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Agravo de Instrumento - Rafaela

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y 
 
RAFAELA, neste ato representado por sua genitora, Melina, ambas já 
qualificadas nos autos da Ação em Epígrafe, vem, respeitosamente, à presença 
de V.Exa, por intermédio de sua advogada, com endereço profissional 
(endereço completo com CEP), para fins do artigo 1.016, inciso IV, do CPC, 
inconformado com a decisão interlocutória de fls..., proferida pelo juiz de direito 
da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital, nos autos da AÇÃO DE ALIMENTOS, 
movida em face de Emerson, também qualificado nos autos do processo, 
tempestivamente, após o devido preparo, interpor recurso de: 
 
 AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
Requerendo a Vossa Excelência que se digne em recebê-lo e processá-lo, 
distribuindo o presente a uma das Colendas Câmaras deste Egrégio Tribunal, 
apresentando as razões, em anexo. 
 
Para cumprimento do artigo 1.017, inciso I do CPC, o recurso segue com cópia 
dos seguintes documentos: 
• petição inicial; 
• contestação; 
• petição que ensejou a decisão agravada; 
• da decisão agravada; 
• certidão de intimação da decisão; 
• procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; 
 
Requer que o recurso seja recebido no efeito. Informa, para fiel cumprimento 
ao artigo 1.016, inciso IV do CPC, o nome ... e endereço ....., dos advogados do 
processo. 
 
 
Termos em que. 
Pede e espera deferimento. 
 
Local/data. 
Advogado/OAB/UF n.º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
Agravante: RAFAELA 
Representante Legal: MELINA 
Agravado: Emerson 
Ação: Processo originário nº ... 
 
Egrégio Tribunal, 
Não merece prosperar a decisão interlocutória proferida pelo juiz de Direito da 
1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y, pelas razões a seguir: 
 
DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE 
O presente recurso é próprio, tempestivo, as partes são legítimas e estão 
devidamente representadas, portanto, preenchido os pressupostos de 
admissibilidade. 
 
DO CABIMENTO 
A decisão recorrida se trata de decisão interlocutória, sendo atacável por meio 
de interposição do presente recurso de Agravo de Instrumento, nos termos dos 
arts. 994, II e 1.015, I do CPC. 
 
 
DA TEMPESTIVIDADE 
Nos termos dos arts. 219 e 1.003, § 5º do CPC, o prazo para interpor o presente 
recurso é de 15 dias úteis, sendo excluído o dia do começo e incluído o dia do 
vencimento nos termos do art. 224 do CPC. 
 
Dessa forma, considerando que a decisão fora publicada no Diário Oficial 
Eletrônico em XXX, tem-se por tempestivo o presente recurso, devendo ser 
acolhido. 
 
DO PREPARO 
A agravante deixa de acostar o comprovante de recolhimento do preparo, visto 
que foi solicitado e concedido o benefício da gratuidade de justiça, utilizando-se 
o preceito do art. 1.017, §1º do CPC, uma vez que está desempregada e não 
possui os proventos necessários para arcar com as custas processuais sem 
prejudicar o sustento de sua família. 
 
BREVE EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO 
Trata-se de Ação de Alimentos proposta por Rafaela, ora agravante, em face de 
seu genitor, Emerson, ora agravado. 
 
Ocorre que o nome do Genitor não consta na Certidão de Nascimento da 
Agravante, porém, no ano de 2014, foi realizado exame de DNA de forma 
voluntária e extrajudicial, que acabou por apontar a paternidade de Emerson 
em relação a Rafaela. 
 
A Agravante, representada por sua genitora, informou ao juízo de 1º grau que 
esta se encontrava desempregada e, quanto ao seu genitor, não exercia 
emprego formal, mas vivia de “bicos” (serviços prestados de forma autônoma e 
informal), razão pela qual pediu a fixação dos alimentos no valor de 30% do 
salário-mínimo vigente, nesta ocasião, o juízo de 1º grau indeferiu o pedido de 
tutela antecipada, rejeitando o pedido de fixação dos alimentos provisórios. 
 
Na fundamentação, o juiz alegou a inexistência de verossimilhança da 
paternidade, uma vez que Emerson não constava na certidão de nascimento da 
menor, sendo o exame de DNA prova extrajudicial colhida sem o devido 
processo legal. 
 
O magistrado alegou ainda a inexistência de possibilidade por parte do réu, que 
não tem condições de arcar com os alimentos pelo fato de não exercer emprego 
formal. 
 
Diante dos fatos, é possível constatar que a referida decisão mostra-se 
equivocada, necessitando de reforma. 
 
Conforme consta nos autos do processo, o pedido de tutela antecipada foi 
indeferido, sob justificativa de que não existe verossimilhança da paternidade. 
 
Contudo, visto que a presunção de paternidade biológica da agravante restou 
demonstrada com o exame de DNA realizado de forma voluntária, a pedido da 
genitora da menor e este apontou que Emerson seria pai biológico da 
agravante, a referida decisão deve ser reformada, pois não existem dúvidas de 
que existe presunção de paternidade biológica por Emerson. 
 
Além disso, o magistrado afirmou que o agravado não possuía os recursos 
necessários para arcar com os custos da pensão alimentícia pelo fato de não 
exercer emprego formar, cumpre esclarecer que o genitor presta serviços de 
forma autônoma, podendo ser detentor de qualquer tipo de renda, até mesmo 
de altos valores. 
 
Conforme o disposto no art. 1.694 do CC, os alimentos devem ser fixados na 
proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. 
 
Neste sentido, cabe dispõe o art. 1.695 do CC, que são devidos os alimentos 
quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo 
seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, podem 
fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento. 
 
Isto posto, faz-se mister que haja proporcionalidade entre a necessidade do 
alimentado com a possibilidade do alimentante. 
 
No presente caso, resta demostrada a necessidade da alimentada, que é menor 
impúbere e vive com a sua mãe, atualmente desempregada, hipossuficiente, 
bem como a possibilidade do alimentante, que apesar de não exercer atividade 
formal, exerce atividade remunerada, mesmo que de forma autonomia, sendo 
capaz de prover os alimentos necessários ao sustento básico da filha. 
 
DA TUTELA ANTECIPADA RECURSAL 
 
Tendo em vista o indeferimento do pedido de tutela antecipada pelo juízo de 1º 
grau, temos que a não concessão do efeito pretendido acarretará claros 
prejuízos a alimentada, devendo ser concedida a tutela antecipada para fins de 
fixação de alimentos provisórios, considerando que restam demonstrados no 
presente recurso o periculum in mora, bem como o fumus boni iuris, requisitos 
essenciais para a concessão do benefício, podendo mantido ao final do 
processo. 
 
 
PEDIDO DE NOVA DECISÃO 
 
A luz do exposto, requer: 
 
a) O deferimento da tutela antecipada recursal, para que sejam fixados os 
alimentos provisórios; 
b) O reconhecimento do presente recurso para que, no mérito, seja dado 
provimento, oficiando-se à instância originária, reformando-se a decisão 
de primeira instância proferido pelo juízo “a quo”. 
 
 
 
 
 
 
Termos em que. 
Pede e espera deferimento. 
 
Local e data 
Advogado 
OAB/UF nº .....

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