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Procedimento Comum (continuação) - Giulia Christensen - Método QLR - Aula 04 - Processo Civil

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AULA 04 – PROCESSO CIVIL 
TEMA: PROCEDIMENTO COMUM (continuação) 
PROFESSOR MONITOR: Giulia Christensen 
@giuliachristensen ; @concursodosmeussonhos 
 
Aula 04 – 
PROCEDIMENTO COMUM (II) 
 
Na aula passada vimos a seguinte parte do procedimento comum, ora 
esquematizada: 
 
P.I → juízo de admissibilidade (*análise sobre o indeferimento da P.I e improcedência 
liminar do pedido; se for o caso de indeferimento ou improcedência liminar haverá uma 
sentença, contra a qual poderá ser interposta apelação com juízo de retratação) → … 
(continuação nessa aula). 
Audiência de conciliação e mediação (art. 334, CPC) 
● No rito comum, não sendo caso de indeferimento da inicial ou de improcedência 
liminar do pedido, em regra, haverá a denominada audiência de conciliação e 
mediação. 
● A audiência apenas NÃO ocorrerá quando: 
1. Quando ambas as partes manifestarem expressamente o desinteresse; 
2. Quando se tratar de direito que não admita a autocomposição (exs.: 
paternidade, curatela). 
- Também há a possibilidade de não ter a audiência no caso de na vara 
não haver nenhum conciliador disponível, todavia, nesse caso, será 
possível que o próprio juiz faça a audiência de conciliação e mediação, o 
que alguns doutrinadores entendem que feriria um dos princípios da 
audiência de conciliação e mediação que é a confidencialidade 
(confidencialidade que se aplica com relação ao próprio juiz, inclusive, 
que não teria acesso ao que foi dito em tal situação). 
● Quem deve realizar: a audiência deve ser feita, preferencialmente, por 
conciliadores e mediadores, os quais podem ser concursados, ser cadastrados 
no tribunal ou, ainda, voluntários. Contudo, o magistrado poderá realizá-la nos 
casos em que houver ausência de conciliador na vara em que atua. 
● Procedimento: o juiz marcará a referida audiência de conciliação e mediação 
dentro de, no mínimo, 30 dias, devendo o réu ser citado pelo menos 20 dias 
antes da audiência e, o réu poderá, no prazo de até 10 dias antes da data 
designada para a audiência, protocolar o pedido de cancelamento desta. 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
● Desinteresse do réu: o pedido de cancelamento nada mais é do que a 
manifestação do réu, por meio de uma petição simples, no sentido de não ter 
interesse na conciliação. (334, § 5º, CPC). 
- Caso haja litisconsórcio, apenas não haverá audiência se TODOS os 
litisconsortes se manifestarem expressamente pelo desinteresse. Ou 
seja, se há 01 autor “A” que manifestou o desinteresse, 03 réus (“B”, “C” 
e “D”) e dois (“B” e “C”) manifestaram o desinteresse, só que o terceiro 
réu “C” se omitiu ou manifestou o interesse, haverá audiência. 
- Caso todos os litisconsortes se manifestem pelo desinteresse, a 
audiência será dispensada e o termo inicial para a apresentação da 
contestação será da data do protocolo do pedido de cancelamento 
da audiência de cada um deles, não sendo contado do último, mas sim, 
de cada protocolo especificamente. Assim, cada um poderá protocolar 
em um dia diferente, e o termo inicial para contestar será diverso entre 
os litisconsortes. 
● Desinteresse do autor: caso o próprio autor não tenha interesse na conciliação, 
deve manifestar tal desinteresse na petição inicial (arts 319, VII e 334, § 5º, CPC) 
● Omissão: a omissão com relação ao interesse na audiência de conciliação e 
mediação é entendida como “aceite” para a audiência. 
● Consequência do não comparecimento: o não comparecimento sem 
justificativa enseja a aplicação de multa por ato atentatório à dignidade da justiça 
(art. 334, § 8º, CPC). 
● Intervalos entre as audiências: mínimo de 20 minutos (art. 334, §12º, CPC). 
● Ritos especiais: no que tange aos ritos especiais, em regra, não haverá essa 
audiência. Assim, apenas haverá a audiência de conciliação e mediação se o 
próprio rito expressamente a prever. 
 
Respostas do réu 
● A natureza jurídica das respostas do réu, no ordenamento jurídico brasileir, é de 
ônus, pois ninguém é obrigado a se defender. 
● Ônus é um imperativo do próprio interesse, ou seja, é algo que interessa a parte 
e caso não seja feito, poderá lhe acarretar prejuízos, contudo, não haverá uma 
sanção no caso de descumprimento, bem como não haverá imposição para o 
cumprimento (oferecimento, no caso da contestação). 
● A resposta poderá ser uma contestação; uma contestação com reconvenção 
(hipótese em que ambas devem ser apresentadas na mesma petição) ou uma 
reconvenção autônoma. 
● A arguição de impedimento e de suspeição não deve ser alegada na 
contestação, assim, deve ser feita em uma petição separada, nos termos do 
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que dispõe o art. 146, CPC. Nesse caso, no prazo de 15 dias, a contar do 
conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição 
específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, 
podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de 
testemunhas. Caso o juiz reconheça sua imparcialidade/suspeição, remeterá os 
autos ao seu substituto, caso contrário, determinará a autuação da petição em 
apartado e, no prazo de 15 dias, apresentará suas razões, remetendo o incidente 
ao Tribunal. 
 
❏ Contestação 
Trata-se do meio pelo qual o réu irá se defender dos fatos alegados pelo autor, ou seja, 
é a resposta “por excelência”, através da qual o réu apresentará resistência às 
pretensões do autor. 
Princípios 
Princípio da eventualidade (art. 336, CPC): 
● O réu deve concentrar toda a matéria de defesa na contestação, ainda que 
existam alegações incompatíveis entre si. 
● Todavia, existem três exceções a tal princípio, ou seja, situações em que o réu 
poderá alegar após a contestação: 
1. Matérias relativas a fatos supervenientes; 
2. Matérias que o juiz pode conhecer de ofício; 
3. Matérias que a própria lei autorize serem alegadas a qualquer tempo (ex.: 
decadência convencional). 
Princípio da impugnação especificada dos fatos (art. 341 do CPC): 
● O réu deve impugnar todos os fatos de maneira específica, tendo em vista que, 
caso não impugne, haverá a presunção de veracidade da alegação do autor não 
impugnada. 
● Existem quatro exceções, nas quais, ainda que o fato não tenha sido tratado 
pelo réu, não poderá ser presumido como verdadeiro: 
1. Fatos que não admitem a confissão; 
2. Quando a inicial não está acompanhada de prova legal (instrumento 
determinado pela lei). 
3. Quando houver contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. 
4. Quando a contestação for apresentada por negativa geral, por meio de 
curador especial ou defensor público. 
 
Preliminares 
 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
II - incompetência absoluta e relativa; (não existe mais exceção de incompetência). 
III - incorreção do valor da causa; (não existe mais o incidente de impugnação ao valor da causa). 
 IV - inépcia da petição inicial; 
V - perempção; 
VI - litispendência; 
VII - coisa julgada; 
VIII - conexão; 
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
X - convenção de arbitragem; 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; (art. 338 e 339, CPC). 
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; 
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente 
ajuizada. 
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e 
o mesmo pedido. 
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em 
julgado. 
§ 5o Excetuadasa convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de 
ofício das matérias enumeradas neste artigo. § 6o A ausência de alegação da existência de 
convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição 
estatal e renúncia ao juízo arbitral. 
 
Considerações sobre as preliminares: 
 
● Perempção: se o autor der causa, por 03 vezes a uma sentença fundada em 
abandono de causa, não poderá propor nova ação com mesmo objeto contra o 
mesmo réu. Ou seja, precisa haver o abandono de três ações, para que na 
quarta, seja aplicada tal sanção de natureza processual denominada de 
perempção. 
● Litispendência: há litispendência quando se repete ação que está em curso, ou 
seja, uma ação que tem as mesmas partes, pedido e causa de pedir de outra. 
● Coisa julgada: quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada 
em julgado. 
● Convenção de arbitragem: deve-se alegar a existência de convenção de 
arbitragem (compromisso arbitral ou cláusula compromissória) como preliminar 
da contestação. Ressalta-se que a ausência de alegação da existência de 
convenção de arbitragem, implica em aceitação da jurisdição estatal e renúncia 
ao juízo arbitral. 
● Ilegitimidade de parte (art. 338 e 339, CPC): quando o réu alega ilegitimidade 
de parte, ele tem que indicar novo sujeito passivo caso tenha conhecimento de 
quem seja, sob pena de ter que pagar indenização por retardar o andamento do 
processo. Diante disso, quando o réu indica outra pessoa, surgem para o autor 
duas opções: (1) substituir o polo passivo (sendo excluído o réu da ação) e pagar 
honorários de 03 a 05% ao advogado do réu excluído; (2) ou o autor mantém o 
réu e, ainda, inclui o indicado pelo réu, formando-se um litisconsórcio passivo. 
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Importante salientar que, com o NCPC, não existe mais a “nomeação da 
autoria”. 
● Conhecimento de ofício → o juiz poderá conhecer de ofício de todas as 
preliminares elencadas no art. 337, salvo a existência de convenção de 
arbitragem e a incompetência relativa 
Prazo 
A contestação deverá ser ofertada no prazo de 15 dias úteis. 
Prazos especiais (arts. 180, 183, 186 e 229, CPC): possuem todos os prazos 
processuais em dobro → o MP, a advocacia pública, a Defensoria Pública e 
litisconsortes em se tratando de processos físicos, com advogados diferentes, de 
escritórios de advocacia diferentes. 
 Litisconsórcio e o prazo em dobro. 
● Os litisconsortes terão prazos em dobro em se tratando de processos físicos 
com advogados diferentes e de escritórios de advocacia diferentes, em 
qualquer juízo, independentemente de requerimento. Isso NÃO se aplica aos 
processos eletrônicos. 
● Importante destacar que a contagem de prazo parará de ser em dobro se, 
havendo dois réus, é oferecida defesa por apenas um deles (art. 229, §2º, 
CPC). 
● No mesmo sentido, com relação ao prazo em dobro, só que nos recursos, é a 
Súmula nº 641 do STF que dispõe que "não se conta em dobro o prazo para 
recorrer, quando só um dos litisconsortes haja sucumbido" 
 
Prazos diferenciados (para oferecer contestação): 
Regra: 15 dias úteis; 
Exceções: 
● Ação rescisória - no mínimo 15 dias e não poderá ser superior à 30 dias. 
● Tutela cautelar antecedente - prazo de 05 dias. 
 
Termo inicial de contagem do prazo (art. 335 e §§, CPC): 
O início da contagem do prazo para ofertar a contestação é variável: 
● Havendo audiência de conciliação, o prazo de 15 dias inicia-se após a 
audiência (quando a parte não comparecer ou quando, comparecendo, não 
houver a autocomposição); 
● Quando dispensada a audiência de conciliação e mediação, inicia-se a partir 
do dia em que foi protocolada a petição manifestando o desinteresse na 
audiência; 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
- Havendo litisconsortes, conta-se quinze dias a partir do pedido de 
cancelamento da audiência de cada um deles. Ou seja, se o “B” 
protocolou o pedido de dispensa da audiência no dia 01 e o “C” 
protocolou o seu pedido de desistência no dia 03, o prazo de 15 dias para 
o oferecimento da contestação de “B” é contato a partir do dia 01, 
enquanto que o prazo de “C” tem início apenas no dia 03. Assim, cada 
litisconsorte terá um prazo diferente a depender do dia em que 
protocolou o seu próprio pedido de dispensa da audiência de 
conciliação. 
● Quando o juiz não designar audiência, conta-se 15 dias a partir da juntada aos 
autos do mandado de citação. 
Evento Início do prazo de 15 dias (regra) 
Havendo audiência de conciliação O prazo é contado da audiência 
(não comparecimento ou ausência de autocomposição). 
Dispensada a audiência de 
conciliação 
Inicia-se a partir do dia em que foi protocolada 
manifestação de desinteresse (o pedido de 
cancelamento). 
Havendo litisconsortes, conta-se quinze dias a partir do 
respectivo pedido de dispensa de audiência (de cada um 
e não do último). 
Nos casos em que o 
 juiz não designar audiência 
A partir da juntada aos autos do mandado de citação. 
 
Revelia 
● A revelia ocorre quando há ausência de contestação no prazo de 15 dias. 
● Efeito da revelia: presunção relativa de veracidade dos fatos alegados pelo 
autor na inicial. 
● Hipóteses em que NÃO ocorrerá a presunção de veracidade (efeitos da 
revelia), vide art. 345, CPC: 
1. Quando existir pluralidade de réus e um deles apresentar contestação 
(aproveita aos demais); 
2. Quando existir indisponibilidade do direito; 
3. Quando o autor alegar algum fato que tiver que estar acompanhado de um 
documento e o documento não esteja nos autos. Ex.: autor alega que é 
proprietário de imóvel e não junta a matrícula. 
4. Alegações de fatos do autor forem contrárias aos documentos 
juntados. 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
● O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no 
estado em que se encontrar. 
● Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de 
publicação do ato decisório no órgão oficial. 
 
CUIDADO! 
No JEC: revelia = ausência de comparecimento na audiência de conciliação. 
No CPC: revelia = ausência de contestação no prazo de 15 dias. 
No CPC: ausência de comparecimento à audiência = aplicação de multa por 
ato atentatório à dignidade da justiça. 
 
 
❏ Reconvenção (art. 343, CPC) 
● Trata-se da pretensão do réu contra o autor, ou seja, é como se fosse um 
“contra-ataque” do réu em face do autor. 
● Para que isso seja possível, é necessário que haja conexão com a ação 
principal ou fundamentos da defesa (art. 343, caput, CPC). 
● Caso seja ofertada contestação, a reconvenção deve ser apresentada junto 
com a contestação (como capítulo da contestação, na mesma peça 
processual). Contudo, caso não haja contestação, a reconvenção pode ser 
apresentada de forma autônoma. 
● A reconvenção deve seguir os requisitos do art. 319, do CPC, isto é, os mesmos 
requisitos exigidos para a petição inicial. Isso porque a reconvenção é como se 
fosse outra inicial → tem valor da causa, tem que recolher custas e tem 
condenação e honorários! É importante destacar que a contestação NÃO 
possui valor da causa, assim, quando for oferecida sem a reconvenção, não 
deve ser colocado valor da causa. Contudo, caso haja contestação com 
reconvenção, haverá o valor da causa ao final, referente apenas e tão somente 
à reconvenção. 
● É possível que haja a ampliação subjetiva com a reconvenção. Isso porque a 
reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com um terceiro, bem 
como pode ser proposta contra o autor e um terceiro. 
● Uma vez proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa do seu 
advogado, para apresentar resposta em 15 dias úteis. 
● A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o 
exame do mérito, NÃO obsta o prosseguimento do processono que tange 
à reconvenção. 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
● O julgamento da pretensão do autor (inicial) é feito em conjunto com a 
pretensão do réu (reconvenção). Ou seja, tudo será julgado pelo juiz na mesma 
sentença, a qual terá dois dispositivos e duas sucumbências, independentes 
entre si. 
 
 
Após a resposta do réu, pode haver a réplica e em seguida, surgem três 
possibilidades: 
a) Julgamento antecipado de mérito 
b) Julgamento parcial de mérito 
c) Saneamento e organização do processo 
 
Julgamento antecipado de mérito (art. 355, CPC): 
● Ocorre quando não há necessidade de mais provas, sendo o processo julgado 
por sentença em face da qual caberá o recurso de apelação (art. 1.009 e ss). 
● Nesse sentido, julgar antecipadamente significa a supressão da fase instrutória 
e da saneadora, ou seja, julga-se o processo no estado em que ele se encontra. 
● “Pula-se” a fase instrutória e saneadora. 
Art. 374. Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma 
parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos no processo como 
incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de 
veracidade. 
 
 
 
 
 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
Julgamento parcial de mérito (art. 356, CPC): 
● É como se fosse uma descumulação de pedidos, já que o juiz analisa 
determinados pedidos, em cognição exauriente (não sumária), prosseguindo o 
processo para instrução e apreciação dos demais pedidos. 
● Nesse caso, como há cognição exauriente, a decisão faz coisa julgada e contra 
ela caberá ação rescisória, desde que presentes os requisitos da rescisória 
(coisa julgada é o tema da próxima aula). 
● É importante destacar, ainda, que a decisão do juiz que julga parcialmente o 
mérito, julgando um pedido, é uma decisão interlocutória, já que não põe fim ao 
processo de conhecimento. 
● Dessa forma, o recurso cabível em face de tal decisão, é o agravo de instrumento 
(art. 356, § 5o, CPC). 
● Caso a sentença seja ilíquida é possível que seja feita a liquidação da decisão 
parcial de mérito. 
● Não havendo agravo de instrumento, o cumprimento da decisão parcial é 
definitivo, há o trânsito em julgado da decisão. Também é possível que haja 
cumprimento provisório da decisão parcial. 
 
Saneamento e organização do processo 
● Não sendo caso de julgamento conforme o estado em que se encontra o 
processo, inicia-se a fase de saneamento e organização do processo. 
● O saneamento ocorre entre a fase postulatória e a fase instrutória. 
● Em regra, o saneamento é feito pelo juiz, de forma escrita, sem audiência. 
● É possível que haja o saneamento em uma audiência em causas complexas 
Trata-se do denominado saneamento compartilhado em audiência (art 357, § 3º, 
CPC). 
● Ademais, é possível que as próprias partes façam uma convenção processual 
de saneamento e organização. Ou seja, as partes, de comum acordo, poderão 
apresentar ao juiz uma delimitação consensual dos pontos controvertidos. Nesse 
caso, o juiz deverá homologar tal delimitação. 
● O saneamento tem como finalidade: 
- Resolver as questões processuais pendentes, se houver (ex.: 
discussões sobre nulidades e possíveis impugnações); 
- Delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade 
probatória, especificando os meios de prova admitidos; 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
- Definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; (a regra 
é a distribuição estática do ônus da prova, mas é possível haver a 
distribuição dinâmica e até mesmo a inversão total do ônus da prova). 
- Delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; 
- Designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento 
● Após o saneamento, as partes poderão solicitar esclarecimentos, bem como 
solicitar que o juiz faça ajustes na decisão saneadora, através do denominado 
pedido de esclarecimentos e ajustes, no prazo comum de cinco dias (art. 357, 
§1º). Passado o prazo, a decisão se torna estável e, assim, não poderá ser 
trazido algo novo que não fora delimitado nessa oportunidade. 
● O prazo mínimo entre as audiências de saneamento é de 01 hora (diferente da 
audiência de conciliação e mediação que é de 20 minutos). 
 
Provas 
● Trata-se do conjunto de meios utilizados para levar ao conhecimento do órgão 
julgador os fatos relevantes para o julgamento da causa. 
● No ordenamento jurídico brasileiro, se adota o sistema da liberdade dos meios 
de prova, isto é, é possível que se faça uso de meios de prova que não estão 
previstos em lei. 
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como 
os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para 
provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir 
eficazmente na convicção do juiz. 
● A partir disso, surge a seguinte classificação: 
- Típicas: provas com previsão legal. São previstas nos arts. 381 a 484, 
CPC. Ex.: documental, pericial, testemunhal, depoimento pessoal, ata 
notarial, etc. Uma prova típica que merece destaque é a prova 
emprestada. 
➔ Prova emprestada: trata-se da utilização, no processo em 
questão, de prova produzida em outro processo. Para que isso 
seja possível, é necessário que haja o devido contraditório tanto 
no processo em que foi colhida, quanto no processo de 
destino (processo em questão). Parte da doutrina entende que 
além do referido contraditório, as partes deveriam ser as mesmas 
em ambos os processos para que fosse utilizada a prova 
emprestada, contudo, o STJ entende que NÃO é necessário que 
haja identidade de partes para o uso da prova emprestada. A 
prova emprestada é um meio típico (atualmente), nos termos do 
art. 372, CPC. 
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- Atípicas: provas não previstas em lei, mas são admitidas com base no 
art. 369, CPC, desde que sejam moralmente legítimas. Ex.: prova 
psicografada, constatações pelo oficial de justiça. 
● Objeto da prova: a prova recai sobre os fatos alegados, controversos e 
relevantes. 
● Fatos que independem de prova (art. 374, CPC): não dependem de prova os 
fatos: Obs.: cuidado: não confundir com processo penal! 
a) notórios (conhecimento público e geral); 
b) afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária (não cabe 
confissão com relação à direitos indisponíveis); 
c) admitidos no processo como incontroversos; 
d) em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade; 
- A presunção pode ser absoluta ou relativa 
d.1) Absoluta (jure et de jure): não cabe prova em contrário contra o que foi 
estabelecido em lei. Ex.: art. 144, CPC. 
d.2) Relativa (iuris tantum): admite-se prova em contrário, sendo que o ônus 
da prova é do prejudicado (aquele sobre o qual incide a presunção). Ex.: art. 
1.597, CC – Presunção de paternidade. É possível fazer teste de DNA e afastar 
a presunção. 
● Poderes instrutórios do juiz. Diferentemente do processo penal, no processo 
civil o juiz possui poderes instrutórios, isto é, é possível que determine a 
realização de determinada prova. Em se tratando de direitos indisponíveis, não 
há limites à atuação do juiz nesse sentido. Já em se tratando de direitos 
disponíveis, o magistrado apenas poderá complementar uma prova requerida 
por uma das partes. 
● Princípios da comunhão universal da prova e da aquisição processual. 
Uma vez produzida a prova, a prova pertence ao processo. Dessa forma, a parte 
que produziu a prova pode ter o pedido desacolhido com base na análise da 
prova produzida por ela mesma. Ou seja, a parte pode requerer uma prova e a 
prova produzida por seu próprio requerimento, pode prejudicá-la, isso porque a 
prova, uma vez produzida, é do processo e não da parte. 
● Direito autônomo à produção de provas(art. 381 do CPC): é possível que 
uma pessoa ingresse no Poder Judiciário apenas e tão somente para que haja 
a produção de provas. Existem três hipóteses da chamada produção antecipada 
de provas: 
1. Risco de perecimento da prova; 
2. Viabilizar a autocomposição das partes; 
3. Aferir o interesse na propositura da ação. 
 
 
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Métodos de valoração da prova 
● Legal ou tarifário: o valor probatório da prova é definido pela própria lei, 
cabendo ao juiz apenas e tão somente aplicar. Ex.: art. 406, CPC. Art. 406. 
Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma 
outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta. 
● Livre convencimento puro: a valoração da prova é feita pelo juiz, o qual poderá 
valorá-la de acordo com a sua íntima convicção, já que não é necessário que 
haja fundamentação. Ex.: jurados no conselho de sentença do tribunal do júri. 
● Livre convencimento motivado ou persuasão racional: a valoração da prova 
é feita pelo juiz, contudo, é necessário que o juiz fundamente logicamente a sua 
decisão. 
Ônus da prova (art. 373, CPC) 
● O Brasil adota o critério estático do ônus da prova, ou seja, a lei prevê o que 
cada uma das partes deverá provar. Assim, o autor irá provar o fato constitutivo 
e o réu o modificativo, o impeditivo e o extintivo do direito do autor. 
● Apesar de adotar o critério estático, é possível que haja a modificação do 
padrão legal do ônus da prova: 
1. Pelas partes: as partes podem modificar o ônus da prova por meio de 
negócio jurídico processual, desde que não se trate de direito 
indisponíveis e que não torne difícil o exercício do direito. 
2. Pela lei: a lei estabelece situações próprias para modificação do ônus 
da prova. Ex.: art. 344, CPC - revelia; art. 1.597, CC - presunção de 
paternidade. 
3. Pelo juiz: o juiz pode promover a modificação do ônus da prova através 
da dinamização do ônus da prova e da inversão do ônus da prova (Exs.: 
relações de consumo e ações coletivas). A distribuição dinâmica do ônus 
da prova não é a mesma coisa que inversão, porque na distribuição 
dinâmica, o juiz determina o que cada parte deverá provar, de acordo 
com a facilidade na produção da prova e na inversão, se inverte 
totalmente, ou seja, o ônus probatório recairá totalmente sobre uma das 
partes apenas. 
NOVIDADE LEGISLATIVA – LEI 14.195/2021! 
Exibição como meio de prova 
A nova redação do art. 397 do CPC auxilia a parte que pretende a exibição de 
documento ou coisa, viabilizando sua indicação por categorização, não sendo mais 
necessário sua individualização. 
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Audiência de instrução e julgamento 
● É designada a audiência de instrução e julgamento para que seja colhida a 
prova oral, se for o caso. 
● Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes. 
● A ordem da prova oral se encontra no art. 361, CPC: 
Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta 
ordem, preferencialmente: I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão 
aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477 , 
caso não respondidos anteriormente por escrito; II - o autor e, em seguida, o réu, 
que prestarão depoimentos pessoais; III - as testemunhas arroladas pelo autor 
e pelo réu, que serão inquiridas 
● Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem 
como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, 
sucessivamente, pelo prazo de 20 minutos para cada um, prorrogável por 10 
minutos, a critério do juiz. 
● Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o 
debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão 
apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o 
caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 dias. 
● Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença 
em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias. 
● A audiência será pública, salvo as exceções legais referentes ao segredo de 
justiça (exs.: guarda, alimentos). 
 
 
 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art477
 
QUADRO RESUMO COMPLETO - PROCEDIMENTO COMUM 
 
 
 
 
já caiu! 
OAB XXX 2019. João dirigia seu carro a caminho do trabalho quando, ao virar em uma 
esquina, foi atingido por Fernando, que seguia na faixa ao lado. Diante dos danos 
ocasionados a seu veículo, João ingressou com ação, junto a uma Vara Cível, em face 
de Fernando, alegando que este trafegava pela faixa que teria como caminho obrigatório 
a rua para onde aquele seguiria. Realizada a citação, Fernando procurou seu advogado, 
alegando que, além de oferecer sua defesa nos autos daquele processo, gostaria de 
formular pedido contra João, uma vez que este teria invadido a faixa sem antes acionar 
a “seta”, sendo, portanto, o verdadeiro culpado pelo acidente. Considerando o caso 
narrado, o advogado de Fernando deve 
A) instruí-lo a ajuizar nova ação, uma vez que não é possível formular pedido contra 
quem deu origem ao processo 
B) informar-lhe que poderá, na contestação, propor reconvenção para manifestar 
pretensão própria, sendo desnecessária a conexão com a ação principal ou com 
o fundamento da defesa, bastando a identidade das partes. 
C) informar-lhe sobre a possibilidade de propor a reconvenção, advertindo-o, 
porém, que, caso João desista da ação, a reconvenção restará prejudicada. 
D) informar-lhe que poderá, na contestação, propor reconvenção para manifestar 
pretensão própria, desde que conexa com a ação principal ou com o fundamento 
da defesa. 
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OAB XXX 2019. Um advogado, com estudos apurados em torno das regras do CPC, 
resolve entrar em contato com o patrono da parte adversa de um processo em que atua. 
Sua intenção é tentar um saneamento compartilhado do processo.Diante disso, acerca 
das situações que autorizam a prática de negócios jurídicos processuais, assinale a 
afirmativa correta. 
A) As partes poderão apresentar ao juiz a delimitação consensual das questões de 
fato e de direito da demanda litigiosa 
B) As partes não poderão, na fase de saneamento, definir a inversão consensual 
do ônus probatório, uma vez que a regra sobre produção de provas é matéria de 
ordem pública 
C) As partes poderão abrir mão do princípio do contraditório consensualmente de 
forma integral, em prol do princípio da duração razoável do processo 
D) As partes poderão afastar a audiência de instrução e julgamento, mesmo se 
houver provas orais a serem produzidas no feito e que sejam essenciais à 
solução da controvérsia. 
OAB XXV 2018. Tancredo ajuizou equivocadamente, em abril de 2017, demanda 
reivindicatória em face de Gilberto, caseiro do sítio Campos Verdes, porque Gilberto 
parecia ostentar a condição de proprietário. Diante do narrado, assinale a afirmativa 
correta. 
A) Gilberto deverá realizar a nomeação à autoria no prazo de contestação. 
B) Gilberto poderá alegar ilegitimidade ad causam na contestação, indicando 
aquele que considera proprietário. 
C) Trata-se de vício sanável, podendo o magistrado corrigir o polo passivo de ofício, 
substituindo Gilberto da relação processual, ainda que este não tenha indicado 
alguém. 
D) Gilberto poderá promover o chamamento ao processo de seu patrão, a quem 
está subordinado. 
OAB XXXI 2020. Julieta ajuizou demanda em face de Rafaela e, a fim de provar os fatos 
constitutivos de seu direito, arrolou como testemunhas Fernanda e Vicente. A 
demandada, por sua vez, arrolou as testemunhas Pedro e Mônica. Durante a instrução, 
Fernanda e Vicente em nada contribuíram para o esclarecimento dos fatos,enquanto 
Pedro e Mônica confirmaram o alegado na petição inicial. Em razões finais, o advogado 
da autora requereu a procedência dos pedidos, ao que se contrapôs o patrono da ré, 
sob o argumento de que as provas produzidas pela autora não confirmaram suas 
alegações e, ademais, as provas produzidas pela ré não podem prejudicá-la. 
Consideradas as normas processuais em vigor, assinale a afirmativa correta. 
A) O advogado da demandada está correto, pois competia à demandante a prova 
dos fatos constitutivos do seu direito. 
B) O advogado da demandante está correto, porque a prova, uma vez produzida, 
pode beneficiar parte distinta da que a requereu. 
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C) O advogado da demandante está incorreto, pois o princípio da aquisição da 
prova não é aplicável à hipótese. 
D) O advogado da demandada está incorreto, porque as provas só podem 
beneficiar a parte que as produziu, segundo o princípio da aquisição da prova. 
OAB XXXI 2020. O arquiteto Fernando ajuizou ação exclusivamente em face de 
Daniela, sua cliente, buscando a cobrança de valores que não teriam sido pagos no 
âmbito de um contrato de reforma de apartamento. Daniela, devidamente citada, deixou 
de oferecer contestação, mas, em litisconsórcio com seu marido José, apresentou 
reconvenção em peça autônoma, buscando indenização por danos morais em face de 
Fernando e sua empresa, sob o argumento de que estes, após a conclusão das obras 
de reforma, expuseram, em site próprio, fotos do interior do imóvel dos reconvintes sem 
que tivessem autorização para tanto. Diante dessa situação hipotética, assinale a 
afirmativa correta. 
A) Como Daniela deixou de contestar a ação, ela e seu marido não poderiam ter 
apresentado reconvenção, devendo ter ajuizado ação autônoma para buscar a 
indenização pretendida. 
B) A reconvenção deverá ser processada, a despeito de Daniela não ter contestado 
a ação originária, na medida em que o réu pode propor reconvenção 
independentemente de oferecer contestação. 
C) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito a 
Daniela propor reconvenção em litisconsórcio com seu marido, que é um terceiro 
que não faz parte da ação originária. 
D) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito a 
Daniela incluir no polo passivo da reconvenção a empresa de Fernando, que é 
um terceiro que não faz parte da ação originária. 
 Respostas (na ordem das questões): D; A; B; B; B. 
TEMA TRABALHADO NO MATERIAL DA AULA 04 de Processo Civil 
- Continuação do procedimento comum. 
Ficou com alguma dúvida? Entre em contato através 
das minhas redes sociais: @giuliachristensen 
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para todos vocês! Sigam firmes! Bons estudos! 
 
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