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26/09/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7246642/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 1/6 Local: Sala 1 - CF - Prova On-line / Andar / Polo Cabo Frio / POLO UVA CABO FRIO Acadêmico: EAD-IL80015-20222A Aluno: KAROLYNE DA SILVA CARDOSO Avaliação: A2- Matrícula: 20201301984 Data: 30 de Junho de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 6,00/10,00 1 Código: 37239 - Enunciado: Imagine que você está construindo um quadro de análise componencial sêmica para o campo lexical referente a "peças de vestuário" e decide começar inserindo os lexemas "camisa" e "camiseta".Determine um sema distintivo para esses dois lexemas. a) Mangas (positivo/negativo). b) Aumentativo/diminutivo. c) Cores (positivo/negativo). d) Gênero (masculino/feminino). e) Feito para cobrir o tronco. Alternativa marcada: a) Mangas (positivo/negativo). Justificativa: Resposta correta: Mangas (positivo/negativo).Um sema distintivo entre lexemas ajuda a definir o escopo de significado em que cada lexema atua. No caso de "camisa" e "camiseta", parte de sua diferenciação se constrói pela presença (marcada com o sinal de +) ou ausência (indicada com o sinal de -) de mangas. Distratores:Aumentativo/diminutivo. Errada. A classificação de palavras em grau aumentativo ou diminutivo está relacionada à perspectiva morfológica (de forma) e não distingue o significado em relação a como os referentes aos quais cada lexema faz menção são percebidos no mundo.Cores (positivo/negativo). Errada. Tanto "camisas" quanto "camisetas" podem se apresentar em cores e, portanto, esse não pode ser um sema distintivo.Feito para cobrir o tronco. Errada. Tanto "camisas" quanto "camisetas" são feitas para cobrir o tronco humano e, portanto, esse não pode ser uma sema distintivo.Gênero (masculino/feminino). Errada. Não há marcação de gênero para os lexemas. Além disso, a marcação de gênero em quadros de análise componencial sêmica costuma ser problemática, uma vez que o gênero é uma construção em constante mudança na sociedade. 1,50/ 1,50 2 Código: 37526 - Enunciado: Em uma aula de língua portuguesa, o professor está trabalhando conceitos de sinonímia. Apresenta o lexema "tranquilo" como sinônimo de "calmo" e, em seguida, pede a seus alunos que indiquem novos exemplos, com base em sua experiência cotidiana. Um dos alunos oferece "suave" como sinônimo de "tranquilo", dizendo que, em seu bairro, as pessoas costumam dizer "tá suave" quando tudo está bem.Analise a lógica empregada pelo aluno com base no conceito de sinonímia estudado pela semântica lexical. a) O raciocínio do aluno está correto, pois quem define o que é ou não sinônimo é o próprio usuário ao empregar o lexema. b) O aluno está equivocado, pois lexemas são classificados como sinônimos apenas quando seu uso é aceito pela norma culta. c) O raciocínio do aluno está correto, pois sinônimos são substituíveis em alguns contextos, não havendo sinonímia perfeita. d) O aluno está equivocado, pois confundiu o uso conotativo de "suave" com seu uso denotativo, base da sinonímia lexical. e) O aluno está equivocado, pois lexemas são classificados como sinônimos apenas quando substituíveis em qualquer contexto. 1,50/ 1,50 26/09/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7246642/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 2/6 Alternativa marcada: c) O raciocínio do aluno está correto, pois sinônimos são substituíveis em alguns contextos, não havendo sinonímia perfeita. Justificativa: Resposta correta: O raciocínio do aluno está correto, pois sinônimos são substituíveis em alguns contextos, não havendo sinonímia perfeita. O fenômeno da sinonímia entre palavras se refere às propriedades do significado a partir das quais certas palavras se tornam substituíveis, dependendo do contexto, e não existe sinonímia perfeita, ou seja, não existem lexemas que sejam perfeitamente substituíveis uns pelos outros, não importando o contexto em que estejam sendo utilizados. Dessa forma, o raciocínio do aluno procede. Distratores:O aluno está equivocado, pois lexemas são classificados como sinônimos apenas quando seu uso é aceito pela norma culta. Incorreta. A classificação de lexemas como sinônimos não está apoiada em sua aceitação em ambientes formais de fala ou escrita. A norma culta não rege o estudo do significado e não prevê listas de palavras a serem ou não utilizadas em quaisquer âmbitos, à exceção daquelas que sejam consideradas inapropriadas na redação oficial ou escritas fora do padrão gráfico por ela estabelecido.O aluno está equivocado, pois lexemas são classificados como sinônimos apenas quando substituíveis em qualquer contexto. Incorreta. Não há sinônimos substituíveis em qualquer contexto, fenômeno conhecido como sinonímia perfeita, ainda que alguns processos de sinonímia permitam um número maior de substituições do que outros.O aluno está equivocado, pois confundiu o uso conotativo de "suave" com seu uso denotativo, base da sinonímia lexical. Incorreta. Para a semântica lexical, o uso conotativo não é estanque ou classificável fora de um contexto de estudo mais aprofundado. Além disso, a semântica lexical considera usos mais e menos denotativos em seus quadros de análise componencial sêmica.O raciocínio do aluno está correto, pois quem define o que é ou não sinônimo é o próprio usuário ao empregar o lexema. Incorreta. O que define o que é ou não sinônimo é a relação de substituição no emprego de palavras em mais de um contexto de uso, e não o próprio usuário. 3 Código: 37523 - Enunciado: Com o objetivo de criar um plano de aula inclusivo a partir de textualidades indígenas, um professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio selecionou um trecho do romance Iracema, de José de Alencar, e pediu que seus alunos discutissem, a partir dele, as metáforas cognitivas implicadas na construção da autodeterminação de comunidades indígenas no Brasil.Examine a proposta acima e justifique se está adequada aos princípios de inclusividade e respeito à diversidade linguístico-cultural brasileira. a) A proposta não está adequada, pois o romance em questão tem caráter indianista, ou seja, o material que embasa o plano de aula não está baseado em características originais das textualidades indígenas. b) A proposta não está adequada, pois análises baseadas no estudo de metáforas cognitivas não podem ser realizadas a partir de romances como o indicado, já que não ocorrem nesse tipo de produção literária. c) A proposta não está adequada, pois o romance em questão tem caráter indigenista, ou seja, o material que embasa o plano de aula não está baseado em características originais das textualidades indígenas. d) A proposta está adequada, pois o conceito de autodeterminação é parte importante da construção identitária indígena e o romance de José de Alencar explora esse aspecto a partir de pesquisas indigenistas. e) A proposta está adequada, pois análises baseadas no estudo de metáforas cognitivas ajudam a apresentar o conceito de autodeterminação indígena, presente em romances indianistas da literatura brasileira. Alternativa marcada: c) A proposta não está adequada, pois o romance em questão tem caráter indigenista, ou seja, o material que embasa o plano de aula não está baseado em características originais das textualidades indígenas. 0,00/ 1,50 26/09/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7246642/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 3/6 Justificativa: Resposta correta: A proposta não está adequada, pois o romance em questão tem caráter indianista, ou seja, o material que embasa o plano de aula não está baseado em características originais das textualidades indígenas. O romance de José de Alencar é representativo de um período do Romantismo brasileiro em que ideais sobre o "bom selvagem" e a "natureza idílica" construíam a diferença a partir de critérios de origem europeia.Portanto trata-se de um material de origem indianista, que pouco se assemelha em conteúdo e forma às textualidades indígenas, onde o conceito de autodeterminação indígena, de fato, se apresenta. Distratores:A proposta não está adequada, pois o romance em questão tem caráter indigenista, ou seja, o material que embasa o plano de aula não está baseado em características originais das textualidades indígenas. Incorreta. O romance de José de Alencar é indianista, e não indigenista. Além disso, materiais indigenistas, de fato, têm uma preocupação com a pesquisa sobre a cultura e as textualidades indígenas, ainda que sejam escritos por não índios.A proposta não está adequada, pois análises baseadas no estudo de metáforas cognitivas não podem ser realizadas a partir de romances como o indicado, já que não ocorrem nesse tipo de produção literária. Incorreta. As metáforas cognitivas ocorrem em todo tipo de produção linguística, segundo a proposta da semântica cognitiva, sendo a base de nossa construção de conhecimento sobre o mundo.A proposta está adequada, pois análises baseadas no estudo de metáforas cognitivas ajudam a apresentar o conceito de autodeterminação indígena, presente em romances indianistas da literatura brasileira. Incorreta. O conceito de autodeterminação indígena se apresenta em contextos nos quais haja indígenas como autores. Neles, podemos observar a construção do "nós" e da identidade comunal perante as imposições da sociedade branca, o que não ocorre na literatura romântica de caráter indianista.A proposta está adequada, pois o conceito de autodeterminação é parte importante da construção identitária indígena e o romance de José de Alencar explora esse aspecto a partir de pesquisas indigenistas. Incorreta. As pesquisas de José de Alencar antecedem o desenvolvimento do conceito de indigenismo e não estão baseadas na exploração da construção identitária indígena. 4 Código: 37195 - Enunciado: Para a semântica formal, é “uma propriedade central das línguas humanas o ser sobre algo, isto é, o fato de que as línguas naturais são utilizadas para estabelecermos uma referencialidade, para falarmos sobre objetos, indivíduos, fatos, eventos, propriedades, [...] descritos como externos à própria língua”. (Fonte: MÜLLER, A. L. P; VIOTTI, E. C. Semântica formal. In: FIORIN, J. L. Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2010, p. 139). Para dar conta dessa propriedade, semanticistas formais se dedicam a: a) Analisar as metáforas a partir das quais concebemos o mundo. b) Estudar o significado nos signos linguísticos de Saussure. c) Descobrir como as pressuposições de falantes afetam a língua. d) Descrever as condições de verdade de sentenças selecionadas. e) Discutir aspectos conotativos da linguagem, presentes em textos. Alternativa marcada: b) Estudar o significado nos signos linguísticos de Saussure. Justificativa: Resposta correta: Descrever as condições de verdade de sentenças selecionadas. Para os semanticistas formais, a referencialidade das línguas leva ao estudo das condições de verdade de sentenças específicas, definidas como as condições em que tais sentenças podem ser consideradas verdadeiras ou falsas. Distratores:Descobrir como as pressuposições de falantes afetam a língua. Errada. Semanticistas formais baseiam seu estudo na lógica e, portanto, atêm-se ao estudo de um tipo particular de pressuposição, a pressuposição lógica, entendida como a relação entre uma família de sentenças. Esse tipo de pressuposição não provém de falantes.Estudar o significado nos signos linguísticos de Saussure. Errada. Semanticistas formais se baseiam na lógica e nas ideias de Gottlieb Frege, cujo signo linguístico se diferencia daquele proposto por Saussure, em especial por agregar o referente (objeto no mundo físico).Analisar as metáforas a partir das quais 0,00/ 0,50 26/09/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7246642/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 4/6 concebemos o mundo. Errada. Semanticistas formais analisam relações lógicas entre sentenças. Metáforas cognitivas são a base de estudo da semântica cognitiva.Discutir aspectos conotativos da linguagem, presentes em textos. Errada. Semanticistas formais analisam relações lógicas entre sentenças, e não relações textuais ou possíveis efeitos de sentido conotativo, cuidando para que as frases de seu estudo se refiram sempre a um mesmo recorte referencial (temporal, espacial etc.). 5 Código: 37225 - Enunciado: Em textos verbais, há certas expressões que "apontam" caminhos de leitura, localizando os interlocutores no espaço-tempo proposto para a interação. Entre elas, podemos citar certos pronomes, advérbios, artigos e lexemas (como “ir” e “vir”). A significação proposta por esses elementos também estará sujeita ao contexto em que cada interação ocorre.Nomeie os elementos a que o parágrafo em destaque está se referindo. a) Metáforas cognitivas. b) Enunciados. c) Palavras-ônibus. d) Semas. e) Elementos dêiticos. Alternativa marcada: e) Elementos dêiticos. Justificativa: Resposta correta: Elementos dêiticos. Os elementos dêiticos estabelecem as coordenadas da enunciação, indicando “onde”, “quando” e “com quem” cada interlocutor se relaciona ao enunciar, e estabelecendo ligações intratextuais que permitem referenciar nossa compreensão espaço-temporal dos textos. Distratores:Enunciados. Errada. Enunciados são expressões linguísticas compreendidas a partir de seu uso, ou seja, a partir de sua enunciação (do momento em que são ditas). Nesse sentido, os elementos mencionados no parágrafo seriam enunciados apenas caso fossem considerados dentro de um texto específico.Palavras-ônibus. Errada. Palavra-ônibus é uma denominação aplicada a expressões de caráter generalizante (como “parada”, “coisa” e “treco”).Metáforas cognitivas. Errada. Metáforas cognitivas são estruturas a partir das quais apreendemos o mundo, associando domínios abstratos de conhecimento a domínios concretos dos quais temos experiência.Semas. Errada. São unidades mínimas de significado, estudadas pela semântica lexical, de acordo com a análise componencial à qual se dedica. Um elemento dêitico descrito no parágrafo acima é composto por mais de um sema. 0,50/ 0,50 6 Código: 37228 - Enunciado: A produção literária de escritores não índios do primeiro ciclo do Romantismo brasileiro é comumente associada a comemorações do Dia do Índio nas escolas, ainda que seus autores sigam uma tradição ocidental, não informada pela multiplicidade de expressões indígenas presentes em nosso país. Classifique a literatura a que o parágrafo anterior se refere quanto a seu posicionamento em meio às textualidades sobre/de indígenas. a) Literatura indianista. b) Literatura portuguesa. c) Literatura indígena. d) Literatura informativa. e) Literatura indigenista. Alternativa marcada: e) Literatura indigenista. Justificativa: Resposta correta: Trata-se de literatura indianista. O termo refere-se à produção literária de escritores não índios de tradição ocidental do período romântico brasileiro, período voltado para a construção de uma identidade nacional. É o caso do romance Iracema, de José de 0,00/ 0,50 26/09/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7246642/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 5/6 Alencar. Distratores:Trata-se de literatura indígena. Errada. O termo refere-se a produções literárias de autores indígenas.Trata-se de literatura indigenista. Errada. O termo refere-se a produções literárias em que escritores não índios se baseiam em uma perspectiva não ocidental, informam- se a partir de pesquisas e relatos indígenas. Ainda assim, indígenas são informantes, e não autores.Trata-se de literatura portuguesa. Errada. A literatura mencionada não pode ser considerada portuguesa, pois foi produzida por autores brasileiros, apesar da grande influência do processo de colonização e de padrões europeus nesse tipo de produção.Trata-sede literatura informativa. Errada. A literatura mencionada não pode ser considerada informativa, pois foi produzida por autores não índios de tradição ocidental, não informados pela multiplicidade de expressões indígenas existentes em nosso país. 7 Código: 37596 - Enunciado: Em uma aula de Português do nono ano, o professor pergunta aos alunos que profissão gostariam de exercer na vida. Em meio ao debate, discutindo prós e contras de diferentes áreas, nota expressões como: "subir na vida", chegar ao/querer estar no "topo" e "acima"/"abaixo", que fazem referência a níveis maiores ou menores de sucesso e fracasso. Observando as metáforas cognitivas sugeridas por essas expressões, o professor decide analisá- las com os alunos, conscientizando-os acerca de como estão se expressando.Empregue o conceito de metáfora cognitivo-orientacional na criação de uma atividade que conscientize os alunos acerca das expressões que utilizaram. Resposta: Os alunos deverão em uma folha escrever as metáforas que eles usam no dia a dia e em seguida tomar ciência da quantidade expressões que eles usam em sua rotina, para que consigam compreender a quantidade e importância do domínio disso. Comentários: Procure ser mais objetiva. Observe o espelho de resposta, pois perceberá que todos os passos foram detalhados. Senti falta de exemplificações. Justificativa: Expectativa de resposta:Os alunos utilizaram metáforas inspiradas na metáfora orientacional "felicidade é para cima/tristeza é para baixo", que se desdobra em "status é para cima/fracasso é para baixo". Portanto eu começaria perguntando se eles notam algo em comum entre as expressões que estão usando para falar sobre sucesso e fracasso e, em seguida, escreveria a fórmula da metáfora para status no quadro, pedindo que refletissem sobre ela e dessem mais exemplos desse tipo de uso. Caso fosse possível, a partir das próprias observações dos alunos sobre traços em comum em suas falas, eu tentaria estimulá-los a inferir a fórmula, sem que eu tivesse de escrevê-la. Da mesma maneira, veria, no debate, se seria possível que inferissem algo próximo à fórmula para expressão da felicidade/tristeza. Anotaria todos os exemplos no quadro e, em seguida, perguntaria a eles como definem sucesso, fracasso, felicidade e tristeza, dando mais informações acerca dos processos cognitivos envolvidos na formação das crenças que atuam em nosso aprendizado e do porquê de aparecerem em nossa fala. Essa informação seria regulada de acordo com o interesse da turma. Como atividade de seguimento, eu poderia pedir aos alunos que coletassem exemplos em jornais populares, programas de humor e campanhas de marketing em que metáforas semelhantes às utilizadas por eles aparecessem. Os exemplos poderiam ser colados em cartolinas, enviados por meio eletrônico ou apresentados oralmente, dependendo do que fosse mais viável no contexto. Seriam apresentados na aula seguinte, em trabalho que poderia ser realizado em grupos e, posteriormente, rediscutido, abrindo espaço para a introdução de outros processos metafóricos não orientacionais, tais como "tempo é dinheiro" ou "comunicar é enviar". Ao longo de todo o processo, seria feita a diferenciação entre o conceito literário de metáfora e o conceito de metáfora cognitiva, com foco na ampliação sofrida por este último para abarcar a forma como pensamos, e não apenas um recurso estilístico. 1,00/ 2,50 8 1,50/ 1,50 26/09/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7246642/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 6/6 Código: 37593 - Enunciado: "Segundo a professora Januacele da Costa, da Universidade Federal de Alagoas, os Fulni-Ô estão presentes na região hoje conhecida como Águas Belas (PE) desde, pelo menos, o século XVIII. Sua língua, o yaathe, é a única língua indígena que sobrevive, atualmente, na região Nordeste. Mesmo assim, não houve estudos sistemáticos da fala dos Fulni- Ô até a década de 60." (Fonte: COSTA, J. Descrevendo línguas brasileiras: yaathe, a língua dos índios Fulni-ô. Revista do GELNE, Natal/RN, v. 17, n. 1/2, 2015, pp. 93-111). Descreva três características da língua yaathe. Resposta: 1- Os sons vocálicos não tem diferenças em relação a pronuncia do português 2- é uma língua que a ordem dos constituintes principais é sujeito-objeto-verbo 3-todos os pronomes pessoais das três pessoas do singular flexionam em gênero, enquanto que os pronome do plural não possuem marca desta categoria. Justificativa: Expectativa de resposta:Espera-se que o aluno cite três entre as características a seguir:Para os Fulni-Ô, a língua yaathe é sagrada — foi concedida por um poder superior como forma de que se comunicassem com ele. Dessa forma, a metáfora cognitiva envolvida não seria a de um canal para comunicação entre eles, mas a de uma experiência transcendental.O yaathe segue a estrutura sujeito + complemento + verbo (diferentemente do português, que segue a estrutura sujeito + verbo + complemento).O yaathe, como o japonês, apresenta locativos posposicionados. Por exemplo, em yaathe, a posposição “ke” indica um locativo, ou seja, que a palavra marcada por ela é destinatária da ação do verbo.No yaathe, a lógica de acarretamento também funciona de forma diferente da lógica ocidental clássica: as frases parecem deixar lacunas completadas na frase seguinte, e não na anterior. No yaathe, as informações dispostas textualmente não seguem do geral ao específico, mas do específico ao geral.Em termos enunciativo-pragmáticos, toda construção em yaathe, como dito anteriormente, tem caráter altamente performativo, já que a língua é entendida como dádiva a partir da qual podem comungar com o divino. Seu ritual sagrado, quando a tribo se muda, é chamado Ouricuri, e tem implicações político-identitárias fortes.
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