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Tradutor como leitor, crítico e criador 1. Traduzir não é apenas transpor uma mensagem de uma língua para outra, mas sim produzir sentidos. Por quê? Resposta incorreta. A. O tradutor busca extensivamente dicionários e glossários para encontrar palavras idênticas na língua-alvo. O tradutor produz sentidos, pois, sendo um leitor, interpreta e traz os significados apreendidos na leitura para a realidade cultural dos leitores da tradução. Nem sempre existem palavras idênticas nas duas línguas, tampouco cabe ao tradutor fazer modificações no texto, como incluir exemplos que não existem, alterar sintaxe e semântica ou omitir trechos. Seu papel é ler e interpretar, tornando o texto fluido e natural, como se não fosse uma tradução, mas sim escrito originalmente na língua-alvo. Você acertou! B. O tradutor lê, interpreta o que leu e adapta o texto ao contexto cultural dos leitores da tradução. O tradutor produz sentidos, pois, sendo um leitor, interpreta e traz os significados apreendidos na leitura para a realidade cultural dos leitores da tradução. Nem sempre existem palavras idênticas nas duas línguas, tampouco cabe ao tradutor fazer modificações no texto, como incluir exemplos que não existem, alterar sintaxe e semântica ou omitir trechos. Seu papel é ler e interpretar, tornando o texto fluido e natural, como se não fosse uma tradução, mas sim escrito originalmente na língua-alvo. Resposta incorreta. C. O tradutor inclui diversos exemplos no texto, a fim de facilitar o entendimento dos leitores. O tradutor produz sentidos, pois, sendo um leitor, interpreta e traz os significados apreendidos na leitura para a realidade cultural dos leitores da tradução. Nem sempre existem palavras idênticas nas duas línguas, tampouco cabe ao tradutor fazer modificações no texto, como incluir exemplos que não existem, alterar sintaxe e semântica ou omitir trechos. Seu papel é ler e interpretar, tornando o texto fluido e natural, como se não fosse uma tradução, mas sim escrito originalmente na língua-alvo. Resposta incorreta. D. O tradutor corrige os problemas de sintaxe e de semântica do texto-fonte. O tradutor produz sentidos, pois, sendo um leitor, interpreta e traz os significados apreendidos na leitura para a realidade cultural dos leitores da tradução. Nem sempre existem palavras idênticas nas duas línguas, tampouco cabe ao tradutor fazer modificações no texto, como incluir exemplos que não existem, alterar sintaxe e semântica ou omitir trechos. Seu papel é ler e interpretar, tornando o texto fluido e natural, como se não fosse uma tradução, mas sim escrito originalmente na língua-alvo. Resposta incorreta. E. O tradutor omite trechos pouco relevantes, simplificando o texto para melhorar a compreensão. O tradutor produz sentidos, pois, sendo um leitor, interpreta e traz os significados apreendidos na leitura para a realidade cultural dos leitores da tradução. Nem sempre existem palavras idênticas nas duas línguas, tampouco cabe ao tradutor fazer modificações no texto, como incluir exemplos que não existem, alterar sintaxe e semântica ou omitir trechos. Seu papel é ler e interpretar, tornando o texto fluido e natural, como se não fosse uma tradução, mas sim escrito originalmente na língua-alvo. 2. Embora o tradutor seja leitor, criador e crítico, tem um compromisso com o sentido do texto original. Que cuidado o tradutor deve ter para manter a fidelidade da tradução? Você acertou! A. Não deixar que sua subjetividade interfira no sentido do texto a ser traduzido. É importante ter o cuidado de não interferir no sentido do texto, mas torná-lo fluido e natural. Traduzir palavra por palavra pode alterar o sentido ou deixar o texto obscuro. Ler integralmente o material antes da traduzir é uma estratégia usada por alguns tradutores, mas não todos. Essa atitude não interfere na fidelidade da tradução, da mesma forma que resumir o texto antes da tradução ou analisar a fortuna crítica também são estratégias que podem ou não ser usadas, não tendo relação com a fidelidade da tradução. Resposta incorreta. B. Traduzir palavra por palavra e imitar o estilo do autor. É importante ter o cuidado de não interferir no sentido do texto, mas torná-lo fluido e natural. Traduzir palavra por palavra pode alterar o sentido ou deixar o texto obscuro. Ler integralmente o material antes da traduzir é uma estratégia usada por alguns tradutores, mas não todos. Essa atitude não interfere na fidelidade da tradução, da mesma forma que resumir o texto antes da tradução ou analisar a fortuna crítica também são estratégias que podem ou não ser usadas, não tendo relação com a fidelidade da tradução. Resposta incorreta. C. Ler o texto integralmente, mais do que uma vez, antes de traduzir. É importante ter o cuidado de não interferir no sentido do texto, mas torná-lo fluido e natural. Traduzir palavra por palavra pode alterar o sentido ou deixar o texto obscuro. Ler integralmente o material antes da traduzir é uma estratégia usada por alguns tradutores, mas não todos. Essa atitude não interfere na fidelidade da tradução, da mesma forma que resumir o texto antes da tradução ou analisar a fortuna crítica também são estratégias que podem ou não ser usadas, não tendo relação com a fidelidade da tradução. Resposta incorreta. D. Fazer um resumo do texto antes de traduzi-lo. É importante ter o cuidado de não interferir no sentido do texto, mas torná-lo fluido e natural. Traduzir palavra por palavra pode alterar o sentido ou deixar o texto obscuro. Ler integralmente o material antes da traduzir é uma estratégia usada por alguns tradutores, mas não todos. Essa atitude não interfere na fidelidade da tradução, da mesma forma que resumir o texto antes da tradução ou analisar a fortuna crítica também são estratégias que podem ou não ser usadas, não tendo relação com a fidelidade da tradução. Resposta incorreta. E. Analisar a fortuna crítica do autor antes de traduzir o texto. É importante ter o cuidado de não interferir no sentido do texto, mas torná-lo fluido e natural. Traduzir palavra por palavra pode alterar o sentido ou deixar o texto obscuro. Ler integralmente o material antes da traduzir é uma estratégia usada por alguns tradutores, mas não todos. Essa atitude não interfere na fidelidade da tradução, da mesma forma que resumir o texto antes da tradução ou analisar a fortuna crítica também são estratégias que podem ou não ser usadas, não tendo relação com a fidelidade da tradução. 3. Na contemporaneidade, sabemos que há duas perspectivas a respeito da tradução: a tradicional e a contestadora. Qual é a diferença entre elas, em relação à visão do papel do tradutor? Resposta incorreta. A. A tradicional vê o tradutor como coautor do texto traduzido, ao passo que a contestadora o vê como crítico. A perspectiva tradicional prega a invisibilidade do tradutor: mero mediador e reprodutor de um sentido existente no texto. A contestadora o vê como um agente social que lê, interpreta significados que emergem de sua leitura e reescreve o texto. A tradicional não enxerga a coautoria, e a contestadora entende o tradutor não só como crítico, mas também como leitor e criador. Nenhuma das duas perspectivas concebe simplificação de texto traduzido ou literalidade. O apagamento do tradutor é desejável na perspectiva tradicional, mas na contestadora não se prescreve um discurso explícito do tradutor que não nas notas. Você acertou! B. A tradicional entende o tradutor como transmissor do sentido do texto, ao passo que a contestadora o vê como leitor que interpreta e produz significados. A perspectiva tradicional prega a invisibilidade do tradutor: mero mediador e reprodutor de um sentido existente no texto. A contestadora o vê como um agente social que lê, interpreta significados que emergem de sua leitura e reescreve o texto. A tradicional não enxerga a coautoria,e a contestadora entende o tradutor não só como crítico, mas também como leitor e criador. Nenhuma das duas perspectivas concebe simplificação de texto traduzido ou literalidade. O apagamento do tradutor é desejável na perspectiva tradicional, mas na contestadora não se prescreve um discurso explícito do tradutor que não nas notas. Resposta incorreta. C. A tradicional concebe o tradutor como um agente do discurso, ao passo que a contestadora o vê como um mediador invisível que garante a fluidez do texto. A perspectiva tradicional prega a invisibilidade do tradutor: mero mediador e reprodutor de um sentido existente no texto. A contestadora o vê como um agente social que lê, interpreta significados que emergem de sua leitura e reescreve o texto. A tradicional não enxerga a coautoria, e a contestadora entende o tradutor não só como crítico, mas também como leitor e criador. Nenhuma das duas perspectivas concebe simplificação de texto traduzido ou literalidade. O apagamento do tradutor é desejável na perspectiva tradicional, mas na contestadora não se prescreve um discurso explícito do tradutor que não nas notas. Resposta incorreta. D. A tradicional postula que o tradutor tem a função de adaptar o texto e simplificá-lo, ao passo que a contestadora defende a literalidade da tradução. A perspectiva tradicional prega a invisibilidade do tradutor: mero mediador e reprodutor de um sentido existente no texto. A contestadora o vê como um agente social que lê, interpreta significados que emergem de sua leitura e reescreve o texto. A tradicional não enxerga a coautoria, e a contestadora entende o tradutor não só como crítico, mas também como leitor e criador. Nenhuma das duas perspectivas concebe simplificação de texto traduzido ou literalidade. O apagamento do tradutor é desejável na perspectiva tradicional, mas na contestadora não se prescreve um discurso explícito do tradutor que não nas notas. Resposta incorreta. E. A tradicional exige do tradutor o seu apagamento, ao passo que a contestadora pede que o tradutor incorpore seu discurso explicitamente ao texto. A perspectiva tradicional prega a invisibilidade do tradutor: mero mediador e reprodutor de um sentido existente no texto. A contestadora o vê como um agente social que lê, interpreta significados que emergem de sua leitura e reescreve o texto. A tradicional não enxerga a coautoria, e a contestadora entende o tradutor não só como crítico, mas também como leitor e criador. Nenhuma das duas perspectivas concebe simplificação de texto traduzido ou literalidade. O apagamento do tradutor é desejável na perspectiva tradicional, mas na contestadora não se prescreve um discurso explícito do tradutor que não nas notas. 4. A boa tradução é aquela em que o texto é fluido e parece ter sido escrito na língua-alvo. Como chamamos essa característica do tradutor? Resposta incorreta. A. Coloquialismo. A ilusão de invisibilidade do tradutor traz fluidez ao texto, que é bem escrito, com precisão estrutural e lexical, respeitando o estilo do autor. O coloquialismo só se aplica se assim estiver no texto-fonte. O discurso autoral só cabe nas notas do tradutor. Quanto à intraduzibilidade e à equivalência, são características de palavras, não do tradutor. Resposta incorreta. B. Discurso autoral. A ilusão de invisibilidade do tradutor traz fluidez ao texto, que é bem escrito, com precisão estrutural e lexical, respeitando o estilo do autor. O coloquialismo só se aplica se assim estiver no texto-fonte. O discurso autoral só cabe nas notas do tradutor. Quanto à intraduzibilidade e à equivalência, são características de palavras, não do tradutor. Você acertou! C. Ilusão de invisibilidade. A ilusão de invisibilidade do tradutor traz fluidez ao texto, que é bem escrito, com precisão estrutural e lexical, respeitando o estilo do autor. O coloquialismo só se aplica se assim estiver no texto-fonte. O discurso autoral só cabe nas notas do tradutor. Quanto à intraduzibilidade e à equivalência, são características de palavras, não do tradutor. Resposta incorreta. D. Intraduzibilidade. A ilusão de invisibilidade do tradutor traz fluidez ao texto, que é bem escrito, com precisão estrutural e lexical, respeitando o estilo do autor. O coloquialismo só se aplica se assim estiver no texto-fonte. O discurso autoral só cabe nas notas do tradutor. Quanto à intraduzibilidade e à equivalência, são características de palavras, não do tradutor. Resposta incorreta. E. Equivalência. A ilusão de invisibilidade do tradutor traz fluidez ao texto, que é bem escrito, com precisão estrutural e lexical, respeitando o estilo do autor. O coloquialismo só se aplica se assim estiver no texto-fonte. O discurso autoral só cabe nas notas do tradutor. Quanto à intraduzibilidade e à equivalência, são características de palavras, não do tradutor. 5. Normalmente, a história da tradução no Ocidente é associada à Antiguidade Clássica, tendo Cícero como um nome conhecido. Segundo ele, quais eram os tipos de tradução na Roma Antiga? Resposta incorreta. A. Tradução como adaptação e como apropriação. Os dois tipos de tradução eram palavra por palavra (literal) ou ideia por ideia (significado). Naquela sociedade, a imitação era importante. Portanto, adaptar ou apropriar-se de uma obra não era traduzir. Adaptação livre é ideia por ideia, mas censurada não diz respeito à atividade de tradução. Além disso, a elite era bilíngue; a questão de ser oral ou escrita não era uma marca distintiva, como hoje temos a interpretação e a tradução propriamente dita. Resposta incorreta. B. Tradução livre e censurada. Os dois tipos de tradução eram palavra por palavra (literal) ou ideia por ideia (significado). Naquela sociedade, a imitação era importante. Portanto, adaptar ou apropriar-se de uma obra não era traduzir. Adaptação livre é ideia por ideia, mas censurada não diz respeito à atividade de tradução. Além disso, a elite era bilíngue; a questão de ser oral ou escrita não era uma marca distintiva, como hoje temos a interpretação e a tradução propriamente dita. Você acertou! C. Tradução palavra por palavra e de ideia por ideia. Os dois tipos de tradução eram palavra por palavra (literal) ou ideia por ideia (significado). Naquela sociedade, a imitação era importante. Portanto, adaptar ou apropriar-se de uma obra não era traduzir. Adaptação livre é ideia por ideia, mas censurada não diz respeito à atividade de tradução. Além disso, a elite era bilíngue; a questão de ser oral ou escrita não era uma marca distintiva, como hoje temos a interpretação e a tradução propriamente dita. Resposta incorreta. D. Tradução para a elite e para o povo. Os dois tipos de tradução eram palavra por palavra (literal) ou ideia por ideia (significado). Naquela sociedade, a imitação era importante. Portanto, adaptar ou apropriar-se de uma obra não era traduzir. Adaptação livre é ideia por ideia, mas censurada não diz respeito à atividade de tradução. Além disso, a elite era bilíngue; a questão de ser oral ou escrita não era uma marca distintiva, como hoje temos a interpretação e a tradução propriamente dita. Resposta incorreta. E. Tradução oral e tradução escrita. Os dois tipos de tradução eram palavra por palavra (literal) ou ideia por ideia (significado). Naquela sociedade, a imitação era importante. Portanto, adaptar ou apropriar-se de uma obra não era traduzir. Adaptação livre é ideia por ideia, mas censurada não diz respeito à atividade de tradução. Além disso, a elite era bilíngue; a questão de ser oral ou escrita não era uma marca distintiva, como hoje temos a interpretação e a tradução propriamente dita.