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Tumores malignos cutâneos

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Tumores Malignos Cutâneos 
 
 
Câncer de Pele não Melanoma 
 
 Relação com a exposição solar. 
 
 Basocelular tem baixa chance de metástase, diferente do melanoma que tem alta capacidade de metástase em pouco 
tempo (prognóstico do melanoma depende da profundidade, uma vez que não há um tratamento específico – se for 
superficial o prognóstico é melhor, porém se ele for profundo a letalidade aumenta). 
 
 CBC e CEC: 
- Morbidade por provocar sangramento, comprimir nervos e tecido, porém com baixa letalidade. 
- São de evolução lenta, a cirurgia é curativa nesses dois tumores. 
- Problema: podem estar situados em regiões nobres do corpo. 
 
1. CARCINOMA BASOCELULAR (CBC) 
 Tipo mais comum de câncer da pele. 
 Câncer mais comum nos humano. 
 60% das neoplasias epiteliais. 
 Constituído por células semelhantes às células basais da epiderme. 
 Origina-se de células epiteliais imaturas pluripotentes. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Tumor de crescimento lento. 
 Considera-se que não produz metástases. 
 Malignidade local. 
 Homens > mulheres. 
 > 40 anos. 
 UVB/UVA  Áreas expostas à radiação solar. 
 População de risco – Pele clara (tipo I e II). 
 Localização (normalmente em regiões que têm pelos): face, tronco e membros superiores. 
 Não acomete: regiões palmar, plantar e mucosas. 
 
 
 
 
- Perláceas: opaca, como uma pérola. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
- Como é mal delimitada, a cirurgia é mais difícil, e consequentemente, aumenta a chance de recidiva (tanto no 
esclerosante, quanto no cicatricial). 
- Pode ser pigmentado, entrando como um diagnóstico diferencial de melanoma. 
 
 Diagnóstico: clínico, dermatoscopia (amplia 10 vezes) ou histopatológico/ anatomopatológico (incisional – quando 
retira apenas uma parte da lesão para análise, podendo posteriormente retirar o que sobrou - ou excisional – quando 
retira a lesão como um todo, sendo tratada de uma vez). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Obs.: No melanoma a biópsia é sempre excisional para saber a profundidade real do câncer, sendo necessária uma 
ampliação de margens. 
 
 
 
 Tratamento: 
- Depende do tipo, tamanho, localização, nº de lesões, tumor primário ou recidivado (necessidade de margens 
cirúrgicas maiores), paciente (jovem x idoso, saudável x doente). 
 
- Exérese cirúrgica  Tratamento cirúrgico: recidiva < 2% em 5 anos. 
 
 Fechamento primário (fechamento em primeira intenção, podendo ser utilizado em alguns casos enxerto – 
colocação de tecido de um outro local do corpo para recobrir, com pior efeito estético e posterior embebição 
com neovascularização - e retalho – repuxar a pele próxima aquela região). 
 Fechamento secundário: deixar aberto e esperar que ocorra a cicatrização em segunda intenção. 
 Fechamento terciário (fecha uma parte e deixa outra parte aberta – mistura de primário com secundário). 
 
- Cirurgia micrográfica de Mohs. 
 
- Curetagem e eletrocoagulação  Tumores de baixo risco, nodulares, superficiais e pequenos; cura em 92% dos 
pacientes (técnica dependente). 
 
- Criocirurgia  Útil para pacientes idosos, debilitados; destruição do tecido por congelamento (nitrogênio líquido: 
menos 196,5 °C). 
 
- Terapia fotodinâmica  Tumores pequenos e superficiais; uso de droga fotosensibilizante com habilidade de 
penetrar no estrato córneo da pele; absorvida por células alvo e ativada por fonte luminosa – destruição tecidual. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Radioterapia. 
 
- Imiquimode 5%  Tumores pequenos e superficiais; Modificador da resposta imune local. 
 
- Interferon intralesional. 
 
 Evolução e prognóstico: 
- Geralmente indolente. 
- Seguimento é importante. 
- Recidiva local. 
- Detecção de outros tumores. 
- Risco de segundo carcinoma basocelular: 11% em 5 anos. 
 
2. CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC) 
 Sinonímia: carcinoma epidermóide. 
 Definição: tumor constituído por proliferação atípica de células espinhosas, de caráter invasivo, podendo dar 
metástases. 
 Fatores predisponentes: queratose solar, leucoplasia, radiodermite crônica, queratose arsenical, xeroderma 
pigmentoso, úlceras crônicas e cicatrizes de queimadura. 
 Neoplasia maligna, 15% das neoplasias malignas (menos frequente que o CBC). 
 Adulto idoso, acima de 50 anos de idade. 
 Todas as raças, mais comum no sexo ♂. 
 Fatores predisponentes: sol (grande associação com a exposição solar), fumo, imunosuprimidos, por exemplo 
transplantados renais, HPV 6 e 11. 
 Pode ocorrer a partir de outros quadros cutâneos. 
 
 
- Lábio inferior, pois o Sol incide de cima para baixo. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
3. MELANOMA CUTÂNEO 
 Sinonímia: melanocarcinoma ou melanoma. 
 
 Definição: é o tumor mais maligno dos tumores cutâneos, constituído por proliferação atípica de células oriundas de 
nevo melanocítico juncional ou composto. 
 Pode originar-se da melanose maligna. 
 Estimativa de novos casos (2012) - 6.230. 
 Mortes (2010) – 1507. 
 
 Fatores predisponentes: 
- Fator genético: Casos familiares, 5%. 
- Fatores físicos: Radiação ultra-violeta (RUV). 
 
 Epidemiologia: 
- Aumento na incidência de 4-8% ao ano. 
- Excepcional na puberdade. 
-Todas as raças, raros nos negros. 
- Um pouco mais frequente nos homens. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
CLASSIFICAÇÃO DE CLARK 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BRESLOW 
 
- Breslow: Da camada granulosa até a última célula tumoral. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
- 1º faz a biópsia excisional  depois faz a margem de ampliação sobre a cicatriz prévia, de acordo com a profundidade 
da lesão primária a partir do Breslow. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
- Tumores superficiais: não necessita fazer linfonodo sentinela, porém se ele tiver ulceração (mesmo sendo superficial) 
pode ser necessário fazer o linfonodo sentinela.

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