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SIMULADO 1 ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2 
Extinção e convalidação dos atos administrativos ........................................................................................ 2 
Gabarito ............................................................................................................................................................. 7 
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 8 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
QUESTÕES SOBRE A AULA 
EXTINÇÃO E CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-GO Prova: Advogado 
Acerca dos princípios da Administração Pública e dos atos administrativos, julgue o item. 
Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato administrativo discricionário, como a 
autorização conferida ao particular para o uso privativo de bem público, por motivos de 
conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
2. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: Assistente Social 
(ADAPTADA) 
A revogação ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nunca 
por questões de mérito administrativo. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
3. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: 
Contador (ADAPTADA) 
A anulação do ato administrativo é fundada na ilegalidade, podendo ser decretada pelo 
Poder Judiciário ou reconhecida pela própria Administração, operando efeitos retroativos. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
4. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: 
Contador (ADAPTADA) 
A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade e alicerçada pelo poder 
discricionário, podendo ser decretada pelo Poder Judiciário, operando efeitos retroativos. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
5. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: DPE-DF Prova: Advogado 
Com relação à anulação e revogação de atos administrativos como formas de controle da 
Administração, é correto afirmar que o controle de legalidade é exercido exclusivamente pela 
Administração e o controle de mérito é exercido de forma conjunta com o Poder Judiciário. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
6. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Porto Velho - RO Prova: Procurador 
Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que podem existir casos em 
que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
7. Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: CAU-RO Prova: Arquiteto e Urbanista 
A respeito da extinção dos atos administrativos, é correto afirmar que a revogação deve 
ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou à legitimidade. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
8. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEMAR-PI Prova: Auditor Fiscal Ambiental 
Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais 
tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada 
vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato 
concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não 
adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão. Diante de tal situação, o ato 
administrativo deverá ser anulado, pela própria administração, com base no poder de 
autotutela, cabendo também a anulação pelo Poder Judiciário. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-MG Prova: Administração 
Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado, mediante 
celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em emprego público efetivo, em 
razão de necessidade de excepcional interesse público. O referido ato de nomeação poderá ser 
revogado pelo Poder Judiciário, independentemente de provocação pelo interessado, 
considerando-se o menosprezo à exigência de aprovação prévia em concurso público. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
10. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão de Polícia 
Federal 
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de 
confiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento 
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal. Considerando essa 
situação hipotética, julgue o item a seguir. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração 
pública deverá revogar o ato de nomeação, com a garantia de que sejam observados os 
princípios do devido processo legal e da ampla defesa. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
11. Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: Auditor 
Os atos administrativos têm algumas características peculiares em função do regime 
jurídico de Direito Público. Sobre a extinção dos atos administrativos, é correto 
afirmar, EXCETO, que 
a) pode ocorrer a anulação do ato por motivo de ilegalidade. Essa anulação é prerrogativa 
tanto do Poder Judiciário quanto da administração pública. 
b) pode ocorrer renúncia ao ato por parte do beneficiário por meio de sua manifestação de 
vontade. 
c) podem ser cassados se o beneficiado do ato não tiver atendido aos requisitos legais para 
sua expedição. 
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4 
 
d) pode ocorrer a revogação do ato tanto pela administração pública quanto pelo Poder 
Judiciário, não interferindo o fato de ela relacionar-se ao mérito administrativo. 
 
12. Ano: 2020 Banca: CEAF Órgão: PGE-RN Prova: Estagiário 
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, 
ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração: 
Marcar apenas uma oval. 
a) não pode anulá-lo, já que seus efeitos são regulares. 
b) pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade. 
c) pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. 
d) pode revogá-lo, porque dele se originam direitos. 
 
13. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: Auditor 
Fiscal de Tributos Municipais 
Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta. 
a) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de 
ilegalidade (invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação). 
b) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento 
equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo 
para a satisfação de interesses pessoais. 
c) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos 
e morais. 
d) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações 
acessíveis à sociedade. 
e) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de 
que são praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. 
 
14. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: RIOPRETOPREV Prova: Assistente Social 
O Ato Administrativo, por vezes, pode apresentar inadequações que indiquem falta de 
juridicidade ou que o revelem desnecessário. Sua extinção por meio de anulação pode ser 
declarada pela/pelo: 
a) Administração Pública. 
b) Senado Federal. 
c) Câmara dos Deputados. 
d) Câmara dos Vereadores. 
e) Sociedade Civil. 
 
 
 
 
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5 
 
15. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: 
Analista em Gestão Municipal - DireitoAssinale a alternativa correta quanto a existência, validade e eficácia do ato administrativo. 
a) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados pela Administração, 
mesmo que tenham causado prejuízo a particulares. 
b) A Administração poderá revogar os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários, a qualquer tempo, uma vez que a autotutela é 
imprescritível. 
c) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, 
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, sendo defesa qualquer 
alegação de direito adquirido. 
d) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem 
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria Administração. 
e) Os atos discricionários praticados pela Administração não admitem possibilidade de 
correção judicial, mesmo quando o seu proceder caracterizar excesso de poder. 
 
16. Ano: 2019 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Senador Canedo - GO Prova: Analista 
Administrativo 
Assinale a alternativa que corresponde a correta definição de REVOGAÇÃO do ato 
administrativo. 
a) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual 
impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
b) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e 
ilegitimidade. 
c) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e 
formação, tornase ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. 
d) é a modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade 
e conveniência do poder público. 
 
17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de São Bento do Sul - SC Prova: 
Fiscal de Tributos 
Ato administrativo é a exteriorização da vontade dos agentes da Administração Pública 
ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de 
efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público. A respeito da extinção do ato 
administrativo, assinale a alternativa correta. 
a) Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração 
ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 
b) A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato administrativo para 
preservar sua eficácia e implica na sua extinção a curto prazo. 
c) A revogação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o 
administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. 
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6 
 
d) A anulação consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda 
de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma 
anulação por causa superveniente. 
 
18. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: Encarregado do Setor de Licitação 
A extinção de um ato administrativo válido mas que, de acordo com a avaliação 
discricionária da Administração, tornou-se inoportuno e inconveniente, é denominada de 
a) anulação. 
b) invalidação. 
c) revogação. 
d) caducidade. 
e) cassação. 
 
19. Ano: 2019 Banca: JBO Órgão: Câmara de Aparecida D' Oeste - SP Prova: Assessor 
Legislativo 
Sobre a extinção dos Atos Administrativos, definimos CADUCIDADE, como: 
a) extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e 
oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. 
b) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e 
formação, torna-se ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. 
c) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e 
ilegitimidade. 
d) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual 
impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
 
20. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: Titular de Serviços de 
Notas e de Registros 
Indivíduo que possui licença para dirigir veículo automotor foi acometido por doença que 
o tornou incapacitado para conduzir o tipo de veículo para o qual era habilitado. Nessa situação 
hipotética, caberá ao órgão administrativo competente extinguir o ato administrativo 
concessivo da licença para dirigir por meio de 
a) anulação. 
b) revogação. 
c) cassação. 
d) convalidação. 
e) decadência. 
 
 
 
 
 
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7 
 
GABARITO 
1. Correta 
2. Errada 
3. Correta 
4. Errada 
5. Errada 
6. Correta 
7. Errada 
8. Correta 
9. Errada 
10. Errada 
11. D 
12. C 
13. A 
14. A 
15. D 
16. D 
17. A 
18. C 
19. D 
20. C 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-GO Prova: Advogado 
Acerca dos princípios da Administração Pública e dos atos administrativos, julgue o item. 
Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato administrativo discricionário, como a 
autorização conferida ao particular para o uso privativo de bem público, por motivos de 
conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
CORRETO, de acordo com a Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial.” 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
CORRETO. De acordo como doutrinador Rafael Oliveira, o princípio da autotutela 
administrativa significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever 
os seus próprios atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá-
los por questões de conveniência e de oportunidade, conforme previsão contida nas 
Súmulas 346 e 473 do STF, bem como no art. 53 da Lei 9.784/1999.51. 
É oportuno ressaltar que não se deve confundir a autotutela com a 
autoexecutoriedade administrativa. Enquanto a autotutela designa o poder-dever de 
corrigir ilegalidades e de garantir o interesse público dos atos editados pela própria 
Administração (ex.: anulação de ato ilegal e revogação de ato inconveniente ou 
inoportuno), a autoexecutoriedade compreende a prerrogativa de imposição da 
vontade administrativa, independentemente de recurso ao Poder Judiciário (ex.: a 
demolição de construções irregulares, no exercício do poder de polícia administrativa, 
não depende, em regra, de consentimento de outros Poderes). 
A autotutela administrativa encontra limites importantes que são impostos pela 
necessidade de respeito à segurança jurídica e à boa-fé dos particulares. Em âmbito 
federal, o art. 54 da Lei 9.784/1999 impõe o prazo decadencial de cinco anos para 
que a Administração anule seus atos administrativos, quando geradores de efeitos 
favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-fé. 
 
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio 
de Janeiro: Método, 2020. Pg.118 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
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Súmula 346 do STF “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus 
próprios atos.” 
 
2. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: Assistente Social 
(ADAPTADA) 
A revogação ocorre quando há um vício no ato relativo à legalidade ou legitimidade; nuncapor questões de mérito administrativo. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
ERRADO. A anulação (não é a revogação) ocorre quando há um vício no ato relativo 
à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Contudo, 
o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, 
perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela 
Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois 
não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os 
poderes (art.2 da CF). 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
ERRADO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo 
ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 
Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a 
clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de 
poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal 
é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente 
pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-
lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar 
os poderes (art.2 da CF). 
De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o 
controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como 
consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não 
precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos 
inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos 
administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema 
de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. 
Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex 
nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público 
(conveniência e oportunidade). 
Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
(...) 
Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência 
e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a 
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Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o 
ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo 
pode retirar outro ato administrativo. 
Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na 
verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido 
pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário 
que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
3. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: 
Contador (ADAPTADA) 
A anulação do ato administrativo é fundada na ilegalidade, podendo ser decretada pelo 
Poder Judiciário ou reconhecida pela própria Administração, operando efeitos retroativos. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
CORRETO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo 
ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 
Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a 
clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de 
poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
CORRETO. “O ato administrativo é praticado, produz efeitos e desaparece. Seu ciclo 
vital encerra-se de diversas maneiras, conhecidas como formas de extinção do ato 
administrativo. Algumas vezes, a extinção é automática porque opera sem 
necessidade de qualquer pronunciamento estatal. É a chamada extinção de pleno 
direito ou ipso iure. 
Noutros casos, a extinção ocorre pela força de um segundo ato normativo expedido 
especificamente para eliminar o ato primário. São as hipóteses denominadas de 
retirada do ato. 
Quando o ato não é eficaz, pode ser extinto pela retirada (revogação e anulação) 
ou pela recusa do beneficiário. 
Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela 
Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 
Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a 
Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, 
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus 
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MUDE SUA VIDA! 
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próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial”). 
Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração 
ou o Poder Judiciário. 
Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio 
da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada. Nesse 
sentido, prescreve o art. 54 da Lei n. 9.784/99: “O direito da Administração de anular 
os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários 
decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada 
má-fé”. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.358,364 e 365. 
 
 
4. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: 
Contador (ADAPTADA) 
A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade e alicerçada pelo poder 
discricionário, podendo ser decretada pelo Poder Judiciário, operando efeitos retroativos. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
ERRADO. A convalidação do ato administrativo é fundada na oportunidade alicerçada 
pelo poder discricionário, não podendo ser decretada pelo Poder Judiciário, porque 
só pode ser decretada pela Administração Pública, desde que não cause prejuízo a 
outrem. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
ERRADO. “A doutrina considera que a anulação não pode ser realizada quando: a) 
ultrapassado o prazo legal; b) houver consolidação dos efeitos produzidos; c) for 
mais conveniente para o interesse público manter a situação fática já consolidada do 
que determinar a anulação (teoria do fato consumado); d) houver possibilidade de 
convalidação. 
Convalidação, sanatória, aperfeiçoamento, convalescimento, sanação, terapêutica, 
depuração ou aproveitamento é uma forma de suprir defeitos leves do ato para 
preservar sua eficácia. É realizada por meio de um segundo ato chamado ato 
convalidatório. O ato convalidatório tem natureza vinculada (corrente majoritária), 
constitutiva, secundária e eficácia ex tunc. 
Assim como a invalidação, a convalidação constitui meio para restaurar a 
juridicidade. 
O fundamento da convalidação é a preservação da segurança jurídica e da economia 
processual, evitando-se que o ato viciado seja anulado e, em decorrência, seus 
efeitos sejam desconstituídos.https://www.alfaconcursos.com.br/
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MUDE SUA VIDA! 
12 
 
O objeto da convalidação é um ato administrativo, vinculado ou discricionário, 
possuidor de vício sanável ensejador de anulabilidade. Atos inexistentes, nulos ou 
irregulares nunca podem ser convalidados. 
São passíveis de convalidação os atos com defeito na competência ou na forma. 
Defeitos no objeto, motivo ou finalidade são insanáveis, obrigando a anulação do ato. 
O art. 55 da Lei n. 9.784/99 disciplina a convalidação nos seguintes termos: “Em 
decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo 
a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados 
pela própria Administração”. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.367, 369 e 370. 
 
 
5. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: DPE-DF Prova: Advogado 
Com relação à anulação e revogação de atos administrativos como formas de controle da 
Administração, é correto afirmar que o controle de legalidade é exercido exclusivamente pela 
Administração e o controle de mérito é exercido de forma conjunta com o Poder Judiciário. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
ERRADO. O examinador trocou o conceito dos institutos com objetivo de confundir o 
candidato. A anulação (não é a revogação) ocorre quando há um vício no ato relativo 
à legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Contudo, 
o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, 
perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela 
Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois 
não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os 
poderes (art.2 da CF). 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
ERRADO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo 
ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 
Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a 
clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de 
poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal 
é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente 
pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-
lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar 
os poderes (art.2 da CF). 
De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o 
controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como 
consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não 
precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos 
inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos 
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administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema 
de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. 
Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex 
nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público 
(conveniência e oportunidade). 
Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
(...) 
Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência 
e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a 
Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o 
ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo 
pode retirar outro ato administrativo. 
Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na 
verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido 
pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário 
que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
 
6. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Porto Velho - RO Prova: Procurador 
Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que podem existir casos em 
que o ato de revogação gera direitos à indenização ao particular. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
CORRETO. Podem existir casos em que o ato de revogação gera direitos à indenização 
ao particular, pois a doutrina admite, DESDE QUE tenha ocorrido a anulação antes 
do prazo fixado, SALVO se for atos precários de vigência indeterminada, pois nesses 
casos a revogabilidade pode ocorrer a qualquer tempo, sendo inerente a NJ 
estabelecida. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
CORRETO. “A revogação é a extinção do ato administrativo legal por razões de 
conveniência e oportunidade (ex.: revogação da autorização de uso privativo da 
calçada por restaurante para viabilizar a passagem de pedestres). 
(...) 
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Em razão da inexistência de danos ao administrado, a revogação não acarreta, em 
regra, indenização, pois dela resulta a extinção de atos discricionários que não 
geram direitos subjetivos aos respectivos beneficiários, detentores de mera 
expectativa de direito. 
Todavia, existem situações excepcionais que podem justificar a indenização do 
administrado. Aliás, a indenização na hipótese de revogação de atos administrativos 
tem sido justificada atualmente a partir de princípios jurídicos, com destaque para o 
princípio da confiança legítima (ex.: revogação da permissão qualificada de uso de 
bem público antes do prazo estipulado).” 
 
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio 
de Janeiro: Método, 2020. Pg.527 e 529. 
 
 
7. Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: CAU-RO Prova: Arquiteto e Urbanista 
A respeito da extinção dos atos administrativos, é correto afirmar que a revogação deve 
ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou à legitimidade. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
ERRADO. O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal 
é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente 
pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-
lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar 
os poderes (art.2 da CF). 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
ERRADO. O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal 
é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente 
pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-
lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar 
os poderes (art.2 da CF). 
De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o 
controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como 
consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não 
precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos 
inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos 
administrativos por meio da anulaçãoe da revogação. A anulação envolve problema 
de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. 
Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex 
nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público 
(conveniência e oportunidade). 
Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
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(...) 
Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência 
e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a 
Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o 
ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo 
pode retirar outro ato administrativo. 
Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na 
verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido 
pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário 
que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
 
8. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEMAR-PI Prova: Auditor Fiscal Ambiental 
Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais 
tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada 
vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato 
concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não 
adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão. 
Diante de tal situação, o ato administrativo deverá ser anulado, pela própria 
administração, com base no poder de autotutela, cabendo também a anulação pelo Poder 
Judiciário. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo 
ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, 
ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara 
infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, 
ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
CORRETO. “O ato administrativo é praticado, produz efeitos e desaparece. Seu ciclo 
vital encerra-se de diversas maneiras, conhecidas como formas de extinção do ato 
administrativo. Algumas vezes, a extinção é automática porque opera sem 
necessidade de qualquer pronunciamento estatal. É a chamada extinção de pleno 
direito ou ipso iure. 
Noutros casos, a extinção ocorre pela força de um segundo ato normativo expedido 
especificamente para eliminar o ato primário. São as hipóteses denominadas de 
retirada do ato. 
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Quando o ato não é eficaz, pode ser extinto pela retirada (revogação e anulação) 
ou pela recusa do beneficiário. 
Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela 
Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 
Esse é o conceito que se pode extrair do art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a 
Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, 
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos”) e da Súmula 473 do STF (“a administração pode anular seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial”). 
Ao contrário da revogação, a anulação pode ter como sujeito ativo a Administração 
ou o Poder Judiciário. 
Os fundamentos da anulação administrativa são o poder de autotutela e o princípio 
da legalidade, tendo prazo decadencial de cinco anos para ser decretada. Nesse 
sentido, prescreve o art. 54 da Lei n. 9.784/99: “O direito da Administração de anular 
os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários 
decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada 
má-fé”. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.358,364 e 365. 
 
 
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-MG Prova: Administração 
Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado, mediante 
celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em emprego público efetivo, em 
razão de necessidade de excepcional interesse público. O referido ato de nomeação poderá ser 
revogado pelo Poder Judiciário, independentemente de provocação pelo interessado, 
considerando-se o menosprezo à exigência de aprovação prévia em concurso público. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
ERRADO. O examinador trocou a competência do ato administrativo com o intuito de 
confundir o candidato. A anulação ocorre quando há um vício no ato relativo à 
legalidade ou legitimidade, jamais por questões de mérito administrativo. Contudo, 
o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, 
perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela 
Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois 
não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os 
poderes (art.2 da CF). O poder judiciário apenas pode anular os atos administrativos, 
jamais revogá-los. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
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ERRADO. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo 
ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 
Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a 
clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de 
poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal 
é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente 
pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-
lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar 
os poderes (art.2 da CF). 
De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o 
controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como 
consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não 
precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos 
inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos 
administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema 
de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. 
Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex 
nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público 
(conveniência e oportunidade). 
Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivode conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
(...) 
Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência 
e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a 
Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o 
ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo 
pode retirar outro ato administrativo. 
Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na 
verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido 
pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário 
que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
10. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão de Polícia 
Federal 
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de 
confiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento 
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal. Considerando essa 
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situação hipotética, julgue o item a seguir. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração 
pública deverá revogar o ato de nomeação, com a garantia de que sejam observados os 
princípios do devido processo legal e da ampla defesa. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
ERRADO. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá anular o 
ato de nomeação, com a garantia de que sejam observados os princípios da 
moralidade e da impessoalidade, de acordo com o Art.53 da Lei 9784/99. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
ERRADO. Versa o Art.53 da Lei 9784/99: “A Administração deve anular seus próprios 
atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos." 
O princípio da impessoalidade menciona que a Administração Pública tem obrigação 
de ser imparcial e impessoal, com o objetivo de assegurar a isonomia. Nesse sentido, 
não há discriminação entre as pessoas atingidas pelos atos administrativos. 
O princípio da moralidade exige a honestidade, legalidade, boa-fé na conduta do 
agente público no exercício da função administrativa. 
 
 
11. Ano: 2020 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: Auditor 
Os atos administrativos têm algumas características peculiares em função do regime 
jurídico de Direito Público. Sobre a extinção dos atos administrativos, é correto 
afirmar, EXCETO, que 
a) pode ocorrer a anulação do ato por motivo de ilegalidade. Essa anulação é prerrogativa 
tanto do Poder Judiciário quanto da administração pública. 
b) pode ocorrer renúncia ao ato por parte do beneficiário por meio de sua manifestação de 
vontade. 
c) podem ser cassados se o beneficiado do ato não tiver atendido aos requisitos legais para 
sua expedibção. 
d) pode ocorrer a revogação do ato tanto pela administração pública quanto pelo Poder 
Judiciário, não interferindo o fato de ela relacionar-se ao mérito administrativo. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: CORRETA. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato 
administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo 
Poder Judiciário. 
 
Letra B: CORRETA. Versa o Art. 51 da Lei 9.784/99: “O interessado poderá, mediante 
manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, 
renunciar a direitos disponíveis." 
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Letra C: CORRETA. A cassação é a extinção do ato administrativo por 
descumprimento das condições fixadas pela Administração ou ilegalidade 
superveniente imputada ao beneficiário do ato (ex.: cassação da licença profissional 
quando o beneficiário do ato descumpre a legislação em vigor; cassação da licença 
para dirigir quando o motorista descumpre as regras do Código de Trânsito 
Brasileiro). 
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio 
de Janeiro: Método, 2020. Pg.524 
 
Letra D: ERRADA. Pode ocorrer a anulação do ato tanto pela administração pública 
quanto pelo Poder Judiciário, não interferindo o fato de ela relacionar-se ao mérito 
administrativo. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Letra A: CORRETA. A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato 
administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo 
Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e 
abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por 
excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
 
Letra B: CORRETA. Versa o Art. 51 da Lei 9.784/99: “O interessado poderá, mediante 
manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, 
renunciar a direitos disponíveis." 
 
Letra C: CORRETA. As modalidades de extinção dos atos administrativos são: 
Revogação, Anulação ou Invalidação, Cassação, Caducidade ou Decaimento. A 
cassação é a contraposição e Extinções Inominadas. Ocorre quando o Administrado 
deixa de preencher condição necessária para Permanência na vantagem. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.378 
 
Letra D: ERRADA. O examinador trocou o conceito dos institutos com objetivo de 
confundir o candidato. A anulação ocorre quando há um vício no ato relativo à 
legalidade ou legitimidade; nunca por questões de mérito administrativo. Contudo, o 
instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, 
perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela 
Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois 
não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os 
poderes (art.2 da CF). 
 
 
 
 
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12. Ano: 2020 Banca: CEAF Órgão: PGE-RN Prova: Estagiário 
Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, 
ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração: 
Marcar apenas uma oval. 
a) não pode anulá-lo, já que seus efeitos são regulares. 
b) pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade. 
c) pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. 
d) pode revogá-lo, porque dele se originam direitos. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: ERRADA. Pode anulá-lo, já que seus efeitos não são regulares. 
 
Letra B: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
pois o ato se tornou ilegal, devendo a Administração Pública anulá-lo. 
 
Letra C: CORRETA. Pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. 
 
Letra D: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
pois o ato se tornou ilegal, devendo a Administração Pública anulá-lo. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Letra A: ERRADA. Pode anulá-lo, já que seus efeitos não são regulares. 
 
Letra B: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
pois o ato se tornou ilegal, devendo a Administração Pública anulá-lo. 
 
Letra C: CORRETA. Pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. 
 
Letra D: ERRADA. Não pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
pois o ato se tornou ilegal, devendo a AdministraçãoPública anulá-lo. 
 
A anulação consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo 
ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Ademais, 
ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a clara 
infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, 
ou por relegação dos princípios gerais do Direito. 
Contudo, o instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal 
é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente 
pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-
lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar 
os poderes (art.2 da CF). 
De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o 
controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como 
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consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não 
precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos 
inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos 
administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema 
de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. 
Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex 
nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público 
(conveniência e oportunidade). 
Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
(...) 
Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência 
e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a 
Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o 
ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo 
pode retirar outro ato administrativo. 
Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na 
verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido 
pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário 
que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 
 
 
13. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: Auditor 
Fiscal de Tributos Municipais 
Acerca do princípio administrativo da autotutela, assinale a alternativa correta. 
a) Esse princípio permite à Administração Pública a revisão de seus atos, seja por vícios de 
ilegalidade (invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade (revogação). 
b) A autotutela repele e abomina favoritismos e restrições indevidas, exigindo tratamento 
equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que o agente público utilize seu cargo 
para a satisfação de interesses pessoais. 
c) Esse princípio exige que a ação da administração seja ética e respeite os valores jurídicos 
e morais. 
d) A autotutela exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com informações 
acessíveis à sociedade. 
e) Segundo tal princípio, os atos administrativos se revestem de uma presunção relativa de 
que são praticados legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: CORRETA. Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato 
administrativo discricionário, como a autorização conferida ao particular para o uso 
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22 
 
privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser 
respeitados os direitos adquiridos. 
 
Letra B: ERRADA. A impessoalidade repele e abomina favoritismos e restrições 
indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que 
o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais 
 
Letra C: ERRADA. O princípio da moralidade exige que a ação da administração seja 
ética e respeite os valores jurídicos e morais. 
 
Letra D: ERRADA. O princípio da presunção da legitimidade menciona que os atos 
administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados 
legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Letra A: CORRETA. Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato 
administrativo discricionário, como a autorização conferida ao particular para o uso 
privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser 
respeitados os direitos adquiridos. 
 
Letra B: ERRADA. A impessoalidade repele e abomina favoritismos e restrições 
indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, proibindo que 
o agente público utilize seu cargo para a satisfação de interesses pessoais. O princípio 
da impessoalidade menciona que a Administração Pública tem obrigação de ser 
imparcial e impessoal, com o objetivo de assegurar a isonomia. Nesse sentido, não 
há discriminação entre as pessoas atingidas pelos atos administrativos. 
 
Letra C: ERRADA. O princípio da moralidade exige que a ação da administração seja 
ética e respeite os valores jurídicos e morais. O referido princípio exige a honestidade, 
legalidade, boa-fé na conduta do agente público no exercício da função 
administrativa. 
 
Letra D: ERRADA. O princípio da presunção da legitimidade menciona que os atos 
administrativos se revestem de uma presunção relativa de que são praticados 
legitimamente, de acordo com as normas jurídicas. Dessa forma, o ato é válido e 
eficaz (produz efeitos imediatos) até prova em contrário, ocorrendo a inversão do 
ônus da prova de invalidade do ato administrativo. 
 
14. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: RIOPRETOPREV Prova: Assistente Social 
O Ato Administrativo, por vezes, pode apresentar inadequações que indiquem falta de 
juridicidade ou que o revelem desnecessário. Sua extinção por meio de anulação pode ser 
declarada pela/pelo: 
a) Administração Pública. 
b) Senado Federal. 
c) Câmara dos Deputados. 
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d) Câmara dos Vereadores. 
e) Sociedade Civil. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
A resposta correta é a letra A, de acordo com a Súmula 473 do STF “A Administração 
pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, 
porque deles não originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial.” 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
De acordo como doutrinador Rafael Oliveira, o princípio da autotutela administrativa 
significa que a Administração Pública possui o poder-dever de rever os seus próprios 
atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá-los por questões 
de conveniência e de oportunidade, conforme previsão contida nas Súmulas 346 e 
473 do STF, bem como no art. 53 da Lei 9.784/1999.51. 
É oportuno ressaltar que não se deve confundir a autotutela com a 
autoexecutoriedade administrativa. 
Enquanto a autotutela designa o poder-dever de 
corrigir ilegalidades e de garantir o interesse público dos atos editados pela própria 
Administração (ex.: anulação de ato ilegal e revogação de ato inconveniente ou 
inoportuno), a autoexecutoriedade compreende a prerrogativa de imposição da 
vontade administrativa, independentemente de recurso ao Poder Judiciário (ex.: a 
demolição de construções irregulares, no exercício do poder de polícia administrativa, 
não depende, em regra, de consentimento de outros Poderes).OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo – 8. ed. – Rio 
de Janeiro: Método, 2020. Pg.118 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
15. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: 
Analista em Gestão Municipal - Direito 
Assinale a alternativa correta quanto a existência, validade e eficácia do ato administrativo. 
a) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados pela Administração, 
mesmo que tenham causado prejuízo a particulares. 
b) A Administração poderá revogar os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários, a qualquer tempo, uma vez que a autotutela é 
imprescritível. 
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c) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, 
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, sendo defesa qualquer 
alegação de direito adquirido. 
d) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem 
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria Administração. 
e) Os atos discricionários praticados pela Administração não admitem possibilidade de 
correção judicial, mesmo quando o seu proceder caracterizar excesso de poder. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: ERRADA. Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados 
pela Administração Pública, salvo se tiverem causado prejuízo a particulares, nos 
termos do Art. 55 lei da lei n° 9.784/99. 
 
Letra B: ERRADA. A Administração poderá revogar os atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contudo, não poderá fazer a 
qualquer tempo com objetivo de garantir a segurança jurídica, nos termos do Art. 54 
lei da lei n° 9.784/99 “O direito da Administração de anular os atos administrativos 
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. 
 
Letra C: ERRADA. Versa o Art. 53 da Lei n°9.784/99: “A Administração deve anular 
seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por 
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
 
Letra D: CORRETA. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao 
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, nos termos do Art. 
55 lei da lei n° 9.784/99. 
 
Letra E: ERRADA. Os atos discricionários praticados pela Administração Pública 
admitem possibilidade de correção judicial, inclusive quando o seu proceder 
caracterizar excesso de poder. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Letra A: ERRADA. Os atos que apresentarem defeitos sanáveis serão aproveitados 
pela Administração Pública, salvo se tiverem causado prejuízo a particulares, nos 
termos do Art. 55 lei da lei n° 9.784/99: “Em decisão na qual se evidencie não 
acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que 
apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria 
Administração”. 
 
Letra B: ERRADA. A Administração poderá revogar os atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contudo, não poderá fazer a 
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qualquer tempo com objetivo de garantir a segurança jurídica, nos termos do Art. 54 
lei da lei n° 9.784/99 “O direito da Administração de anular os atos administrativos 
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. 
 
Letra C: ERRADA. Versa o Art. 53 da Lei n°9.784/99: “A Administração deve anular 
seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por 
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
 
Letra D: CORRETA. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao 
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, nos termos do Art. 
55 lei da lei n° 9.784/99: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão 
ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. 
 
Letra E: ERRADA. Os atos discricionários praticados pela Administração Pública 
admitem possibilidade de correção judicial, inclusive quando o seu proceder 
caracterizar excesso de poder. 
“O ato discricionário ocorre quando a lei atribui certa competência reservando 
margem de discricionariedade para que, diante da situação concreta, o agente possa 
selecionar a opção mais apropriada para a defesa do interesse público.” 
No entanto, o ato vinculado, “também conhecido por “poder regrado”, que ocorre 
quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta 
a ser adotada, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher a 
melhor forma de agir. Ex.: realização de lançamento tributário.” 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.440 e 441 
 
 
16. Ano: 2019 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Senador Canedo - GO Prova: Analista 
Administrativo 
Assinale a alternativa que corresponde a correta definição de REVOGAÇÃO do ato 
administrativo. 
a) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual 
impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
b) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e 
ilegitimidade. 
c) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e 
formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. 
d) é a modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade 
e conveniência do poder público. 
 
 
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SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: ERRADA. A caducidade é a extinção de ato administrativo em consequência 
de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação 
anteriormente consentida. 
 
Letra B: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito 
retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. 
 
Letra C: ERRADA. A cassação é a modalidade de anulação do ato administrativo que, 
embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre 
principalmente nos atos negociais. 
 
Letra D: CORRETA. A revogação é a modalidade de extinção de ato administrativo 
que ocorre por razões de oportunidade e conveniência do poder público. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Letra A: ERRADA. A caducidade é a extinção de ato administrativo em consequência 
de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação 
anteriormente consentida. Portanto, a referida espécie de extinção de ato adm. 
“consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou 
parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária. 
O art. 38 da Lei n. 8.987/95 descreve como motivos ensejadores da declaração de 
caducidade: 
“I – o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por 
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do 
serviço; 
II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou 
regulamentaresconcernentes à concessão; 
III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as 
hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; 
IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para 
manter a adequada prestação do serviço concedido; 
V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos 
prazos; 
VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de 
regularizar a prestação do serviço; e 
VII – a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por 
sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais”. 
V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos 
prazos; 
VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de 
regularizar a prestação do serviço; e 
VII – a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por 
sonegação de 
tributos, inclusive contribuições sociais”. 
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27 
 
Ao contrário do que ocorre com o advento do termo contratual, a caducidade não 
extingue o contrato de pleno direito, devendo, ao contrário, ser declarada pelo poder 
concedente após a devida apuração da inadimplência em processo administrativo 
com garantia de ampla defesa. 
Para que possa haver instauração do processo administrativo de inadimplência, a 
concessionária deve ser previamente comunicada sobre a eventual irregularidade, 
dando -lhe um prazo para corrigir as falhas ou transgressões apontadas.” 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.657 
 
Letra B: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito 
retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. A mencionada extinção de ato 
administrativo consiste na declaração de invalidação de um ato administrativo 
ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 
Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da lei e abrange não só a 
clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de 
poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito 
 
Letra C: ERRADA. A cassação é a modalidade de anulação do ato administrativo que, 
embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre 
principalmente nos atos negociais. De acordo com o doutrinador Alexandre mazza, a 
cassação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o 
administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da 
vantagem. Exemplo: habilitação cassada porque o condutor ficou cego. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.368 
 
Letra D: CORRETA. O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato 
nasceu legal é valido, perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou 
inconveniente pela Administração Pública. Apenas a Administração tem competência 
para revogá-lo, pois não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o 
fizer irá violar os poderes. 
 
17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de São Bento do Sul - SC Prova: 
Fiscal de Tributos 
Ato administrativo é a exteriorização da vontade dos agentes da Administração Pública 
ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de 
efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público. A respeito da extinção do ato 
administrativo, assinale a alternativa correta. 
a) Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração 
ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 
b) A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato administrativo para 
preservar sua eficácia e implica na sua extinção a curto prazo. 
c) A revogação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o 
administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. 
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d) A anulação consiste na extinção do ato administrativo em consequência da sobrevinda 
de norma legal, proibindo situação que o ato autorizava. Assim, funciona como uma 
anulação por causa superveniente. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: CORRETA. Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, 
determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 
 
Letra B: ERRADA. A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato 
administrativo para preservar sua eficácia, porém, a convalidação não implica na sua 
extinção a curto prazo, pois ela não extingue atos administrativos. 
 
Letra C: ERRADA. A cassação (e não revogação) é a modalidade de extinção do ato 
administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição 
necessária para permanência da vantagem. 
 
Letra D: ERRADA. A caducidade (e não anulação) consiste na extinção do ato 
administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação 
que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Letra A: CORRETA. Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, 
determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc. 
Nesse sentido, a anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, 
por razões de ilegalidade e ilegitimidade. 
A mencionada extinção de ato administrativo consiste na declaração de invalidação 
de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração Pública 
ou pelo Poder Judiciário. Ademais, ela não se restringe somente à violação frontal da 
lei e abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por 
excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito 
 
Letra B: ERRADA. A convalidação é uma forma de suprir defeitos leves do ato 
administrativo para preservar sua eficácia, porém, a convalidação não implica na sua 
extinção a curto prazo, pois ela não extingue atos administrativos. 
 De acordo com Alexandre Mazza, a convalidação, sanatória, aperfeiçoamento, 
convalescimento, sanação, terapêutica, depuração ou aproveitamento é uma forma 
de suprir defeitos leves do ato para preservar sua eficácia. É realizada por meio de 
um segundo ato chamado ato convalidatório. O ato convalidatório tem natureza 
vinculada (corrente majoritária), constitutiva, secundária e eficácia ex tunc. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.369 
 
Letra C: ERRADA. A cassação (e não revogação) é a modalidade de extinção do ato 
administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição 
necessária para permanência da vantagem. 
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Nesse sentido, a cassação é a modalidade de anulação do ato administrativo que, 
embora legítimo na sua origem e formação, tornasse ilegal na sua execução. Ocorre 
principalmente nos atos negociais. De acordo com o doutrinador Alexandre mazza, a 
cassação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o 
administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da 
vantagem. Exemplo: habilitação cassada porque o condutor ficou cego. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.368 
 
Letra D: ERRADA. A caducidade (e não anulação) consiste na extinção do ato 
administrativo em consequência da sobrevinda de norma legal, proibindo situação 
que o ato autorizava. Assim, funciona como uma anulação por causa superveniente. 
Dessa forma, “a caducidade é a extinção de ato administrativo em consequência de 
norma jurídicasuperveniente, a qual impede a permanência da situação 
anteriormente consentida. Portanto, a referida espécie de extinção de ato adm. 
consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial 
do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária.” 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.657 
 
18. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: Encarregado do Setor de Licitação 
A extinção de um ato administrativo válido mas que, de acordo com a avaliação 
discricionária da Administração, tornou-se inoportuno e inconveniente, é denominada de 
a) anulação. 
b) invalidação. 
c) revogação. 
d) caducidade. 
e) cassação. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
A resposta correta é a Letra C, pois a extinção de um ato administrativo válido mas 
que, de acordo com a avaliação discricionária da Administração, tornou-se inoportuno 
e inconveniente, é denominada de revogação 
 
Letra D: ERRADA. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
O instituto da Revogação é utilizado nos casos em que o ato nasceu legal é valido, 
perfeito e eficaz, mas passou a ser considerado inoportuno ou inconveniente pela 
Administração Pública. Apenas a Administração tem competência para revogá-lo, pois 
não cabe ao poder judiciário a apreciação do mérito, pois se o fizer irá violar os 
poderes (art.2 da CF). 
De acordo com o autor Alexandre Mazza, o princípio da autotutela consagra o 
controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como 
consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não 
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precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos 
inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos 
administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema 
de legalidade, a revogação trata de mérito do ato. 
Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex 
nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público 
(conveniência e oportunidade). 
Nesse sentido, estabelece o art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
(...) 
Na revogação, ocorre uma causa superveniente que altera o juízo de conveniência 
e oportunidade sobre a permanência de determinado ato discricionário, obrigando a 
Administração a expedir um segundo ato, chamado ato revocatório, para extinguir o 
ato anterior. Pelo princípio da simetria das formas, somente um ato administrativo 
pode retirar outro ato administrativo. 
Então, a revogação de um ato administrativo também é ato administrativo. Na 
verdade, a revogação não é exatamente um ato, mas o efeito extintivo produzido 
pelo ato revocatório. O ato revocatório é ato secundário, concreto e discricionário 
que promove a retirada do ato contrário ao interesse público. 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.145, 359 e 360 
 
Súmula 473 do STF “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” 
 
19. Ano: 2019 Banca: JBO Órgão: Câmara de Aparecida D' Oeste - SP Prova: Assessor 
Legislativo 
Sobre a extinção dos Atos Administrativos, definimos CADUCIDADE, como: 
a) extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e 
oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário. 
b) modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e 
formação, torna-se ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. 
c) é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e 
ilegitimidade. 
d) extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica superveniente, a qual 
impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Letra A: ERRADA. A revogação é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, 
por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder 
discricionário. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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Letra B: ERRADA. A caducidade não é uma modalidade de anulação do ato 
administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na 
sua execução. 
 
Letra C: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito 
retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. 
 
Letra D: CORRETA. A caducidade é uma modalidade de extinção de ato administrativo 
que consiste na extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica 
superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
Letra A: ERRADA. A revogação é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, 
por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder 
discricionário. 
 
Letra B: ERRADA. A caducidade não é uma modalidade de anulação do ato 
administrativo que, embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na 
sua execução. 
 
Letra C: ERRADA. A anulação é a supressão do ato administrativo, com efeito 
retroativo, por razões de ilegalidade e ilegitimidade. 
 
Letra D: CORRETA. A caducidade é uma modalidade de extinção de ato administrativo 
que consiste na extinção de ato administrativo em consequência de norma jurídica 
superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. 
Portanto, a referida espécie de extinção de ato adm. “consiste na modalidade de 
extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial do contrato ou pelo 
descumprimento de obrigações a cargo da concessionária. O art. 38 da Lei n. 
8.987/95 descreve como motivos ensejadores da declaração de caducidade: 
“I – o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por 
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do 
serviço; 
II – a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou 
regulamentares concernentes à concessão; 
III – a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as 
hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; 
IV – a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para 
manter a adequada prestação do serviço concedido; 
V – a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos 
prazos; 
VI – a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de 
regularizar a prestação do serviço; e 
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VII – a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por 
sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais”. 
Ao contrário do que ocorre com o advento do termo contratual, a caducidade não 
extingue o contrato de pleno direito, devendo, ao contrário, ser declarada pelo poder 
concedente após a devida apuração da inadimplência em processo administrativo 
com garantia de ampla defesa. 
Para que possa haver instauração do processo administrativo de inadimplência, a 
concessionária deve ser previamente comunicada sobre a eventual irregularidade, 
dando -lhe um prazo para corrigir as falhas ou transgressões apontadas.” 
Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo – 9. ed. – São Paulo: Saraiva 
Educação, 2019. Pg.657 
 
20. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: Titular

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