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CULTURA ESPARTANA

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1. CULTURA ESPARTANA
1.1. ORIGEM:
Esparta, foi uma das mais importantes cidades-estados da Grécia Antiga. Esparta estava localizada na região da Lacônia, que fica no Península do Peloponeso, sul da Grécia. Há evidências de que apontam que a presença humana na região de Esparta é confirmada desde o período Neolítico. No entanto, a cidade de Esparta só surgiu por volta do século X, durante o Período Homérico. Acreditam-se que os fundadores dessa cidade foram os Dórios (ou dóricos), que invadiram a Grécia por volta de 1200 a.C. Os Dórios são povos muito conhecidos por atacar cidades. 
Pela narrativa mítica dos espartanos, a cidade teria sido fundada por Lacedemon, filho de Zeus e Taigete. O mito grego conta que Lacedemon casou-se com Esparta, filha de Eurotas, um mítico rei que descendia de Lélex, rei do povo originário da Lacônia. Depois que Lacedemon assumiu o trono da Lacônia, ele nomeou a região com o seu nome (a Lacônia também é conhecida como Lacedemônia) e deu o nome de sua esposa para a cidade de Esparta.
Séculos depois de a cidade ter sido estabelecida pelos dórios na Lacônia, a população espartana iniciou sua expansão pela península. Os historiadores acreditam que, por volta do século VII a.C., os espartanos teriam atacado e conquistado a região da Messênia, vizinha à Lacônia. Uma vez conquistada a Messênia, as populações locais teriam ficado sob o controle de Esparta, que se tornou a pólis com o maior domínio territórial em toda a Grécia. A cidade ficou famosa por ser uma cidade altamente militarizada que, graças à sua rígida disciplina, possuía o exército mais preparado e temido da época.
1.2. MILITARIZAÇÃO DA SOCIEDADE:
A sociedade de Esparta é por muita das vezes lembrada por suas características militares, por ter homens e mulheres fortes e prontos para a batalha. Esse povo perdurou por muitos anos como o império bélico mais poderoso e temível do mundo, além de possuírem total obediência ao Estado.
Logo ao nascerem, as crianças eram levadas pelas mães a especialistas que as analisavam e apuravam se tinha algo de errado ou não para que, futuramente fizessem parte do exército e servissem como guerreiros. Contudo, se estas não passarem no teste eram descartadas, jogadas de cima de um penhasco para morrerem. 
O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Logo, os espartanos ingressavam, ainda crianças, aos sete anos, para um tipo de “escola-internato”, um sistema de treinamento militar que transformava os soldados em verdadeiras máquinas de guerra, conhecido como Agogê. 
Nesse local, os jovens passavam anos em treinamento e eram constantemente testados, deixado na selva para aprimorar suas habilidades, dessa forma se voltasse a Esparta seria considerado um soldado espartano. Sendo assim, até os 17 anos a preparação era intensa, quando completassem 18 anos, para obterem o título de cidadão espartano, ou seja, aquele que pode ir à guerra, o jovem passava por um ritual.
A princípio, esse ritual consiste em colocar esses soldados soltos na selva para sobreviverem, contudo eles não estavam sozinhos, também eram designados escravos, que na maioria das vezes de guerra, para lutar contra eles até os mais fortes sobreviverem e honrarem o exército espartano.
Esse treinamento, que teria sido introduzido por Licurgo, consistia em discrição, cultivo da lealdade ao grupo, extenso treinamento militar (que incluía a tolerância à dor, à fome e ao frio), caça, respeito à autoridade e comunicação.
Após isso, com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos, além de que já podiam se casar, nem antes, nem depois. Visto que até essa idade não podiam demonstrar sentimentos, porque segundo as leis de Esparta, eram o caminho para a fraqueza e sendo fracos, acabavam sendo vulneráveis aos inimigos. Contudo, quem escolhe sobre o casamento também era o Estado.
1.3. MULHERES ESPARTANAS:
Diferente das outras cidade-Estado gregas, as mulheres de Esparta eram famosas por gozarem de mais liberdade e direitos. Elas podiam se exercitar como os homens, passavam por treinamento militar e muita atividade física a vista de ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.
Assim como os meninos, Esparta também tinha um sistema organizado pelo Estado que era obrigatório para as meninas. O ensino visava formar mães fortes que, por sua vez, gerariam crianças fortes e saudáveis, sendo assim elas eram as únicas que tinham direitos a honrarias no funeral, iguais às de um general morto em guerra, quando morriam no parto. 
Seus treinamentos começavam aos 7 anos e inclui dois componentes: o treinamento físico para fortalecer o corpo, e o aprendizado de dança, poesia e música. Portanto, as meninas, como os meninos, treinavam nuas, mas diferentemente dos garotos o aprendizado da dança, poesia e música era necessário para a participação nas grandes festas religiosas além de servirem de meio de transmissão das tradições mitológicas. As espartanas aprendiam a ler e escrever o básico.
Após isso, terminado o tempo de ensino, por volta dos 18 anos de idade, as mulheres espartanas se casavam. Seu marido tinha cerca de 30 anos, onde o encontro seguia um rito no qual elas tinham que cortar ou até mesmo raspar o cabelo, recebiam roupas masculinas e eram deixadas em um cômodo escuro. O noivo, depois de tomar a refeição conjunta com seus pares, se juntava à esposa no escuro, e regressava ao quartel.
O casamento era mantido em segredo de todos até que a mulher engravidasse e tivesse o nascimento do primeiro filho. A lei espartana, codificada por Licurgo, enfatizava a missão mais importante das mulheres era carregar e criar filhos, assim como o papel dos homens era aumentar as fileiras do exército. Dessa forma, os cultos eram focados na fertilidade, saúde e beleza das mulheres. O culto dedicado à deusa Ilítia ou Ilícia, deusa protetora das gestantes e dos partos era o mais importante para as espartanas.
1.4. ARTE:
Os espartanos desfrutavam de todo categoria de atividades prazerosas, especialmente arte: acredita-se amplamente que havia mais poetas em Esparta nos séculos VII e VI a.C. Mais do que qualquer outra cidade-estado grega. Os cidadãos comuns tinham muito tempo para se divertir, pois, a lei espartana os proibia de trabalhar, e havia duas classes mais baixas que precisavam cuidar de suas necessidades. Os "hilotas" responsáveis ​​pela agricultura e os "periocos" fiscalizam o artesanato, o poder militar e o comércio. É verdade que os cidadãos espartanos também tinham outros passatempos, como o hipismo, mas seu amor pela poesia e pela dança ofuscava seu desdém pelo prazer. Nas histórias escritas por Plutarco, Heródoto e outros, encontramos apenas figuras militares e sérias dos espartanos, mas boas vidas e patronos da arte. Na verdade, os poetas estrangeiros costumavam ir à Esparta para se apresentar porque eram muito bem recebidos.
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:
https://www.historiadomundo.com.br/grega/esparta.htm#:~:text=Esparta%20foi%20uma%20das%20maiores,a%20for%C3%A7a%20hegem%C3%B4nica%20na%20regi%C3%A3o. 
https://www.gestaoeducacional.com.br/esparta-historia/ 
https://www.estudokids.com.br/esparta/ 
https://www.estudokids.com.br/esparta/#:~:text=A%20sociedade%20espartana%20era%20estamental,em%20espartanos%2C%20periecos%20e%20servos.
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/historia/esparta-corpo-cultura-e-poder
https://www.gestaoeducacional.com.br/esparta-historia/
https://ensinarhistoria.com.br/mulheres-ao-longo-da-historia-4-grecia-antiga/#:~:text=447%2D433%20a.C.-,Mulheres%20de%20Esparta,das%20espartanas%20com%20os%20homens.
https://noticiasconcursos.com.br/a-vida-artistica-na-antiga-esparta/#:~:text=Artes%20na%20Antiga%20Esparta&text=Os%20“hilotas”%20que%20cuidavam%20da,esconde%20o%20desprezo%20pelo%20prazer.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esparta

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