Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Corina Fernandes UNIDADE I Avaliação Diagnóstica Radiologia A radiologia pode ser definida como o ramo da medicina que se dedica ao estudo e ao emprego dos raios-x e de outras energias radiantes, com fins diagnósticos e terapêuticos. A radiologia é a parte da ciência que estuda a visualização de ossos, órgãos ou estruturas por meio do uso de radiações gerando uma imagem. O raio-x é utilizado como um exame diagnóstico, tendo sido a primeira técnica a ser usada na medicina. Raios-x são produzidos ao se liberar energia no choque de elétrons de alta energia cinética contra uma placa de metal. Propriedades dos raios-x As propriedades dos raios-x são as seguintes: sofrem reflexão, refração, interferência, difração e polarização; propagam-se em linha reta, com velocidade igual a da luz; tornam fluorescentes corpos sobre os quais incidem; provocam ação química em certas substâncias; atravessam grandes espessuras de materiais; ionizam as moléculas dos gases por onde passam, isto é, arrancam elétrons dessas moléculas; são usados em medicina para radiografias e para cura de certos tumores e doenças de pele. Formação da imagem de raios-x A formação da imagem radiológica depende de três componentes: Aparelho de raios-x e seus acessórios. Indivíduo. A imagem é produzida pelos raios-x, passando através de um objeto e interagindo com a emulsão do filme, o que resulta em um escurecimento desse. A extensão do escurecimento depende do número de raios-X que atinge o filme e da densidade do objeto. A imagem final pode ser descrita como uma imagem bidimensional composta de preto, branco e uma variedade de tons de cinza sobrepostos. Gráfico de imagens Fonte: Nobrega AI. Tecnologia radiológica e diagnóstico por imagem. 3. edição. São Caetano do Sul: Editora Difusão; 2009. Princípios da formação da imagem Os tecidos mais densos, como o ósseo, atenuam mais os raios-x e, por isso, menos radiação chegará até a tela, produzindo menos luz, que, por sua vez, impressionará menos o filme. O resultado após a revelação será uma região mais clara na imagem. Já em um tecido menos denso, como a gordura ou o músculo, acontece o contrário (atenua menos) e a imagem ficará mais escura. Quadro 1 – Formação da imagem radiográfica Densidade radiográfica Absorção Imagem formada Metal Total Branco brilhante Tecido ósseo Grande Branco Água (tecidos moles) Moderada Cinza-claro Tecido adiposo Baixa Cinza-escuro Ar Ausente Preto Densidade radiográfica A densidade radiográfica final de qualquer objeto pode ser afetada pelo(a): tipo específico de material de que o objeto é feito; espessura ou densidade do material; forma do objeto; intensidade do feixe de raio-x utilizado; posição do objeto em relação ao feixe de raios-x e filme; sensibilidade do filme. Terminologia em radiografia O quadro caracteriza o emprego da terminologia em relação aos tipos de tecidos corporais e à densidade da matéria. Quadro 1 – Terminologia em radiografia convencional Densidade radiográfica Terminologia Imagem formada Metal Radiopaco Branco brilhante Tecido ósseo Radiopaco Branco Água (tecidos moles) Hipotransparente Cinza-claro Tecido adiposo Radiotransparente Hipertransparente Hiperlucente Cinza-escuro Ar Radiotransparente Hipertransparente Hiperlucente Preto Posição anatômica de frente para o avaliador. A referência do posicionamento radiológico é a posição anatômica fundamental (PAF, a). A partir dessa posição, estabelecem-se as radiografias segundo as diferentes formas de projeção da imagem (frente, perfil, oblíqua, horizontal ou clássica, b). Anatomia radiográfica a) Posição anatômica fundamental (PAF); b) Posicionamento radiográfico em posição ortostática anatômica. Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, 5ª edição, p. 16 a) b) Plano sagital (médio sagital ou plano mediano) Plano coronal (frontal ou médio coronal) Plano oblíquo Plano horizontal (axial) Posicionamentos Posição de Trendelenburg Posição de Fowler Decúbito ventral Decúbito dorsal Errata: onde se lê e fala decúbito ventral e decúbito dorsal, leia-se: decúbito dorsal e decúbito ventral Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003. p .19. Posição de litotomia Posição de Sims Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003. p.19. Interatividade As imagens radiográficas são produzidas pelos raios-x que passam através de um objeto e interagem com a emulsão do filme, o que resulta em um escurecimento desse. A extensão do escurecimento depende do número de raios-x que atinge o filme, que, entre outros fatores, depende da densidade de objetos (próteses) e/ou dos diferentes tipos de tecidos biológicos. Em relação às densidades e ao tipo de imagem formada, analise as questões a seguir e assinale a alternativa correta. I. Tecido ósseo atenua mais os raios-x, provocando menor radiação na tela, menor impressão no filme e uma imagem radiopaca. Interatividade II. Tecido adiposo atenua menos os raios-x, provocando maior radiação na tela, maior impressão no filme e uma imagem hipotransparente. III. Tecidos moles atenuam menos os raios-x, provocando maior absorção na tela, maior impressão no filme e uma imagem hipotransparente. IV. O ar atenua menos os raios-x, provocando maior absorção na tela, maior impressão no filme e uma imagem radiopaca. V. Próteses metálicas atenuam menos os raios-x, provocando maior radiação na tela, maior impressão no filme e uma imagem radiotransparente. Interatividade Julgue as alternativas e identifique a correta: a) I, III e IV estão corretas. b) I, II e V estão corretas. c) II, III e V estão corretas. d) I e III estão corretas. e) II e V estão corretas. Resposta Julgue as alternativas e identifique a correta: a) I, III e IV estão corretas. b) I, II e V estão corretas. c) II, III e V estão corretas. d) I e III estão corretas. e) II e V estão corretas. Cabeça Pescoço Tronco Membros inferiores Membros superiores Esqueleto axial Esqueleto apendicular Esqueleto apendicular Sistema ósseo ou esquelético: divisão Propriedades e estrutura do tecido ósseo Matriz óssea (60-70%) e água (25-30%). Matriz óssea: orgânica x inorgânica. Matriz orgânica: Colágeno: elasticidade (resistência tensiva = capacidade de resistir a uma força de tração ou estiramento). Substâncias de base (5%): proteoglicanas. Células (3 a 5%): osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. Matriz inorgânica: Carbonato de cálcio e fosfato de cálcio: rigidez (resistência compressiva = capacidade de resistir a uma força de pressão ou esmagamento). Componentes do tecido ósseo Células ósseas: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Osteoblastos: localizados na superfície óssea. Função: formação do osso. Osteócitos: permeiam toda a região cortical do osso. Função: manutenção do osso. Osteoclastos: localizados na superfície óssea. Função: reabsorção óssea. Tecido ósseo Região elástica x região plástica. Região elástica: Pouca deformação – carga elevada. Remoção da carga – retorno ao estado original. Região plástica: Muita deformação – pouca carga. Remoção da carga – tecido não retorna ao estado original. Comprometimento do tecido por deformação óssea. Ponto de fratura: Falência total do tecido. Curva estresse-deformação Es tr es se Região plástica A B C’ C’ B’ B C Curva estresse-deformação Estresse: é a carga ou força por unidade de área que se desenvolve numa superfície plana dentro de uma estrutura em resposta às cargas aplicadas externamente(N/cm2, N/m2 e MN/m2). Deformação (mudança em dimensão): desenvolve-se dentro de uma estrutura em resposta às cargas aplicadas externamente. Deformação linear: mudança no comprimento da espécie. Deformação tangencial: mudança nas relações angulares dentro da estrutura. Tipos: traumáticas, adquiridas, congênitas ou repetitivas. Traumáticas: causada por uma única força de alta magnitude, grande o suficiente para gerar ponto de fratura. Exemplo: fratura aguda. Adquiridas: causada principalmente por doenças ou má postura. Exemplo: escoliose. Congênitas: doença no sistema ósseo adquirida antes ou após o nascimento. Exemplo: luxação congênita de quadril. Repetitivas: repetição sustentada de forças de baixa magnitude; são comumente relacionadas às fraturas por fadiga ou estresse. Exemplo: fratura por overuse. Lesões no tecido ósseo Fraturas por overuse: Cargas repetidas de baixa magnitude. Mais frequente em atividades físicas. Fraturas agudas: Uma única carga de alta magnitude. Acidentes. Lesões ósseas repetitivas x traumáticas Probabilidade de Lesão Frequência da Carga M ag ni tu de d a C ar ga Remodelagem óssea x hipertrofia óssea x atrofia óssea. Remodelagem óssea: Ação de osteoblastos e osteoclastos continuamente remodela o osso. Depende da magnitude e da direção do estresse mecânico aplicado. Hipertrofia óssea: Hipertrofia em resposta a certas atividades físicas regulares. Quanto maior a força ou a carga, maior é a mineralização óssea. Atrofia óssea: Estresse reduzido. Cálcio diminui, peso e resistência decrescem. Respostas do tecido ósseo ao estresse Sistema respiratório e circulatório Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003. p.71. Interatividade A probabilidade de lesão de tecidos corporais está relacionada à magnitude e à direção do estresse criado pelo impacto. Sobre a probabilidade de lesões ósseas em função da carga, analise as alternativas abaixo e julgue a incorreta. a) Lesões ósseas do tipo traumáticas são provocadas por uma única força, grande o suficiente para causar a lesão. b) Fraturas por overuse são ocasionadas por cargas repetitivas de magnitude elevada. c) Lesões ósseas repetitivas são frequentemente causadas pela repetição sustentada de forças relativamente pequenas. d) Exemplos de lesões ósseas repetitivas são as fraturas de estresse ou fadiga. e) Fraturas ósseas agudas são causadas por uma única carga, porém de magnitude elevada. Resposta A probabilidade de lesão de tecidos corporais está relacionada à magnitude e à direção do estresse criado pelo impacto. Sobre a probabilidade de lesões ósseas em função da carga, analise as alternativas abaixo e julgue a incorreta. a) Lesões ósseas do tipo traumáticas são provocadas por uma única força, grande o suficiente para causar a lesão. b) Fraturas por overuse são ocasionadas por cargas repetitivas de magnitude elevada. c) Lesões ósseas repetitivas são frequentemente causadas pela repetição sustentada de forças relativamente pequenas. d) Exemplos de lesões ósseas repetitivas são as fraturas de estresse ou fadiga. e) Fraturas ósseas agudas são causadas por uma única carga, porém de magnitude elevada. Ultrassonografia O que é a ultrassonografia? É um método diagnóstico que faz uso do eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. O exame de ultrassom é realizado por meio de um transdutor especial, com propriedades piezoelétricas que, quando submetidas a corrente elétrica alternada, vibram, produzindo o ultrassom. Ultrassonografia: características Método não invasivo ou minimamente invasivo. As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial. Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na medicina. Não utiliza radiação ionizante. A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permitindo o estudo do movimento de estruturas corporais. Transdutores Produção e recebimento de ecos (normalmente 1% da onda emitida). Quanto maior a frequência, menor o comprimento da onda sonora e melhor a resolução espacial. transdutores (de 3,5MHz): exame de tecidos profundos, como o abdome, útero. transdutores (maiores que 7,5MHz): exame de tecidos superficiais. Exemplos: mama, tireoide, pele, testículo. Fonte: http://www.atcs.com.br Ultrassonografia Interpretação da imagem: Anecoica: não emite eco, propagando a onda. Não havendo retorno, sua cor é preta. Exemplo: líquido, bile, urina, líquor. Gera reforço acústico posterior. Hipoecoica: ocorre quando a onda atravessa tecidos com densidades de partes moles, como rim e pâncreas. Não gera reforço acústico posterior. Hiperecoica: o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa (gases). Há formação de sombra acústica posterior. Ultrassonografia: vantagens x desvantagens Relativamente barato. Rápido. Imagens em tempo real. É possível gravar imagens duvidosas para análise posterior. Isento de risco (faixa terapêutica). Depende muito da habilidade do operador do aparelho. Resolução espacial muito abaixo da resolução obtida com tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. Tomografia computadorizada Permite a aquisição de imagens por meio de cortes (secção, do prefixo grego tomo). Possui três unidades básicas: Unidade de varredura (gantry) = ampola + detectores. Unidade de computação. Unidade de apresentação da imagem (monitor e câmeras multiformato). A ampola de raios-x da TC é semelhante à utilizada em estudos radiológicos convencionais, exceto pelo fato de rodar em torno do paciente. Princípios físicos Fonte: http://www.fysik-nano.fotonik.dtu.dk Tomografia computadorizada: terminologia Termo: densidade (valores positivos a negativos). A unidade utilizada para medir a densidade chama-se unidade Hounsfield (criador do método); Referência = água (0 Hounsfield). REFERÊNCIA = ÁGUA = ZERO VALORES PRÓXIMOS ISODENSOS AR = - 1000 HU VALORES PRÓXIMOS HIPODENSOS OSSOS = ATÉ 2000 HU VALORES PRÓXIMOS HIPERDENSOS Tomografia computadorizada: principais indicações clínicas Lesões musculoesqueléticas; Tórax (doenças pulmonares, focais e/ou difusas); Crânio e SNC (AVE e trauma); Coluna (discopatias, trauma); Abdome (massas abdominais, trauma, entre outros); Estadiamento de tumores. Tomografia computadorizada: vantagens Sem (ou pouca) superposição de imagens. Capta diferenças mínimas de densidade tissular. Processa imagens em diversos planos. Rápido (usado em emergências). Permite procedimentos concomitantes, como biópsias. É um exame não invasivo. Permite o uso de substância de contraste. Tomografia computadorizada: desvantagens Maior quantidade de radiação ionizante. Maior número de artefatos na imagem (metais). Método mais caro que radiografia e ultrassom. Alguns pacientes não podem utilizar contraste. PACIENTES ALÉRGICOS AO CONTRASTE IODADO PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL (CR>1,3) PACIENTES EM USO DE METFORMINA, INTERFERON E INTERLEUCINA II PACIENTES COM MIELOMA MÚLTIPLO Ressonância nuclear magnética O que é o exame de ressonância nuclear magnético? Os componentes da ressonância nuclear magnética são: Campo magnético principal. Sistema de estimulação-recepção. Sistema gradiente do campo magnético. Sistema de tratamento da imagem. Sistema de informatização. Fonte: www.proimagem.biz Ressonância nuclear magnética Terminologia: intensidade para caracterizaras imagens obtidas: Hipointensidade (ou hipossinal): escura. Isointensidade: média. Hiperintensidade: clara (branco). Ressonância nuclear magnética: vantagens x desvantagens Melhor detalhamento das estruturas. Aquisição de várias sequências e planos anatômicos. Não utiliza radiação ionizante. Baixo índice de reações adversas ao contraste. Exame demorado (pouco útil na emergência). Contraindicações absolutas e relativas. Interatividade A ultrassonografia (US), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância nuclear magnética (RNM) são exames clínicos com finalidade de diagnóstico, comprovação de diagnóstico previamente definido por outros tipos de exames clínicos, para comparação pré e pós-tratamento clínico, bem como para o acompanhamento da evolução de um indivíduo em processo de recuperação física. Sobre esses exames, analise as afirmações. I) Na US são utilizados transdutores, responsáveis pela produção e recepção do eco. Transdutores de 3,5MHz são usados em exame de tecidos superficiais e transdutores de 7,5MHz ou mais são usados no exame de tecidos profundos. II) Na RNM, o termo usado em relação as características da imagem obtidas são hipointensidade (imagem escura), isointensidade (coloração média), hiperintensidade (imagem clara). Interatividade III) O termo usado na TC para caracterizar a coloração da imagem é densidade. Densidades com valores abaixo de zero e negativos são denominadas hipodensas, densidades com valor zero ou próximo a zero são denominadas isodensas e densidades com valores positivos e acima de zero são denominadas hiperdensas. IV) As três unidades básicas usadas na RNM são unidade de varredura (gantry), composta pela ampola com os detectores, unidade de computação e unidade de apresentação da imagem (monitor e câmeras multiformato). V) Na ultrassonografia existem três opções de interpretação da imagem: anecoicaque não emite eco, propagando a onda; hipoecoica que ocorre quando a onda atravessa tecidos com densidades de partes moles; hiperecoica, em que o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa (gases). Interatividade Analise as alternativas abaixo e identifique a correta. a) II, III e V estão corretas. b) II, IV e V estão corretas. c) I, II e IV estão corretas. d) I, III e IV estão corretas. e) I, II e V estão corretas. Resposta Analise as alternativas abaixo e identifique a correta. a) II, III e V estão corretas. b) II, IV e V estão corretas. c) I, II e IV estão corretas. d) I, III e IV estão corretas. e) I, II e V estão corretas. Eletrocardiograma O que é um eletrocardiograma (ECG)? Método simples e barato, é indicado como a primeira investigação realizada no paciente com suspeita de cardiopatia. O ECG é composto de 12 derivações, sendo seis periféricas (DI, DII, DIII, aVF, aVL, aVR) e seis precordiais (V1, V2, V3, V4, V5, V6). Em alguns casos, são recomendadas derivações especiais para analisar o ventrículo direito (V3r a V6r) e a parede posterior do ventrículo esquerdo (V7 e V8). Posicionamento dos eletrodos Fonte: BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 384 (adaptado). Figura. Derivações e posicionamento correto dos eletrodos do eletrocardiógrafo Eletrofisiologia cardíaca O coração é uma bomba que envia sangue para o resto do corpo através de sua contração (sístole). A cada contração atrial, segue-se uma contração ventricular, através de um sistema de condução próprio do coração: o sistema de condução elétrico do coração. O sistema de condução elétrico do coração é o responsável por propagar o estímulo elétrico dos átrios para os ventrículos. Estruturas que compõem o sistema de condução Nó sinusal ou sinoatrial: localizado no alto do átrio direito, abaixo da abertura da veia cava superior. Nó atrioventricular: localizado na parte inferior do átrio direito, próximo à valva tricúspide. Feixe de His: feixe curto de fibras na base do nó atrioventricular. Ramos direito e esquerdo: localizados no septo interventricular. Fibras de Purkinje: fibras muito finas, que se propagam do ramo direito e esquerdo para a superfície endocárdica dos ventrículos. Registro eletrocardigráfico Fonte: BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 384. Indicações do eletrocardiograma Exame preventivo de doenças cardíacas. Monitoramento de doenças cardíacas. Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM). Diagnóstico de disritmias (disritmia sinusal, extrassístoles ventriculares, extrassístoles supraventriculares, assistolia, flutter atrial, fibrilação atrial, fibrilação e flutter ventricular). Acompanhamento da evolução clínica de pacientes cardiopatas. Interatividade A figura abaixo representa traçados de um eletrocardiograma (ECG). Com base nos eventos que compõem os registros eletrocardiográficos, analise a figura abaixo e na sequência julgue as afirmativas: 0,2s 1 mV Fonte: BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 384. Interatividade Analise as seguintes afirmativas: I) A onda P no traçado de um ECG normal significa despolarização atrial, ou seja, contração ou ativação dos átrios. II) O intervalo PR no ECG indica intervalo de tempo entre o fim da onda P e o início do complexo QRS, ou seja, contração atrial seguida de contração ventricular. III) O complexo QRS em um ECG normal significa despolarização ventricular, ou seja, contração dos ventrículos. IV) O intervalo QT indica o intervalo de tempo entre o início do complexo QRS e o fim da onda T, ou seja, intervalo de tempo entre contração e relaxamento ventricular. V) A onda T significa despolarização ventricular, ou seja, relaxamento dos ventrículos. Interatividade Analise e julgue a alternativa correta: a) I, II e III estão corretas. b) I, II e V estão corretas. c) I, III e IV estão corretas. d) I e IV estão corretas. e) I e III estão corretas. Resposta Analise e julgue a alternativa correta: a) I, II e III estão corretas. b) I, II e V estão corretas. c) I, III e IV estão corretas. d) I e IV estão corretas. e) I e III estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Radiologia Propriedades dos raios-x Formação da imagem de raios-x Gráfico de imagens Princípios da formação da imagem Slide Number 7 Densidade radiográfica Terminologia em radiografia Anatomia radiográfica Posicionamentos Slide Number 12 Interatividade Interatividade Interatividade Resposta Sistema ósseo ou esquelético: divisão Propriedades e estrutura do tecido ósseo Componentes do tecido ósseo Tecido ósseo Curva estresse-deformação Curva estresse-deformação Lesões no tecido ósseo Lesões ósseas repetitivas x traumáticas Respostas do tecido ósseo ao estresse Sistema respiratório e circulatório Interatividade Resposta Ultrassonografia Ultrassonografia: características Transdutores Ultrassonografia Ultrassonografia: vantagens x desvantagens Tomografia computadorizada Princípios físicos Tomografia computadorizada: terminologia Slide Number 37 Slide Number 38 Tomografia computadorizada: principais indicações clínicas Tomografia computadorizada: vantagens Tomografia computadorizada: desvantagens Ressonância nuclear magnética Slide Number 43 Ressonância nuclear magnética Ressonância nuclear magnética: vantagens x desvantagens Interatividade Interatividade Interatividade Resposta Eletrocardiograma Posicionamento dos eletrodos Eletrofisiologia cardíaca Estruturas que compõem o sistema de condução Registro eletrocardigráfico Indicações do eletrocardiograma Interatividade InteratividadeInteratividade Resposta Slide Number 60
Compartilhar