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Afecções do Sistema Digestório dos Ruminantes II

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Afecções do Sistema Digestório dos Ruminantes II 
Retículo pericardite traumática – 
A mais frequente e grave complicação dos acidentes 
causados pela ingestão de corpos estranhos 
pontiagudos, como pregos e arames. 
Predisposições: 
➤O bovino possui seu senso epicrítico oral muito 
pouco desenvolvido e por isso não tem condições 
plenas de avaliar o que encontra se em sua boca 
➤O descuido de deixar pregos e arames pelas 
instalações da fazenda é o fator predisponente mais 
importante para a ocorrência da RPT 
Diagnóstico: 
→ Anorexia 
→ Dor 
→ Evita locomoção 
→ Posição de reza 
→ Febre 
→ Hiperalgia as provas 
Diagnóstico cardiovascular: 
→ Edema de peito 
→ Edema de ganacha 
→ Pulso jugular 
→ Prova do garrote + 
→ Taquicardia 
→ Abafamento de bulhas 
→ Macicez cárdica 
 
Provas de sensibilidade do retículo: 
↪Prova do declive 
↪Beliscamento de cernelha 
↪Prova do bastão 
↪Percussão dolorosa 
↪Teste de zona (kalchschmidit,1954) 
 
•Detector de metais 
•Leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda 
•Paracentese próxima a lesão (5 cm caudal cartilagem 
xifoide e 5 cm à esquerda da linha branca) 
•Laparo-ruminotomia exploratória 
Diagnóstico diferencial: 
 
Tratamento: 
Tratamento conservativo: 
-Repouso 
-Controle alimentar 
-Antibióticos (mínimo de 7 dias) 
• CEFTIOFUR: 1,1 – 2,2 MG/KG IM 
• PENICILNA B: 30.000 UI/KG IM 
• SULFA-TRIMETROPRIM: 30MG/KG IM 
-Anti-inflamatórios: 
• AINE: FLUNIXIN-MEGLUMINE: 2,2 MG/KG IV 
-Magnetos reticulares (imã) 
-Fluidoterapia e eletrólitos 
-Transfaunação 
 
 
Cirúrgico: 
-Laparotomia e ruminotomia 
-Vacas no terço final da gestação não se faz o 
tratamento conservativo apenas cirúrgico 
-Drenagem do líquido peritoneal (dreno ventral com 
lavagem de iodopovidine - ringer 1:20) 
-Pericardite: 
→ Anti-inflamatórios 
→ Antibióticos 
→ Pericardiocentese (4 º eic ventral esquerdo) – 
para análise do fluído 
→ Cirúrgico: ruminotomia, toracotomia, 
pericardiotomia (drenagem) 
Alcalose Ruminal – 
Conceito: ocorre quando a quantidade de amoníaco 
no rumem é maior do que a sua capacidade em 
desaminar e absorver 
Etiologia e patogenia: 
•ETIOLOGIA: ingestão de alimento pútrido (silo), 
excesso de ureia (1g/kg = dose letal) 
•PATOGENIA: inatividade microbiota com contínua 
ingestão de saliva > ph alcalino (7 – 7,5) + absorção de 
agv (acetato) e geração de bicarbonato no suco 
ruminal ou alta ureia = aumento de amônia > ph básico 
(7,5 - 8,5) 
Manifestações clínicas: 
•Pelos Arrepiados 
•Dor abdominal 
•Diminuição do Apetite e da Ruminação 
•Salivação profusa 
•Poliúria 
•Timpanismo Recidivante 
•Diarreia 
•Odor Amoniacal 
•Sintomas Nervosos (Convulsões Tetânicas, Tremores, 
Paresia) 
•Depressão do SNC, Inapetência, Anorexia, Polidipsia, 
Taquipneia, Espuma em Narinas e Boca, 
Hipersensibilidade a Sons, Timpanismo e pH Ruminal 
(>8,0) 
Diagnóstico: 
➤Diagnóstico: histórico, anamnese, sintomatologia 
➤Análise do suco ruminal = alta viscosidade (saliva) 
ou baixa viscosidade (pútrido); 
➤Odor adocicado ou pútrido; 
➤Sedimentação rápida (ureia) e lenta (pútrido); 
flutuação escassa; 
➤Baixo protozoário; 
➤Cor verde escuro a marrom e ph ≥ 8. 
Tratamento: 
•Sondagem e lavagem ruminal com (água fria); 
•Administração de ácido acético 5% (vinagre) 2 a 6L/ 
animal (caso necessário repetir em 30 minutos) – baixa 
o ph e diminui a hidrólise da ureia e formam compostos 
com a amônia (acetato de amônia); 
•Ruminotomia (para retirada do conteúdo) juntamente 
com transfaunação – 2 a 3l de suco ruminal sadio e 
estreptomicina (alimento pútrido); e adição de 
alimentos 
•Fluidoterapia com ringer ou NACL 0.9%. 
Úlcera de abomaso – 
Conceito: a úlcera é definida como a perda do epitélio 
da superfície da mucosa do abomaso até sua camada 
muscular 
Principais causas: 
→ Uso excessivo de AINE 
→ Acidose lática ruminal 
→ Estresse (mudanças ambientais, nutricionais, 
físicas) 
Classificação: 
1. Não perfurada 
2. Hemorrágica 
3. Perfurada com peritonite local aguda 
4. Perfurada com peritonite difusa 
Manifestações clínicas: 
•Anorexia 
•Melena 
•Alteração do apetite 
•Ranger dos dentes 
•Mucosas pálidas 
•Aumento da FC e FR 
•Anemia 
•Dor abdominal 
•Diminuição da produção leiteira 
Exames complementares: 
• Hematócrito 
• Leucograma 
• Fibrinogênio 
• Sangue oculto nas fezes 
Tratamento: 
 
Diagnóstico diferencial: 
 
Deslocamento de abomaso – 
Conceito: é uma síndrome multifatorial onde a atonia 
abomasal é um pré-requisito absoluto para a sua 
ocorrência. O gás produzido pela fermentação 
microbiana distende o abomaso e provoca o 
deslocamento 
Fatores predisponentes: 
➤Balanço energético negativo no pré-parto = 
dietas altamente energéticas (período seco) ... vacas 
obesas...declínio do consumo de matéria seca no parto 
(gases) 
➤Tamanho da cavidade abdominal 
➤Estágio da prenhez 
➤Doenças associadas: úlcera de abomaso, cetose, 
lipidose hepática, hipocalcemia 
➤Fatores externos: transporte, exercício, cirurgia 
anterior e estresse 
Manifestações clínicas: 
1. Pós-parto; hiporexia; fezes escassas e muito 
digeridas; predominante em fêmeas 
2. Anorexia e emagrecimento progressivo 
3. Apetite seletivo (não ingere concentrado – 
procura por volumoso que auxilia na motilidade) 
4. Baixa produção leiteira (diminuição de 30 a 
50%) 
5. Desidratação leve 
6. Frequência cardíaca, respiratória e temperatura 
corpórea estão normais 
7. Hipotonia ruminal (movimentos incompletos); 
8. Sinais de dor abdominal (diminuição da 
movimentação, cifose, deita e levanta frequentemente 
e escoiceia o abdômen); 
9. Percussão auscultatória: som metálico 
ressonante ‘ping’, na região da 8ª/9ª costela até a 13ª 
costela do lado esquerdo. 
10. Auscultação e balotamento: som de chapinhar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deslocamento de abomaso à esquerda: 
 
 
Deslocamento de abomaso à direita: 
-MAIOR COMPROMETIMENTO DO ÓRGÃO 
(VÓLVULO) 
-DESIDRATAÇÃO E HIPOVOLEMIA 
-REFLUXO DO LÍQUIDO ABOMASAL ––“VÔMITO 
INTERNO” 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: 
Auscultação com percussão – ruído de som metálico e 
de tonalidade variável ‘ping’ 
 
Auscultação com sucussão – líquido tendendo a 
metálico 
 
↪ Palpação retal: rúmen repleto, abomaso deslocado, 
fezes escassas 
↪ DAE: leve alcalose metabólica (hipocloremia e 
hipocalemia) 
↪ DAD: 
➢ Diversos níveis de Hemoconcentração 
➢ Alcalose metabólica hipoclorêmica 
hipocalêmica 
➢ Retenção de hidrogênio e cloro 
➢ Dosagem de cloreto no suco de rúmen –refluxo 
(> 30meq/l) 
 
 
 
 
Tratamento: 
 
Gastroenterite parasitária – 
Etiologia – bovinos: 
 
Etiologia – ovinos: 
 
Coproparasitológico: 
 
Haemoncus contortus: 
Moniezia (Cestódeo): 
 
 
 
 
 
Tratamento:

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