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GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CÂMPUS FLORESTA
CENTRO DE EDUCAÇÃO E LETRAS
PROGRAMA INSTITUCIONAL RESIDÊNCIA PEDAGOÓGICA
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
DIÁRIO DE LEITURA: GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO
CRUZEIRO DO SUL
2022
JANISIA AMORIM MELO 
DIÁRIO DE LEITURA: GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO
Trabalho apresentado ao programa Residência Pedagógica pertencente ao curso de Letras- Língua Portuguesa da Universidade Federal do Acre- Câmpus Floresta. Proposto pela coordenadora profª Dra. Cleide V. Hanisch.
CRUZEIRO DO SUL 
2022
QUERIDO DIÁRIO...
	O texto Gêneros Textuais e Ensino de MARCUSCHI, tras conceitos e debates muito importantes para o ensino em sala de aula, pois apesar de ser um tema por muitos considerado como fácil, pode haver certas confusões durante a compreensão do texto. 
O texto é introduzido com informações sobre o surgimento e evolução dos gêneros textuais. Logo nas primeiras paginas o autor cita que: 
“Os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. Caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais.” (p.20)
Essa observação demostra que os gêneros textuais se moldam e evoluem conforme as culturas que estão inseridos. Assim como na natureza, sobrevive aquele que melhor se adaptas as necessidades do povo e aqueles que caem em desuso geralmente são excluídos conforme o passar do tempo. E isso se confirma quando o próprio autor cita que: “Quase inúmeros em diversidades de formas, obtém denominações nem sempre unívocas e, assim como surgem, podem desaparecer.” (p.20)
Junto com as novas tecnologias, surgem também novas formas de comunicação e com isso novos gêneros: 
“Esses novos gêneros não são inovações absolutas, quais criações ab ovo, sem ancoragem em outros gêneros já existentes. O fato já fora notado por Bakhtin (1997) que falava na “transmutação” dos gêneros por outro gerando novos. A tecnologia favorece o surgimento de formas inovadoras, mas não absolutamente novas.” (p.20)
	Essa citação é muito interessante, pois lembra muito aquela famosa frase de Lavoisier: “nada se cria, tudo se transforma.” E a credito que seja exatamente isso que acontece com os gêneros textuais, eles se transformam junto com a realidade em que estão inseridos. Além disso a forma como nos comunicamos atualmente, com o avanço da tecnologia a oralidade e a escrita se mesclaram muito, como cita o autor no trecho:
“Esses gêneros que emergiram no último século no contexto das mais diversas mídias criaram formas comunicativas próprias com um certo hibridismo que desafia as relações entre oralidade e a escrita inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presente em muitos manuais de ensino de língua.” (p.21)
É evidente através do que foi dito que não é uma tarefa tão fácil definir todas as características e como se organiza determinado gênero, mas o autor estabelece que eles são organizados por aspectos sociocomunicativos e funcionais, mas que possuem uma organização na forma e nas funções que devem empregar. 
	QUERIDO DIÁRIO.... 
Assim como a leitura do outro texto, esse texto me trouxe bastante reflexão a respeito do ensino dos gêneros e tipologias textuais em sala de aula. Pois até mesmo após entrar na universidade eu ainda me confundia bastante sobre qual era qual. Não posso dizer quem são os culpados por essa situação, pois nem eu mesma sei.
Mas mediante a leitura desses textos, me veio a reflexão do tipo de profissional que almejo ser. A leitura deles fez-me aprofundar em conhecimento e opiniões superficiais que existiam na minha cabeça. 
Hoje sei que ao entrar em uma sala de aula estarei mais preparada do que estava a semanas atras, e menos do que estarei daqui pra frente. Pretendo sempre buscar conhecimentos que aprofundem meus pensamentos e que me levem a questionar que tipo de profissional eu quero ser. 
REFERÊNCIA 
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais & Ensino. 4ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna 2002. p.18-36.

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