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alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 1 SUMÁRIO Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2 Extinção e convalidação dos atos administrativos ........................................................................................ 2 Gabarito ............................................................................................................................................................. 7 Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 8 https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 2 QUESTÕES SOBRE A AULA EXTINÇÃO E CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-GO Prova: Advogado Acerca dos princípios da Administração Pública e dos atos administrativos, julgue o item. Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato administrativo discricionário, como a autorização conferida ao particular para o uso privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. Certo ( ) Errado ( ) 2. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: Assistente Social (ADAPTADA) A revogação ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Certo ( ) Errado ( ) 3. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: Contador (ADAPTADA) A anulação do ato administrativo é fundada na ilegalidade, podendo ser decretada pelo Poder Judiciário ou reconhecida pela própria Administração, operando efeitos retroativos. Certo ( ) Errado ( ) 4. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: Contador (ADAPTADA) A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade e alicerçada pelo poder discricionário, podendo ser decretada pelo Poder Judiciário, operando efeitos retroativos. Certo ( ) Errado ( ) 5. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: DPE-DF Prova: Advogado Com relação à anulação e revogação de atos administrativos como formas de controle da Administração, é correto afirmar que o controle de legalidade é exercido exclusivamente pela Administração e o controle de mérito é exercido de forma conjunta com o Poder Judiciário. Certo ( ) Errado ( ) 6. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Porto Velho - RO Prova: Procurador Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que podem existir casos em que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular. Certo ( ) Errado ( ) https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 3 7. Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: CAU-RO Prova: Arquiteto e Urbanista A respeito da extinção dos atos administrativos, é correto afirmar que a revogação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou à legitimidade. Certo ( ) Errado ( ) 8. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEMAR-PI Prova: Auditor Fiscal Ambiental Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão. Diante de tal situação, o ato administrativo deverá ser anulado, pela própria administração, com base no poder de autotutela, cabendo também a anulação pelo Poder Judiciário. Certo ( ) Errado ( ) 9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-MG Prova: Administração Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado, mediante celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em emprego público efetivo, em razão de necessidade de excepcional interesse público. O referido ato de nomeação poderá ser revogado pelo Poder Judiciário, independentemente de provocação pelo interessado, considerando-se o menosprezo à exigência de aprovação prévia em concurso público. Certo ( ) Errado ( ) 10. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão de Polícia Federal Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de confiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal. Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação, com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla defesa. Certo ( ) Errado ( ) 11. Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: Auditor Os atos administrativos têm algumas características peculiares em função do regime jurídico de Direito Público. Sobre a extinção dos atos administrativos, é correto afirmar, EXCETO, que a) pode ocorrer a anulação do ato por motivo de ilegalidade. Essa anulação é prerrogativa tanto do Poder Judiciário quanto da administração pública. b) pode ocorrer renúncia ao ato por parte do beneficiário por meio de sua manifestação de vontade. c) podem ser cassados se o beneficiado do ato não tiver atendido aos requisitos legais para sua expedição. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 4 d) pode ocorrer a revogação do ato tanto pela administração pública quanto pelo Poder Judiciário, não interferindo o fato de ela relacionar-se ao mérito administrativo. 12. Ano: 2020 Banca: CEAF Órgão: PGE-RN Prova: Estagiário Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração: Marcar apenas uma oval. a) não pode anulá-lo, já que seus efeitos são regulares. b) pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade. c) pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. d) pode revogá-lo, porque dele se originam direitos. 13. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: Auditor Fiscal de Tributos Municipais Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta. a) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade (invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação). b) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais. c) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais. d) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à sociedade. e) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. 14. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: RIOPRETOPREV Prova: Assistente Social O Ato Administrativo, por vezes, pode apresentar inadequações que indiquem falta de juridicidade ou que o revelem desnecessário. Sua extinção por meio de anulação pode ser declarada pela/pelo: a) Administração Pública. b) Senado Federal. c) Câmara dos Deputados. d) Câmara dos Vereadores. e) Sociedade Civil. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 5 15. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: Analista em Gestão Municipal - DireitoAssinale a alternativa correta quanto a existência, validade e eficácia do ato administrativo. a) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados pela Administração, mesmo que tenham causado prejuízo a particulares. b) A Administração poderá revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, a qualquer tempo, uma vez que a autotutela é imprescritível. c) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, sendo defesa qualquer alegação de direito adquirido. d) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. e) Os atos discricionários praticados pela Administração não admitem possibilidade de correção judicial, mesmo quando o seu proceder caracterizar excesso de poder. 16. Ano: 2019 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Senador Canedo - GO Prova: Analista Administrativo Assinale a alternativa que corresponde a correta definição de REVOGAÇÃO do ato administrativo. a) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. b) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. c) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, tornase ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. d) é a modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência do poder público. 17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de São Bento do Sul - SC Prova: Fiscal de Tributos Ato administrativo é a exteriorização da vontade dos agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público. A respeito da extinção do ato administrativo, assinale a alternativa correta. a) Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. b) A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato administrativo para preservar sua eficácia e implica na sua extinção a curto prazo. c) A revogação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 6 d) A anulação consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente. 18. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: Encarregado do Setor de Licitação A extinção de um ato administrativo válido mas que, de acordo com a avaliação discricionária da Administração, tornou-se inoportuno e inconveniente, é denominada de a) anulação. b) invalidação. c) revogação. d) caducidade. e) cassação. 19. Ano: 2019 Banca: JBO Órgão: Câmara de Aparecida D' Oeste - SP Prova: Assessor Legislativo Sobre a extinção dos Atos Administrativos, definimos CADUCIDADE, como: a) extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. b) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. c) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. d) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. 20. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros Indivíduo que possui licença para dirigir veículo automotor foi acometido por doença que o tornou incapacitado para conduzir o tipo de veículo para o qual era habilitado. Nessa situação hipotética, caberá ao órgão administrativo competente extinguir o ato administrativo concessivo da licença para dirigir por meio de a) anulação. b) revogação. c) cassação. d) convalidação. e) decadência. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 7 GABARITO 1. Correta 2. Errada 3. Correta 4. Errada 5. Errada 6. Correta 7. Errada 8. Correta 9. Errada 10. Errada 11. D 12. C 13. A 14. A 15. D 16. D 17. A 18. C 19. D 20. C https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 8 QUESTÕES COMENTADAS 1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-GO Prova: Advogado Acerca dos princípios da Administração Pública e dos atos administrativos, julgue o item. Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato administrativo discricionário, como a autorização conferida ao particular para o uso privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. SOLUÇÃO RÁPIDA CORRETO, de acordo com a Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” SOLUÇÃO COMPLETA CORRETO. De acordo como doutrinador Rafael Oliveira, o princípio da autotutela administrativa significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá- los por questões de conveniência e de oportunidade, conforme previsão contida nas Súmulas 346 e 473 do STF, bem como no art. 53 da Lei 9.784/1999.51. É oportuno ressaltar que não se deve confundir a autotutela com a autoexecutoriedade administrativa. Enquanto a autotutela designa o poder-dever de corrigir ilegalidades e de garantir o interesse público dos atos editados pela própria Administração (ex.: anulação de ato ilegal e revogação de ato inconveniente ou inoportuno), a autoexecutoriedade compreende a prerrogativa de imposição da vontade administrativa, independentemente de recurso ao Poder Judiciário (ex.: a demolição de construções irregulares, no exercício do poder de polícia administrativa, não depende, em regra, de consentimento de outros Poderes). A autotutela administrativa encontra limites importantes que são impostos pela necessidade de respeito à segurança jurídica e à boa-fé dos particulares. Em âmbito federal, o art. 54 da Lei 9.784/1999 impõe o prazo decadencial de cinco anos para que a Administração anule seus atos administrativos, quando geradores de efeitos favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-fé. OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020. Pg.118 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 9 Súmula 346 do STF “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.” 2. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: Assistente Social (ADAPTADA) A revogação ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nuncapor questões de mérito administrativo. SOLUÇÃO RÁPIDA ERRADO. A anulação (não é a revogação) ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). SOLUÇÃO COMPLETA ERRADO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá- lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. (...) Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 10 Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo pode retirar outro ato administrativo. Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 3. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: Contador (ADAPTADA) A anulação do ato administrativo é fundada na ilegalidade, podendo ser decretada pelo Poder Judiciário ou reconhecida pela própria Administração, operando efeitos retroativos. SOLUÇÃO RÁPIDA CORRETO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. SOLUÇÃO COMPLETA CORRETO. “O ato administrativo é praticado, produz efeitos e desaparece. Seu ciclo vital encerra-se de diversas maneiras, conhecidas como formas de extinção do ato administrativo. Algumas vezes, a extinção é automática porque opera sem necessidade de qualquer pronunciamento estatal. É a chamada extinção de pleno direito ou ipso iure. Noutros casos, a extinção ocorre pela força de um segundo ato normativo expedido especificamente para eliminar o ato primário. São as hipóteses denominadas de retirada do ato. Quando o ato não é eficaz, pode ser extinto pela retirada (revogação e anulação) ou pela recusa do beneficiário. Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 11 próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”). Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder Judiciário. Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada. Nesse sentido, prescreve o art. 54 da Lei n. 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.358,364 e 365. 4. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: Contador (ADAPTADA) A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade e alicerçada pelo poder discricionário, podendo ser decretada pelo Poder Judiciário, operando efeitos retroativos. SOLUÇÃO RÁPIDA ERRADO. A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade alicerçada pelo poder discricionário, não podendo ser decretada pelo Poder Judiciário, porque só pode ser decretada pela Administração Pública, desde que não cause prejuízo a outrem. SOLUÇÃO COMPLETA ERRADO. “A doutrina considera que a anulação não pode ser realizada quando: a) ultrapassado o prazo legal; b) houver consolidação dos efeitos produzidos; c) for mais conveniente para o interesse público manter a situação fática já consolidada do que determinar a anulação (teoria do fato consumado); d) houver possibilidade de convalidação. Convalidação, sanatória, aperfeiçoamento, convalescimento, sanação, terapêutica, depuração ou aproveitamento é uma forma de suprir defeitos leves do ato para preservar sua eficácia. É realizada por meio de um segundo ato chamado ato convalidatório. O ato convalidatório tem natureza vinculada (corrente majoritária), constitutiva, secundária e eficácia ex tunc. Assim como a invalidação, a convalidação constitui meio para restaurar a juridicidade. O fundamento da convalidação é a preservação da segurança jurídica e da economia processual, evitando-se que o ato viciado seja anulado e, em decorrência, seus efeitos sejam desconstituídos.https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 12 O objeto da convalidação é um ato administrativo, vinculado ou discricionário, possuidor de vício sanável ensejador de anulabilidade. Atos inexistentes, nulos ou irregulares nunca podem ser convalidados. São passíveis de convalidação os atos com defeito na competência ou na forma. Defeitos no objeto, motivo ou finalidade são insanáveis, obrigando a anulação do ato. O art. 55 da Lei n. 9.784/99 disciplina a convalidação nos seguintes termos: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.367, 369 e 370. 5. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: DPE-DF Prova: Advogado Com relação à anulação e revogação de atos administrativos como formas de controle da Administração, é correto afirmar que o controle de legalidade é exercido exclusivamente pela Administração e o controle de mérito é exercido de forma conjunta com o Poder Judiciário. SOLUÇÃO RÁPIDA ERRADO. O examinador trocou o conceito dos institutos com objetivo de confundir o candidato. A anulação (não é a revogação) ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). SOLUÇÃO COMPLETA ERRADO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá- lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 13 administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. (...) Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo pode retirar outro ato administrativo. Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 6. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Porto Velho - RO Prova: Procurador Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que podem existir casos em que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular. SOLUÇÃO RÁPIDA CORRETO. Podem existir casos em que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular, pois a doutrina admite, DESDE QUE tenha ocorrido a anulação antes do prazo fixado, SALVO se for atos precários de vigência indeterminada, pois nesses casos a revogabilidade pode ocorrer a qualquer tempo, sendo inerente a NJ estabelecida. SOLUÇÃO COMPLETA CORRETO. “A revogação é a extinção do ato administrativo legal por razões de conveniência e oportunidade (ex.: revogação da autorização de uso privativo da calçada por restaurante para viabilizar a passagem de pedestres). (...) https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 14 Em razão da inexistência de danos ao administrado, a revogação não acarreta, em regra, indenização, pois dela resulta a extinção de atos discricionários que não geram direitos subjetivos aos respectivos beneficiários, detentores de mera expectativa de direito. Todavia, existem situações excepcionais que podem justificar a indenização do administrado. Aliás, a indenização na hipótese de revogação de atos administrativos tem sido justificada atualmente a partir de princípios jurídicos, com destaque para o princípio da confiança legítima (ex.: revogação da permissão qualificada de uso de bem público antes do prazo estipulado).” OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020. Pg.527 e 529. 7. Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: CAU-RO Prova: Arquiteto e Urbanista A respeito da extinção dos atos administrativos, é correto afirmar que a revogação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou à legitimidade. SOLUÇÃO RÁPIDA ERRADO. O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá- lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). SOLUÇÃO COMPLETA ERRADO. O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá- lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulaçãoe da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 15 (...) Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo pode retirar outro ato administrativo. Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 8. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEMAR-PI Prova: Auditor Fiscal Ambiental Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão. Diante de tal situação, o ato administrativo deverá ser anulado, pela própria administração, com base no poder de autotutela, cabendo também a anulação pelo Poder Judiciário. SOLUÇÃO RÁPIDA A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. SOLUÇÃO COMPLETA CORRETO. “O ato administrativo é praticado, produz efeitos e desaparece. Seu ciclo vital encerra-se de diversas maneiras, conhecidas como formas de extinção do ato administrativo. Algumas vezes, a extinção é automática porque opera sem necessidade de qualquer pronunciamento estatal. É a chamada extinção de pleno direito ou ipso iure. Noutros casos, a extinção ocorre pela força de um segundo ato normativo expedido especificamente para eliminar o ato primário. São as hipóteses denominadas de retirada do ato. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 16 Quando o ato não é eficaz, pode ser extinto pela retirada (revogação e anulação) ou pela recusa do beneficiário. Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”). Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração ou o Poder Judiciário. Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada. Nesse sentido, prescreve o art. 54 da Lei n. 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.358,364 e 365. 9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-MG Prova: Administração Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado, mediante celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em emprego público efetivo, em razão de necessidade de excepcional interesse público. O referido ato de nomeação poderá ser revogado pelo Poder Judiciário, independentemente de provocação pelo interessado, considerando-se o menosprezo à exigência de aprovação prévia em concurso público. SOLUÇÃO RÁPIDA ERRADO. O examinador trocou a competência do ato administrativo com o intuito de confundir o candidato. A anulação ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade, jamais por questões de mérito administrativo. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). O poder judiciário apenas pode anular os atos administrativos, jamais revogá-los. SOLUÇÃO COMPLETA https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 17 ERRADO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá- lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivode conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. (...) Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo pode retirar outro ato administrativo. Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 10. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão de Polícia Federal Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de confiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal. Considerando essa https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 18 situação hipotética, julgue o item a seguir. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação, com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla defesa. SOLUÇÃO RÁPIDA ERRADO. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá anular o ato de nomeação, com a garantia de que sejam observados os princípios da moralidade e da impessoalidade, de acordo com o Art.53 da Lei 9784/99. SOLUÇÃO COMPLETA ERRADO. Versa o Art.53 da Lei 9784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos." O princípio da impessoalidade menciona que a Administração Pública tem obrigação de ser imparcial e impessoal, com o objetivo de assegurar a isonomia. Nesse sentido, não há discriminação entre as pessoas atingidas pelos atos administrativos. O princípio da moralidade exige a honestidade, legalidade, boa-fé na conduta do agente público no exercício da função administrativa. 11. Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: Auditor Os atos administrativos têm algumas características peculiares em função do regime jurídico de Direito Público. Sobre a extinção dos atos administrativos, é correto afirmar, EXCETO, que a) pode ocorrer a anulação do ato por motivo de ilegalidade. Essa anulação é prerrogativa tanto do Poder Judiciário quanto da administração pública. b) pode ocorrer renúncia ao ato por parte do beneficiário por meio de sua manifestação de vontade. c) podem ser cassados se o beneficiado do ato não tiver atendido aos requisitos legais para sua expedibção. d) pode ocorrer a revogação do ato tanto pela administração pública quanto pelo Poder Judiciário, não interferindo o fato de ela relacionar-se ao mérito administrativo. SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: CORRETA. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Letra B: CORRETA. Versa o Art. 51 da Lei 9.784/99: “O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis." https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 19 Letra C: CORRETA. A cassação é a extinção do ato administrativo por descumprimento das condições fixadas pela Administração ou ilegalidade superveniente imputada ao beneficiário do ato (ex.: cassação da licença profissional quando o beneficiário do ato descumpre a legislação em vigor; cassação da licença para dirigir quando o motorista descumpre as regras do Código de Trânsito Brasileiro). OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020. Pg.524 Letra D: ERRADA. Pode ocorrer a anulação do ato tanto pela administração pública quanto pelo Poder Judiciário, não interferindo o fato de ela relacionar-se ao mérito administrativo. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: CORRETA. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. Letra B: CORRETA. Versa o Art. 51 da Lei 9.784/99: “O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis." Letra C: CORRETA. As modalidades de extinção dos atos administrativos são: Revogação, Anulação ou Invalidação, Cassação, Caducidade ou Decaimento. A cassação é a contraposição e Extinções Inominadas. Ocorre quando o Administrado deixa de preencher condição necessária para Permanência na vantagem. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.378 Letra D: ERRADA. O examinador trocou o conceito dos institutos com objetivo de confundir o candidato. A anulação ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 20 12. Ano: 2020 Banca: CEAF Órgão: PGE-RN Prova: Estagiário Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração: Marcar apenas uma oval. a) não pode anulá-lo, já que seus efeitos são regulares. b) pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade. c) pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. d) pode revogá-lo, porque dele se originam direitos. SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: ERRADA. Pode anulá-lo, já que seus efeitos não são regulares. Letra B: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, pois o ato se tornou ilegal, devendo a Administração Pública anulá-lo. Letra C: CORRETA. Pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. Letra D: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, pois o ato se tornou ilegal, devendo a Administração Pública anulá-lo. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: ERRADA. Pode anulá-lo, já que seus efeitos não são regulares. Letra B: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, pois o ato se tornou ilegal, devendo a Administração Pública anulá-lo. Letra C: CORRETA. Pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. Letra D: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, pois o ato se tornou ilegal, devendo a AdministraçãoPública anulá-lo. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá- lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 21 consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. (...) Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo pode retirar outro ato administrativo. Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 13. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: Auditor Fiscal de Tributos Municipais Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta. a) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade (invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação). b) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais. c) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais. d) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações acessíveis à sociedade. e) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: CORRETA. Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato administrativo discricionário, como a autorização conferida ao particular para o uso https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 22 privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. Letra B: ERRADA. A impessoalidade repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais Letra C: ERRADA. O princípio da moralidade exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais. Letra D: ERRADA. O princípio da presunção da legitimidade menciona que os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: CORRETA. Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato administrativo discricionário, como a autorização conferida ao particular para o uso privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. Letra B: ERRADA. A impessoalidade repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais. O princípio da impessoalidade menciona que a Administração Pública tem obrigação de ser imparcial e impessoal, com o objetivo de assegurar a isonomia. Nesse sentido, não há discriminação entre as pessoas atingidas pelos atos administrativos. Letra C: ERRADA. O princípio da moralidade exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos e morais. O referido princípio exige a honestidade, legalidade, boa-fé na conduta do agente público no exercício da função administrativa. Letra D: ERRADA. O princípio da presunção da legitimidade menciona que os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. Dessa forma, o ato é válido e eficaz (produz efeitos imediatos) até prova em contrário, ocorrendo a inversão do ônus da prova de invalidade do ato administrativo. 14. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: RIOPRETOPREV Prova: Assistente Social O Ato Administrativo, por vezes, pode apresentar inadequações que indiquem falta de juridicidade ou que o revelem desnecessário. Sua extinção por meio de anulação pode ser declarada pela/pelo: a) Administração Pública. b) Senado Federal. c) Câmara dos Deputados. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 23 d) Câmara dos Vereadores. e) Sociedade Civil. SOLUÇÃO RÁPIDA A resposta correta é a letra A, de acordo com a Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” SOLUÇÃO COMPLETA De acordo como doutrinador Rafael Oliveira, o princípio da autotutela administrativa significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá-los por questões de conveniência e de oportunidade, conforme previsão contida nas Súmulas 346 e 473 do STF, bem como no art. 53 da Lei 9.784/1999.51. É oportuno ressaltar que não se deve confundir a autotutela com a autoexecutoriedade administrativa. Enquanto a autotutela designa o poder-dever de corrigir ilegalidades e de garantir o interesse público dos atos editados pela própria Administração (ex.: anulação de ato ilegal e revogação de ato inconveniente ou inoportuno), a autoexecutoriedade compreende a prerrogativa de imposição da vontade administrativa, independentemente de recurso ao Poder Judiciário (ex.: a demolição de construções irregulares, no exercício do poder de polícia administrativa, não depende, em regra, de consentimento de outros Poderes).OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020. Pg.118 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 15. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: Analista em Gestão Municipal - Direito Assinale a alternativa correta quanto a existência, validade e eficácia do ato administrativo. a) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados pela Administração, mesmo que tenham causado prejuízo a particulares. b) A Administração poderá revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, a qualquer tempo, uma vez que a autotutela é imprescritível. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 24 c) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, sendo defesa qualquer alegação de direito adquirido. d) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. e) Os atos discricionários praticados pela Administração não admitem possibilidade de correção judicial, mesmo quando o seu proceder caracterizar excesso de poder. SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: ERRADA. Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados pela Administração Pública, salvo se tiverem causado prejuízo a particulares, nos termos do Art. 55 lei da lei n° 9.784/99. Letra B: ERRADA. A Administração poderá revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contudo, não poderá fazer a qualquer tempo com objetivo de garantir a segurança jurídica, nos termos do Art. 54 lei da lei n° 9.784/99 “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. Letra C: ERRADA. Versa o Art. 53 da Lei n°9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. Letra D: CORRETA. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, nos termos do Art. 55 lei da lei n° 9.784/99. Letra E: ERRADA. Os atos discricionários praticados pela Administração Pública admitem possibilidade de correção judicial, inclusive quando o seu proceder caracterizar excesso de poder. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: ERRADA. Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados pela Administração Pública, salvo se tiverem causado prejuízo a particulares, nos termos do Art. 55 lei da lei n° 9.784/99: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Letra B: ERRADA. A Administração poderá revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contudo, não poderá fazer a https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 25 qualquer tempo com objetivo de garantir a segurança jurídica, nos termos do Art. 54 lei da lei n° 9.784/99 “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. Letra C: ERRADA. Versa o Art. 53 da Lei n°9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. Letra D: CORRETA. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, nos termos do Art. 55 lei da lei n° 9.784/99: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Letra E: ERRADA. Os atos discricionários praticados pela Administração Pública admitem possibilidade de correção judicial, inclusive quando o seu proceder caracterizar excesso de poder. “O ato discricionário ocorre quando a lei atribui certa competência reservando margem de discricionariedade para que, diante da situação concreta, o agente possa selecionar a opção mais apropriada para a defesa do interesse público.” No entanto, o ato vinculado, “também conhecido por “poder regrado”, que ocorre quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir. Ex.: realização de lançamento tributário.” Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.440 e 441 16. Ano: 2019 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Senador Canedo - GO Prova: Analista Administrativo Assinale a alternativa que corresponde a correta definição de REVOGAÇÃO do ato administrativo. a) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. b) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. c) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. d) é a modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência do poder público. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 26 SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: ERRADA. A caducidade é a extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. Letra B: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. Letra C: ERRADA. A cassação é a modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. Letra D: CORRETA. A revogação é a modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência do poder público. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: ERRADA. A caducidade é a extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. Portanto, a referida espécie de extinção de ato adm. “consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária. O art. 38 da Lei n. 8.987/95 descreve como motivos ensejadores da declaração de caducidade: “I – o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentaresconcernentes à concessão; III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e VII – a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais”. V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e VII – a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais”. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 27 Ao contrário do que ocorre com o advento do termo contratual, a caducidade não extingue o contrato de pleno direito, devendo, ao contrário, ser declarada pelo poder concedente após a devida apuração da inadimplência em processo administrativo com garantia de ampla defesa. Para que possa haver instauração do processo administrativo de inadimplência, a concessionária deve ser previamente comunicada sobre a eventual irregularidade, dando -lhe um prazo para corrigir as falhas ou transgressões apontadas.” Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.657 Letra B: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. A mencionada extinção de ato administrativo consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito Letra C: ERRADA. A cassação é a modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. De acordo com o doutrinador Alexandre mazza, a cassação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. Exemplo: habilitação cassada porque o condutor ficou cego. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.368 Letra D: CORRETA. O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes. 17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de São Bento do Sul - SC Prova: Fiscal de Tributos Ato administrativo é a exteriorização da vontade dos agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público. A respeito da extinção do ato administrativo, assinale a alternativa correta. a) Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. b) A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato administrativo para preservar sua eficácia e implica na sua extinção a curto prazo. c) A revogação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 28 d) A anulação consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente. SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: CORRETA. Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. Letra B: ERRADA. A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato administrativo para preservar sua eficácia, porém, a convalidação não implica na sua extinção a curto prazo, pois ela não extingue atos administrativos. Letra C: ERRADA. A cassação (e não revogação) é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. Letra D: ERRADA. A caducidade (e não anulação) consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: CORRETA. Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. Nesse sentido, a anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. A mencionada extinção de ato administrativo consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito Letra B: ERRADA. A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato administrativo para preservar sua eficácia, porém, a convalidação não implica na sua extinção a curto prazo, pois ela não extingue atos administrativos. De acordo com Alexandre Mazza, a convalidação, sanatória, aperfeiçoamento, convalescimento, sanação, terapêutica, depuração ou aproveitamento é uma forma de suprir defeitos leves do ato para preservar sua eficácia. É realizada por meio de um segundo ato chamado ato convalidatório. O ato convalidatório tem natureza vinculada (corrente majoritária), constitutiva, secundária e eficácia ex tunc. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.369 Letra C: ERRADA. A cassação (e não revogação) é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 29 Nesse sentido, a cassação é a modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. De acordo com o doutrinador Alexandre mazza, a cassação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. Exemplo: habilitação cassada porque o condutor ficou cego. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.368 Letra D: ERRADA. A caducidade (e não anulação) consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente. Dessa forma, “a caducidade é a extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídicasuperveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. Portanto, a referida espécie de extinção de ato adm. consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária.” Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.657 18. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: Encarregado do Setor de Licitação A extinção de um ato administrativo válido mas que, de acordo com a avaliação discricionária da Administração, tornou-se inoportuno e inconveniente, é denominada de a) anulação. b) invalidação. c) revogação. d) caducidade. e) cassação. SOLUÇÃO RÁPIDA A resposta correta é a Letra C, pois a extinção de um ato administrativo válido mas que, de acordo com a avaliação discricionária da Administração, tornou-se inoportuno e inconveniente, é denominada de revogação Letra D: ERRADA. SOLUÇÃO COMPLETA O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os poderes (art.2 da CF). De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 30 precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade). Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. (...) Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo pode retirar outro ato administrativo. Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 19. Ano: 2019 Banca: JBO Órgão: Câmara de Aparecida D' Oeste - SP Prova: Assessor Legislativo Sobre a extinção dos Atos Administrativos, definimos CADUCIDADE, como: a) extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. b) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. c) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. d) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. SOLUÇÃO RÁPIDA Letra A: ERRADA. A revogação é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 31 Letra B: ERRADA. A caducidade não é uma modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução. Letra C: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. Letra D: CORRETA. A caducidade é uma modalidade de extinção de ato administrativo que consiste na extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. SOLUÇÃO COMPLETA Letra A: ERRADA. A revogação é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. Letra B: ERRADA. A caducidade não é uma modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução. Letra C: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. Letra D: CORRETA. A caducidade é uma modalidade de extinção de ato administrativo que consiste na extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. Portanto, a referida espécie de extinção de ato adm. “consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária. O art. 38 da Lei n. 8.987/95 descreve como motivos ensejadores da declaração de caducidade: “I – o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão; III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 32 VII – a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais”. Ao contrário do que ocorre com o advento do termo contratual, a caducidade não extingue o contrato de pleno direito, devendo, ao contrário, ser declarada pelo poder concedente após a devida apuração da inadimplência em processo administrativo com garantia de ampla defesa. Para que possa haver instauração do processo administrativo de inadimplência, a concessionária deve ser previamente comunicada sobre a eventual irregularidade, dando -lhe um prazo para corrigir as falhas ou transgressões apontadas.” Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. Pg.657 20. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: Titular
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