0 Universidade Federal de Alfenas Igor Gustavo Paína Cardozo Lucas de Oliveira Sousa Castro Projeto de um Processo Piloto para extração de cafeína Poços de Caldas / MG 2014 1 Igor Gustavo Paína Cardozo Lucas de Oliveira Sousa Castro Projeto de um Processo Piloto para extração de cafeína Poços de Caldas / MG 2014 Dissertação apresentada como parte dos requisitos para conclusão do curso e obtenção do título Bacharel em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas. Orientador: Prof.Dr Leandro Lodi Coorientador: Prof.Dr Rafael Perna 2 3 4 Dedicamos a Deus, a nossos pais, irmãos e amigos pelo apoio na realização deste trabalho. 5 AGRADECIMENTOS À Universidade Federal de Alfenas pela oportunidade oferecida. Ao Profº Dr. Leandro Lodi, orientador, e ao Profº Dr. Rafael Perna, coorientador, pelo apoio, dedicação, conhecimentos transmitidos e confiança depositada na realização deste trabalho. À Coordenação do Curso de Engenharia Química pela política de incentivo à produção acadêmica. Aos Bibliotecários e demais Funcionários pelo suporte durante a elaboração desse trabalho de conclusão de curso e durante toda a graduação. Aos demais professores da Universidade Federal de Alfenas por todo o conhecimento e todo o apoio durante o curso. 6 “Deixe o futuro dizer a verdade, e avaliar cada um de acordo com seus trabalhos e suas conquistas.” (TESLA N.) 7 RESUMO Alguns compostos químicos encontrados em plantas possuem ação sobre o organismo humano. Dentre as muitas substâncias encontradas nos grãos de café, chá mate, guaraná e cacau, a cafeína é de grande importância devido a seu efeito estimulante e diurético no organismo humano. O mercado do café descafeinado e da cafeína vem ganhando proporções gigantescas. A cafeína, vendida para indústrias de refrigerantes e farmacêuticas, geralmente cobra os custos do processo, enquanto a demanda de café descafeinado é grande nos países industrializados. A recuperação e purificação destes compostos, por processos convencionais, são laboriosas e em muitos casos inviável. A versátil tecnologia que utiliza CO2 supercrítico como solvente apresenta-se como uma alternativa a estes processos tradicionais, onde o solvente é empregado em condições de temperatura e pressão acima do ponto crítico. O CO2 vem-se apresentando como o solvente mais adequado devido a sua não toxicidade, resistência a chama, baixa temperatura crítica, não poluir o meio ambiente e de baixo custo. O objetivo principal deste trabalho foi elaborar o projeto conceitual e básico mais o fluxograma P&ID de uma unidade piloto de extração supercrítica para extrair a cafeína de grãos de café verde. Palavras-chave: extração supercrítica, cafeína, CO2. 8 ABSTRACT Some chemical compounds found in plants have different actions on the human body. Among the many chemicals found in coffee beans, tea, mate, cocoa and guarana, caffeine is of great importance due to its stimulant and diuretic effect on the human body. The market for decaffeinated coffee and caffeine has gained gigantic proportions. Caffeine, sold to soft drink and pharmaceutical industries generally charges the cost of the process, while the demand for decaf is great in industrialized countries. The recovery and purification of these compounds by conventional methods are laborious and impractical in many cases. The versatile technology that uses supercritical CO2 as solvent is presented as an alternative to the traditional processes where the solvent is employed under conditions of temperature and pressure above the critical point. CO2 is being presented as the most suitable solvent due to its non-toxicity, flame resistance, low critical temperature, does not pollute the environment and low cost. The main objective of this work was to develop the conceptual and basic design over the flowchart P & ID of a supercritical extraction pilot plant for extracting caffeine from green coffee beans. Keywords: supercritical extraction, caffeine, CO2. 9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 10 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 15 2.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 15 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 15 2.3. MÉTODO ............................................................................................................................. 15 2.4. DESCRIÇÃO DO PROJETO ............................................................................................ 17 2.4.1. PRIMEIRA ETAPA: ENTRADA DE MATÉRIA-PRIMA .................................... 18 2.4.2. SEGUNDA ETAPA: EXTRAÇÃO ............................................................................ 18 2.4.3. TERCEIRA ETAPA: SAÍDA DE PRODUTO ......................................................... 19 2.5. FLUXOGRAMA DE PROCESSO (PFD) ......................................................................... 20 2.6. BALANÇO DE MASSA E DE ENERGIA ........................................................................ 20 2.6.1. BALANÇO DE MASSA NO EXTRATOR ............................................................... 20 2.6.2. BALANÇOS DE ENERGIA ...................................................................................... 23 2.7. DESCRITIVO DO FUNCIONAMENTO DAS MALHAS DE CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO .................................................................................................................... 28 2.7.1. MALHA DE CONTROLE DE TEMPERATURA NO EXTRATOR .................... 28 2.7.2. MALHA DE CONTROLE NO TROCADOR DE AQUECIMENTO ................... 28 2.7.3. SISTEMAS DE INDICAÇÃO DE PRESSÃO .......................................................... 29 2.8. ESPECIFICAÇÕES DAS MATÉRIAS PRIMAS, PRODUTOS E EFLUENTES ....... 29 2.9. AVALIAÇÃO DAS UTILIDADES ................................................................................... 31 2.10. LISTA DE EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS ..................................................... 32 2.11. FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA – P&ID ................................................................ 34 2.12. ESTIMATIVAS DE CUSTOS ........................................................................................... 35 2.13. RELATÓRIO DE REVISÃO DE RISCOS DO PROCESSO (RRP) UTILIZANDO WHAT-IF ......................................................................................................................................... 35 3. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 39 APÊNDICE A – MEMÓRIA DE CÁCULO ..................................................................................... 41 ANEXOS A-PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS DO CO2 À PRESSÃO ATMOSFÉRICA .... 42 ANEXOS B - DIAGRAMA (H; P) PARA CO2 ................................................................................