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EXERCÍCIO SOBRE O MANEJO CLÍNICO DO PACIENTE FELINO (CAT FRIENDLY) Isabela Cristina Barbosa Araújo 212-000756 1) Quais são os comportamentos afiliativos ou amigáveis do felino doméstico? Com o fato dos gatos reservarem uma comunicação tátil para membros sociais de seu grupo, os sinais de interação social consistem na procura da companhia um do outro, aproximação da cauda levantada verticalmente e o cumprimento através do olfato (tocando narizes), aliciamento mútuo e o hábito de se esfregarem um aos outros, de descansar e dormir juntos, além das brincadeiras, que também é um sinal de vínculo social. 2) Como reconhecer o medo e ansiedade nos felinos? Com a variedade de expressões e posturas corporais é possível identificar alguns sinais com o objetivo de evitar contato físico e tensão, porém, não são instantâneos quanto os sinais faciais, onde é possível compreender certas evidências. Pode-se entender os sinais dos felinos pelas pupilas, que em estado normal se encontrarão em fenda, e quando estão dilatadas representam medo, fuga ou luta e podem sinalizar agressividade (RODAN, 2015). Um ponto a ser observado é a cauda do animal, porque quanto agitados, incomodados, excitados ou durante um conflito, os gatos costumam bater a cauda vigorosamente de um lado para o outro. E também, a posição das orelhas que podem sinalizar o estado emocional; orelhas achatadas lateralmente podem ser um indicador de medo, quanto mais assustado o gato, mais este irá 17 aplanar as orelhas. A frustração pode ser demonstrada pelas orelhas sendo giradas para trás (RODAN, 2015). 3) Por que é importante saber identificar o estresse nos felinos? Quais os fatores de risco estão envolvidos com o estresse? Pois o estresse pode facilmente confundido com outras doenças e consequentemente gerar alterações na saúde física e no bem-estar, sendo considerado a causa primária de várias doenças. Os efeitos deletérios do estresse incluem: transtornos gastrointestinais, alterações cutâneas (automutilação, alopecia psicogênica), alterações no apetite (aumento ou perversão), alterações nos hábitos de autolimpeza (aumento ou diminuição), hiperestesia felina, alterações na eliminação de urina (borrifar urina, marcar território, eliminação inapropriada), alterações nas interações sociais, alterações nas atividades físicas (aumento ou diminuição), dentre outros (RODAN, 2015). 4) O que é o manejo cat friendly? São técnicas amigáveis para os felinos com o objetivo de trazer conforto e bem estar para o paciente, além de obter a aprovação e tranquilidade do proprietário e sucesso da equipe veterinária. 5) Quando o gato tem que ir ao veterinário o que é importante orientar o tutor? Além de influenciar e ensinar a exposição positiva a procedimentos de rotina, é de suma importância ensinar os proprietários a realizarem procedimentos regulares em casa, desde o básico onde se pode manejar o animal para pentear os pelos até ao ponto de realizar procedimentos médicos como administrar vermífugos prescritos. E outro ponto importantíssimo é tornar a caixa de transporte um refúgio seguro, mantendo-a em um local de fácil acesso para o animal, entre outras técnicas. 6) Com relação a hospitalização (internação) quais os pontos mais importantes? Ao evitar movimentos bruscos ou repentinos, pode ser um fator essencial para o bem estar do animal, já que podem tornar o animal muito mais apreensivo e estressado. Evitar olhar diretamente nos olhos, já que isso representa uma ameaça. Contudo, piscar lentamente pode trazer um certo tipo de conforto para o animal. Mas com o enriquecimento ambiental, pode-se reduzir significamente a ansiedade, tanto do animal quanto do tutor. 7) Por que o gato não demostra sinal de dor com evidência como o cão? Primeiramente, os gatos não podem ser considerados pequenos cães, já que cães e gatos possuem uma interação social diferenciada. Além de todo o histórico de ancestralidade de animais solitários, a mínima demonstração de “fraqueza” põe em risco a sua sobrevivência. E com isso, os gatos domésticos apresentam sinais mínimos de doenças e de dor, o que torna a observação minuciosa do comportamento fundamental para o bem estar do animal.
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