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História e Representações

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História e Representações
1. 
Considerando os usos que a história faz do conceito de imaginação, percebe-se que este adquiriu grande relevância na construção do objeto do historiador. Dessa forma, a imaginação auxilia a compreender as sutis diferenças nas relações que o leitor estabelece com o texto histórico e com o texto ficcional. Nesse sentido, quais as funções relativas à imaginação que a história enfatiza no estudo de uma determinada sociedade no tempo e na sua escrita?​​​​​​​
Resposta incorreta.
A. 
Sociedade, coletivo e poder político.
As funções principais são: o imaginário, o simbólico e a representação. Através do imaginário, é possível analisar as representações que uma sociedade faz de si mesma, e essas operações ocorrem sempre no âmbito do simbólico. Portanto, não basta apenas a análise simples de uma sociedade e de suas coletividades, bem como de seus poderes específicos, havendo a necessidade de se conjugar imaginário, simbólico e representações.
Resposta incorreta.
B. 
Poder teológico, coletividade e simbologia religiosa.
As funções principais são: o imaginário, o simbólico e a representação. Através do imaginário, é possível analisar as representações que uma sociedade faz de si mesma, e essas operações ocorrem sempre no âmbito do simbólico. Portanto, não basta apenas a análise simples de uma sociedade e de suas coletividades, bem como de seus poderes específicos, havendo a necessidade de se conjugar imaginário, simbólico e representações.
Resposta incorreta.
C. 
Instituições, poderes em geral, situação política.
As funções principais são: o imaginário, o simbólico e a representação. Através do imaginário, é possível analisar as representações que uma sociedade faz de si mesma, e essas operações ocorrem sempre no âmbito do simbólico. Portanto, não basta apenas a análise simples de uma sociedade e de suas coletividades, bem como de seus poderes específicos, havendo a necessidade de se conjugar imaginário, simbólico e representações.
Resposta incorreta.
D. 
Imaginário, imaginação e coletividade.
As funções principais são: o imaginário, o simbólico e a representação. Através do imaginário, é possível analisar as representações que uma sociedade faz de si mesma, e essas operações ocorrem sempre no âmbito do simbólico. Portanto, não basta apenas a análise simples de uma sociedade e de suas coletividades, bem como de seus poderes específicos, havendo a necessidade de se conjugar imaginário, simbólico e representações.
Você acertou!
E. 
Imaginário, simbólico e representação.
As funções principais são: o imaginário, o simbólico e a representação. Através do imaginário, é possível analisar as representações que uma sociedade faz de si mesma, e essas operações ocorrem sempre no âmbito do simbólico. Portanto, não basta apenas a análise simples de uma sociedade e de suas coletividades, bem como de seus poderes específicos, havendo a necessidade de se conjugar imaginário, simbólico e representações.
2. 
De acordo com a perspectiva marxista da história, são as condições materiais de uma sociedade que determinam as representações que ela faz de si mesma, portanto, a sua forma de imaginar o mundo e de descrevê-lo. No caminho contrário, os historiadores vinculados à história cultural atribuem, em geral, grande importância ao imaginário, à imaginação e às ideias. Para eles, são as representações que os seres humanos elaboram que têm papel importante na forma que uma sociedade produz e dissemina suas ideias. No entanto, na escrita da história, existem regras que determinam o que é ficção e o que é realidade. Como essas regras operam?
Resposta incorreta.
A. 
Na definição de um estilo padronizado que permita ao historiador não se afastar da realidade.
Para a escrita histórica se diferenciar da narrativa ficcional, o historiador recorre a limitações do campo onde a imaginação atua. A imaginação sempre atuará tanto na ficção quanto na narrativa histórica, porém esta última tem elementos extratextuais que ligam o texto ao mundo exterior e ao passado que representa através das fontes e referências bibliográficas. Portanto, não é apenas no uso de conceitos ou de modelos formatados que o historiador mantém seu texto vinculado ao real.
Resposta incorreta.
B. 
No uso de conceitos como práxis e determinismo histórico.
Para a escrita histórica se diferenciar da narrativa ficcional, o historiador recorre a limitações do campo onde a imaginação atua. A imaginação sempre atuará tanto na ficção quanto na narrativa histórica, porém esta última tem elementos extratextuais que ligam o texto ao mundo exterior e ao passado que representa através das fontes e referências bibliográficas. Portanto, não é apenas no uso de conceitos ou de modelos formatados que o historiador mantém seu texto vinculado ao real.
Você acertou!
C. 
Na delimitação precisa do campo onde ocorre o jogo da imaginação, fazendo com que o texto histórico não perca sua ligação com o real.
Para a escrita histórica se diferenciar da narrativa ficcional, o historiador recorre a limitações do campo onde a imaginação atua. A imaginação sempre atuará tanto na ficção quanto na narrativa histórica, porém esta última tem elementos extratextuais que ligam o texto ao mundo exterior e ao passado que representa através das fontes e referências bibliográficas. Portanto, não é apenas no uso de conceitos ou de modelos formatados que o historiador mantém seu texto vinculado ao real.
3. 
Quando se tratam das análises a respeito das diferentes formas de escrita da história, ganha destaque o fato de que estas encontram-se condicionadas por diversos fatores. O contexto social, de maneira ampla, é determinante na forma e no conteúdo do texto histórico. Da mesma maneira, as percepções inerentes ao tempo histórico no qual essa narrativa é realizada também ocupam papel importante em sua elaboração. Portanto, tanto a disciplina quanto a escrita da história e o seu leitor são afetados por três aspectos principais. Quais são esses aspectos que atuam na construção da narrativa histórica?
Resposta incorreta.
A. 
O objeto, o sujeito e a narrativa.
Afetam tanto o historiador quanto o leitor as práticas sociais correspondentes ao lugar onde vivem. Todo ser humano vive em uma sociedade com determinadas regras que regem sua conduta, sendo isso entendido como práticas sociais. O lugar social é a posição em que se encontra o indivíduo em uma sociedade. Já a instituição se refere ao centro de pesquisas ao qual é vinculado o historiador. Esses três elementos são fundamentais na construção da narrativa histórica.
Você acertou!
B. 
As práticas sociais, o lugar social e a instituição.
Afetam tanto o historiador quanto o leitor as práticas sociais correspondentes ao lugar onde vivem. Todo ser humano vive em uma sociedade com determinadas regras que regem sua conduta, sendo isso entendido como práticas sociais. O lugar social é a posição em que se encontra o indivíduo em uma sociedade. Já a instituição se refere ao centro de pesquisas ao qual é vinculado o historiador. Esses três elementos são fundamentais na construção da narrativa histórica.
4. 
A ideia de representação tem suas origens ainda na antiguidade, sobretudo entre os romanos. Inicialmente, significava tornar presente aquilo que está ausente, ou seja, fazer presente, manifestar, tornar a apresentar. A partir do trabalho de Durkheim é que o conceito de representação assume certo protagonismo nos estudos sociais e históricos. Em seus estudos sobre as religiões totêmicas, Durkheim criou a ideia de representações coletivas, de onde surgiria o conhecimento. Com Bourdieu e Chartier, somos apresentados às representações sociais, que dispõem sobre as lutas simbólicas na sociedade para o primeiro e sobre os códigos sociais para o segundo. Já a representação histórica, conforme Michel de Certeau (2000), está relacionada à natureza do que produz o historiador quando faz história. Existem duas concepções principais em torno da representação no fazer histórico. Quais são elas?
Resposta incorreta.
A. 
Representações sociais e representaçõescoletivas.
As duas concepções mais importantes acerca da representação histórica são o construcionismo e o documentalismo. Para a primeira, a reconstrução do passado no texto histórico não se trata de uma representação, mas pura e simplesmente uma apresentação textual, que tem por objetivo reconstituir aquilo que já ocorreu, de maneira crítica. Por outro lado, o documentalismo defende que os trabalhos históricos são representações, considerando que estes se distanciam do entendimento de Ranke sobre a possibilidade de uma verdade histórica.
Resposta incorreta.
B. 
História total e totemismo.
As duas concepções mais importantes acerca da representação histórica são o construcionismo e o documentalismo. Para a primeira, a reconstrução do passado no texto histórico não se trata de uma representação, mas pura e simplesmente uma apresentação textual, que tem por objetivo reconstituir aquilo que já ocorreu, de maneira crítica. Por outro lado, o documentalismo defende que os trabalhos históricos são representações, considerando que estes se distanciam do entendimento de Ranke sobre a possibilidade de uma verdade histórica.
Você acertou!
C. 
Construcionismo e documentalismo.
As duas concepções mais importantes acerca da representação histórica são o construcionismo e o documentalismo. Para a primeira, a reconstrução do passado no texto histórico não se trata de uma representação, mas pura e simplesmente uma apresentação textual, que tem por objetivo reconstituir aquilo que já ocorreu, de maneira crítica. Por outro lado, o documentalismo defende que os trabalhos históricos são representações, considerando que estes se distanciam do entendimento de Ranke sobre a possibilidade de uma verdade histórica.
5. 
A narrativa histórica tem especificidades que a diferenciam da narrativa literária. O historiador, ao construir seu texto, deve atentar para os elementos que se encontram presentes, que podem ser acessados por ele durante sua pesquisa e posterior escrita. Esses elementos são a bibliografia, as fontes, os fatos, as datas, os nomes, enfim, os vestígios que sobreviveram ao passado e chegaram até o momento em que o historiador escreve. Contudo, os elementos ausentes têm tanta importância para a escrita da história quanto os presentes. Os silêncios das fontes, aquilo que não foi dito ou então que foi recalcado, apresentam grande utilidade para o historiador. Por que o elemento ausente é importante para a escrita da história?
Você acertou!
A. 
O autor pode "presentificar" o ausente para o seu leitor, elaborando hipóteses explicativas sobre esses "vazios".
A ausência poderia passar despercebida pelo leitor ou conduzi-lo a conclusões confusas ou errôneas acerca do objeto em análise. Portanto, ao tornar presente o ausente na sua narrativa, o historiador está fazendo história de fato, pois lhe compete, como pesquisador da história, proporcionar explicações tanto sobre as fontes mais explícitas quanto aquelas que apresentam um grau maior de dificuldade interpretativa. O historiador irá explicar os motivos das ausências, o que é fundamental para a compreensão do objeto.

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