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Quando você pensa em psicodélicos, pensa em ‘rock’, drogas e pôsteres. Cartazes... O psicodelismo começou em 1960, quando os cartazes foram escolhidos para (naquele momento) reproduzir um novo ideal de ativismo social - direitos civis contra a Guerra do Vietnã, feminismo, etc., mas todos eles estavam presos em uma posição difícil. O movimento psicodélico é um movimento completamente disperso com características gráficas locais. Assim como aconteceu pela primeira vez nos Estados Unidos, também tivemos destacados representações na Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Japão e também aqui, no Brasil. Com tantos elementos, cores e formas, questiona-se: quão legíveis são estes cartazes? Bem, a super legibilidade fica em segundo plano... "Se você não entende, não é para você.” Esta frase reflete perfeitamente o espírito psicodélico. São jovens insatisfeitos, criando para jovens com os mesmos ideais. O Brasil participou do movimento psicodélico nas décadas de 60 e 70, com bandas e artistas como Os Mutantes, Novos Baianos, Raul Seixas, Tim Maia e Jorge Ben. A Tropicália foi uma síntese das ondas esotéricas do Brasil. Sob forte influência da banda britânica, a banda discordava totalmente da indústria musical brasileira que vivia a popularização da Bossa Nova na época. Aos olhos da crítica, os efeitos visuais do artista, os efeitos sonoros, tudo era muito estranho. Além disso, por meio da exploração e avaliação, todo o movimento representa uma desconstrução do funcionalismo, várias formas de artesanato e produtos comuns e baratos são todos "faça você mesmo”. A arte psicodélica no design gráfico é conhecida por seu anti- funcionalismo e previsão, forma anti-geométrica, antirracional, lúdica e casual. O pôster psicodélico é chamado assim, pois eles representam ficção e irracionalidade e estão intimamente relacionados com drogas alucinógenas utilizadas nesse tempo. O psicodélico brasileiro no design gráfico pode ser encontrado na capa do disco de vinil das bandas psicodélicas da época.
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