Questões - Citação e Intimação CPP

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DIREITO PROCESSUAL PENAL - Comunicação de Atos Processuais
1. João foi denunciado pelo crime de apropriação indébita. Citado por edital, João, demonstrando seu descaso para com o feito instaurado, deixa de constituir advogado para apresentar sua defesa, ao que o magistrado nomeia defensor público para tal, dando continuidade aos demais atos processuais. Agiu corretamente o magistrado? NÃO, POIS DEVERIA SUSPENDER O PROCESSO E O CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL (ART. 366)
2. Graco foi denunciado pelo crime de furto praticado contra Perseu. No curso do processo, ao designar audiência de instrução e julgamento, o magistrado vem a determinar a intimação do defensor público de Graco e do Ministério Público via imprensa oficial, assim como a intimação pessoal do advogado de Perseu (assistente de acusação). Agiu corretamente o magistrado? NÃO, POIS O MP E O DEFENSOR PÚBLICO DEVERIAM SER INTIMADOS PESSOALMENTE, MAS O ADVOGADO PODE SER INTIMADO VIA IMPRENSA OFICIAL. 
3. João foi denunciado pelo crime de receptação na comarca de Antioquia. Ante a notícia de que Juno residia na comarca de Acrópolis, o juiz do feito determinou sua citação por carta precatória. Ante a certidão do oficial de justiça de Acrópolis no sentido de que João mudara-se para a Rua Nova, no. 23, Bairro Alto, na comarca de Micenas, o juiz de Acrópolis veio a devolver a precatória para o juízo de Antioquia. Agiu corretamente o magistrado? NÃO, DEVERIA REMETER PARA MICENAS, ANTE O CARÁTER ITINERANTE DA CARTA PRECATÓRIA. 
4. Caio foi denunciado pelo crime de estelionato. Apesar de intimado pessoalmente para comparecer à audiência para oitiva das testemunhas de acusação, Caio ausentou-se sem, contudo, apresentar justo motivo. Que providência deve tomar o magistrado ante a conduta desidiosa de Caio? DEVE DAR CONTINUIDADE AO FEITO, REVELIA.
5. João foi denunciado pelo crime de receptação. Não tendo sido encontrado para ser citado, o juiz determinou fosse o mesmo citado na pessoa de seu advogado, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos que lhe foram imputados na denúncia. Agiu corretamente o juiz? NÃO, POIS A REVELIA NO PROCESSO PENAL NÃO GERA A CONFISSÃO DOS FATOS, OU SEJA, NÃO HÁ CONFISSÃO FICTA, BEM COMO A CITAÇÃO DO RÉU DEVERIA SER PESSOAL.
6. Erato foi denunciado pelo crime de furto. Citado no dia 12 de setembro deste ano, Erato procura advogado para pleitear sua defesa, ao que tal causídico adverte-lhe de que o prazo para apresentação de defesa somente começa a correr a partir da juntada do mandado aos autos. Agiu corretamente o advogado? NÃO, POIS O PRAZO PARA A DEFESA É CONTADO A PARTIR DA JUNTADA DO AR NOS AUTOS, OU SEJA, A PARTIR DA DATA DA INTIMAÇÃO. SÚMULA 710 STF.
7. João foi denunciado pelo crime de roubo (art. 157, caput, do CP). Citado por edital, João não constitui advogado para patrocinar sua defesa, motivo pelo qual o juiz do feito suspende o processo e o curso do prazo prescricional. Neste caso, pergunta-se:
a) segundo a posição do STJ, por quanto tempo deve o curso do prazo prescricional permanecer suspenso? PELO PRAZO MÁXIMO DE TEMPO DO PRAZO PRESCRICIONAL DO CRIME. SÚMULA 415 STJ. 
b) segundo a posição do STJ, é possível a produção antecipada de provas? SIM, DESDE QUE FUNDAMENTADAS. 
c) o juiz pode decretar a prisão preventiva de Homero? SIM, CASO PRESENTES OS REQUISITOS DO ARTIGO 312 DO CPP.
d) que providência deveria ser tomada pelo magistrado se o réu tivesse sido citado pessoalmente e não tivesse constituído advogado para patrocinar sua defesa? DEVERIA SEGUIR COM O PROCESSO E NOMEAR DEFENSOR DATIVO (REVELIA)
 
edital-suspende
pessoal-segue com o processo + revelia