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REVISÃO AV2 AVD - DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO - 1001 - ESTUDAR

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO - ARA0127 - 1001 - TERÇAS - PROF. ARTUR 
IMPORTANTE: A AV2+AVD OCORRERÁ NO DIA 08/11/2022 (TERÇA)!!!!!!!! NÃO FALTE!!!!!!!!! 
REVISÃO: 10 DICAS DE ESTUDOS PARA A AV2 
DICA 1: 
PACTA SUNT SERVANDA: Força vinculante dos contratos/convenções de vontade. Obrigatoriedade e 
respeito ao que foi pactuado entre as partes. União de princípios jurídicos superiores à vontade dos 
Estados com a manifestação de vontade dos Estados, sem desconsiderar completamente o ideal de 
soberania. Obrigatoriedade do compromisso ajustado. Boa-fé. Ética. Aspecto Moral + Obrigação de Cunho 
Jurídico. Imposição aos Estados de respeitar a sua palavra e de cumprir com as obrigações aceitas. Tudo 
pela salvaguarda do bem comum da sociedade internacional.
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969) = Art. 26. Todo tratado em vigor obriga as 
partes e deve ser cumprido por elas de boa fé. TRATA-SE DA CLÁUSULA PACTA SUNT SERVANDA.
DICA 2: 
Estatuto da Corte Internacional de Justiça (1945): 1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o 
direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a) as convenções 
internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos 
Estados litigantes; b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o 
direito; c) os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas; d) sob ressalva da 
disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das 
diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. 2. A presente disposição 
não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono (EQUIDADE), se as 
partes com isto concordarem.
DICA 3: 
CF/88: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional.
DICA 4: 
CF/88: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos 
ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. 
DICA 5: 
CF/88: Art. 21. Compete à União:
II - declarar a guerra e celebrar a paz. 
DICA 6: 
TERRORISMO: Atos violentos de uma pessoa ou de um grupo de pessoas, praticados de surpresa e 
geradores de terror, contra pessoas inocentes ou alvos normalmente sem interesse militar, voltados à 
demonstração de insatisfação para com os poderes constituídos, a fim de modificar ou substituir por outro 
o regime político existente. Principal característica do Terrorismo: IMPREVISIBILIDADE que leva à 
impossibilidade de defesa pelas autoridades estatais e pela população civil em geral diante dos ataques 
cometidos.
DICA 7: 
NEUTRALIDADE: Situação de alheamento/imparcialidade em que se coloca determinado Estado em 
relação às hostilidades entre duas ou mais potências, abstendo-se de todo e qualquer tipo de 
ingerência ou participação ativa ou passiva na controvérsia, tornando-se estritamente imparcial 
perante eles. Situação jurídica em que os países neutros se encontram, países que não se envolvem em 
uma guerra entre outros Estados. A princípio, não requer formalidade, mas é cabível a emissão de 
“declaração de neutralidade”. 
DICA 8: 
CF/88: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente:
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
DICA 9: 
CPC: Artigos 960 ao 965. LER! 
DICA 10: 
LINDB: Artigos 9º, 10, 14 e 17. LER!
REVISÃO: LISTA DE 10 QUESTÕES PARA TREINAR PARA A AVD: 
1. A sociedade empresária Airplane GmBH, sediada na Alemanha, celebrou contrato internacional de 
compra e venda com a sociedade empresária Voe Rápido Ltda, sediada no Brasil. O contrato foi 
celebrado no Japão, em razão de uma feira promocional que ali se realizava. Conforme estipulado no 
contrato, as aeronaves deveriam ser entregues pela Airplane na cidade do Rio de Janeiro. Diante da 
situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro e no Código de Processo Civil, assinale a afirmativa incorreta.
A) No tocante à regência das obrigações, aplica-se, no caso vertente, a legislação japonesa.
B) A previsão de cumprimento da obrigação no Brasil atrai a competência do Poder Judiciário Brasileiro 
para julgar eventual ação por inadimplemento contratual.
C) O juiz brasileiro, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova do texto e da 
vigência.
D) Não sendo as aeronaves entregues no prazo avençado, o Poder Judiciário Brasileiro é competente 
para julgar eventual demanda em que a credora postule o cumprimento do contrato.
E) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por inadimplemento 
contratual, pois o contrato não foi celebrado no Brasil.
GAB: E. Art. 21, II, CPC. Art. 9º e 12, LINDB. 
2. Arnaldo, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio. Em seu 
testamento, firmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Arnaldo, que não tinha herdeiros 
naturais, deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para a neta de 
sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, sobrinha-neta do falecido, que 
há dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário brasileiro a validade do testamento. 
Alega, em síntese, que, embora obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não 
seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira. Com base na hipótese acima aventada, 
assinale a alternativa correta:
A) Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, 
quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus regit actum).
B) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a jurisdição da Justiça brasileira é definida 
com base na nacionalidade do falecido.
C) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição 
para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que Arnaldo faleceu na Itália.
D) Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário firmado no 
exterior.
E) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição 
para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que o falecido não residia no Brasil.
GAB: A. Artigos 9º e 10, LINDB. 
3. São formas de convenção de arbitragem:
A) A cláusula arbitral e o juízo arbitral.
B) A convenção compromissória e o compromisso arbitral.
C) A cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
D) A cláusula compromissória e o juízo arbitral.
E) O juízo arbitral e o compromisso arbitral.
GAB: C. Art. 3º da Lei de Arbitragem (Lei n.º 9.307/1996). 
4. Ao escolher quem são os seus nacionais, o Estado automaticamente classifica como estrangeiros 
todos os demais indivíduos que estejam em seu território, quer a título provisório ou definitivo. É 
competente para fiscalização de entrada e saída de estrangeiro do território nacional:
A) Polícia Civil.
B) Polícia Militar.
C) Polícia Marítima.
D) Polícia Federal.
E) Exército Brasileiro.
GAB: D. Art. 38 da Lei de Migração (Lei n.º 13.445/2017).
5. No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco internacional, 
significa:
A) um Estado impor-se sobre outro.
B) a submissão dos Estados à Corte Internacional de Justiça.
C) a celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal Penal Permanente. 
D) a igualdade entre os países, independentementede sua dimensão ou importância econômica mundial.
E) a Organização das Nações Unidas dominar a legislação dos Estados participantes.
GAB: D. Conceito de Soberania! 
6. Uma sociedade brasileira, sediada no Rio de Janeiro, resolveu contratar uma sociedade americana, 
sediada em Nova York, para realizar um estudo que lhe permitisse expandir suas atividades no exterior. 
Depois de várias negociações, o representante da sociedade americana veio ao Brasil, e o contrato de 
prestação de serviços foi assinado no Rio de Janeiro. Não há no contrato uma cláusula de lei aplicável. 
Por esse contrato, o estudo deveria ser entregue em seis meses. No entanto, apesar da intensa troca de 
informações, passados 10 meses, o contrato não foi cumprido. A sociedade brasileira ajuizou uma ação 
no Brasil, invocando a cláusula penal do contrato, que previa um desconto de 5% no preço total do 
serviço por cada mês de atraso. A sociedade americana, na sua contestação, alegou que a cláusula era 
inválida segundo o direito americano. Conforme a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, qual 
é a lei material que o juiz deverá aplicar para solucionar a causa?
A) A lei americana, pois o réu é domiciliado nos Estados Unidos.
B) A lei brasileira, por ser a nacionalidade da parte que ajuizou a ação no Brasil.
C) A Lex Mercatoria, porque o que rege o contrato internacional é a prática internacional.
D) A lei brasileira, pois o contrato foi firmado no Brasil.
E) Os princípios do UNIDROIT, por se tratar de contrato internacional.
GAB: D. Artigo 9º, LINDB. 
7. No que diz respeito ao conflito de leis no tempo e no espaço, assinale a opção correta:
A) Para resolver os conflitos de lei no espaço, o Brasil adota a prática do reenvio, mediante a qual se 
substitui a lei nacional pela estrangeira.
B) O direito estrangeiro, para que possa ser aplicado no Brasil, precisa receber o exequatur do Superior 
Tribunal de Justiça.
C) O reenvio corresponde à aplicação retroativa das leis, inserindo-se no campo do Direito Intertemporal.
D) O direito estrangeiro é um fato, que deve ser invocado pelas partes no curso do processo, não 
podendo ser aplicado de ofício pelo juiz.
E) Ao aplicar a lei estrangeira, o juiz pode pedir às partes que façam prova do seu teor e vigência. 
GAB: E. Art. 14 da LINDB e Art. 376 do CPC. 
8. Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem submeter sua controvérsia a uma pessoa física, 
deixando de lado a prestação jurisdicional estatal e se vinculando à decisão que vier a ser proferida por 
esta pessoa, elas optam:
A) pela mediação.
B) pela homologação.
C) pela transação.
D) pela conciliação.
E) pela arbitragem.
GAB: E. Conceito de Arbitragem! 
9. Com relação ao objeto do Direito Internacional Privado, assinale a opção correta:
A) O Direito Internacional Privado é ramo do direito privado, por tratar de questões civis como 
casamento e herança.
B) O principal sujeito do Direito Internacional Privado é o Estado.
C) O Direito Internacional Privado é primordialmente estruturado por normas de sobredireito, que 
estabelecem regras de conexão para a escolha de uma entre as leis em conflito.
D) A disciplina da homologação de sentença estrangeira não se inclui no Direito Internacional Privado por 
ser norma processual.
E) O conceito de ordem pública não possui relevância para o Direito Internacional Privado.
GAB: C. Conceito de Direito Internacional Privado!
10. Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidadãos britânicos domiciliados no Rio de Janeiro, 
casam-se durante suas férias no México. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausência de um 
pacto antenupcial, Clarisse requer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens 
adquiridos pelo casal desde a celebração do matrimônio, alegando que o regime legal vigente no Brasil é 
o da comunhão parcial de bens. Martin contesta. Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei 
de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta:
A) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lei do domicílio dos 
nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram domiciliados no Brasil.
B) Inexistindo pacto antenupcial entre o casal, o juiz aplicará o regime legal vigente no Brasil, que é o da 
comunhão universal.
C) O juiz poderá conhecer e julgar a lide, pois se trata de hipótese de competência exclusiva da 
autoridade judiciária brasileira.
D) O juiz não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi realizado perante a autoridade 
competente.
E) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei da nacionalidade dos 
nubentes.
GAB: A. Artigo 7º, § 4º, LINDB.

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