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Tics- Complexo de Ghon

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
Alana Santos Rodrigues 
 3° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – Complexo de Ghon – SEMANA 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022.2 
 
 
PERGUNTA: O que é o complexo de Ghon ? Qual a importância clínica do mesmo? 
RESPOSTA: 
 Quando o indivíduo é contaminado com o Mycobacterium tuberculosis, o bacilo inalado se 
implanta nos espaços aéreos distais da parte inferior do lobo superior ou na parte superior do 
lobo inferior, usualmente próximo à pleura (um local de boa oxigenação visto que é um bacilo 
aeróbico). Essa lesão ocorre quando a quantidade de microrganismos é consideravelmente 
alta, resultando em uma reação de hipersensibilidade, produzindo por sua vez a necrose 
significativa dos tecidos e provocando também necrose caseosa. No mesmo período, os 
bacilos da tuberculose liberados dos macrófagos são levados pela drenagem linfática até os 
linfonodos traqueobrônquicos do pulmão, e lá provocam a formação de granulomas 
caseosos. Essa combinação entre a lesão pulmonar primária com os granulomas dos 
linfonodos se caracteriza pelo complexo de Ghon. 
 Em síntese, podemos dizer que quando o indivíduo apresenta a lesão pulmonar em 
focos de infecção e com um nódulo linfático associado, dizemos que ele apresenta o 
complexo de Ghon ou complexo primário da tuberculose. Na clínica, sua importância se dá 
pelo fato de que o complexo de Ghon retém bactérias viáveis, tornando-as fontes de infecção 
de longo prazo, que podem reativar e desencadear a tuberculose secundária mais tarde. 
Portanto, é de extrema importância sua identificação na radiografia de tórax como método 
para encontrar achados sugestivos de atividade da tuberculose o que pode manifestar-se por 
meio de sinais como consolidações, padrões intersticiais, cavitações e linfonodomegalias 
hilares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
FOCACCIA, R, et al. Veronesi: Tratado de infectologia. 5° ed. São Paulo: Editora Atheneu, 
2015. 
PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8° ed. Guanabara Koogan, 2010.

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