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Passos operatórios ENDODÔNTIA

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ETAPAS OPERATÓRIAS 
ACESSO À CÂMARA PULPAR
Nomenclaturas do acesso à cavidade pulpar ACESSO CORONÁRIO, ABERTURA CORONÁRIA, PREPARO CORONÁRIO, PREPARO INTRACORONÁRIO, CIRURGIA DE ACESSO, CAVIDADE DE ACESSO, ACESSO ENDODÔNTICO.
2° Confecção de uma forma de contorno inicial
3° Direção de trepanação
1° Ponto de eleição
Incisivos e caninos superiores: face palatina, 1 a 2 mm abaixo do cíngulo.
Incisivos e caninos inferiores: na face lingual, 1 a 2 mm acima do cíngulo. 
Pré-molares e molares: na face oclusal, junto à fossa central em ambos os arcos.
Penetração e o desenho da forma de contorno inicial broca esférica diamantada 1011, 1012, 1013 e 1014
Abertura 1557, 1012 ou 1012HL
Refinamento ENDO Z, 3082 ou 1111
PREPARO DA CÂMARA PULPAR
Após a colocação do isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório, inicia-se a preparação da câmara pulpar.
Remoção de todo restante da parede do teto e no preparo das paredes laterais da câmara pulpar. 
Preparo Brocas esféricas e troncas cônicas diamantadas de
 Pontas inativas (Endo Z, 3081, 3082, 3083, ou 4081, 4083).
OBS 1: uso de brocas esféricas de baixa rotação, broca tipo LN e de insertos ultrassônicos especiais de diferentes formas e tamanhos poderão ser extremamente úteis para romper calcificações e auxiliar a localizar o orifício de entrada do canal.
OBS 2: Cuidados devem ser tomados para evitar forçar o conteúdo da câmara pulpar para o interior do canal radicular. As projeções e os restos do teto da câmara, além de poderem dificultar o posterior acesso ao canal radicular, podem abrigar dentina cariada, detritos, microrganismos, sangue e outros elementos capazes de ocasionar a contaminação do canal, além do risco de alterar a cor da coroa dentária.
FORMA DE CONVENIÊNCIA
Realizada com a intensão de dar uma conformidade à cavidade pulpar com a finalidade de facilitar outros procedimentos operatórios.
Brocas: Brocas diamantadas em forma de vela 1111, 
Troncocônicas de ponta inativas: Endo Z, 3081, 3083, 4083
Insertos ultrassônicos: com ou sem diamantes.
A forma de conveniência visa: 
a) Facilitar o acesso dos instrumentos endodônticos ao canal radicular. 
b) Possibilitar a visualização e dar linhas diretas às paredes da cavidade pulpar em direção às entradas dos canais (acesso direto e reto aos canais). 
c) Permitir que a cavidade adquira paredes lisas e planas, para favorecer a visibilidade adequada dos orifícios de entrada dos canais radiculares. 
d) Simplificar todas as manobras operatórias de instrumentação e de obturação dos canais radiculares.
LIMPEZA E ANTISSEPSIA DA CAVIDADE
Visa tomar medidas preventivas para colocar o dente em condições adequadas para receber o tratamento endodôntico. 
OBS: Todo tecido cariado, placa bacteriana, cálculo, gengiva hiperplásica, restaurações imperfeitas ou qualquer outra condição que impeça a manutenção da cadeia asséptica devem ser rigorosamente removidos. Este cuidado deve ser realizado antes mesmo de se iniciar o acesso coronário.
 LOGO EM SEGUIDA … DESCONTAMINAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO
ACESSO CORONÁRIO DOS GRUPOS DENTAIS
INCISIVOS E CANINOS SUPERIORES
Área de Eleição: Área mais central da superfície palatina/palatina, próximo do cíngulo.
Direção de Trepanação: broca operada perpendicularmente à linha do longo eixo do dente e depois paralela ao longo eixo do dente.OBS 1: nos inferiores é mais estendida no sentido incisal e lingual
Forma de Contorno Inicial:
OBS 2
ICI tem forma achatada no sentido mesiodistal e, algumas vezes, apresentam bifurcação em função da presença de dois canais
Triangular regular 
OBS 3 
Nos caninos inferiores pode ser necessária uma maior extensão no sentido cervicoincisal, por causa da presença do divertículo incisal mediano. Assim, o canino poderá apresentar uma conformação mais ovalada em relação aos incisivos inferiores.
Vértice voltado para o cíngulo.
Base voltada para incisal
A forma de contorno inicial estende-se 2 a 3 mm da borda incisal e aproximadamente 2 mm em direção ao cíngulo.OBS 3
Nos caninos superiores pode ser necessária uma maior extensão no sentido cervicoincisal, por causa da presença do divertículo central, o qual é voltado em direção à cúspide
Preparo da Câmara Pulpar: Remoção completa do teto e preparo das 
paredes vestibular e palatina da câmara pulpar, trabalhando com a broca 
de dentro para fora. Remoção dos divertículos pulpares e complementa-se,
tanto quanto possível, a forma do contorno inicial.
 NOTA
Remoção de ombro lingual
1. Saliência/Projeção de dentina que se estende do cíngulo ao limite de aproximadamente 2 mm apical ao orifício. 
2. Brocas Carbide, Largo ou Gates-Glidden (GG): Introdução passiva, 2 mm apical ao orifício. Inclina-se a broca contra a projeção. Pode-se aumentar o calibre da GG sequencialmente até total remoção.
3. As GG e Largo devem entrar e sair rodando do canal que deve estar irrigado abundantemente.
Configuração Final da Câmara Pulpar (forma de conveniência): Remoção das anfractuosidades, regularização e alisamento dos ângulos mesial e distal do vértice da câmara pulpar, remoção da projeção dentinária na região do cíngulo. 
A) Vista palatina do canino inferior evidenciando pequena abertura sem a extensão de conveniência adequada. Observar os restos do teto da câmara pulpar (seta). 
B) Radiografia mostrando instrumento endodôntico encurvado porque ainda não se obteve acesso direto ao canal radicular.
 
 Acesso coronário com a forma de contorno alterada em virtude de desgaste coronário e lesão cariosa.
PRÉ-MOLARES SUPERIORES E INFERIORES 
Área de Eleição: Área central da superfície oclusal, junto à fossa central. PMI: mais uma discreta tendência para a mesial do dente
PMI: 
1º PMI: Metade da cúspide vestibular, inclinando para lingual 
2º PMI: Um terço da cúspide vestibular na junção da cúspide vestibular com crista marginal lingual.
Direção de Trepanação: Vertical, paralela ao longo eixo do dente. 
Forma do Contorno Inicial Forma: 
Cônico-ovoide
Achatada no sentido mesiodistal
Extensões maiores de preparo no sentido vestibulopalatino.
PMI: deve ser iniciada pelo alargamento da área do ponto de eleição, aprofundamento da broca em direção à câmara pulpar, com maior dimensão no sentido vestibulolingual, para favorecer a eliminação das angulações do teto
1. Remove-se toda a dentina cariada restante, se ainda existente, de acordo com as normas gerais descritas. 
2. Logo a seguir, com a broca operando paralelamente ao longo eixo do dente, realiza-se a trepanação do teto da câmara pulpar, no sentido do canal palatino.
 
No caso da presença de um único canal, o local será central, ligeiramente inclinado em direção ao corno pulpar palatino.
Preparo da Câmara Pulpar: remoção completa do teto e o preparo das paredes laterais da câmara pulpar. Complementa-se a forma cônica elíptica achatada no sentido mesiodistal da cavidade pulpar. 
Configuração Final da Câmara Pulpar: Com o auxílio de uma sonda endodôntica tipo Rhein ou de um instrumento endodôntico tipo K, observa-se a direção e a inclinação com a sua exploração inicial. Verifica-se a necessidade de realização de desgastes compensatórios, a fim de permitir um acesso reto e direto ao canal ou canais radiculares. 
Limpeza e Antissepsia da Cavidade
 
MOLARES SUPERIORES E INFERIORES 
Área de Eleição: Na superfície oclusal, no centro da fossa mesial. 
Direção de Trepanação Vertical: paralela ao longo eixo do dente.
Forma do Contorno Inicial Triangular: com a base voltada para vestibular e o vértice voltado para a palatina. 
1. Inicia-se no centro da fossa mesial, próximo à cúspide mesiovestibular.
2. Segue em direção distal, até ultrapassar o sulco oclusovestibular. 
3. Continua em direção palatina
4. Atravessa a fossa central, para se unir novamente ao ponto inicial junto à cúspide mesiovestibular. Assim, obtém-se uma forma triangular irregular ampla. 
5. Aprofunda-se a penetração da broca, operada paralelamente ao longo eixo do dente. 
6.No momento da trepanação, a broca deverá mudar um pouco sua posição e ser colocada com ligeira inclinação na direção do canal palatino.
Preparo da Câmara Pulpar: Remoção completa do teto e preparo das paredes laterais da câmara pulpar. 
Configuração Final da Câmara Pulpar: Observando os critérios anatômicos de normalidade, deve-se reproduzir a anatomia da câmara pulpar e o número de canais dos molares superiores. 
Primeiro molar é o mais volumoso e possui, quase sempre, quatro canais, sendo dois localizados na raiz mesiovestibular. 
· O canal localizado mais próximo da cúspide mesiovestibular recebe o mesmo nome da cúspide e também é chamado de MV1.
· O canal situado mais para a palatina é denominado mesiopalatino ou MV2. 
· As raízes distovestibular e palatina apresentam normalmente, cada uma, um único canal: o distovestibular e o palatino, respectivamente. OBS: Em função das variações anatômicas, o primeiro molar superior poderá apresentar, com menor frequência, três ou, muito raramente, até cinco canais.
Limpeza e Antissepsia da Cavidade
 
CURIOSIDADES 
Nos casos em que a restauração será mantida, esta deverá: 
a) Permitir o acesso direto e reto aos canais. 
b) Não dificultar a visualização da câmara pulpar e da entrada dos canais. 
c) Não apresentar risco de restos dos materiais restauradores penetrarem no interior do canal radicular e funcionarem como um verdadeiro obstáculo às manobras operatórias. 
d) Possuir margens bem adaptadas e sem infiltrações, sem associação com cárie. 
Crane afirma: “Infelizmente, muitas vezes o acesso implica em uma destruição extensa da substância dentinária sã. Mas, ainda que tivéssemos que sacrificar toda a coroa do dente, o procedimento seria justificável.” 
Para Levin, “muito poucos dentes são perdidos após o tratamento endodôntico, porque não podem ser restaurados, mas muitos deles são perdidos devido ao acesso inadequado.” 
Outra situação comum, com a qual o operador poderá se deparar, é a presença de uma restauração temporária sobre um elemento dentário que já foi acessado previamente. Além de se obter uma radiografia prévia à nova intervenção, para visualizar a nova situação encontrada após o acesso, é importante avaliar, após a remoção da restauração temporária, a presença residual de cárie e a necessidade de refinamento do acesso. Retificações da forma de contorno e conveniência poderão ser necessárias para permitir um acesso reto e direto à entrada dos canais radiculares
ACESSO À CÂMARA PULPAR
PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO
· O preparo químico mecânico (PQM), também conhecido como preparo biomecânico do canal radicular ou preparo químico-cirúrgico, constitui-se numa importante fase do tratamento endodôntico que tem como objetivo modelar o canal principal e limpar o sistema de canais radiculares para, posteriormente, receber o material obturador.
· Objetivos do PQM: Limpeza e modelagem.
MODELAGEM
· Ação mecânica dos instrumentos endodônticos; 
· Retificar as curvaturas do canal;
· Alagar e alisar as paredes do canal;
· Proporcionar forma cônica ao canal;
· Preparar o batente apical; 
· Criar um espaço para obturação.
 LIMPEZA
· Ação mecânica dos instrumentos endodônticos;
· Fluxo e refluxo da solução irrigadora;
· Ação química de soluções irrigadoras; Remoção da polpa coronária, radicular, restos pulpares e sangue infiltrado nos túbulos dentinários;
· Neutralização do conteúdo séptico.
IRRIGAÇÃO
• Início – Apenas na câmara pulpar 
• A penetração da agulha avança à medida que o canal é alargado 
• Injetar líquido com leve pressão 
• Deixar espaço para refluxo: Importância das agulhas com saídas laterais (Até 2 mm aquém do CRT). A agulha não deve estar travada, mas sempre usada solta no canal. 
ASPIRAÇÃO 
• Cânula no interior da câmara pulpar 
• Inserir a cânula após a agulha de irrigação
Irrigação e aspiração
· Facilitar a instrumentação; 
· Remoção de restos orgânicos; 
· Remoção de raspas de dentina; TÉCNICA
· Eliminação de microorganismos; 
· Lubrificação do canal radicular; 
· Aliviar a região apical de exsudatos 
e corpos estranhos; 
· Auxiliar na secagem dos canais. 
Soluções Químicas
· Em função da complexa anatomia dos canais radiculares, aproximadamente 50% das paredes dos canais permanece não instrumentado durante o preparo, o que resulta em uma limpeza insuficiente. 
· O uso de substâncias químicas associadas ao PQM potencializam a desinfecção. O irrigante ideal deve possuir forte efeito antibacteriano, dissolver tecidos necróticos e não lesar os tecidos periapicais.
· CLASSIFICAÇÃO 
· Compostos halogenados: Solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) e Solução de digluoconato de clorexidina (CHX) a 2%. 
· Quelantes: EDTA – Solução de ácido etilenodiaminotetraacético. 
· Outras soluções irrigadoras: 
· Água destilada 
· Soro fisiológico PORQUE O HIPOCLORITO DE SÓDIO?
Alta capacidade de dissolver material orgânico 
· Peróxido de hidrogênio 10 volumes
· PROPRIEDADES DE UMA SOLUÇÃO IRRIGADORA IDEAL:
· Boa viscosidade 
· Baixa tensão superficial 
· Biocompatibilidade CLOREXIDINA 
Alto efeito antibacteriano
· Ação antimicrobiana 
· Ação solvente
· HIPOCLORITO DE SÓDIO
· Dissolve a matéria orgânica; 
· Baixa tensão superficial; 
· Bactericida; 
· Ação lubrificante e clareadora; 
· Neutraliza produtos tóxicos; 
· pH alcalino
· Cuidados: 
· pH alcalino é irritante aos tecidos periapicais - evitar a extrusão de solução irrigadora;
· Mancha roupa; 
· Irritante para pele e mucosas; 
· Gosto desagradável; 
· Reduz resistência a fratura.
· O acidente com hipoclorito é um dos eventos mais desconcertantes da Endodontia, causando edema, hematoma facial e dor, decorrente do extravasamento apical de hipoclorito.
· Quando o ápice e o forame apical fenestra a cortical óssea vestibular e entra em contato direto com tecido mucosoNOTA
Estudos dizem que clorexidina melhora as propriedades mecânicas da dentina radicular
· CLOREXIDINA
· Ausência de toxicidade relativa 
· Capacidade de adsorção pela dentina 
· Amplo espectro de ação contra gram positivas e negativas 
· Biocompatibilidade 
· Preserva a integridade da matriz orgânica dentinária- ao contrário do hipoclorito 
· Não solubiliza a matéria orgânica 
· Não tem ação clareadora
· EDTA
· Agente quelante 
· Remove a smear layer 
· Permite a penetração da medicação nas áreas inacessíveis à instrumentação; 
· Promove a quelação (remoção) de íons cálcio da dentina 
· Descalcificação da dentina 
· Biocompatível com tecidos periapicais
Técnicas de instrumentação
· Os instrumentos endodônticos durante a instrumentação de canais radiculares podem promover o desgaste da dentina (ampliação do canal radicular) por meio dos movimentos (limagem, alargamento ou alargamento/limagem) aplicados a eles, obtidos manualmente ou por dispositivos mecânicos.
· MOVIMENTO DE REMOÇÃO
· Avanço do instrumento endodôntico no canal radicular, rotação de uma a duas voltas à direita sobre o seu eixo e tração em sentido à coroa dentária. 
· O movimento de remoção não promove a ampliação e a modelagem do canal radicular.
· Remoção da polpa dentária, na remoção de detritos livres no canal e na remoção inicial de material obturar em retratamentos.
· MOVIMENTO DE EXPLORAÇÃO OU CATETERISMO
· Pequenos avanços do instrumento em sentido apical com meia volta à direita e à esquerda, com pequenos retrocessos. 
· Instrumento K de aço, acionado manualmente. 
· Diâmetros dos instrumentos devem ser menores do que o diâmetro anatômico do canal trabalhado.
· CUIDADO: necropulpectomias => evitando o transporte de microorganismos do terço cervical para porção apical.
· Canais atresiados, o cateterismo ou exploração é 
· realizado por meio de movimento de alargamento 
· parcial à direita (Mais à frente).
· MOVIMENTO DE ALARGAMENTO
· Ampliar o diâmetro de um furo cônico ou cilíndrico, pré-existente. Ou seja, o diâmetro de um canal.
· Instrumentos endodônticos (Limas K) e as limas mecanizadas, fabricadas em aço inoxidável ou Ni-Ti.
· MOVIMENTO DE ALARGAMENTO PARCIAL À DIREITA 
· Cateterismode canais atresiados.
· Especiais C+ (Dentsply Maillefer, Suíça), C-Pilot 
(VDW, Alemanha) ou tipo K convencioanl de aço 
inoxidável acionados manualmente.
· A cada três movimentos de alargamento parcial à direita, 
o instrumento é retirado do interior do canal radicular, 
limpo em um pedaço de gaze esterilizada e cuidadosamente examinado com o auxílio de uma lupa sob a luz do refletor
· MOVIMENTO DE ALARGAMENTO PARCIAL ALTERNADA OU RECIPROCANTE 
· Força balanceada, oscilatório, rotação alternada ou reciprocante.
· Aplicação de uma força no sentido apical do canal radicular acompanhada simultâneamente de rotação parcial alternada (à direita e à esquerda).
· O ângulo de rotação pode variar de 45 a 180 graus; 
· O giro pode ser constante ou variável; 
· Podem ser acionados a mão ou a motor
· O movimento de alargamento alternado ou reciprocante em comparação ao alargamento com giro contínuo (Próximo), induz menor tensão trativa e compressiva no instrumento.
· MOVIMENTO DE ALARGAMENTO CONTÍNUO 
· Força no sentido apical do canal radicular acompanhada simultaneamente de rotação contínua à direita (Avanço).
· Movimentos de pequena amplitude
· Acionado por motores 
· RECIPROC, Wave One.
	VANTAGENS DO ALARGAMENTO
	DESVANTAGENS DO ALARGAMENTO
	Canal radicular centrado em relação ao seu eixo e com corte regular.
	Áreas do canal radicular não instrumentadas
	Forma cônica e secção reta circular
	Não considera as seções retas transversais achatadas cujos diâmetros anatômicos não permitem o uso de instrumento de diâmetro maior com o objetivo de tornar o preparo circular
	Domínio sobre diâmetro e forma do preparo
	
· MOVIMENTO DE LIMAGEM (RASPAGEM)
· Processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de quaisquer superfícies pela raspagem.
· Avanço do instrumento no interior do canal radicular e de tração (retrocesso) linear curto com a aplicação de uma força lateral contra as paredes dentinárias.
· Tração linear – amplitude curta: 1 a 3 mm 
· Frequência baixa (avanço e retrocesso): 1 a 2 movimentos por segundo (movimento de raspagem) 
· O diâmetro do instrumento deve ser o maior possível em relação ao diâmetro do canal – Deve trabalhar solto no canal.
· Removida do canal quando estiver com bastante liberdade (solta), sendo então substituiída por outra de diâmetro imediatamente superior.
· Limagem circundante (reloginho).
· Limagem anti-curvatura: quando é concentrada no segmento cervical na parede que corresponde à zona de segurança em canais curvos.
· Não deve ser empregado no preparo apical de um canal radicular (principalmente em canais curvos).
PATÊNCIA OU DESBRIDAMENTO FORAMINAL
· Proposto por Schilder (década de 1970)- Buchanan (1989)
· Manobra que tem como objetivo a manutenção do canal cementário desobstruído durante a instrumentação do canal radicular.
· Instrumento patente => mantida ao longo de toda a instrumentação do canal radicular.
· NECROSE: A permanência de micro-organismos e tecidos pulpares contaminados em segmentos apicais representa a principal causa do fracasso da terapia endodôntica.
· DENTES VITAIS: Evitar a compactação de raspas de dentina na porção apical do canal, irá favorecer a reparação tecidual pós-tratamento por meio do tecido do ligamento periodontal, que tem melhor estrutura histológica para este fim.
· TÉCNICA
· Lima de um calibre menor que IAI. 
· Até o ápice ou 1 mm além, 
· Limpar é diferente de alargar. O canal não deve ser alargado 
· ½ volta à direita e tração para cervical.
· INSTRUMENTAÇÃO DO SCR
· Pré-instrumentação
· Cateterismo e exploração inicial: Atenção a canais atresiados. Realizado em todo comprimento do canal.
· Ampliação cervical: A ampliação cervical executada durante a pré-instrumentação tem como objetivo eliminar interferências anatômicas de um canal radicular para facilitar a exploração ou cateterismo em toda a distância previamente determinada. 
· Realizada inicialmente com instrumento tipo K de aço inoxidável de 21 mm de comprimento e de números 25 e 30, acionados manualmente pelo movimento de alargamento parcial à direita. 
· O avanço do instrumento em sentido apical deve ficar aquém do limite de penetração do instrumento empregado no cateterismo inicial. 
· Utilização de GG no terço cervical.
· Odontometria: 
· CAD? CPT? CRT? Comprimento de patência (CP)? 
· Determinação do instrumento apical inicial (IAI) 
· Primeiro instrumento que trava no CRT 
· Glide path (leito do canal): Instrumentação inicial 
· Confecção do batente apical 
· Realizado utilizando até 3 limas acima do diâmetro do IAI. Movimento de alargamento parcial à direita. Limas K. Mesma medida do CRT. 
· Determinação do instrumento de memória (IM)= ultimo instrumento do batente apical
· Instrumentação
MEDICAÇÃO INTRACANAL 
A medicação intracanal consiste num medicamento que deve ser aplicado no interior do canal radicular por um período geralmente mais longo do que de uma consulta, que visa EXERCER ALGUMAS FUNÇÕES:
1) Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema de canais radiculares proporcionada pelo preparo químico-mecânico; 
2) Modular a reação inflamatória que ocorre após o preparo do canal radicular; 
3) Estimular o reparo periapical; 
4) Preenchimento físico do espaço do sistema de canais radiculares, pois o conduto vazio funciona como um tubo de ensaio para a recontaminação microbiana do mesmo.
OBJETIVOS DA MIC
· Eliminação de microrganismos e de seus subprodutos 
· Microrganismos cultiváveis são detectados em 40 a 60% dos canais radiculares mesmo após preparo químicomecânico com NaOCl. 
· Difícil localização de algumas áreas não tocadas pelos instrumentos endodônticos (áreas de istmos, canais laterais, delta apical). 
· Penetração microbiana na dentina intratubular. 
· Presença de LPS bacteriano – Endotoxina bacteriana
· Localizadas no interior da dentina, bactérias são de eliminação difícil ou mesmo impossível pelo preparo químico-mecânico.
· Barreira físico-química contra infecções ou reinfecções
· Ocorrência de microinfiltração por perda ou fratura do material selador e/ou da estrutura dentária.
· Barreira química: Atividade antimicrobiana 
· Barreira física: diminuição do espaço físico para multiplicação dos microorganismos
· Redução de inflamação perirradicular 
· Periodontite Apical Sintomática e Abscesso Periapical Agudo – Sintomatologia em decorrência da inflamação perirradicular.
· Medicamentos que inibem ou reduzem diretamente a resposta inflamatória perirradicular têm um consequente efeito analgésico. 
· Corticosteróides: Altamente eficazes em casos de inflamações. 
· Antibióticos: Em casos de infecções.
· Controle de exsudação 
· Presença de exsudato seroso persistente após PQM. Como conferir a presença desse exsudato? 
· Presença de exsudato após irrigação e secagem com 3 a 4 cones de papel absorventes. O que indica a presença de exsudação? O que fazer quando há presença de exsudação?
· Revisar PQM- Sobre ou sub instrumentação • Comprimento de trabalho reavaliado – Aquém ou além 
· Medicação intracanal deve ser inserida no planejamento
· Solubilização da matéria orgânica 
· A permanência de conteúdo orgânico em áreas difíceis de serem alcançadas durante o preparo químico-mecânico pode funcionar como reservatório de nutrientes para microrganismos residuais, comprometendo o sucesso da terapia endodôntica a longo prazo. 
· Dependência da ação solvente da solução química auxiliar, do fluxo e volume da solução irrigadora, agitação da solução e medicação intracanal.
· Controle da reabsorção dentária inflamatória externa 
· Essa patologia pode ocorrer após traumatismo dentário ou estar associada à lesão perirradicular. 
· A perda do cemento e a exposição dos túbulos dentinários infectados ou associados à uma polpa infectada, mantém a inflamação perirradicular e por conseguinte a Reabsorção Radicular Inflamatória Externa.
· Estímulo ao reparo
OBTURAÇÃO
· Tratamento: Uso de medicação intracanal com atividade antimicrobiana.
· Estímulo ao reparo
· Perfurações; 
· Reabsorções radiculares;
· Dentes permanentes jovens(Dentes com rizogênese incompleta- ápices amplos)
· Favorecimento da reparação através da deposição do tecido mineralizado. 
a. Ativação de enzimas nas células envolvidas no processo; 
b. Trauma químico celular
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DOS MEDICAMENTOS INTRACANAIS
· Derivados fenólicos
· São compostos que contém um ou mais grupos hidroxilas ligados ao anel benzênico;
· Agente bactericida; 
· Eugenol, Paramonoclorofenol, Paramonoclorofenol canforado (PMCC), Cresol, Timol. 
· Potentes agentes antimicrobianos que exercem efeitos tanto pelo contato direto quanto pela liberação de vapores ativos. 
· Podem estar associados ao Ca(OH)2 (PMCC) 
· São aplicados com bolinhas de algodão no canal radicular, e não devem escorrer quando pressionados.
· Aldeídos
· Fixadores teciduais de profunda eficácia. 
· Potentes agentes antimicrobianos que exercem efeitos tanto pelo contato direto quanto pela liberação de vapores ativos.
· Formaldeído e Glutaraldeído. 
· Associações: Formaldeído + Cresol: Tricresol Formalina ou Formocresol. 
· São aplicados com bolinhas de algodão no canal radicular, e não devem escorrer quando pressionados.
· Halógenos
· São representados pelos compostos que contém cloro ou iodo. 
· NaOCl- Solução de Hipoclorito de Sódio
· Iodofórmio 
· Apresenta efeitos destrutivos sobre vírus e bactérias. 
· Se decompõe liberando iodo em seu estado nascente. 
· Apresenta boa radiopacidade. 
· Utilizado em MIC e em cimentos endodônticos. 
· Contra-indicado para pacientes alérgicos a Iodo. 
· Associado a outros materiais, é utilizado como material obturador em Odontopediatria.
· Pasta de Maisto e Capurro (1964) 
· Pó: Ca(OH)2 P.A. e Iodofórmio em partes iguais 
· Líquido: Água destilada ou solução aquosa de carboximetilcelulose a 3%
· Fístula recorrente, suspeita de biofilme extrarradicular. Foi realizado extravasamento de pasta de Ca(OH)2 com Iodofórmio mantida por um período de 30 dias.
· Corticosteróides
· Anti-inflamatórios inibidores da fosfolipase A2. 
· Derivados do córtex suprarrenal. 
· São utilizados como aplicações tópicas para o controle da reação inflamatória perirradicular. 
· São utilizados em casos de Biopulpectomia com PQM não finalizado. 
· Estão associados à antibióticos em soluções oftmálmicas. 
· Prednisolona, Dexametasona e Hidrocortisona.
· Antibióticos
· Substâncias com efeito antibactericida ou antibacteriostático. 
· Utilizados em casos de revascularização pulpar (Ciprofloxacin, metronidazol e minociclina).
· São poucos empregados como MIC já que não são superiores a antissépticos comuns.
· Induzem a sensibilização, predispondo à reações alérgicas
As associações à base de anti-inflamatórios do grupo dos corticosteróides e antibióticos são utilizados para o controle da reação inflamatória em dentes que sofreram intervenções endodônticas, porém portadores de polpa viva, representados pela hidrocortisona – Otosporin
· Hidrocortisona – 10mg/ml (Corticosteroide) 
· Sulfato de Neomicina – 5mg/ml (Antibiótico) 
· Sulfato de Polimixina B – 10.000 UI/m (Antibiótico)
· Bases ou hidróxidos
· São compostos inorgânicos que possuem como ânions exclusivamente os radicais hidroxila (OH- ) 
Hidróxido de Cálcio Ca(OH)2 
· Pó branco, alcalino, inodoro, pouco solúvel em água. 
· É uma base forte, que pode ser utilizada isoladamente (P.A.) ou associada a outras substâncias. 
· Atividades biológicas e antibacterianas são características do Ca(OH)2 . 
· Atividade antimicrobiana por contato e efeito de estímulo à formação de uma barreira mineralizada.
· 1838- Nygrem: Utilização do Ca(OH)2 no tratamento de fístulas. 
· 1851- Codman: Emprego do Ca(OH)2 em amputações pulpares . 
· 1985- Bystrom: Comparou o Ca(OH)2 às outras medicações já utilizadas. Obteve resultados melhores que Fenol e PMCC. Creditou tais resultados à dissociação iônica de íons cálcio e íons hidroxila.
· HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
· Contra reabsorções: As atividades osteoclásticas ocorrem num pH em torno de 5,5 e como o pH do Ca(OH)2 é em torno de 12, ele neutraliza a ação dos osteoclastos impedindo as reabsorções 
· Contra exsudato inflamatório: Em contato com um tecido inflamado, o Ca(OH)2 pode absorver exsudato inflamatório, reduzindo a pressão hidrostática tecidual. Isto ocorre porque o Ca(OH)2 é hipertônico em relação ao meio, no caso, os fluidos teciduais.
· Mecanismo de ação => ANTIMICROBIANO: 
· O Ca(OH)2 reage com CO2 , formando carbonato de cálcio. As bactérias que precisam de CO2 são eliminadas por causa da competição por este gás. 
· Quando o Ca(OH)2 está em contato direto com as bactérias sua ação antimicrobiana é máxima, devido á liberação de íons hidroxila, no qual atingem níveis que tornam o meio incompatível à sobrevivência bacteriana.
Essa ação ocorre por perda da integridade da membrana citoplasmática bacteriana; Inativação enzimática e Dano ao DNA
· Bactérias infectando túbulos dentinários são um desafio para a adequada desinfecção do sistema de canais radiculares.
· Mecanismo de ação: => BIOLÓGICO: 
· Lesões císticas podem regredir apenas com uso de medicações intracanal à base de Ca(OH)2 , sem a necessidade de realização de tratamento cirúrgico. 
· Promoção de melhor selamento biológico. 
· Fechamento apical em dentes permanentes jovens (Apicificação).
· Para uso endodôntico, o Ca(OH)2 deve ser associado a uma outra substância que permita sua veiculação para o interior dos canais radiculares. 
· A escolha do veículo é essencial na taxa de dissociação iônica da pasta de Ca(OH)2 , uma vez que ela pode se dissociar mais ou menos rápido.
· VEÍCULOS
· Veículos inertes: Água destilada, soro fisiológico, soluções anestésicas, solução de metilcelulose, óleo de oliva, glicerina, polietilenoglicol e propilenoglicol; Hidrossolúveis: Aquosos 
Oleosos: Viscosos.
· Veículos biologicamente ativos: PMCC, clorexidina e o iodeto de potássio iodetado.
· TEMPO DE AÇÃO
· O tempo necessário para o Ca(OH)2 promover uma desinfecção adequada no canal radicular é ainda desconhecido . 
· Para agir apenas como barreira física, pode ser usada por curto período de tempo, como por exemplo, 7 dias. 
· Para atingir sua melhor ação antimicrobiana, sugere-se a sua permanência por períodos de 15 a 30 dias no interior do canal radicular, sem trocas. 
· Veículos oleosos levam dispendem maior tempo de ação intracanal. 
· A associação com Clorexidina parece ter melhor ação bactericida contra E. Faecalis.
· REMOÇÃO DA SMEAR LAYER. 
· Solução de EDTA 17% , agitação com Irrisonic por 20 segundos em cada canal, posterior remoção do EDTA com solução de NaOCl 2,5%, aspiração e secagem.
CALEN (SS WHITE)
*Ca(OH)2 associado à veiculo viscoso. 
*Necessita de seringa específica (Seringa ML) para sua aplicação, e agulha longa, com luz ampla e siliconizada. 
*Disponível em duas formulações, com e sem PMCC.
ULTRACAL (SS WHITE)
*Ca(OH)2 associado à veiculo aquoso. 
*Encontra-se disponibilizada comercialmente em seringas.
· 
SELAMENTO CORONÁRIO: CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO OU RESTAURAÇÃO DEFINITIVA.
OBTURAÇÃO
CIMENTO ENDODÔNTICO: preencher espaços entre guta-percha e as paredes do canal radicular. Massa obturante constituída principalmente por um núcleo sólido formado pela guta-percha e por uma quantidade mínima de cimento endodôntico. 
· Pó + liquido (maioria)Á BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
 
· Endofill
· N-Rickert
· Cimento de Grossman
· Tempo de trabalho aprox.. 3h e endurecimento 20h 
· Radiopacidade 
· Baixa capacidade de adesão 
· Baixo escoamento 
· Variações na proporção pó/liquido
· Misturas fluidas acarretam resposta inflamatória mais intensa. 
	
· Representados por AH26, Sealer 26, AH Plus, Epiphany, 	EndoRezm, Metaseal.CIMENTOS RESINOSOS
· AH 26
· AH plus
· Sealer Plus
· Oferecem adesão e não contém Eugenol
· AH Plus
· Pasta/pasta (proporção 1:1)
· Resina epóxica 
· Acondicionada em dois tubos 
· Tempo de trabalho aprox.. 4h
· Boa capacidade seladora apical
· Possui atividade antibacteriana satisfatória
· Excelente escoamento 
· Boa resistência de união (veda bem, não contrai muito)
· Excelente comportamento histológico· Maior capacidade de penetração nos túbulos dentinários (baixa viscosidade)
· DESVANTAGEM: menor ação antimicrobiana Á BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
· Sealapex
· Sealer 26
· Apexit
· Apresenta alguns inconvenientes: não é radiopaco, pouco escoamento, não tem boa viscosidade, perdeável e solubilizado com o tempo
· Associação com outros veículos para melhorar essas deficiências.
· Sealapex
· Pasta/pasta (1:1)
· Presa: min de 2h, nos canais radiculares.
· Não possui radiopacidade adequada
· Biologicamente compatível
· Antimicrobiano 
· Bastante escurecimento (melhoramento de radiopacidade)
O cimento endodôntico ideal deveria apresentar as seguintes propriedades: 
· Ser de fácil inserção e remoção no canal radicular. 
· Ter bom tempo de trabalho. 
· Promover o selamento tridimensional do sistema de canais radiculares. 
· Apresentar estabilidade dimensional nas condições de uso. 
· Ter bom escoamento. 
· Ser radiopaco. 
· Não manchar a estrutura dentária. 
· Apresentar adesividade às paredes do canal. 
· Apresentar força coesiva. 
· Ser insolúvel nos fluidos teciduais e na saliva. 
· Ser solúvel ou reabsorvível nos tecidos perirradiculares. 
· Ser impermeável no canal. 
· Apresentar biocompatibilidade. 
· Ter atividade antimicrobiana.
GUTA-PERCHA
· Apresentação sob forma de cones. Classificados em dois tipos:
· Padronizados (calibrados)
· Auxiliares 
· Comportamento viscoelástico
· Depende do tempo que mantem uma carga sobre o material e da temperatura q que é apresentado. 
· Quando submetido a uma força de compactação mantida por alguns segundos, o material se forma plasticamente. 
· Quanto maior a deformidade plástica, maior o escoamento do material. 
· Os cones de guta-percha apresentam uma composição básica de guta-percha (de 19%a 20%), óxido de zinco (60%a 75%), radiopacificadores, como o sulfato de bário (1,5%a 17%), e outras substâncias, como resinas, ceras e corantes (1%a 4%).
· VANTAGENS 
· Adaptam-se facilmente às irregularidades do canal quando utilizados em várias técnicas de obturação. 
· São bem tolerados pelos tecidos perirradiculares. 
· São radiopacos. 
· Podem ser facilmente plastificados por meios físicos e químicos, de acordo com variações de técnicas. 
· Possuem estabilidade dimensional nas condições de uso.
· Não alteram a cor da coroa do dente quando usados no limite coronário adequado da obturação do canal. 
· Podem ser facilmente removidos do canal radicular. 
· DESVANTAGENS 
· Apresentam pequena resistência mecânica à flexocompressão (rigidez), o que dificulta o seu uso em canais curvos e atresiados. 
· Apresentam pouca adesividade, o que exige a complementação da obturação com cimentos endodônticos. 
· Podem ser deslocados pela pressão, provocando sobreobturação durante os processos de compactação.
· CONSERVAÇÃO
· Manter em local fresco e protegido do sol 
· Caso contraio ficaram quebradiças e não deverão ser utilizadas
· Fendilhamento – pequenas trincas que antecedem a fratura do polímero.
· CONES AUXILIARES E ACESSÓRIOS
· Conicidade variável e pontas mais afiladas: XF, FF, MF, F, MF, M, ML e XL.
· DESINFECÇÃO DOS CONES 
· Imersão do cone em hipoclorito de sódio na concentração de 2,5% por até 1 min;
· Posteriormente leva-lo em solução estéril. 
· THERMAFIL
· Guta-percha termoplastificada
· Finalidade de adaptar melhor o material às paredes do canal e preencher de forma mais eficiente todos os espaços no sistema de canais radiculares, inclusive os istmos.
· Constituídos de um núcleo plástico revestido com guta-percha na fase alfa
· Quando aquecida, apresenta maior capacidade de escoamento do que na fase beta.
· EDTA
· Agitação com ponta ultrassonica 3x de 20”
· PROVA DE CONE 
· Inspeção visual: atingir CRT travado
· Tátil: deve obedecer resistência ao deslocamento coronário apical
· Conduto irrigado
· HIBRIDIZAÇÃO
· Necessidade de complemento após uso de cone único 
· SECAGEM DO CANAL COM PAPEL ABSORVENTE 
· PREPARO DO CIMENTO ENDODÔNTICO 
· CONE ÚNICO 
· Uso de um único cone associado ao cimento 
· Com mesmo perfil de diâmetro do instrumento 
· Técnica simples (rápida execução)
· Deverá corresponder ao ultimo instrumento mecanizado no preparo do canal
· TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO 
· TÉCNICA DE CONDESAÇÃO LATERAL 
· São introduzidos cones de guta-percha acessórios e cimento obturador endodôntico.
· TÉCNICA DE CONDENSAÇÃO VERTICAL
· TÉCNICA DE CONE ÚNICO 
· TÉCNICA DE CONE ÚNICO MODIFICADA 
· TÉCNICA HIBRIDIZADA
· TÉCNICA DE SHILDER 
· Introduziu a compactação vertical aquecida como um método de preenchimento do espaço radicular em três dimensões. Os quesitos de preparação para esta técnica incluem o preparo do canal de maneira cônica progressiva, mantendo o forame apical o menor possível.
· TÉCNICA DE TAGGER 
· Compactação termomecânica de cones de guta-percha e cimento por meio do uso de compactadores e condensação lateral. 
· Indicações: Em quase todos os casos, exceto em canais com ápice aberto e não travamento do cone principal
· TECNICA DE MASPADDEN
· Plastifica e compacta em direção ao ápice
· Cone principal de diâmetro ligeiramente maior que o último instrumento apical;
· O compactador de tamanho compatível com o instrumento apical
· Entrar e sair acionado do canal
· SYSTERM B
· SYSTERM THERMAFILL
· SYSTERM OBTURA II
ODONTOMETRIA 
· Objetivos
· Definir precisamente o comprimento do dente;
· Determinar o tamanho dos instrumentos endodônticos que serão utilizados;
· Diminuir probabilidade de perfurações apicais;
· Diminuir casos de sobre instrumentação e sobre obturação ou instrumentação e obturação deficiente; 
· Diminuir a incidência de dor pós-operatória.
· 1° PASSO: Radiografia de estudo (Medir/achar CAD) Comprimento aparente do dente.
· Utilizar radiografia inicial;
· 2° PASSO: Achado o CAD iremos diminuir 3 mm da medida do dente;
· 3° PASSO: Inserir instrumento (Lima 10 ou 15) no canal com valor reduzido obtido e
radiografar; 
· 4° PASSO: Comprimento do instrumento utilizado + distância AB (distância que falta para o ápice do dente) = CRD (Comprimento real do dente);
· 5° PASSO: Anotar o comprimento de trabalho. (CT= CRD - 1 mm);
· 6° PASSO: CT= Valor que iremos realizar a instrumentação com segurança e precisão; 
· A partir do CT, daremos continuidade ao Preparo químico mecânico dos canais, utilizando sempre da menor lima para a maior, promovendo a instrumentação, limpeza e alargamento do canal radicular. 
Preparo Químico-Mecânico
MEIOS QUÍMICOS
Soluções irrigadoras
MEIOS MECÂNICOS
Técnicas de instrumentação 
MEIOS FISÍCOS
Irrigação, inundação, aspiração e agitação
DERIVADO FENÓLICOS 
Eugenol
Paramono
Cresol
Timol
ALDEÍDOS
Formaldeído
BASES OU HIDRÓXIDOS
Hidróxido de cálcio
HALÓGENOS
Iodofórmio
ANTIBIÓTICOS
Hidrocortisona
Predinisolona
Dexametasona
CORTICOSTERÓIDES
Ciprofloxacino
Metronidazol
Minociclina
 
ETAPAS OPERATÓRIAS 
 
ACESSO À CÂMARA PULPAR
 
 
Nomenclaturas do acesso à cavidade pulpar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penetração e o desenho da forma de contorno inicial
 
à
 
broca esférica diamantada 1011, 
1012, 1013 e 1014
 
Abertura
 
à
 
1557, 1012 ou 1012HL
 
Refi
namento
 
à
 
ENDO 
Z, 
3082 ou 1111
 
 
PREPARO DA CÂMARA PULPAR
 
 
Após a colocação do isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório, inicia
-
se a 
preparação da câmara pulpar.
 
 
Preparo
 
à
 
Brocas esféricas e troncas cônicas diamantadas de
 
 
Pontas inativas (En
do Z, 3081, 3082, 3083, ou 4081, 4083).
 
 
 
OBS
 
1
: uso de brocas esféricas de baixa rotação, broca tipo LN e de insertos ultrassônicos 
especiais de diferentes formas e tamanhos poderão ser extremamente úteis para romper 
calcificações e auxiliar a localizar o
 
orifício de entrada do canal.
 
 
AC
ESSO CORONÁRIO, ABERTURA 
CORONÁRIA, PREPARO CORONÁRIO, 
PREPARO INTRACORONÁRIO, 
CIRURGIA DE ACESSO, CAVIDADE DE 
ACESSO, ACESSO ENDODÔNTICO.
 
 
1° Ponto de eleição
 
 
3° Direção de trepanação
 
 
2° Confecção de uma forma de 
contorno inicialIncisivos e canino
s superiores: 
face palatina, 1 a 2 mm 
abaixo do cíngulo.
 
Incisivos e caninos i
nferiores: 
na face lingual, 1 a 2 mm 
acima do cíngulo
.
 
 
 
Pré
-
molares e molares: 
na face oclusal, junto à fossa 
central em ambos os arcos.
 
 
Remoção de todo restante da 
parede d
o teto e no preparo das 
paredes laterais da câmara 
pulpar. 
 
 
 
ETAPAS OPERATÓRIAS 
ACESSO À CÂMARA PULPAR 
 
Nomenclaturas do acesso à cavidade pulpar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penetração e o desenho da forma de contorno inicial  broca esférica diamantada 1011, 
1012, 1013 e 1014 
Abertura  1557, 1012 ou 1012HL 
Refinamento  ENDO Z, 3082 ou 1111 
 
PREPARO DA CÂMARA PULPAR 
 
Após a colocação do isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório, inicia-se a 
preparação da câmara pulpar. 
 
Preparo  Brocas esféricas e troncas cônicas diamantadas de 
 Pontas inativas (Endo Z, 3081, 3082, 3083, ou 4081, 4083). 
 
 
OBS 1: uso de brocas esféricas de baixa rotação, broca tipo LN e de insertos ultrassônicos 
especiais de diferentes formas e tamanhos poderão ser extremamente úteis para romper 
calcificações e auxiliar a localizar o orifício de entrada do canal. 
 
ACESSO CORONÁRIO, ABERTURA 
CORONÁRIA, PREPARO CORONÁRIO, 
PREPARO INTRACORONÁRIO, 
CIRURGIA DE ACESSO, CAVIDADE DE 
ACESSO, ACESSO ENDODÔNTICO. 
 
1° Ponto de eleição 
 
3° Direção de trepanação 
 
2° Confecção de uma forma de 
contorno inicial 
 
Incisivos e caninos superiores: face palatina, 1 a 2 mm 
abaixo do cíngulo. 
Incisivos e caninos inferiores: na face lingual, 1 a 2 mm 
acima do cíngulo. 
 
Pré-molares e molares: na face oclusal, junto à fossa 
central em ambos os arcos. 
 
Remoção de todo restante da 
parede do teto e no preparo das 
paredes laterais da câmara 
pulpar.

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