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- -1 FERRAMENTAS DE DASHBOARD CAPÍTULO 3 – VISUALIZAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS E TEMPORAIS Maíra Paschoalino Fernandes Bahia - -2 Introdução Sabemos da importância da comunicação em nossas vidas para transmitir informações e expressar nossas ideias. Fazemos uso de diversas formas de comunicação, como a oral, escrita e não verbal, mas uma delas se fez presente ao longo de praticamente toda a nossa história quando, mesmo antes de termos o conhecimento na linguagem escrita, fizemos uso de desenhos para expressar ou documentar algo. Refiro-me aos desenhos nas rochas deixados pelos homens da caverna, já viram isso em algum livro de história? O fato é que apesar de primitivo, o uso de recursos visuais como os desenhos, nos possibilita estruturar e organizar dados e informações de forma simples e concisa até os dias atuais e ainda se faz bastante presente em nosso cotidiano. Se trouxermos esta reflexão para o mundo corporativo, os desenhos podem ser usados, por exemplo, em forma de gráficos, painéis e planilhas, auxiliando na gestão das informações por toda a equipe. Tais informações podem ajudar a equipe a ter, por exemplo: maior controle das tarefas planejadas, visão ampla e intuitiva da performance das atividades, visualização dos resultados, métricas e dados evolutivos do projeto. Mas de que forma podemos traduzir estas informações em um formato gráfico usando uma só ferramenta? Os dashboards são excelentes ferramentas de gerenciamento de projetos e podem nos auxiliar neste processo. Elaborado manualmente ou associado a um de gerenciamento, o pode ser compreendidosoftware dashboard como um painel de informação, o qual, geralmente, assume uma forma de representação visual, acumulando em um só lugar várias informações relevantes, que antes poderiam ser apresentadas de forma dispersa. Os reúnem um conjunto de estruturas de visualização de informações de modo que a interação entredashboards elas fornece significado ao exibirem suas relações, permitindo a visualização de informações deste a visão geral até o detalhe (DIAS, 2007). Diante desta necessidade em termos acesso ao modelo de gestão dos dados de forma visual, este material resgatará alguns conceitos sobre ferramentas de , assim como abordará alguns modelos e técnicasdashboard para visualização e interação com dados em diferentes dimensões (espaciais e temporais). Também conheceremos algumas ferramentas usadas no mercado para a visualização e análise de dados. Vamos estudar esse conteúdo a partir de agora, acompanhe! 3.1 Resgatando alguns conceitos sobre Dashboard Os proporcionam exibições visuais consolidadas e organizadas em uma tela única para seremdashboards absorvidas de maneira fácil e rápida. A ideia de termos uma visão sintetizada em uma única tela, não significa dizer que teremos apenas um painel de indicador para todo o seu projeto. O que queremos dizer é que devemos agrupar os indicadores relacionados em uma única visão para facilitar a interpretação e tomada de decisões. Segundo Mitchell e Ryder (2013), o é uma ferramenta presente em sistemas de informação gerencial,dashboard sendo um sistema específico de desempenho, no qual constam índices-chaves baseados em metas ou em objetivos e que permitem aos usuários monitorar, analisar, gerenciar e deliberar sobre o andamento de atividades institucionais e organizacionais, através de métricas e indicadores. - -3 Para isso, a construção de um painel tipo requer a identificação e a definição de índices ou métricasdashboard indicadoras. No contexto dos sistemas de informações gerenciais, estes índices são conhecidos como KPIs (do inglês ). Os indicadores de performance estão presentes em muitos exemplos doKey Performance Index cotidiano das empresas e organizações, como exemplo do tempo médio para desenvolvimento e testes de um requisito em uma empresa de TI, acompanhamento das vendas em uma empresa varejista, frequência dos alunos em uma instituição de ensino, realização das atividades de uma disciplina em um programa de graduação etc. Além dos índices, é necessário também que se definam os valores resultantes desejados e sua relação com outros dados do painel de indicadores. Lembre-se de que temos o desafio de organizar em um único painel informações relevantes para que tenhamos uma percepção direta dos resultados, evolução e pontos críticos de um trabalho ou projeto. Por isso, a preocupação com a relação entre os dados é fundamental nesta fase. Tudo precisa fazer sentido para que haja uma interpretação correta dos resultados. Essencialmente, o uso de não visa adashboards mostrar uma interface, necessariamente, bonita, mas, sim, que seja eficiente em mostrar dados resumidos da forma mais simples e perceptiva possível. VOCÊ QUER VER? Muitas das pinturas rupestres, principalmente aquelas que mostram apenas traços geométricos, como círculos, pontos ou linhas, representam um grande mistério para os estudiosos, que se esforçam para compreender os seus significados. O filme (2013),Os Croods dirigido por Kirk DeMicco, é um misto de comédia e aventura pré-histórica, narrando a viagem de descobertas de uma família pelo mundo após a caverna onde ela vivia ser destruída. Nesse antigo abrigo, os personagens do filme dedicavam seu tempo a contar histórias e a representá- las nas paredes da caverna por meio de pinturas. Desse modo, o novo filme da DreamWorks flerta com a história real dos seres humanos, que, há milhares de anos, de fato se abrigavam em cavernas dispersas ao redor do mundo e dedicavam-se a decorar suas paredes com desenhos representando elementos importantes do dia a dia. Uma reflexão sobre o poder da representação com desenhos na comunicação! VOCÊ SABIA? Segundo Gangwer (2009), o cérebro humano percebe e responde de forma mais rápida a estímulos visuais. O estudo desenvolvido pelo autor demonstra que o cérebro humano processa estímulos visuais 60 mil vezes mais rapidamente do que textos. Sabe quando alguém te faz uma pergunta irônica quando diz: “entendeu ou quer que eu desenhe”? Na verdade, esta pessoa não sabe o quanto o uso de recursos visuais auxilia na interpretação e na compreensão. - -4 O público alvo interessado nos dados de um painel de indicador vai depender da natureza, do formato e do nível de detalhamento dos dados. Segundo Turban . (2009), os podem ser classificados em três oset al dashboards tipos (clique para ler): Operacionais Usados por funcionários da linha de frente e por supervisores para monitorar os principais dados operacionais que são ligeiramente resumidos e atualizados com frequência durante o dia. Táticos Usados por gerentes e analistas para acompanhar diária ou semanalmente dados detalhados e resumidos, gerados a partir de processos e projetos departamentais. Estratégicos Usados por executivos, gerentes e equipe para monitorar mensal ou trimestralmente dados detalhados e resumidos, pertencentes à execução de objetivos estratégicos. Esses autores ainda explicam que o maior desafio para a construção de um é o de exibir todas asdashboard informações de forma objetiva e de uma maneira que possa ser interpretada rapidamente, como já havíamos comentado. Vejamos a seguir alguns exemplos: VOCÊ O CONHECE? Confúcio, um famoso filósofo chinês que viveu entre 552 e 479 A.C, já acreditava no poder da comunicação por meio das imagens. É dele a famosa expressão “uma imagem vale mais do que mil palavras”. - -5 - -6 Figura 1 - Exemplos de dashboard Fonte: MicroOne; MicroOne; ZinetroM; Shutterstock, 2019. Num contexto prático em que se faz necessário o gerenciamento e a análise de um conjunto de dados e informações complexas, o desafio de organizar e dispor as informações ainda é maior. Caso todas essas informações estejam dispostas de forma analítica, ou seja, em um formato não estruturado ou em forma de figuras e gráficos, estas serão de difícil interpretação. Imagine todas as informações de sua empresa relacionadas em um grande relatório ou planilha. Já pensou que o responsável por todo o gerenciamento levaria mais tempo no processamentodos dados, ocasionando atraso em reagir de forma esperada a fim de obter e controlar o resultado esperado? Assim, com o uso de , todas essas informações mantêm-se agrupadas e organizadas visualmente dedashboards uma forma simples, aumentando as chances de se obter sucesso e um melhor desempenho, no qual decisões rápidas e precisas são necessárias. 3.1.1 Ferramentas de dashboard Diante do desafio de organizar os dados em uma única plataforma para permitir uma visão compartilhada pela equipe e, principalmente, permitir aos gestores que tenham tomadas de decisão rápidas e seguras, precisamos buscar ferramentas que auxiliem neste trabalho. As ferramentas de ou ferramentas de BI (dashboard Business I ) propiciam a coleta, a organização, a segmentação e a análise de dados, aumentando as chances dentelligence termos uma maior eficiência operacional, de identificarmos potenciais riscos, receitas e tendências, de administrarmos e monitorarmos indicadores e também, claro, identificar novas oportunidade de negócio. Sobre as ferramentas de , estamos tratando da prática de coletar, ordenar, verificar e compartilharBI informações com a finalidade de oferecer suporte à gestão. Ainda tem como missão transformar dados brutos em , a fim de que os gestores possam utilizá-los nas tomadas de decisões e para criar produtos de apoio àinsights gestão. Então isso seria o que chamamos de ? Não, são conceitos diferentes.Data Science O possui uma finalidade parecida com o do quando se trata do processo deData Science Business Intelligence conversão dos dados que ainda estão brutos em de negócios. Entretanto, o utiliza métodoinsights Data Science científico e pode trabalhar também com dados não estruturados. Para estruturá-los, apoia-se em inteligência artificial e (JOHN, 2016). Neste capítulo, vamos focar nos conceitos de BI e no uso de .machine learning dasboards VAMOS PRATICAR? Escolha alguns exemplos em sua empresa ou escola de representações gráficas e faça uma análise apontando quais as vantagens deste modelo representativo em comparação com representações simples a exemplo de planilhas. Ainda classifique cada caso em: operacional, tático ou estratégico. - -7 Fazer uso das ferramentas de nas organizações se faz imprescindível para o negócio se elasdashboard pretendem se manter competitivas no mercado e obter lucro e crescimento. Mas diante de tantas ferramentas existentes, como iremos encontrar uma que seja adequada, eficiente e capaz de projetar sistemas para capturar, categorizar e analisar dados corporativos tão complexos? Nesse contexto, e com o intuito de ajudá-lo a escolher o recurso ideal, usamos como referência o resultado da última pesquisa do Grupo Gartner (GARTNER, 2019) relacionando as ferramentas mais usadas e recomendadas do mercado mundial. Usando a mesma referência, tentaremos aqui fazer uma breve explicação destas ferramentas, suas principais funcionalidades e diferenciais de cada uma. O Grupo Gartner é uma empresa fundada em 1979 e atua com mais de 10 mil empresas na área de Tecnologia de Informação. Com sede em Stamford, nos Estados Unidos, a empresa trabalha, entre outras atividades, com pesquisa e consultoria, ajudando executivos de todo o mundo a escolher produtos e tecnologias para o seu desenvolvimento. Este grupo disponibiliza entre outras pesquisas de mercado, o indicador chamado de “Quadrante Mágico de Gartner”. Este indicador possui diversas categorias, dentre estas uma que trata especificamente as ferramentas de chamada de “ ”. O quadrante mágicoBusiness Intelligence Business Intelligence and Analytics Platforms organiza a avaliação destas ferramentas nos seguintes grupos: líderes, visionárias, players de nicho e (i) (ii) (iii) desafiadoras. Entenda um pouco mais o que cada uma destas classificações, como vemos a seguir.(iv) (i) Líderes são ferramentas avaliadas pelo mercado com uma posição de destaque em seu segmento. Em sua maioria, destacam-se entre as concorrentes e estão em um nível mais avançado de desenvolvimento tecnológico; ( i i ) Visionárias são ferramentas que possuem boa capacidade de investimento, pois apresentam novas tecnologias, apesar de não estarem com todas as funcionalidades prontas e entregues para uso conforme prometido; (iii) Players de Nicho fazem parte desta categoria as ferramentas que se limitam a focar em apenas algumas características que o mercado necessita, direcionando assim os seus esforços para determinado nicho de solução ou para algo específico; ( i v ) ferramentas que possuem grande capacidade de produção e entrega, mas que ainda não VOCÊ SABIA? O conceito de Inteligência Empresarial ( ) surgiu na década de 1980, aBusiness Intelligence partir de classificações do , instituto de pesquisa e análise do setor de tecnologiaGartner Group da informação sobre aplicações e tecnologias usadas para coletar dados referentes às atividades gerenciais da empresa, prover acesso a eles e analisá-los, de modo a extrair informações que sustentassem a tomada de decisão. Este conceito vem evoluindo, ao longo dos anos, para sistemas capazes de oferecer recursos que vão além da simples análise de dados e elaboração de relatórios. Os provedores de sistemas de devem fornecer,Business Intelligence também, ferramentas de previsão, simulação e modelagem de cenários empresariais, a fim de ajudar os gestores e analistas a projetarem o desempenho empresarial futuro. Neste sentido, o serve de apoio aos sistemas de Business Performance Management,Business Intelligence integrando-se aos processos de controle e gerenciamento de indicadores de performance. - -8 ( i v ) Desafiadoras ferramentas que possuem grande capacidade de produção e entrega, mas que ainda não atingiram uma parte significativa relevante do mercado, no que tange à usabilidade. Figura 2 - Quadrante Mágico Gartner para Ferramentas de Análise e Visualização de Dados Fonte: GARTNER, 2019. Vamos agora fazer algumas observações a partir do relatório de 2019, publicado em fevereiro de 2018. Vamos focar nos cinco mais utilizados, mas deixo aqui um gostinho de quero mais para que você pesquise sobre outras ferramentas e avalie qual melhor se adéqua ao modelo de negócio da sua empresa, caso você já esteja inserido no mercado de trabalho. Clique nas abas para ler. Qlik Sense Avaliado pelos usuários das maiores empresas do mercado como uma ferramenta fácil de usar e com uma curva de aprendizado rápido por ser uma ferramenta intuitiva. O é o principal produto do fornecedor e está Qlik Sense entre os líderes do mercado no “Quadrante Mágico da Gartner” desde 2018 para e Análises. Isso se deve, emBI especial, ao fato desta ferramenta ter robustez, ou seja, consegue realizar processamento de um número vasto de - -9 entre os líderes do mercado no “Quadrante Mágico da Gartner” desde 2018 para e Análises. Isso se deve, emBI especial, ao fato desta ferramenta ter robustez, ou seja, consegue realizar processamento de um número vasto de dados sem se deparar com travamentos e lentidão. Além disso, segundo as empresas, permite uma experiência acima da média e uma rede competente de parceiros pelo mundo. O responsivo do permite quedesign Qlik Sense uma aplicação seja redimensionada para se adequar aos diferentes dispositivos sem que, para isso, seja necessário desenvolver interfaces de usuário específicas para cada meio. Isso é interessante, pois hoje temos tantas opções de dispositivos que cada usuário pode escolher qual usar de acordo com sua preferência, como , , computador, entre outros.tablet smartphone QlikView Com o , a interpretação dos dados é praticamente instantânea, além de possuir e gráficosQlikView dashboards estatísticos dinâmicos. Não é à toa que essa é uma das ferramentas preferidas dos profissionais de TI, pois combina e gerencia relatórios e transferências de dados de forma simples e segura. Outra característica relevante é que o comprime e mantém os dados armazenados de forma que diversos usuários poderãoQlikView consultá-los simultaneamente. Isso, sim, é um diferencial,pois não faz sentido algum, com a velocidade em que as informações trafegam e são atualizadas, esperar alguém para que você tenha acesso aos dados, não é? Power BI da Microsoft A criou o que, na verdade, é um pacote de ferramentas que promete transformar dados emMicrosoft Power BI poderosos para seu negócio. Os painéis dessa ferramenta fornecem aos gestores e analistas uma visãoinsights completa, com métricas de funcionamento e dados centralizados. É uma das mais eficazes. Imagine que, hoje, temos acesso integrado a inúmeras ferramentas da associadas a um usuário corporativo. Isso permiteMicrosoft que você tenha acesso integrado de todas as visões em tempo real dos dados, como exemplo dos dados cadastrais e dos profissionais que trabalharam com você. Além disso, podemos acessar estes relatóriose-mail em qualquer dispositivo móvel e os dados são atualizados automaticamente. Tableau Os dados podem ser o grande diferencial competitivo da sua empresa. Nesse sentido, o possui, além deTableau soluções de BI, alguns aspectos referentes à infraestrutura de TI e pontos técnicos fundamentais para sua aplicação. Exemplos destes aspectos são oferecidos pela: (i) , que fornece apoio à tomada detableau desktop decisões, com a criação de painéis que deixam a visualização e a análise de dados mais rápida e inteligente e (ii) , que trata da versão na nuvem da ferramenta e possui um diferencial de hospedar os dados no tableau online Google BigQuery. MicroStrategy A combina a preparação de dados com a visualização de dados e a exploração do MicroStrategy self-service Big . A lançou o que chamou de “workstation” para simplificar a criação, o compartilhamento e aData Microstragery visualização de relatórios. Apesar de ter citado aqui a referência da pesquisa a Gartner (2019), esta avaliação não deve ser a única referência levada em consideração na hora de se escolher uma ferramenta para implementação do dedashboard uma organização. VOCÊ QUER LER? O livro “Business Intelligence – Um Enfoque Gerencial para a Inteligência do Negócio”, escrito pelos autores Efraim Turban e mais três respeitados profissionais da indústria, Ramesh Sharda, Jay E. Aronson e David King, tem como objetivo orientar o uso de BI para incrementar a tomada de decisões, prover vantagem competitiva aos leitores e aperfeiçoar as estratégias para o negócio. - -10 Por isso, outros aspectos como valor do investimento, familiaridade com a ferramenta, modelo e filosofia da empresa, devem ser ponderados para que a organização faça a melhor escolha. 3.1.2 Vantagens se utilizar uma ferramenta de dashboard Apesar de já termos visto de forma implícita ao longo deste capítulo quais os benefícios e vantagens de se usar uma ferramenta de , é pertinente tratarmos as principais delas.dashboard De forma geral, as ferramentas de são uma excelente opção para auxiliar no gerenciamento e paradashboards contribuir na obtenção de resultados mais rápidos e decisões mais ágeis durante toda a execução do projeto. Isso porque permitem uma visão mais ampla e intuitiva da performance, disponibiliza modelos visuais das informações e dados importantes para a execução das atividades da equipe, de forma centralizada, compartilhada e fácil acesso por todos os envolvidos. Além destas vantagens, vamos relacionar mais alguns aspectos positivos, de acordo com o sócio Diretor da Euax, Roberto Gil Espinha (ESPINHA, 2019). a) As ferramentas de dashboard auxiliam na tomada de decisão. Lembra-se de que falamos sobre obtermos uma visão integrada e consolidadas dos dados? Quando enxergamos os indicadores considerando os critérios de sucesso do projeto, conseguimos perceber rapidamente os desvios e rapidamente tomarmos a decisão correta para mitigá-los. Os planos de projetos são necessários e trazem os detalhes de todas as fases, recursos e atividades, contudo, o dashboard resume as partes importantes e críticas em um único local, dando ao time a noção de como o projeto está sendo conduzido e seus resultados alcançados. Além de termos de forma direta a visibilidade dos desvios, ao visualizarmos o projeto de forma sintetizada, é possível tomar decisões com base no todo, não somente no que está sendo desenvolvido em determinado momento; b) Os painéis de dashboard também ajudam na percepção de novas oportunidades de negócios: a visão geral e agrupada que o dashboard proporciona nem sempre é possível obter fazendo uso de outras ferramentas de gerenciamento de projetos. Por este motivo, a equipe consegue visualizar a partir de dados tratados e consolidados oportunidades de negócios; O risco ficará explícito e visível: você deve estar se perguntado, vou mostrar para toda a equipe que temos risco de atrasos ou que não atingirmos nossas metas? A resposta é sim, mas não se preocupe com a exposição. Quanto mais rápido você conseguir ter visibilidade destes riscos, mais chances sua equipe terá de reverter esta situação. Por isso, ter visibilidade do trabalho realizado e seus riscos associados é, sim, um caminho que te levará, possivelmente, ao sucesso do trabalho; c) O dashboard permite uma construção colaborativa: sabe quando dizemos que “juntos seremos mais eficientes”, é exatamente disto que estamos falando. Ao invés de ter um plano de projeto escondido em um repositório que ninguém acessa ou mesmo impresso dentro de um gaveteiro, com o dashboard você torna público o andamento e resultados do trabalho e permite que as pessoas participem com maior comprometimento. É uma forma de manter a equipe mais coesa e trabalhando em conjunto. Quando expomos o progresso das atividades para o grupo, todos passam a se preocupar com os dados que estão sendo compartilhados, mas, principalmente, passam VAMOS PRATICAR? Realize uma pesquisa e liste ferramentas de mercado novas usadas na representação dos e simule uma avaliação com uma das ferramentas citadas apontando vantagens edashboards desvantagens entre elas. - -11 grupo, todos passam a se preocupar com os dados que estão sendo compartilhados, mas, principalmente, passam a contribuir com a evolução e definição dos critérios e indicadores. A equipe precisa participar das definições e agora precisam ter visibilidade para que tenham um sentimento de pertencimento do trabalho realizado; d) Podemos usar as ferramentas de dashboards, para auxiliar no gerenciamento de projetos: muitos softwares de gerenciamento de projetos são complexos e acabam sendo deixados de lado pela equipe. Sabe quando temos tanta informação que acabamos não parando para atualizar ou mesmo para avaliar o que estamos recebendo? Quando isso acontece, temos duas alternativas: ou paramos de medir e de avaliar os resultados, ou escolhemos outro modelo. Como segunda opção, o dashboard passa a ser utilizado, permitindo que todos tomem conhecimento do desenvolvimento do projeto sem a necessidade de acesso contínuo a outras ferramentas de gerenciamento de projetos. Isso facilita todo o trabalho do time e a gestão do projeto; e) Se mantivermos as principais características de um dashboard em ser intuitivo, claro e objetivo, conseguiremos garantir que a equipe compreenda com mais facilidade as etapas a planejadas, em andamento e entregues para atingir os objetivos finais do trabalho. Poderíamos abordar aqui apenas os benefícios trazidos pelo modelo de , mas vamos parar por aqui edashboard deixar que você reflita e aplique, na prática, para descobrir outros ganhos. Lembre-se de que a descoberta também dependerá do nível de maturidade da equipe, da necessidade imediata de informação e dos objetivos do projeto. 3.2 Os modelos de em diferentes dimensõesdashboards Antes de falamos das dimensões espaciais e temporais em que um pode estar referenciado, vamosdashboad entender como estes painéis são construídos e de que forma podem estar visíveis para a equipe. Os tipos de visualização dos modelos de dados utilizam representações ou metáforas visuais para exibir graficamente dados que geralmente não possuem representação direta, óbvia e natural (LUZZARDI, 2003). Seja qual for o tipoou modelo de representação, buscamos inspiração em objetos do mundo real (ou geométricos), para mapear o conjunto de informações. As técnicas podem utilizar representações em diferentes dimensões, desde a unidimensional até as tridimensionais, dispostas em diferentes dimensões: temporal ou espaço- temporal. Vejamos alguns exemplos a seguir. 3.2.1 com uma única dimensão temporalDashboard Para apresentarmos alguns exemplos de construídos com referência no tempo, vamos usar adashboards pesquisa realizada pelo Schwendimann (2016) com base na publicação de artigos científicos, em que se pode perceber de que forma os diferentes modelos gráficos contidos nos são aplicados na prática, comodashboards vemos na figura a seguir. - -12 Figura 3 - Tipos de Visualização Mais Frequente Fonte: SCHWENDIMANN, 2016, p. 1. O autor não se refere nem restringe o modelo e dimensão em que estes são construídos, mas nos ajudará a entender um pouco sobre as características e diferenças entre este modelo e os de dimensão espaço-temporal de que falaremos mais adiante. • Em primeiro lugar estão os gráficos de barras ou , em inglês (ver figura a seguir). Este tipo de bar chart gráfico permite a interpretação dos dados em diferentes dimensões. Podemos fazer uso do gráfico de barras apenas considerando duas referências espaciais indicadas nos dois eixos. Este modelo também é bastante usado quando precisamos dar uma noção de tempo ao de progresso. Figura 4 - Exemplo de gráfico de barras Fonte: Nazarri M., Shutterstock, 2019. • - -13 Fonte: Nazarri M., Shutterstock, 2019. Por exemplo, em um projeto de desenvolvimento de , podemos usar um gráfico de barras para indicar asoftware quantidade de requisitos implementados pela equipe a cada dia. Este modelo ainda pode estar combinado com outros indicadores. Seguindo o exemplo, o mesmo indicador pode agrupar a quantidade de requerimentos testados e a quantidade de defeitos identificados. Vejam quantas informações conseguimos agrupar e relacionar em uma única visão. Ainda fazendo referência deste mesmo contexto de desenvolvimento de um software, imagina que apesar de termos um número alto de requisitos implementados com relação ao planejado. Isso parece bom, concorda? Mas não necessariamente, pois se temos, ao mesmo tempo, uma quantidade significativa de defeitos, possivelmente, iremos suspeitar de uma baixa qualidade nesta etapa do trabalho. Isso pode ser encarado como um risco, pois haverá um retrabalho associado que comprometerá outros ciclos de desenvolvimento; • Em segundo lugar estão os gráficos de linha ou em inglês (ver figura a seguir). Este tipo de line graph, gráfico possui caraterísticas semelhantes ao gráfico de barras, mas é usado quando existe uma continuidade temporal entre uma medição e outra. Um exemplo mito comum é a previsão do tempo. Não prevemos o tempo de forma segmentada, hora a hora. Assim, percebemos que existe uma continuidade entre um aumento ou baixa da temperatura em um espaço de tempo. Figura 5 - Exemplo de gráfico de linhas Fonte: Kubko, Shutterstock, 2019. • Na terceira posição encontra-se a representação em tabela. Apesar desta representação não ter um formato gráfico de desenho, ela é comumente associada a um formato mais visual para complementar informações importantes quando se deseja ter conhecimento do detalhe do dado. Vamos ao exemplo do projeto de desenvolvimento de um . Suponha que o gestor precise de mais informação para uma software • • - -14 projeto de desenvolvimento de um . Suponha que o gestor precise de mais informação para uma software tomada de decisão com relação ao tipo do requerimento ou criticidade do defeito encontrado. Ele pode fazer uso de uma tabela para analisar estes dados e tomar uma decisão a respeito do volume de erros encontrados. Se os erros foram críticos, talvez valha a pena parar o desenvolvimento dos próximos ciclos e revisar, por completo, a fase atual do trabalho; • Ainda temos outros modelos, como o de pizza ou , que permitem uma visão mais espacial dos pie chart dados, dando uma visão de volume e participação nos resultados. Um exemplo clássico é quando queremos saber o percentual de requerimentos a serem desenvolvidos, em fase de implementação e a fazer. Esta visão passa uma noção de completude com base no escopo total do trabalho. Um pode agrupar ainda estas diferentes visões de acordo com o que se deseja analisar e ainda podedashboard fornecedor a mesma informação disposta em dimensões distintas. Agora, vamos voltar ao tema em que podemos apresentar os dados em dimensões espaciais e temporais usando as ferramentas de . Percebam que os exemplos e modelos acima citados estão sempre dispostos emdashboad uma dimensão temporal. Isso quer dizer que a visualização da informação, seja contínua ou não, se dá num eixo em que o tempo é relevante e compõe a interpretação do dado. A maior parte dos apresenta, pelo menos, um painel na linha do tempo quando estamos falando dedashboards uma execução de um projeto. Você conhece o conceito básico de um projeto? Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Por isso, faz todo o sentido termos visões modeladas ao longo de uma dimensão temporal. 3.2.2 em dimensão espaço-temporalDashboard Quando ouvimos falar sobre duas dimensões, nos transportamos para aqueles filmes de ficção científica onde os personagens trafegam entre o tempo e espaço. Não é bem sobre isso que vamos estudar aqui. Na verdade, estamos falando sobre a representação dos dados em um modelo de onde dados relacionados aodashboard contexto espacial interferem no resultado final. Vamos usar um exemplo bem comum nos dias atuais usado por quase toda a população: os aplicativos de GPS (Sistema de Posicionamento Global) e acompanhamento do trânsito. Estes aplicativos fazem uso de dados georreferenciados, ou seja, dados que usam como base a referência da localização no mapa para construir um gráfico. Então, entendemos que estamos fazendo uso de uma dimensão espaço-temporal quando o dado possui uma identificação espacial em um espaço de tempo. Vamos voltar ao exemplo novamente. Se você precisa saber qual é a melhor rota a ser usada em um dia de chuva forte, será necessário receber um mapa contendo informações espaciais como a localização de origem e destino (espaço), assim como considerar a cada instante a situação de alagamento e trânsito no local (tempo). Agora ficou mais claro? Declarar que um dado espaço-temporal possui uma identificação espacial não significa afirmar, necessariamente, que este dado possui uma coordenada geográfica com latitude e longitude. Dados espaciais compreendem também quaisquer dados que identifiquem uma determinada região geográfica, tais como nomes de países, municípios e bairros (ANDRIENKO, 2006). Os dados espaciais não são, necessariamente, bidimensionais (usando • VAMOS PRATICAR? Dentro seu contexto acadêmico ou corporativo, pegue uma massa de dados real e represente os mesmos dados em pelo menos dois dos modelos apresentados (ex: gráfico de pizza e barras). Após isso, analise e indique o melhor modelo, justificando-o. - -15 municípios e bairros (ANDRIENKO, 2006). Os dados espaciais não são, necessariamente, bidimensionais (usando referências com latitude e longitude), podendo ser constituídos também da elevação topográfica no ponto georreferenciado. Pode parecer uma informação impossível de se obter, mas o desenvolvimento das tecnologias de rastreamento e de geolocalização, aliadas com o fato de que estamos o tempo inteiro conectados por dispositivos móveis, estão gerando um volume de dados sobre os locais por onde transitamos e onde passamos mais tempo. Não é à toa que temos novos ramos de negócio que fazem uso desta tecnologia para seu funcionamento como o , , Waze Maps Uber , além de outros de diferentes áreas de negócio. Para a representação dos dados espaço-temporais em um , podemos fazer uso de alguns modelos comodahboard mapa de pontos, mapa temático e mapa de calor queserão explicados a seguir. O mapa de pontos é conhecido também por mapa de distribuição de pontos. Neste modelo podemos observar um conjunto de pontos distribuídos em uma região geográfica. A visualização da distribuição de um conjunto de pontos num mapa (ver figura a seguir) permite a observação rápida de áreas mais ou menos densas em cada região do mapa. Áreas mais densas possuem uma maior concentração de pontos. Os pontos presentes no mapa, geralmente, representam ocorrências de um dado fenômeno. Podemos usar este tipo de representação para apresentar a distribuição da população de um determinado grupo numa região. Outro exemplo é a representação dos pontos de alagamento ao longo de um dia de fortes chuvas. VOCÊ O CONHECE? O diretor de cinema Christopher Nolan lançou, em 2014, o filme , que apresenta aInterestelar teoria da relatividade para o telespectador relembrando como a passagem do tempo é relativa. Em outras palavras, depende das condições físicas em que você está e de como está o espaço- tempo ao seu redor. As dimensões espaço-temporais é como o universo se comporta em relação às distâncias e à passagem do tempo. - -16 Figura 6 - Exemplo de Mapa de Pontos Fonte: nale, Shutterstock, 2019. Outro tipo de representação espaço-temporal são os mapas temáticos (ver figura a seguir). Eles se assemelham muito ao mapa de pontos, mas fazem uso das cores para representar as concentrações de dados. Os mapas temáticos colorem as unidades constituintes de uma dada geometria baseando-se em valores que são mapeados por uma escala de cor sequencial ou divergente. Figura 7 - Exemplo de Mapa Temático Fonte: ekler, Shutterstock, 2019. Por fim, temos o exemplo dos mapas de calor. Estes mapas também fazem uso do mesmo conceito de representação espaço-temporal de um dado através das cores, mas usam a granularidade dos tons. Lembra-se de quando comparamos os gráficos de barras com os de linhas? Podemos usar a mesma analogia com qualquer mapa quando não conseguimos determinar com exatidão a fronteira entre os dados. Com base em todos os modelos apresentados, em especial aos que fazem uso das dimensões do espaço e tempo - -17 Com base em todos os modelos apresentados, em especial aos que fazem uso das dimensões do espaço e tempo ao mesmo tempo, a exemplo de mapas, percebemos que há por trás uma complexidade para extração e interpretação destes dados. Nos dias atuais, grande parte das aplicações de tecnologia de geoinformação (a exemplo do aplicativo ) fazWaze uso de representações relacionados aos de fenômenos espaciais em um espaço de tempo. Se formos mais além conseguiremos percebemos outros exemplos que fazem uso significativo destes conjuntos imersos em fenômenos espaciais, como pesquisas sobre cadastro urbano, informações meteorológicas e sobre condições gerais da terra. Eles são dinâmicos e as representações estáticas comumente utilizadas não os capturam de forma adequada. A conclusão é a constatação de que o maior desafio da geoinformação é o desenvolvimento de modelos espaço- temporais que sejam capazes de representar adequadamente fenômenos que variam tanto no espaço como no tempo. Por isso, vamos entender mais profundamente algumas técnicas para trabalhar com este tipo de dado a seguir. Diante da constatação de que os modelos tradicionais aplicados às bases de dados finitas e estáticas não atende às necessidades de uma classe de aplicações em que a informação é representada como um fluxo contínuo e potencialmente ilimitado de valores. Algumas técnicas para representação destes dados auxiliam no tratamento das informações. Já demos vários exemplos, mas fazem parte deste conjunto casos como as aplicações que usam redes de telecomunicação e , tráfego de veículos, transações financeiras, sistemas de segurança,internet processos industriais, sistemas meteorológicos, aplicações científicas, entre outras. Para representarmos os dados, precisamos definir a dimensão em que estes estarão dispostos e a seguir vemos exemplos de suas bases. • Unidimensionais Onde podemos mapear a informação espacial em uma das dimensões da tela e o valor associado à outra dimensão, com elementos de dados definidos por um único atributo, como mostra a figura a seguir. • - -18 Figura 8 - Dashboards unidimensionais Fonte: robuart, Shutterstock, 2019. • Multidimensional Quando possuem elementos definidos por um conjunto de atributos (ex: medidas de temperatura, precipitação e pressão atmosférica coletadas em uma estação meteorológica a cada hora). Quando nos referimos ao modelo bidimensional, considerando duas dimensões de espaço e tempo, podemos ter VAMOS PRATICAR? Com relação aos modelos espaço-temporais, de que forma você enxerga os ganhos trazido por incluirmos mais uma dimensão e quais as limitações de trabalharmos apenas com a visão do tempo em algumas situações? Exemplifique ainda casos em que precisamos obrigatoriamente de mais de uma dimensão em sua representação. • - -19 referimos ao modelo bidimensional, considerando duas dimensões de espaço e tempo, podemos ter ainda: (i) imagens, em que um único valor é mapeado para cor e os pixels intermediários são interpolados; (ii) mapa de altura, em que um valor é mapeado para altura de um ponto em três dimensões, formando uma superfície; (iii) paisagens, que são formadas pelo desenho de objetos em três dimensões sobre um plano, com os dados determinado as propriedades gráficas dos objetos; (iv) mapas, em que os dados possuem características relação com coordenadas espaciais e espaciais, bem como objetos pontuais, a exemplo de pontos de interesse e localização. Ainda temos outras dimensões, como o uso de 3D. Para isso, fazemos uso de diversas ferramentas e de linguagem para modelagem dos dados nesta dimensão (REIS; FIALHO, 2014) Sabemos que não temos um consenso único sobre o uso das técnicas de modelagem de dados espaço-temporais, ou mesmo sobre extensões das técnicas de modelagem de dados geográficos atualmente existentes para refletir as necessidades de aplicações que envolvam simultaneamente com tempo e espaço. A ideia é apresentar aqui uma referência para você, aluno, tomar suas próprias decisões a depender da sua necessidade e contexto. Síntese Pudemos compreender, ao longo deste capítulo, que temos muitas formas de representar os dados e que estes fazem uso das formas gráficas e dos desenhos para serem mais bem compreendidos. Com a invasão das redes virtuais em função do uso da e por consequência da mudança de paradigmainternet proveniente da Era da Informação, passamos a ficar submersos por um volume de dados diariamente. Por isso, temos como desafio de aprender a ler e interpretar o que é compartilhado. Fazemos uso destas representações em forma de figuras e desenhos, nesta Era, como uma ferramenta eficiente para a representação do conhecimento (FEKETE ., 2008). Os modelos gráficos são formas mais amigáveis de interpretar a informação.et al Alguns autores se ariscam inclusive a dizer que, assim como é necessário saber ler e interpretar o que é lido, também é necessário saber ler e interpretar gráficos. Esta tem sido uma preocupação insurgente entre cientistas (BORNER ., 2015; BOY ., 2014), mas, sem sombra de dúvidas, também na vida do homem.et al et al Usamos os dados e suas representações nas organizações para facilitar a gestão dos dados, assim como os modelos gráficos chegam até nós por meio de aplicativos com acessos geográficos para nos auxiliar, por exemplo, a pegar um transporte público ou chegar a um destino usando a melhor rota. Para nos ajudar neste trabalho, vimos a diferentes maneiras em que estes dados podem estar relacionados, seja em uma dimensão temporal ou espaço-temporal. Espero que este conteúdo tenha enriquecido um pouco mais o conhecimento a respeito do tema ferramentas de e que agora faça mais sentido quando precisarmos estruturas e organizar melhor as informações quedashboad recebemos e processamos a cada dia. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • compreender algumas definições sobre o tema; • ver algunsexemplos de uma forma de representação destes dados com o uso de ferramentas dashboards ; • discutir algumas vantagens sobre o uso de ferramentas de ;dashboards • conhecer um pouco mais sobre os modelos de representação espaço-temporais. • • • • - -20 Bibliografia ANDRIENKO, N.; ANDRIENKO, G. Exploratory analysis of spatial and temporal data: a systematic approach. , 2006.Springer Science & Business Media BORNER, K. . 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