017; 
ALMEIDA et al., 2021), para avaliar e acompanhar crianças na educação infantil (ANJOS 
et al., 2017; AMOROSO; SOUZA; CHAGAS, 2017; OLIVEIRA et al., 2018; SILVA et al., 
2018; ALVÃO, 2020), correlacionar o estado nutricional, peso, altura e o desenvolvimento 
neuropsicomotor de pré-escolares (ANJOS et al., 2019), caracterizar o desenvolvimento neu-
ropsicomotor de crianças e relacionar com aspectos individuais, familiares, socioeconômicos, 
bem como estímulos da criança em diferentes ambientes (ARAUJO et al., 2018), avaliar 
as habilidades de linguagem (COSTA; CAVALCANTE; DELL’AGLIO, 2015), e linguagem e 
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pessoal social de crianças com microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika e outras 
etiologias infecciosas (NÓBREGA MARQUES et al., 2021), verificar os efeitos de programas 
de intervenção a partir da estimulação direta dos bebês em ambiente da creche, por pro-
fissionais de saúde e orientação dos professores/cuidadores, como também em casa, por 
meio de orientações aos cuidadores/pais (MELO et al., 2019) e crianças com diagnóstico 
de atraso no desenvolvimento motor, da linguagem e na habilidade pessoal social inseridas 
na educação infantil (TIMA, 2020). 
Triagem no contexto da educação infantil 
A supervisão ou acompanhamento do desenvolvimento infantil é o carro-chefe das 
ações para a promoção da saúde da criança, sendo preconizada por organismos interna-
cionais como a Organização Panamericana de Saúde (OPS, 1999) e o Ministério da Saúde 
(BRASIL, 2006). Compreende não só a avaliação do desenvolvimento propriamente como 
também intervenções que visem sua promoção (MELO et al., 2019). Tradicionalmente, 
preconiza-se a avaliação do desenvolvimento quando a criança comparece a uma consulta 
de saúde, no entanto, o desenvolvimento infantil não deve ser considerado somente nesse 
momento, mas também em instituições de educação, particularmente nas creches e pré-
-escolas, pois atendem crianças numa fase de grandes mudanças físicas, neurológicas e 
socioemocionais (ARAUJO et al., 2018; ALVÃO, 2020).
Entre os ambientes que a criança frequenta avultam as creches, instituições de edu-
cação destinadas às que têm de 0 a 3 anos. No Brasil, em 2003, existiam 28.055 creches, 
nas quais as crianças permanecem um tempo diário variado, sendo, em média 8 horas, por 
dia. Como a criança pode começar a frequentar a instituição com poucos meses de idade 
e continuar na Educação Infantil até ingressar no primeiro ano do Ensino Fundamental, isto 
significa um período longo, durante o qual precisa ter as condições necessárias para se 
desenvolver plenamente. Levando-se em consideração a vulnerabilidade desta faixa etária 
e o fato de que o número de crianças que frequentam os aparelhos de Educação Infantil 
(EI) aumenta anualmente, conclui-se que essas instituições desempenham papel de grande 
importância no desenvolvimento. Assim, nesse âmbito, é necessária a supervisão do de-
senvolvimento, tal como preconizado por organismos de saúde nacionais e internacionais. 
Este é um importante cuidado à saúde e, como tal, requer profissionais habilitados que a 
executem (REZENDE et al., 2003).
As creches e escolas de EI são instituições de educação em que as crianças com 
idade de 0 a 6 anos permanecem, longe de seus familiares, durante grande parte da sua 
infância, o que mostra a essencialidade desse ambiente para a proteção da criança e seu 
pleno desenvolvimento. No caso do Brasil, a avaliação e a promoção do desenvolvimento, 
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Processos Neuropsicológicos: uma abordagem do desenvolvimento - ISBN 978-65-5360-206-9 - Vol. 2 - Ano 2022 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org
conduzidas de modo intencional dentro das unidades de EI, não é rotina. A observação 
ocasional de um profissional (seja para uma pesquisa, seja na consulta pediátrica) pode 
deixar de observar algumas as habilidades que se quer avaliar por não se apresentarem 
no momento da avaliação. Aa criança pode ficar inibida, por exemplo. Além disso, como o 
desenvolvimento é multifacetado e se dá num contínuo, torna-se necessário eleger quais 
habilidades serão importantes, em qual fase e relativamente quais áreas devem ser preco-
nizadas na avaliação.
Quanto à promoção de condições

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