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HEMOGLOBINOPATIAS Genética Básica Discentes: Paulo Miqueias, Marina barreto, Niedia, Natália Farias Vinícius Ferraz Docente: Raissa Mello UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ UNIDADE DE BIOMEDICINA Introdução1 3 Hemoglobinopatias em saúde pública no Brasil Aspectos gerais sobre hemoglobinopatias2 6 Considerações Finais Sumário 4 As hemoglobinopatias 5 Diagnósticos e suasdificuldades Glóblos Brancos Plaquetas G. Vermelhos Defesa Coagulação Transporte de Gás Introdução Introdução Hemoglobina: interior das hemácias Cadeias Polipeptídicas - 4 cadeias Duas (a.a): Alfa e Zeta Duas a.a: Beta, Delta, gama-glicina, gama-alanina e épsilon Ligada: HEME Formado: Átomo de Ferro Cor vermeha transporte de gases Introdução Cadeia Alfa: Braço curto do cromossomo 16 Alfa-1 e Alfa-2 gene zeta - fase embrionária - pseudogenes alfa- 1 e zeta Cadeia Beta: Braço curto do cromossomo 11 Genes: Betas, delta, gama-alanina, gama-glicina e épsilon A síntese dos diferentes tipos de hemoglobinas obedecem a um rigido controle genético Hemoglobina A1 Hemoglobina FETAL Hb A1 HB Fetal Metabolismo: Eritrócitos 2,3 DFG Afinidade pelo Oxigênio Introdução Problemas de Sintese Estudos eletroforéticos anomalias no periodo do Neonatal Alterações da molécula de hemoglobina Síntese Estrutura química Grupos Talassemias Hemoglobinas variantes Introdução Talassemias: falhas no gene regulador bloqueio da síntese de uma globina Síndrome Alfa Talassêmica Portador silencioso - Deleção de um gene Traço alfa talassêmico Doença de Hemoglobina H Hidropsia fetal - LETAL Hemoglobinas variantes - Falha do gene Estrutural S Falciforme - Substituição do Gut pela valina Aspectos gerais sobre hemoglobinopatias A hemoglobina é a proteína responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos, pelos glóbulos vermelhos. Quando a quantidade de hemoglobina em um indivíduo cai abaixo dos valores que consideramos normais, temos o que chamamos de anemia. As hemoglobinopatias constituem um grupo de doenças de origem genética, em que mutações nos genes que codificam a hemoglobina levam a alterações nesta produção. Aspectos gerais sobre hemoglobinopatias Estas alterações podem ser divididas em estruturais ou de produção. A hemoglobinopatia mais frequente em nosso meio é a anemia falciforme. Outra hemoglobinopatia frequente em nosso meio é a talassemia. Hemoglobinopatias em saúde pública no Brasil O Ministério da Saúde é o órgão federal responsável pelo Programa Nacional de Pessoas com Doença Faciforme e outras Hemoglobinopatias. Papel do SUS: - 2005 - 2015 Problema de saúde pública: Hemoglobina S Hemoglobina C Talassemia BETA Tratamento pùblico: Apesar das hemoglobinopatias serem incuráveis, o SUS proporciona o tratamento. Hemoglobinopatias em saúde pública no Brasil HEMOGLOBINOPATIAS Anemia Falciforme - AF Predominante a presença da Hb S Deformações Caráter genético - 1910 Obstrução do fluxo sanguíneo Destruição precoce Causa - (GAG->GTG) gene da globina beta Ausência HEMOGLOBINOPATIAS substituição do ácido glutâmico por uma valina na posição 6 da cadeia beta originando a Hb S ao invés da Hb A Portadores heterozigotos (SS) Síndrome Torácica Aguda (STA) vaso-oclusão nos pulmões dos pacientes falcêmicos Talassemias São caracterizadas por alterações na produção das cadeias polipeptídicas da hemoglobina desequilíbrio: Talassemia Alfa Talassemia Beta Herança autossômica recessiva HEMOGLOBINOPATIAS Deleção mutação Diagnostico Técnicas: Triagem- falcização e soliubilidade Possibilitam a determinação e identificação da hemoglobina Confirmatórios-Eletroforese de hemoglobinas PH alcalino,Acetato de celulose,PH Acido permitem a determinação do perfil da hemoglobina. Dificuldades para o diagnóstico laboratorial Conhecimento científico e técnico para efetuar o estudo das hemoglobinopatias; Informações sobre a suspeita clínica do paciente; Informações relativas ao eritrograma e, em especial, dos índices hematimétricos; Possibilidade de realizar a repetição dos exames do paciente; Possibilidade de realizar exames nos pais do paciente. Dificuldades no diagnóstico laboratorial das talassemias Talassemia alfa As dificuldades se apresentam principalmente devido à imperícia técnica, seguida de situações específicas, por exemplo: na interação alfa/beta talassemia, desequilíbrio entre globinas alfa e beta pode ser mínimo e, dessa forma, a Hb H se torna indetectável por eletroforese ou na pesquisa citológica com azul de crezil brilhante Talassemia beta menor A principal dificuldade ocorre pela concentração "normal" de Hb A2 decorrente da associação com anemia ferropênica – a baixa concentração de ferro interfere na síntese de globina delta, diminuindo a síntese da Hb A2 . Talassemia beta maior A maior dificuldade se deve à análise de sangue de pacientes transfundidos recentemente, bem como à dificuldade de se realizarem exames nos pais antes de emitir o laudo definitivo Dificuldades no diagnóstico da doença falciforme Persistência hereditária de Hb Fetal associada à anemia falciforme; Hb Fetal elevada devido ao tratamento com hidroxiuréia em paciente com anemia falciforme; Interação Hb S/Beta talassemia A maior dificuldade é observada quando a eletroforese fraciona a Hb S com Hb Fetal elevada (ex.: 15% de Hb Fetal), caracterizando a Hb SF. Nesses casos, a Hb Fetal elevada pode estar relacionada a uma dessas três causas: Dificuldade no diagnóstico das hemoglobinas instáveis É fundamental para o diagnóstico das hemoglobinas instáveis as informações clínicas do paciente, com destaque para processo hemolítico. A dificuldade do diagnóstico por meio da eletroforese se deve ao fato da fração de metaemoglobina migrar muito próximo da Hb A. As dificuldades técnicas para o diagnóstico laboratorial se tornam complexas devido à necessidade da utilização de vários métodos associados às informações clínicas dos pacientes. Dificuldades no diagnóstico das hemoglobinas com alterações funcionais As hemoglobinopatias são doenças hereditárias Anemia Falciforme Talassemias O trabalho descreve as doenças anemia falciforme e talassemia beta causas sintomas tratamento adequado, Conhecendo tais procedimentos é possível ajudar os pacientes portadores e contribuir de forma a reduzir a morbimortalidade dos mesmos CONSIDERAÇÕES FINAIS ABRASTA. Número da Talassemias no Brasil, 2012b. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2012. ADAMS, J. G.; COLEMAN, M. B. Structural hemoglobin variants that producethe phenotype of thalassemia.Seminary of Hematology, [S.l.], v. 27, p. 229, 1990. ANVISA. Manual de diagnóstico e tratamento de doenças falciformes. Brasília, 2002. Referências bibliográficas Bandeira, F. M. G. C. et al. Características de recém-nascidos portadores de hemoglobina S detectados através de triagem em sangue de cordão umbilical. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 75, nº 3, p.167-171, 1999. BANDEIRA, F. N. G. C. Hidroxiuréia em pacientes com síndromes falciformes acompanhados no Hospital Hemope, Recife-PE. Revista Brasileira de Hemato logia e Hemoterapia, [S.l.], v. 26, nº 3, p. 1989-194, 2004. BOLETIM BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE. Deferasirox para o tratamento da sobrecarga de ferro. n. 7, mar. 2009. Dispo nível em: . Acesso em: 12 de agosto de 2012. Referências bibliográficas
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