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Avaliação Diagnóstica

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Prévia do material em texto

Profa. Corina Fernandes 
UNIDADE I 
Avaliação Diagnóstica 
Radiologia 
 A radiologia pode ser definida como o ramo da medicina que se dedica ao estudo e ao 
emprego dos raios-x e de outras energias radiantes, com fins diagnósticos e terapêuticos. 
 
 A radiologia é a parte da ciência que estuda a visualização de ossos, órgãos 
ou estruturas por meio do uso de radiações gerando uma imagem. 
 
 O raio-x é utilizado como um exame diagnóstico, tendo sido a primeira técnica 
a ser usada na medicina. 
 
 Raios-x são produzidos ao se liberar energia no choque de 
elétrons de alta energia cinética contra uma placa 
de metal. 
 
Propriedades dos raios-x 
As propriedades dos raios-x são as seguintes: 
 sofrem reflexão, refração, interferência, difração e polarização; 
 propagam-se em linha reta, com velocidade igual a da luz; 
 tornam fluorescentes corpos sobre os quais incidem; 
 provocam ação química em certas substâncias; 
 atravessam grandes espessuras de materiais; 
 ionizam as moléculas dos gases por onde passam, isto é, 
arrancam elétrons dessas moléculas; 
 são usados em medicina para radiografias e para cura 
de certos tumores e doenças de pele. 
Formação da imagem de raios-x 
A formação da imagem radiológica depende de três componentes: 
 Aparelho de raios-x e seus acessórios. 
 Indivíduo. 
 A imagem é produzida pelos raios-x, passando através de um objeto e interagindo com a 
emulsão do filme, o que resulta em um escurecimento desse. 
 
 A extensão do escurecimento depende do número de raios-X que atinge o filme e da 
densidade do objeto. 
 
 A imagem final pode ser descrita como uma imagem 
bidimensional composta de preto, branco e uma variedade 
de tons de cinza sobrepostos. 
Gráfico de imagens 
Fonte: Nobrega AI. 
Tecnologia 
radiológica e 
diagnóstico por 
imagem. 3. edição. 
São Caetano do Sul: 
Editora Difusão; 2009. 
Princípios da formação da imagem 
 Os tecidos mais densos, como o ósseo, atenuam mais os raios-x e, por isso, menos 
radiação chegará até a tela, produzindo menos luz, que, por sua vez, impressionará 
menos o filme. 
 
 O resultado após a revelação será uma região mais clara na imagem. Já em um tecido 
menos denso, como a gordura ou o músculo, acontece o contrário (atenua menos) e a 
imagem ficará mais escura. 
Quadro 1 – Formação da imagem radiográfica 
Densidade radiográfica Absorção Imagem formada 
Metal Total Branco brilhante 
Tecido ósseo Grande Branco 
Água (tecidos moles) Moderada Cinza-claro 
Tecido adiposo Baixa Cinza-escuro 
Ar Ausente Preto 
Densidade radiográfica 
A densidade radiográfica final de qualquer objeto pode ser afetada pelo(a): 
 
 tipo específico de material de que o objeto é feito; 
 espessura ou densidade do material; 
 forma do objeto; 
 intensidade do feixe de raio-x utilizado; 
 posição do objeto em relação ao feixe de raios-x e filme; 
 sensibilidade do filme. 
Terminologia em radiografia 
 O quadro caracteriza o emprego da terminologia em relação aos tipos de tecidos 
corporais e à densidade da matéria. 
Quadro 1 – Terminologia em radiografia convencional 
Densidade 
radiográfica Terminologia Imagem formada 
Metal Radiopaco Branco brilhante 
Tecido ósseo Radiopaco Branco 
Água (tecidos moles) Hipotransparente Cinza-claro 
Tecido adiposo 
Radiotransparente 
Hipertransparente 
Hiperlucente 
Cinza-escuro 
Ar 
Radiotransparente 
Hipertransparente 
Hiperlucente 
Preto 
 Posição anatômica de frente 
para o avaliador. 
 A referência do posicionamento 
radiológico é a posição anatômica 
fundamental (PAF, a). 
 A partir dessa posição, estabelecem-se 
as radiografias segundo as diferentes 
formas de projeção da imagem (frente, 
perfil, oblíqua, horizontal ou clássica, b). 
 
Anatomia radiográfica 
a) Posição anatômica fundamental (PAF); 
b) Posicionamento radiográfico em posição ortostática anatômica. 
Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, 
5ª edição, p. 16 
a) b) 
Plano sagital 
(médio sagital 
ou plano 
mediano) 
Plano coronal 
(frontal ou 
médio coronal) 
Plano oblíquo 
Plano 
horizontal 
(axial) 
Posicionamentos 
Posição de Trendelenburg 
Posição de Fowler Decúbito ventral 
Decúbito dorsal 
 
 
Errata: onde se lê e fala 
decúbito ventral e decúbito 
dorsal, leia-se: decúbito 
dorsal e decúbito ventral 
Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado 
de técnica radiológica e base 
anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan, 2003. p .19. 
Posição de litotomia Posição de Sims 
Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado de técnica radiológica e base 
anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003. p.19. 
Interatividade 
As imagens radiográficas são produzidas pelos raios-x que passam através de um objeto e 
interagem com a emulsão do filme, o que resulta em um escurecimento desse. A extensão 
do escurecimento depende do número de raios-x que atinge o filme, que, entre outros 
fatores, depende da densidade de objetos (próteses) e/ou dos diferentes tipos de tecidos 
biológicos. Em relação às densidades e ao tipo de imagem formada, analise as questões a 
seguir e assinale a alternativa correta. 
I. Tecido ósseo atenua mais os raios-x, provocando menor radiação na tela, menor 
impressão no filme e uma imagem radiopaca. 
Interatividade 
II. Tecido adiposo atenua menos os raios-x, provocando maior radiação na tela, maior 
impressão no filme e uma imagem hipotransparente. 
 
III. Tecidos moles atenuam menos os raios-x, provocando maior absorção na tela, maior 
impressão no filme e uma imagem hipotransparente. 
 
IV. O ar atenua menos os raios-x, provocando maior absorção na tela, maior impressão 
no filme e uma imagem radiopaca. 
 
V. Próteses metálicas atenuam menos os raios-x, 
provocando maior radiação na tela, maior impressão 
no filme e uma imagem radiotransparente. 
 
 
Interatividade 
Julgue as alternativas e identifique a correta: 
 
a) I, III e IV estão corretas. 
b) I, II e V estão corretas. 
c) II, III e V estão corretas. 
d) I e III estão corretas. 
e) II e V estão corretas. 
Resposta 
Julgue as alternativas e identifique a correta: 
 
a) I, III e IV estão corretas. 
b) I, II e V estão corretas. 
c) II, III e V estão corretas. 
d) I e III estão corretas. 
e) II e V estão corretas. 
Cabeça 
Pescoço 
Tronco 
Membros 
inferiores 
Membros 
superiores 
Esqueleto 
axial 
Esqueleto 
apendicular 
Esqueleto 
apendicular 
Sistema ósseo ou esquelético: divisão 
Propriedades e estrutura do tecido ósseo 
 Matriz óssea (60-70%) e água (25-30%). 
 Matriz óssea: orgânica x inorgânica. 
Matriz orgânica: 
 Colágeno: elasticidade (resistência tensiva = capacidade de resistir 
a uma força de tração ou estiramento). 
 Substâncias de base (5%): proteoglicanas. 
 Células (3 a 5%): osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. 
 
Matriz inorgânica: 
 Carbonato de cálcio e fosfato de cálcio: rigidez (resistência 
compressiva = capacidade de resistir 
a uma força de pressão ou esmagamento). 
Componentes do tecido ósseo 
 Células ósseas: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. 
 
Osteoblastos: localizados na superfície óssea. 
 Função: formação do osso. 
 
Osteócitos: permeiam toda a região cortical do osso. 
 Função: manutenção do osso. 
 
Osteoclastos: localizados na superfície óssea. 
 Função: reabsorção óssea. 
Tecido ósseo 
 Região elástica x região plástica. 
Região elástica: 
 Pouca deformação – carga elevada. 
 Remoção da carga – retorno ao estado original. 
Região plástica: 
 Muita deformação – pouca carga. 
 Remoção da carga – tecido não retorna ao estado original. 
Comprometimento do tecido por deformação óssea. 
Ponto de fratura: 
 Falência total do tecido. 
Curva estresse-deformação 
Es
tr
es
se
 
Região plástica 
A B C’ 
C’ 
B’ 
B 
C 
Curva estresse-deformação 
 Estresse: é a carga ou força por unidade de área que se desenvolve numa superfície 
plana dentro de uma estrutura em resposta às cargas aplicadas externamente(N/cm2, 
N/m2 e MN/m2). 
 
 Deformação (mudança em dimensão): desenvolve-se dentro de uma estrutura em 
resposta às cargas aplicadas externamente. 
 
 Deformação linear: mudança no comprimento da espécie. 
 
 Deformação tangencial: mudança nas relações angulares 
dentro da estrutura. 
 Tipos: traumáticas, adquiridas, congênitas ou repetitivas. 
 
 Traumáticas: causada por uma única força de alta magnitude, grande o suficiente para 
gerar ponto de fratura. Exemplo: fratura aguda. 
 
 Adquiridas: causada principalmente por doenças ou má postura. 
Exemplo: escoliose. 
 
 Congênitas: doença no sistema ósseo adquirida antes 
ou após o nascimento. Exemplo: luxação congênita 
de quadril. 
 
 Repetitivas: repetição sustentada de forças de baixa 
magnitude; são comumente relacionadas às fraturas 
por fadiga ou estresse. Exemplo: fratura por overuse. 
Lesões no tecido ósseo 
Fraturas por overuse: 
 Cargas repetidas de baixa magnitude. 
 Mais frequente em atividades físicas. 
 
Fraturas agudas: 
 Uma única carga de alta magnitude. 
 Acidentes. 
 
Lesões ósseas repetitivas x traumáticas 
Probabilidade de Lesão 
Frequência da Carga 
M
ag
ni
tu
de
 d
a 
C
ar
ga
 
 Remodelagem óssea x hipertrofia óssea x atrofia óssea. 
 
Remodelagem óssea: 
 Ação de osteoblastos e osteoclastos continuamente remodela o osso. 
 Depende da magnitude e da direção do estresse mecânico aplicado. 
 
Hipertrofia óssea: 
 Hipertrofia em resposta a certas atividades físicas regulares. 
 Quanto maior a força ou a carga, maior é a mineralização óssea. 
 
Atrofia óssea: 
 Estresse reduzido. 
 Cálcio diminui, peso e resistência decrescem. 
Respostas do tecido ósseo ao estresse 
Sistema respiratório e circulatório 
Fonte: BONTRAGER, K. L. Tratado 
de técnica radiológica e base 
anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan, 2003. p.71. 
Interatividade 
A probabilidade de lesão de tecidos corporais está relacionada à magnitude 
e à direção do estresse criado pelo impacto. Sobre a probabilidade de lesões 
ósseas em função da carga, analise as alternativas abaixo e julgue a incorreta. 
 
a) Lesões ósseas do tipo traumáticas são provocadas por uma única força, 
grande o suficiente para causar a lesão. 
b) Fraturas por overuse são ocasionadas por cargas repetitivas 
de magnitude elevada. 
c) Lesões ósseas repetitivas são frequentemente causadas pela 
repetição sustentada de forças relativamente pequenas. 
d) Exemplos de lesões ósseas repetitivas são as fraturas de 
estresse ou fadiga. 
e) Fraturas ósseas agudas são causadas por uma única carga, 
porém de magnitude elevada. 
Resposta 
A probabilidade de lesão de tecidos corporais está relacionada à magnitude 
e à direção do estresse criado pelo impacto. Sobre a probabilidade de lesões 
ósseas em função da carga, analise as alternativas abaixo e julgue a incorreta. 
 
a) Lesões ósseas do tipo traumáticas são provocadas por uma única força, 
grande o suficiente para causar a lesão. 
b) Fraturas por overuse são ocasionadas por cargas repetitivas 
de magnitude elevada. 
c) Lesões ósseas repetitivas são frequentemente causadas pela 
repetição sustentada de forças relativamente pequenas. 
d) Exemplos de lesões ósseas repetitivas são as fraturas de 
estresse ou fadiga. 
e) Fraturas ósseas agudas são causadas por uma única carga, 
porém de magnitude elevada. 
Ultrassonografia 
 O que é a ultrassonografia? 
 
 É um método diagnóstico que faz uso do eco produzido pelo som para ver em tempo 
real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. 
 
 O exame de ultrassom é realizado por meio de um transdutor especial, com 
propriedades piezoelétricas que, quando submetidas a corrente elétrica alternada, 
vibram, produzindo o ultrassom. 
Ultrassonografia: características 
 Método não invasivo ou minimamente invasivo. 
 
 As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial. 
 
 Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na medicina. 
 
 Não utiliza radiação ionizante. 
 
 A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo 
real, permitindo o estudo do movimento de estruturas 
corporais. 
 
 
Transdutores 
 Produção e recebimento de ecos (normalmente 1% da onda emitida). 
 Quanto maior a frequência, menor o comprimento da onda sonora e melhor a resolução 
espacial. 
 transdutores (de 3,5MHz): exame de tecidos profundos, como o 
abdome, útero. 
 transdutores (maiores que 7,5MHz): exame de tecidos superficiais. Exemplos: 
mama, tireoide, pele, testículo. 
Fonte: http://www.atcs.com.br 
Ultrassonografia 
Interpretação da imagem: 
 
 Anecoica: não emite eco, propagando a onda. Não havendo retorno, sua cor é preta. 
Exemplo: líquido, bile, urina, líquor. Gera reforço acústico posterior. 
 
 Hipoecoica: ocorre quando a onda atravessa tecidos com densidades de partes moles, 
como rim e pâncreas. Não gera reforço acústico posterior. 
 
 Hiperecoica: o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, 
cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa (gases). 
Há formação de sombra acústica posterior. 
 
 
Ultrassonografia: vantagens x desvantagens 
 Relativamente barato. 
 
 Rápido. 
 
 Imagens em tempo real. 
 
 É possível gravar imagens duvidosas para 
análise posterior. 
 
 Isento de risco (faixa terapêutica). 
 
 
 
 Depende muito da habilidade do 
operador do aparelho. 
 
 
 Resolução espacial muito abaixo da 
resolução obtida com tomografia 
computadorizada e ressonância 
nuclear magnética. 
Tomografia computadorizada 
 Permite a aquisição de imagens por meio de cortes (secção, do prefixo grego tomo). 
 
 Possui três unidades básicas: 
 Unidade de varredura (gantry) = ampola + detectores. 
 Unidade de computação. 
 Unidade de apresentação da imagem (monitor e câmeras multiformato). 
 
 A ampola de raios-x da TC é semelhante à utilizada em estudos radiológicos 
convencionais, exceto pelo fato de rodar em torno do paciente. 
 
Princípios físicos 
Fonte: http://www.fysik-nano.fotonik.dtu.dk 
Tomografia computadorizada: terminologia 
 Termo: densidade (valores positivos a negativos). 
 
 A unidade utilizada para medir a densidade chama-se unidade Hounsfield 
(criador do método); 
 
 Referência = água (0 Hounsfield). 
 
REFERÊNCIA = ÁGUA = ZERO 
VALORES 
PRÓXIMOS 
ISODENSOS 
AR = - 1000 HU 
VALORES 
PRÓXIMOS 
HIPODENSOS 
OSSOS = ATÉ 2000 HU VALORES 
PRÓXIMOS 
HIPERDENSOS 
Tomografia computadorizada: principais indicações clínicas 
 Lesões musculoesqueléticas; 
 Tórax (doenças pulmonares, focais e/ou difusas); 
 Crânio e SNC (AVE e trauma); 
 Coluna (discopatias, trauma); 
 Abdome (massas abdominais, trauma, entre outros); 
 Estadiamento de tumores. 
 
Tomografia computadorizada: vantagens 
 Sem (ou pouca) superposição de imagens. 
 Capta diferenças mínimas de densidade tissular. 
 Processa imagens em diversos planos. 
 Rápido (usado em emergências). 
 Permite procedimentos concomitantes, como biópsias. 
 É um exame não invasivo. 
 Permite o uso de substância de contraste. 
Tomografia computadorizada: desvantagens 
 Maior quantidade de radiação ionizante. 
 Maior número de artefatos na imagem (metais). 
 Método mais caro que radiografia e ultrassom. 
 Alguns pacientes não podem utilizar contraste. 
 PACIENTES ALÉRGICOS AO CONTRASTE IODADO 
 PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL (CR>1,3) 
 PACIENTES EM USO DE METFORMINA, INTERFERON E 
INTERLEUCINA II 
 PACIENTES COM MIELOMA MÚLTIPLO 
Ressonância nuclear magnética 
O que é o exame de ressonância nuclear magnético? 
Os componentes da ressonância nuclear magnética são: 
 Campo magnético principal. 
 Sistema de estimulação-recepção. 
 Sistema gradiente do campo magnético. 
 Sistema de tratamento da imagem. 
 Sistema de informatização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.proimagem.biz 
Ressonância nuclear magnética 
 Terminologia: intensidade para caracterizaras imagens obtidas: 
 
 Hipointensidade (ou hipossinal): escura. 
 
 Isointensidade: média. 
 
 Hiperintensidade: clara (branco). 
Ressonância nuclear magnética: vantagens x desvantagens 
 Melhor detalhamento das estruturas. 
 
 Aquisição de várias sequências e planos anatômicos. 
 
 Não utiliza radiação ionizante. 
 
 Baixo índice de reações adversas ao contraste. 
 
 Exame demorado (pouco útil na 
emergência). 
 
 Contraindicações absolutas e 
relativas. 
 
Interatividade 
A ultrassonografia (US), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância nuclear 
magnética (RNM) são exames clínicos com finalidade de diagnóstico, comprovação de 
diagnóstico previamente definido por outros tipos de exames clínicos, para comparação 
pré e pós-tratamento clínico, bem como para o acompanhamento da evolução de um 
indivíduo em processo de recuperação física. Sobre esses exames, analise as afirmações. 
I) Na US são utilizados transdutores, responsáveis pela produção e recepção do eco. 
Transdutores de 3,5MHz são usados em exame de tecidos superficiais e transdutores de 
7,5MHz ou mais são usados no exame de tecidos profundos. 
II) Na RNM, o termo usado em relação as características da 
imagem obtidas são hipointensidade (imagem escura), 
isointensidade (coloração média), hiperintensidade (imagem 
clara). 
 
 
Interatividade 
III) O termo usado na TC para caracterizar a coloração da imagem é densidade. 
Densidades com valores abaixo de zero e negativos são denominadas hipodensas, 
densidades com valor zero ou próximo a zero são denominadas isodensas e densidades 
com valores positivos e acima de zero são denominadas hiperdensas. 
IV) As três unidades básicas usadas na RNM são unidade de varredura (gantry), composta 
pela ampola com os detectores, unidade de computação e unidade de apresentação da 
imagem (monitor e câmeras multiformato). 
V) Na ultrassonografia existem três opções de interpretação da imagem: anecoicaque não 
emite eco, propagando a onda; hipoecoica que ocorre quando a 
onda atravessa tecidos com densidades de partes moles; 
hiperecoica, em que o som não ultrapassa a estrutura 
(cálcio, cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa 
(gases). 
 
Interatividade 
Analise as alternativas abaixo e identifique a correta. 
 
a) II, III e V estão corretas. 
b) II, IV e V estão corretas. 
c) I, II e IV estão corretas. 
d) I, III e IV estão corretas. 
e) I, II e V estão corretas. 
 
Resposta 
Analise as alternativas abaixo e identifique a correta. 
 
a) II, III e V estão corretas. 
b) II, IV e V estão corretas. 
c) I, II e IV estão corretas. 
d) I, III e IV estão corretas. 
e) I, II e V estão corretas. 
 
Eletrocardiograma 
 O que é um eletrocardiograma (ECG)? 
 
 Método simples e barato, é indicado como a primeira investigação realizada no paciente 
com suspeita de cardiopatia. 
 
 O ECG é composto de 12 derivações, sendo seis periféricas (DI, DII, DIII, aVF, aVL, 
aVR) e seis precordiais (V1, V2, V3, V4, V5, V6). 
 
 Em alguns casos, são recomendadas derivações 
especiais para analisar o ventrículo direito (V3r a V6r) e a 
parede posterior do ventrículo esquerdo (V7 e V8). 
Posicionamento dos eletrodos 
Fonte: BARROS, A. L. B. L. 
Anamnese e exame físico: avaliação 
diagnóstica de enfermagem no adulto. 
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 
384 (adaptado). 
Figura. Derivações e posicionamento correto 
dos eletrodos do eletrocardiógrafo 
Eletrofisiologia cardíaca 
 O coração é uma bomba que envia sangue para o resto do corpo através de sua 
contração (sístole). 
 
 A cada contração atrial, segue-se uma contração ventricular, através de um sistema de 
condução próprio do coração: o sistema de condução elétrico 
do coração. 
 
 O sistema de condução elétrico do coração é o responsável por propagar o estímulo 
elétrico dos átrios para os ventrículos. 
Estruturas que compõem o sistema de condução 
 Nó sinusal ou sinoatrial: localizado no alto do átrio direito, abaixo da abertura da veia 
cava superior. 
 Nó atrioventricular: localizado na parte inferior do átrio direito, próximo à valva tricúspide. 
 Feixe de His: feixe curto de fibras na base do nó atrioventricular. 
 Ramos direito e esquerdo: localizados no septo interventricular. 
 Fibras de Purkinje: fibras muito finas, que se propagam do ramo direito e esquerdo para 
a superfície endocárdica dos ventrículos. 
Registro eletrocardigráfico 
Fonte: BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de 
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 384. 
Indicações do eletrocardiograma 
 Exame preventivo de doenças cardíacas. 
 Monitoramento de doenças cardíacas. 
 Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM). 
 Diagnóstico de disritmias (disritmia sinusal, extrassístoles ventriculares, extrassístoles 
supraventriculares, assistolia, flutter atrial, fibrilação atrial, fibrilação e flutter ventricular). 
 Acompanhamento da evolução clínica de pacientes cardiopatas. 
Interatividade 
A figura abaixo representa traçados de um eletrocardiograma (ECG). Com base nos 
eventos que compõem os registros eletrocardiográficos, analise a figura abaixo e na 
sequência julgue as afirmativas: 
0,2s 
1 mV 
Fonte: BARROS, A. L. B. L. Anamnese 
e exame físico: avaliação diagnóstica de 
enfermagem no adulto. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2016. p. 384. 
Interatividade 
Analise as seguintes afirmativas: 
I) A onda P no traçado de um ECG normal significa despolarização atrial, ou seja, 
contração ou ativação dos átrios. 
II) O intervalo PR no ECG indica intervalo de tempo entre o fim da onda P e o início do 
complexo QRS, ou seja, contração atrial seguida de contração ventricular. 
III) O complexo QRS em um ECG normal significa despolarização ventricular, ou seja, 
contração dos ventrículos. 
IV) O intervalo QT indica o intervalo de tempo entre o início do complexo QRS e o fim da 
onda T, ou seja, intervalo de tempo entre contração e 
relaxamento ventricular. 
V) A onda T significa despolarização ventricular, ou seja, 
relaxamento dos ventrículos. 
 
Interatividade 
Analise e julgue a alternativa correta: 
a) I, II e III estão corretas. 
b) I, II e V estão corretas. 
c) I, III e IV estão corretas. 
d) I e IV estão corretas. 
e) I e III estão corretas. 
 
Resposta 
Analise e julgue a alternativa correta: 
a) I, II e III estão corretas. 
b) I, II e V estão corretas. 
c) I, III e IV estão corretas. 
d) I e IV estão corretas. 
e) I e III estão corretas. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Radiologia
	Propriedades dos raios-x
	Formação da imagem de raios-x
	Gráfico de imagens
	Princípios da formação da imagem
	Slide Number 7
	Densidade radiográfica
	Terminologia em radiografia
	Anatomia radiográfica
	Posicionamentos
	Slide Number 12
	Interatividade
	Interatividade
	Interatividade
	Resposta
	Sistema ósseo ou esquelético: divisão 
	Propriedades e estrutura do tecido ósseo
	Componentes do tecido ósseo
	Tecido ósseo
	Curva estresse-deformação
	Curva estresse-deformação
	Lesões no tecido ósseo
	Lesões ósseas repetitivas x traumáticas
	Respostas do tecido ósseo ao estresse
	Sistema respiratório e circulatório
	Interatividade
	Resposta
	Ultrassonografia
	Ultrassonografia: características
	Transdutores
	Ultrassonografia
	Ultrassonografia: vantagens x desvantagens
	Tomografia computadorizada
	Princípios físicos
	Tomografia computadorizada: terminologia
	Slide Number 37
	Slide Number 38
	Tomografia computadorizada: principais indicações clínicas
	Tomografia computadorizada: vantagens
	Tomografia computadorizada: desvantagens
	Ressonância nuclear magnética
	Slide Number 43
	Ressonância nuclear magnética
	Ressonância nuclear magnética: vantagens x desvantagens
	Interatividade
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	Interatividade
	Resposta
	Eletrocardiograma
	Posicionamento dos eletrodos
	Eletrofisiologia cardíaca
	Estruturas que compõem o sistema de condução 
	Registro eletrocardigráfico
	Indicações do eletrocardiograma
	Interatividade
	InteratividadeInteratividade
	Resposta
	Slide Number 60

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