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Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
Comarca de Ponta Porã
1ª Vara Criminal
Modelo 323080 - Endereço: Rua Baltazar Saldanha, nº 1.817, Jardim Ipanema - CEP 
79904-202, Fone: (67)3431-1560, Ponta Porã-MS - E-mail: ppr-1vcrim@tjms.jus.br
ATA DE INSTALAÇÃO
5ª SESSÃO DA REUNIÃO ORDINÁRIA
(Lei Federal n. 11.689/2008)
PROCESSO N. 0002567-05.2021.8.12.0019
AUTOR: Ministério Público Estadual
RÉUS: Weberton de Almeida Vieira
FASE PRELIMINAR
INSTALAÇÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO
(art. 453)
Aos 23/03/2022, às 13:30h, nesta cidade de Ponta Porã, Estado de Mato 
Grosso do Sul, na sala do Tribunal do Júri do Fórum local, onde presente se encontrava 
a MM. Juíza de Direito Dra. Thielly Dias de Alencar Pitthan, Presidente do Tribunal do 
Júri, comigo, Guilherme Augusto Brito Andrade, assistente de gabinete. Presentes, 
também, o Promotor de Justiça, Dr. Magno de Oliveira João, e os Advogados(a) Dr. 
Felipe Cazuo Azuma, Dr. Zeca Moreno Ferreira, Dra. Taína Carpes Ely.
DO COMPARECIMENTO DOS JURADOS
(art. 454)
A MM. Juíza Presidente verificou a existência, na urna especial, das cédulas 
contendo os nomes de 23 jurados.
A MM. Juíza Presidente fez a chamada, averiguando estarem presentes 23 
jurados, a saber: Maria Claudia Salinas, Silvia Helena Ayala Sanches Bueno, Vilma 
Adriane Caballero Messa Ferro, Ana Cláudia do Nascimento Boller da Silveira, Bianca 
Sirlene Benites Esquivel, Thamirys Mendonça da Silva, Porfiria Vieira Fernandes Varela, 
Júlio Marques Cardoso, Kamila Gutierres Veron, Ivone Antunes Dorneles Gomes, Aida 
Eugenia Palácio Paiva Fernandez, Jaqueline Aquino Valdez da Silva, Sarita de Souza 
Vieira, Ana Cláudia de Cordoue, Arminda Batista Ferreira, Maria Olga Aquino do 
Nascimento, Káriston Eger dos Santos, Ninfa Adriana Gonçalves Dias, Andreia Cristina 
da Silva Almeida, Nara Christiane Gonçalves Escurra, Elza Dávila Dos Santos Miranda, 
Eva Eni Gonçalves Pereira Duarte, e Flávia Mendonça Fagundes. 
VERIFICAÇÃO DAS CÉDULAS E PREGÃO
(art. 463)
A MM. Juíza presidente, após resolver sobre as escusas, abriu a urna que 
continha as cédulas com os nomes dos 23 jurados e, tirando-as, contou-as em voz alta 
e à vista de todos os presentes, repondo à urna as relativas aos jurados que 
compareceram em número de 23 e fechando-a em seguida.
Declarou, assim, instalada a sessão e, determinou ao Porteiro de Auditório 
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Comarca de Ponta Porã
1ª Vara Criminal
Modelo 323080 - Endereço: Rua Baltazar Saldanha, nº 1.817, Jardim Ipanema - CEP 
79904-202, Fone: (67)3431-1560, Ponta Porã-MS - E-mail: ppr-1vcrim@tjms.jus.br
que se procedesse ao pregão do julgamento do réu Weberton de Almeida Vieira.
Foi anunciado que iria proceder ao julgamento do réu Weberton de Almeida 
Vieira, nos autos da ação penal supracitada, em que figura como vítima Cleverton da 
Silva Alves.
Não houve arguição de nulidade neste momento, de conformidade com o art. 
571, inciso V, do Código de Processo Penal.
IDENTIFICAÇÃO DO RÉU
Presente o réu Weberton de Almeida Vieira, e os Advogados(a) Dr. Felipe 
Cazuo Azuma, Dr. Zeca Moreno Ferreira e Dra. Taína Carpes Ely, estavam presentes na 
tribuna reservada à Defesa.
SORTEIO DOS JUÍZES DE FATO
(art. 467)
A seguir, foi procedido ao sorteio dos jurados para compor o Conselho de 
Sentença, tendo lido os impedimentos, suspeições e incompatibilidades dos arts. 448 e 
449 do Código de Processo Penal e as advertências do parágrafo 1º do art. 466 do 
mesmo Código e, abrindo novamente a urna, a MM. Juíza Presidente retirou as 
cédulas, uma de cada vez, lendo-as em voz alta, verificando terem sido sorteados os 
seguintes jurados:
1. Kamila Gutierres Veron
2. Elza Dávila dos Santos Miranda
3. Silvia Helena Ayala Sanches Bueno
4. Ivone Antunes Dorneles Gomes
5. Júlio Marques Cardoso
6. Ana Cláudia do Nascimento Boller da Silveira
7. Eva Eni Gonçalves Pereira Duarte 
A Defesa recusou as juradas Aida Eugenia Palácio Paiva Fernandez, Jaqueline 
Aquino Valdez da Silva e Porfiria Vieira Fernandes Varela. O Ministério Público recusou 
as juradas Ana Cláudia de Cordoue e Vilma Adriane Caballero Messa Ferro.
COMPROMISSO DO CONSELHO DE SENTENÇA
(art. 472)
Concluído o sorteio, a MM. Juíza Presidente, levantando-se e, após ele, os 
Senhores Jurados e demais circunstantes, deferiu o compromisso aos juízes de fato, 
fazendo-lhes, primeiro, a seguinte exortação EM NOME DA LEI, CONCITO-VOS A 
EXAMINAR ESTA CAUSA COM IMPARCIALIDADE E A PROFERIR A VOSSA DECISÃO DE 
ACORDO COM A VOSSA CONSCIÊNCIA E OS DITAMES DA JUSTIÇA, respondendo, 
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sucessivamente, os jurados, nominalmente chamados pela MMª. Juíza; ASSIM O 
PROMETO.
1. Kamila Gutierres Veron
2. Elza Dávila dos Santos Miranda
3. Silvia Helena Ayala Sanches Bueno
4. Ivone Antunes Dorneles Gomes
5. Júlio Marques Cardoso
6. Ana Cláudia do Nascimento Boller da Silveira
7. Eva Eni Gonçalves Pereira Duarte
ENTREGA DE DOCUMENTOS AOS JURADOS
(CPP, art. 472, par. único)
Compromissados legalmente, os jurados receberam cópias da pronúncia e do 
relatório do processo, sendo concedido a eles dez minutos para leitura das peças. 
FASE DE INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO
(art. 473)
Foi ouvida a vítima Cleverton da Silva Alves, as testemunhas/informantes de 
acusação Janete Riquelme Roda, Fábia Riquelme, Benta dos Santos Cavalheiro, e Cleide 
da Sivla, e, pela Defesa as testemunhas Paulo Francisco, Ramão Escurra Borges, 
Roberto Franco da Cruz, Paulo Sérgio Fernandes dos Santos. A Defesa desistiu da oitiva 
da testemunha Walmyr dos Santos Correa, sem oposição da Acusação.
QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DOS RÉU
(art. 474)
O réu foi interrogado.
FASE DE DEBATES
MINISTÉRIO PÚBLICO
(art. 476)
A MM. Juíza Presidente declarou que iam ter início os debates orais.
Foi dada a palavra ao Ministério Público Estadual, a partir das 17h17, que 
pugnou pela condenação do réu Weberton de Almeida Vieira com incurso no artigo 
121, 2º, incisos II e IV, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal.
A manifestação foi encerrada às 17h57.
DEFESA
(art. 476, § 3º)
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Modelo 323080 - Endereço: Rua Baltazar Saldanha, nº 1.817, Jardim Ipanema - CEP 
79904-202, Fone: (67)3431-1560, Ponta Porã-MS - E-mail: ppr-1vcrim@tjms.jus.br
Às 18h01, foi dada a palavra à defesa, sendo que a MM. Juíza alertou que não 
será admitida inovação de teses defensivas em caso de eventual utilização da tréplica, 
por flagrante violação do princípio constitucional do contraditório. Ponderou que todas 
as teses defensivas devem ser expendidas nesta fase, sem que, ulteriormente, venha 
se alegar qualquer prejuízo ou surpresa, haja vista que esta Magistrada esclareceu, de 
antemão, o procedimento em plenário.
A sustentação da Defesa encetou-se a partir das 18h01, sendo apresentada as 
teses: absolvição por negativa de autoria e pela dúvida, desistência voluntária e 
afastamento das qualificadoras. Utilizou-se da palavra até às 19h28.
 
RÉPLICA E TRÉPLICA
(art. 476, § 4º)
Não teve.
CONCLUSÃO DOS DEBATES
(art. 480 e seus parágrafos)
Concluídos os debates, a MM. Juíza Presidente indagou aos Jurados se 
estavam habilitados a julgar ou se necessitavam de melhores esclarecimentos; diante 
da resposta positiva, leu-lhes os quesitos, explicando a significação legal de cada um 
deles. Facultou-lhes, nesta fase, o acesso aos autos.
EXPLICAÇÃO DOS QUESITOS E VOTAÇÃO
(art. 484 e 485)
Após, indagou das partes se tinham algum requerimento ou reclamação a 
fazer. A Defesa requereu a feitura de quesito específico para a tese de desistência 
voluntária, logo após o quesito da tentativa, nos seguintes termos: "MMª Juíza, é 
necessário que se faça uma quesitação específica sobre a tese de desistência 
voluntária, uma vez que, na forma questionada, apresentada para os jurados, para se 
responder a tese defensiva será necessário uma resposta negativa, o parágrafo único 
do artigo 482, CPP prevê que os quesitos serão feitos em proposições afirmativas, fato 
que não ocorre quando a tese defensiva deve ser respondida de forma negativa. Pede 
deferimento". O MP manifestou-se pelo indeferimento do pleito, seguindo os ditames 
legais na redação dos quesitos. Pela MM. Juíza foi dito que indeferia a feitura de 
quesito específico porque referida tese defensiva (desistência voluntária) está contida 
no quesito da tentativa, sendo que no momento da votação os jurados seriam 
esclarecidos especificamente sobre isso. Também foi informada a inversão na ordem 
dos quesitos para que o absolutório (3º) fosse anterior ao desclassificatório (4º), uma 
vez que a tese absolutória é a principal e a desclassificatória apenas subsidiária. Neste 
particular não houve impugnação de nenhuma das partes. Anunciou que iria proceder 
ao julgamento e determinou a retirada dos Membros do Conselho de Sentença, bem 
como das partes, até a sala secreta, tendo todos ocupado seus devidos lugares onde, 
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de portas fechadas tornou secreta a sessão, estando presentes ao ato, apenas os 
autorizados pelo CPP, para que fossem evitados constrangimentos, sendo que os 
quesitos foram votados com observância do que dispõe os artigos 482 e seguintes do 
Código de Processo Penal, conforme seguem:
QUESITAÇÃO
1º) No dia 29 de abril de 2021, por volta das 23h, na Rua Pantaleão Coelho Xavier, 
próximo ao n. 1125, Centro, no Município de Antônio João, a vítima Cleverton da Silva 
Alves foi atingida por disparo de arma de fogo que lhe provocou a lesão descrita no 
laudo de exame de corpo de delito de f. 377-9?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: #
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
2º) O réu Weberton de Almeida Vieira efetuou o disparo de arma de fogo contra a 
vítima Cleverton da Silva Alves?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 2
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
3º) O jurado absolve o réu Weberton de Almeida Vieira?
Votos SIM: 3 Votos NÃO: 4
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
4º) Assim agindo, o réu Weberton de Almeida Vieira deu início à execução de um 
crime de homicídio que somente não se consumou por circunstância alheia à sua 
vontade, qual seja, o pronto e eficaz socorro médico prestado à vítima Cleverton da 
Silva Alves?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 1
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
5º) O réu Weberton de Almeida Vieira agiu por motivo fútil, qual seja, o fato de ter 
encontrado a vítima Cleverton da Silva Alves saindo do terreno onde está situada a 
residência de sua ex-companheira?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 1
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
6º) O réu Weberton de Almeida Vieira agiu mediante recurso que dificultou a defesa 
da vítima Cleverton da Silva Alves porque efetuou o disparo de surpresa, logo após tê-
la derrubado ao solo?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 2
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
Juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan
Presidente do Tribunal do Júri
assinado por certificação digital
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Foi consignado que, após a votação de cada quesito, todas as cédulas foram 
contadas diante dos jurados.
INCOMUNICABILIDADE
CERTIFICO que os Senhores Jurados, durante todos os atos de julgamento, 
mantiveram irrestrita incomunicabilidade entre si e com a assistência, sendo sempre 
acompanhados pela MM. Juíza Presidente quando se recolhiam à sala secreta. Dou fé. 
Oficiais de Justiça: Débora Antunes Quintana Shiota e Antônio César Galeano 
Echeverria.
VEREDICTO:
(art. 493)
Após, a MM. Juíza Presidente proferiu a sentença, que segue em separado.
A sentença foi lida em plenário, na presença das partes e demais 
circunstantes.
Nada mais. Eu, Guilherme Augusto Brito Andrade, analista judiciário a digitei.
Ponta Porã (MS), 23 de fevereiro de 2022.
Juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan 
Presidente do Tribunal do Júri
assinado por certificação digital
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