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RECURSO ORDINÁRIO - ESTÁGIO II

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AO DOUTO JUÍZO DA 6° VARA DO TRABALHO DE TERESINA - PIAUÍ
PROCESSO Nº XXXX 
 ASTROGILDO, brasileiro, casado, técnico em informática, portador da CTPS n° 11448 – Série 00016 PI, PIS n° 127.55555.48-4, RG n° 555.666-PI, CPF n° 222.333.444-00 (Cópias anexas), residente e domiciliado na Rua Augusto Cury, n. 900, Bairro Dirceu, CEP 64.000- 000, nesta capital, já qualificado nos autos em epigrafe, em que contende com a GRÁFICA IMPRESSUS DIGITAL LTDA, CNPJ n° 20.777 422/0001-24, com sede na Avenida Campos Sales, n° 1010, CEP 65.012- 012, na cidade de Teresina – Piauí, também já qualificada, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado constituìdo (procuração nos autos), com fulcro no Artigo 895, CLT, interpor: 
RECURSO ORDINÁRIO
 I-MÉRITO 
1. FÉRIAS 
 O juízo “a quo” considerou julgar improcedente o pedido dos cinco dias de férias postulados na exordial. O trabalhador gozará de 30 (trinta) dias corridos de férias quando não houver faltado ao serviço por mais de 5 (cinco) vezes. Inclusive, a contagem dos dias mencionados foi corroborada pelo próprio juízo de primeiro grau. 
 Diante do exposto, requer que a sentença seja REFORMADA, de modo a julgar procedente o pedido do recorrente. 
2. PRONTIDÃO 
 Acerca da prontidão, o juiz de primeiro grau deferiu parcialmente o pedido, mesmo tendo, conforme prolatado na sentença, ficado comprovado que o recorrente trabalhou 10 (dez) horas no regime de prontidão. Em que pese a decisão parcial, ela não merece ser mantida, pois COLIDE TOTALMENTE com o que assevera cristalnamente o art, 244. $3, da CLT: 
 Considera-se de “prontidão” o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. À escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2 3 (dois terços) do salário-hora normal. Conforme o que foi exposto, pugna-se pela REFORMA da decisão do juizo “a quo”, contando as horas de prontidão à razão de 2/3, conforme a legislação garante. 
3. INSALUBRIDADE 
 O pedido de pagamento do adicional de insalubridade foi julgado improcedente pelo magistrado, sob a fundamentação de que a perícia realizada comprovou que o agente agressor detectado na perícia cra diverso do apontado na petição inicial. 
 No entanto, a decisão colide potencialmente com o que assevera a Súmula 293 do Tribunal Superior do Trabalho, cuja redação impõe que a presença de agente insalubre diverso do apontado na inicial não dá azo para que o pedido de insalubridade reste fracassado. Está, então, a decisão em desconformidade com a jurisprudência do TST. 
 Diante do narrado requer que a sentença seja REFORMADA, para que o adicional de insalubridade requerido seja julgado procedente. 
4. ANOTAÇÃO DE DISPENSA NA CTPS 
 O juízo “a quo” julgou improcedente o pedido que visa a retificação da CTPS do reclamante no tocante à data da dispensa, para incluir o período do aviso-prévio.
5. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
 Quanto aos juros e correção monetária, o juízo "a quo" decidiu por NEGAR, considerando que não foram levantados em sede de inicial. Opera-se, contudo, que o art. 322, §1º do Código de Processo Civil informa: "compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. Para além disso, há de se citar a súmula 211, cuja redação é esta: "os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação".
 Diante do narrado, requer que a sentença seja REFORMADA para que se considere os pedidos de Juros e correção monetária.
6- PEDIDO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Requer a reforma da sentença para que sejam incluídos na condenação os honorários sucumbenciais à razão de 15%, conforme o art. 791-A da CLT.
7 - REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer o conhecimento do presente recurso e, no mérito, o seu provimento para fins de REFORMA da sentença para julgar procedente os pedidos.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Teresina, 20 de Outubro de 2021
Advogado, OAB/PI

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