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1 Atividade Prática - Lei de Hooke Victor Giovanni Gonçalves de Lima Centro Universitário Uninter Av. Brasilia, 1134 Sl 05 São Benedito, 1134, São Benedito, Santa Luzia, MG - Brasil e-mail: victorgiovanni95@hotmail.com Resumo. A presente atividade, tem como obejetivo demonstrar através de fundamentos teóricos e práticos como se comportam tres diferentes molas (m1,m2 e m3) tensionadas a diferentes cargas(23g(x0),50,100,150 e 200g) , afim de se determinar através de experimentos, a aplicabilidade da lei de Hooke, relacionando as grandezas de força(N) , comprimento(x), sua variabilidade deformativa (Δx) e a constante de elasticidade(k). Com isso, podemos obter a relação entre a força restauradora e a deformação sofrida por um corpo dada pela lei de Hooke,consequentemente compreendendo o estado físico da constante elástica da mola e o motivo da força restauradora realizada por ela sempre ser oposta ao sentido de deformação. Palavras chave: (força restauradora, lei de Hooke, mola, experimento, deformação, elasticidade, resistência ) INTRODUÇÃO A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrerá uma deformação que pode ou não ser observada. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde a deformação nos materiais pode ser notada com facilidade. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou os átomos unidos . Assim, por exemplo , uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimrnto original devido a ação dessa força restauradora. Enquanto a deformação for pequena , diz-se que o material está no regime elástico. Quando as deformações são grandes , o material pode adquirir uma deformação permanete , caracterizando o regime plástico. Segundo Robert Hooke (1635-1703) ,renomado cientista inglês do século XVII, a intensidade da força aplicada a mola é diretamente proporcional a sua deformação(x) . De fato, quanto mais deformada a mola estiver, maior é a força sobre ela aplicada. Tendo a deformação como a variação do comprimento inicial e final . Dessa forma, a lei de Hooke, oferece uma maneira de calcular a força elástica. mailto:victorgiovanni95@hotmail.com 2 A formula da lei de Hooke é expressa da seguinte maneira: F= k.x Onde: K= Constante elástica ou constante de proporcionalidade X= Variável independente, ou seja , a deformação sofrida. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O trabalho foi realizado através da estratificação de duas partes: Parte 1- Análise teórica Parte 2 – Experimento no laboratório online da algetec. Na parte 1- análise teórica, procurou-se responder com bases em conhecimentos acadêmicos e em literaturas do gênero a algumas questões cruciais para o desenvolvimento desta atividade: Conceituar a lei de Hooke, na qual diz que a intesidade da força aplicada a uma mola é diretamente proporcional a sua deformação(x). Nas duas outras perguntas procurou-se encontrar a constante elastica(k) de uma mola cujo comprimento sem deformação era de 10 cm em ambos os casos sendo para a mola número um, 3 cm o valor de distensão e para a mola numero dois, a distensão era de 2,3cm ao suspender igual valor (50g) de massa verticalmente. Para finalizar a parte 1, buscou-se a compreensão do que é referido a uma constante elástica de uma mola. Na parte 2 – usando o laboratorio virtual da algetec , foi feito a aplicabilidade da lei de Hooke para diferentes tipos de molas(m1,m2 e m3), tensionando-as a variadas massas(23,50,100,150 e 200g). No laboratorio virtual encontra-se sobre uma bancada os materiais necessários para dar andamento ao experimento, são eles: 1 unidade de massa de corpo de prova de 23g(Xo) 3 unidades de massa de corpos de prova de 50g cada 1 régua vertical com duas unidades de mensuração, esquerda polegadas e direita milímetros com base de ensaio. 1 unidade de suporte indicador e 1 unidade de gancho. Para dar inicio ao experimento, fora adicionado à base de ensaio a mola (m1) , o suporte indicador, o gancho e após, o peso inicial de 23g(x0) , Após isso clicou-se sobre o botão esquerdo do mouse no quadro de visualização, suporte indicador, para verificar a indicação de deformação da mola na escala vertical, depois fora preenchido o valor da deformação x0 na tabela de dados. Para voltar para a tela inicial , clicou- se sobre o X no canto superior direito da tela. Para determinar a constante elástica da mola, foi selecionado uma massa de 50g para acoplar a mola. Clicado sobre a massa de 50g com o botão direito do mouse e selecionando 3 posionar no gancho. Fora verificado novamente a indicação de deformação da mola na escala vertical e registrado na tabela de dados. Acrescentou-se novamente uma massa de 50g no gancho e registrado a deformação da mola(m1) na tabela. Repitiu-se esse procedimento até que as quatro massas de 50g(50,100,150,200) fossem suspensas, preenchendo a coluna de massa m com a informação da massa total suspensa(desprezou-se a massa inicial de 23g). Para desmontar o experimento, fora clicado com o botão direito do mouse sobre cada peça e selecionou retirar e colocar na bancada. Repetiu-se o experimento com as molas m2 e m3 e após, elaborando uma tabela de dados para cada mola. O pro cedimento está representado nas imagens a baixo. Acesso ao laboratório da algetec Posicionamento da mola 4 Posicionamento do suporte indicador Posicionamento do gancho 5 Posicionamento do peso inicial Mostrador de dados de deformação em conjunto com o suporte indicador 6 ANÁLISE E RESULTADOS Análise teórica Para a estratificacão da Análise teórica, vericou-se que, a lei de Hooke eficazmente demonstra através de cálculos a proporcionalidade entre a força aplicada e a deformação sofrida, com isso a constante elastica(k) de uma mola nada mais é que uma característica da mesma, que depende da natureza do material utilizado para a fabricação e suas dimensões à capacidade de suportar a força deformadora(resistência) externa que comprime e/ou distende-a .Com isso, segue abaixo o cálculo para o caso teórico 1, no qual fo i encontrado a constante elastica(k) de uma mola cujo com primento semdeformação era de 10cm e 3cm de distensão, suspensa por uma massa de 50g verticalmente. F=m.g F=k.x = k=F/x = 0,49/0,03= 16,33 N/m F= 0,05. 9,8 F= 0,49 N Para a mola do caso teórico 2, cujo comprimento sem deformação era de 10 cm e 2,3 cm de distensão, suspensa por uma massa de 50g verticalmente, chegou-se nos seguintes valores: F=m.g F=k.x = k=F/x = 0,49/0,023= 21,3 N/m F= 0,05.9,8 F= 0,49 N Exoerimento - usando o laboratório virtua l da algetec, foram realizados três experimentos com molas distintas (m1,m2 e m3), cujos resultados estão representados abaixo. Tabela de dados experimentais mola m1 Calculo m1: 50g Δx = x-x0 Δx = 0,050-0,034 Δx = 0,017 m F = m.g F = 0,050 . 9,8 F = 0,49 N K = F/Δx = 0,49/0,017 = 28,82 N/m x0 (m) m(g) x(m) Δx=x-x0 F(N) k(N/m) 0 0,034 23 1 50 0,051 0,017 0,49 28,82 2 100 0,067 0,033 0,98 29,70 3 150 0,084 0,05 1,47 29,40 4 200 0,101 0,067 1,96 29,25 Kmed 29,29 7 100g Δx = x-x0 Δx = 0,067-0,034 Δx = 0,033 m F = m.g F = 0,100 . 9,8 F = 0,98 N K = F/Δx = 0,98/0,033 = 29,70 N/m 150g Δx = x-x0 Δx = 0,084-0,034 Δx = 0,050 mF = m.g F = 0,150 . 9,8 F = 1,47 N K = F/Δx = 1,47/0,050 = 29,40 N/m 200g Δx = x-x0 Δx = 0,101-0,034 Δx = 0,067 m F = m.g F = 0,200 . 9,8 F = 1,96 N K = F/Δx = 1,96/0,067 = 29,25 N/m kmed= (k1+k2+k3+k4)/4 = 29,29 N/m Tabela de dados experimentais mola 2 Calculo m2: 50g Δx = x-x0 Δx = 0,045-0,032 Δx = 0,013 m F = m.g F = 0,050 . 9,8 F = 0,49 N K = F/Δx = 0,49/0,013 = 37,69 N/m 100g Δx = x-x0 Δx = 0,057-0,032 Δx = 0,025 m F = m.g F = 0,100 . 9,8 F = 0,98 N K = F/Δx = 0,98/0,025 = 39,20 N/m x0 (m) m(g) x(m) Δx=x-x0 F(N) k(N/m) 0 0,032 23 1 50 0,045 0,013 0,49 37,69 2 100 0,057 0,025 0,98 39,20 3 150 0,069 0,037 1,47 39,72 4 200 0,081 0,049 1,96 40 Kmed 39,15 8 150g Δx = x-x0 Δx = 0,069-0,032 Δx = 0,037 m F = m.g F = 0,150 . 9,8 F = 1,47 N K = F/Δx = 1,47/0,037 = 39,73 N/m 200g Δx = x-x0 Δx = 0,081-0,032 Δx = 0,049 m F = m.g F = 0,200 . 9,8 F = 1,96 N K = F/Δx = 1,96/0,049 = 40 N/m kmed= (k1+k2+k3+k4)/4 = 39,15 N/m Tabela de dados experimentais mola 3 Calculo m3: 50g Δx = x-x0 Δx = 0,046-0,033 Δx = 0,013 m F = m.g F = 0,050 . 9,8 F = 0,49 N K = F/Δx = 0,49/0,013 = 37,69 N/m 100g Δx = x-x0 Δx = 0,060-0,033 Δx = 0,027 m F = m.g F = 0,100 . 9,8 F = 0,98 N K = F/Δx = 0,98/0,027 = 36,29 N/m 150g Δx = x-x0 Δx = 0,073-0,033 Δx = 0,040 m F = m.g F = 0,150 . 9,8 F = 1,47 N K = F/Δx = 1,47/0,040 = 36,75 N/m x0 (m) m(g) x(m) Δx=x-x0 F(N) k(N/m) 0 0,033 23 1 50 0,046 0,013 0,49 37,69 2 100 0,060 0,027 0,98 39,30 3 150 0,073 0,040 1,47 39,75 4 200 0,086 0,053 1,96 36,98 Kmed 36,93 9 200g Δx = x-x0 Δx = 0,086-0,033 Δx = 0,053 m F = m.g F = 0,200 . 9,8 F = 1,96 N K = F/Δx = 1,96/0,053 = 36,98 N/m kmed= (k1+k2+k3+k4)/4 = 36,93 N/m Após a realização deste experimento com massas similares(23g(x0), 50,100,150 e 200g) para molas distintas (m1,m2 e m3 ), constatou-se que as médias das constantes elásticas (k) para cada mola não são iguais, ou seja, as molas possuem resistência à deformações externas diferentes. Sendo assim, a mola m2 de constante (k) igual a 39,15 N/m é a que possui maior constante elástica, seguido pela mola m3 com constante (k) igual a 36,93 e terminando com a mola m1 com constante (k) de 29,29 N/m. Fora constatado que a força manteve-se inalterada para as três molas, devido as massas usadas no experimento serem as mesmas em todos os intervalos para ambas. Para as molas sujeitas a ação de um mesmo peso , verificou-se que quanto maior o valor da constante elástica(k) menor será a deformação sofrida. CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos, vemos que à medida que se aumenta o peso(f), o comprimento da mola(x) aumenta proporcionalmente conforme indica a lei de Hooke. A mola não ultrapassou seu limite de elasticidade, já que ao retirar os pesos, as molas retornaram para a posição inicial. REFERÊNCIAS Young, D.Hugh, Freedman, A. Roger, “Fisica I: Mecãnica – 12ª edição”cap 11 pag 364-369 Pearson Education do Brasil, Sao Paulo (2019) A. Norberto, O. Martins, L.Bellio,W.Boventi “A lei de Hooke e as molas não lineares, um estudo de caso” Faculdade de engenharia de sorocaba, São paulo, 4 de junho de 2016.
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