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6 1 - Tegumento comum

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Tegumento comum
APRESENTAÇÃO
Nesta unidade, estudaremos o tegumento comum e seus derivados. Você compreenderá a 
importância desse órgão, que é o maior do corpo, por meio de sua organização e suas funções. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a estrutura e as funções da pele.•
Identificar a organização da epiderme e da derme.•
Identificar a disposição das linhas de clivagem no corpo.•
DESAFIO
A maioria das fibras colágenas e elásticas é disposta em feixes paralelos no corpo. A orientação 
desses feixes depende do estresse aplicado na pele durante o movimento normal; os feixes são 
alinhados de forma a permitir resistência às forças aplicadas.
O padrão resultante dos feixes de fibras estabelece as linhas de clivagem da pele. As linhas de 
clivagem são clinicamente importantes, pois cortes paralelos às linhas de clivagem em geral 
cicatrizam melhor, enquanto cortes transversais a essas linhas tendem a ser abertos pela retração 
das fibras elásticas seccionadas.
Os cirurgiões, portanto, orientam-se pelas linhas de clivagem ao realizar incisões, uma vez 
que os cortes cicatrizam mais rapidamente e as cicatrizes são mínimas.
Você foi convidado a participar de uma cirurgia e a planejar a direção das incisões que serão 
feitas na pele do paciente.
Desenhe as linhas de clivagem nas duas imagens do corpo desse paciente. Você deve imprimir 
as duas imagens e desenhar as linhas de clivagem nas mesmas.A seguir, envie as imagens.
Figura 1
INFOGRÁFICO
O esquema mostra o conteúdo que será abordado nesta unidade.
CONTEÚDO DO LIVRO
Para que possamos entender o sistema tegumentar do corpo humano, devemos estudar suas 
características e suas diversas funções.
Acompanhe um trecho da obra "Estrutura celular tecidual I: Anatomia citologia.", capítulo 
Tegumento comum.
ESTRUTURA 
CELULAR TECIDUAL I: 
ANATOMIA 
CITOLOGIA
Paula Engroff
Tegumento comum
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever a estrutura e as funções da pele.
 � Reconhecer a organização da epiderme e da derme.
 � Identificar a disposição das linhas de clivagem no corpo.
Introdução
O tegumento comum é formado pela nossa pele, também chamada de 
cútis, e é composto por epiderme, derme e estruturas associadas como 
unhas, pelos, mamas e glândulas sebáceas e sudoríparas. De todos os 
órgãos do corpo humano, a pele é a mais visível e exposta a infecções, 
doenças e lesões. 
É por meio do tegumento comum que mostramos a nossa aparência, 
pois é o sistema que mais observamos diariamente no nosso corpo e no 
corpo das outras pessoas. A idade das pessoas é muitas vezes julgada 
pelo aspecto de sua pele. Em um jovem, identificamos uma pele uni-
forme e com poucas rugas. Em um idoso, encontramos uma pele mais 
marcada e com presença de manchas e rugas intensas. A pele também 
mostra nossas reações e sentimentos, como testa franzida em situação 
de desagrado. Por meio de alguns sinais, ainda é possível detectar a 
presença de doenças, como no caso de erupções cutâneas que ocorrem 
em indivíduos com catapora.
Neste capítulo, você terá muitas informações sobre a pele humana 
e principalmente da epiderme e da derme. Veremos que a pele não 
apresenta apenas função cosmética, e sim outras importantes funções 
no nosso corpo.
Estrutura e funções da pele
Estrutura da pele
A pele cobre o nosso corpo inteiro, representando, em um adulto médio, uma 
área superficial de 1,2 a 2,2 m2, pesando de 4 a 5 kg, o que pode representar até 
7% do peso corporal, por isso é considerada o maior órgão do corpo humano em 
área de superfície e peso. A pele também é flexível e resistente, apresentando 
uma espessura que pode variar de 1,5 a 4,0 mm nas diferentes partes do corpo 
(MARIEB; HOEHN, 2008; TORTORA; DERRICKSON, 2016).
A pele apresenta duas camadas teciduais, a epiderme e a derme. A epiderme 
é composta por tecido epitelial e está localizada na camada mais superficial da 
pele, sendo o nosso escudo protetor. A derme é formada por tecido conectivo 
e está subjacente à epiderme (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). 
A maior parte da nossa pele é constituída pela derme. Ela forma uma camada 
resistente, semelhante ao couro, e é vascularizada (MARIEB; HOEHN, 2008).
A hipoderme, também conhecida como tela subcutânea ou fáscia superficial, não 
faz parte da estrutura da pele, mas desempenha a importante função de ancorar 
a pele a estruturas subjacentes como os músculos. Está localizada logo abaixo da 
epiderme e é formada por tecido adiposo. Além de armazenar gordura, a sua função 
é absorver choques e atuar como um isolante térmico, evitando a perda de calor 
corporal (MARIEB; HOEHN, 2008). 
Observe na Figura 1 as principais estruturas da pele humana.
Tegumento comum2
Figura 1. Principais estruturas da pele humana.
Fonte: Adaptada de solar22/Shutterstock.com.
Epiderme
Derme
Hipoderme
Funções da pele
A pele é responsável por importantes funções no nosso organismo, como 
proteção, sensação, regulação térmica, produção de vitamina D e excreção 
e absorção. 
Proteção
A derme proporciona resistência na nossa pele, evitando que ela se rasgue por 
qualquer dano mecânico. Já a epiderme, em razão da presença de queratina, 
auxilia na proteção contra a abrasão e entrada de microrganismos que poderiam 
causar infecções. A melanina nos protege dos efeitos nocivos da luz ultravioleta, 
pois consegue absorver essa radiação (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). 
3Tegumento comum
O DNA biologicamente também pode ser considerado um protetor solar efetivo, 
pois converte a radiação ultravioleta que seria potencialmente destrutiva em 
calor inofensivo que se dissipa por moléculas de água (MARIEB; HOEHN, 
2008). Entretanto, é preciso ter cuidado, pois a exposição intensa e a longo 
prazo à luz ultravioleta é um grande fator de risco para o desenvolvimento 
de câncer de pele, bem como indivíduos de pele clara. A epiderme reduz a 
perda de água do nosso corpo, evitando, assim, a desidratação. Isso ocorre 
em razão da ação das glândulas sebáceas que produzem sebo, responsável por 
lubrificar o pelo e a superfície da pele, prevenindo, dessa forma, a desidratação 
e protegendo a pele contra a ação de bactérias (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 
2016; TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Sensação
Nossa pele é capaz de detectar sensações como frio, calor, pressão, dor e 
tato em razão da presença de receptores sensoriais (VANPUTTE; REGAN; 
RUSSO, 2016). Os receptores cutâneos são chamados de exteroceptores, pois 
respondem a estímulos do lado externo do nosso corpo. Nas papilas dérmicas 
temos os corpúsculos de Meissner, que nos permitem sentir o toque de um 
carinho na nossa pele, bem como a sensação de uma roupa tocando a pele. 
Nos folículos pilosos também existem receptores que são responsáveis pela 
sensação do sopro do vento sobre nossos pelos (MARIEB; HOEHN, 2008). 
Você sabe por que os pelos ficam eretos quando estamos com frio ou quando 
sentimos alguma emoção? Isso ocorre em função do estímulo de frio ou de 
emoção, que estimula o músculo eretor do pelo a tracionar o folículo piloso, 
sendo que com isso o pelo se eleva, arrepiando a nossa pele (MARTINI; 
TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Regulação térmica
A regulação da temperatura corporal ocorre em razão da quantidade de sangue 
que flui pela pele e por meio da atividade das glândulas sudoríparas. Quando 
a temperatura do corpo se eleva, as glândulas sudoríparas secretam o suor 
que evapora na superfície corporal, resfriando o nosso corpo. Quando as 
Tegumento comum4
glândulas sudoríparas estão trabalhando em nível máximo, como em atletas 
participantes de maratonas, a perspiração pode exceder mais de quatro litros 
por hora, ocorrendo perdas significativas de eletrólitos, e, por esse motivo, 
os atletas precisam repor líquido com frequência (MARTINI; TIMMONS; 
TALLITSCH, 2009). Quando a temperatura corporal diminui, os vasos sanguí-
neos presentes na derme contraem,diminuindo a perda de calor pela epiderme 
(VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016; TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Produção de vitamina D
É produzida pela exposição da nossa pele ao sol por meio da captação de luz 
ultravioleta. Essa vitamina é importante na homeostase do cálcio. A vitamina 
D age como um hormônio, com a função de manter níveis adequados de cálcio 
e fósforo no metabolismo ósseo, sendo que o cálcio também é importante para 
manter um bom funcionamento dos músculos e nervos. Caso a exposição à luz 
ultravioleta não seja suficiente, no caso de indivíduos que moram em regiões 
frias e que se expõem pouco ao sol, ocorrerá falta de vitamina D, porém, 
esta pode ser ingerida pela alimentação (fígado, gema de ovo, leite e queijos) 
ou por suplementação em forma de comprimidos ou gotas (VANPUTTE; 
REGAN; RUSSO, 2016).
Excreção e absorção
Alguns metabólitos como ureia, ácido úrico e amônia são excretados através 
da pele e das glândulas, pelo suor. As quantidades eliminadas desses resíduos 
são insignificantes, já que a maior excreção destes ocorre pelo sistema urinário 
(VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). A absorção ocorre pela passagem de 
substâncias externas para as células do corpo. Um exemplo é o uso de medi-
camentos na forma de adesivo transdérmico, possibilitando que o fármaco 
penetre na epiderme, entrando em contato com os vasos sanguíneos da derme 
(MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Veja no Quadro 1 a descrição resumida de cada uma dessas funções 
(VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016; TORTORA; DERRICKSON, 2016; 
KUNZLER et al., 2018).
5Tegumento comum
Fonte: solar22/Shutterstock.com.
Proteção
Dos efeitos prejudiciais da 
exposição solar, principalmente 
radiação ultravioleta, em razão 
da presença de melanina.
Imunológica: contra a entrada 
de microrganismos, em razão 
da presença de macrófagos 
intraepidérmicos e na derme.
Evita desidratação, pois reduz 
a perda de água pelo corpo.
Fonte: Flystock/Shutterstock.com.
Sensação
Pela presença de 
receptores sensoriais:
 � Frio
 � Calor
 � Dor
 � Pressão e contato
Fonte: Adaptada de Flat.Icon/Shutterstock.com.
Regulação térmica
Mantém a temperatura corporal 
ao nível de 36,5 °C por meio 
do sangue circulante pela 
pele, associado à atividade 
das glândulas sudoríparas.
A produção de suor é uma 
resposta a temperaturas 
ambientais elevadas, já que a 
sua evaporação na superfície 
da pele auxilia na redução 
da temperatura do corpo.
Quadro 1. Funções da pele
(Continua)
Tegumento comum6
Fonte: Adaptado de Vanputte, Regan e Russo (2016), Tortora e Derrickson (2017) e Kunzler et al. (2018).
Quadro 1. Funções da pele
D
Vitamina D
Fonte: Adaptada de Yganko/Shutterstock.com.
Produção de vitamina D
Ocorre por meio da exposição 
solar (luz ultravioleta) da pele.
É importante na absorção de 
cálcio e fósforo, que estão 
envolvidos na manutenção do 
tecido ósseo, além de benefícios 
ao sistema imunológico.
Fonte: namtipStudio/Shutterstock.com.
Excreção e absorção
A excreção é pequena, 
eliminando alguns metabólitos 
pela pele e glândulas.
A absorção ocorre pela 
passagem de substâncias 
externas para as células 
do corpo, como no uso de 
medicamentos transdérmicos.
(Continuação)
Algumas características na pele também podem auxiliar em alguns diag-
nósticos. Em pacientes com febre, a pele pode apresentar-se corada em razão 
do aumento no fluxo sanguíneo. Em doenças como sarampo e catapora, 
erupções cutâneas específicas aparecem na pele, auxiliando no diagnóstico 
(VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
7Tegumento comum
A formação de bolhas causadas por algum trauma agudo de curta duração, como 
numa queimadura ou no uso de algum calçado que machuca os pés, ocorre por um 
desequilíbrio homeostático. A bolha origina uma bolsa preenchida com líquido que 
é causada pela separação das camadas epidérmica e dérmica (MARIEB; HOEHN, 2008).
Organização da epiderme e da derme
Epiderme
A epiderme é uma camada fina subjacente à derme. É formada por um epitélio 
escamoso estratificado e não tem vasos sanguíneos. As células que a compõem 
são os queratinócitos, os melanócitos, as células de Langerhans e as células de 
Merkel (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009; VANPUTTE; REGAN; 
RUSSO, 2016). 
Queratinócitos
São as células epiteliais mais abundantes da epiderme, representando até 90% 
(MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). Estão organizados de quatro a 
cinco camadas que produzem queratina, possibilitando proteção e resistência 
à pele, bem como redução da perda de água corporal. A queratinização é o 
acúmulo de queratina que ocorre em razão de movimentação dos queratinócitos 
das camadas mais profundas para a superfície, ou seja, as novas células forma-
das vão empurrando as células antigas. Durante esse processo, as células que 
morrem vão formando uma camada rígida que protege a epiderme da abrasão 
(TORTORA; DERRICKSON, 2016; VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
Tegumento comum8
Melanócitos
São células responsáveis pela produção do pigmento melanina na epiderme, que 
varia do tom pardo ao amarelo. Realizam numerosos processo citoplasmáticos 
que injetam melanina dentro do queratinócito. A sua produção é determinada 
por fatores genéticos, exposição à luz ultravioleta e hormônios. Os fatores 
genéticos são os principais responsáveis pela variação na cor da pele entre as 
diferentes etnias. A exposição solar, com captação de raios ultravioleta, estimula 
a produção de mais melanina, escurecendo a pele e gerando o bronzeado. A 
presença de alguns hormônios, como os presentes na gravidez (estrogênio e 
hormônio estimulador de melanócitos) estimulam a produção de melanina no 
corpo da mãe, desenvolvendo escurecimento em algumas regiões do corpo, 
como nos mamilos (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). As regiões do 
corpo com maior número de melanócitos são as regiões genitais, os mamilos, 
a axila, as bochechas e a fronte (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009) 
– também as pintas e sardas espalhadas pelo corpo (VANPUTTE; REGAN; 
RUSSO, 2016). Os melanócitos tem a importante função de proteger a pele da 
radiação ultravioleta proveniente do sol (TORTORA; DERRICKSON, 2016). 
Células de Langerhans
São células fagocitárias que desempenham sua função no início da resposta 
imunológica. Sua ação pode ser contra patógenos que penetram na epiderme 
ou contra células epidérmicas neoplásicas. Representam de 3 a 8% das células 
da epiderme (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). São sensíveis à 
radiação ultravioleta, sendo facilmente danificadas por essa exposição (TOR-
TORA; DERRICKSON, 2016). 
Células de Merkel
São responsáveis por detectar as sensações. Estão localizadas no estrato basal 
e sensíveis ao toque, liberando substâncias químicas que estimulam as termi-
nações nervosas sensoriais, possibilitando a identificação sobre o toque feito na 
pele (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). Identificam o toque suave 
e a pressão superficial feita na pele (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
No Quadro 2, você encontrará as principais funções dos tipos celulares 
presentes na epiderme.
9Tegumento comum
Fonte: Adaptado de Vanputte, Regan e Russo (2016), Tortora e Derrickson (2017) e Martini, Timmons 
e Tallitsch (2009).
Queratinócito
 � Produz queratina, deixando a célula mais durável
 � Fornece resistência à abrasão 
 � Reduz a perda de água
 � Representa aproximadamente 90% das células da 
epiderme
Melanócito
 � Produz a melanina, que é um pigmento castanho-
escuro ou amarelo-avermelhado
 � Responsável pela coloração da pele
 � Responsável por absorver a radiação solar prejudicial 
(UV)
 � Representam aproximadamente 8% das células da 
epiderme
Célula de 
Langerhans
 � Também conhecidas como macrófagos intraepidérmicos
 � Fazem parte do sistema imunológico, auxiliando 
no reconhecimento do organismo invasor e na sua 
destruição
Células de 
Merkel
 � Células especializadas e associadas a terminações 
nervosas
 � Detectam toque suave e pressão superficial
Quadro 2. Principais células da epiderme e suas funções
A caspa capilar nada mais é do que uma quantidadeexcessiva de células queratinizadas 
que se desprendem do couro cabeludo (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
A pele espessa é encontrada nas áreas sujeitas à maior pressão e fricção do 
nosso corpo, como nas palmas das mãos, na planta dos pés e nas pontas dos 
dedos (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016; TORTORA; DERRICKSON, 
2016). A pele delgada ou fina é a que recobre o restante no nosso corpo, sendo 
mais flexível. A epiderme está dividida por camadas a partir de sua superfície: 
estrato córneo, estrato lúcido, estrato granuloso, estrato espinhoso e estrato 
germinativo ou basal. Essas camadas estão presentes na pele espessa, já na 
pele delgada não iremos encontrar a camada do estrato lúcido (MARTINI; 
Tegumento comum10
TIMMONS; TALLITSCH, 2009). Na Figura 2, é possível identificar essas 
camadas, bem como a localização das células. 
Figura 2. Estrutura da epiderme na pele delgada.
Fonte: Adaptada de Designua/Shutterstock.com.
Estrato 
córneo
Estrato 
granuloso
Estrato 
espinhoso
Estrato 
germinativo
Melanócito Melanina
Célula 
de Merkel
Queratinócito
Célula de 
Langerhans
Queratinócito 
morto
Com relação às camadas da epiderme, o estrato germinativo é a camada 
mais interna, que está aderida na camada basal. Nela iremos encontrar as 
células-tronco epidérmicas, os melanócitos e as células de Merkel. As diferentes 
tonalidades de pele ocorrem em razão de diferentes níveis de atividades dos 
melanócitos e não por números diferentes deles (MARTINI; TIMMONS; 
TALLITSCH, 2009). O estrato espinhoso é relativamente espesso e é onde os 
queratinócitos estão ligados entre si. As células de Langerhans e os melanócitos 
também se fazem presentes nessa camada. No estrato granuloso encontramos 
os queratinócitos produzindo querato-hialina e queratina. As membranas 
celulares vão gradualmente se tornando mais espessas, se desintegrando e as 
células morrendo. O estrato lúcido está presente apenas na pele espessa e as 
células presentes são densamente comprimidas e preenchidas com queratina. 
O estrato córneo é geralmente seco, pois é formado por várias camadas de 
queratinócitos planificados, mortos e conectados. É resistente à água, mas não 
11Tegumento comum
impermeável, sendo responsável pela perspiração insensível (água do líquido 
intersticial penetra a superfície do estrato lúcido para ser evaporada ao ter 
contato com o ar do ambiente) (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
As células saem do estrato germinativo e levam de 15 a 30 dias para chegar 
no estrato córneo. As células mortas geralmente permanecem na camada mais 
exposta do estrato córneo, garantindo uma barreira protetora, expansível e 
durável (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Existem dois tipos de queratina. A queratina mole, que está presente na pele, e a 
queratina dura, que é mais durável e não descama, estando presente nas unhas e na 
parte externa dos pelos (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
O albinismo é uma doença hereditária que ocorre aproximadamente em 1:10.000 casos. 
Os albinos apresentam números normais de melanócitos, porém eles são incapazes de 
produzir melanina (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). Acesse o site da Sociedade 
Brasileira de Dermatologia para saber mais sobre essa desordem genética.
https://qrgo.page.link/9iqWj
Derme
A derme é a porção mais profunda da pele, composta por tecido conectivo 
que contém macrófagos, fibroblastos e poucos adipócitos, sendo o colágeno a 
sua principal fibra. Na derme estão algumas terminações nervosas (para dor, 
coceira, cócegas e sensações térmicas), musculatura lisa, folículos pilosos, 
glândulas e vasos linfáticos (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). 
A derme é formada por duas camadas, a papilar e a reticular. A camada 
papilar é superficial e é formada por tecido conectivo frouxo. Tem esse nome 
porque apresenta projeções que se estendem até à epiderme, chamadas de 
Tegumento comum12
papilas dérmicas (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). Na camada papilar 
estão os vasos sanguíneos que fornecem nutrientes e oxigênio para epiderme. 
A camada reticular é profunda, composta por fibras que estão em uma 
estrutura emaranhada de tecido denso irregular, envolta de nervos, vasos 
sanguíneos, folículos pilosos e glândulas sudoríparas e sebáceas (MAR-
TINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009). Essa camada é a principal da derme, 
pois é fibrosa, resistente em muitas direções e forma as linhas de clivagem. 
As linhas de clivagem, ou linhas de tensão, são formadas por fibras elásticas 
e colágenas (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). O limite entre a camada 
papilar e reticular é indiferenciado, pois uma camada prende-se a outra por 
meio das fibras colágenas (MARTINI; TIMMONS; TALLITSCH, 2009).
Na parte mais profunda da pele existe uma combinação de fibras colágenas 
elásticas que fornecem elasticidade (habilidade de retornar à sua forma ori-
ginal após o estiramento) e extensibilidade (capacidade de distensão). Temos 
dois exemplos em que observamos essa extensibilidade: na gravidez e na 
obesidade. Porém, quando essa distensão da pele ocorre de forma extrema, 
podem surgir pequenas lacerações na derme, produzindo estrias ou marcas 
de estiramento. Estas são linhas avermelhadas ou branco-prateadas que são 
visíveis na superfície da pele (TORTORA; DERRICKSON, 2016). Observe 
na Figura 3 como ocorre a formação das estrias na nossa pele e identifique 
na Figura 4 exemplos e tipos de estrias.
Figura 3. Identificação da pele normal e da pele com marca de estiramento. Observe que 
as fibras de colágeno se rompem e formam a estria na pele.
Fonte: Adaptada de Cessna152/Shutterstock.com.
Colágeno
Pele normal Marca de estiramento
13Tegumento comum
Figura 4. Exemplos de estiramento na pele. (a) Estrias avermelhadas na gestação. (b) Estrias 
avermelhadas no braço. (c) Estrias branco-prateadas nas coxas. (d) Estrias branco-prateadas 
nas pernas.
Fonte: baipooh/Shutterstock.com; Denis Val/Shutterstock.com; Vera Tretyakova/Shutterstock.com; 
Pikul Noorod/Shutterstock.com.
(a) (b)
(c) (d)
As papilas dérmicas sob a pele grossa nas mãos e na planta dos pés repousam em 
paralelo, formando sulcos na epiderme que são as impressões digitais. As impressões 
digitais são únicas em cada indivíduo (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
Tegumento comum14
A estria atrófica cutânea é uma afecção muito comum, embora mais associada à 
queixa estética, pode trazer consequências psicossociais no indivíduo. Leia essa revisão 
sistemática sobre o assunto, que traz os aspectos fisiopatológicos da estria divididos 
em fatores genéticos, mecânicos e hormonais (CORDEIRO; MORAES, 2009).
https://qrgo.page.link/D5d5u
Disposição das linhas de clivagem no corpo
No nosso corpo, as fibras colágenas e elásticas estão arranjadas em feixes ou 
linhas paralelas. Esses feixes dão resistência às forças aplicadas e estabelecem 
as linhas de clivagem na pele, ou linhas de tensão na pele ou linhas de Langer. 
Essas linhas são externamente invisíveis e estendem-se longitudinalmente na 
pele da cabeça e dos membros em padrões circulares ao redor do pescoço e do 
tronco (MARIEB; HOEHN, 2008). As linhas nos cotovelos, joelhos, tornozelos 
e punhos são paralelas às pregas transversais que surgem quando os membros 
são fletidos (dobrados ou flexionados) (MOORE; DALLEY; AGUR, 2014).
As linhas de clivagem são clinicamente importantes para os cirurgiões 
se orientarem durante as incisões feitas na pele. Cortes que são paralelos às 
linhas de clivagem tendem a cicatrizar melhor do que cortes transversais. 
Estes acabam sofrendo influência pela retração das fibras elásticas que foram 
cortadas e podem ficar com as bordas mais afastadas (MARTINI; TIMMONS; 
TALLITSCH, 2009). O principal problema de uma incisão transversal às linhas 
de clivagem é o desenvolvimento de infecção, já que a incisão pode se abrir 
mais facilmente (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016). Observe na Figura 
5 a disposição das linhas de clivagem no nosso corpo. Veja os exemplos de 
incisões no sentido paralelo e no sentido transversal às linhas.
15Tegumento comum
Figura 5.Identificação das linhas de clivagem ou linhas de tensão na pele.
Fonte: Vanputte, Regan e Russo (2016, p. 145).
Um exemplo de marcas que ocorrem na pele e seguem a orientação das 
linhas de tensão são a formação de estrias. Estrias de distensão (striae disten-
sae) são lesões cutâneas lineares, atróficas e bem definidas decorrentes de uma 
condição de estiramento ou distensão da pele, com perda ou ruptura das fibras 
elásticas na região acometida e consequentes alteração do tecido conjuntivo. 
Essas estrias podem surgir em gestantes, indivíduos que tiveram ganho de 
Tegumento comum16
peso, que fazem exercícios com aumento rápido de volume muscular e também 
pelo uso de corticosteroides (SOUZA; PAULA; ROCHA SOBRINHO, 2016). 
Cicatrizes posicionadas em áreas de tensão na pele (conforme as linhas 
de Langer) ou qualquer local onde tenha grande movimentação cutânea pelo 
paciente tendem a desenvolver hipertrofia. Bons resultados de cicatrização nas 
incisões das cirurgias estéticas corporais dependem de inúmeros fatores que 
influenciam no seu resultado final. Fatores pré-operatórios, como avaliação 
das características individuais do paciente (idade, sexo e raça), espessura 
da pele, áreas de tensão, fatores externos (como hábitos de vida), bem como 
técnica operatória e cuidados pós-operatórios são importantes na qualidade 
da cicatrização (OLIVEIRA JÚNIOR; FLORÊNCIO; FERNANDES, 2009).
Ao longo dos tempos, as linhas faciais da pele foram examinadas por vários 
anatomistas e cirurgiões experientes na área, com o objetivo de alcançar a 
melhor cicatriz estética. Várias técnicas foram utilizadas para determinar 
essas linhas a partir de simples análise de tecido cadavérico até modelos 
computadorizados em 3D. As principais linhas descritas na face são: linhas 
de Langer, linhas de Cox, linhas de Rubin, linhas de Kreissl, linhas de Straith, 
linhas de Bulacio e linhas de tensão da pele relaxada de Borges. Apesar de as 
linhas compartilharem um padrão comum na maioria das áreas da face, existem 
algumas controvérsias entre os autores, que não definem nenhuma delas como 
um “padrão ouro” de utilização. Embora as linhas de Langer sejam as mais 
citadas na literatura, as linhas de Kreissl e as linhas de tensão da pele relaxada 
de Borges são as mais preferidas nas cirurgias faciais (ALHAMDI, 2015).
Cicatrização de uma ferida na fase de maturação
O processo cicatricial depende de uma série de eventos celulares, moleculares e bio-
químicos que interagem para que ocorra a reconstituição tecidual. São várias as etapas 
envolvidas nesse processo, no entanto, a fase de maturação ou de remodelamento 
é a mais importante clinicamente, pois ocorre a deposição de colágeno de maneira 
organizada. O colágeno produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno presente 
na pele normal, e tem orientação paralela à pele. Com o tempo, o colágeno inicial 
é reabsorvido e um colágeno mais espesso é produzido e organizado ao longo das 
linhas de tensão, ou linhas de clivagem. Essas mudanças se refletem em aumento da 
força de tensão da ferida. A força de tensão dessa cicatrização dificilmente retomará a 
100% por causa da nova organização do colágeno, mas após três meses do processo 
de cicatrização a força de tensão já é de aproximadamente 80% (CAMPOS; BORGES-
-BRANCO; GROTH, 2007).
17Tegumento comum
ALHAMDI, A. Facial skin lines. Iraqi JMS, v.13, n. 2, p. 103−107, 2015.
CAMPOS, A. C. L.; BORGES-BRANCO, A.; GROTH, A. K. Cicatrização de feridas. ABCD: 
Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, v. 20, n. 1, p. 51−58, 2007. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/abcd/v20n1/10.pdf. Acesso em: 29 out. 2019. 
CORDEIRO, R. C. T.; MORAES, A. M. Striae distensae: fisiopatologia. Surgical & Cosmetic 
Dermatology, v. 1, n. 3, p. 137−140, 2009. Disponível em: http://www.surgicalcosmetic.
org.br/detalhe-artigo/31/Striae-distensae--fisiopatologia. Acesso em: 29 out. 2019. 
SOUZA, A. R.; PAULA, M. A.; ROCHA SOBRINHO, H. M. Gestação e predisposição ao 
aparecimento de estrias cutâneas. Universitas: Ciências da Saúde, v. 14, n. 1, p. 41−52, 
2016. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/
article/view/3209. Acesso em: 29 out. 2019. 
KUNZLER, A. et al. Citologia, histologia e genética. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 
MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009. (Série Martini).
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
OLIVEIRA JÚNIOR, F. C. de; FLORÊNCIO, P. R.; FERNANDES, R. L. Como obter melhor 
cicatrização nas incisões das cirurgias estéticas corporais. RBM Revista Brasileira de 
Medicina, v. 66, supl. 4, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Albinismo. Rio de Janeiro, 2017. Disponível 
em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/albinismo/24/. 
Acesso em: 29 out. 2019.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2016.
Tegumento comum18
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cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
19Tegumento comum
DICA DO PROFESSOR
O vídeo que você verá mostra as camadas da pele e suas características principais.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) A epiderme é uma camada fina subjacente à derme. É formada por um epitélio 
escamoso estratificado e entre as células que a compõem estão as células de Merkel. 
Selecione a alternativa que corresponde às características das células de Merkel: 
A) Estão organizados de quatro a cinco camadas que produzem queratina, possibilitando 
proteção e resistência à pele, bem como redução da perda de água corporal
B) Sensíveis ao toque, liberam substâncias químicas que estimulam as terminações nervosas 
sensoriais, possibilitando a identificação do toque feito na pele
C) Realizam numerosos processos citoplasmáticos que injetam melanina dentro do 
queratinócito
D) São células fagocitárias e sua ação pode ser contra patógenos que penetram na epiderme 
ou contra células epidérmicas neoplásicas
E) São fibras colágenas e elásticas arranjadas em feixes que formam as linhas de clivagem na 
pele
2) A pele espessa é encontrada nas áreas sujeitas à maior pressão e fricção do nosso 
corpo, como nas palmas das mãos e possui vários estratos epidérmicos. Selecione a 
alternativa que apresenta em ordem de mais superficial à mais profunda, os estratos 
da epiderme em região de pele espessa: 
A) Granuloso – lúcido - espinhoso – germinativo
B) Córneo – lúcido - granuloso - espinhoso- germinativo
C) Lucido - Espinhoso – germinativo – córneo
D) Germinativo – córneo – granuloso – espinhoso
E) Granuloso – germinativo - espinhoso
3) O tegumento comum é formado pela nossa pele, também chamada de cútis e é composto 
por epiderme, derme e estruturas associadas como unhas, pelos, mamas e glândulas 
sebáceas e sudoríparas. Sobre a derme é correto afirmar que: 
A) A camada papilar é profunda e formada por tecido conectivo frouxo
B) A camada reticular é profunda, composta por fibras que estão em uma estrutura 
emaranhada de tecido denso irregular
C) Na camada papilar não existem vasos sanguíneos, apenas melanócitos
D) É formada por um epitélio escamoso estratificado e por um estrato córneo
E) Possui de quatro a cinco camadas de queratinócitos
4) A epiderme é uma camada fina subjacente à derme e apresenta várias características 
relacionadasaos tipos celulares e às suas camadas. É correto afirmar sobre a 
epiderme: 
A) O estrato germinativo possui células-tronco, melanócitos e células de Merkel
B) É formada por um epitélio escamoso estratificado e possui vasos sanguíneos
C) As diferentes tonalidades de pele ocorrem em razão de diferença do número de 
melanócitos entre os indivíduos
D) O estrato córneo é totalmente impermeável, por isso protege a pele
E) A camada papilar é formada por tecido conectivo frouxo
5) A pele cobre o nosso corpo inteiro e é considerada o maior órgão do corpo humano 
em área de superfície e peso. Selecione a alternativa correta sobre as características 
deste órgão: 
A) Cortes cirúrgicos que são transversais às linhas de clivagem tendem a cicatrizar melhor do 
que cortes paralelos
B) As células de Merkel fazem parte do sistema imunológico, auxiliando no reconhecimento 
do organismo invasor e na sua destruição
C) A epiderme possui musculatura lisa, folículos pilosos, glândulas e vasos linfáticos
D) Indivíduos albinos apresentam números normais de melanócitos, porém eles são incapazes 
de produzir melanina.
E) A camada reticular da derme é superficial, não-fibrosa e forma as linhas de clivagem
NA PRÁTICA
O uso de adesivos cutâneos
Você já viu ou já usou um adesivo cutâneo?
Um adesivo cutâneo contém uma concentração extremamente elevada de um medicamento ou 
hormônio. Esse procedimento, chamado de administração transdérmica de drogas, apresenta a 
vantagem de que um único adesivo cutâneo pode agir por vários dias, eliminando a necessidade 
da administração diária de pílulas.
Alguns exemplos de utilização dos adesivos são os que seguem:
- A nitroglicerina transdérmica pode ser utilizada para melhorar o fluxo sanguíneo dentro do 
músculo cardíaco e prevenir ataques cardíacos;
- O estrógeno transdérmico pode ser utilizado para reduzir a perda óssea em mulheres na pós-
menopausa;
- A nicotina transdérmica pode ser administrada para controlar o desejo por tabaco, facilitando o 
processo de cessação do tabagismo;
- E, por fim, os anticoncepcionais, que também têm sido cada vez mais usados dessa forma.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Anatomia Humana – Coleção Martini.
Sistema Tegumentar - Pele: Estrutura, divisões (camadas) e funções -
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Entendendo a pele Estrutura e funções da pele
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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