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Colaborar - Av2 - Teoria Jurídica do Direito Penal

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 Teoria Jurídica do Direito Penal (/aluno/timel…
Av2 - Teoria Jurídica do Direito Penal
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Informações Adicionais
Período: 01/08/2022 00:00 à 14/11/2022 23:59
Situação: Cadastrado
Pontuação: 1500
Protocolo: 797683695
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1)
a)
Texto base:
O ministro disse que a culpa não se presume. Para ele, deve ser demonstrada e provada pelo órgão
acusador. “Da leitura das decisões proferidas pelas instâncias ordinárias, verifica-se, num primeiro
momento, que não há qualquer elemento nos autos que demonstre que o pai efetivamente autorizou o
filho a pegar as chaves do carro na data dos fatos, ou seja, tem-se apenas ilações e presunções, destituídas
de lastro fático e probatório”, completou. Além disso, afirmou que o crime culposo, ainda que praticado em
coautoria, exige dos agentes a previsibilidade do resultado. “Portanto, não sendo possível, de plano, atestar
a conduta do pai de autorizar a saída do filho com o carro, muito menos se pode a ele atribuir a
previsibilidade do acidente de trânsito causado”, acrescentou Bellizze. 
Conforme o relator, a culpa do pai e a do filho se referem a crimes distintos. “O pai foi negligente na guarda
das chaves do veículo e o filho foi imprudente ao dirigir automóvel sem habilitação após ingerir bebida
alcoólica”, disse. Segundo o ministro, não é possível, a não ser de forma reflexa, atribuir a imprudência do
menor ao pai, pois nem foi possível concluir que ele sabia da conduta do filho. Pela decisão, foi
restabelecida a absolvição quanto à coautoria de homicídio culposo no trânsito, mas mantida a condenação
pela entrega de veículo a menor. 
(Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2013-set-18/pai-entrega-carro-menor-nao-condenado-
homicidio-culposo>. Acesso em: 05 fev. 2016.) 
Enunciado: Com base nesse fragmento de texto, em relação aos crimes culposos, é INCORRETO o que se
afirma em:
Alternativas:
O art. 18, inciso II, do Código Penal dispõe que o crime será culposo quando o agente deu causa ao
resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
https://colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/3220167002?ofertaDisciplinaId=1843198
https://colaboraread.com.br/notificacao/index
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b)
c)
d)
e)
2)
a)
b)
c)
d)
A configuração do crime culposo está sujeita à previsão expressa no tipo penal.
O tipo culposo compõe-se da inobservância de um dever de cuidado objetivo, da produção de um
resultado, nexo causal e a previsibilidade objetiva do resultado.
A previsibilidade subjetiva é a possibilidade de antever o resultado lesivo. Analisa-se
se o homem médio (pessoa prudente), no caso concreto, conseguiria prever o
resultado previsível.
Alternativa assinalada
Na culpa consciente o agente prevê um resultado previsível, no entanto, confia na sua capacidade de
evitá-lo.
Texto base:
Com a sentença publicada na última quarta-feira (11), o Policial do Bope L.A. foi inocentado do crime
ocorrido em maio de 2010 durante uma operação do batalhão no Morro do Andaraí, quando foi cometido
um disparo contra um inocente que segurava uma furadeira, confundida pelo policial com uma
submetralhadora. 
O Réu respondia a processo por homicídio simples até o momento em que o Ministério Público requereu a
absolvição do Réu, que foi concedida pelo Juiz do 3º Tribunal do Júri da Capital sumariamente, ou seja, não
fora pronunciado para Júri Popular. 
Na decisão relatada pelo Juiz, “as circunstâncias conduziram o atuar do agente informado erroneamente
sobre a realidade. Apesar de sua larga experiência, acreditava, piamente, na licitude de sua conduta.
Naquelas circunstâncias, o acusado acreditava na figura de um homem empunhando uma arma de fogo e
pronto para o confronto". Sendo assim, o fato praticado pelo policial acarretou em absolvição pela
justificativa de uma descriminante putativa, disposta no art. 20 § 1º, CP, erro de tipo inevitável, o qual exclui
a culpa e o dolo do crime, deixando-o isento de pena. 
(Disponível em: <https://www.ibccrim.org.br/noticia/13942-Policial-do-Bope-absolvido-do-crime-causado-
por-erro-de-tipo-inevitvel>. Acesso em: 05 fev. 2016.) 
Enunciado: 
I. O erro de tipo subdivide-se em erro essencial e erro acidental. 
II. O erro de tipo acidental é aquele que recai sobre elementares ou circunstâncias do fato típico, de modo
que o agente, ao praticar a conduta, não tem a consciência de que está incidindo em um crime. 
III. O erro de tipo escusável é aquele em que qualquer um incorreria se estivesse sujeito àquela mesma
situação e circunstância. 
IV. O erro de tipo inescusável exclui o dolo e a culpa. 
Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
Todas as proposições estão incorretas.
Somente as proposições I e III estão corretas. Alternativa assinalada
Somente as proposições I, II e IV estão corretas.
Somente as proposições II e IV estão corretas.
e)
3)
a)
b)
c)
d)
e)
4)
Somente as proposições III e IV estão corretas.
Texto base:
A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira o motorista Ronaldo Miranda, 40 anos, pelas mortes do cantor
Cristiano Araújo e da namorada do músico, Allana Moraes. O casal morreu em um acidente na BR-153, em
Goiás, em junho deste ano. O motorista do cantor deve responder pelo crime de duplo homicídio culposo
— quando não há a intenção de matar. De acordo com o delegado responsável pelas investigações do caso,
Fabiano Henrique Jacomelis, a troca de rodas da Range Rover em que estavam por outras não originais
contribuiu para o acidente. No entanto, apesar de saber dos riscos do acidente, a polícia considerou que
Miranda não "acreditava que um acidente poderia ocorrer". Jacomelis não pediu a prisão de Ronaldo, pois
ele respondeu a todos os atos do inquérito policial. Se condenado, o motorista pode pegar de dois a quatro
anos de prisão (Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/09/policia-indicia-
motorista-de-cristiano-araujo-por-duplo-homicidio-culposo-4844752.html>. Acesso em: 05 fev. 2016.) 
Quanto aos crimes culposos, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
Na culpa indireta, o agente deseja a ocorrência do resultado, mas age em erro de tipo evitável ou
inescusável nas descriminantes putativas ou no excesso nas causas de justificação.
A culpa imprópria é aquela em que não se exige a comprovação da culpa, pois ela é presumida.
A negligência é a falta de atenção e de cuidado, vez que o agente se precipita e age de maneira
descuidada.
A imprudência é o desleixo e a indiferença, pois o agente deixa de praticar uma ação e adotar a
precaução esperada.
A imperícia é a falta de aptidão e qualificação técnica de arte, ofício ou profissão. Alternativa assinalada
Texto base:. É a execução, a exteriorização daquilo anteriormente planejado na mente do agente, como
adquirir uma arma para praticar um roubo e, posteriormente, de maneira efetiva, consumá-lo. A
consumação nada mais é do que o objetivo final alcançado pelo agente, ou seja, a realização do tipo penal.
No exemplo mencionado, quando falamos dos atos de cogitação, quando o indivíduo se viu sem dinheiro e
em sua mente passou a possibilidade de roubar, a consumação desse crime, tipificado no artigo 157 do
Código Penal, se deu quando todos os atos praticados pelo agente se subsumiram no tipo penal do citado
artigo. 
(Disponível em: <http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6193>. Acesso em: 05 fev. 2016.) 
I. Questão polêmica na doutrina e na jurisprudência é a distinção de um ato preparatório de um ato
executório. 
SOLUÇÃO 
II. O Código Penal Brasileiro adotou o critério formal para distinguir a realização de um ato preparatório de
um ato executório, conforme se infere do art. 14, II, do CP (“iniciada a execução, o crime...”). 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA:
a)
b)
c)
d)
e)
5)
a)
b)
c)
d)
e)
Alternativas:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa assinalada
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é umajustificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Texto base:
Após iniciada a fase de execução no iter criminis, podem ocorrer diversas situações. O agente poderá
realizar todos os elementos da figura típica, consumando o delito. Poderá, ainda, não haver a consumação
por circunstâncias alheias à vontade do agente, configurando-se, assim, a tentativa. Poderá ocorrer de o
próprio agente desistir de continuar sua ação delitiva (desistência voluntária) ou realizar um ato para
impedir a ocorrência do resultado (arrependimento eficaz), consoante dispõe o art. 15 do Código Penal.
Ademais, após a consumação do delito, o agente poderá se arrepender e, caso preenchidos os requisitos,
ser beneficiado pelo instituto do arrependimento posterior. Inobstante, também há casos em que o agente
não cometerá crime algum, eis que impossível em razão do objeto ou do meio escolhido ser inidôneo. 
Assinale a opção INCORRETA:
Alternativas:
Para a configuração do arrependimento eficaz, o ato deve ser voluntário (e não necessariamente
espontâneo) e o arrependimento deve ser eficaz.
Caso o arrependimento seja ineficaz, o sujeito ativo responderá pelo delito consumado.
No arrependimento posterior, o limite máximo de tempo para que seja feita a
reparação do dano ou restituição da coisa é o oferecimento da denúncia ou queixa.
Alternativa assinalada
No arrependimento posterior o ato foi consumado, de modo que o autor não realizou nenhuma ação
com o intuito de evitar a realização do resultado.
O Código Penal Brasileiro adotou a teoria objetiva quanto à punibilidade do crime impossível.

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