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Introdução à Fitoterapia Científica

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Aula 1.1 - Introdução à Fitoterapia: conceitos e definições
Desafio: A fitoterapia científica ocidental baseia-se em dados e evidências científicas. Desta maneira, é uma ferramenta fundamental que permite a busca das melhores evidências científicas disponíveis, podendo, assim, servir como ponto norteador para o emprego clínico de plantas medicinais e fitoterápicos para finalidades terapêuticas, diagnósticas ou profiláticas.
- Quais são as estratégias empregadas para a busca destas evidências científicas?
- Quais são as principais informações que devem ser obtidas?
Resposta: Uma pesquisa bibliográfica para a busca das melhores evidências de eficácia e segurança para os medicamentos fitoterápicos deve, primeiramente, ser realizada através revisões sistemáticas e meta-análises de estudos clínicos para uma avaliação crítica das evidências disponíveis. Em seguida, deve-se priorizar a pesquisa de ensaios clínicos controlados, randomizados e duplos-cegos conduzidos com medicamentos fitoterápicos, pois são fontes de informações atualizadas com padrões metodológicos que podem reduzir os riscos e as incertezas. Além disso, a busca de estudos não clínicos e estudos etnofarmacológicos é, muitas vezes, utilizada para se obter informações sobre indicações de uso, eficácia e segurança de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos.
A partir de todas estas etapas do levantamento bibliográfico, é possível compilar as melhores informações sobre indicações terapêuticas, posologia, possíveis interações medicamentosas, potenciais efeitos adversos e contra-indicações.
Exercícios
1. 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto aos principais conceitos relacionados à fitoterapia.
A. 
Fitoterapia tradicional: baseia-se no conhecimento tradicional de povos.
Exemplos: homeopatia, medicina tradicional chinesa e medicina indígena.
B. 
Fitoterapia popular: tradição de uso doméstico de plantas, para fins terapêuticos, transmitida oralmente.
Transmitida oralmente em cada realidade local, de geração para geração.
C. 
Fitoterapia científica ocidental: estudo integrado do emprego clínico de plantas medicinais e fitoterápicos para tratamento de doenças.
Baseia-se em informações e evidências científicas, mesmo que se partindo, inicialmente, de conhecimentos populares e tradicionais.
D. 
Medicamento fitoterápico: é aquele obtido com o emprego exclusivo de derivados de drogas vegetais.
Derivados vegetais incluem extratos, tinturas, óleos, ceras, exsudatos, sucos e outros, ou seja, são misturas complexas de substâncias.
E. 
Fitofármaco: obtido através da mistura de um produto sintético e um derivado de planta medicinal.
Fitofármacos são compostos químicos isolados a partir de plantas ou derivados vegetais. Estes compostos podem dar origem a medicamentos, e não fitoterápicos.
2. 
Na fitoterapia científica ,os ensaios clínicos constituem uma importante fonte de informação; entretanto, estes estudos devem ser conduzidos de acordo com requisitos fundamentais para garantir a sua qualidade. Assinale a alternativa INCORRETA.
A. 
Utilizar, nos estudos, medicamentos fitoterápicos elaborados com extratos padronizados, ou seja, com sua composição química identificada quali e quantitativamente.
Importante para garantir que todas as pessoas do estudo recebam a dose correta do medicamento fitoterápico.
B. 
Os médicos responsáveis pelos estudos devem tomar conhecimento de qual grupo recebeu determinada intervenção.
Estudos duplo-cego (nem os médicos, nem as pessoas sabem qual intervenção estão recebendo) são mais confiáveis, pois minimizam os vieses e a superestimativa dos resultados.
C. 
O número da população de estudo deve ser adequado para que os resultados possam ser extrapolados para a população total.
Quanto maior o número de pessoas, mais preciso são os dados.
D. 
Os participantes devem receber as intervenções propostas de forma aleatória.
Ou seja, estudos clínicos devem ser preferencialmente randomizados.
E. 
Antes de iniciar o estudo deve-se realizar um diagnóstico preciso dos pacientes a serem incluídos.
Importante para definir a gravidade da doença foco do estudo e, também, para identificar se possuem outro tipo de enfermidade.
3. 
A fitoterapia tradicional é uma das mais antigas formas de tratamento para diversas enfermidades. Assinale a alternativa que não se enquadra nesta classificação:
A. 
Medicina ayurvédica.
Também conhecida como medicina tradicional indiana, consiste em uma das mais antigas de todas as tradições medicinais.
B. 
Medicina tradicional chinesa.
Atualmente, a medicina tradicional chinesa é muito difundida na maioria dos continentes, contribuindo significativamente para a popularidade atual dos medicamentos fitoterápicos em todo o mundo.
C. 
Medicina alopática.
Também conhecida como medicina convencional, que busca prevenir, tratar ou curar as enfermidades mediante o uso de fármacos.
D. 
Medicina antroposófica.
Busca compreender e tratar os pessoas considerando a sua relação com a natureza, sua vida emocional e, também, a sua individualidade.
E. 
Medicina indígena.
No Brasil temos a medicina indígena como uma das principais fontes de conhecimento tradicional.
4. 
Quais são as principais vantagens da fitoterapia científica ocidental em relação à fitoterapia tradicional ou popular?
A. 
Conhecimento acerca da toxicidade.
A fitoterapia ocidental baseia-se em estudos pré-clínicos, clínicos e estudos toxicológicos, assim, os possíveis efeitos tóxicos são conhecidos e podem ser tratados com a devida cautela no momento da indicação terapêutica, mas não significa, necessariamente, ausência de efeitos tóxicos.
B. 
Adequação correta da posologia.
A posologia é adequada baseando-se nos resultados primeiramente dos estudos pré-clínicos (em animais) e, em seguida, dos estudos clínicos.
C. 
Dados sobre interações medicamentosas.
Estudos farmacológicos e/ou farmacocinéticos podem fornecer estas informações.
D. 
Fornece informações sobre efeitos adversos.
Estudos clínicos normalmente relatam os efeitos adversos observados pelos pacientes.
E. 
Indicação terapêutica comprovada cientificamente.
Baseia-se no tripé eficácia–segurança–qualidade.
5. 
A decisão pela fitoterapia em um plano terapêutico não é uma tarefa fácil, pois diversos aspectos devem ser levados em consideração. Assinale a alternativa que descreve uma correta indicação de uso de fitoterápicos.
A. 
Câncer no seu estado crônico não deve ser tratado com medicamentos fitoterápicos, entretanto, pode ser utilizado como um tratamento primário.
Fitoterápicos em casos de câncer não são indicados, entretanto, podem servir como medicamentos preventivos.
B. 
Estados leves de ansiedade e/ou depressão reativa e infecções urinárias inespecíficas, entre outros, são doenças que podem ser tratadas exclusivamente com fitoterápicos.
Podendo substituir os medicamento sintéticos.
C. 
Fitoterapia não deve ser utilizada, preventivamente, como intervenção em predisposições familiares.
Fitoterápicos são muito utilizados como medicamentos de escolha para a prevenção de determinadas doenças.
D. 
Em casos de doenças hepáticas e vias respiratórias, os fitoterápicos podem ser usados como terapia de escolha.
Nestes casos, sugere-se que os fitoterápicos sejam usados como terapias adjuvantes às terapias convencionais.
E. 
Associação de plantas são preferidas à monoterapia.
Monoterapia deve ser preferida à associação, a qual pode ser considerada em casos em que um único extrato de planta é ineficaz ou pouco efetivo.
Aula 1.2 - Plantas medicinais: histórico e conceitos
Desafio: É comum que pessoas se utilizem de plantas medicinais com os mais diversos objetivos terapêuticos. Recentemente, muitas reportagens têm exibido situações em que indivíduos chegam a óbito por uso inadequado de produtos naturais, principalmente com o objetivo de perda de peso. Veja, a seguir, alguns exemplos de situações como essas.
Partindo dessas reportagens, faça uma breve relação entre os textos e o dizer popular de que "o que é natural não faz mal". Aproveite para citar alguns cuidados necessáriospara o uso consciente e correto de plantas medicinais.
Resposta: Mesmo em se tratando de medicamentos naturais, existem compostos farmacologicamente ativos cujo uso inadequado pode desencadear reações adversas que podem ser brandas, graves e até mesmo levar à morte do paciente. O conceito de que o natural não faz mal não pode ser aplicado às ciências da saúde.
Como forma de reduzir problemas decorrentes do uso inadvertido ou inadequado das plantas medicinais, é necessário seguir padrões rígidos como: fazer uso apenas de plantas medicinais cujo efeito já foi comprovado; ter a certeza de estar utilizando plantas medicinais corretas, pois o nome popular pode ser diferente em localidades distintas; e consultar um profissional de saúde habilitado para prescrever ou indicar a planta medicinal correta nas dosagens adequadas.
Exercícios
1. 
É bastante comum que ao se falar de plantas medicinais, alguns conceitos sejam de fato confundidos e, na maioria das vezes, aplicados de forma errônea. Quando falamos em um produto obtido exclusivamente de matéria prima ativa vegetal ompreende a planta medicinal, ou a droga vegetal ou o derivado vegetal), exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. Podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal medicinal estamos aplicando o conceito de:
A. 
Farmacógeno
A definição aplicada é de fato a definição de Fitoterápico. Planta medicinal é definida como “[...] a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos e/ou profiláticos”, enquanto a fitoterapia consiste na terapia que utiliza plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, excetuando-se a utilização de substâncias ativas isoladas. Já as drogas vegetais são definidas como: “[...] plantas inteiras ou suas partes, geralmente secas, não processadas, podendo estar íntegras ou fragmentadas. Já fitocomplexo é o “[...] conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário e/ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de suas preparações”
B. 
Fitocomplexo
A definição aplicada é de fato a definição de Fitoterápico. Planta medicinal é definida como “[...] a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos e/ou profiláticos”, enquanto a fitoterapia consiste na terapia que utiliza plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, excetuando-se a utilização de substâncias ativas isoladas. Já as drogas vegetais são definidas como: “[...] plantas inteiras ou suas partes, geralmente secas, não processadas, podendo estar íntegras ou fragmentadas. Já fitocomplexo é o “[...] conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário e/ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de suas preparações”
C. 
Droga vegetal
A definição aplicada é de fato a definição de Fitoterápico. Planta medicinal é definida como “[...] a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos e/ou profiláticos”, enquanto a fitoterapia consiste na terapia que utiliza plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, excetuando-se a utilização de substâncias ativas isoladas. Já as drogas vegetais são definidas como: “[...] plantas inteiras ou suas partes, geralmente secas, não processadas, podendo estar íntegras ou fragmentadas. Já fitocomplexo é o “[...] conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário e/ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de suas preparações”
D. 
Fitoterápico
A definição aplicada é de fato a definição de Fitoterápico. Planta medicinal é definida como “[...] a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos e/ou profiláticos”, enquanto a fitoterapia consiste na terapia que utiliza plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, excetuando-se a utilização de substâncias ativas isoladas. Já as drogas vegetais são definidas como: “[...] plantas inteiras ou suas partes, geralmente secas, não processadas, podendo estar íntegras ou fragmentadas. Já fitocomplexo é o “[...] conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário e/ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de suas preparações”
E. 
Planta medicinal
A definição aplicada é de fato a definição de Fitoterápico. Planta medicinal é definida como “[...] a espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos e/ou profiláticos”, enquanto a fitoterapia consiste na terapia que utiliza plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, excetuando-se a utilização de substâncias ativas isoladas. Já as drogas vegetais são definidas como: “[...] plantas inteiras ou suas partes, geralmente secas, não processadas, podendo estar íntegras ou fragmentadas. Já fitocomplexo é o “[...] conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário e/ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de suas preparações”
2. 
O uso de plantas medicinais sempre foi marcado pelo sobrenatural e espiritual. Muitas culturas associavam a cura promovida pelo uso de ervas a divindades e/ou entidades que operavam por meio das plantas. As bases científicas foram definidas por meio de utilização racional e com descrição mais precisa de condições patológicas por meio da racionalidade.
Assinale o responsável pela utilização racional e pela criação da medicina racional-naturalista.
A. 
Hipócrates
Hipocrates por meio da sistematização e da sazonalidade de determinadas doenças conseguiu por meio de pensamento racional sistematizar as bases da medicina racional naturalista. Para que seus fundamentos fossem bem descritos, os pensamentos de Pitagoras na medicina humoral e dietética. Os pensamentos de Hipócrates fundamentaram as pesquisas de Teofrastos que sistematizou a botânica da época. Shen nung, apesar de grande influencia na utilização de plantas medicinais, foi o responsável pela elaboração do Livro Pen Tsao. Yorg Ebers foi o arqueólogo que encontroou o papiro de Ébers.
B. 
Shen-Nung
Hipocrates por meio da sistematização e da sazonalidade de determinadas doenças conseguiu por meio de pensamento racional sistematizar as bases da medicina racional naturalista. Para que seus fundamentos fossem bem descritos, os pensamentos de Pitagoras na medicina humoral e dietética. Os pensamentos de Hipócrates fundamentaram as pesquisas de Teofrastos que sistematizou a botânica da época. Shen nung, apesar de grande influencia na utilização de plantas medicinais, foi o responsável pela elaboração do Livro Pen Tsao. Yorg Ebers foi o arqueólogo que encontroou o papiro de Ébers.
C. 
Teofrasto
Hipocrates por meio da sistematização e da sazonalidade de determinadas doenças conseguiu por meio de pensamento racional sistematizar as bases da medicina racional naturalista. Para que seus fundamentos fossem bem descritos, os pensamentos de Pitagoras na medicina humoral e dietética. Os pensamentos de Hipócrates fundamentaram as pesquisas de Teofrastos que sistematizou a botânica da época. Shen nung, apesar de grande influencia na utilização de plantas medicinais, foi o responsável pela elaboração do Livro Pen Tsao. Yorg Ebers foi o arqueólogo que encontroou o papiro de Ébers.
D. 
Yorg Ebers
Hipocrates por meio da sistematização e da sazonalidade de determinadas doenças conseguiu por meio de pensamento racional sistematizar as bases da medicina racional naturalista. Para que seus fundamentos fossem bem descritos, os pensamentos de Pitagoras na medicina humoral e dietética. Os pensamentos de Hipócrates fundamentaram as pesquisas de Teofrastos que sistematizou a botânica da época. Shen nung, apesar de grande influencia na utilização de plantas medicinais, foi o responsável pela elaboração do Livro Pen Tsao. Yorg Ebers foi o arqueólogoque encontroou o papiro de Ébers.
E. 
Pitágoras
Hipocrates por meio da sistematização e da sazonalidade de determinadas doenças conseguiu por meio de pensamento racional sistematizar as bases da medicina racional naturalista. Para que seus fundamentos fossem bem descritos, os pensamentos de Pitagoras na medicina humoral e dietética. Os pensamentos de Hipócrates fundamentaram as pesquisas de Teofrastos que sistematizou a botânica da época. Shen nung, apesar de grande influencia na utilização de plantas medicinais, foi o responsável pela elaboração do Livro Pen Tsao. Yorg Ebers foi o arqueólogo que encontroou o papiro de Ébers.
3. 
Mesmo com o forte avanço nas pesquisas envolvendo o desenvolvimento de drogas sintéticas, a utilização de plantas medicinais ainda é bastante comum. Sobre a utilização de plantas medicinais, avalie as assertivas abaixo e assinale a alternativa que atenda às assertivas:
I – O uso de plantas medicinais teve um aumento nas ultimas décadas
POIS
II – por se tratar de um produto natural, não apresenta efeitos colaterais.
A. 
As assertivas I e II estão corretas, e a II justifica a primeira.
A assertiva I está correta, pois mesmo com as evoluções no desenvolvimento de drogas sintéticas o uso de plantas medicinais apresentou crescimento, no entanto esse está associado ao pensamento de que plantas medicinais não causam efeitos colaterais. Essa associação é errônea e parte da máxima “ oque é natural não faz mal”, no entanto, esse desconhecimento não parte de nenhum conhecimento científico. Plantas medicinais podem apresentar toxicidade. Dessa forma, a assertiva II está errada.
B. 
A assertiva I está correta, e a II incorreta.
A assertiva I está correta, pois mesmo com as evoluções no desenvolvimento de drogas sintéticas o uso de plantas medicinais apresentou crescimento, no entanto esse está associado ao pensamento de que plantas medicinais não causam efeitos colaterais. Essa associação é errônea e parte da máxima “ oque é natural não faz mal”, no entanto, esse desconhecimento não parte de nenhum conhecimento científico. Plantas medicinais podem apresentar toxicidade. Dessa forma, a assertiva II está errada.
C. 
As assertivas I e II estão corretas, no entanto a II não justifica a I.
A assertiva I está correta, pois mesmo com as evoluções no desenvolvimento de drogas sintéticas o uso de plantas medicinais apresentou crescimento, no entanto esse está associado ao pensamento de que plantas medicinais não causam efeitos colaterais. Essa associação é errônea e parte da máxima “ oque é natural não faz mal”, no entanto, esse desconhecimento não parte de nenhum conhecimento científico. Plantas medicinais podem apresentar toxicidade. Dessa forma, a assertiva II está errada.
D. 
As assertivas I e II estão incorretas.
A assertiva I está correta, pois mesmo com as evoluções no desenvolvimento de drogas sintéticas o uso de plantas medicinais apresentou crescimento, no entanto esse está associado ao pensamento de que plantas medicinais não causam efeitos colaterais. Essa associação é errônea e parte da máxima “ oque é natural não faz mal”, no entanto, esse desconhecimento não parte de nenhum conhecimento científico. Plantas medicinais podem apresentar toxicidade. Dessa forma, a assertiva II está errada.
E. 
Assertiva I está incorreta, e a II está correta.
A assertiva I está correta, pois mesmo com as evoluções no desenvolvimento de drogas sintéticas o uso de plantas medicinais apresentou crescimento, no entanto esse está associado ao pensamento de que plantas medicinais não causam efeitos colaterais. Essa associação é errônea e parte da máxima “ oque é natural não faz mal”, no entanto, esse desconhecimento não parte de nenhum conhecimento científico. Plantas medicinais podem apresentar toxicidade. Dessa forma, a assertiva II está errada.
4. 
4 - O uso de plantas medicinais deveser cientificamente embasado pois somente assim, é possível fornecer informações seguras quanto a posologia, forma de utilização e reais atividades terapêuticas. Partindo dos conhecimentos apresentados pelo Formulário nacional de plantas medicinais, associe as colunas de acordo com a indicação farmacológica das plantas medicinais:
Coluna I
I- stryphnodendrom adstrigens
II- aesculu hippocastanun
III- echinodorus macrophyllus
IV- curcuma longa
Coluna II
a - Fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorroidas, varizes.)
b- Cicatrizante e antisséptico tópico em lesões de pele e mucosas bucal e genital.
c- Edemas (Inchaço) por retenção de líquidos e processos inflamatórios.
d- Dispepsia e como anti-inflamatório.
A. 
I A – II B – III C – IV D.
Stryphnodendrom adstrigens, popularmente conhecido como Barbatimão, é muito utilizado como cicatrizante e antisséptico tópico em lesões de pele e mucosas bucal e genital.É muito utilizada na forma de chás de assento, cataplasmas e géis com alto poder de cicatrização. Aesculus hippocastanum popularmente chamada de castanha da India, é bastante utilizada na fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorroidas e varizes). Pode ser utilizado de forma tópica ou oral. Echinodorus macrophyllus popularmente conhecido como chapéu-de- couro é muito utilizado no tratamento de edemas (inchaço) por retenção de líquidos e processos inflamatórios. Tem sido muito utilizado na forma de chás e em compostos fitoterápicos emagrecedores por reduz a retenção hídrica. Curcuma longa, também conhecida como açafrão, apresenta alto poder antiinflamatório, seus teores de curcumina auxiliam na redução da inflamação e tem sido muito utilizado na forma de cápsulas no tratamento de reumatismo pois já possui mecanismo antiinflamatório bastante estudado.
B. 
I B – II A – III C – IV D.
Stryphnodendrom adstrigens, popularmente conhecido como Barbatimão, é muito utilizado como cicatrizante e antisséptico tópico em lesões de pele e mucosas bucal e genital.É muito utilizada na forma de chás de assento, cataplasmas e géis com alto poder de cicatrização. Aesculus hippocastanum popularmente chamada de castanha da India, é bastante utilizada na fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorroidas e varizes). Pode ser utilizado de forma tópica ou oral. Echinodorus macrophyllus popularmente conhecido como chapéu-de- couro é muito utilizado no tratamento de edemas (inchaço) por retenção de líquidos e processos inflamatórios. Tem sido muito utilizado na forma de chás e em compostos fitoterápicos emagrecedores por reduz a retenção hídrica. Curcuma longa, também conhecida como açafrão, apresenta alto poder antiinflamatório, seus teores de curcumina auxiliam na redução da inflamação e tem sido muito utilizado na forma de cápsulas no tratamento de reumatismo pois já possui mecanismo antiinflamatório bastante estudado.
C. 
I D – II C – III A – IV B.
Stryphnodendrom adstrigens, popularmente conhecido como Barbatimão, é muito utilizado como cicatrizante e antisséptico tópico em lesões de pele e mucosas bucal e genital.É muito utilizada na forma de chás de assento, cataplasmas e géis com alto poder de cicatrização. Aesculus hippocastanum popularmente chamada de castanha da India, é bastante utilizada na fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorroidas e varizes). Pode ser utilizado de forma tópica ou oral. Echinodorus macrophyllus popularmente conhecido como chapéu-de- couro é muito utilizado no tratamento de edemas (inchaço) por retenção de líquidos e processos inflamatórios. Tem sido muito utilizado na forma de chás e em compostos fitoterápicos emagrecedores por reduz a retenção hídrica. Curcuma longa, também conhecida como açafrão, apresenta alto poder antiinflamatório, seus teores de curcumina auxiliam na redução da inflamação e tem sido muito utilizado na forma de cápsulas no tratamento de reumatismo pois já possui mecanismo antiinflamatório bastante estudado.
D. 
I D – II A – III B – IV C.
Stryphnodendrom adstrigens, popularmente conhecido como Barbatimão, é muito utilizado como cicatrizante e antisséptico tópico em lesões de pele e mucosas bucal e genital.É muito utilizada na forma de chás de assento, cataplasmase géis com alto poder de cicatrização. Aesculus hippocastanum popularmente chamada de castanha da India, é bastante utilizada na fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorroidas e varizes). Pode ser utilizado de forma tópica ou oral. Echinodorus macrophyllus popularmente conhecido como chapéu-de- couro é muito utilizado no tratamento de edemas (inchaço) por retenção de líquidos e processos inflamatórios. Tem sido muito utilizado na forma de chás e em compostos fitoterápicos emagrecedores por reduz a retenção hídrica. Curcuma longa, também conhecida como açafrão, apresenta alto poder antiinflamatório, seus teores de curcumina auxiliam na redução da inflamação e tem sido muito utilizado na forma de cápsulas no tratamento de reumatismo pois já possui mecanismo antiinflamatório bastante estudado.
E. 
I C – II D – III A – IV B.
Stryphnodendrom adstrigens, popularmente conhecido como Barbatimão, é muito utilizado como cicatrizante e antisséptico tópico em lesões de pele e mucosas bucal e genital.É muito utilizada na forma de chás de assento, cataplasmas e géis com alto poder de cicatrização. Aesculus hippocastanum popularmente chamada de castanha da India, é bastante utilizada na fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorroidas e varizes). Pode ser utilizado de forma tópica ou oral. Echinodorus macrophyllus popularmente conhecido como chapéu-de- couro é muito utilizado no tratamento de edemas (inchaço) por retenção de líquidos e processos inflamatórios. Tem sido muito utilizado na forma de chás e em compostos fitoterápicos emagrecedores por reduz a retenção hídrica. Curcuma longa, também conhecida como açafrão, apresenta alto poder antiinflamatório, seus teores de curcumina auxiliam na redução da inflamação e tem sido muito utilizado na forma de cápsulas no tratamento de reumatismo pois já possui mecanismo antiinflamatório bastante estudado.
5. Um dos fatores que asseguram a comercialização ideal de plantas medicinais, é o laudo de análise de controlede qualidade de drogas vegetais. Assinale abaixo os itens que constem testes de controlede qualidade obrigatorios a uma planta hipotética:
A. Peso médio, determinação de cinza totais e determinação de metais totais.
A RDC 26/2014 determina que se possua no laudo de controlede qualidade de drogas vegetais os seguintes itens: Caracterização (cor); identificação macroscópica e microscópica; descrição da droga vegetal em farmacopeias ou em outra documentação técnico-científica reconhecidas pela Anvisa;grau de cominuição (para drogas vegetais disponibilizadas como produto final ao consumidor); determinação de matérias estranhas; determinação de água; determinação de cinzas totais; determinação de cinzas insolúveis em ácido clorídrico (se aplicável); determinação de metais pesados; determinação de resíduos de agrotóxicos e afins; determinação de radioatividade (se aplicável); determinação de contaminantes microbiológicos; determinação de micotoxinas (se aplicável); detalhes da coleta/colheita e das condições de cultivo; métodos de estabilização, secagem e conservação utilizados (se aplicável); método para eliminação de contaminantes (se aplicável); perfil cromatográfico, contendo a imagem reconhecida pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identificação da droga vegetal. Apesar de densidade, Peso médio e solubilidade também fazer parte do controle de qualidade, esses são mais aplicáveis a drogas sintéticas para os testes de densidade e solubilidade e para medicamentos avabados o teste de peso médio.
B. Densidade, determinação de cinzas totais e determinação de metais pesados.
A RDC 26/2014 determina que se possua no laudo de controlede qualidade de drogas vegetais os seguintes itens: Caracterização (cor); identificação macroscópica e microscópica; descrição da droga vegetal em farmacopeias ou em outra documentação técnico-científica reconhecidas pela Anvisa;grau de cominuição (para drogas vegetais disponibilizadas como produto final ao consumidor); determinação de matérias estranhas; determinação de água; determinação de cinzas totais; determinação de cinzas insolúveis em ácido clorídrico (se aplicável); determinação de metais pesados; determinação de resíduos de agrotóxicos e afins; determinação de radioatividade (se aplicável); determinação de contaminantes microbiológicos; determinação de micotoxinas (se aplicável); detalhes da coleta/colheita e das condições de cultivo; métodos de estabilização, secagem e conservação utilizados (se aplicável); método para eliminação de contaminantes (se aplicável); perfil cromatográfico, contendo a imagem reconhecida pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identificação da droga vegetal. Apesar de densidade, Peso médio e solubilidade também fazer parte do controle de qualidade, esses são mais aplicáveis a drogas sintéticas para os testes de densidade e solubilidade e para medicamentos avabados o teste de peso médio.
C. Determinação de agrotóxicos e afins, peso médio e determinação de metais pesados.
A RDC 26/2014 determina que se possua no laudo de controlede qualidade de drogas vegetais os seguintes itens: Caracterização (cor); identificação macroscópica e microscópica; descrição da droga vegetal em farmacopeias ou em outra documentação técnico-científica reconhecidas pela Anvisa;grau de cominuição (para drogas vegetais disponibilizadas como produto final ao consumidor); determinação de matérias estranhas; determinação de água; determinação de cinzas totais; determinação de cinzas insolúveis em ácido clorídrico (se aplicável); determinação de metais pesados; determinação de resíduos de agrotóxicos e afins; determinação de radioatividade (se aplicável); determinação de contaminantes microbiológicos; determinação de micotoxinas (se aplicável); detalhes da coleta/colheita e das condições de cultivo; métodos de estabilização, secagem e conservação utilizados (se aplicável); método para eliminação de contaminantes (se aplicável); perfil cromatográfico, contendo a imagem reconhecida pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identificação da droga vegetal. Apesar de densidade, Peso médio e solubilidade também fazer parte do controle de qualidade, esses são mais aplicáveis a drogas sintéticas para os testes de densidade e solubilidade e para medicamentos avabados o teste de peso médio.
D. Determinação de cinzas totais, solubilidade e determinação de metais pesados.
A RDC 26/2014 determina que se possua no laudo de controlede qualidade de drogas vegetais os seguintes itens: Caracterização (cor); identificação macroscópica e microscópica; descrição da droga vegetal em farmacopeias ou em outra documentação técnico-científica reconhecidas pela Anvisa;grau de cominuição (para drogas vegetais disponibilizadas como produto final ao consumidor); determinação de matérias estranhas; determinação de água; determinação de cinzas totais; determinação de cinzas insolúveis em ácido clorídrico (se aplicável); determinação de metais pesados; determinação de resíduos de agrotóxicos e afins; determinação de radioatividade (se aplicável); determinação de contaminantes microbiológicos; determinação de micotoxinas (se aplicável); detalhes da coleta/colheita e das condições de cultivo; métodos de estabilização, secagem e conservação utilizados (se aplicável); método para eliminação de contaminantes (se aplicável); perfil cromatográfico, contendo a imagem reconhecida pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identificação da droga vegetal. Apesar de densidade, Peso médio e solubilidade também fazer parte do controle de qualidade, esses são mais aplicáveis a drogas sintéticas para os testes de densidade e solubilidade e para medicamentos avabados o teste de peso médio.
E. Determinação de cinzas totais, determinação de metais pesados e identificação microscópica e macroscópica.
A RDC 26/2014 determina que se possua no laudo de controlede qualidade de drogas vegetais os seguintes itens: Caracterização (cor); identificação macroscópica e microscópica; descrição da droga vegetal em farmacopeias ou em outra documentaçãotécnico-científica reconhecidas pela Anvisa;grau de cominuição (para drogas vegetais disponibilizadas como produto final ao consumidor); determinação de matérias estranhas; determinação de água; determinação de cinzas totais; determinação de cinzas insolúveis em ácido clorídrico (se aplicável); determinação de metais pesados; determinação de resíduos de agrotóxicos e afins; determinação de radioatividade (se aplicável); determinação de contaminantes microbiológicos; determinação de micotoxinas (se aplicável); detalhes da coleta/colheita e das condições de cultivo; métodos de estabilização, secagem e conservação utilizados (se aplicável); método para eliminação de contaminantes (se aplicável); perfil cromatográfico, contendo a imagem reconhecida pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identificação da droga vegetal. Apesar de densidade, Peso médio e solubilidade também fazer parte do controle de qualidade, esses são mais aplicáveis a drogas sintéticas para os testes de densidade e solubilidade e para medicamentos avabados o teste de peso médio.
Aula 2.1 - Taxonomia e sistemas de classificação vegetal
Desafio: A nomenclatura científica se baseia na espécie, e esta nomenclatura é formada por um binômio que deve obedecer às regras do "Código Internacional de Nomenclatura Botânica".
a) Como é a "Nomenclatura Binomial" e quem a propôs?
b) Por que não devemos identificar cientificamente uma planta pelo nome popular?
c) Utilize uma planta para exemplificar o tipo de confusão que poderia haver se não fosse adotada a nomenclatura binomial.
Resposta: a) A necessidade de identificar as espécies universalmente levou à utilização de um nome científico. Várias tentativas foram feitas, mas somente Carl Linné (1707- 1778) conseguiu organizar uma nomenclatura eficiente, formada por apenas duas palavras: a Nomenclatura Binomial. A primeira palavra seria um substantivo, retirado do táxon gênero, e a segunda seria um adjetivo, que formaria a espécie. Muitas vezes pode ocorrer de duas espécies possuírem caracteres tão semelhantes que é difícil distingui-las, ou ainda, possuírem uma grande variabilidade de formas. Isto ocorre devido ao próprio processo evolutivo, ou seja, muitas espécies não estão definidas ou estão em processo de formação de duas ou mais.
b) Não de se deve utilizar a nomenclatura popular, pois esses nomes são comuns e imprecisos, podendo variar de região para região.
c) Por exemplo, no Brasil são consumidos fitoterápicos à base de uma planta oriunda do Chile, conhecida popularmente como boldo - Peumus boldus. Esse fitoterápico tem a finalidade de auxiliar a digestão e aliviar problemas do fígado. Em sua composição química, destaca-se a presença do alcaloide boldina. Porém, popularmente, outras plantas são conhecidas pelo mesmo nome, como por exemplo, Plectranthus barbatus, que é uma planta comumente encontrada no Brasil e que apresenta suas folhas aveludadas, sem a presença do alcaloide responsável pela atividade terapêutica.
Exercícios
1. 
Qual o nome que se dá à planta herborizada e acondicionada em uma folha de papel?
A. 
Classificação.
A ordenação dessas espécies de forma hierárquica, ouseja, de acordo com critérios adotados, é denominada de classificação.
B. 
Exsicata.
Exsicata é o nome que se dá à planta herborizada e acondicionada em uma folha de papel.
C. 
Taxonomia.
A taxonomia tem por objetivo tratar da individualização, classificação e nomenclatura das espécies.
D. 
Herborização.
Técnica onde os espécimes coletados são colocados entre papel e papelão, fechados em prensa e amarrados; esse material deve ser seco em estufa a 70°C ou ao sol, trocando-se diariamente o papel.
E. 
Descrição.
Técnica onde as características vegetativas e reprodutivas da espécie devem ser descritas, comparando-se com outras espécies próximas.
2. 
A nomenclatura binária ou binominal criada por Carl Linné descreve em sua escala mais individual:
A. 
Uma espécie.
Designa a unidade básica do sistema taxonómico utilizado na classificação científica dos seres vivos.
B. 
Um reino.
O reino é a categoria superior da classificação científica dos organismos introduzida por Linnaeus no século XVIII.
C. 
Um gênero.
É uma unidade de taxonomia (um taxon) utilizada na classificação científica e agrupamento de organismos vivos/fósseis para agrupar um conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais.
D. 
Uma família.
A família agrupa um conjunto de gêneros, ou de sub-famílias e está incluída em ordens.
E. 
Uma classe.
É a categoria taxonômica constituída por um conjunto de ordens.
3. Em se tratando do milho, assinale a alternativa que constitui uma nomenclatura binomial de uma espécie.
A. 
Plantae.
Referente ao reino.
B. 
Monocotyledonae.
Refere-se à classe.
C. 
Commelinales.
Refere-se à ordem.
D. 
Poaceae.
Refere-se à família.
E. 
Zea mays.
Este nome terá de ser sempre grafado em latim, ser único e universal e composto por dois termos, que devem ser grifados quando manuscrito, ou em tipo itálico quando digitado.
4. 
Qual o nível taxonômico que engloba todos os gêneros?
A. 
Filo.
O termo filo é usado para designar grupos de classes.
B. 
Reino.
É a categoria mais ampla, engloba todos os filos com características comuns.
C. 
Família.
Nível taxonômico que representa todos os gêneros.
D. 
Ordem.
É o nível taxonômico que engloba todas as famílias.
E. 
Espécie.
É o nível taxonômico que engloba todas os indivíduos geneticamente relacionados.
5. 
Uma das grandes contribuições de Carl von Linné foi ter desenvolvido o sistema de classificação taxonômica, 101 anos antes de Charles Darwin publicar A Origem das Espécies. Na visão de Linné, a condição de ordem na natureza depende da invariabilidade das espécies. Já para Darwin, as classificações deveriam se tornar, até onde for possível adequá-las, a genealogias. No início do século, o pesquisador norte-americano Kevin de Queiroz propôs uma nova classificação. Esta se baseava em categorias taxonômicas mais amplas do que o sistema lineano (praticamente do gênero para cima) e que fosse norteado pelas relações de proximidade evolutiva entre os seres vivos. A partir do texto, pode-se dizer que:
A. 
O sistema lineano de classificação não permite visualizar as relações de ancestralidade e descendência entre os seres vivos.
O sistema de classificação lineano não permite visualizar as relações de ancestralidade e descendência entre os seres vivos. Lineu formulou o seu sistema de classificação 101 anos antes dapublicação de “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin. Isso nos faz pensar que Lineu deveria acreditar na invariabilidade das espécies, e que, por isso, não levou em consideração o grau de parentesco evolutivo entre elas.
B. 
Mesmo após a publicação do livro de Darwin, o sistema lineano foi mantido por esclarecer acerca das relações evolutivas entre as espécies.
O sistema de classificação lineano não permite visualizar as relações de ancestralidade e descendência entre os seres vivos.
C. 
Para Darwin, a classificação taxonômica deveria ser readequada para que refletisse o grau de semelhança morfológica entre as espécies.
Darwin objetivou reagrupar os seres por grupos genealógicos, e não morfológicos.
D. 
Para o pesquisador Kevin de Queiroz, as espécies não têm importância quando da construção de um sistema de classificação taxonômica.
Segundo a visão de Kevin de Queiroz, deveríamos adotar um novo código de classificação, no qual se perderiam as categorias taxonômicas mais amplas do sistema lineano (praticamente do gênero para cima) e que fosse norteado pelas relações de proximidade evolutiva entre os seres vivos.
E. 
Lineu antecipou, em 101 anos, os conceitos evolutivos posteriormente postulados por Darwin, conceitos estes atualmente questionados por Kevin de Queiroz.
Lineu desconsidera níveis de parentesco em sua descrição, sendo assim, exclui a possibilidade de parentesco entre as espécies.
Aula 2.2 - Etnobotânica
Desafio: Cientistas de diversas partes do mundo reconhecem as investigações etnobotânicase etnofarmacológicas como a principal estratégia de seleção de plantas medicinais. Isto deve-se a duas razões básicas: o tempo e o baixo custo envolvidos na coleta dessas informações. Entretanto, alguns limitantes a tais abordagens, como por exemplo, a dificuldade de coletar informações fidedignas das pessoas, pode comprometer o estudo. Neste sentido, é preciso coletar em uma série de informações para se ter um estudo etnobotânico correto.
Defina quais são estas informações fundamentais em um estudo etnodirigido.
Resposta: Os estudos etnobotânicos requerem coleta de uma série de informações:
1. Nome popular da planta utilizado localmente
2. Identificação botânica, nome científico
3. Para qual uso terapêutico a planta é recomendada
4. Quais são as partes da(s) planta(s) empregadas nos preparos
5. Requisitos especiais de coleta considerados necessários para a efetividade das plantas (estação, hora do dia)
6. Métodos completos de preparação, especificando as quantidades dos ingredientes usados
7. Formas de administração do preparado
8. Dosagem (com especial referência para a idade, o sexo e a condição de saúde do paciente)
9. Efeitos desejados e possíveis efeitos adversos
10. Duração do tratamento e
11. Exigências comportamentais especiais a serem seguidas pelo paciente durante o tratamento (restrições dietéticas ou restrições na atividade regular).
Exercícios
1. 
Um dos principais problemas relacionados à abordagem etnobotânica refere-se à correta identificação botânica, pois normalmente as populações foco dos estudos etnodirigidos referem-se a uma determinada planta medicinal somente pelo nome popular. Desta forma, normalmente botânicos participam do estudo para identificar corretamente a planta utilizada e o seu nome científico. Assinale a alternativa que apresenta INCORRETA atribuição de nome popular e nome científico de plantas medicinais.
A. 
Glycyrrhiza glabra L. – Melissa
O nome científico adequado ao nome popular nas alternativas é Maytenus ilicifolia Mart. - Espinheira-santa. Os nomes corretos das outras plantas são: Glycyrrhiza glabra L. – Alcaçuz, Matricaria recutita L. – Hamamélis, Melissa officinalis L. – Melissa e Mikania glomerata Spreng. – Guaco.
B. 
Maytenus ilicifolia Mart. - Espinheira-santa
O nome científico adequado ao nome popular nas alternativas é Maytenus ilicifolia Mart. - Espinheira-santa. Os nomes corretos das outras plantas são: Glycyrrhiza glabra L. – Alcaçuz, Matricaria recutita L. – Hamamélis, Melissa officinalis L. – Melissa e Mikania glomerata Spreng. – Guaco.
C. 
Mikania glomerata Spreng. – Hamamelis
O nome científico adequado ao nome popular nas alternativas é Maytenus ilicifolia Mart. - Espinheira-santa. Os nomes corretos das outras plantas são: Glycyrrhiza glabra L. – Alcaçuz, Matricaria recutita L. – Hamamélis, Melissa officinalis L. – Melissa e Mikania glomerata Spreng. – Guaco.
D. 
Melissa officinalis L. – Calêndula
O nome científico adequado ao nome popular nas alternativas é Maytenus ilicifolia Mart. - Espinheira-santa. Os nomes corretos das outras plantas são: Glycyrrhiza glabra L. – Alcaçuz, Matricaria recutita L. – Hamamélis, Melissa officinalis L. – Melissa e Mikania glomerata Spreng. – Guaco.
E. 
Matricaria recutita L. – Alcaçuz
O nome científico adequado ao nome popular nas alternativas é Maytenus ilicifolia Mart. - Espinheira-santa. Os nomes corretos das outras plantas são: Glycyrrhiza glabra L. – Alcaçuz, Matricaria recutita L. – Hamamélis, Melissa officinalis L. – Melissa e Mikania glomerata Spreng. – Guaco.
2. 
A etnobotânica é uma ciência que até algum tempo atras não era sequer considerada ciência. Hoje é possível se elencar inúmeras plantas até então esquecidas ou não identificadas adequadamente para seu uso científico.
Assim julgue as assertivas abaixo e assinale a alternativa que melhor as represente.
I – A coleta de informações junto a uma comunidade sobre plantas utilizadas para fins terapêuticos é de grande importância científica
POIS
II - Preserva o conhecimento revestido de valores culturais, sociais e até mesmo sentimentais
A. 
A assertiva I está correta, e a II incorreta.
A Etnobotânica é uma ciência que tem despertado valores muito além dos valores meramente científicos. Como citado na questão, por meio dessa ciência é possível elencar plantas utilizadas por grupos ou comunidades com perfil terapêutico historicamente comprovado. No entanto, essa pesquisa também nos fornece informações sociais, culturais, religiosos e até mesmo sentimentais, pois remete a pesquisa a valores até então praticados por um grupo e passados de geração a geração.
B. 
As assertivas I e II estão corretas, no entanto a II não justifica a I.
A Etnobotânica é uma ciência que tem despertado valores muito além dos valores meramente científicos. Como citado na questão, por meio dessa ciência é possível elencar plantas utilizadas por grupos ou comunidades com perfil terapêutico historicamente comprovado. No entanto, essa pesquisa também nos fornece informações sociais, culturais, religiosos e até mesmo sentimentais, pois remete a pesquisa a valores até então praticados por um grupo e passados de geração a geração.
C. 
As assertivas I e II estão incorretas.
A Etnobotânica é uma ciência que tem despertado valores muito além dos valores meramente científicos. Como citado na questão, por meio dessa ciência é possível elencar plantas utilizadas por grupos ou comunidades com perfil terapêutico historicamente comprovado. No entanto, essa pesquisa também nos fornece informações sociais, culturais, religiosos e até mesmo sentimentais, pois remete a pesquisa a valores até então praticados por um grupo e passados de geração a geração.
D. 
Assertiva I está incorreta, e a II está correta.
A Etnobotânica é uma ciência que tem despertado valores muito além dos valores meramente científicos. Como citado na questão, por meio dessa ciência é possível elencar plantas utilizadas por grupos ou comunidades com perfil terapêutico historicamente comprovado. No entanto, essa pesquisa também nos fornece informações sociais, culturais, religiosos e até mesmo sentimentais, pois remete a pesquisa a valores até então praticados por um grupo e passados de geração a geração.
E. 
As assertivas I e II estão corretas, e a II justifica a primeira.
A Etnobotânica é uma ciência que tem despertado valores muito além dos valores meramente científicos. Como citado na questão, por meio dessa ciência é possível elencar plantas utilizadas por grupos ou comunidades com perfil terapêutico historicamente comprovado. No entanto, essa pesquisa também nos fornece informações sociais, culturais, religiosos e até mesmo sentimentais, pois remete a pesquisa a valores até então praticados por um grupo e passados de geração a geração.
3. 
A partir de estudos etnobotânicos e etnofarmacológicos, algumas plantas medicinais têm o seu uso terapêutico estabelecido tradicionalmente. Assinale a alternativa correta para determinado uso medicinal.
A. 
Passiflora edulis Sims, conhecida popularmente como Passiflora é utilizada tradicionalmente como um ansiolítico leve.
Suas partes aéreas são utilizadas para preparação medicinal.
B. 
Tradicionalmente o Boldo, Peumus boldus Molina, é usado como anti-inflamatório.
O boldo é utilizado para dispepsias funcionais e distúrbios gastrointestinais.
C. 
Sambucus nigra L, popularmente conhecido como sabugueiro, apresenta como alegações de uso um efeito cicatrizante.
Sabugueiro é usado para tratamento sintomático de gripe e resfriado.
D. 
O uso tradicional do confrei, Symphytum officinale L., é como expectorante.
O confrei é usado como cicatrizante e para tratamento de hematomas e contusões.
E. 
Uncaria tomentosa (Unha de gato) é utilizada para tratamento de gastrite.
Unha de gato é usada tradicionalmente como anti-inflamatório.
4. 
Pesquisas etobotânicas e/ou etnofarmacológicas são muito importantes para a evolução nos estudos com plantas medicinais. Para se alcançar com sucesso os objetivos propostos nesse campo de atuação, abordagens como randômica, etológica e quimiotaxonômica.Sobre esses tópicos, assinale a alternativa que melhor represente tais abordagens.
A. 
A abordagem quimiotaxonômica é a seleção de espécies de uma família ou gênero diferente da planta em questão para então se comparar suas atividades biológicas.
A Etnobotânica avalia a relação direta entre pessoas e plantas. Essa relação apresenta forte ligação histórica, social e sentimental. A abordagem quimiotaxonômica tem como foco avaliar plantas de mesma espécie e famílias para se observar fatores químicos e biológicos em comum entre elas. O foco da etnofarmacologia é avaliar em laboratório a eficácia de plantas com uso tradicional e popular. Investigações randômicas buscam aleatoriamente plantas para triagens fitoquímicas. Os estudos etiológicos avaliam as relações principalmente entre animais e plantas medicinais. Essa abordagem busca avaliar possíveis toxicidades e verificar segurança, pois, se existe o uso de determinados frutos e plantas por animais, existe a possibilidade de ser seguro para o uso humano.
B. 
A etnofarmacologia objetiva avaliar a eficácia das técnicas já elucidadas em laboratório.
A Etnobotânica avalia a relação direta entre pessoas e plantas. Essa relação apresenta forte ligação histórica, social e sentimental. A abordagem quimiotaxonômica tem como foco avaliar plantas de mesma espécie e famílias para se observar fatores químicos e biológicos em comum entre elas. O foco da etnofarmacologia é avaliar em laboratório a eficácia de plantas com uso tradicional e popular. Investigações randômicas buscam aleatoriamente plantas para triagens fitoquímicas. Os estudos etiológicos avaliam as relações principalmente entre animais e plantas medicinais. Essa abordagem busca avaliar possíveis toxicidades e verificar segurança, pois, se existe o uso de determinados frutos e plantas por animais, existe a possibilidade de ser seguro para o uso humano.
C. 
Investigações randômicas consistem na coleta direcionada de plantas para triagens fitoquímicas e farmacológicas.
A Etnobotânica avalia a relação direta entre pessoas e plantas. Essa relação apresenta forte ligação histórica, social e sentimental. A abordagem quimiotaxonômica tem como foco avaliar plantas de mesma espécie e famílias para se observar fatores químicos e biológicos em comum entre elas. O foco da etnofarmacologia é avaliar em laboratório a eficácia de plantas com uso tradicional e popular. Investigações randômicas buscam aleatoriamente plantas para triagens fitoquímicas. Os estudos etiológicos avaliam as relações principalmente entre animais e plantas medicinais. Essa abordagem busca avaliar possíveis toxicidades e verificar segurança, pois, se existe o uso de determinados frutos e plantas por animais, existe a possibilidade de ser seguro para o uso humano.
D. 
Estudos etológicos baseiam-se na seleção de espécies vegetais a partir da observação do seu desenvolvimento.
A Etnobotânica avalia a relação direta entre pessoas e plantas. Essa relação apresenta forte ligação histórica, social e sentimental. A abordagem quimiotaxonômica tem como foco avaliar plantas de mesma espécie e famílias para se observar fatores químicos e biológicos em comum entre elas. O foco da etnofarmacologia é avaliar em laboratório a eficácia de plantas com uso tradicional e popular. Investigações randômicas buscam aleatoriamente plantas para triagens fitoquímicas. Os estudos etiológicos avaliam as relações principalmente entre animais e plantas medicinais. Essa abordagem busca avaliar possíveis toxicidades e verificar segurança, pois, se existe o uso de determinados frutos e plantas por animais, existe a possibilidade de ser seguro para o uso humano.
E. 
A etnobotânica se ocupa da “inter-relação" direta entre pessoas e plantas.
A Etnobotânica avalia a relação direta entre pessoas e plantas. Essa relação apresenta forte ligação histórica, social e sentimental. A abordagem quimiotaxonômica tem como foco avaliar plantas de mesma espécie e famílias para se observar fatores químicos e biológicos em comum entre elas. O foco da etnofarmacologia é avaliar em laboratório a eficácia de plantas com uso tradicional e popular. Investigações randômicas buscam aleatoriamente plantas para triagens fitoquímicas. Os estudos etiológicos avaliam as relações principalmente entre animais e plantas medicinais. Essa abordagem busca avaliar possíveis toxicidades e verificar segurança, pois, se existe o uso de determinados frutos e plantas por animais, existe a possibilidade de ser seguro para o uso humano.
5. 
Os estudos etnobotânicos são de grande importância para a descoberta de novas moléculas capazes de apresentar atividades terapêuticas de interesse médico farmacêutico. Muitas são as dificuldades existentes nessa pesquisa. Por se tratar de pesquisa direcionada a populações com culturas diferentes, é muito comum que no aprofundamento de diversas pesquisas, se observe que já existem pesquisas utilizando a planta em questão. Tudo isso pode ser descrito pelo nome atribuído ás plantas nas mais diferentes comunidades. Assim, assinale a alternativa que represente o termo utilizado por essas populações.
A. 
Sinonímia científica
A nomenclatura vulgar, também chamada de nomenclatura popular é a responsável por essa lacuna científica. Muitos povos se utilizam da planta pelos nomes conhecidos de forma local e para sua correta identificação é necessário que se faça uma avaliação botânica para que se alcance a nomenclatura científica, botânica ou técnica. Essa nomenclatura foi inicialmente descrita por Lineu e consiste na caracterização de características morfológicas da planta a ser estudada. Vale ressaltar, que no meio científico, se utiliza o nome científico pois esse é internacional e assegura a melhor identificação da planta.
B. 
Nomenclatura Científica
A nomenclatura vulgar, também chamada de nomenclatura popular é a responsável por essa lacuna científica. Muitos povos se utilizam da planta pelos nomes conhecidos de forma local e para sua correta identificação é necessário que se faça uma avaliação botânica para que se alcance a nomenclatura científica, botânica ou técnica. Essa nomenclatura foi inicialmente descrita por Lineu e consiste na caracterização de características morfológicas da planta a ser estudada. Vale ressaltar, que no meio científico, se utiliza o nome científico pois esse é internacional e assegura a melhor identificação da planta.
C. 
Nomenclatura vulgar
A nomenclatura vulgar, também chamada de nomenclatura popular é a responsável por essa lacuna científica. Muitos povos se utilizam da planta pelos nomes conhecidos de forma local e para sua correta identificação é necessário que se faça uma avaliação botânica para que se alcance a nomenclatura científica, botânica ou técnica. Essa nomenclatura foi inicialmente descrita por Lineu e consiste na caracterização de características morfológicas da planta a ser estudada. Vale ressaltar, que no meio científico, se utiliza o nome científico pois esse é internacional e assegura a melhor identificação da planta.
D. 
Sinonímia Botânica
A nomenclatura vulgar, também chamada de nomenclatura popular é a responsável por essa lacuna científica. Muitos povos se utilizam da planta pelos nomes conhecidos de forma local e para sua correta identificação é necessário que se faça uma avaliação botânica para que se alcance a nomenclatura científica, botânica ou técnica. Essa nomenclatura foi inicialmente descrita por Lineu e consiste na caracterização de características morfológicas da planta a ser estudada. Vale ressaltar, que no meio científico, se utiliza o nome científico pois esse é internacional e assegura a melhor identificação da planta.
E. 
Nomenclatura técnica
A nomenclatura vulgar, também chamada de nomenclatura popular é a responsável por essa lacuna científica. Muitos povos se utilizam da planta pelos nomes conhecidos de forma local e para sua correta identificação é necessário que se faça uma avaliação botânica para que se alcance a nomenclatura científica, botânica ou técnica. Essa nomenclatura foi inicialmente descrita porLineu e consiste na caracterização de características morfológicas da planta a ser estudada. Vale ressaltar, que no meio científico, se utiliza o nome científico pois esse é internacional e assegura a melhor identificação da planta.
Aula 3.1 - Raiz
Desafio: Uma das funções das raízes é promover a fixação do vegetal ao solo e retirar todos os nutrientes e água necessários para o desenvolvimento da planta. Diferentemente, as plantas aquáticas são plantas que não se fixam ao substrato, cabendo ao sistema radicular promover a flutuação da planta.
Qual adaptação proporciona tal característica às plantas aquáticas? Justifique sua resposta.
Resposta: A característica diferencial que permite que plantas aquáticas flutuem, o que não ocorre em plantas terrestres, é a existência de um tecido especializado chamado de aerênquima. Essa região faz parte do córtex lacunoso, que possui poucas camadas externas de células agrupadas compactamente, e as camadas mais internas podem ser igualmente compactas. No espaço entre essas camadas, são encontradas placas radiais de células em secção transversal, com grandes espaços de ar entre elas. Em secção longitudinal tangencial, essas camadas podem ser observadas como placas longitudinais, mas são mais comumente organizadas em um padrão tipo rede, incluindo, assim, as cavidades de ar ou lacunas. Diafragmas com células estelares (literalmente, células tipo estrela com protuberâncias radiais braciformes) e outros tipos podem atravessar as lacunas, como no caule. A maioria das plantas com esse tipo de córtex radicular possui raízes em solo periodicamente saturado de água ou mesmo imerso em água, auxiliando a planta na flutuação e respiração.
Exercícios
1. 
Possui poucas camadas externas de células agrupadas compactamente e as camadas mais internas podem ser similarmente compactas. Este texto se refere a:
A. 
Córtex sólido.
O córtex sólido se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células. Comumente há aumento gradual no tamanho dessas células, das camadas externas para as internas, mas as poucas camadas mais internas são de um tipo de células menor e mais compacto.
B. 
Córtex lacunoso.
O córtex lacunoso possui poucas camadas externas de células agrupadas compactamente e as camadas mais internas podem ser similarmente compactas. Entre essas camadas, são visualizadas placas radiais de células em secção transversal, com grandes espaços de ar entre elas.
C. 
Epiderme.
Em todas as raízes, com exceção das aéreas e as não ancoradas de plantas aquáticas, verifica-se a presença comum de pelos radiculares a uma pequena distância do ápice de crescimento. Estes se desenvolvem a partir da rizoderme ou epiderme da raiz.
D. 
Endoderme.
A porção interna do córtex está em contato com a endoderme. Esse tecido característico, fisiologicamente ativo, tem com frequência a espessura de uma camada, mas em algumas plantas pode ter duas ou mais camadas. A endoderme pode ser composta de células com parede de espessura uniforme, no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinais externas.
E. 
Periciclo.
As células das camadas internas seguintes costumam ser mais estreitas do que as da endoderme e, com frequência, possuem paredes relativamente delgadas. Elas constituem o periciclo.
2. 
Existem diversos tipos de raízes, mas há uma em especial que a sua finalidade não é a fixação. Qual tipo de raiz é esta?
A. 
Raiz tubular ou sapopema.
São raízes grandes, bem desenvolvidas, que conferem estabilidade para a planta.
B. 
Raiz suporte.
Esta raiz auxilia no suporte do vegetal. É comum encontrarmos este tipo de raiz nos manguezais.
C. 
Raiz grampiforme ou aderente.
Essas raízes são responsáveis por fixar a planta trepadora a um suporte.
D. 
Raiz aquática.
Como o próprio nome já traduz, esta raiz se desenvolve em plantas aquáticas. Diferindo das raízes subterrâneas, a função deste tipo de raiz não é fixar, mas apenas absorver os nutrientes flutuantes presentes na água.
E. 
Raiz subterrânea.
São raízes que ficam sob o solo e possuem várias formas, permitindo, assim, uma sub-classificação: axial ou pivotante, ramificada, fasciculada e tuberosa.
3. 
As raízes são órgãos especializados na absorção de água e sais minerais, podendo também funcionar como local de armazenamento de substâncias de reserva. São normalmente órgãos subterrâneos. Na raiz podem considerar-se diferentes zonas que dependem da idade e do desenvolvimento dos tecidos. Qual dessas zonas se transforma em tecidos definitivos?
A. 
Coifa.
Região terminal que protege o meristema apical.
B. 
Zona meristemática.
Meristema apical formado por células meristemáticas em divisão.
C. 
Zona de alongamento.
Formada por meristemas primários.
D. 
Zona pilosa ou de diferenciação.
Constituída por células que já se diferenciaram e se transformaram em tecidos definitivos e onde se diferenciam os pelos radiculares.
E. 
Coifa e zona de alongamento.
A coifa é a região terminal que protege o meristema apical, enquanto que a zona de alongamento é formada por meristemas primários.
4. Verifique as assertivas abaixo e assinale a alternativa que melhor representa:
I - É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos de metaxilema adicionais ou espalhados no centro da raiz.
II - O córtex “sólido” se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, sem espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células.
III - A endoderme pode ser composta de células com paredes de espessura uniforme; no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinais externas.
A.  V, V, V.
I - É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos de metaxilema adicionais ou espalhados no centro da raiz.
II - O córtex “sólido” se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células.
III - A endoderme pode ser composta de células com paredes de espessura uniforme; no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinais externas.
B.  V, F, F.
I - É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos de metaxilema adicionais ou espalhados no centro da raiz.
II - O córtex “sólido” se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células.
III - A endoderme pode ser composta de células com paredes de espessura uniforme; no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinais externas.
C.  F, V, V.
I - É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos de metaxilema adicionais ou espalhados no centro da raiz.
II - O córtex “sólido” se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células.
III - A endoderme pode ser composta de células com paredes de espessura uniforme; no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinais externas.
D.  F, F, V.
I - É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos de metaxilema adicionais ou espalhados no centro da raiz.
II - O córtex “sólido” se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células.
III - A endoderme pode ser composta de células com paredes de espessura uniforme; no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinaisexternas.
E.  V, F, V.
I - É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos de metaxilema adicionais ou espalhados no centro da raiz.
II - O córtex “sólido” se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços intercelulares confinados aos ângulos entre as células.
III - A endoderme pode ser composta de células com paredes de espessura uniforme; no entanto, na maioria das plantas, as paredes internas e anticlinais são mais fortemente espessadas com ligninas e suberinas do que as paredes periclinais externas.
5. Assinale a alternativa que representa a região da raiz responsável pela proteção durante o crescimento.
A. Coifa.
Porção terminal de estrutura rígida responsável por proteger o meristema apical.
B. Região meristemática.
Meristema apical formado por células meristemáticas em divisão intensa.
C. Raiz primária.
Primeira raiz que se desenvolve logo após a germinação, ela é responsável pela fixação da planta. Se desenvolve apenas de maneira longitudinal.
D. Raiz secundária.
São estruturas que se desenvolvem anexas à raiz primária, com crescimento transversal.
E. Endoderme.
Camada de células que está intimamente aderida ao córtex da raiz.
Aula 3.2- Caule
Desafio: O tecido fundamental, também chamado de medula, nos caules é composto de células parenquimáticas . As paredes são compostas de celulose ou espessadas com lignina. Em várias plantas, essa matriz de células pode conter esclereídeos, células de tanino ou células cristalíferas. Além disso, certos grupos de plantas podem conter células especiais que são fundamentais para a sua distinção, como no caso da maioria das Euphobiarceae e Cactaceae, as quais externamente são muito parecidas.
Explique como pode ser facilmente realizada a diferenciação dessas famílias.
Resposta: Alguns grupos de plantas também podem conter tubos ou células de látex, que são importantes para a sua diferenciação com outras plantas. Este é o caso da maioria das Euphobiarceae, que possuem tubos de látex e, assim, podem ser distinguidas anatomicamente de Cactaceae facilmente. Quando seccionadas, o látex irá escorrer de todos os representantes das euforbiáceas e somente de raros membros de Cactaceae, a qual apresenta um líquido aquoso, e não látex.
Exercícios
1. 
O caule das monocotiledôneas possui um anel único de feixes vasculares sob a epiderme e, interno a ele, um sistema de feixes vasculares espalhados por toda a medula. Um exemplo de planta que apresenta esta característica é:
A. 
Ervilha.
 A ervilha é considerada uma planta dicotiledônea. Seu feixe vascular costuma formar um anel, bem ao lado interno do córtex.
B. 
Milho.
O milho é uma planta monocotiledônea e se parece com outras gramíneas no que tange à organização de tecidos no caule, na folha e na raiz. Os caules das monocotiledôneas possuem um anel único de feixes vasculares sob a epiderme e, interno a ele, um sistema de feixes vasculares espalhados por toda a medula.
C. 
Abacate.
O abacate é considerado uma planta dicotiledônea. Seu feixe vascular costuma formar um anel, bem ao lado interno do córtex.
D. 
Morango.
O morango é considerado uma planta dicotiledônea. Seu feixe vascular costuma formar um anel, bem ao lado interno do córtex.
E. 
Laranja.
A laranja é considerada uma planta dicotiledônea. Seu feixe vascular costuma formar um anel, bem ao lado interno do córtex.
2. 
Nos caules das monocotiledôneas, como os feixes vasculares podem ser?
A. 
Tanto colaterais quanto anfivasais.
Os feixes vasculares são tanto colaterais, com um polo de xilema e um floema, quanto anfivasais, com o xilema circundando o floema.
B. 
Somente colaterais.
Nos caules das monocotiledôneas, há dois tipos de feixes vasculares.
C. 
Somente anfivasais.
Nos caules das monocotiledôneas, há dois tipos de feixes vasculares e eles não são somente anfivasais.
D. 
Feixes abertos.
Os feixes vasculares abertos estão presentes em dicotiledôneas, e não em monocotiledôneas.
E. 
Colateral, anfivasais e aberto.
Os feixes vasculares nas monocotiledôneas não são abertos. Somente as dicotiledôneas apresentam feixes vasculares abertos.
3. 
O xilema primário é constituído por um composto que tem a função de se estender de modo considerável, sem rompimento, durante as primeiras fases de crescimento. Que composto(s) é(são) este(s)?
A. 
Metaxilema.
 No metaxilema, os espessamentos de parede podem ser mais extensos e interrompidos por pontoações (com membranas) organizadas de maneira escalariforme, alternada, reticulada ou menos regular. O metaxilema mais rígido amadurece após a fase de extensão e, por isso, é menos suscetível ao dano.
B. 
Lacuna.
Quando o protoxilema se rompe, este deixa um canal chamado lacuna. Esta lacuna é o resultado do rompimento.
C. 
Protoxilema.
O protoxilema deve ter a capacidade de se estender de modo considerável, sem rompimento, durante as primeiras fases de crescimento primário do caule. Contudo, os elementos com frequência se rompem, deixando um canal de protoxilema chamado de lacuna.
D. 
Metaxilema e protoxilema.
No metaxilema, os espessamentos de parede podem ser mais extensos e interrompidos por pontoações (com membranas) organizadas de maneira escalariforme, alternada, reticulada ou menos regular. O metaxilema mais rígido amadurece após a fase de extensão e, por isso, é menos suscetível ao dano.
E. 
Metaxilema, protoxilema e lacuna.
A lacuna é um canal de protoxilema deixado quando os elementos se rompem, o que ocorre com frequência. Já o metaxilema apresenta espessamentos de parede mais extensos e interrompidos por pontoações (com membranas) organizadas de maneira escalariforme, alternada, reticulada ou menos regular.
4. 
Qual é o tecido que se estende desde a epiderme/hipoderme até os feixes vasculares?
A. 
Epiderme.
A epiderme pode ter uma ou mais camadas. As células podem ter formato parecido ao da folha da mesma espécie, embora seja mais comum um alongamento na direção paralela ao eixo do caule, e suas paredes anticlinais, em visualização superficial, com frequência não são significativamente sinuosas.
B. 
Hipoderme.
A camada de células sob a epiderme é chamada de hipoderme. A hipoderme pode apresentar diferenças acentuadas da próxima camada cortical, mas em vários táxons é definida apenas por sua posição. Quando ela não difere em aparência, apenas costuma ser descrita por anatomistas sistematas de plantas como ausente.
C. 
Tricomas.
Pêlos, papilas e escamas apresentam a mesma ampla diversidade que na folha. O tipo de pêlo pode ter valor para diagnóstico em termos de espécie, às vezes, também em termos de gênero, mas raramente em termos de família.
D. 
Córtex.
 O córtex pode ser bem estreito, composto de poucas camadas de células, ou largo e com várias camadas. Tradicionalmente, acredita-se que a zona cortical se estende desde a epiderme ou hipoderme até um limite interno dentro do qual os feixes vasculares estão presentes.
E. 
Endoderme.
Em algumas plantas, o limite interno do córtex é bem diferenciado em uma endoderme e apresenta estrias de Caspary, por exemplo, Hidrocharitae. Em Helianthus, as células são bem definidas e ricas em amido estocado, mas não têm estrias de Caspary, constituindo assim uma “bainha amilífera”. Em várias outras plantas, onde as células nessa zona são morfologicamente distintas, mas não possuem estrias de Caspary nem amido estocado, elas são melhor chamadas de “camada endodermoide”. Algumas pessoas preferem utilizar o termo endoderme para essa camada celular mesmo quando estrias de Caspary não podem ser observadas.
5. 
O sistema vascular da planta tem o papel crucial de enviar nutrientes para órgãos distantes. Quem funciona como condutor de substâncias sintetizadas pela planta para comunicação entre órgãos?
A. 
Xilema.
O xilema transporta principalmente água e solutos dissolvidos, em geral na forma de minerais.
B. 
Protoxilema.
O protoxilema é formado apenas por elementos traqueais delicados e parênquima. Este amadurece em regiões da planta que ainda não completaram o seu crescimento e diferenciação.Deste modo, o protoxilema está sujeito às pressões contínuas causadas por este crescimento e seus elementos traqueais acabam sendo distendidos e, muitas vezes, acabam obstruídos e colapsados.
C. 
Metaxilema.
O metaxilema forma-se a partir do protoxilema. No entanto, sua diferenciação só acontece mais tarde, depois que a distensão já se completou e, por isso, ele é menos afetado pelo crescimento dos tecidos ao seu redor.
D. 
Protofloema.
 É o primeiro floema formado nos caules. Este é funcional apenas por um curto período, já que ele costuma se diferenciar em regiões de rápida expansão celular e alongamento e se torna comprimido, mas não antes que o metafloema de desenvolvimento mais tardio amadureça.
E. 
Floema.
 O floema pode funcionar como condutor para comunicação entre órgãos. Dentro dos caules, uma grande quantidade de assimilados é transportada pelo sistema axial para drenos locais ou distantes. Há três tipos de floema, dentre eles estão: floema de carregamento, floema de transporte e floema de descarregamento.
Aula 4.1 - Folha
Desafio: A principal função da folha está relacionada à fotossíntese, já que se trata do local onde ela acontece. Porém, existem algumas caraterísticas específicas que diferenciam estes processos.
A partir disso, qual a importância da bainha de Kranz para a diferenciação nos processos fotossintéticos que ocorrem na folha? Tal característica é uma especificidade importante das folhas de monocotiledôneas.
Resposta: O tipo de fotossíntese é determinado pela presença da bainha de Kranz; esta estrutura constitui uma bainha ao redor dos feixes vasculares. Com essa característica podemos diferenciar os processos fotossintéticos em C3 e C4, e estas denominações indicam a forma como o carbono é fixado nos processos de fotossíntese.
Exercícios
1. 
Assinale a alternativa que não representa uma classificação foliar quanto à forma do limbo:
A. 
Orbicular.
Apresentam contorno circular e o pecíolo está inserido na margem do limbo.
B. 
Elíptica.
Esse formato lembra uma elipse, ou seja, mais larga no meio e o comprimento mede duas vezes a largura.
C. 
Reniforme.
Essa morfologia lembra muito o aspecto de um rim, mais larga do que longa.
D. 
Sagitada.
Esse exemplar apresenta forma de seta, com os lobos pontiagudos, voltados para baixo.
E. 
Estípulas.
As estípulas são estruturas laminares, geralmente em número de dois, presentes na base das folhas.
2. 
Células de armazenamento de água ocorrem em várias famílias, notadamente aquelas que possuem representantes crescendo em condições áridas. Como podem ser essas células de armazenamento?
A. 
Grandes, amarelas e de parede fina.
Células de armazenamento de água são incolores.
B. 
Pequenas, amarelas e de parede fina
Células de armazenamento de água são grandes e incolores.
C. 
Pequenas, incolores e de parede grossa.
Células de armazenamento de água têm parede fina.
D. 
Grandes, incolores e de parede fina.
Células de armazenamento de água são grandes, incolores e de parede fina e não costumam apresentar conteúdo celular visível. Às vezes, áreas da parede podem ser espessadas nessas células. Células de armazenamento podem ocorrer em várias famílias, notadamente aquelas que possuem representantes crescendo em condições áridas.
E. Pequenas, incolores e de parede fina.
Células de armazenamento de água são grandes.
3. 
São substâncias relacionadas com a atividade fisiológica da planta e podem constituir materiais de alimentos estocados, como amido, óleos, proteínas e gorduras. Este texto se refere a:
A. 
Esclereídeos.
Podem ocorrer como células isoladas no mesofilo ou em posições bem definidas relativas a outros tecidos, tais como dentro de feixes vasculares. Exercem papel de sustentação mecânica, em especial nas folhas, que não apresentam extensões de bainha nem estruturas de sustentação bem desenvolvidas.
B. 
Substâncias ergásticas.
Células especializadas no mesofilo podem ser utilizadas para realizar identificações. Primeiramente, existem as células contendo substâncias ergásticas. Essas substâncias são relacionadas com a atividade fisiológica da planta e podem constituir materiais de alimentos estocados, como amido, óleos, proteínas e gorduras.
C. 
Células de armazenamento de água.
Células de armazenamento de água são grandes, incolores e de parede fina e não costumam apresentar conteúdo celular visível. Às vezes, áreas da parede podem ser espessadas nessas células. Células de armazenamento podem ocorrer em várias famílias, notadamente aquelas que possuem representantes crescendo em condições áridas.
D. 
Células buliformes.
Muitas folhas capazes de se enrolar em condições secas e desfavoráveis e reabrir sob condições sem estresse hídrico têm células especiais de parede fina contendo água que permitem esses movimentos. Essas células são chamadas de buliformes ou motoras.
E. 
Estômatos.
O controle principal do movimento da água é fornecido por estômatos. Estes consistem em um par de células-guarda com um ostíolo entre eles.
4. 
Nas gramíneas, os feixes vasculares podem ser reconhecidos dentro da lâmina foliar através de qual (is) classe (s)?
A. 
Feixes de primeira ordem.
Nas gramíneas, três ordens ou classes de feixes vasculares podem ser reconhecidos dentro da lâmina foliar.
B. 
Feixes de segunda ordem.
Encontramos mais de uma ordem de feixes vasculares nas gramíneas.
C. 
Feixes de terceira ordem.
Três ordens ou classes de feixes vasculares podem ser reconhecidos dentro da lâmina foliar.
D. 
Feixes de primeira e segunda ordens.
Nas gramíneas, três ordens ou classes de feixes vasculares podem ser reconhecidos dentro da lâmina foliar. Os feixes de primeira ordem, segunda ordem e terceira ordem.
E. 
Feixes de primeira, segunda e terceira ordens.
Nas gramíneas, três ordens ou classes de feixes vasculares podem ser reconhecidos dentro da lâmina foliar. Dentre eles estão os feixes de primeira ordem ou grandes, que são caracterizados pela presença de grandes vasos de metaxilema nos dois lados do protoxilema, frequentemente representado por uma lacuna. Feixes de segunda ordem ou intermediários; estes não possuem vasos do metaxilema nem lacunas do protoxilema, mas podem conter tanto tubos crivados do protofloema quanto do metafloema; e ainda há os feixes de terceira ordem ou pequenos, que não possuem grandes lacunas de metaxilema ou protoxilema. Esses feixes não possuem protofloema e normalmente não se associam com feixes de esclerênquima da hipoderme nem com extensões de bainha e são incrustados no mesofilo.
5. 
Folhas mostram uma surpreendente variedade de formas quando se considera que, na maioria das plantas, elas exercem funções fisiológicas básicas. Qual (is) é (são) essa (s) função (ões) fisiológica (s) básica (s)?
A. 
Fabricação do material alimentar por meio do processo de fotossíntese.
Uma das funções da folha é a fabricação do material alimentar por meio do processo de fotossíntese, porém há outras funções.
B. 
Transporte do material assimilado.
Dentre as funções das folha está a função de transportar o material assimilado.
C. 
Fabricação do material alimentar por meio do processo de fotossíntese e transporte do material assimilado.
Uma das funções da folha é a fabricação do material alimentar por meio do processo de fotossíntese.
D. 
Evaporação da água.
O objetivo da evaporação de água é relativo ao controle térmico da planta. Pelos aumentam consideravelmente a área de superfície e o potencial para evaporação.
E. 
Fabricação do material alimentar por meio do processo de fotossíntese, transporte do material assimilado e evaporação da água.
Folhas mostram uma surpreendente variedade de formas quando se considera que, na maioria das plantas, elas exercem três funções fisiológicas básicas. Essas funções envolvem a fabricação de material alimentar por meio do processo de fotossíntese, o transporte de material assimilado e a evaporação de água, processo que rege o fluxo de transpiração e, de modo concomitante, ajuda a esfriar a folha em condições de calor quando a água disponível para a transpiração não for

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