Exercícios Análise de Discurso

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1. Pergunta 1
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É possível perceber que a abrangência da AD, não se restringe às áreas das Ciências Humanas, mas alcança todas as profissões, já que o discurso é inerente à sociedade humana e, portanto, não está afastado tampouco das atividades profissionais e econômicas. 
Nesse sentido, assinale a alternativa incorreta sobre a análise do discurso no mundo empresarial: 
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1. Incorreta:
Funcionários de todos os níveis dentro de uma corporação empresarial, o discurso consiste em um conjunto de textos inter-relacionados que, juntamente com as práticas de produção, disseminação e consumo de textos, trazem para a existência um objeto ou ideia.
2. 
Dirige seus esforços para entender o modo como os padrões impostos pelas empresas atuam nos discursos produzidos por cada um dos membros da companhia e como esses mesmos discursos se propagam para fora do espaço empresarial.
3. 
Funcionários, de todos os níveis dentro de uma empresa, consistem em um conjunto de textos individualizados, pois a empresa valoriza documentos e textos especializados produzidos por cada funcionário individualmente.
Resposta correta
4. 
No campo da administração, a AD dedica-se a considerar os mecanismos de controle organizacional difundidos por documentos e textos especializados produzidos por e para empresas.
5. 
Recursos Humanos, também conhecido como “RH”. E uma subárea de RH dedica-se a considerar os mecanismos de controle organizacional difundidos por documentos e textos especializados produzidos por e para empresas.
Comentários
Gabarito comentado. Todas as alternativas estão de acordo com a análise do discurso no mundo empresarial. A alternativa E está errada, o correto seria: funcionários de todos os níveis dentro de uma corporação empresarial, o discurso consiste em um conjunto de textos inter-relacionados que, juntamente com as práticas de produção, disseminação e consumo de textos, trazem para a existência um objeto ou ideia”. Livro: Análise do Discurso, páginas 49 e 50.
2. Pergunta 2
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“Linguagem: para a AD, a linguagem vai muito além dos signos utilizados para uma comunicação direta, já que está carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. Por isso, ela é intransparente, nunca neutra. Com sólido conteúdo simbólico, é por meio dela que lidamos constantemente com o ambiente externo, com outros sujeitos, processos históricos, ideologias, entre muitos mais elementos, apreendendo-os com o nosso pensamento e atitudes, para assim replicá-los, transformá-los e até mesmo perpetuá- los”. (HINOJOSA, 2017, p.24-25).
Dependendo da corrente adotada, as concepções dos termos são modificadas.Visando contemplar a construção teórica da disciplina de AD, analise as definições.
. I. A língua é um conjunto de signos linguísticos, formados pelo conceito (imagem mental) e a imagem acústica (imagem acústica).
. II. Enunciado: ato em que o locutor se coloca como sujeito e se apropria da língua.
. III. Texto: conjunto contínuo de enunciados que compõem um dizer, levando em conta determinadas normas sociais, culturais e históricas.
Assinale a alternativa correta:
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2. Incorreta:
Apenas II está correta.
2. 
Apenas III está correta.
2. 
Apenas II e III estão corretas.
Resposta correta
2. 
Apenas I está correta.
2. 
Apenas I e III estão corretas.
Comentários
Apenas II e III estão corretas. 
A afirmativa I é falsa, pois a língua ser entendida enquanto um conjunto de signos linguísticos, formados pelo conceito (imagem mental) e a imagem acústica (imagem acústica), mostra o olhar da linguística de Saussere. 
De acordo com a AD,. enunciado. é resultado de um ato de enunciação pelo qual, segundo Benveniste, o locutor “se apropria da língua” e, desse modo, se coloca como “sujeito”.
Texto: segundo Sarfati (2011, p. 13), o texto é o objeto empírico da análise do discurso, e se constitui de um conjunto contínuo (coeso e coerente) de enunciados que compõem um dizer (seja escrito ou oral). Como esperado, leva-se em conta as normas culturais e históricas,
e assim uma sociedade atribui a alguns textos ostatus de obra (sobretudo literária).”. (Livro da Disciplina - Cap. I, p.25)
1. Pergunta 3
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Sabemos que o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apresenta diálogo intertextual. No entanto, Orlandi (2006) nos chama a atenção a respeito do conceito de intertextualidade e interdiscursividade. Segundo a autora “é preciso não confundir o que é interdiscurso e o que é intertexto". 
Considerando as diferenças entre interdiscurso e intertexto apontadas por Orlandi, marque a alternativa que conceitua corretamente o conceito de intertextualidade.
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3. Incorreta:
É uma relação estabelecida com inúmeros textos, Em outras palavras, tratam-se de experiências passadas, vivências presentificadas pelo discurso produzido.
3. 
É a relação estabelecida de um texto com outro texto, isto é, tem a mobilização ideológica, politica, social, e o fator memorialístico é um componente indispensável para esse tipo de texto.
3. 
É a relação estabelecida de um texto com outro texto, isto é, sem a mobilização ideológica, politica, social, sem o componente “memoria”. Na relação intertextual, o componente “memoria” é secundário.
Resposta correta
3. 
É um processo em que se incorporam percursos temáticos ou figurativos, temas ou figuras de um discurso em outro e assim se forma o intertexto.
3. 
É um texto que dialoga com outros textos, principalmente, no campo da história, política e ideologia.
Comentários
 Livro: Análise do discurso. Capítulo 03, página, 69. A opção correta é .O intertexto se restringiria a relação estabelecida de um texto com outro, sem a mobilização ideológica, politica, social, sem o componente “memoria”. 
As afirmações abaixo apresentam conceitos de interdiscurso. 
É uma relação estabelecida com inúmeros textos, Em outras palavras, tratam-se de experiências passadas, vivências presentificadas pelo discurso produzido. 
É um processo em que se incorporam percursos temáticos ou figurativos, temas ou figuras de um discurso em outro e assim se forma o intertexto. 
É um texto que dialoga com outros textos, principalmente, no campo da história, política e ideologia. esse conceito é de interdiscurso. a relação estabelecida de um texto com outro texto, isto é, tem a mobilização ideológica, politica, social, e o fator memorialístico é um componente indispensável para esse tipo de texto. 
1. Pergunta 4
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O conceito de interdiscurso é ainda motivo de debate entre os profissionais de AD. Sabemos que o interdiscurso já foi tratado como polifonia, isto e, várias “vozes” (culturais, históricas, políticas, ideológicas) que participam da composição discursiva; como heterogeneidade (vimos que as diferenças e as contradições são constituintes do discurso, portanto, esse conjunto seria o interdiscurso em si), como dialogismo – que casa com a noção de polifonia – e até mesmo intertextualidade, a presença de um texto em outro. 
Por meio da leitura do texto acima, percebemos que ainda há debates por alguns linguistas sobre o conceito de interdiscurso, Dessa forma, marque a alternativa que apresenta a noção de interdiscurso, segundo Michel Pêcheux.
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4. 
O autor define o interdiscurso como uma relação que se estabelece entre dois textos, mas que um texto não faz referência a elementos existentes no outro texto.
4. 
O autor define que o interdiscurso se constitui de um conjunto de discursos “que se encontram em concorrência” e estão delimitados pela região determinada do universo discursivo
4. Incorreta:
O autor define o interdiscurso como o espaço de regularidade pertinente de que diversos discursos seriam elementos constitutivos.
4. 
O autor define o interdiscurso como aquilo que fala sempre antes, em outro lugar e independentemente, ou seja, um já dito o que chamamos de memória discursiva que volta através do Interdiscurso, tendo relação com o outro discurso já proferido.
Resposta correta
4. 
O autor define o interdiscurso como uma espéciede dialogismo – que casa com a noção de polifonia – e até mesmo intertextualidade, ou seja, a presença de um texto ou suas referencias (alusões) em outro.
Comentários
Análise do discurso. Capítulo 03, página 60.
A noção de interdiscurso para Pechêux é o interdiscurso como aquilo que fala sempre antes, em outro lugar e independentemente, ou seja, um já dito o que chamamos de memória discursiva que volta através do interdiscurso, tendo relação com o outro discurso já proferido.
Os demais conceitos não são de Pechêux e sim de outros teóricos linguistas. Bakhtin: define o interdiscurso como uma espécie de dialogismo – que casa com a noção de polifonia – e até mesmo intertextualidade, ou seja, a presença de um texto ou suas referencias (alusões) em outro. Brandão: define que o interdiscurso se constitui de um conjunto de discursos “que se encontram em concorrência” e estão delimitados pela região determinada do universo discursivo. O autor define o interdiscurso como uma relação que se estabelece entre dois textos, mas que um texto não faz referência a elementos existentes no outro texto. Brandão também define o interdiscurso como o espaço de regularidade pertinente de que diversos discursos seriam elementos constitutivos.
1. Pergunta 5
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Michel Foucault (1996) explica que determinadas situações externas que envolvem o discurso se dão pelo fato de que este é atingido por três sistemas de exclusão quais sejam: palavra proibida (interdição); a segregação da “loucura” (separação e rejeição) e a vontade da verdade (consenso da verdade). 
Analise as proposições abaixo, sobre os três sistemas de exclusão que envolvem o discurso, e assinale a alternativa correta sobre elas.
. I. A interdição, ou “palavra proibida”, é o mais familiar: pois não podemos dizer tudo o que pensamos, em qualquer lugar ou momento, por isso, reforça-se o conceito de que o discurso nunca é neutro e se adequa às condições de produção que lhe foram incutidas.
. II. Foucault (1996) usa a oposição entre razão e loucura, centrando sua argumentação na figura do louco na Idade Média (e poderia mesmo ser nos dias de hoje): sua palavra não valia para confissão ou testemunho, nem para autenticar um ato, documento, entre outros. Podemos estender esse conceito às diferentes figuras sociais. Como por exemplo, seria injusto que a palavra de um juiz tenha muito mais valor do que a de um sem-teto num depoimento,
. III. O modo de exclusão se refere à busca da verdade. O discurso verdadeiro representava aquele ao qual era preciso submeter-se, pois era pronunciado por quem de direito e segundo as normas e rituais requeridos. Especificamente, era o discurso pronunciado pela justiça. Foucault cita as diversas práticas econômicas, “codificadas como preceitos”, que procuraram justificar seus métodos de geração de riquezas e distribuição das mesmas e assim fossem avalizadas e tidas como “verdades” pela sociedade mediante diversas instituições.
. IV. O modo de exclusão se refere à busca da verdade. O discurso verdadeiro, segundo Foucault, é aquele pronunciado pela justiça, que anuncia o que acontece, ao mesmo tempo em que contribui para sua realização, guiando o futuro. As instituições exercem poder e status de verdade sobre os discursos.
Assinale a alternativa correta:
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5. 
a alternativa I e IV estão corretas.
5. 
a alternativa I, II, II e IV estão corretas.
5. 
a alternativa III e IV estão corretas.
5. 
a alternativa I, II e III estão corretas.
Resposta correta
5. 
Apenas a alternativa I está correta. 
Comentários
As proposições I, II, III estão de acordo com as teorias de Michel Foucault. II- Foucault (1996) usa a oposição entre razão e loucura, centrando sua argumentação na figura do louco na Idade Média (e poderia mesmo ser nos dias de hoje): sua palavra não valia para confissão ou testemunho, nem para autenticar um ato, documento, entre outros. Podemos estender esse conceito às diferentes figuras sociais. Como por exemplo, seria injusto que a palavra de um juiz tenha muito mais valor do que a de um sem-teto num depoimento, III- O modo de exclusão se refere à busca da verdade. O discurso verdadeiro representava aquele ao qual era preciso submeter-se, pois era pronunciado por quem de direito e segundo as normas e rituais requeridos. Especificamente, era o discurso pronunciado pela justiça. Foucault (1996) cita as diversas práticas econômicas, “codificadas como preceitos”, que procuraram justificar seus métodos de geração de riquezas e distribuição das mesmas e assim fossem avalizadas e tidas como “verdades” pela sociedade mediante diversas instituições. A proposição IV não está de acordo com o que Foucault defende. Capítulo 02 páginas. 32 e 33.
1. Pergunta 6
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Antes da consolidação da Análise do discurso, alguns estudos auxiliaram na delineação da identidade homogênea do discurso. Composta por mais do que simplesmente mensagens trocadas entre emissor e receptor. Nesse ponto, Emile Benveniste destaca-se por suas muitas contribuições, especialmente pela quebra da fechadura que trancava o sistema linguístico à significação e pelo estudo das “pegadas do sujeito” na linguagem e na língua. Assim, a teoria de Benveniste, se entrelaçava constantemente com a noção primordial de intersubjetividade, isto é, para que um indivíduo se constitua como sujeito de linguagem, ele depende da existência de outro, o “tu”, que coloque, dessa forma, a língua em funcionamento.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir a respeito das faces que compõem o discurso.
. I. Para Orlandi (2009), a relação entre a heterogeneidade, os sujeitos e as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), mas não apenas isso: a memória também está incluída nas condições de produção de um discurso.
. II. A propriedade da intersubjetividade representou um marco para a abordagem do discurso. A partir da proposta de Benveniste inaugurou-se um novo modo de considerar os fenômenos linguísticos por meio de diversas questões relacionadas: ao locutor (o sujeito da enunciação); ao interlocutor (para quem o discurso se dirige); ao cenário em que a enunciação é produzida (alusões ao tempo e ao local de produção de discurso); ao referente do discurso (o tema tratado no discurso).
. III. A partir das concepções Benvenistianas, o analista do discurso deverá Então deixar naturalmente que este revele suas contradições, o diferente que está presente em todo discurso, sem abandonar a ideia de “heterogeneidade” como elemento constitutivo de práticas discursivas que se sobrepõem, entrecruzam-se ou se contrapõem “em um certo estado de luta ideológica e política, no seio de uma formação social, em um determinado momento sócio-histórico”.
Assinale a alternativa correta:
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6. 
as alternativas I, e III estão incorretas.
6. 
as alternativas I , II, III estão corretas.
Resposta correta
6. 
as alternativas I, II, III IV estão corretas.
6. Incorreta:
as alternativas I, III e IV estão corretas.
6. 
as alternativas I e IV estão incorretas.
Comentários
De acordo com Orlandi (2009), a relação entre a heterogeneidade, os sujeitos e as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), mas não apenas isso: a memória também está incluída nas condições de produção de um discurso. II- A propriedade da intersubjetividade representou um marco para a abordagem do discurso. A partir da proposta de Benveniste inaugurou-se um novo modo de considerar os fenômenos linguísticos por meio de diversas questões relacionadas: ao locutor (o sujeito da enunciação); ao interlocutor (para quem o discurso se dirige); ao cenário em que a enunciação é produzida (alusões ao tempo e ao local de produção de discurso); ao referente do discurso (o tema tratado no discurso). III- A partir das concepções Benvenistianas, o analista do discurso deverá Então deixar naturalmente que este revele suas contradições, o diferente que está presente em todo discurso, sem abandonar a ideia de “heterogeneidade” comoelemento constitutivo de práticas discursivas que se sobrepõem, entrecruzam-se ou se contrapõem “em um certo estado de luta ideológica e política, no seio de uma formação social, em um determinado momento sócio-histórico”. Conforme, o comentário do gabarito as três afirmações estão corretas. 
1. Pergunta 7
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Leia alguns trechos da história da Chapeuzinho Vermelho noticiada por diferentes veículos de comunicação, resultando uma espécie de brincadeira que circula na internet.
Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa, no Brasil? Vejamos uma brincadeira feita com as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional
 (William Bonner):.Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...
(Fátima Bernardes):....mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.
Programa da Hebe
 ...que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo.
Cidade Alerta
(Datena):....onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.
 Superpop
(Luciana Gimenez):.Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o cas.
 Globo Repórter
(Chamada do programa):.Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.
 Discovery Channel
 Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS:.Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.
Revista Superinteressante
 Lobo Mau: mito ou verdade?
http://jornalismoantenado.blogspot.com/2009/11/historia-da-chapeuzinho-vermelho.html Acesso em 16 abr. 2020
Sobre a leitura do texto, analise as afirmações.
. I. O humor do texto se dá pela referência à ideologia trazida por cada veículo de comunicação.
. III. A afirmação de que as formações ideológicas fornecem a cada sujeito a sua realidade enquanto sistema de evidências e significações percebidas, justificam o humor presente em cada trecho.
. III. De acordo com Althusser, “não existe discurso sem sujeito e nem sujeito sem ideologia”.
Assinale a alternativa correta:
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7. 
Apenas I e II estão corretas.
7. 
I, II e III estão corretas.
Resposta correta
7. 
Apenas II está correta.
7. 
Apenas I está correta.
7. Incorreta:
Apenas II e III estão corretas.
Comentários
As três afirmações estão corretas. A ideologia presente em cada veículo de comunicação direciona seus discursos, por isso há humor nos textos. Uma história contada por diferentes veículos ideológicos, apresentará diferentes discursos.
(Livro da Disciplina - Cap. I, p.18)
1. Pergunta 8
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Considerando o contexto dos três sistemas de exclusão que envolvem o discurso por Foucault, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A ideia do “politicamente correto” pode ser entendida como um condição que envolve o discurso atingido por sistemas de exclusão: a interdição,
Porque
II. não podemos dizer tudo que pensamos em qualquer lugar ou momento, fazendo valer a ideia de que o discurso nunca é neutro e se adéqua às condições de produção.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
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8. 
As asserções I e II são proposições falsas.
8. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
8. Incorreta:
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
8. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Resposta correta
8. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Comentários
As duas proposições são verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Ao escolher palavras.politicamente correta. num discurso, escolhemos evitar conflitos de ideologias. 
A interdição, ou “palavra proibida”, é o mais familiar: sabemos que não podemos dizer tudo o que pensamos, em qualquer lugar ou momento, por isso, reforça-se o conceito de que o discurso nunca é neutro e se adequa às condições de produção que lhe foram incutidas, frequentemente mantendo velhos tabus e regras que não são questionadas. (Livro da Disciplina - Cap. II, p.32)
1. Pergunta 9
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A sociedade brasileira, apesar dos avanços das últimas décadas, é uma sociedade preconceituosa em relação às formas que diferem da língua padrão, ou seja, há um preconceito linguístico. Assim sendo, assinale a alternativa que apresenta uma relação coerente entre o preconceito linguístico e a análise do discurso (AD).
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9. 
A análise do discurso é um objeto simbólico investido de significância para e por sujeitos. Para isso, tenta ler o que está por trás de um discurso, entender o contexto dele. Dessa forma, a relação entre AD e o preconceito linguístico tem por objetivo respeitar a forma em que cada discurso se apresenta, uma vez que ela também é um produto do meio social do emissor.
Resposta correta
9. Incorreta:
Análise do Discurso é uma prática da linguística no campo da Comunicação e consiste em analisar a estrutura de um texto e, a partir disto, compreender as construções ideológicas presentes no mesmo. Por outro, lado, o preconceito linguístico está associado às diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo, mas não compreende a comunicação entre os falantes.
9. 
A análise do discurso visa compreender como um objeto simbólico está investido de significância para e por sujeitos. Para isso, tenta ler o que está por trás de um discurso. Portanto, só haveria uma relação coerente entre AD e preconceito linguístico se o preconceito linguístico abandonar os falares regionais e as pessoas passarem a se expressar dentro da norma culta.
9. 
O preconceito linguístico, como o próprio nome diz, é o pré-julgamento de pessoas com base na linguagem. AD, por sua vez, é um vínculo da linguagem à ideologia, e pode assumir significados diferentes de acordo com o contexto em que se insere. Portanto, não uma relação coerente entre ambos.
9. 
Não há uma relação coerente entre análise do discurso e preconceito linguístico, pois ambos apresentam características diferentes. O preconceito linguístico não respeita o discurso do outro.
Comentários
A análise do discurso é um objeto simbólico investido de significância para e por sujeitos. Para isso, tenta ler o que está por trás de um discurso, entender o contexto dele. Dessa forma, a relação entre AD e o preconceito linguístico, tem por objetivo respeitar a forma em que cada discurso se apresenta, uma vez que ela também é um produto do meio social do emissor. Livro: Análise do discurso. Capítulo 02, página, 34
1. Pergunta 10
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Michel Pêcheux, conhecido como o pai da AD, parte do princípio de que existem diferenças de ordem cultural, politica, social e de outras naturezas que afetam o discurso e se apresentam externa e internamente a ele. Mais ainda, não apenas o discurso se vê atingido por tais fatores, mas também os sujeitos envolvidos e até mesmo o sentido das palavras e das abordagens utilizadas.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A forma como a materialidade linguística se deixa marcar e assim revela as distintas hegemonias e assimetrias coletivas, encontra-se no chamado intradiscurso,
Porque
II. Ointradiscurso representa a parte do discurso que atua sobre si mesma que se alimenta e se influencia e tem duas características marcantes: o “pré-construído”, que remete a uma construção anterior, exterior, mas sempre independente, em oposição ao que é “construído” pelo enunciado. Em outras palavras, as duas características marcantes são o pré-construído e o construído.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
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10. Incorreta:
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
10. 
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
10. 
As asserções I e II são falsas.
10. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
10. 
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I
Resposta correta
Comentários
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A forma como a materialidade linguística se deixa marcar e assim revela as distintas hegemonias e assimetrias coletivas, encontra-se no chamado intradiscurso, porque segundo o Pêcheux, O intradiscurso representa a parte do discurso que atua sobre si mesma que se alimenta e se influencia e tem duas características marcantes: o “pré-construído”, que remete a uma construção anterior, exterior, mas sempre independente, em oposição ao que é “construído” pelo enunciado. Análise do discurso. Capítulo 03, página, 74
1. Pergunta 1
0/0
Eni Orlandi, em seu livro Cidade dos Sonhos, discorre sobre a ideologia presente em cada discurso. Assim sendo, marque a alternativa correta em que Orlandi defende o jornalismo como um discurso científico.
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1. Incorreta:
O jornalismo científico é acessível apenas a um pequeno grupo de jornalistas, por isso, caracteriza-se como científico.
2. 
A ciência não é um discurso em si mesma, mas no máximo, um "discurso da ciência”. Portanto, o jornalismo científico é uma manifestação da ciência.
Resposta correta
3. 
O jornalismo noticioso, como o Jornal Nacional, por exemplo, é um discurso científico.
4. 
Tanto o jornalismo científico como o jornalismo noticioso, trazem apenas conteúdo ideológico e político.
5. 
No Brasil, veículos de comunicação afirmam que o jornalismos científico não pode ser contestado, pois é baseado na ciência e é verdadeiro.
Comentários
No livro “Cidade dos Sentidos”, Orlandi discorre sobre a ideologia presente em cada discurso, como o científico. Para ela, “a ciência não é um discurso em si mesma, mas no máximo, um discurso da ciência”. Esta ideia contradiz a crença, ainda
arraigada em algumas redações, de que o dizer científico não pode ser contestado, de que “se é científico ou baseado na ciência é verdadeiro”.Segundo a autora, o jornalismo científico é uma manifestação da ciência.
Análise do discurso. Capítulo 03, página 70 e 71.
2. Pergunta 2
0/0
O princípio foucaultiano afirma que é mister da AD descrever a falta de coesão no discurso, com vistas a estabelecer normas,as chamadas de “regras de formação”, que possam orientar justamente a composição dos discursos. Essas normas tornariam possível a determinação dos componentes de um discurso, como por exemplo: os objetos inseridos e que se sobrepõem constantemente, compartilhando um “espaço comum” discursivo; as diversas formas de enunciado que perpassam o discurso; os conceitos da forma que surgem e em sua capacidade de transformação em campo discursivo;os processos históricos, os temas e teorias subjacentes, entre outros. A partir de todas essas propostas, Pêcheux desenvolveu os eixos centrais da AD, conceitos que norteiam os trabalhos em AD e que nos levam a perceber que:
Sendo assim, analise as sentenças a seguir e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
. (  )não existe neutralidade na linguagem, já que esta se encontra carregada de memórias e valores;
. (   )o sujeito produz seu discurso submetido a uma ideologia;
. (   )o sujeito não tem qualquer controle sobre os discursos que produz ou recebe;
. (   )cada um dos elementos que compõem um discurso se relacionam entre si e com a exterioridade;
. (   )o discurso não começa nem termina no momento de sua produção.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
2. 
V - V - F - F - F
2. Incorreta:
V - F - V - F - V
2. 
F - F - V - V - V
2. 
F - V - F - F -
2. 
V - V - V - V - V
Resposta correta
Comentários
Todas as afirmações são verdadeiras. 
Pêcheux desenvolveu os eixos centrais daAD, conceitos que norteiam os trabalhos em AD e que nos levam a perceber
que:
a) a transparência da linguagem é uma quimera, já que esta se encontra carregada de memórias, valores, história, cultura e demais variáveis;
b) o sujeito não tem qualquer controle sobre os discursos que produz ou recebe;
c) o sujeito está submetido à ideologia;
d) cada um dos elementos que compõem um discurso se relacionam entre si e com a exterioridade, além de trazer consigo as variáveis que citamos no item “a”;
e) o discurso não começa nem termina no momento de sua produção, já que é fruto de diversas interferências, repercutindo passado, presente e futuro simultaneamente (e não de forma serial);
(Livro da Disciplina - Cap. I, p.23)
1. Pergunta 3
0/0
Sobre o discurso, de acordo com as ideias de Foucault, analise as proposições.
I. Para Foucault, na sociedade, a produção do discurso é descontrolada e desordenada,
Porque
II. sua função é fazer com que o indivíduo possa se posicionar diante de possíveis.perigo. para a manutenção do padrão estabelecido.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
3. Incorreta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
3. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
3. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
3. 
As asserções I e II são proposições falsas.
Resposta correta
3. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Comentários
As duas proposições são falsas. Para Foucault a produção do discurso é controlada e ordenada, justamente para manter o controle que se deseja manter ou instaurar.
1. Pergunta 4
0/0
Benveniste traz à tona a relação que se forma entre o locutor, o enunciado que transmite e o mundo exterior. (Livro da disciplina, p.13) 
Sobre a contribuição de Benveniste para a AD, avalie as asserções.
I. A Análise do Discurso enfocará na relação entre os sujeitos falantes e os aspectos sociais, históricos e políticos em que se inserem.
Porque
II. a comunicação humana é, em primeiro lugar, a condição da linguagem de dar lugar à subjetividade.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Resposta correta
4. 
As asserções I e II são proposições falsas.
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
4. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
4. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Comentários
Benveniste considera que a relação entre o locutor, o enunciado que 
transmite e o mundo exterior são responsáveis pela constituição do discurso. No entanto, isso só é possível porque o sujeito, que é constituído por diferentes aspectos, pode se colocar enquanto enunciador revelando suas subjetividades, surgidas através de diferentes perspectivas - sociais, históricas, filosóficas etc. 
Livro da Disciplina - p.13
1. Pergunta 5
0/0
Michel Pêcheux, conhecido como o pai da AD, parte do princípio de que existem diferenças de ordem cultural, politica, social e de outras naturezas que afetam o discurso e se apresentam externa e internamente a ele. Mais ainda, não apenas o discurso se vê atingido por tais fatores, mas também os sujeitos envolvidos e até mesmo o sentido das palavras e das abordagens utilizadas.
Considerando esse contexto, avalieas seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A forma como a materialidade linguística se deixa marcar e assim revela as distintas hegemonias e assimetrias coletivas, encontra-se no chamado intradiscurso,
Porque
II. O intradiscurso representa a parte do discurso que atua sobre si mesma que se alimenta e se influencia e tem duas características marcantes: o “pré-construído”, que remete a uma construção anterior, exterior, mas sempre independente, em oposição ao que é “construído” pelo enunciado. Em outras palavras, as duas características marcantes são o pré-construído e o construído.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
5. 
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I
Resposta correta
5. Incorreta:
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
5. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
5. 
As asserções I e II são falsas.
5. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Comentários
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A forma como a materialidade linguística se deixa marcar e assim revela as distintas hegemonias e assimetrias coletivas, encontra-se no chamado intradiscurso, porque segundo o Pêcheux, O intradiscurso representa a parte do discurso que atua sobre si mesma que se alimenta e se influencia e tem duas características marcantes: o “pré-construído”, que remete a uma construção anterior, exterior, mas sempre independente, em oposição ao que é “construído” pelo enunciado. Análise do discurso. Capítulo 03, página, 74
1. Pergunta 6
0/0
Considerando o contexto dos três sistemas de exclusão que envolvem o discurso por Foucault, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A ideia do “politicamente correto” pode ser entendida como um condição que envolve o discurso atingido por sistemas de exclusão: a interdição,
Porque
II. não podemos dizer tudo que pensamos em qualquer lugar ou momento, fazendo valer a ideia de que o discurso nunca é neutro e se adéqua às condições de produção.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
6. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
6. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
6. 
As asserções I e II são proposições falsas.
6. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Resposta correta
6. Incorreta:
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Comentários
As duas proposições são verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Ao escolher palavras.politicamente correta. num discurso, escolhemos evitar conflitos de ideologias. 
A interdição, ou “palavra proibida”, é o mais familiar: sabemos que não podemos dizer tudo o que pensamos, em qualquer lugar ou momento, por isso, reforça-se o conceito de que o discurso nunca é neutro e se adequa às condições de produção que lhe foram incutidas, frequentemente mantendo velhos tabus e regras que não são questionadas. (Livro da Disciplina - Cap. II, p.32)
1. Pergunta 7
0/0
Pêcheux (1997, p.133) defende que “não há um discurso sem sujeito e nem sujeito sem ideologia”
(PÊCHEUX, M.. Semântica e discurso. Uma crítica à afirmação do óbvio. São Paulo, Ed. Da UNICAMP, 1997 )
Sobre o conceito de ideologia, analise as informações a seguir.
. I. Ao se comunicar, o indivíduo escolhe qual ideologia seguir e, então, posiciona-se como sujeito.
. II. A função primordial da ideologia é garantir a unidade social e regrar valores sociais e atividades dos indivíduos.
. III. A ideologia é um sistema de representações que se impõem aos homens sem passar para e pela consciência deles.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
7. 
Apenas I está correta.
7. 
Apenas II e III estão corretas.
Resposta correta
7. 
Apenas III está correta.
7. Incorreta:
Apenas I e II estão corretas.
7. 
Apenas II está correta.
Comentários
A afirmação I está incorreta, pois a ideologia não é algo que se pode escolher, afinal, ela “ideologia refere-se à relação entre mundo exterior e indivíduo, sendo que este não é o construtor dessa relação, pois a mesma não é conscientemente elaborada”. 
Afirmação II -.a ideologia teria como função prioritária garantir a unIdade social e regrar os valores sociais e atividades dos indivíduos, e os meios que utiliza para tanto são as instituições sociais. 
Afirmação III -.Althusser definiu a ideologia como um sistema de representações, sejam imagens ou ideias, que se impõem aos homens sem passar para e pela consciência destes. 
Livro da Disciplina - Capítulo 1 p.17 - 18 
1. Pergunta 8
0/0
O interdiscurso apresenta as principais teorias elaboradas dentro do campo da AD, demonstrando os pontos de convergência ou distanciamento entre elas. Diante do exposto, relacione o autor com sua respectiva teoria da AD sobre o interdiscurso.
Relacione o segundo grupo com os enumerados no primeiro grupo.
. I. Eni Orlandi.
. II. Dominique Maingueneau
. III. Michel Pecheux.
. IV. Courtine & Marandin
( ) O interdiscurso é reconfigurado incansavelmente, considerando-se as influências externas e os próprios “movimentos” internos aos discursos.
( ) O “agora” da enunciação se funde os dizeres da memória para construir os sentidos.
( ) O interdiscurso é o saber discursivo que torna possível qualquer discurso.
( ) O trabalho de um analista deve centrar-se sobre o interdiscurso para assim compreender determinado discurso.
Marque a alternativa que tem a ordem correta de numeração do segundo grupo:
Ocultar opções de resposta 
8. 
III, II ,I, IV
8. 
IV, III, I, II.
Resposta correta
8. 
II, I, IV, II.
8. 
I,II,II, IV
8. 
III, I, II,IV
Comentários
Letra C.
I- Eni Orlandi: O interdiscurso é o saber discursivo que torna possível qualquer discurso. II- Dominique Maingueneau: O trabalho de um analista deve centrar-se sobre o interdiscurso para assim compreender determinado discurso. III- Michel Pecheux. O “agora” da enunciação se funde aos dizeres da memória para construir os sentidos. IV- Courtine & Marandin: O interdiscurso e reconfigurado incessantemente, considerando-se as influencias externas e os próprios “movimentos” internos aos discursos. Livro: Análise do discurso, capítulo 3, página 70
1. Pergunta 9
0/0
A língua passou a ser analisada e estudada por meio de um novo olhar, ou seja, como um fenômeno de constituição heterogênea, levando em conta também as condições de produção do discurso. Segundo Brandão (2006), o analista do discurso deverá então deixar naturalmente que este revele suas contradições, o diferente está presente em todo discurso, sem abandonar a ideia de “heterogeneidade” como elemento constitutivo de práticas discursivas que se sobrepõem, entrecruzam-se ou se contrapõem “em um certo estado de luta ideológica e política, no seio de uma formação social, em um determinado momento sócio histórico”. 
Considerando o exposto acima e seguindo a linha de raciocínio de Eni Orlandi (2009), marque a alternativa que apresenta uma relação coerente entre a heterogeneidade, os sujeitos e as condições de produção.
Ocultar opções de resposta 
9. 
as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), Lembrando que a memória deve ser excluída, nas condições de produção. A autora, cita como exemplo, que nos livros de História da escola, nos documentários e nos filmes sobre a política escravagista ou mesmo em contos e romances da literatura brasileira devem ser eliminados, para o estudante não reviver o passado brasileiro.
9. 
as condições de produção de um discurso compreendem apenas os sujeitos, mas a memória não faz parte das condições de produção. A autora, cita como exemplo, que a escola não deve trabalhar com filmes sobre a política escravagista, para não lembrar que no passado o país viveu momentos intensos de escravidão.
9. Incorreta:
ascondições de produção de um discurso compreendem apenas os sujeitos, a memória não faz parte das condições de produção. A autora, cita como exemplo, que o Brasil é um país miscigenado que já superou todas as formas de preconceito.
9. 
as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), mas a memória não está incluída nas condições de produção. A autora, cita como exemplo, que no Brasil, a raça negra que era marcada por um passado de escravidão e sofrimento, hoje não existe mais esse tipo de preconceito.
9. 
as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), Lembrando que a memória também está incluída nas condições de produção. A autora, cita como exemplo, que no Brasil, a raça negra está marcada historicamente por um passado de escravidão e sofrimento e um cotidiano, mesmo nos dias de hoje, de abusos e preconceitos.
Resposta correta
Comentários
Gabarito Comentado.
As condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), Lembrando que a memoria também está incluída nas condições de produção. A autora cita como exemplo, que no Brasil, a raça negra está marcada historicamente por um passado de escravidão e sofrimento e um cotidiano, mesmo nos dias de hoje, de abusos e preconceitos. Livro: Análise do discurso. Capítulo 03, páginas, 58 e 59.
1. Pergunta 10
0/0
Leia alguns trechos da história da Chapeuzinho Vermelho noticiada por diferentes veículos de comunicação, resultando uma espécie de brincadeira que circula na internet.
Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa, no Brasil? Vejamos uma brincadeira feita com as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional
 (William Bonner):.Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...
(Fátima Bernardes):....mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.
Programa da Hebe
 ...que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo.
Cidade Alerta
(Datena):....onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.
 Superpop
(Luciana Gimenez):.Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o cas.
 Globo Repórter
(Chamada do programa):.Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.
 Discovery Channel
 Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS:.Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.
Revista Superinteressante
 Lobo Mau: mito ou verdade?
http://jornalismoantenado.blogspot.com/2009/11/historia-da-chapeuzinho-vermelho.html Acesso em 16 abr. 2020
Sobre a leitura do texto, analise as afirmações.
. I. O humor do texto se dá pela referência à ideologia trazida por cada veículo de comunicação.
. III. A afirmação de que as formações ideológicas fornecem a cada sujeito a sua realidade enquanto sistema de evidências e significações percebidas, justificam o humor presente em cada trecho.
. III. De acordo com Althusser, “não existe discurso sem sujeito e nem sujeito sem ideologia”.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
10. 
Apenas II e III estão corretas.
10. Incorreta:
Apenas I e II estão corretas.
10. 
Apenas I está correta.
10. 
I, II e III estão corretas.
Resposta correta
10. 
Apenas II está correta.
Comentários
As três afirmações estão corretas. A ideologia presente em cada veículo de comunicação direciona seus discursos, por isso há humor nos textos. Uma história contada por diferentes veículos ideológicos, apresentará diferentes discursos.
(Livro da Disciplina - Cap. I, p.18)
1. Pergunta 1
0/0
"Sujeito da linguagem varia de acordo com a concepção de língua que se adote. [...] À concepção de língua como estrutura, por seu turno, corresponde a sujeito determinado, assujeitado pelo sistema, caracterizado por uma espécie de 'não consciência'.. "
Fonte: KOCH, Ingedore G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2003 p, 13 e 14
Considerando as definições no contexto de análise da AD, analise as afirmações. 
· I. Para AD, a linguagem é pensada na prática, acrescentando-se o simbólico a ela.
· II. Na AD, o sentido não é fixo, pois depende das alterações do contexto.
· III. A análise da AD inicia-se pela frase.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
1. 
Apenas I está correta.
1. 
Apenas I e II estão corretas.
Resposta correta
1. 
Apenas I e III estão corretas.
1. 
Apenas II está correta.
1. Incorreta:
I, II e III estão corretas.
Comentários
Afirmações I e II estão corretas. “ A partir de então, a linguagem é pensada na prática, e a esse olhar da práxis acrescenta-se o simbólico, além da divisão política dos sentidos. Aliás, o sentido também passa a ser reconhecido como elemento volúvel, inconstante e, particularmente, sujeito a alterações decorrentes dos movimentos externos. Afirmação III está incorreta, pois a AD analisa o discurso, e não a frase.
(Livro da Disciplina - Cap. I, p.17-18)
1. Pergunta 2
0/0
Assinale a opção em que traz um dos conceitos de interdiscurso defendido por Michel Pêcheux.
Ocultar opções de resposta 
2. 
o interdiscurso é o conjunto dos dizeres já ditos e esquecidos que determinam o que dizemos, sustentando a possibilidade mesma do dizer.
2. 
o interdiscurso é como aquilo que fala sempre antes, em outro lugar e independentemente, ou seja, um já dito o que chamamos de memória discursiva que volta através do Interdiscurso, tendo relação com o outro discurso proferido.
Resposta correta
2. 
o interdiscurso consiste em um processo de reconfiguração incessante no qual uma formação discursiva é conduzida.
2. 
interdiscurso e a chamada memória discursiva: é o saber discursivo que viabiliza qualquer discurso e que ressurge com o pré-construído. Em outras palavras, tratam-se de experiências passadas, vivências presentificadas pelo discurso produzido.
2. Incorreta:
O interdiscurso constitui-se de um conjunto de discursos “que se encontram em concorrência” e estão delimitados pela região determinada do universo discursivo.
Comentários
Livro: Análise do discurso. Capítulo 03, página,61.. 
 Para Michel Pêcheux. o interdiscurso é aquilo que fala sempre antes, em outro lugar e independentemente, ou seja, um já dito o que chamamos de memória discursiva que volta através do Interdiscurso, tendo relação com o outro discurso proferido. O interdiscurso é o momento presente da enunciação conflui com outros dizeres já proferidos e que estão abrigados na memoria, e por meio dessa fusão os sentidos são construídos. 
 Por soma, interdiscurso é a chamada memória discursiva: é o saber discursivo que viabiliza qualquer discurso e que ressurge com o pré-construído. Em outras palavras, tratam-se de experiências passadas, vivências presentificadas pelo discurso produzid. esse conceito é defendido pelo autor Eni Orlandi. 
Já o interdiscurso consiste em um processo de reconfiguração incessante no qual uma formação discursiva é conduzida. Conceito defendido por Courtine e Marandin. 
O interdiscurso constitui-se de um conjunto de discursos “que se encontram em concorrência” e estão delimitados pela região determinada do universo discursivo. O interdiscurso constitui-se de um conjunto de discursos “que se encontram emconcorrência” e estão delimitados pela região determinada do universo discursivo. São conceitos defendidos por Brandão .  
1. Pergunta 3
0/0
Considerando o contexto dos três sistemas de exclusão que envolvem o discurso por Foucault, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A ideia do “politicamente correto” pode ser entendida como um condição que envolve o discurso atingido por sistemas de exclusão: a interdição,
Porque
II. não podemos dizer tudo que pensamos em qualquer lugar ou momento, fazendo valer a ideia de que o discurso nunca é neutro e se adéqua às condições de produção.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
3. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Resposta correta
3. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
3. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
3. 
As asserções I e II são proposições falsas.
3. Incorreta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Comentários
As duas proposições são verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Ao escolher palavras.politicamente correta. num discurso, escolhemos evitar conflitos de ideologias. 
A interdição, ou “palavra proibida”, é o mais familiar: sabemos que não podemos dizer tudo o que pensamos, em qualquer lugar ou momento, por isso, reforça-se o conceito de que o discurso nunca é neutro e se adequa às condições de produção que lhe foram incutidas, frequentemente mantendo velhos tabus e regras que não são questionadas. (Livro da Disciplina - Cap. II, p.32)
1. Pergunta 4
0/0
“Para Benveniste, o que torna possível a comunicação humana é, em primeiro lugar, a condição da linguagem de dar lugar à subjetividade. Em outras palavras, a comunicação só é possível porque o locutor pode se posicionar como sujeito na chamada instância do discurso.” (HINOJOSA, 2017, P. 13).
Sobre a “instância do discurso”, analise as assertivas.
I. Momento da interlocução em que o “eu” se coloca enquanto sujeito do discurso diante do “tu”
Porque
II. na presença do outro que o indivíduo atribui a si próprio o papel de sujeito.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
4. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
4. 
As asserções I e II são proposições falsas.
4. Incorreta:
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Resposta correta
4. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Comentários
Mas o que seria “instância do discurso” para este teórico? Consiste em “colocar a língua em funcionamento por um ato individual de utilização” (BENVENISTE, 2008, p. 82).
Como destaca Dezerto (2010, p. 67), Benveniste aponta para o fato de
que a consciência de si se faz dependente de uma segunda pessoa, ou seja,
para que o “eu” se pronuncie é necessário que exista um outro, um “tu” que
se põe no outro extremo da interlocução, viabilizando o processo dialógico.
[...] Ademais, percebemos que é na instância do discurso que o sujeito se declara como tal, ou seja, ao colocar a língua em funcionamento, o indivíduo atribui a si próprio o papel de sujeito, bem como sujeito do seu discurso, ou, de acordo com Dezerto (2010, p. 67):
“é pondo a língua em funcionamento que ‘ego’ pode dizer ‘ego’”.
Livro da disciplina (p.13-14)
1. Pergunta 5
0/0
Pêcheux (1997, p.133) defende que “não há um discurso sem sujeito e nem sujeito sem ideologia”
(PÊCHEUX, M.. Semântica e discurso. Uma crítica à afirmação do óbvio. São Paulo, Ed. Da UNICAMP, 1997 )
Sobre o conceito de ideologia, analise as informações a seguir.
. I. Ao se comunicar, o indivíduo escolhe qual ideologia seguir e, então, posiciona-se como sujeito.
. II. A função primordial da ideologia é garantir a unidade social e regrar valores sociais e atividades dos indivíduos.
. III. A ideologia é um sistema de representações que se impõem aos homens sem passar para e pela consciência deles.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
5. 
Apenas II está correta.
5. 
Apenas I está correta.
5. Incorreta:
Apenas I e II estão corretas.
5. 
Apenas III está correta.
5. 
Apenas II e III estão corretas.
Resposta correta
Comentários
A afirmação I está incorreta, pois a ideologia não é algo que se pode escolher, afinal, ela “ideologia refere-se à relação entre mundo exterior e indivíduo, sendo que este não é o construtor dessa relação, pois a mesma não é conscientemente elaborada”. 
Afirmação II -.a ideologia teria como função prioritária garantir a unIdade social e regrar os valores sociais e atividades dos indivíduos, e os meios que utiliza para tanto são as instituições sociais. 
Afirmação III -.Althusser definiu a ideologia como um sistema de representações, sejam imagens ou ideias, que se impõem aos homens sem passar para e pela consciência destes. 
Livro da Disciplina - Capítulo 1 p.17 - 18 
1. Pergunta 6
0/0
“... apresentadas as bases do campo de conhecimentos Análise do Discurso, sua relação com a Linguística, a Psicanálise e a Sociologia, além de sua importância para os profissionais de Letras e também de outras áreas. Para chegarmos à compreensão de todos esses aspectos, tomaremos como ponto de partida o processo de formação enquanto ciência voltada para um objeto em particular: o discurso.” (HINOJOSA, 2017 - p.7)
Sobre a ciência da Análise do Discurso, considere as afirmações.
Sendo assim, analise as sentenças a seguir e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
. (   )A AD trata-se de uma ramificação da linguística.
. (   )A principal ênfase para o nascimento da AD foi pensar a relação entre a linguagem e sua exterioridade.
. (   )A AD tem como objeto de estudo o discurso, unidades além da frase.
. (   )O discurso é entendido como as relações entre a língua, sujeito e a história.
. (   )O sujeito passa a ser visto enquanto elemento subjetivo constitutivo do processo de linguagem.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
6. Incorreta:
F - F - V - V - .
6. 
V - V - F - V - F
6. 
F - V - F - V - F
6. 
F - V - V - V - F
6. 
F - V - V - V - V
Resposta correta
Comentários
Afirmação 1 é falsa - A AD não é uma ramificação da linguística, mas uma nova ciência. “É exatamente nesse cenário de interpelações e de mudança de olhar em direção à língua, linguagem e exterioridade que a Análise do Discurso (doravante AD) se consolida. Esse campo de conhecimentos que dialoga com a Linguística – mas também a questiona – parte do interesse de relacionar a língua com o sujeito e o mundo exterior.” Livro da Disciplina – Cap. 1 , p.11
As demais afirmações estão corretas.
Orlandi (2009) afirma que os estudos voltados para a avaliação de unidades além da frase, isto é, o texto, não são uma novidade do século XX, mas já haviam sido levados a cabo em épocas anteriores. Bréal enfatizava em seu texto “o elemento subjetivo como constitutivo da linguagem, a inscrição do sujeito na linguagem e sua relação com a história na construção do sentido”Livro da Disciplina – Cap. 1 , p.11
1. Pergunta 7
0/0
Michel Foucault (1996) explica que determinadas situações externas que envolvem o discurso se dão pelo fato de que este é atingido por três sistemas de exclusão quais sejam: palavra proibida (interdição); a segregação da “loucura” (separação e rejeição) e a vontade da verdade (consenso da verdade). 
Analise as proposições abaixo, sobre os três sistemas de exclusão que envolvem o discurso, e assinale a alternativa correta sobre elas.
. I. A interdição, ou “palavra proibida”, é o mais familiar: pois não podemos dizer tudo o que pensamos, em qualquer lugar ou momento, por isso, reforça-se o conceito de que o discurso nunca é neutro e se adequa às condições de produção que lhe foram incutidas.
. II. Foucault (1996) usa a oposição entre razão e loucura, centrando sua argumentaçãona figura do louco na Idade Média (e poderia mesmo ser nos dias de hoje): sua palavra não valia para confissão ou testemunho, nem para autenticar um ato, documento, entre outros. Podemos estender esse conceito às diferentes figuras sociais. Como por exemplo, seria injusto que a palavra de um juiz tenha muito mais valor do que a de um sem-teto num depoimento,
. III. O modo de exclusão se refere à busca da verdade. O discurso verdadeiro representava aquele ao qual era preciso submeter-se, pois era pronunciado por quem de direito e segundo as normas e rituais requeridos. Especificamente, era o discurso pronunciado pela justiça. Foucault cita as diversas práticas econômicas, “codificadas como preceitos”, que procuraram justificar seus métodos de geração de riquezas e distribuição das mesmas e assim fossem avalizadas e tidas como “verdades” pela sociedade mediante diversas instituições.
. IV. O modo de exclusão se refere à busca da verdade. O discurso verdadeiro, segundo Foucault, é aquele pronunciado pela justiça, que anuncia o que acontece, ao mesmo tempo em que contribui para sua realização, guiando o futuro. As instituições exercem poder e status de verdade sobre os discursos.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
7. 
a alternativa I, II, II e IV estão corretas.
7. 
Apenas a alternativa I está correta. 
7. 
a alternativa I e IV estão corretas.
7. Incorreta:
a alternativa III e IV estão corretas.
7. 
a alternativa I, II e III estão corretas.
Resposta correta
Comentários
As proposições I, II, III estão de acordo com as teorias de Michel Foucault. II- Foucault (1996) usa a oposição entre razão e loucura, centrando sua argumentação na figura do louco na Idade Média (e poderia mesmo ser nos dias de hoje): sua palavra não valia para confissão ou testemunho, nem para autenticar um ato, documento, entre outros. Podemos estender esse conceito às diferentes figuras sociais. Como por exemplo, seria injusto que a palavra de um juiz tenha muito mais valor do que a de um sem-teto num depoimento, III- O modo de exclusão se refere à busca da verdade. O discurso verdadeiro representava aquele ao qual era preciso submeter-se, pois era pronunciado por quem de direito e segundo as normas e rituais requeridos. Especificamente, era o discurso pronunciado pela justiça. Foucault (1996) cita as diversas práticas econômicas, “codificadas como preceitos”, que procuraram justificar seus métodos de geração de riquezas e distribuição das mesmas e assim fossem avalizadas e tidas como “verdades” pela sociedade mediante diversas instituições. A proposição IV não está de acordo com o que Foucault defende. Capítulo 02 páginas. 32 e 33.
1. Pergunta 8
0/0
O interdiscurso apresenta as principais teorias elaboradas dentro do campo da AD, demonstrando os pontos de convergência ou distanciamento entre elas. Diante do exposto, relacione o autor com sua respectiva teoria da AD sobre o interdiscurso.
Relacione o segundo grupo com os enumerados no primeiro grupo.
. I. Eni Orlandi.
. II. Dominique Maingueneau
. III. Michel Pecheux.
. IV. Courtine & Marandin
( ) O interdiscurso é reconfigurado incansavelmente, considerando-se as influências externas e os próprios “movimentos” internos aos discursos.
( ) O “agora” da enunciação se funde os dizeres da memória para construir os sentidos.
( ) O interdiscurso é o saber discursivo que torna possível qualquer discurso.
( ) O trabalho de um analista deve centrar-se sobre o interdiscurso para assim compreender determinado discurso.
Marque a alternativa que tem a ordem correta de numeração do segundo grupo:
Ocultar opções de resposta 
8. 
III, II ,I, IV
8. 
I,II,II, IV
8. 
III, I, II,IV
8. 
IV, III, I, II.
Resposta correta
8. 
II, I, IV, II.
Comentários
Letra C.
I- Eni Orlandi: O interdiscurso é o saber discursivo que torna possível qualquer discurso. II- Dominique Maingueneau: O trabalho de um analista deve centrar-se sobre o interdiscurso para assim compreender determinado discurso. III- Michel Pecheux. O “agora” da enunciação se funde aos dizeres da memória para construir os sentidos. IV- Courtine & Marandin: O interdiscurso e reconfigurado incessantemente, considerando-se as influencias externas e os próprios “movimentos” internos aos discursos. Livro: Análise do discurso, capítulo 3, página 70
1. Pergunta 9
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É possível perceber que a abrangência da AD, não se restringe às áreas das Ciências Humanas, mas alcança todas as profissões, já que o discurso é inerente à sociedade humana e, portanto, não está afastado tampouco das atividades profissionais e econômicas. 
Nesse sentido, assinale a alternativa incorreta sobre a análise do discurso no mundo empresarial: 
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9. 
Funcionários, de todos os níveis dentro de uma empresa, consistem em um conjunto de textos individualizados, pois a empresa valoriza documentos e textos especializados produzidos por cada funcionário individualmente.
Resposta correta
9. 
Dirige seus esforços para entender o modo como os padrões impostos pelas empresas atuam nos discursos produzidos por cada um dos membros da companhia e como esses mesmos discursos se propagam para fora do espaço empresarial.
9. 
No campo da administração, a AD dedica-se a considerar os mecanismos de controle organizacional difundidos por documentos e textos especializados produzidos por e para empresas.
9. Incorreta:
Recursos Humanos, também conhecido como “RH”. E uma subárea de RH dedica-se a considerar os mecanismos de controle organizacional difundidos por documentos e textos especializados produzidos por e para empresas.
9. 
Funcionários de todos os níveis dentro de uma corporação empresarial, o discurso consiste em um conjunto de textos inter-relacionados que, juntamente com as práticas de produção, disseminação e consumo de textos, trazem para a existência um objeto ou ideia.
Comentários
Gabarito comentado. Todas as alternativas estão de acordo com a análise do discurso no mundo empresarial. A alternativa E está errada, o correto seria: funcionários de todos os níveis dentro de uma corporação empresarial, o discurso consiste em um conjunto de textos inter-relacionados que, juntamente com as práticas de produção, disseminação e consumo de textos, trazem para a existência um objeto ou ideia”. Livro: Análise do Discurso, páginas 49 e 50.
1. Pergunta 10
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Antes da consolidação da Análise do discurso, alguns estudos auxiliaram na delineação da identidade homogênea do discurso. Composta por mais do que simplesmente mensagens trocadas entre emissor e receptor. Nesse ponto, Emile Benveniste destaca-se por suas muitas contribuições, especialmente pela quebra da fechadura que trancava o sistema linguístico à significação e pelo estudo das “pegadas do sujeito” na linguagem e na língua. Assim, a teoria de Benveniste, se entrelaçava constantemente com a noção primordial de intersubjetividade, isto é, para que um indivíduo se constitua como sujeito de linguagem, ele depende da existência de outro, o “tu”, que coloque, dessa forma, a língua em funcionamento.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir a respeito das faces que compõem o discurso.
. I. Para Orlandi (2009), a relação entre a heterogeneidade, os sujeitos e as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), mas não apenas isso: a memória também está incluída nas condições de produção de um discurso.
. II. A propriedade da intersubjetividade representou um marco para a abordagem do discurso. A partir da proposta de Benveniste inaugurou-se um novo modo de considerar os fenômenos linguísticos por meio de diversas questões relacionadas: ao locutor (o sujeito da enunciação); ao interlocutor (para quem o discurso se dirige); ao cenário em que a enunciação é produzida (alusões ao tempo e ao local de produção de discurso); ao referente do discurso (o tema tratado no discurso).
. III. A partir das concepções Benvenistianas, o analista do discurso deverá Então deixar naturalmente que este revele suas contradições, o diferente que está presenteem todo discurso, sem abandonar a ideia de “heterogeneidade” como elemento constitutivo de práticas discursivas que se sobrepõem, entrecruzam-se ou se contrapõem “em um certo estado de luta ideológica e política, no seio de uma formação social, em um determinado momento sócio-histórico”.
Assinale a alternativa correta:
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10. 
as alternativas I e IV estão incorretas.
10. 
as alternativas I, e III estão incorretas.
10. Incorreta:
as alternativas I, III e IV estão corretas.
10. 
as alternativas I, II, III IV estão corretas.
10. 
as alternativas I , II, III estão corretas.
Resposta correta
Comentários
De acordo com Orlandi (2009), a relação entre a heterogeneidade, os sujeitos e as condições de produção de um discurso compreendem os sujeitos e o cenário (contexto), mas não apenas isso: a memória também está incluída nas condições de produção de um discurso. II- A propriedade da intersubjetividade representou um marco para a abordagem do discurso. A partir da proposta de Benveniste inaugurou-se um novo modo de considerar os fenômenos linguísticos por meio de diversas questões relacionadas: ao locutor (o sujeito da enunciação); ao interlocutor (para quem o discurso se dirige); ao cenário em que a enunciação é produzida (alusões ao tempo e ao local de produção de discurso); ao referente do discurso (o tema tratado no discurso). III- A partir das concepções Benvenistianas, o analista do discurso deverá Então deixar naturalmente que este revele suas contradições, o diferente que está presente em todo discurso, sem abandonar a ideia de “heterogeneidade” como elemento constitutivo de práticas discursivas que se sobrepõem, entrecruzam-se ou se contrapõem “em um certo estado de luta ideológica e política, no seio de uma formação social, em um determinado momento sócio-histórico”. Conforme, o comentário do gabarito as três afirmações estão corretas. 
1. Pergunta 1
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Fuchs (1985, p, 129) considera três principais fontes históricas de que se alimenta a reflexão linguística contemporânea em matéria de paráfrase, a saber: “a perspectiva lógica da equivalência formal, a perspectiva gramatical da sinonímia e a perspectiva retórica da reformulação.” 
Dessa forma, relacione os conceitos de paráfrase com os seus respectivos exemplos, de acordo com a perspectiva de Fuchs.
Relacione o segundo grupo com os enumerados no primeiro grupo.
· I. Paráfrase na perspectiva de equivalência formal.
· II. Paráfrase na perspectiva gramatical da sinonímia
· III. Paráfrase na perspectiva reformulação
( ) Carlos Drummond de Andrade é um grande poeta, ou melhor, um dos maiores poetas da literatura do modernismo.
( ) João vendeu a casa a Paulo. Paulo comprou a casa de João.
( ) Guimarães Rosa escreveu Grande Sertão: Veredas, em 1956. Em 1956, Grande Sertão: Veredas foi escrito por 
Guimarães Rosa.
Marque a alternativa que tem a ordem correta de numeração do segundo grupo:
Ocultar opções de resposta 
1. 
III, II ,I
Resposta correta
1. 
II, I, III. 
1. 
I,II,II
1. 
III, I, II
1. 
I, III, II
Comentários
A sequência correta é III, II, I. 
 Paráfrase na perspectiva de equivalência formal: Guimarães Rosa escreveu Grande Sertão: Veredas, em 1956. Em 1956, Grande Sertão: Veredas foi escrito por Guimarães Rosa. II- paráfrase na perspectiva gramatical da sinonímia. João vendeu a casa a Paulo. Paulo comprou a casa de João. III - paráfrase na perspectiva reformulação. Carlos Drummond de Andrade é um grande poeta, ou melhor, um dos maiores poetas da literatura do modernismo. Livro: Análise do discurso, capítulo 04, página 83 e 84. A paráfrase nos remete para vários tipos. como é o caso da equivalência formal,sinonímia e re formulação. 
1. Pergunta 2
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A frase seguinte: “Torce, aprimora, alteia, lima e, enfim, no verso de ouro engasta a rima, como um rubim” (Estrofe do poema Profissão de Fé - Olavo Bilac).
I. A expressão destacada é uma comparação:
PORQUE
II. atribui sentidos antagônicos para as relações entre palavras aparentemente delimitadas por seus significados.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
2. 
A asserção é correta, mas a razão é falsa.
Resposta correta
2. 
A asserção e a razão são falsas.
2. Incorreta:
A asserção é falsa, mas a razão é verdadeira.
2. 
A asserção e a razão são verdadeiras.
2. 
A asserção está certa, e a razão justifica a asserção.
Comentários
Tal teoria está encontra-se no capítulo 6. 
A questão correta é que a asserção esteja correta , mas a razão está incorreta. A asserção é correta, pois apresenta realmente uma comparação no trecho: “ como um rubim” , contudo, a razão está incorreta pois o conceito descrito é o da figura de linguagem antítese, quando utiliza o termo.antagônicos, e não da “comparação” .
1. Pergunta 3
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É importante observar que a linguagem e a persuasão são elementos que podem estabelecer uma conexão inseparável. Quando somos persuadidos por um tipo de discurso, não estamos sendo apenas convencidos sobre alguma coisa, estamos transformando e substituindo valores extremamente subjetivos. A persuasão extrapola a ideia de convencimento, pois é um ato associado a um discurso ideológico, subjetivo e temporal. São argumentos capazes de modificar nossos pensamentos e ações, e não apenas um artifício criado para nos fazer comprar algo ou alguma ideia. 
Diante do exposto acima, assinale a alternativa que apresenta um recurso de linguagem persuasiva, empregada, especialmente, nos anúncios publicitários.
Ocultar opções de resposta 
3. 
Uso de verbos no modo imperativo.
Resposta correta
3. 
Uso de verbos no presente do indicativo. 
3. 
Uso de expressões poéticas.
3. 
Emprego de trocadilhos e jogos de palavras;
3. Incorreta:
Uso de linguagem culta e formal sempre. 
Comentários
Livro: Análise do discurso, capítulo 04, página 103.
São recursos de linguagem persuasiva, especialmente, empregados em anúncios publicitários: emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos; uso do modo imperativo nos verbos; alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a linguagem ao destinatário da mensagem; emprego de trocadilhos e jogos de palavras. Uso de expressões poéticas não é linguagem persuasiva, pois em linguagem persuasiva predomina a função apelativa ou conativa e o foco da mensagem está no destinatário. Verbos no presente indicativo, não é recurso de persuasão, assim como a linguagem denotativa e nem a linguagem culta e formal.
1. Pergunta 4
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Analise os exemplos:
A) “O rapaz pediu para que Maria virasse o disco”: “virar o disco” remete à época dos LPs de vinil, em que os dois lados do disco traziam músicas diferentes e, portanto, virá-lo significava “mudar de canção”. Sabemos que os LPs de vinil viraram peças obsoletas ou objetos de colecionador, mas a referência histórica se manteve, fossilizada no sistema conceitual;
B) “Ainda não caiu a ficha”: os antigos telefones públicos apenas faziam chamadas mediante fichas metálicas, parecidas com moedas, e até que a ficha não fosse introduzida e caísse na caixa do telefone público, a conexão não se completava.
Nos exemplos listados pela autora no livro Análise do Discurso, para se entender o contexto de produção das metáforas, é necessário que o leitor/ouvinte tenha:
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4. 
Produzir bons texto em sua língua materna.
4. 
Todas as alternativas são possíveis para os exemplos dados.
4. 
Um determinado repertório histórico: apresentando construção pessoal e cultural, um sistema conceitual metafórico.
Resposta correta
4. 
Ter uma leitura fluente e ser mais proficiente em língua portuguesa.
4. 
Um raciocínio lógico mais aguçado.
1. Pergunta 5
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Analise o diálogo abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
No hospital 
Médico: O que o senhor tem? 
Paciente: Eu estou com falta de ar. 
Médico: Só isso? Aqui estamos com falta de leito, de remédio, de enfermeiros, de verba... 
Paciente: Vixe!! 
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Comentários
O diálogo quase se torna uma anedota, mas a crítica às condições da saúde pública,que já estão em precariedade há muito tempo, não deixa que seja unicamente uma piada. Mas o paciente se surpreende, pois na formação imaginária da figura “médico” está alguém que pode ajudar e não pedir ajuda (Capítulo 5).
1. Pergunta 6
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Analise a seguinte afirmação:
O efeito de uma propaganda de alimento ou detergente estrelada por um ator famoso será distinto daquele provocado por um comercial com um desconhecido. Igualmente, em alguns países, por exemplo, o testemunho de uma mulher em um caso de polícia não terá o mesmo valor daquele dado por um homem em relações de força e sentido em condições idênticas. Isso significa dizer que a hierarquia, a supremacia de um grupo ou de uma comunidade sobre outro e a estratificação social perpassam o discurso, mantendo certas políticas e preceitos na ativa (HINOJOSA, 2017, p.120). 
Mediante a tal excerto, assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
6. 
Tudo se refere a um conjunto de símbolos, conceitos, memória e imaginação de um grupo de indivíduos pertencentes a uma comunidade específica. A sensibilização das pessoas em relação a esses símbolos compartilhados reforça o sentido de comunidade
6. Incorreta:
Muniz Sodré propõe uma teoria compreensiva da comunicação que possa observar as estratégias sensíveis na relação mídia e política e que seja capaz de trazer mais luz ou hipóteses mais fecundas sobre as transformações das identidades pessoais e coletivas, as modulações da política e as ambivalências do pluralismo cultural no âmbito da globalização contemporânea.
6. 
Como diz Michel Maffesoli, em referência específica ao onírico, “a identidade, os vídeosclipes, a produção cinematográfica, as diversões de toda ordem, a multiplicidade de festa estão aí para provar as relações de força e sentido.
6. 
As impressões ideológicas e históricas, por relações de força que determinam o “peso” que cada dizer tem segundo o produtor que o elabora, demonstra uma dinâmica que maneja o discurso, apoiando-se nas chamadas “formações imaginárias
Resposta correta
6. 
O uso de eufemismos está relacionado com a materialização de uma ideologia, provando que utilizamos a linguagem para disseminar, ainda que inconscientemente, nossas crenças e ideais (elementos que podem ser identificados através da Análise do Discurso).
1. Pergunta 7
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“É essencial, para compreender esse movimento contraditório entre paráfrase e polissemia, a consideração do que chamamos condições de produção no sentido lato, que põem em jogo não só a relação entre a situação e os locutores, mas a destes com a exterioridade (historicidade, interdiscurso). Essa relação com a memória é constituída pela ideologia, seus efeitos, sem os quais não é possível apreender a relação entre o mesmo e o diferente”. (ORLANDI, 1998, p. 15). 
Considerando o texto de Orlandi, avalie as afirmações a seguir acerca do conceito de polissemia e posteriormente assinale a resposta correta
. I. A polissemia é a fonte da linguagem, o elemento criativo, a condição primordial para a existência dos discursos, pois se sentidos e sujeitos não fossem múltiplos, polissêmicos, se não pudessem ser outros, não haveria razão para o dizer.
. II. Na polissemia, encontramos a criatividade, a qual corresponde à ruptura do processo de produção da linguagem pelo deslocamento, permitindo que o “diferente” intervenha produzindo movimentos que influenciam e atuam sobre as condições de produção e os sentidos na sua relação com a história e com a língua.
. III. A polissemia representa a multiplicidade de significados de uma palavra. Do grego polis,, significa.muito., enquanto se refere-se ao.significad.. Assim, ele já traz consigo a noção de deslocamento, ruptura de processos de significação, do variado e do diferente.
. IV. Polissemia é o modo diferente de transmitir determinada mensagem que já foi dita anteriormente, alterando apenas algumas palavras por seus sinônimos, por exemplo.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
7. 
Apenas I, II, III estão corretas.
Resposta correta
7. 
Apenas II e III estão corretas.
7. 
Apenas II, III e IV estão corretas.
7. Incorreta:
Apenas III e IV estão corretas.
7. 
Apenas I está correta.
Comentários
A afirmação IV na verdade, é a paráfrase que conceitua o modo diferente de transmitir determinada mensagem que já foi dita anteriormente, alterando apenas algumas palavras por seus sinônimos.
1. Pergunta 8
0/0
Com base em seus estudos no livro didático, indique qual seriam as categorizações da figura de linguagem "metáfora".
Ocultar opções de resposta 
8. 
Metáforas antropológicas, metáforas sinestésicas, metáfora ontológica.
8. 
Metáforas pleonásticas, metáforas metonímicas, metáfora ontológica.
8. 
Metáforas analógicas, metáforas orientacionais, metáfora ontológica.
8. 
Metáforas estruturais, metáforas orientacionais, metáfora ontológica.
Resposta correta
8. Incorreta:
Metáforas estruturais, metáforas prosaicas, metáfora ontológica.
Comentários
Gabarito: Metáforas estruturais, metáforas orientacionais, metáfora ontológica.
A) Metáforas estruturais, cujo “conceito é estruturado metaforicamente em termos de outro” (LAKOFF; JOHNSON, 2002, p. 59), isto é, são aquelas que estruturam metaforicamente um conceito abstrato a partir de um conceito concreto. E é o que vimos no item anterior com a metáfora do flagelo e da epidemia. B) metáforas orientacionais, que “organiza[m] todo um sistema de conceitos em relação a um outro” (LAKOFF; JOHNSON, 2002, p. 59). C) metáforas ontológicas, que personificam objetos e conceitos, deixando mais evidente a relação entre abstração e conceito. (p. 138)
1. Pergunta 9
0/0
A construção da linguagem persuasiva ocorre de acordo com alguns recursos amplamente empregados, especialmente nos anúncios publicitários. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir acerca dos recursos usados na linguagem persuasiva e posteriormente assinale a resposta correta:
. I. Emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos.
. II. Uso do modo imperativo nos verbos. Por exemplo, “Fique em casa contra o coronavírus!.
. II. Alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a linguagem ao destinatário da mensagem.
. V. Emprego de trocadilhos e jogos de palavras. Por exemplo, “Sem conserto do piano não há concerto”.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
9. 
II e III estão corretas.
9. 
II, III e IV estão corretas.
9. 
I, II, III e IV estão corretas.
Resposta correta
9. 
Apenas I está correta.
9. Incorreta:
III e IV estão corretas.
Comentários
Todas as afirmativas estão corretas. Emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos. Uso do modo imperativo nos verbos. Por exemplo, “Fique em casa contra o coronavírus!. Alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a linguagem ao destinatário da mensagem. Emprego de trocadilhos e jogos de palavras. Por exemplo, “Sem conserto do piano não há concerto”. Livro: Análise do Discurso, capítulo 04, páginas, 103 e 104.
1. Pergunta 10
0/0
"Para compreender a relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, ultrapassa as marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos. Esse “estica-e-puxa” da linguagem representa, além disso, uma possibilidade do sentido ser outro, “no movimento contraditório entre o mesmo e o diferente” (ORLANDI,1998, p. 15). 
Diante da relação existente entre o mesmo ( paráfrase) e o diferente (polissemia). Considerando o contexto, analise as afirmações que seguem e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
. ( )Assim, o que funciona no jogo entre o mesmo (processo parafrástico) e o diferente ( processo polissêmico) é o imaginário na constituição dos sentidos, é a historicidade na formação da memória.
. ( )processo polissêmico: o “diferente”. Em condições semelhantes de produção e atores envolvidos (sujeitos), ocorre um deslocamento,um deslizamento de sentidos.
. ( )O processo parafrástico é entendido por Orlandi como uma ruptura dos processos de significação, um deslocamento dos sentidos.
. ( )A relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, está traspassada pelas marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos.
. ( )A coroação entre o processo polissêmico e a dialógica paráfrase-Isso equivale dizer que a relação paráfrase-polissemia, em hipótese alguma, é uma mera replicação ou extensão de texto chamado matriz, mas sim uma reconstrução discursiva: referenciação.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
10. 
F, V, V, V, F.
10. 
V, V, F, V, V.
Resposta correta
10. 
F, F, F, V, V.
10. Incorreta:
F, V ,F ,V ,.
10. 
V, F, V, V, F.
Comentários
Livro: Análise do discurso, capítulo 04, páginas 101 e 102.
São verdadeiras:
Assim, o que funciona no jogo entre o mesmo (processo parafrástico) e o diferente ( processo polissêmico) é o imaginário na constituição dos sentidos, é a historicidade na formação da memória. processo polissêmico: o “diferente”. Em condições semelhantes de produção e atores envolvidos (sujeitos), ocorre um deslocamento, um deslizamento de sentidos. A relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, está traspassada pelas marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos. A coroação entre o processo polissêmico e a dialógica paráfrase-Isso equivale a dizer que a relação paráfrase-polissemia, em hipótese alguma, é uma mera replicação ou extensão de texto chamado matriz, mas sim uma reconstrução discursiva: referenciação.. correto é: O processo polissêmico é entendido por Orlandi como uma ruptura dos processos de significação, um deslocamento dos sentidos e não o processo parafrástico.
1. Pergunta 1
0/0
Como podemos classificar os exemplos metafóricos abaixo:
(1) Ainda estamos remoendo a solução para essa equação.
(2) A minha mente simplesmente não está funcionando hoje.
(3) Estou um pouco enferrujado hoje.
(4) Temos trabalhado neste problema o dia todo e agora está faltando gás.
Ocultar opções de resposta 
1. 
E) Metáforas analíticas.
2. 
B) Metáforas estruturais.
3. 
C) Metáforas sinestésicas.
4. 
D) Metáforas personificadas.
5. 
A) Metáforas ontológicas.
Resposta correta
2. Pergunta 2
0/0
Analise as seguintes questões:
A) O amor é um sentimento puro;
B) O amor é como uma velha canção nos teus ouvidos.
Sendo assim, analise as sentenças a seguir e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
. (  )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem denotativa e a.. uma ironia.
. (   )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem denotativa e a.. uma linguagem figurada.
. (   )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem figurada e a.. uma linguagem denotativa.
. (   )As sentenças das letras.. e.. apresentam apenas a linguagem conotativa.
. (   )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem hiperbólica e a.. uma linguagem denotativa.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
2. Incorreta:
V, V, V, V, V
2. 
F, V, F, F, F
Resposta correta
2. 
V, V, V, V, F
2. 
F, F, F, F, F
2. 
F, V, V, V, .
Comentários
A sentença da letra.. apresenta uma linguagem denotativa, pois o amor é descrito como um sentimento e a sentença da letra.. é uma linguagem figurada, uma vez que o amor é relacionado a outro elemento, velha canção, por meio de uma comparação.
1. Pergunta 3
0/0
Com base em seus estudos no livro didático, indique qual seriam as categorizações da figura de linguagem "metáfora".
Ocultar opções de resposta 
3. 
Metáforas pleonásticas, metáforas metonímicas, metáfora ontológica.
3. 
Metáforas analógicas, metáforas orientacionais, metáfora ontológica.
3. 
Metáforas estruturais, metáforas orientacionais, metáfora ontológica.
Resposta correta
3. 
Metáforas antropológicas, metáforas sinestésicas, metáfora ontológica.
3. Incorreta:
Metáforas estruturais, metáforas prosaicas, metáfora ontológica.
Comentários
Gabarito: Metáforas estruturais, metáforas orientacionais, metáfora ontológica.
A) Metáforas estruturais, cujo “conceito é estruturado metaforicamente em termos de outro” (LAKOFF; JOHNSON, 2002, p. 59), isto é, são aquelas que estruturam metaforicamente um conceito abstrato a partir de um conceito concreto. E é o que vimos no item anterior com a metáfora do flagelo e da epidemia. B) metáforas orientacionais, que “organiza[m] todo um sistema de conceitos em relação a um outro” (LAKOFF; JOHNSON, 2002, p. 59). C) metáforas ontológicas, que personificam objetos e conceitos, deixando mais evidente a relação entre abstração e conceito. (p. 138)
1. Pergunta 4
0/0
Leia o seguinte poema:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Fernando Pessoa
O autor se vale de uma figura de linguagem específica para se referir ao poeta. Qual figura de linguagem seria essa?
Ocultar opções de resposta 
4. 
Seria uma comparação da figura do poeta a um fingidor, portanto, ocorre um antagonismo
4. 
Ocorre uma metáfora, pois Fernando Pessoa afirma que o poeta é um fingidor.
Resposta correta
4. 
Seria uma ambiguidade entre a figura do poeta e de um fingidor, portanto, ocorre um pleonasmo.
4. 
Fernando Pessoa afirma que o poeta e um fingidor são duas características completamente distintas entre si.
4. Incorreta:
Fernando Pessoa afirma que o poeta é um fingidor, portanto, ocorre uma metonímia.
Comentários
Fernando Pessoa afirma que o poeta é um fingidor, portanto, ocorre uma metáfora, pois a metáfora é a figura de linguagem em que se encontra uma comparação implícita, que não utiliza. Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante. 
Não ocorre uma comparação da figura do poeta a um fingidor, porque comparação não é igual a antagonismo. 
Não ocorre uma ambiguidade entre a figura do poeta e de um fingidor, porque ambiguidade não seria um pleonasmo. 
Fernando Pessoa não afirma que o poeta e o fingidor sejam duas características completamente distintas entre si, pelo contrário. 
Fernando Pessoa afirma que o poeta é um fingidor, contudo, não ocorre uma metonímia, pois metonímia seria a troca de um termo pelo outro. 
1. Pergunta 5
0/0
"Para compreender a relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, ultrapassa as marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos. Esse “estica-e-puxa” da linguagem representa, além disso, uma possibilidade do sentido ser outro, “no movimento contraditório entre o mesmo e o diferente” (ORLANDI,1998, p. 15). 
Diante da relação existente entre o mesmo ( paráfrase) e o diferente (polissemia). Considerando o contexto, analise as afirmações que seguem e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
. ( )Assim, o que funciona no jogo entre o mesmo (processo parafrástico) e o diferente ( processo polissêmico) é o imaginário na constituição dos sentidos, é a historicidade na formação da memória.
. ( )processo polissêmico: o “diferente”. Em condições semelhantes de produção e atores envolvidos (sujeitos), ocorre um deslocamento, um deslizamento de sentidos.
. ( )O processo parafrástico é entendido por Orlandi como uma ruptura dos processos de significação, um deslocamento dos sentidos.
. ( )A relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, está traspassada pelas marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos.
. ( )A coroação entre o processo polissêmico e a dialógica paráfrase-Isso equivale dizer que a relação paráfrase-polissemia, em hipótese alguma, é uma mera replicação ou extensão de texto chamado matriz, mas sim uma reconstrução discursiva: referenciação.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
5. 
V, V, F, V, V.
Resposta correta
5.F, V, V, V, F.
5. 
F, V ,F ,V ,.
5. 
F, F, F, V, V.
5. Incorreta:
V, F, V, V, F.
Comentários
Livro: Análise do discurso, capítulo 04, páginas 101 e 102.
São verdadeiras:
Assim, o que funciona no jogo entre o mesmo (processo parafrástico) e o diferente ( processo polissêmico) é o imaginário na constituição dos sentidos, é a historicidade na formação da memória. processo polissêmico: o “diferente”. Em condições semelhantes de produção e atores envolvidos (sujeitos), ocorre um deslocamento, um deslizamento de sentidos. A relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, está traspassada pelas marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos. A coroação entre o processo polissêmico e a dialógica paráfrase-Isso equivale a dizer que a relação paráfrase-polissemia, em hipótese alguma, é uma mera replicação ou extensão de texto chamado matriz, mas sim uma reconstrução discursiva: referenciação.. correto é: O processo polissêmico é entendido por Orlandi como uma ruptura dos processos de significação, um deslocamento dos sentidos e não o processo parafrástico.
1. Pergunta 6
0/0
Analise a seguinte afirmação:
O efeito de uma propaganda de alimento ou detergente estrelada por um ator famoso será distinto daquele provocado por um comercial com um desconhecido. Igualmente, em alguns países, por exemplo, o testemunho de uma mulher em um caso de polícia não terá o mesmo valor daquele dado por um homem em relações de força e sentido em condições idênticas. Isso significa dizer que a hierarquia, a supremacia de um grupo ou de uma comunidade sobre outro e a estratificação social perpassam o discurso, mantendo certas políticas e preceitos na ativa (HINOJOSA, 2017, p.120). 
Mediante a tal excerto, assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
6. 
O uso de eufemismos está relacionado com a materialização de uma ideologia, provando que utilizamos a linguagem para disseminar, ainda que inconscientemente, nossas crenças e ideais (elementos que podem ser identificados através da Análise do Discurso).
6. 
As impressões ideológicas e históricas, por relações de força que determinam o “peso” que cada dizer tem segundo o produtor que o elabora, demonstra uma dinâmica que maneja o discurso, apoiando-se nas chamadas “formações imaginárias
Resposta correta
6. 
Tudo se refere a um conjunto de símbolos, conceitos, memória e imaginação de um grupo de indivíduos pertencentes a uma comunidade específica. A sensibilização das pessoas em relação a esses símbolos compartilhados reforça o sentido de comunidade
6. 
Como diz Michel Maffesoli, em referência específica ao onírico, “a identidade, os vídeosclipes, a produção cinematográfica, as diversões de toda ordem, a multiplicidade de festa estão aí para provar as relações de força e sentido.
6. 
Muniz Sodré propõe uma teoria compreensiva da comunicação que possa observar as estratégias sensíveis na relação mídia e política e que seja capaz de trazer mais luz ou hipóteses mais fecundas sobre as transformações das identidades pessoais e coletivas, as modulações da política e as ambivalências do pluralismo cultural no âmbito da globalização contemporânea.
1. Pergunta 7
0/0
Texto 1
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
(Canção do Exílio- Gonçalves Dias)
Texto 2
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
 Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
 Eu tão esquecido de minha terra…
 Ai terra que tem palmeiras
 Onde canta o sabiá!
 (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”)
Podemos notar, pelos fragmentos dos dois poemas acima, que o poeta modernista Carlos Drummond de Andrade faz uma recriação, ou seja, ele faz uma nova “roupagem” discursiva daquilo que Gonçalves Dias já havia criado na era romântica. 
Nesse sentido, o poema de Carlos Drummond de Andrade classifica-se como:
Ocultar opções de resposta 
7. 
uma polissemia.
7. Incorreta:
uma polissemia e paráfrase ao mesmo tempo.
7. 
uma intertextualidade.
7. 
uma paródia e polissemia ao mesmo tempo.
7. 
Uma paráfrase.
Resposta correta
Comentários
Letra A. Carlos Drummond faz uma nova “roupagem” discursiva, a partir da canção do exílio de Gonçalves Dias, porém mantém a ideia principal do exílio, contudo, ele passa a mesma ideia com suas próprias palavras portanto, é uma paráfrase do texto original. Livro: Análise do Discurso, capítulo 04, páginas, 98 e 99.
1. Pergunta 8
0/0
Analise os exemplos:
A) “O rapaz pediu para que Maria virasse o disco”: “virar o disco” remete à época dos LPs de vinil, em que os dois lados do disco traziam músicas diferentes e, portanto, virá-lo significava “mudar de canção”. Sabemos que os LPs de vinil viraram peças obsoletas ou objetos de colecionador, mas a referência histórica se manteve, fossilizada no sistema conceitual;
B) “Ainda não caiu a ficha”: os antigos telefones públicos apenas faziam chamadas mediante fichas metálicas, parecidas com moedas, e até que a ficha não fosse introduzida e caísse na caixa do telefone público, a conexão não se completava.
Nos exemplos listados pela autora no livro Análise do Discurso, para se entender o contexto de produção das metáforas, é necessário que o leitor/ouvinte tenha:
Ocultar opções de resposta 
8. 
Produzir bons texto em sua língua materna.
8. Incorreta:
Ter uma leitura fluente e ser mais proficiente em língua portuguesa.
8. 
Um raciocínio lógico mais aguçado.
8. 
Um determinado repertório histórico: apresentando construção pessoal e cultural, um sistema conceitual metafórico.
Resposta correta
8. 
Todas as alternativas são possíveis para os exemplos dados.
1. Pergunta 9
0/0
Em 09/02/2017, o jornal “Folha de São Paulo” publicou uma matéria sobre Alexandre de Moraes, recém-indicado ministro do STF, cujo título e primeiros parágrafos se apresentam da seguinte forma (ver em: 
 “Obra de Alexandre de Moraes tem trechos copiados de livro espanhol” Um livro de direito publicado pelo ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, contém trechos idênticos aos de uma obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente (1930-2016) que compila decisões do Tribunal Constitucional daquele país. Moraes acaba de ser indicado pelo presidente Michel Temer para uma cadeira no STF (Supremo Tribunal Federal), na vaga do ministro Teori Zavascki, morto num desastre aéreo em janeiro. 
Fonte: Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/02/1857103-obra-de-alexandre-de-moraes-tem-trechos-copiados-de-livro-espanhol.shtml). Acesso em 20/03/2022.
De acordo com as teorias da AD, assinale a alternativa CORRETA:
Ocultar opções de resposta 
9. Incorreta:
A notícia não planta dúvidas sobre o trabalho de Moraes.
9. 
A notícia informa o problema do plágio, inclusive nas altas esferas.
Resposta correta
9. 
A notícia não questiona a capacidade do jurista e sua condição ética.
9. 
A notícia coloca em xeque a decisão de Michel Temer.
9. 
A notícia é de caráter exploratório.
Comentários
A notícia informa o problema do plágio, inclusive nas altas esferas do poder judiciário, o que mostra que a prática da remissão a outros textos e autores é constitutiva do modo de produção do trabalho intelectual mais elaborado que existe, portanto, trechos copiados da internet se constituem como plágio, uma vez que não é porque estão não na internet que podem ser utilizados livremente. (Livro didático, cap. 5). 
1. Pergunta 10
0/0
1) De acordo com as videoaulas e com o livro didático, como pode-se definir a especificação da identidade de um indivíduo? 
Ocultar opções de resposta 
10. 
Segundo Hall(2000), uma construção, um processo nunca completado – algo sempre ‘em processo’. Ela não é, nunca, completamente determinada – no sentido de que se pode, sempre, ‘ganhá-la’ ou ‘perdê-la’, no sentido de que ela pode ser, sempre, sustentada ou abandonada.
Resposta correta
10. Incorreta:
Um processo alegórico individual.
10. 
Um caso de transtorno bipolar em que o indivíduo não consegue se assumircomo sujeito na sociedade.
10. 
Um processo cultural adjacente ao indivíduo.
10. 
Um processo de construção mental e físico que se constrói e descontrói o tempo todo.
1. Pergunta 1
0/0
Analise as seguintes questões:
A) O amor é um sentimento puro;
B) O amor é como uma velha canção nos teus ouvidos.
Sendo assim, analise as sentenças a seguir e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
· (  )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem denotativa e a.. uma ironia.
· (   )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem denotativa e a.. uma linguagem figurada.
· (   )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem figurada e a.. uma linguagem denotativa.
· (   )As sentenças das letras.. e.. apresentam apenas a linguagem conotativa.
· (   )A sentença da letra.. apresenta uma linguagem hiperbólica e a.. uma linguagem denotativa.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
1. 
F, F, F, F, F
1. 
V, V, V, V, F
1. 
F, V, V, V, .
1. 
V, V, V, V, V
1. 
F, V, F, F, F
Resposta correta
Comentários
A sentença da letra.. apresenta uma linguagem denotativa, pois o amor é descrito como um sentimento e a sentença da letra.. é uma linguagem figurada, uma vez que o amor é relacionado a outro elemento, velha canção, por meio de uma comparação.
1. Pergunta 2
0/0
Teóricos discutem, ao longo do tempo, a respeito da paráfrase e as concepções sobre o tema têm evoluído, como evolui a própria linguagem. No entanto, sob a perspectiva da AD ( análise do discurso), a noção de paráfrase ganha muitos conceitos e definições diferentes. 
Nesse sentido, marque a alternativa que apresenta o conceito de paráfrase defendido por Eni Orlandi.
Ocultar opções de resposta 
2. 
Paráfrase é uma tradução da língua para a mesma língua, pois o significado é equivalente mas se manifesta mediante um significante distinto, um sinônimo, por exemplo.
2. 
Paráfrase pode ser propósito didático ou literário, por exemplo, na literatura, trata-se de recriação poética do mesmo tema.
2. 
Paráfrase é um enunciado que descreve o significado de outro enunciado, ou seja, é um acréscimo explicativo do enunciado já existente.
2. 
Paráfrase é a matriz do sentido, pois não há sentido sem repetição, sem sustentação no saber discursivo. A paráfrase é entendida como o retorno aos mesmos espaços do dizer.
Resposta correta
2. Incorreta:
Paráfrase é interpretação livre e geralmente ampliada de um texto. Pode se dar a partir de obras escritas na mesma língua ou em outras.
Comentários
Paráfrase é um enunciado que descreve o significado de outro enunciado, ou seja, é um acréscimo explicativo do enunciado já existente. Paráfrase é interpretação livre e geralmente ampliada de um texto. Pode se dar a partir de obras escritas na mesma língua ou em outras. Paráfrase pode ser propósito didático ou literário, por exemplo, na literatura, trata-se de recriação poética do mesmo tema. Paráfrase é uma tradução da língua para a mesma língua, pois o significado é equivalente mas se manifesta mediante um significante distinto, um sinônimo, por exemplo Todos esses conceitos de paráfrase são de Brestáin. Eni Orlandi (2012) conceitua paráfrase como a matriz de sentido. Para a autora, pois não há sentido sem repetição, sem sustentação no saber discursivo. A paráfrase é entendida como o retorno aos mesmos espaços do dizer. . Livro: Análise do discurso, capítulo 04, páginas, 83, 84 e 85
1. Pergunta 3
0/0
A construção da linguagem persuasiva ocorre de acordo com alguns recursos amplamente empregados, especialmente nos anúncios publicitários. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir acerca dos recursos usados na linguagem persuasiva e posteriormente assinale a resposta correta:
. I. Emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos.
. II. Uso do modo imperativo nos verbos. Por exemplo, “Fique em casa contra o coronavírus!.
. II. Alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a linguagem ao destinatário da mensagem.
. V. Emprego de trocadilhos e jogos de palavras. Por exemplo, “Sem conserto do piano não há concerto”.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
3. 
II e III estão corretas.
3. Incorreta:
Apenas I está correta.
3. 
I, II, III e IV estão corretas.
Resposta correta
3. 
III e IV estão corretas.
3. 
II, III e IV estão corretas.
Comentários
Todas as afirmativas estão corretas. Emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos. Uso do modo imperativo nos verbos. Por exemplo, “Fique em casa contra o coronavírus!. Alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a linguagem ao destinatário da mensagem. Emprego de trocadilhos e jogos de palavras. Por exemplo, “Sem conserto do piano não há concerto”. Livro: Análise do Discurso, capítulo 04, páginas, 103 e 104.
1. Pergunta 4
0/0
É importante observar que a linguagem e a persuasão são elementos que podem estabelecer uma conexão inseparável. Quando somos persuadidos por um tipo de discurso, não estamos sendo apenas convencidos sobre alguma coisa, estamos transformando e substituindo valores extremamente subjetivos. A persuasão extrapola a ideia de convencimento, pois é um ato associado a um discurso ideológico, subjetivo e temporal. São argumentos capazes de modificar nossos pensamentos e ações, e não apenas um artifício criado para nos fazer comprar algo ou alguma ideia. 
Diante do exposto acima, assinale a alternativa que apresenta um recurso de linguagem persuasiva, empregada, especialmente, nos anúncios publicitários.
Ocultar opções de resposta 
4. Incorreta:
Uso de linguagem culta e formal sempre. 
4. 
Uso de verbos no modo imperativo.
Resposta correta
4. 
Emprego de trocadilhos e jogos de palavras;
4. 
Uso de verbos no presente do indicativo. 
4. 
Uso de expressões poéticas.
Comentários
Livro: Análise do discurso, capítulo 04, página 103.
São recursos de linguagem persuasiva, especialmente, empregados em anúncios publicitários: emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos; uso do modo imperativo nos verbos; alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a linguagem ao destinatário da mensagem; emprego de trocadilhos e jogos de palavras. Uso de expressões poéticas não é linguagem persuasiva, pois em linguagem persuasiva predomina a função apelativa ou conativa e o foco da mensagem está no destinatário. Verbos no presente indicativo, não é recurso de persuasão, assim como a linguagem denotativa e nem a linguagem culta e formal.
1. Pergunta 5
0/0
Conforme Orlandi “ não há discurso que não se relacione com outro; essa asseveração se mostra bastante lógica se considerarmos (como já dissemos) que os discursos não têm começo nem fim, pois se entrelaçam com outros e com processos históricos, sociais e políticos. Isso significa dizer que os sentidos também resultam de relações construídas vertical, horizontal e lateralmente”. 
Isso significa que:
Ocultar opções de resposta 
5. Incorreta:
É por tais dimensões sensíveis ou afetivas que passam os estudos do discurso. Mas o discurso tem muitas vezes sido tomado conceitualmente como muito próximo dos conceitos de representação social, imagem mental, ideologia, crença, atividade simbólica, cultura e imaginação.
5. 
Todas as respostas são possíveis para o discurso de Orlandi.
5. 
O discurso é contínuo. Sentidos são deslocados, discursos são alinhavados, mas a presença do interdiscurso como reverberações do já dito está sempre marcada.
Resposta correta
5. 
Pondera o estudo científico da organização e do funcionamento das sociedades humanas e das leis fundamentais que regem as relações sociais, as instituições, etc...
5. 
É uma prática e um campo da semi-linguística e da comunicação especializado em analisar construções ideológicas presentes em um texto.
1. Pergunta 6
0/0
De acordo com Orlandi (2006), a linguagem se funda e se constrói no movimento constante entre esses dois processos: o parafrástico (o mesmo) e o polissêmico (o diferente),ou seja, “dizemos o mesmo para significar outra coisa e dizemos coisas diferentes para ficar no mesmo sentido” (ORLANDI, 2009, p.94). 
Considerando o contexto de Orlandi, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A polissemia opera por si só, mas, em alguns discursos, ela opera em paralelo e simultaneamente com o “mesmo”, ou seja, com a paráfrase.
PORQUE
II. A polissemia é a matriz do sentido, pois não há sentido sem repetição, sem sustentação no saber discursivo, que situa a formação discursiva como um sistema polissêmico, ou seja, de constante retomada e reformulação dos enunciados, como forma de preservar sua identidade.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
6. 
As asserções I e II são falsas.
Resposta correta
6. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
6. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
6. Incorreta:
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
6. 
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Comentários
Livro: Análise do discurso, capítulo 04, página, 98.
As asserções I e II são falsas.Polissemia. é a matriz do sentido, pois não há sentido sem repetição, sem sustentação no saber discursivo, e a polissemia é a fonte da linguagem uma vez que ela é a própria condição de existência dos discursos, pois se os sentidos – e os sujeitos – não fossem múltiplos não haveria necessidade de dizer. Na verdade, é a paráfrase que que é a matriz do sentido e não a polissemia. A polissemia é justamente a simultaneidade de movimentos distintos no mesmo objeto simbólico. 
A polissemia pode operar por si só, mas em paralelo e simultaneamente com o “mesmo” (a paráfrase). Nesse sentido, percebemos que essas duas forças trabalham constantemente no discurso, de maneira que este se constitui a partir da tensão produzida por essa oposição de forças. O correto seria a polissemia não pode operar por si só.
1. Pergunta 7
0/0
"Para compreender a relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, ultrapassa as marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos. Esse “estica-e-puxa” da linguagem representa, além disso, uma possibilidade do sentido ser outro, “no movimento contraditório entre o mesmo e o diferente” (ORLANDI,1998, p. 15). 
Diante da relação existente entre o mesmo ( paráfrase) e o diferente (polissemia). Considerando o contexto, analise as afirmações que seguem e assinale V se a sentença for verdadeira e F se a sentença for falsa:
. ( )Assim, o que funciona no jogo entre o mesmo (processo parafrástico) e o diferente ( processo polissêmico) é o imaginário na constituição dos sentidos, é a historicidade na formação da memória.
. ( )processo polissêmico: o “diferente”. Em condições semelhantes de produção e atores envolvidos (sujeitos), ocorre um deslocamento, um deslizamento de sentidos.
. ( )O processo parafrástico é entendido por Orlandi como uma ruptura dos processos de significação, um deslocamento dos sentidos.
. ( )A relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, está traspassada pelas marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos.
. ( )A coroação entre o processo polissêmico e a dialógica paráfrase-Isso equivale dizer que a relação paráfrase-polissemia, em hipótese alguma, é uma mera replicação ou extensão de texto chamado matriz, mas sim uma reconstrução discursiva: referenciação.
A sequência correta é:
Ocultar opções de resposta 
7. 
V, V, F, V, V.
Resposta correta
7. 
F, V ,F ,V ,.
7. Incorreta:
V, F, V, V, F.
7. 
F, V, V, V, F.
7. 
F, F, F, V, V.
Comentários
Livro: Análise do discurso, capítulo 04, páginas 101 e 102.
São verdadeiras:
Assim, o que funciona no jogo entre o mesmo (processo parafrástico) e o diferente ( processo polissêmico) é o imaginário na constituição dos sentidos, é a historicidade na formação da memória. processo polissêmico: o “diferente”. Em condições semelhantes de produção e atores envolvidos (sujeitos), ocorre um deslocamento, um deslizamento de sentidos. A relação que existe entre o mesmo e o diferente, representado pela paráfrase e polissemia, está traspassada pelas marcas ideológicas, políticas que se misturam à linguagem para produzir e reproduzir sentidos e constituir sujeitos. A coroação entre o processo polissêmico e a dialógica paráfrase-Isso equivale a dizer que a relação paráfrase-polissemia, em hipótese alguma, é uma mera replicação ou extensão de texto chamado matriz, mas sim uma reconstrução discursiva: referenciação.. correto é: O processo polissêmico é entendido por Orlandi como uma ruptura dos processos de significação, um deslocamento dos sentidos e não o processo parafrástico.
1. Pergunta 8
0/0
A respeito do sentido e das relações de força, a AD considera verdadeira a seguinte afirmação:
Ocultar opções de resposta 
8. 
Os sentidos estão na relação de força dos discursos verbais.
8. 
O discurso se conecta apenas com o passado, sendo apenas repetição do já-dito.
8. 
Os dizeres se conectam apenas quando tratam do mesmo tema ou trazem o mesmo enfoque.
8. 
O sentido não é estático.
Resposta correta
8. Incorreta:
O sentido é fechado em si mesmo.
Comentários
Conforme Capítulo 5 do Livro da Disciplina:
1. Pergunta 9
0/0
Texto 1
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
(Canção do Exílio- Gonçalves Dias)
Texto 2
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
 Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
 Eu tão esquecido de minha terra…
 Ai terra que tem palmeiras
 Onde canta o sabiá!
 (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”)
Podemos notar, pelos fragmentos dos dois poemas acima, que o poeta modernista Carlos Drummond de Andrade faz uma recriação, ou seja, ele faz uma nova “roupagem” discursiva daquilo que Gonçalves Dias já havia criado na era romântica. 
Nesse sentido, o poema de Carlos Drummond de Andrade classifica-se como:
Ocultar opções de resposta 
9. 
uma polissemia.
9. 
Uma paráfrase.
Resposta correta
9. 
uma paródia e polissemia ao mesmo tempo.
9. 
uma intertextualidade.
9. Incorreta:
uma polissemia e paráfrase ao mesmo tempo.
Comentários
Letra A. Carlos Drummond faz uma nova “roupagem” discursiva, a partir da canção do exílio de Gonçalves Dias, porém mantém a ideia principal do exílio, contudo, ele passa a mesma ideia com suas próprias palavras portanto, é uma paráfrase do texto original. Livro: Análise do Discurso, capítulo 04, páginas, 98 e 99.
1. Pergunta 10
0/0
"O efeito de uma propaganda de alimento ou detergente estrelada por um ator famoso será distinto daquele provocado por um comercial com um desconhecido. Igualmente, em alguns países, por exemplo, o testemunho de uma mulher em um caso de polícia não terá o mesmo valor daquele dado por um homem nas relações de força e sentido em condições idênticas. Isso significa dizer que a hierarquia, a supremacia de um grupo ou de uma comunidade sobre outro e a estratificação social perpassam o discurso, mantendo certas políticas e preceitos na ativa" (HINOJOSA, 2017, p.120).
A respeito da citação da autora acima, como se pode explicar os efeitos de sentido que uma imagem ou uma escrita podem produzir no interlocutor, dependendo do contexto inserido?
Ocultar opções de resposta 
10. 
Explicam-se pelo viés irônico e icônico.
10. 
Explicam-se pelo viés metafórico.
10. Incorreta:
Explicam-se pelo viés fonológico. 
10. 
Explicam-se pelo viés ideológico e histórico.
Resposta correta
10. 
Explicam-se somente pelo viés histórico.
Comentários
As impressões ideológicas e históricas, por relações de força, é que determinam o “peso” que cada dizer tem segundo o produtor que o elabora, demonstrando uma dinâmica que maneja o discurso, apoiando-se nas chamadas “formações imaginárias”.Portanto, ainda segundo a autora Hinojosa, os mecanismos de toda formação social seriam normas de projeção encarregadas de estabelecer as relações entre as situações discursivas e as posições dos diferentes atores, diferentes grupos de falantes, sociais, etc. As relações imaginárias podem ser vistas como a maneira pela qual a posição dos envolvidos no discurso participa nas condições de produção deste último.
1. Pergunta 1
0/0
“Isso significa dizer também que cada discurso comporta várias possibilidades para serem exploradas em suas particularidades. Sendo assim, provavelmente teremos que tomar decisões relacionadas à focalização, deixando, por esse motivo, alguns aspectos por explorar. E aí descobrimos mais uma faceta interessante da prática em AD: ela é extremamente rica, justamente porque seu objeto de estudo é multifacetado, heterogêneo, polifônico; portanto, uma pesquisa em AD é extremamente 'rica', o que torna muito difícil para o profissional analista admitir, em algum momento, que todas as vozes e marcas contidas no discurso em questão foram exaustivamente examinadas e que, por isso, não existe nada mais a considerar, isto é, que a análise está completa.” (Livro da disciplina, p. 243)
Sobre a Análise do Discurso, é correto afirmar:
Ocultar opções de resposta 
1. 
Cada discurso, em particular, declara o eco de uma voz implícita e uma explícita.
2. Incorreta:
A AD trabalha com um objeto de estudo volátil e homogêneo.
3. 
Por ser uma disciplina bastante rica, a AD prevê resultados diretos e objetivos. 
4. 
Cabe ao analista encontrar no discurso que estuda todas as vozes e marcas contidas.
5. 
A análise de um determinado discurso geralmente será incompleta.
Resposta correta
Comentários
 A análise de um determinado discurso geralmente será incompleta. Por ser uma disciplina bastante rica, a AD prevê resultados analíticos, incompletos, pois é “muito difícil para o profissional analista admitir, em algum momento, que todas as vozes e marcas contidas no discurso em questão foram exaustivamente examinadas e que, por isso, não existe nada mais a considerar, isto é, que a análise está completa.” Devido ao objeto de estudo da AD ser “multifacetado, heterogêneo, polifônico”, o analista não pode prever que encontrou todas as vozes e marcas de um discurso. Cada discurso em particular carrega o eco de diversas vozes. A AD trabalha com um objeto de estudo “multifacetado, heterogêneo, polifônico” (Livro da disciplina, p. 243)
2. Pergunta 2
0/0
Não há uma delimitação estrita entre a linguagem e sua exterioridade constitutiva, ou melhor, não é possível separar linguagem de contexto social, histórico, político e ideológico. Tudo está intrinsecamente conectado. 
Mediante a essa afirmação, podemos deduzir que:
Ocultar opções de resposta 
1. 
Devemos levar em consideração o dito, sempre.
2. 
As diferenças entre o dito e o não-dito caracterizam as relações puramente sociais da humanidade.
3. 
Não se pode usar a linguagem para expressar a conexão que existe entre história, política e ideologia
4. 
Produzindo um discurso, significamos a nós mesmos ao mesmo tempo, significamos ao mundo. 
Resposta correta
5. 
O viés ideológico não fica visível em nossos discursos.
Comentários
Produzindo um discurso, significamos a nós mesmos ao mesmo tempo, significamos o mundo. (HINOJOSA, 2017, p. 202). Ao produzirmos um discurso ocorre um processo discursivo que deriva do entrecruzamento dos eixos da constituição e da formulação, os quais equivalem respectivamente, à memória do dizer, entremeada de vestígios históricos e ideológicos, e à enunciação, produzida em circunstâncias particulares (CASSOL, 2013). 
3. Pergunta 3
0/0
Ao analisar as relações de sentido em enunciados, algumas palavras ou expressões introduzem pressuposição. Entre os indicadores linguísticos de pressuposição, podem-se citar certos adjetivos ou palavras similares modificadoras do substantivo, verbos que indicam mudança ou permanência de estado, advérbios, orações adjetivas e conjunções, os quais, ao serem identificados, contribuem para uma leitura mais aprofundada do texto.
Quando se diz , por exemplo:
FIZ QUATRO ANOS DE LÍNGUA INGLESA, MAS APRENDI ALGUMAS COISAS.
Isso quer dizer que:
Ocultar opções de resposta 
1. Incorreta:
Que o falante não aprendeu nada.
2. 
O falante transmite duas informações de maneira explícita: 1) que ele frequentou as aulas de inglês e 2) que ele aprendeu apenas algumas coisas.
Resposta correta
3. 
Havia dois falantes diferentes: um aprendeu a falar inglês e o outro não.
4. 
O falante transmite que gostaria de ter aprendido algo nas aulas de inglês.
5. 
Que o falante aprendeu a língua oral e escrita.
4. Pergunta 4
0/0
“Isso significa dizer também que cada discurso comporta várias possibilidades para serem exploradas em suas particularidades. Sendo assim, provavelmente teremos que tomar decisões relacionadas à focalização, deixando, por esse motivo, alguns aspectos por explorar.” (Livro da disciplina, p. 243).
Sobre o trabalho do analista de AD, considere as frases a seguir e a relação entre elas:
I. O analista precisa tomar decisões quanto aos aspectos a considerar diante das várias possibilidades presentes em apenas um discurso.
PORQUE
II. Cada discurso em particular abarca inúmeras possibilidades a serem consideradas na análise.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
1. 
A asserção I é verdadeira e II, falsa. 
2. 
Ambas as asserções são falsas.
3. 
As asserções I e II são verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta da I.
4. 
As asserções I e II são verdadeiras e II é uma justificativa correta da I
Resposta correta
5. 
A asserção I é falsa e II, verdadeira.
Comentários
“E aí descobrimos mais uma faceta interessante da prática em AD: ela é extremamente rica, justamente porque seu objeto de estudo é multifacetado, heterogêneo, polifônico; portanto, uma pesquisa em AD é extremamente “rica”, o que torna muito difícil para o profissional analista admitir, em algum momento, que todas as vozes e marcas contidas no discurso em questão foram exaustivamente examinadas e que, por isso, não existe nada mais a considerar, isto é, que a análise está completa.” (Livro da disciplina, p. 243).
5. Pergunta 5
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“Na verdade, a disciplina que estudamos, como o próprio nome indica, analisou (e analisa, evidentemente) as formas como outras ciências tratam seus objetos de estudo, ponderando até os mínimos pormenores para transformar todo conhecimento em seu próprio. Com esse intuito, partiu da Linguística, da Psicanálise e do Marxismo, mas não se limitou a elas: 'conversou' com Sociologia, Filosofia, História e, dentro dos Estudos da Linguagem, trocou ideias e rebateu outras com Semântica, Argumentação e Pragmática.” (Livro da disciplina, p. 224).
Sobre a relação da AD com outras ciências, analise as seguintes asserções: 
. I. Existem pontos de intersecção da AD com a Pragmática, a Argumentação e a Enunciação, por exemplo.
. II. A AD fundamentou suas bases a partir da Linguística.
. III. A AD rejeita as estruturas de base da linguística moderna, de Saussure.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
5. Incorreta:
Apenas a asserção II está correta.
5. 
As asserções I, II e III estão corretas.
5. 
Apenas as asserções I e III estão corretas.
5. 
Apenas as asserções I e II estão corretas.
Resposta correta
5. 
Apenas as asserções II e III estão corretas.
Comentários
As asserções I e II estão corretas. “Sendo a Análise do Discurso (AD) uma disciplina que fundamentou suas bases a partir da Linguística, inclusive sobre as críticas feitas a esta, e cujo objeto de estudo seja o discurso e toda a variedade de elementos que o compõem, não é estranho pensar que tenha fatores de convergência e também de oposição a outros campos do saber que dirigem atenção para os dizeres e que derivam dos Estudos Linguísticos. Assim, interessa-nos descobrir em quais pontos a AD se afasta ou se aproxima de áreas como a Pragmática, a Argumentação e a Enunciação, para, dessa forma, obtermos uma visão holísticadas ramificações que formam a 'árvore' dos estudos da linguagem.” (Livro da disciplina, Cap. 9, p. 207).
1. Pergunta 6
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"(...) o indivíduo, enquanto sujeito, é um ser simbólico que se constitui na e através da linguagem, de modo que tudo o que vemos, ouvimos, falamos ou escrevemos deve ter um sentido. Essa afirmação, com base em Orlandi (2009), revela a existência de um sujeito que se produz ao mesmo tempo em que produz sentidos, visto que sujeito e sentido se constituem simultaneamente na articulação da língua com a história, e esta última é a responsável por prover a língua de sentido." (HINOJOSA, 2017, p. 183).
Com base no excerto, é possível afirmar que:
I. A interação entre língua e história se constitui num importante conceito para a AD.
Porque
II. Sujeito e sentido se constituem através da linguagem.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
6. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
6. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
6. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
Resposta correta
6. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
6. 
As asserções I e II são proposições falsas.
Comentários
De acordo com a autora Hinojosa (2017, p.184), “No entanto, o fato de que o sentido se constitui de marcas históricas, isto é, que ele é gerado sob determinadas condições de produção, que incluem contexto, interdiscurso e até relações de força e hierarquia, passa despercebido aos olhos do sujeito. Desse modo, ele acredita que seu discurso só poderia ser produzido daquela maneira e não de outra; ademais, ele (o sujeito) seria o único responsável por todos os elementos discursivos. Sob a perspectiva da AD, esse é o efeito de falsa transparência que faz com que o sujeito se sinta no comando da produção dos discursos e de seus sentidos.” 
1. Pergunta 7
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“Isso significa dizer também que cada discurso comporta várias possibilidades para serem exploradas em suas particularidades. Sendo assim, provavelmente teremos que tomar decisões relacionadas à focalização, deixando, por esse motivo, alguns aspectos por explorar. E aí descobrimos mais uma faceta interessante da prática em AD: ela é extremamente rica, justamente porque seu objeto de estudo é multifacetado, heterogêneo, polifônico; portanto, uma pesquisa em AD é extremamente 'rica', o que torna muito difícil para o profissional analista admitir, em algum momento, que todas as vozes e marcas contidas no discurso em questão foram exaustivamente examinadas e que, por isso, não existe nada mais a considerar, isto é, que a análise está (sic) completa.” (Livro da disciplina, p. 243).
Sobre a Análise do Discurso, considere: 
Ocultar opções de resposta 
7. 
Cada discurso em particular declara o eco de uma voz implícita e uma explícita.
7. Incorreta:
Por ser uma disciplina bastante rica, a AD prevê resultados diretos e objetivos.
7. 
Cabe ao analista encontrar no discurso que estuda todas as vozes e marcas contidas.
7. 
A análise de um determinado discurso geralmente será incompleta.
Resposta correta
7. 
A AD trabalha com um objeto de estudo volátil e homogêneo.
Comentários
Por ser uma disciplina bastante rica, a AD prevê resultados analíticos, incompletos, pois é “muito difícil para o profissional analista admitir, em algum momento, que todas as vozes e marcas contidas no discurso em questão foram exaustivamente examinadas e que, por isso, não existe nada mais a considerar, isto é, que a análise está(sic) completa.” Devido ao objeto de estudo da AD ser “multifacetado, heterogêneo, polifônico”, o analista não pode prever que encontrou todas as vozes e marcas de um discurso. Cada discurso em particular carrega o eco de diversas vozes. Portanto e repisando: a AD trabalha com um objeto de estudo “multifacetado, heterogêneo, polifônico”. (Livro da disciplina, p. 243).
1. Pergunta 8
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De acordo com as noções de o dizíve e o não-dizíve no discurso, analise a seguinte afirmação:.A afirmação de que os sentidos estão para além do que se encontra explícito no texto, traz consigo a necessidade de se considerar que as palavras ganham sentido a partir das posições em que são empregadas, ou seja, desde as formações discursivas nas quais são produzidas. (FERRAZ, 2008). 
Com base na citação, explique o que seria uma definição pertinente para o dizíve e o não-dizíve:
Ocultar opções de resposta 
8. Incorreta:
Tais expressões se opõem à teoria da comunicação, por exemplo, ainda muito presente no ensino de língua portuguesa, que diz ser o discurso uma mensagem onde há emissor, receptor, código, referente, etc. Tal concepção coloca a linguagem com a exclusiva função de transmissão de informações .
8. 
O dizível e o não-dizível se referem à linguagem verbal e não-verbal, portanto, há um elo intencional profundo, ou seja, o texto imagético e texto verbal corroboram a força argumentativa dos dizeres e não-dizeres.
8. 
Compreende-se que tal afirmação implica em dizer que todo conjunto de formulações já feitas e já esquecidas que determinam o que dizemos, isto é, o dizível faz parte de nossa memória. E o não-dizível constitui o espaço do múltiplo, a condição do “vir-a-ser” do discurso.
Resposta correta
8. 
O dizível e o não-dizível fazem de um contexto imaginário de fala, pois pressupõem algo que poderia ser dito, mas não foi.
8. 
O dizível e o não-dizível são da ordem de questões meramente fonéticas, pois se valem basicamente da escrita.
Comentários
A resposta correta é a seguinte: compreende-se que tal afirmação implica em dizer que todo conjunto de formulações já feitas e já esquecidas que determinam o que dizemos, isto é, o dizível faz parte de nossa memória. E o não-dizível constitui o espaço do múltiplo, a condição do “vir-a-ser” do discurso. O dizível diz respeito à memória, e o não-dizível é o que não foi dito, o que ficou na intenção de um discurso, como também, algo que poderia vir a ser constitui em um dito. 
1. Pergunta 9
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O silêncio também faz parte do discurso. Orlandi explica que “a hipótese de que partimos é que o silêncio é a condição da produção de sentido. Assim, ele aparece como o espaço ‘diferencial’ da significação: lugar que permite à linguagem significar” (ORLANDI, 2007). 
Sobre o enunciado acima, podemos afirmar que:
Ocultar opções de resposta 
9. Incorreta:
O silêncio é um jogo monumental de paciência. 
9. 
Silêncio e ruído fazem parte dos processos psicológicos da linguagem.
9. 
O silêncio só pode ser sentido.
9. 
O silêncio também é uma forma de comunicar.
Resposta correta
9. 
O ramo que estuda as técnicas de silêncio é a otolinguística.
1. Pergunta 10
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“Em consonância com essas ideias, podemos afirmar que a integração plena da argumentação ao âmbito da AD é uma consequência lógica, já que as modalidades verbais da persuasão (influência) representam um traço intrínseco ao discurso tomado na variedade de seus dispositivos. Assim, ao analisar um debate político na televisão ou uma propaganda como fizemos, examinamos também, no papel de analistas, o público receptor, o caráter e o estilo de encadeamento dos argumentos (AMOSSY, 2007).” (Livro da disciplina, p. 223).
Sobre a integração da argumentação em AD, considere as afirmações:
I. As modalidades verbais da persuasão fazem parte do que se chama.context. em AD.
PORQUE
II. Tais modalidades possuem relação direta com a produção discursiva.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
10. Incorreta:
As duas proposições são verdadeiras, porém a II não é uma justificativa da I.
10. 
A proposição I é falsa e a II é verdadeira.
10. 
As duas proposições são falsas.
10. 
A proposição I é verdadeira e a II é falsa.
10. 
As proposições I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta correta
Comentários
As proposições I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. Vejamos: 
"(...) ele (o processo argumentativo) faz partedo trabalho do analista que faz questionamentos 'sobre o próprio gênero de discurso, sobre a composição textual, sobre os papéis sociodiscursivos que ele implica, sobre a definição do político que implica esse gênero televisual etc.'” (MAINGUENEAU, 2005). Para nós, por conseguinte, não restam dúvidas de que a argumentação no discurso é um processo inseparável de qualquer estudo no campo da AD.” (Livro da disciplina p. 224.)
1. Pergunta 1
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Conforme Kristeva (1969), com a introdução desses novos olhares, a Linguística passou da 'noção não questionada do sujeito falante à noção explicitamente problemática de sujeito da enunciação'. Entretanto, a autora também destaca que Benveniste não eliminou completamente as dicotomias propostas por Saussure, mas as reelaborou, construindo outras para retomar o que havia sido suprimido – o referente e o sujeito (GIACOMELLI, 2000). 
No que se refere ao funcionamento interno da língua, Benveniste é partidário de Saussure, visto que considera a 'singularidade do objeto língua entre todos os objetos da ciência' (NORMAND, 1996, p.46). Mas, ao se apoiar no Estruturalismo e nas teses de Roman Jakobson, foi além de Saussure e incluiu o externo, para 'dominar a língua numa teoria coerente, ou melhor, completa' (NORMAND, 1996, p.46). E assim nasceu a Teoria da Enunciação (TE).” (Livro da disciplina, p. 211).
Sobre a teoria da enunciação, considere:
· I. Para a TE existe diferença entre o enunciado e a enunciação.
· II. Para a TE o sujeito está posicionado no centro da reflexão da linguagem.
· III. Para a TE o alvo de interesse é o indivíduo.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
1. 
Apenas a proposição II está correta.
1. 
Apenas a proposição I está correta.
1. 
As proposições I, II e III estão corretas.
Resposta correta
1. 
Apenas as proposições I e II estão corretas.
1. Incorreta:
Apenas as proposições I e III estão corretas.
Comentários
As proposições I, II e III estão corretas. “A TE se caracteriza por posicionar o sujeito no centro de reflexão da linguagem, diferenciando o enunciado (já realizado) da enunciação (produzir o enunciado). Fica claro, portanto, que o alvo de interesse é o indivíduo, ou melhor, as “marcas” deste e de sua formação nas mensagens que transmite.” (Livro da disciplina, p. 211).
1. Pergunta 2
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Como dissemos há pouco, na AD, não existem critérios e parâmetros definidos de correspondência para decidir ou potenciar umas versões interpretativas sobre outras, mas apenas sugestões, como as que Parker (1992) e Nogueira (2001).
Essa situação coloca o investigador em uma “saia justa”: não é possível dar uma resposta fácil quando se pergunta qual é a melhor forma de interpretação e, principalmente, em quais correntes e teorias se apoiar para realizar a empreitada (NOGUEIRA, 2001). (Livro da disciplina, p. 244)
Diante do exposto:
I. O analista é o responsável por decidir quais parâmetros e caminhos deve seguir em seu estudo.
PORQUE
II. Não existem critérios e parâmetros cristalizados a serem seguidos; o que existem são sugestões.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
2. Incorreta:
As proposições I e II são verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta da I.
2. 
A proposição I é verdadeira e II, falsa.
2. 
A proposição I é falsa e II, verdadeira.
2. 
Ambas as proposição são falsas.
2. 
As proposições I e II são verdadeiras e II é uma justificativa correta da I.
Resposta correta
Comentários
“(...) considerando-se que todas as leituras são possíveis, mas que uma opção precisa se impor no final –, deve-se optar por aquela interpretação que, em termos pragmáticos, traga algum tipo de aporte para uma maior transformação da ordem dominante.” 
(Livro da disciplina, p. 244).  
1. Pergunta 3
0/0
Por meio da seguinte afirmação:
Ocultar opções de resposta 
3. 
Para os falantes, o não dito é mais tangível que o dito.
3. 
Como o não dito não se materializa na construção verbal, o não dito pode gerar interpretações diversas por meio do que foi dito.
Resposta correta
3. 
Não dito e dito dependem da opinião pessoal de cada interlocutor.
3. Incorreta:
Se não foi dito, o .não dito. não existe.
3. 
Todo .não dito. é uma ironia.
Comentários
Como o não dito não se materializa na construção verbal, o não dito pode gerar interpretações diversas por meio do que foi dito. 
O analista profissional pode e deve incorporar a ideia de que o não dito é uma “técnica” utilizada para “dizer alguma coisa sem, contudo, aceitar a responsabilidade de tê-la dito” (DUCROT, 1987), mediante a aplicação de uma diversidade de recursos, desde implicaturas, denegações, discursos oblíquos, figuras de linguagem, trocadilhos, ironias, frases feitas, adágios, referências externas, até piadas e injúrias.
1. Pergunta 4
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“Quanto ao discurso em si, para a AD, pondera-se seu caráter tridimensional, que comporta a linguagem, a história e a ideologia: sua produção tem lugar na história, por meio da linguagem, instância pela qual a ideologia se materializa (CAREGNATO; MUTTI, 2006).”(Livro da disciplina, p. 234).
Sobre o caráter tridimensional da AD, pode-se afirmar que
Ocultar opções de resposta 
4. 
O texto/linguagem é uma das três dimensões do discurso.
Resposta correta
4. 
Linguagem, história e ideologia são aspectos conflitantes na AD e, por isso, devem ser analisados isoladamente ante a produção discursiva.
4. 
Nesse modelo, a prática discursiva é equivalente à prática social..
4. Incorreta:
A ideologia concentra-se em embasar a proposta discursiva do enunciador, na mesma medida que a materializa na produção.
4. 
A análise de um discurso precisa ser realizada em três fases, as quais mantém pouca relação entre si, porém de igual importância para a disciplina.
Comentários
O texto/linguagem é uma das três dimensões do discurso. A análise de um discurso predispõe a análise de três conceitos (linguagem, história e ideologia), as quais devem ser levadas em consideração em conjunto e sob o mesmo grau de importância. A prática discursiva não é equivalente à prática social, pois trata-se de dois aspectos distintos na enunciação. Linguagem, história e ideologia são as bases do caráter tridimensional da AD e, dessa maneira, não poderiam constituir-se em elementos conflitantes. A ideologia encontra-se justamente na materialização do discurso e não na produção.”(Livro da disciplina, p. 234).
1. Pergunta 5
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“Sendo a Análise do Discurso (AD) uma disciplina que fundamentou suas bases a partir da Linguística, inclusive sobre as críticas feitas a esta, e cujo objeto de estudo seja o discurso e toda a variedade de elementos que o compõem, não é estranho pensar que tenha fatores de convergência e também de oposição a outros campos do saber que dirigem atenção para os dizeres e que derivam dos Estudos Linguísticos.” (Livro da disciplina, p. 207) 
Sobre o excerto, pode-se afirmar:
. I. A AD tem por objetivo discutir as bases da Linguística.
. II. A AD tem como objeto de estudo o discurso.
. III. Existem outros campos do saber que discutem e estudam também o discurso.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
5. 
Apenas a proposição I é verdadeira. 
5. 
Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
Resposta correta
5. 
Apenas a proposição III é verdadeira.
5. 
Apenas as proposições I e II são verdadeiras.
5. Incorreta:
Apenas a proposição II é verdadeira.
Comentários
A AD tem por objetivo estudar o discurso e “toda a variedade de elementos que o compõem”, além de ser uma ramificação da Linguística, porém de forma alguma tem por objetivo discutir as bases da Linguística; pelo contrário, a AD “fundamentou suas bases a partir da Linguística”. (Livro da disciplina, p. 207) 
1. Pergunta 6
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“Não obstante, enquanto, nas ciências experimentais e outras, o objetivo final consiste em instituir e legitimar informações e conhecimentos, até mesmo estabelecendo “verdades” (ainda que temporárias e sujeitas a alterações futuras), na AD, o analista formula suas hipóteses, mas sem a pretensão de dar a palavra final, pois ele própriosabe que o discurso e tudo o que está contido nele não têm princípio nem fim.” (Livro da disciplina, p. 237).
Considerando o exposto, avalie as sentenças a seguir e a relação entre elas:
I. Os resultados de pesquisa constituem-se como importantes ferramentas para que o analista obtenha postulados finais concretos.
PORQUE
II. Um estudo em AD predispõe uma série de aspectos e uma proposta coerente afasta-se de verdades absolutas e incontestáveis. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
6. 
I é proposição falsa e II, verdadeira.
Resposta correta
6. 
I é proposição verdadeira e II, falsa.
6. 
I é uma proposição verdadeira e II não é uma justificativa correta da I.
6. Incorreta:
I é uma proposição verdadeira e II é uma justificativa correta da I.
6. 
Ambas as proposições são falsas.
Comentários
Os resultados são o produto final de uma análise e, portanto, não podem ser considerados como ferramentas de estudo. 
(Livro da disciplina, p. 237).
1. Pergunta 7
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“Na verdade, a disciplina que estudamos, como o próprio nome indica, analisou (e analisa, evidentemente) as formas como outras ciências tratam seus objetos de estudo, ponderando até os mínimos pormenores para transformar todo conhecimento em seu próprio. Com esse intuito, partiu da Linguística, da Psicanálise e do Marxismo, mas não se limitou a elas: 'conversou' com Sociologia, Filosofia, História e, dentro dos Estudos da Linguagem, trocou ideias e rebateu outras com Semântica, Argumentação e Pragmática.” (Livro da disciplina, p. 224).
Sobre a relação da AD com outras ciências, analise as seguintes asserções: 
. I. Existem pontos de intersecção da AD com a Pragmática, a Argumentação e a Enunciação, por exemplo.
. II. A AD fundamentou suas bases a partir da Linguística.
. III. A AD rejeita as estruturas de base da linguística moderna, de Saussure.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
7. 
Apenas as asserções II e III estão corretas.
7. 
Apenas as asserções I e III estão corretas.
7. Incorreta:
As asserções I, II e III estão corretas.
7. 
Apenas as asserções I e II estão corretas.
Resposta correta
7. 
Apenas a asserção II está correta.
Comentários
As asserções I e II estão corretas. “Sendo a Análise do Discurso (AD) uma disciplina que fundamentou suas bases a partir da Linguística, inclusive sobre as críticas feitas a esta, e cujo objeto de estudo seja o discurso e toda a variedade de elementos que o compõem, não é estranho pensar que tenha fatores de convergência e também de oposição a outros campos do saber que dirigem atenção para os dizeres e que derivam dos Estudos Linguísticos. Assim, interessa-nos descobrir em quais pontos a AD se afasta ou se aproxima de áreas como a Pragmática, a Argumentação e a Enunciação, para, dessa forma, obtermos uma visão holística das ramificações que formam a 'árvore' dos estudos da linguagem.” (Livro da disciplina, Cap. 9, p. 207).
1. Pergunta 8
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Leia as seguintes proposições:
8. “O rapaz pediu para que Maria virasse o disco”: “virar o disco” remete à época dos LPs de vinil, em que os dois lados do disco traziam músicas diferentes e, portanto, virá-lo significava “mudar de canção”. Sabemos que os LPs de vinil viraram peças obsoletas ou objetos de colecionador, mas a referência histórica se manteve, fossilizada no sistema conceitual; 
8.  “Ainda não caiu a ficha”: os antigos telefones públicos apenas faziam chamadas mediante fichas metálicas, parecidas com moedas, e até que a ficha não fosse introduzida e caísse na caixa do telefone público, a conexão não se completava.
Nos exemplos acima listados pela autora no livro Análise do Discurso, para se entender o contexto de produção das ideias é necessário que o leitor/ouvinte tenha uma determinada competência para que possa compreender a figura de linguagem descrita entre aspas.
Reflita:
. I. As duas sentenças possuem metáfora como figura de linguagem.
. II. A primeira questão tem metáfora e a segunda tem metonímia como figuras de linguagem.
. III. Para que possa compreender as duas questões, o interlocutor deverá ter repertório.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
8. Incorreta:
Apenas a sentença III está correta.
8. 
Apenas II e III são corretas.
8. 
As sentenças I, II e III são corretas.
8. 
Apenas a sentença I está correta.
8. 
As sentenças I e III são corretas.
Resposta correta
Comentários
As sentenças I e III são corretas. 
A figura de linguagem utilizada é a metáfora e o interlocutor deve ter repertório, ou seja, dominar os usos da língua em contextos comunicativos e esferas da vida particular ou profissional/social, incluindo as ideias que as pessoas têm sobre tais formas de uso, suas ideologias de linguagem, etc. Portanto, somente com um bom repertório linguístico, com conhecimento abrangente das várias formas de como a linguagem pode ser utilizada no dia a dia, em diversos formatos e produtos culturais é que se poderá entender um sistema comunicacional metafórico e seus diversos significados. 
1. Pergunta 9
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“E é nesse ponto que a linha traçada que conecta a AD à Pragmática se corta, principalmente no que diz respeito a um componente-chave para as condições de produção do discurso: a intenção de comunicar mediante a linguagem em uso. E isso equivale a afirmar que, para a AD, não se pode tratar da intencionalidade do sujeito, pois este não existe antes do discurso que vai emitir, e sim tratar de um 'lugar', de uma instância vazia, que somente se completa depois que um indivíduo é interpelado ideologicamente para assumir uma identidade (uma posição enunciativa nem sempre coincidente com seu papel na esfera social) a partir de sua enunciação que, portanto, o constitui enquanto o assujeita (PEREIRA, 1999).” (Livro da disciplina, Cap. 9, p. 227)
Sobre as diferenças entre AD e Pragmática, analise a relação entre as proposições a seguir:
I. O que marca a diferença sobre essas duas disciplinas é exatamente a concepção de linguagem.
PORQUE
II. Para a AD, a língua é um sistema aberto, sujeito a falhas e interferências.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
9. 
As duas proposições são falsas.
9. 
As duas proposições são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Resposta correta
9. 
As duas proposições são verdadeiras, porém a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
9. 
A primeira é uma proposição falsa, enquanto a segunda é verdadeira.
9. 
A primeira é uma proposição verdadeira, enquanto a segunda é falsa.
Comentários
As duas proposições são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. “Em suma, de acordo com Orlandi (2009), o que marca a diferença entre essas disciplinas é a própria concepção de língua: para a AD, é um sistema aberto, sujeito a falhas e interferências, uma destas, a da ideologia, toma a responsabilidade de, em sua materialidade linguística, constituir o sujeito, bem como a produção dos sentidos.” (Livro da disciplina, Cap. 9, p. 227 e 228)
1. Pergunta 10
0/0
“No entanto, o fato de que o sentido se constitui de marcas históricas, isto é, que ele é gerado sob determinadas condições de produção, que incluem contexto, interdiscurso e até relações de força e hierarquia, passa despercebido aos olhos do sujeito. Desse modo, ele acredita que seu discurso só poderia ser produzido daquela maneira e não de outra; ademais, ele (o sujeito) seria o único responsável por todos os elementos discursivos. Sob a perspectiva da AD, esse é o efeito de falsa transparência que faz com que o sujeito se sinta no comando da produção dos discursos e de seus sentidos.” (Livro da Disciplina, p. 184)
A partir da leitura do trecho, entende-se que o conceito de falsa transparência diz respeito a:
Ocultar opções de resposta 
10. 
Ilusão de que o indivíduo tem a respeito da compreensão do discurso.
10. 
Ilusão de que o indivíduo tem a respeito da produção do discurso.
Resposta correta
10. 
Marcas presentes na interpretação do sujeito.
10. Incorreta:
Ilusão que o indivíduo temde que sempre o outro o compreenderá.
10. 
Marcas presentes no discurso do sujeito.
Comentários
De acordo com o trecho, a falsa transparência diz respeito .ilusão de que o indivíduo tem a respeito da produção do discurs., pois esse foi constituído sob específicas condições de produção, que incluem contexto, interdiscurso e até relações de força e hierarquia. Sendo assim, o indivíduo imagina seu discurso como algo pontual, o que não é, pois, dependendo do contexto de comunicação, poderia ser feito de outra forma. (Livro da Disciplina, p. 184) 
1. Pergunta 1
0/0
Pesquisas no campo da linguística geraram uma perspectiva não subjetiva da enunciação, pois, nela, o sujeito não está posicionado no eixo central do discurso, já que foi deslocado pela interpelação ideológica (partindo da premissa fundamental da AD de que o sujeito está totalmente marcado pela ideologia e pela história) e também porque é um indivíduo dotado de inconsciente. 
Mediante tal afirmação, tomando como base a teoria bakhtiniana de ideologia, tem-se a seguinte afirmação:
Ocultar opções de resposta 
1. 
Bakhtin suprime completamente o fato de que a linguagem tem uma carga ideológica.
2. 
Bakhtin acredita que o signo e a linguagem tem igual carga ideológica.
3. 
A autor tem por fundamento que toda linguagem é abstrata, portanto, desprovida de signo.
4. 
Bakhtin não suprime completamente o fato de que o signo carrega ideologia e de que a linguagem tem uma carga social.
Resposta correta
5. 
Bakhtin tem, por teoria única, o conceito da polifonia, a qual o signo carregaria ideologia e a linguagem uma carga social.
Comentários
O signo e a situação social estão indissoluvelmente ligados. De fato, todo signo é ideológico: 
A palavra é o signo ideológico por excelência: ela registra as menores variações das relações sociais, mas isso não vale somente para os sistemas ideológicos constituídos, já que a ‘ideologia do cotidiano’, que se exprime na vida corrente, é o cadinho onde se formam e se renovam as ideologias constituídas. (BAKHTIN, 1995, p. 16). (p. 217 do Livro da Disciplina).
2. Pergunta 2
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“Antes de tudo, a AD se dispõe a identificar a dubiedade de sentido de uma determinada palavra ou construção linguística, além de examinar a fundo as contradições dialéticas, apontando para os papéis que cada uma desempenha no processo discursivo (FOUCAULT, 1996; GONDIM; FISCHER, 2009), possibilitando o acesso aos sentidos derivados da inscrição social, ideológica e histórica dos atores envolvidos. O trabalho de desconstrução da AD consiste especificamente em elucidar as contradições dialógicas que comportam uma ampla gama de vozes sociais que se apresentam interrompidas na enunciação do sujeito discursivo.” (Livro da disciplina p. 234).
Com base no trecho acima e sobre os estudos da AD, analise:
. I. Sob a ótica da AD, a transmissão de uma mensagem acontece somente com a participação de um emissor e de um receptor que compartilham um código comum: a língua.
. II. A AD procura desvencilhar-se dos conceitos como o ordenamento lógico das regras gramaticais
. III. Para a AD, a língua é uma estrutura fixa.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
2. 
Apenas as proposições I e III estão corretas.
2. 
Apenas a proposição II está correta.
Resposta correta
2. 
Apenas a proposição III está correta.
2. Incorreta:
Apenas as proposições I e II estão corretas.
2. 
Apenas a proposição I está correta.
Comentários
“Pudemos observar que, sob a ótica da AD, em especial a de vertente francesa, faz-se necessário romper com a ideia original da Linguística de Saussure, que postulava que a transmissão de uma mensagem somente acontece mediante a participação de um emissor e de um receptor que compartilham um código comum, a língua. Igualmente, a disciplina que estudamos nos capítulos anteriores demonstra a importância de se desvencilhar de conceitos como o ordenamento lógico das regras gramaticais e a presença de uma estrutura fixa que atribui imanência ao significado e o confunde com o sentido (GONDIM; FISCHER, 2009).” 
(Livro da disciplina, p. 234). 
1. Pergunta 3
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Como dissemos há pouco, na AD, não existem critérios e parâmetros definidos de correspondência para decidir ou potenciar umas versões interpretativas sobre outras, mas apenas sugestões, como as que Parker (1992) e Nogueira (2001).
Essa situação coloca o investigador em uma “saia justa”: não é possível dar uma resposta fácil quando se pergunta qual é a melhor forma de interpretação e, principalmente, em quais correntes e teorias se apoiar para realizar a empreitada (NOGUEIRA, 2001). (Livro da disciplina, p. 244)
Diante do exposto:
I. O analista é o responsável por decidir quais parâmetros e caminhos deve seguir em seu estudo.
PORQUE
II. Não existem critérios e parâmetros cristalizados a serem seguidos; o que existem são sugestões.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
3. 
As proposições I e II são verdadeiras e II é uma justificativa correta da I.
Resposta correta
3. 
Ambas as proposição são falsas.
3. 
A proposição I é falsa e II, verdadeira.
3. 
A proposição I é verdadeira e II, falsa.
3. Incorreta:
As proposições I e II são verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta da I.
Comentários
“(...) considerando-se que todas as leituras são possíveis, mas que uma opção precisa se impor no final –, deve-se optar por aquela interpretação que, em termos pragmáticos, traga algum tipo de aporte para uma maior transformação da ordem dominante.” 
(Livro da disciplina, p. 244).  
1. Pergunta 4
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“Nogueira (2001) ressalta ainda que o pesquisador não deve acreditar que precisa de vasto material para empreender a tarefa proposta (excesso de informações proveniente de textos, transcrições de muitas entrevistas, enfim, dependendo do gênero discursivo escolhido), tampouco deve acreditar que cada palavra ou detalhe trará revelações importantíssimas, as quais não pode deixar passar de maneira alguma. Aquilo que consideramos como material de pesquisa só se torna verdadeiramente 'dado importante' depois de debater, analisar mediante embasamento teórico, cotejar diferentes abordagens discursivas, posicionamentos metodológicos e epistemológicos subjacentes, entre outros exercícios.” (Livro da disciplina, p. 238)
Sobre o objeto de estudo da AD, considere a veracidade das frases a seguir:
. I. Se comparadas com outras áreas, as amostras de análise em AD são relativamente pequenas, devido ao viés qualitativo em detrimento do quantitativo.
. II. Frequentemente, o alvo da pesquisa é um texto em particular.
. III. O campo de pesquisa da AD abarca restrito material disponível, devido aos tantos processos envolvidos na análise.
Assinale a alternativa correta:
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4. 
Somente as asserções I e III estão corretas.
4. 
Somente a asserção I está correta.
4. 
Somente as asserções II e III estão corretas.
4. 
Somente as asserções I e II estão corretas.
Resposta correta
4. Incorreta:
As asserções I, II e III estão corretas.
Comentários
Somente as asserções I e II estão corretas. “Outrossim, sabemos que existe uma infinidade de material possível de ser estudado por meio da AD: de reportagens e notícias de jornal, propagandas, textos literários, tirinhas e quadrinhos, até documentos oficiais e panfletos políticos. Não importa qual seja o gênero escolhido, o material deve ser submetido a um processo de seleção, que poderá justificar a razão dessa pesquisa.” (Livro da disciplina, p. 238)
1. Pergunta 5
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“No entanto, o fato de que o sentido se constitui de marcas históricas, isto é, que ele é gerado sob determinadas condições de produção, que incluem contexto, interdiscurso e até relações de força e hierarquia, passa despercebido aos olhos do sujeito. Desse modo, ele acredita que seu discurso só poderia ser produzido daquela maneira e não de outra; ademais, ele (o sujeito) seria o único responsável por todos os elementos discursivos. Sob a perspectiva da AD, esse é o efeito de falsa transparência que faz com que o sujeito se sinta no comandoda produção dos discursos e de seus sentidos.” (Livro da Disciplina, p. 184)
A partir da leitura do trecho, entende-se que o conceito de falsa transparência diz respeito a:
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5. 
Marcas presentes no discurso do sujeito.
5. 
Ilusão de que o indivíduo tem a respeito da compreensão do discurso.
5. Incorreta:
Ilusão que o indivíduo tem de que sempre o outro o compreenderá.
5. 
Ilusão de que o indivíduo tem a respeito da produção do discurso.
Resposta correta
5. 
Marcas presentes na interpretação do sujeito.
Comentários
De acordo com o trecho, a falsa transparência diz respeito .ilusão de que o indivíduo tem a respeito da produção do discurs., pois esse foi constituído sob específicas condições de produção, que incluem contexto, interdiscurso e até relações de força e hierarquia. Sendo assim, o indivíduo imagina seu discurso como algo pontual, o que não é, pois, dependendo do contexto de comunicação, poderia ser feito de outra forma. (Livro da Disciplina, p. 184) 
1. Pergunta 6
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Ao analisar as relações de sentido em enunciados, algumas palavras ou expressões introduzem pressuposição. Entre os indicadores linguísticos de pressuposição, podem-se citar certos adjetivos ou palavras similares modificadoras do substantivo, verbos que indicam mudança ou permanência de estado, advérbios, orações adjetivas e conjunções, os quais, ao serem identificados, contribuem para uma leitura mais aprofundada do texto.
Quando se diz , por exemplo:
FIZ QUATRO ANOS DE LÍNGUA INGLESA, MAS APRENDI ALGUMAS COISAS.
Isso quer dizer que:
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6. 
Que o falante não aprendeu nada.
6. 
Que o falante aprendeu a língua oral e escrita.
6. 
O falante transmite duas informações de maneira explícita: 1) que ele frequentou as aulas de inglês e 2) que ele aprendeu apenas algumas coisas.
Resposta correta
6. 
Havia dois falantes diferentes: um aprendeu a falar inglês e o outro não.
6. 
O falante transmite que gostaria de ter aprendido algo nas aulas de inglês.
1. Pergunta 7
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Analise a seguinte afirmação: “O papel do analista linguístico é estudar e tratar o discurso como palavra em movimento, como prática de linguagem. A língua precisa fazer sentido enquanto trabalho simbólico, que significa a partir do construto social e temporal, constitutivo do homem e da sua história (MONTEIRO et al., 2006).
Com base nessa informação, marque a alternativa correta.
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7. 
A linguagem demonstra a redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso (p.ex.: ele via tudo com seus próprios olhos.
7. 
Todas as respostas acima são possíveis para explicar a afirmação feita.
7. 
O retoricismo, ou a arte de bem argumentar, nem sempre é de autoria do seu manifestante, principalmente quando a retórica se manifesta na forma da escrita.
7. 
O poder da linguagem não se limita ao poder político, ao status social ou ao poder jornalístico, que divulga os noticiários. A linguagem é a responsável por mediar o diálogo entre o homem e o mundo.
Resposta correta
7. Incorreta:
A linguagem estuda os desvios da norma culta. Muitos desses desvios são com intenção deliberada de reforçar a mensagem, tornando-a mais criativa e original. Não constituem erro, e têm, portanto, função estilística. Quando os desvios da norma culta constituem erro, são chamados vícios de linguagem.
Comentários
O analista deve deixar que o próprio discurso revele suas marcas para assim realizar as interpretações. Deve demonstrar preocupação e consciência diante de algo tão potente como a força das formulações discursivas, uma vez que a maioria de nós usa a linguagem de forma descuidada, replicando ideologias sem prestar atenção e sem assumir a parcialidade de nossas formulações discursivas. (HINOJOSA, 2017, p.166).
1. Pergunta 8
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Leia as seguintes proposições:
8. “O rapaz pediu para que Maria virasse o disco”: “virar o disco” remete à época dos LPs de vinil, em que os dois lados do disco traziam músicas diferentes e, portanto, virá-lo significava “mudar de canção”. Sabemos que os LPs de vinil viraram peças obsoletas ou objetos de colecionador, mas a referência histórica se manteve, fossilizada no sistema conceitual; 
8.  “Ainda não caiu a ficha”: os antigos telefones públicos apenas faziam chamadas mediante fichas metálicas, parecidas com moedas, e até que a ficha não fosse introduzida e caísse na caixa do telefone público, a conexão não se completava.
Nos exemplos acima listados pela autora no livro Análise do Discurso, para se entender o contexto de produção das ideias é necessário que o leitor/ouvinte tenha uma determinada competência para que possa compreender a figura de linguagem descrita entre aspas.
Reflita:
. I. As duas sentenças possuem metáfora como figura de linguagem.
. II. A primeira questão tem metáfora e a segunda tem metonímia como figuras de linguagem.
. III. Para que possa compreender as duas questões, o interlocutor deverá ter repertório.
Assinale a alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
8. 
As sentenças I, II e III são corretas.
8. 
As sentenças I e III são corretas.
Resposta correta
8. 
Apenas II e III são corretas.
8. 
Apenas a sentença I está correta.
8. 
Apenas a sentença III está correta.
Comentários
As sentenças I e III são corretas. 
A figura de linguagem utilizada é a metáfora e o interlocutor deve ter repertório, ou seja, dominar os usos da língua em contextos comunicativos e esferas da vida particular ou profissional/social, incluindo as ideias que as pessoas têm sobre tais formas de uso, suas ideologias de linguagem, etc. Portanto, somente com um bom repertório linguístico, com conhecimento abrangente das várias formas de como a linguagem pode ser utilizada no dia a dia, em diversos formatos e produtos culturais é que se poderá entender um sistema comunicacional metafórico e seus diversos significados. 
1. Pergunta 9
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“Não obstante, enquanto, nas ciências experimentais e outras, o objetivo final consiste em instituir e legitimar informações e conhecimentos, até mesmo estabelecendo “verdades” (ainda que temporárias e sujeitas a alterações futuras), na AD, o analista formula suas hipóteses, mas sem a pretensão de dar a palavra final, pois ele próprio sabe que o discurso e tudo o que está contido nele não têm princípio nem fim.” (Livro da disciplina, p. 237).
Considerando o exposto, avalie as sentenças a seguir e a relação entre elas:
I. Os resultados de pesquisa constituem-se como importantes ferramentas para que o analista obtenha postulados finais concretos.
PORQUE
II. Um estudo em AD predispõe uma série de aspectos e uma proposta coerente afasta-se de verdades absolutas e incontestáveis. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Ocultar opções de resposta 
9. 
I é proposição falsa e II, verdadeira.
Resposta correta
9. 
I é proposição verdadeira e II, falsa.
9. 
I é uma proposição verdadeira e II não é uma justificativa correta da I.
9. 
Ambas as proposições são falsas.
9. 
I é uma proposição verdadeira e II é uma justificativa correta da I.
Comentários
Os resultados são o produto final de uma análise e, portanto, não podem ser considerados como ferramentas de estudo. 
(Livro da disciplina, p. 237).
1. Pergunta 10
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“Quanto ao discurso em si, para a AD, pondera-se seu caráter tridimensional, que comporta a linguagem, a história e a ideologia: sua produção tem lugar na história, por meio da linguagem, instância pela qual a ideologia se materializa (CAREGNATO; MUTTI, 2006).”(Livro da disciplina, p. 234).
Sobre o caráter tridimensional da AD, pode-se afirmar que
Ocultar opções de resposta 
10. 
O texto/linguagem é uma das três dimensões do discurso.
Resposta correta
10. Incorreta:
Linguagem, história e ideologia são aspectos conflitantes na AD e, por isso, devem ser analisados isoladamente ante a produção discursiva.
10. 
Nesse modelo, a prática discursiva é equivalente à prática social..
10. 
A análise de um discurso precisa ser realizada em três fases, as quais mantémpouca relação entre si, porém de igual importância para a disciplina.
10. 
A ideologia concentra-se em embasar a proposta discursiva do enunciador, na mesma medida que a materializa na produção.
Comentários
O texto/linguagem é uma das três dimensões do discurso. A análise de um discurso predispõe a análise de três conceitos (linguagem, história e ideologia), as quais devem ser levadas em consideração em conjunto e sob o mesmo grau de importância. A prática discursiva não é equivalente à prática social, pois trata-se de dois aspectos distintos na enunciação. Linguagem, história e ideologia são as bases do caráter tridimensional da AD e, dessa maneira, não poderiam constituir-se em elementos conflitantes. A ideologia encontra-se justamente na materialização do discurso e não na produção.”(Livro da disciplina, p. 234).
1. Pergunta 1
0,2/0,2
A relação entre sujeito e ideologia é o tópico central e recorrente da matéria estudada em Análise do Discurso. Assim, a Análise do Discurso pretende analisar o discurso não apenas como uma mera mensagem que transmite uma informação linear, mas como a expressão de sujeitos inseridos em uma situação real em que fatores externos participam ativamente, misturam-se e constituem o sujeito em si. Portanto, a disciplina de Análise do Discurso pretende analisar o discurso como
Ocultar opções de resposta 
1. 
uma simples troca de informações entre o sujeito e o seu interlocutor, sem interferências externas.
2. 
uma expressão dos sujeitos inseridos em uma situação real, na qual elementos heterogêneos e variáveis se emaranham constantemente, envolvendo sujeitos, ideologias, história e linguagem.
Resposta correta
3. 
um sistema de regras formais estabelecidas que negam o papel da exterioridade e sua intervenção.
4. 
uma prática linguística construída a partir de questões relativas à linguagem formal e objetiva, sem interferências exteriores ou subjetivas.
5. 
uma mensagem transmitida pelo emissor e acabada no momento em que era recebida e assimilada pelo receptor.
Comentários
GABARITO COMENTADO: Os conteúdos necessários estão no capítulo 1, do livro Análise do Discurso, (2017), de Fedra Osmara Rodrigues Hinojosa. A disciplina de Análise do Discurso pretende analisar o discurso como uma expressão dos sujeitos inseridos em uma situação real, na qual elementos heterogêneos e variáveis se emaranham constantemente, envolvendo sujeitos, ideologias, história e linguagem. Não se trata de analisar o discurso de forma linear, mas como uma expressão de sujeito em uma situação real na qual história, cultura, ideologia, sociedade e valores participam ativamente e se sobrepõem, se misturam e passam a constituir o sujeito em si.
2. Pergunta 2
0,2/0,2
O sentido do discurso muda em função do contexto, da estética, da ordem do discurso e da sua forma de construção. Por isso o sentido do discurso não se restringe a um mero fenômeno de comunicação, visto pelo contexto da ciência, mas também abrange, em seu interior, uma série de fenômenos que colaboram para a transmissão de uma mensagem. Indique que fenômenos são esses os quais podem ser identificados pelos leitores aptos.
Ocultar opções de resposta 
1. 
Psicanalíticos, linguísticos, históricos e filosóficos.
2. 
Linguísticos, históricos, sociológicos e econômicos.
3. 
Discursivos, analíticos, históricos e sintéticos.
4. 
Sociais, políticos, históricos e ideológicos.
Resposta correta
5. 
Interpretativos, linguísticos, descritivos e históricos.
Comentários
GABARITO COMENTADO: Os conteúdos necessários estão no capítulo 1, do livro Análise do Discurso, (2017) de Fedra Osmara Rodrigues Hinojosa. As bases do campo de conhecimento de Análise do Discurso apresentam relação com a Línguística, com a Psicanálise e com a Sociologia no âmbito do discurso visto como ciência. No entanto, o discurso, em seu interior, abrange fenômenos sociais, políticos, históricos e ideológicos que passam despercebidos pelo leitor que não consegue identificar e refletir sobre essas marcas textuais.
3. Pergunta 3
0,2/0,2
Para Ferdinand Saussure a linguagem é social e individual; psíquica; psicofisiológica e física, portanto, a fusão de língua e fala. Para ele, a Língua é definida como a parte social da linguagem e que só um indivíduo não é capaz de mudá-la. O linguista afirma que “a língua é um sistema supra-individual utilizado como meio de comunicação entre os membros de uma comunidade”, portanto “a língua corresponde à parte essencial da linguagem e o indivíduo, sozinho, não pode criar nem modificar a língua” (COSTA, 2008, p.116). Embora as contribuições saussereanas para Línguística sejam indiscutíveis, elas foram questionadas e descontruídas em novos estudos. Marque a alternativa que apresenta uma justificativa para o questionamento das ideias de Saussure feita pelos novos teóricos.
Ocultar opções de resposta 
1. 
A linearidade do processo de comunicação compreende a fala e o entendimento da mensagem.
2. 
A substituição do pensamento por palavras revela o compartilhamento de informações entre dois usuários da língua de modo compreensível para os interlocutores.
3. 
Ao escrever uma mensagem, o usuário da língua está substituindo um pensamento, um conceito ou opinião por meio de signos convencionados e compreensíveis pelo interlocutor.
4. 
A afirmação de Saussure dirige a atenção para o ato de comunicação em que os falantes conseguem se entender.
5. 
O ato de comunicação apresentado por Saussure desconsidera o contexto, as experiências e as demais influências externas.
Resposta correta
Comentários
GABARITO COMENTADO: Os conteúdos necessários estão no capítulo 1, do livro Análise do Discurso,(2017), de Fedra Osmara Rodrigues Hinojosa. As contribuições de Saussure para a Línguística são indiscutíveis, porém não são suficientes, porque a linearidade do discurso apresentada por ele não leva em consideração o contexto, a situação, as experiências, o conhecimento de mundo e as influências externas, como as interferências culturais, sociais, as ações e reações, a sobreposição de papéis dos atores do discurso.
4. Pergunta 4
0,2/0,2
Entre os anos 1950 e 1960, o teórico francês Émile Benveniste passou a destacar a figura do sujeito falante, mostrando a posição desse indivíduo no enunciado que emite. Brandão (2006, p.54) afirma que, ao tratar da posição e perspectiva do locutor, Benveniste traz à tona a relação que se forma entre locutor/enunciado transmitido/mundo exterior. Por isso, para Benveniste, o que torna possível a comunicação humana?
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1. 
É o fato de descrever o processo pelo qual a língua é entendida; ou seja, a descrição da constituição da frase pelo falante, no momento da enunciação, faz com que o interlocutor construa o sentido desse enunciado.
2. 
Primeiramente, é a condição da linguagem de dar lugar à subjetividade; ou seja, a comunicação só é possível porque o locutor pode se posicionar como sujeito na instância do discurso.
Resposta correta
3. 
É o fato de avaliar todas as esferas que engloba o sistema literário; ou seja, descrever o poema em seus aspectos métrico, sintático, morfológico, léxico e simbólico.
4. 
É o fato de utilizar a linguagem como elemento objetivo na construção do texto; ou seja, empregar a linguagem clara, que não dê margem a outras relações de sentido com o mundo exterior.
5. 
O fatos de os estudos avaliarem as unidades da frase; ou seja, analisar as partes que compõem uma frase como elementos constitutivos da comunicação humana.
Comentários
GABARITO COMENTADO: Os conteúdos necessários estão no capítulo 1, do livro Análise do Discurso, (2017), de Fedra Osmara Rodrigues Hinojosa. Primeiramente, é a condição da linguagem de dar lugar à subjetividade; ou seja, a comunicação só é possível porque o locutor pode se posicionar como sujeito na instância do discurso. Em outras palavras, Benveniste aponta para o fato de que a consciência de si se faz dependente de um “tu”, segunda pessoa, viabilizando, dessa forma, o processo dialógico entre “eu” e “tu”.
5. Pergunta 5
0,2/0,2
Segundo Michel Pêcheux (2002), filósofo francês,a linguagem está materializada na ideologia e esta se manifesta na linguagem, estabelecendo a relação existente no discurso entre língua/sujeito/história ou língua/ideologia. Nesta perspectiva, entende-se que os sentidos podem ser lidos num texto mesmo não estando ali, sendo de suma importância que se considere tanto o que o texto diz quanto o que ele não diz, ou seja, o que está implícito, que não é dito, mas é significado. Pensar o imaginário linguístico é, então, segundo Pêcheux: “tirar as consequências do fato de que o não dito precede e domina o dizer”. Portanto, na palavra se inscreve o não dito, o que não é verbalizado, mas que está ali, configurado no espaço do branco do papel; guarda segredos nas entrelinhas, gerando um silêncio que suspende o entendimento e aguça a criatividade. https://vivasamas.wordpress.com/2012/02/14/os-ditos-e-os-nao-ditos-no-ambito-discursivo/. Acesso em 8/12/2019.
De acordo com Michel Pêcheux
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1. 
o silêncio gerado pelo não dito revela que a sua existência é um elemento dispensável do discurso, mas estruturalmente necessária à sua enunciação.
2. 
o processo de compreensão de um discurso envolve a sua produção e o seu significado, sem levar em consideração o sujeito da história.
3. 
buscar o que está explícito no discurso é encontrar o verdadeiro e único sentido dele; é explorar as várias formas e a relação do discurso com os possíveis sentidos.
4. 
o não dito, implícito no discurso, tem uma relação fundamental com o não dito, porque se entende que todos os sujeitos, todos os discursos e todos os sentidos estão prontos e acabados.
5. 
a formação discursiva compreende o lugar de construção dos sentidos, determinando o que “pode” e “deve” ser dito, a partir de uma posição, numa dada conjuntura. Portanto, é nas entrelinhas, nos interdiscursos, nos desvãos entre o dito e o não dito, que se encontra a formação discursiva.
Resposta correta
Comentários
GABARITO COMENTADO: Os conteúdos necessários estão no capítulo 8, do livro Análise do Discurso, de Fedra Osmara Rodrigues Hinojosa. A formação discursiva compreende o lugar de construção dos sentidos, determinando o que “pode” e “deve” ser dito, a partir de uma posição, numa dada conjuntura. Portanto, é nas entrelinhas, nos interdiscursos, nos desvãos entre o dito e o não dito, que se encontra a formação discursiva. O silêncio é a condição da produção de sentido. É a leitura nas “entrelinhas” que encontramos o sentido do discurso, por isso ela é estruturalmente necessária ao discurso e à enunciação.