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Anatomia comparada do sistema urinário evolutivamente

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INSTITUTO FEDERAL SUDESTE DE MINAS GERAIS 
CAMPUS MURIAÉ 
 
 
ERIVELTON DE PAULA BISPO 
PRISCILA DA SILVA PRAZERES 
VITORIA MARIA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA HUMANA COMPARADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO HUMANO COM 
DEMAIS FILOS 
 
 
EVOLUÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO 
A respeito do sistema excretor, sua evolução é de extrema importância, 
uma vez que foi se especializando e se adequando às necessidades, de acordo 
com os seres vivos e suas condições de vida. O objetivo principal de tal sistema 
é a retirada do organismo de substâncias em excesso e os produtos residuais 
do metabolismo. O sistema urinário humano por meio de urina, excreta as 
impurezas do corpo por eliminação de excessos, e por necessidade de 
homeostase. Desse modo, ressalta-se que o sistema urinário se define por ser 
a urina a qual é viabilizada pelos rins, a qual passa por meio de ureteres 
conforme canal de bexiga. E, por meio da uretra vai para o 
exterior.(CHRISTOPHER R. KELLY, 2020) 
Os rins que fazem parte do sistema se encontram em local de espaço 
retroperitoneal da extensão as paredes abdominais em altura regente a 12ª 
vertebra torácica, adiante a isso, e o rim direito se encontra mais abaixo por 
detrimento do fígado. O peso de cada rim é de aproximadamente cerca de 150 
gramas, com cerca de 10 a 12 centímetros, de cerca de 4 a 6 centímetros de 
largura. Há um tecido adiposo que envolve os rins possibilitando a sua proteção 
contra determinados choques, com capsula de tecido de teor conjuntivo de forma 
densa. O qual se faz aliado de mio fibroblastos em razão interna. Mediante a isso 
há a entrada e saída de vasos linfáticos e sanguíneos.(CHRISTOPHER R. 
KELLY, 2020) 
Os rins se dividem em córtex e medula, sendo que no córtex há os 
corpúsculos de Malphighi os quais filtram o sangue, e na região cortical há um 
sistema tubular que promove caminhos para a formação de urina em si. Sendo 
que tais estruturas são cônicas, sendo as bases das pirâmides. 
Conforme afirma a Sociedade Brasileira de Nefrologia em 2020, os 
sistemas urinários se classificam como uma adequada e necessária parte de 
trabalho. Nisso, tal parte se classifica como vital ao funcionamento dos órgãos. 
Então, tem se que as funções de tais órgãos se habilita como eliminação de 
toxinas, regulação de formar sangue, regular a pressão, e aliado a isso o controle 
de delicado balanço químico.(CHRISTOPHER R. KELLY, 2020) 
 
 
O sistema urinário se desenvolve por meio de mesoderme intermediaria, 
o qual se localiza em razão do axial mesoderme somítica e o lateral. Desse 
modo, por meio de dobramento do embrião ocorre por meio da porção 
intermediaria o deslocamento central, separando-se em somitos e nos cordões 
nefro gênicos. Adiante, ocorre desenvolvimento de cordões por todos os lados, 
e origina os cristais com base urogenitais em formação de relevos longitudinal. 
O desenvolvimento do órgão central do sistema urinário humano progride 
ao longo de três etapas de complexidade crescente (pronefro, mesonefro e 
metanefro), das quais as duas primeiras são transitórias e a terceira dá lugar à 
sua formação definitiva. Estas etapas avançam da região cefálica para a caudal, 
a partir da porção correspondente do cordão nefrogênico.(MARCUZZO, 2014) 
Acerca o Pronefro é um esboço do aparelho excretor, segmentado 
(nefrótomos) e transitório na espécie humana, situado na região torácica do 
embrião. Aparece ao final da terceira semana e evolui ao final da quarta. Cada 
nefrótomo se transforma em uma vesícula alongada e desemboca em um canal 
coletor que se dirige para a cloaca. Este primitivo sistema excretor desaparece 
de forma gradual e precoce.(MARCUZZO, 2014) 
Já em relação ao Mesonefro, diferencia-se a partir da quarta semana do 
desenvolvimento, a partir dos agrupamentos celulares mais caudais do cordão 
nefrogênico. Nestes agrupamentos celulares, aparecem cavidades que os 
transformam em vesículas mesonéfricas. Depois, alongam-se e transformam-se 
em túbulos mesonéfricos, em forma de “S”.(MARCUZZO, 2014) 
 Ao crescer, comunicam-se lateralmente com o vestígio do duto 
pronéfrico, chamado, a partir de agora, duto mesonéfrico (ou duto de Wolff), que 
desemboca nas paredes laterais da cloaca, ainda, salienta-se a extremidade que 
se determina como de forma livre, que se alia no túbulo mesonefrico o qual dilata 
e gera cálice que sofre invaginação, por meio de alça capilar. Com isto, tem se 
que há emaranhado capilar ao qual gera grande capsula de teor glomerular. 
Mediante a isso, a porção que se faz de intermédio ao túbulo mesonefrico sofre 
alongamento.(ROBIN R. PRESTON; THAD E. WILSON, 2014) 
 
Em razão disso ocorre um contorcimento, no qual se desenvolve em 
detrimento de progressivo sentido de teor craniocaudal. Nisso, a formação de 
túbulos mesonefricos se dão em razão de região lombar a qual evolui em razão 
da região torácica. Nisso, por meio do fim de período embrionário em oitava 
emana cresce o mesonefro. 
Os organismos unicelulares usam vesículas de expulsão de água, que 
são vacúolos contrateis. Ou seja, o excesso de água e absorvido por osmose é 
eliminado pelos vacúolos pulsáteis e contrateis.(SANTO, 2007) 
Alguns invertebrados marinhos possuem um pseud. órgão excretor, os 
equinodermos expelem nitrogênio em forma de amônia esperando que a 
corrente aquática a transporte através de um sistema hidrovascular, que é uma 
serie de canais onde circulam fluidos corpóreos. 
Em relação ao Filo Porífera, o sistema excretor dos mesmos é nulo. 
Conforme isso ocorre os rejeitos se determinam por meio de células que se 
denominam de difusão em decorrência de cavidade denominada de 
espongiocele, e assim abre no que se chama de ósculo. O que se provoca 
mediante fluxo de água por batimento de flagelo de coancócito com disposição 
de superfície interna. Ressalta-se que não possuem um sistema excretor 
desenvolvido, sendo a excreção realizada por meio de simples difusão, a qual 
ocorre quando a célula do porífero entra em contato com o meio aquático, 
eliminando as excretas. Este sistema é decorrente da simplicidade morfológica 
dos poríferos.(RUPPERT E.; BARNES R. D, 1996) 
Em relação ao filo Cnidária, ocorre excreção por meio igual aos de 
Poríferos, através de paredes do corpo. Já em relação ao Filo Platyelminthes 
tem se que a remoção de excretas é feita por meio de protonefrídios os quais 
formam sistema de túbulos que são interconectados em redes de túbulos. Os 
cnidários realizam a excreção por meio de difusão simples, em razão da 
ausência de um sistema excretor bem desenvolvido (RUPPERT E.; BARNES R. 
D, 1996) 
 
 
Já em relação ao filo Nematódea, tem se que ocorre excretas que se 
determinam por meio de superfície ao corpo, em razão de canais coletores. Os 
quais contêm células de especialização. Os platelmintos, por sua vez, possuem 
um sistema excretor já bem desenvolvido, composto pelas células-flama. 
Os batimentos ciliares realizados por estes organismos fazem com que 
se crie uma pressão negativa, deslocando os líquidos corporais para dentro de 
um tubo convoluto. Neste tubo, são absorvidas as substâncias menores, 
enquanto as maiores são excluídas por sua incapacidade em passar pela 
estrutura do canal excretor. (PECHEMIK JAN A., 2016) 
No Filo Molusca ocorre excreção por metanefrídios, os quais contêm 
dutos de aberturas. No Anelídea, há seres que são metamerizados com 
segmento de par de tubos, possuindo extremidade aberta. E, aliado a isso ocorre 
voltagem para o interior. Conforme se analisa no Filo Equinoderma, tem se 
ausência de partículas de substancias excretas, com água circulante em sistema 
de hidrovascular. (BRUSCA, 2018) 
O sistema excretor dos moluscos, por sua vez, envolve a filtração por 
pressão, secreção ativa e reabsorção. Assim, consiste em um ou mais pares de 
rins metanefrídios, com aberturas para o pericárdio por meio decanais 
renopericárdios e para a cavidade do manto por meio do nefridióporo. Assim, as 
estruturas excretoras básicas dos moluscos são os nefrídios tubulares pareados 
(BRUSCA; MOORE; SHUSTER, 2019). Assim, os líquidos passam pelo 
nefróstoma e entram no nefrídio, onde ocorre a reabsorção seletiva ao longo da 
parede do túbulo, até que a urina final esteja pronta para ser eliminada 
Nos moluscos, um fluido inicial e formado por infiltração do sangue, com 
exceção das proteínas, o fluido contém os mesmos solutos presentes no sangue. 
O infiltrado dos moluscos não contem somente substancias a serem excretadas, 
mas, também, glicose e aminoácidos, porém essas substancias de valor são 
absorvidas. 
Há diferenças entre os moluscos aquáticos de água salgada e os 
moluscos de água doce. os moluscos aquáticos excretam principalmente amônia 
e a maioria das espécies marinhas é representada por osmo conformadores. 
Nas espécies de água doce, os nefrídios são capazes de excretar urina 
 
hiposmótica pela reabsorção de sais e pela passagem de grandes quantidades 
de água. Já os gastrópodes terrestres conservam água convertendo a amônia 
em ácido úrico.(BLANKENSTEYN; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA 
CATARINA. CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS., 2010) 
Os artrópodes realizam a excreção por meio de túbulos de Malpighi. Estas 
se desenvolvem a partir do trato digestivo médio ou posterior dos insetos. A 
evolução destas estruturas ocorreu em consonância com a evolução de um 
sistema circulatório hemocélico, a qual tornou os nefrídios com nefróstomas 
abertos tornaram-se funcionalmente insustentáveis.(BRUSCA, 2018) 
Os cordados possuem o sistema excretor mais desenvolvido de todos, 
diferente a partir da espécie animal analisada. No subfilo dos vertebrados, do 
qual faz parte os seres humanos, a excreção é realizada a través dos rins, os 
quais são compostos por uma série de unidades excretoras. A função dos rins 
é, basicamente, realizar a filtração do sangue, controlar o equilíbrio ácido-base, 
controlar o volume sanguíneo e regular a pressão arterial. Em síntese, portanto, 
busca o rim manter a homeostasia corporal. 
Sobre os rins, são órgãos retroperitoneais pares, localizados lateralmente 
às vértebras lombares superiores. São órgãos cercados por gordura 
retroperitoneal e estão localizados próximos à aorta abdominal e à veia cava 
inferior. 
Os rins são compostos por dois tipos diferentes de néfrons: os renais 
superficiais e os renais justa medulares. Os superficiais recebem o suprimento 
sanguíneo do rim e absorve uma grande parte do líquido que é filtrado dos vasos 
sanguíneos. Já os justa medulares recebem o restante do suprimento sanguíneo 
e são organizados para concentrar a urina, o que ocorre nos rins tem relação 
com a pressão hidrostática capilar e a pressão osmótica coloidal.(ROBIN R. 
PRESTON; THAD E. WILSON, 2014) 
Ou seja, o que ocorre é que, ao entrar nos rins, o sangue é direcionado a 
vários vasos ramificados, os quais originam as arteríolas aferentes, as quais, por 
sua vez, levam aos tufos de capilares glomerulares. O plasma e os pequenos 
solutos não ligados à proteína são filtrados através das paredes dos capilares 
 
glomerulares para dentro do espaço de Bowman, a porção inicial do néfron. A 
partir daí, o filtrado é conduzido através dos segmentos restantes do néfron os 
quais incluem o túbulo proximal, o ramo delgado, o túbulo distal e o ducto coletor 
antes de ser excretado na urina final.(CHRISTOPHER R. KELLY, 2020). 
Ou seja, a filtração e o primeiro processo para produção de urina, a 
composição do liquido filtrado e basicamente a mesma composição do plasma. 
Exceto pelas proteínas plasmáticas, o filtrado e composto de água e solutos 
dissolvidos. Sendo assim, apenas cerca de 1/5 do plasma que flui ao longo dos 
rins e filtrado para dentro dos néfrons, isso acontece graças a massa de células 
sanguíneas e proteínas não poderem fluírem para fora do glomérulo sem o 
plasma. 
Sendo assim as substancias precisam atravessar o corpúsculo renal, que 
é o local onde ocorre a filtração, vencendo três barreiras de filtração; que são, o 
endotélio do capilar glomerular, a lâmina basal e o epitélio da capsula de 
bowman. Completando assim a excreção de ureia em todos 
mamíferos.(SILVERTHORN DEE UNGLAUB, 2014) 
 
 
 
Bibliografia 
BLANKENSTEYN, ARNO.; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. CURSO DE CIEN̂CIAS 
BIOLÓGICAS. Zoologia dos invertebrados II. [s.l.] CED/LANTEC/UFSC, 2010. 
BRUSCA, R. C. Invertebrados. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
CHRISTOPHER R. KELLY. Sistema urinário. 2a ed. [s.l.] Gen Guanabara Koogam, 2020. v. 5 
MARCUZZO, S. Desenvolvimento urinário. 21 nov. 2014. 
PECHEMIK JAN A. Biologia dos invertebrados. 7a ed. [s.l.] Amgh, 2016. 
ROBIN R. PRESTON; THAD E. WILSON. Fisiologia ilustrada. 1a ed. [s.l.] Artmed, 2014. v. 1 
RUPPERT E.; BARNES R. D. Zoologia dos invertebrados. 6a ed. São Paulo: Rocca editora, 1996. 
v. 3 
SANTO, M. DO E. Fisiologia Animal Comparada. 1. ed. Bahia: FTC Ead, 2007. 
SILVERTHORN DEE UNGLAUB. Fisiologia humana: um enfoque integrado. 6a ed. [s.l.] Editorial 
Medica Pan-americana Sa De, 2014.

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