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Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
Ortopedia e traumatologia 
Semiologia da coluna vertebral 
- Patologias comuns da coluna vertebral 
o Mialgia cervical/torácica/lombar 
o Contraturas musculares 
o Hérnia de disco cervical/torácica/lombar 
o Artrose cervical/lombar 
o Escoliose 
o Fratura por trauma 
o Fratura por compressão 
o Estenose cervical/lombar 
o Metástase 
- Inspeção estática e dinâmica 
- Dor 
o Traumática ou atraumática 
o Características: localização, irradiação, duração, associação com tontura, alteração de 
força e/ou de reflexos, cefaleia, hipotrofia. 
- Coluna cervical 
o Mobilidade: flexo-extensão, rotação. 
o Nível neurológico, principalmente C5, C6, C7 e T1 (plexo braquial), com reflexo 
bicipital (C5), reflexo estilobraquioradial (C6), reflexo tricipital (C7). 
o Manobras 
▪ Teste de Spurling: o teste é realizado com o paciente sentado. O examinador 
põe uma mão em cima da cabeça e aumenta gradualmente a pressão para 
baixo. A pressão também pode ser aplicada enquanto a cabeça é flexionada 
lateralmente para cada um dos lados. O teste é positivo quando o paciente 
sente parestesia na mão. 
 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
▪ Teste da distração cervical: com o paciente sentado, o examinador exerce 
pressão para cima sob a cabeça do paciente por 30 a 60 segundos. O teste é 
positivo ao aliviar a dor radicular de C5. 
 
▪ Teste de Adson: pede-se para que o paciente vire o pescoço para o lado 
oposto do membro afetado, hiperestendendo o pescoço, enquanto o 
examinador exerce tração sobre o braço e continua palpando o pulso radial. 
Identifica a síndrome do desfiladeiro torácico, em que há compressão do 
plexo braquial e dos vasos subclávios entre a segunda costela e a clavícula. 
 
▪ Teste de Roos: o paciente deve abduzir o ombro afetado a 90° enquanto 
flexiona o cotovelo também a 90°. Pede-se ao paciente que abra e feche a 
mão 15 vezes. A manobra é positiva quando existe reprodução dos sintomas 
ou sensação de peso e fadiga. Também identifica a síndrome do desfiladeiro 
torácico. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
 
- Coluna torácica 
o Deformidades 
o Fraturas por trauma ou osteoporose 
o Manobras 
▪ Teste de L’hermitte: avalia toda a coluna vertebral. Pede-se ao paciente que 
se sente ou efetue flexão máxima da coluna cervical e torácica. O sinal de 
L’hermitte está presente quando essa manobra provoca parestesia distal em 
vários membros ou no tronco. Este sinal é indicador de estenose vertebral e 
consequentemente da medula espinhal. 
 
- Coluna lombar 
o Mobilidade: flexão, extensão, mobilidade lateral. 
o Reflexos: patelar (L4), aquileu (S1). A maioria das hérnias de disco lombares se 
localizam entre L4 e L5 ou L5 e S1. 
o Manobras 
▪ Teste de Laségue (elevação dos MMII): o paciente fica em decúbito dorsal e o 
elevador eleva o membro testado pelo calcâneo, mantendo o joelho 
estendido. O teste é positivo quando o paciente refere dor até 30° de 
elevação, já que, acima desse ângulo pode haver confusão com encurtamento 
dos isquiotibiais. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
 
▪ Teste de Laségue com joelho fletido: o paciente fica com o quadril e o joelho 
fletidos a 90°. Ao examinador realizar a extensão do joelho, o paciente 
manifesta dor ou parestesia do membro. 
▪ Teste de Bragard: inicia-se o teste de elevação do MI com o paciente deitado. 
Após se encontrar o ponto doloroso (grau de elevação do Laségue), diminui-
se a flexão do quadril até o desaparecimento da dor. Então é realizada a 
flexão dorsal do pé ipsilateral, ocorrendo o reaparecimento da dor. 
 
▪ Teste de elevação do MI contralateral: o teste é semelhante ao teste de 
elevação do MI, só que utilizando o membro contralateral. É considerado 
positivo quando é gerada sintomatologia para a perna afetada. 
▪ Teste de Nachlas (teste do estiramento do nervo femoral): o paciente fica em 
decúbito ventral, com quadril e joelho em posição neutra. É realizada a flexão 
passiva do joelho até a nádega ipsilateral. A manobra é considerada positiva 
quando o paciente refere dor na região lombar, na nádega ou na parte 
anterior da coxa. O diagnóstico diferencial é com encurtamento do 
quadríceps. 
▪ Teste para síndrome do piriforme: é realizada a abdução passiva e a rotação 
medial (interna) do quadril. O resultado é positivo quando o paciente refere 
dor na região glútea. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
▪ Teste de Milgram: o paciente fica em decúbito dorsal e deve erguer os MMII 
cerca de 5 a 10 cm da maca, forçando a utilização do iliopsoas e da 
musculatura anterior do abdome por 30 segundos, aumentando a pressão 
intradural. 
▪ Teste de Hoover (teste da simulação): solicita-se que o paciente eleve a perna 
estendida, enquanto o examinador mantém uma das mãos sob o calcâneo do 
pé oposto. Quando o paciente está realmente tentando elevar a perna, 
exerce pressão contra a maca pelo calcâneo oposto. 
Semiologia do ombro 
- Patologias comuns do ombro 
o Tendinite do manguito rotador 
o Lesão parcial do manguito rotador 
o Lesão total do manguito rotador 
o Tendinopatia do bíceps braquial 
o Instabilidade glenoumeral 
o Artrose acrômio-clavicular 
o Artrose glenoumeral 
o Luxação acrômio-clavicular 
o Luxação glenoumeral 
- Diferenciar das patologias cervicais 
- Tipos de acrômio: tipo 1 (plano), tipo 2 (curvo) e tipo 3 (ganchoso). Avaliados através do RX 
de perfil do ombro. Quanto mais ganchoso o acrômio, maior o risco de lesões do manguito 
rotador, particularmente do tendão do músculo supraespinhal. 
- Anamnese 
o Traumática ou atraumática 
o Dor: início (repentina nos traumas e doenças inflamatórias como as tendinites e 
crônica nas causas degenerativas e na artrose), tipo (aguda, latejante, em agulhada, 
contínua ou não, com exacerbação noturna ou não - o manguito rotador entra em 
contato direto com o acrômio no decúbito). 
- Manobras semiológicas do ombro: devem ser sempre comparativas. 
o Teste do impacto de Neer: o MS em extensão e rotação neutra ou rotação interna 
(potencializa o contato do acrômio com a tuberosidade maior do úmero) é elevado 
passivamente e rapidamento no plano da escápula, onde o tubérculo maior do úmero 
projeta-se contra o acrômio, gerando dor caso haja impacto. Identifica lesão 
tendinosa do manguito rotador. 
o Teste de impacto de Hawkins Kennedy: o MS em 90° de elevação, rotação neutra e 
cotovelo a 90° é passivamente rodado para dentro, onde o tubérculo maior é jogado 
contra o ligamento coracoacromial e o tubérculo menor contra o processo coracoide, 
gerando dor se houver impacto. Deve ser realizado por cirurgiões com um pouco mais 
de experiência. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Teste de Yokum: o paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o 
braço ativamente ou passivamente, elevando o cotovelo ativamente. Nesse teste, o 
tubérculo maior desloca-se sob a articulação acromioclavicular, gerando dor se 
houver osteófitos nesta articulação ou lesão do manguito rotador. 
 
o Teste do supraespinhal: elevação ativa do MS no plano da escápula em extensão e 
rotação neutra contra resistência. Pode apresentar dor, diminuição da força ou 
incapacidade de elevar o membro. Indica desde tendinite até roturas completas do 
supraespinhal. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Teste de Jobe: ombro em rotação interna, abdução de 45° e cotovelos estendidos. 
Testa-se os dois lados ao mesmo tempo. Também usado para avaliar o tendão do 
supraespinhoso. 
 
o Teste de Speed/palm up: flexão ativa do MS e rotação externa contra resistência. 
Indica presença de alterações da cabeça longa do bíceps. Pode ser usado na suspeita 
de tendinite do bíceps. 
 
o Teste do infraespinhal: MS ao lado do tórax e cotovelo a 90°. O paciente faz rotação 
externa sem mover o cotovelo e contra resistência. Pode apresentar dor associada ou 
 Amandados Reis Ribeiro 
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não à diminuição de força, podendo indicar tendinopatias ou lesões do tendão 
infraespinhal. 
o Teste de Patte: MS em abdução a 90°. O paciente deve forçar a rotação externa contra 
resistência. Também avalia o infraespinhal. 
 
o Teste de Gerber: o paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura 
ativamente afastar a mão das costas, rodando internamente o ombro. A incapacidade 
de afastar a mão sugere lesão tendinosa do subescapular. 
 
o Teste da gaveta: o examinador coloca uma das mãos sobre a escápula e a clavícula do 
paciente e com a outra mão procura deslocar a cabeça do úmero em sentido anterior 
e posterior, comparando com o lado contralateral. Se houver diferença ou dor, pode 
indicar instabilidade ou frouxidão cápsulo-ligamentar. 
o Teste do sulco: ombro em posição neutra a 90°. O examinador puxa o braço do 
paciente em sentido caudal. O aparecimento de um sulco de 1 cm ou mais entre o 
acrômio e a cabeça do úmero indica frouxidão cápsulo-ligamentar e o paciente deve 
fazer reforço muscular. 
o Teste de Fukuda: testa a instabilidade posterior. O examinador faz flexão do ombro, 
procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero. Se houver instabilidade, a 
cabeça desliza na glenoide e subluxa. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Sinal da tecla: mostra a presença de luxação acrômio-clavicular, que ocorre de forma 
traumática por lesão dos ligamentos coracoclaviculares e acromioclaviculares. 
Semiologia do cotovelo e da mão 
- Arco de movimento do cotovelo: flexão, extensão, supinação, pronação. 
- Testes de força muscular contra resistência: testa a coluna cervical e o plexo braquial (C5, C6, 
C7). 
o Graduação 
▪ 0: sem atividade muscular 
▪ 1: contração sem movimento 
▪ 2: movimento, mas não vence a gravidade 
▪ 3: vence a gravidade 
▪ 4: vence a gravidade e exerce pequena resistência 
▪ 5: força normal 
- Reflexos bicipital (C5), braquiorradial (C6) e tricipital (C7) 
- Manobras semiológicas do cotovelo 
o Teste do “cotovelo do golfista”: é realizado com o paciente com cotovelo fletido, o 
antebraço mantido em supinação e punho em extensão. Em seguida, o cotovelo será 
estendido vagarosamente e, se o paciente apresentar dor no epicôndilo medial, será 
sugestivo de epicondilite medial (golfistas, donas de casa, pessoas que usam muito 
celular e computador, tenistas, pessoas que jogam padel). 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
 
o Teste de Cozen: com o cotovelo a 90° de flexão e o antebraço em pronação, o paciente 
faz extensão ativa do punho contra resistência a partir da flexão máxima. Diagnostica 
epicondilite lateral (tenistas, pessoas que usam muito computador). 
 
o Teste de Mills: o paciente posiciona-se com a mão fechada, o punho em flexão e o 
cotovelo em extensão. O examinador deve resistir ao movimento de extensão de 
punho e dedos. Também diagnostica epicondilite lateral. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Teste de Gardner/teste da cadeira: o paciente com o antebraço em pronação, o punho 
em flexão palmar e o cotovelo em extensão levanta uma cadeira. Também diagnostica 
epicondilite lateral. 
o Teste da caneca: o paciente em posição do cotovelo de pegar uma caneca de café 
(posição neutra do antebraço) realiza o movimento de pegar uma caneca, como por 
exemplo tomando café. Também diagnostica a tendinite do epicôndilo lateral. 
- Manobras semiológicas da mão e punho 
o Manobra de Finkelnstein: pede-se ao paciente que desvie seu punho para o lado 
radial, coloque o polegar na palma, prenda o polegar com os dedos e mantenha firme 
contra a palma. Na sequência, pede-se que desvie o punho para o lado ulnar, sem 
soltar o polegar. Indica tenossinovite de Quervain por compressão dos tendões do 
extensor curto e do abdutor longo do polegar no primeiro compartimento. 
 
o Manobra de Allen: pede-se ao paciente que faça a flexão forçada dos dedos, enquanto 
são pressionadas as artérias radial e ulnar. Após comprime-se uma artéria de cada vez 
para analisar suas capacidades de enchimento das polpas digitais. 
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o Manobra de Fallen: paciente com ombros e cotovelos em 90° com o dorso das mãos 
em contato, de forma a comprimir o nervo mediano. Se positiva, o paciente sente 
parestesias especialmente no 2º e 3º dedos. Acomete principalmente mulheres > 40 
anos. 
o Manobra de Fallen invertido: paciente com ombros e cotovelos em 90° com a palma 
das mãos em contato, de forma a estirar o nervo mediano. 
o Sinal de Tinel: o examinador percute o trajeto do nervo, no caso, o nervo mediano. O 
paciente referirá a sensação de choque quando houver alterações nesse segmento de 
nervo percutido. 
 
Semiologia do quadril 
- Lado da avaliação: bilateral, começando pelo lado bom. 
- Anamnese 
o Dor: traumática ou atraumática, trajeto, irradiação, uni ou bilateral, hora da dor, 
tempo, força muscular, hipotrofia. 
- Patologias comuns do quadril 
o Fratura 
o Artrose coxo-femoral 
o Artrose sacro-ilíaca 
o Impacto fêmur-acetabular 
o Pubalgia 
o Abertura da sínfise púbica (trauma) 
o Tendinite do iliopsoas 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
o Bursite trocanteriana 
o Patologias da coluna 
o Patologias abdominais 
o Patologias urológicas 
o Patologias ginecológicas 
- Manobras semiológicas do quadril 
o Avaliar a marcha do paciente: inicia-se com a entrada do paciente no consultório. No 
lado do quadril acometido, a fase de apoio tende a ser mais curta. Deve-se ainda 
observar a báscula da pelve e a inclinação pélvica. Pode indicar encurtamento de MI, 
escoliose, artrose coxo-femoral, etc. 
o Avaliar a posição do MI após a queda: posição de rotação externa do MI pode 
significar fratura do fêmur (colo, transtrocanteriana, diafisária e distal) e tíbia. 
o Teste de Trendelemburg: avalia a função do músculo glúteo médio (principal abdutor 
do quadril). Pede-se para o paciente ficar em apoio unilateral no quadril a ser 
examinado. O músculo glúteo médio tende a manter o nivelamento da pelve. Caso 
haja insuficiência desse músculo, a pelve se inclinará, resultando em elevação no lado 
testado. O músculo quadrado da coxa pode sustentar a pelve por um período breve 
de um minuto. Para evitar esse falso negativo, recomenda-se que a manobra de 
Trendelemburg seja executada por um minuto ou mais. É importante pós-artroplastia 
do quadril, já que a via de acesso ântero-lateral passa exatamente no glúteo médio, 
que é desinserido e reeinserido durante o procedimento. Neste caso, um teste de 
Trendelemburg positivo indica que a reinserção não foi adequada. 
 
o Teste de Ludloff: com o paciente sentado e as pernas pendentes, realiza-se o 
movimento de rotação interna e flexão do quadril contra resistência. Haverá dor na 
região interna da coxa, indicando patologia na inserção do músculo iliopsoas no 
trocânter menor. O sinal de Ludloff é uma equimose na região interna da raiz da coxa 
que pode indicar avulsão do trocânter menor. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Teste de Thomas: o teste avalia a existência de contratura em flexão do quadril. O 
paciente em decúbito dorsal (na borda da mesa) promove a flexão de ambos os 
quadris abraçando os membros até a retificação da coluna lombar, que é verificada 
com a mão do examinador sob a região lombar do paciente. Pede-se para o paciente 
soltar e estender o membro a ser avaliado até que a pelve comece a bascular. 
Permanecendo o quadril em algum grau de flexão, o teste é positivo e o ângulo entre 
o eixo da coxa e a mesa é o grau de contratura. 
 
o Teste de Volkmann: avalia o comprometimento do anel pélvico. Com o paciente em 
decúbito dorsal, o examinador força a abertura da pelve, apoiando as mãos sobre as 
espinhas ilíacas anteroinferiores. Repete-se apenas uma vez o exame para não piorar 
o quadro do politraumatizado. 
o Teste de Lewin: é realizado com o pacienteem decúbito lateral, para avaliar a 
articulação sacro-ilíaca. Com o paciente deitado sobre o lado são, o examinador 
exerce pressão com as duas mãos sobre a crista ilíaca. A presença de dor é indicativa 
de patologia sacroilíaca. 
o Teste de Gaenslen: paciente em decúbito dorsal junto à borda da mesa, pede-se que 
faça a flexão ativa dos MMII, segurando ambos os joelhos. Solicita-se que solte e deixe 
pender para fora da mesa o membro examinado. O examinador pode, com uma das 
mãos, estabilizar a pelve e, com a outra, provocar hiperextensão do quadril, 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
sensibilizando o teste. A dor na sacroilíaca ipsilateral é sugestiva de patologia 
presente. 
o Teste de Ely: o teste de Ely avalia a presença da contratura do músculo reto femoral. 
Com o paciente deitado em posição prona, o examinador flexiona o joelho do lado a 
ser examinado. Se houver flexão do quadril e elevação da pelve desse lado, há 
encurtamento do reto anterior e o teste é positivo. 
 
o Mensuração da diferença de comprimento dos MMII: existem dois tipos da medida 
de discrepância dos MMII, a medida aparente e a real. A mensuração aparente é 
realizada da cicatriz umbilical até o maléolo medial do tornozelo, comparando-se 
ambos os membros. Alterações posturais como inclinação pélvica ou cicatriz umbilical 
fora do seu local tópico não permitem uma medição correta. A mensuração real é 
obtida a partir da espinha ilíaca anterossuperior até o maléolo medial, comparando-
se com o lado contralateral. Em caso de contratura do quadril e/ou do joelho, faz-se 
a medida segmentar. A medida segmentar é realizada da espinha ilíaca 
anterossuperior à interlinha articular medial do joelho e desta ao maléolo medial, 
obtendo-se, portanto, o comprimento da coxa e da perna separadamente. 
o Teste de Grava: paciente em decúbito dorsal com flexão do quadril e joelhos. O 
examinador realiza abdução de quadril bilateral pedindo para o paciente realizar 
adução contra resistência, realizando também um abdominal. Caso apresente dor na 
região púbica, o teste é positivo para pubalgia (desequilíbrio do adutor longo e do 
reto abdominal). 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
 
o Teste de Patrick/manobra de flexão, abdução e rotação externa (FABERE): com o 
paciente em decúbito dorsal, o membro examinado em flexão, abdução e rotação 
externa, o examinador exerce pressão sobre o joelho fletido com uma das mãos e, 
com a outra, sobre a crista ilíaca do lado oposto. A presença de dor na região 
posterior, sobre a sacroilíaca, indica doença da articulação sacroilíaca e a presença de 
dor na virilha do quadril ipsilateral pode indicar patologia do quadril. 
 
- Exame ortopédico do quadril pediátrico 
o Atitude antálgica de Bonnet: posição em flexão, abdução e rotação externa. Nos casos 
de infecção (artrite séptica e osteomielite), podemos observar ainda pseuparalisia 
provocada pela recusa da criança em movimentar o quadril afetado por causa da dor. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
 
o Sinal de Hart: a abdução também é maior nos RNs em comparação com crianças 
maiores. Em uma criança com luxação congênita do quadril unilateral, haverá 
limitação da abdução em relação ao lado normal, associada a contratura do adutor 
longo. 
o Sinal de Drehman: ocorre uma limitação funcional da rotação interna, abdução e 
flexão do quadril e, na dependência do montante do escorregamento, pode haver, 
em menor ou maior grau, a necessidade de rodar externamente o membro 
examinado para conseguir progredir no movimento de flexão. A epifisiólise proximal 
do fêmur é uma patologia que ocorre em adolescentes e em que se tem o 
escorregamento da placa de crescimento do fêmur proximal por causa traumática, 
endócrina, etc. No RX de bacia, a linha de Klein não pega a parte lateral da epífise. A 
epífise deve ser fixada. 
 
o Sinal de Galeazzi: o encurtamento aparente do MI afetado pode ser observado 
colocando-se a criança em decúbito dorsal horizontal, com joelhos e quadris 
flexionados e pés justapostos e alinhados. Se houver encurtamento aparente de um 
dos membros, os joelhos estarão desnivelados. Sinal presente em casos unilaterais de 
luxação congênita do quadril. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Manobra de Ortolani: as mãos do examinador agarram os MMII da criança de modo 
a empurrá-los em flexão total dos joelhos e posicionar os quadris em 90° de flexão e 
discreta rotação interna, com os polegares sobre as raízes das faces mediais da coxa 
e os dedos médios apoiados sobre a região trocanteriana. Em seguida, o examinador 
supina as suas mãos, fazendo a abdução e a rotação externa dos quadris. No caso LCQ, 
essa manobra levará a cabeça de volta ao acetábulo, provocando um ressalto ou 
estalido. 
o Manobra de Barlow: é realizada em dois tempos. A primeira etapa é semelhante à 
manobra de Ortolani, sendo que, durante o movimento de supinação de suas mãos, 
o examinador pressionará levemente com os seus dedos médios os trocânteres 
femorais, abduzindo e rodando externamente os quadris. Se o examinador sentir a 
redução da cabeça, poderá concluir que há uma luxação ou subluxação da cabeça. 
Não havendo a sensação de redução, ele passará para o segundo tempo da manobra. 
 
▪ Sinal de Barlow: consiste na pronação de suas mãos, pressionando com os 
polegares a face medial das raízes das coxas, com o intuito de provocar 
luxação ou subluxação da cabeça femoral. Se o examinador preferir, pode 
realizar essa manobra individualmente em cada quadril. Para isso, uma de 
suas mãos estabiliza a pelve, com o polegar fixado sobre a sínfise púbica e os 
demais dedos apoiando a região sacral. 
Semiologia do joelho e do tornozelo 
- Patologias comuns do joelho 
o Fraturas 
o Tendinites 
o Artrose patelar 
o Artrose femorotibial 
o Instabilidade patelar 
o Condromalácia patelar 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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o Luxação patelar 
o Lesão do menisco medial 
o Lesão do menisco lateral 
o Lesão do ligamento colateral medial 
o Lesão do ligamento colateral lateral 
o Lesão do ligamento cruzado anterior 
o Lesão do ligamento cruzado posterior 
- Lesão meniscal 
o Teste de McMurray: medialmente, é demonstrado pela rotação tibial externa e com 
movimentos passivos de flexão para extensão. Lateralmente, é demonstrado com a 
tíbia em rotação interna e movimento passivo de flexão para extensão. O teste pode 
provocar um clique palpável na interlinha articular. 
o Teste de Bragard: demonstra aumento da sensibilidade à palpação da interlinha 
articular. É demonstrado por meio da movimentação passiva, partindo da flexão e da 
rotação interna à posição de extensão e rotação externa. 
o Teste de Moragas: finalidade de diagnosticar as lesões do menisco lateral. É realizado 
com o paciente em decúbito dorsal, com o joelho em 90° de flexão, o quadril em 
abdução e rotação externa, colocando-se a perna sobre a perna contralateral, como 
se estivesse cruzando. Força-se o varismo para tensionar o ligamento colateral lateral 
e abrir a interlinha lateral, podendo palpar o menisco lateral. 
o Teste de Apley: paciente em decúbito ventral, com o joelho em 90° de flexão. Realiza-
se uma pressão axial sobre o calcâneo, rodando-se o pé medialmente para pinçar o 
menisco lateral ou lateralmente para pinçar o menisco medial. Havendo lesão, 
aparecerá dor. 
o Teste de Streimann I: o paciente deverá estar na posição sentada com o joelho em 
flexão de 90°. Roda-se o pé bruscamente em rotação interna e externa. A dor na 
interlinha articular significará a positividade do teste. 
o Teste de Streimann II: realiza-se a flexão gradativa da perna e a dor na interlinha 
deverá mover-se posteriormente com o aumento da flexão, se houver uma lesão 
meniscal. Isso ocorre devido à posteriorização dos meniscos. 
o Teste de “marcha do pato”: o paciente fica agachado e, nessa posição, caminha 
trocando os passos, aumentando,assim, a força de compressão na região posterior 
da articulação e meniscos. 
o Teste de Thessaly: é realizado a 20° de flexão de joelho. O examinador apoia o 
paciente segurando as mãos estendidas enquanto o paciente está de pé no chão. O 
paciente então gira seu joelho e corpo, interna e externamente, três vezes. 
- Lesão ligamentar: ao contrário da lesão meniscal, geralmente decorre de trauma mais grave. 
o Teste de estresse em valgo a 0°: com o paciente em posição supina e relaxado, o 
examinador segura o tornozelo com uma mão e aplica uma força de abdução da 
perna. A outra mão é colocada na região lateral do joelho, na altura da interlinha 
articular, para exercer uma força de contrapressão. Testa o LCM com o complexo 
estabilizador medial. 
o Teste de estresse em valgo a 30°: o exame do joelho em flexão de 30° provoca 
relaxamento da cápsula posterior e permite avaliar o LCM isoladamente. 
o Teste de estresse em varo a 0°: paciente em decúbito dorsal. Realiza-se uma força 
varizante no joelho em extensão. Testa o LCL com o complexo estabilizador lateral. 
o Teste de estresse em varo a 30°: paciente em decúbito dorsal. Realiza-se uma força 
varizante no joelho em 30° graus de flexão. Testa o LCL. 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
o Teste de Lachman: o examinador estabiliza o joelho com uma mão no fêmur (logo 
acima da patela) e a outra na tíbia (na região da tuberosidade tibial), excursionando-
a anteriormente com 30° graus de flexão. Nessa angulação, em atividades em que é 
preciso mudança de direção, o LCA é o principal estabilizador do joelho. 
o Teste da gaveta anterior: essa manobra deve ser realizada com o joelho em 90° de 
flexão e as duas mãos segurando na parte posterior tibial, com os polegares ao nível 
da tuberosidade tibial, sendo realizada uma força anterior, tracionando a tíbia para a 
frente. 
o Teste de pivot shift (Macintosh): paciente em posição supina, partindo da extensão 
total do MI. Aplica-se força de rotação interna e valgo, fazendo a flexão do joelho a 
30°. Nota-se ressalto devido a redução do aspecto lateral da tíbia em caso de 
frouxidão do LCA. 
o Teste da gaveta posterior: o teste é realizado com o paciente em posição supina, 
quadril a 45°, joelho fletido em 90°, pé apoiado sobre a mesa e examinador sentado 
sobre esta. Uma força posterior é aplicada à tíbia proximal, que é oposta, mas 
semelhante à força aplicada na gaveta anterior. 
o Teste de Godfrey: o teste da posteriorização passiva é realizado com o paciente 
relaxado e em posição supina. Ao segurarmos ambos os quadris e os joelhos em 90°, 
ocorre posteriorização passiva da tíbia proximal devido à frouxidão do LCP. 
- Lesão femoropatelar: pode causar lesão da cartilagem articular, que, como é avascular, não 
tem cura. 
o Teste de estrabismo convergente: deve ser feito com o paciente em pé, observando 
o alinhamento do joelho no plano frontal, ou seja, o varo ou o valgo, os desvios 
torcionais relacionados com patologia femoropatelar. Consegue-se observar o 
estrabismo convergente das patelas, o que mostra a instabilidade femoropatelar, que 
pode levar à condromalácia. 
o Teste de apreensão: paciente em decúbito dorsal, com o joelho fletido a 30° sobre a 
coxa do examinador e com o quadríceps relaxado. O examinador desloca a patela 
lateralmente a partir de uma pressão na borda medial. O teste é positivo quando a 
fácies do paciente encontra-se apreensiva pela sensação de luxação patelar lateral. 
o Teste do deslizamento patelar: é realizado com o joelho em 30° de flexão. A patela é 
dividida em quadrantes longitudinais e os deslizamentos medial e lateral são 
realizados com o polegar e o indicador do examinador. Um deslocamento dos três 
quadrantes, tendo como parâmetro a borda lateral do côndilo femoral lateral, sugere 
instabilidade lateral. 
o Teste de compressão patelar e contração quadricipital: é uma manobra para avaliar a 
cartilagem articular femoropatelar. O paciente fica em decúbito dorsal, com o joelho 
fletido em 30°. O examinador, com uma das mãos, comprime a patela na tróclea 
femoral e pede, ao mesmo tempo, para o paciente contrair o quadríceps. A dor 
referida pode ser um sinal de lesão (deslocamento da patela do sulco troclear). 
o Teste da palpação da patela: paciente em decúbito dorsal com joelho em extensão 
total. Realiza-se a palpação da patela para avaliar a mobilidade, presença de derrame 
ou pontos dolorosos. 
- Manobras semiológicas do tornozelo 
o Gaveta anterior do tornozelo: a manobra avalia a integridade do ligamento talofibular 
anterior, ligamento mais rompido por inversão, e a porção anterolateral da cápsula 
articular. O examinador segura a perna com uma das mãos e, com a outra, envolve a 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
região calcânea ou a região do pé. Aplica-se força no sentido de posterior para 
anterior. 
o Manobra de Thompson: o teste é realizado para o diagnóstico de ruptura do tendão 
calcâneo. Com o paciente em decúbito ventral e joelho fletido a 90°, o examinador 
aplica compressão ao nível da panturrilha. Se o tendão estiver íntegro, o tornozelo se 
flete (Thompson negativo). Em caso de ruptura, o pé não se movimenta (Thompson 
positivo). 
Princípios de fraturas 
- Fratura é toda solução de continuidade de um osso. 
- Classificação das fraturas 
o Quanto à localização anatômica 
▪ Proximal 
▪ Terço médio 
▪ Distal 
o Quanto à configuração do traço de fratura 
▪ Transversa 
▪ Oblíqua 
▪ Espiral 
▪ Cominutiva: tem mais de um fragmento. 
▪ Segmentar: tem um grande segmento no meio. 
o Quanto à natureza da fratura 
▪ Fechada 
▪ Aberta 
- Mecanismo de lesão das fraturas 
o Trauma direto 
o Trauma indireto: fratura ou lesão ligamentar. 
- Características clínicas das fraturas 
o Deformidade 
o Perda de contorno anatômico 
- Diagnóstico 
o Quadro clínico 
o Exames complementares 
- Tratamento 
o Fases 
▪ Emergência 
• Tratamento provisório: nunca será demasiado salientar que uma 
fratura que pode ser de gravidade moderada pode tornar-se 
grandemente aumentada pela manipulação descuidada ou 
incompetente no transporte para o hospital ou a partir dele. 
▪ Definitivo 
• Conservador (gesso) 
• Cirúrgico 
▪ Reabilitação 
Osteoartrite (artrose) 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
- É a doença articular mais frequente do nosso corpo ocorrendo desgaste da cartilagem 
articular que está aderida à superfície dos ossos que se articulam entre si. 
- Condrócitos: células que produzem o colágeno tipo II (resistência) e os proteoglicanos (retêm 
água - elasticidade). 
- Como se desenvolve: a OA tem início quando alguns constituintes proteicos modificam-se e 
outros diminuem em número ou tamanho. Há tentativa de reparação através da proliferação 
das células da cartilagem, mas o resultado final do balanço entre destruição e regeneração é 
uma cartilagem que perde sua superfície lisa que permite adequado deslizamento das 
superfícies ósseas. Esse processo acompanha-se de liberação de enzimas que normalmente 
estão dentro das células cartilaginosas. A ação destas enzimas provoca reação inflamatória 
local, a qual amplifica a lesão tecidual. Aparecem erosões na superfície da cartilagem, que fica 
como se estivesse cheia de pequenas crateras. A progressão da doença leva ao 
comprometimento do osso adjacente, o qual fica com fissuras e cistos. 
- Causas de artrose 
o Artrose primária (envelhecimento) 
o Artrose secundária 
▪ Trauma (fratura intra-articular, traumas graves ou recorrentes) 
▪ Atleta 
▪ Predisposição genética 
▪ Obesidade 
▪ Doenças reumatológicas 
▪ Diabete 
- Clínica 
o Dor: principal sintoma. 
o Diminuição dos movimentos – rigidez 
o Ruído nas articulações: crepitações. 
o Edema da articulação 
o Deformidade (joelho valgo, joelho varo) 
- Locais mais comuns 
o Mãos 
▪ Nódulos de Bouchard 
▪ Nódulos de Heberden 
▪ Fazer analgesia e fisioterapia 
o Coluna cervical e lombar 
▪ “Bicode papagaio” 
▪ Diminuição dos esparços intervertebrais 
▪ Evitar flexão e extensão exagerada, olhar televisão deitado, carregar peso em 
excesso, excesso de Whatsapp, Facebook... 
▪ Fazer fortalecimento muscular (pilates, academia, yoga...) 
▪ Artrodese: fusão da coluna. Pode ser feita quando o paciente já fez vários 
outros tratamentos e não teve resultado positivo. 
o Quadril 
▪ Diminuição da rotação interna (artrose coxo-femoral) 
▪ Evitar sobrecarga 
▪ Fazer exercícios isométricos de quadríceps, glúteos, adutor e abdutor, 
panturrilha, hidroterapia, hidroginástica, bicicleta sem carga 
o Joelho 
▪ Sistema de grau radiológico de OA de Kellgren e Lawrenc 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
• Grau 0: normal. 
• Grau 1: estreitamento duvidoso do espaço articular, possível 
desenvolvimento de osteófitos. 
• Grau 2: osteófitos definitivos, estreitamento ausente ou questionável 
do espaço articular. 
• Grau 3: osteófitos moderados, estreitamento definitivo, alguma 
esclerose, possível deformidade articular. Tratamento conservador 
difícil. 
• Grau 4: osteófitos de grandes dimensões, estreitamento marcado, 
esclerose grave, deformidade articular estabelecida. Tratamento 
cirúrgico. 
▪ Evitar sobrecarga 
▪ Fazer exercícios isométricos de quadríceps, glúteos, adutor e abdutor, 
panturrilha, hidroterapia, hidroginástica (cuidado com aeróbicos intensos), 
bicicleta sem carga, gelo (trauma agudo – faz vasoconstrição e analgesia), 
calor (pode aumentar a inflamação - faz vasodilatação) 
- Tratamento 
o Tratamento farmacológico 
▪ Tratamento sintomático e drogas que modificam os sintomas sem efeito 
detectável sobre as mudanças estruturais da doença (analgesia, AINE) 
▪ Drogas que modificam a estrutura e interferem com a progressão da artrose 
(glicosamina, condroitina, ácido hialurônico, colágeno) 
• Ácido hialurônico: ajuda na analgesia e a evitar a progressão de uma 
artrose inicial a moderada. 
o Tratamento cirúrgico 
▪ Prótese fixada com cimento (menor durabilidade – ainda muito usado nas 
cirurgias do joelho) ou parafusos (maior durabilidade) 
Luxação 
- É uma urgência (em raros casos emergência) médica 
- Perda da congruência articular, parcial ou total. 
- Luxação de falange 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta 
▪ 21 dias de imobilização com tala gessada ou órtese 
- Luxação de patela 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta com anestesia local 
▪ Imobilização em extensão por 4 a 5 semanas 
▪ Fisioterapia 
▪ Instabilidade patelar: cirurgia reconstrutiva (enxertos de semitendíneo e 
grácil). 
- Luxação de joelho 
o Possibilidade de lesão vascular (compressão da artéria poplítea) 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta no bloco cirúrgico 
▪ Anastomose arterial, se necessário 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
ATM 231 
 
 
 
▪ Reconstrução ligamentar (LCA, LCP e ligamentos colaterais interno e externo). 
O LCA e o LCP sempre estão lesados, mas um dos ligamentos colaterais pode 
não estar. 
- Luxação de coluna 
o Emergência 
o Fixação imediata 
- Luxação de quadril 
o Emergência 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta no bloco cirúrgico 
▪ 3 semanas sem carga (impacto) para evitar necrose da cabeça do fêmur 
▪ Fisioterapia 
- Luxação de prótese de quadril 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta no bloco cirúrgico 
▪ Se mais de 2 vezes, deve-se fazer o procedimento cirúrgico 
- Luxação acrômio-clavicular (entre os ligamentos acrômio-clavicuales e esterno-claviculares) 
o Sinal da tecla 
o Tratamento 
▪ Depende da classificação de Rockwood (tratamento conservador nos graus 1 
e 2 e cirúrgico a partir do grau 3, a depender do perfil do paciente) 
- Luxação de ombro 
o Sinal da dragona (perda do contorno arredondado do ombro) 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta 
▪ Imobilização (3 a 5 semanas) 
▪ “Alertar” o paciente 
▪ Plano de fisioterapia 
▪ Musculação 
▪ Luxação de ombro crônica: reconstrução artroscópica. 
- Luxação de cotovelo 
- Luxação de tornozelo 
o Tratamento 
▪ Redução incruenta 
▪ Fixação da articulação sindesmótica 
- Luxação exposta 
o Tratamento 
▪ Limpeza cirúrgica 
▪ ATB 
▪ Fixação, se necessário 
Fratura de membros inferiores 
- Fraturas do fêmur 
o Fraturas do colo femoral: são comuns em pacientes idosos portadores de 
osteoporose. Pode haver associada alguma patologia predisponente para a lesão, 
como tumores ósseos pré-existentes. 
▪ Mecanismo da lesão 
• Queda com trauma no trocânter maior 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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• Rotação externa forçado do membro 
• Cai e quebram ou quebram e caem? 
▪ Diagnóstico 
• História de queda ou trauma 
• Deformidade em rotação externa do MI geralmente com 
encurtamento desse MI 
• Radiológico = RX simples 
▪ Tratamento cirúrgico 
• Pacientes jovens: placas com parafusos para preservar a cabeça do 
fêmur. 
• Pacientes muito idosos: prótese parcial do quadril. 
• Outros pacientes: prótese total do quadril. 
o Fraturas transtrocanterianas do fêmur 
▪ Diagnóstico 
• História de queda ou trauma 
• Deformidade em rotação externa do MI geralmente com 
encurtamento desse MI 
• Radiológico = RX simples 
▪ Tratamento cirúrgico 
• Materiais disponíveis: placas anguladas, hastes intra-medulares 
(fixação interna com hastes bloqueadas ou placa e parafuso). 
• Não se usa prótese, pois seria necessário ressecar muito osso para 
fazê-la 
o Fraturas diafisárias do fêmur: geralmente são em jovens, em traumas de alta energia. 
Em geral, há lesões associadas (TCE, abdominal, tórax). 
▪ Tratamento cirúrgico: fixação interna com placa e parafuso, placa-ponte ou 
hastes bloqueadas. 
o Fratura do fêmur distal: desafio para o ortopedista, com graves danos a tecidos moles 
e possibilidade de lesão vascular (2 a 5%). 
▪ Fixador externo seguido de fixação definitiva com placa e parafusos 
- Fraturas de patela: a patela é o maior osso acessório do nosso corpo. Situa-se dentro do 
tendão do quadríceps e se articula com o fêmur. Tem função de proteção aos côndilos 
femorais e melhora o mecanismo extensor do joelho. 
o Fratura desviada: > 90%. Pode-se fazer uma cerclagem. 
o Fratura não desviada: não é comum. Pode-se colocar uma órtese ou gesso em 
extensão por 6 – 8 semanas. 
- Fraturas do platô tibial: geralmente o tratamento é cirúrgico por ser uma fratura intra-
articular. 
o Classificação de Schatzker: determina o tratamento (placa e parafusos, duas placas). 
o Complicação: artrose. 
- Fraturas diafisárias da tíbia: a tíbia é um osso frequentemente fraturado. Também são comuns 
as complicações decorrentes do seu tratamento. 
o Diagnóstico 
▪ RX simples: transversa, oblíqua, cominutiva. 
o Tratamento 
▪ Tratamento conservador com imobilização gessada para fraturas alinhadas 
por 8 – 12 semanas 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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▪ Fraturas desviadas: tratamento cirúrgico com fixação interna através de 
placas e parafusos ou fixação com hastes (ou placa-ponte) ou uso de fixadores 
externos. 
- Fraturas e entorses do tornozelo: ocorrem muito nos jovens na prática de esportes e nos 
idosos com osteoporose e nos acidentes da marcha. 
o Tratamento 
▪ Tratamento conservador nas fraturas sem desvio (gesso ou imobilizador por 
6 a 8 semanas) 
▪ Tratamento cirúrgico: fraturas desviadas (placas e parafusos). 
o Classificação de Weber 
▪ A: não é cirúrgica. 
▪ B: fratura na sindesmose tibiofibular. É não cirúrgica. 
▪ C: pode haver rompimento da membrana interóssea tibiofibular e 
instabilidade do tornozelo. É cirúrgica. 
- Fraturas do pé 
o Falanges: esparadrapagem. 
o Diáfises dos metatarsos: pode ser cirúrgico. 
▪ Fratura de Jones por avulsão: parafuso, enxerto, placa. 
Fratura exposta 
- Definição 1: a definição clássica da fratura exposta é: uma fratura em que há ruptura da pele, 
levando à comunicação direta do osso com o meio ambiente. 
- Definição 2: a fratura exposta é uma ruptura óssea associada a uma lesão de partes moles, na 
qual há comunicação do ferimento e do foco fraturáriocom o meio ambiente levando à 
contaminação da ferida. 
- História clínica e exame físico: é muito importante saber o tempo preciso decorrido do 
acidente à admissão, pois a chance de infecção aumenta de acordo com esse período. O local 
onde ocorreu o acidente é importante, pois terra, grama, esterco e outros no foco de fratura 
aumentam a possibilidade de infecção. A natureza do agente agressor é fundamental, pois 
ferimentos por PAF tem prognóstico reservado, dependendo do local da fratura e do calibre 
da arma. Antecedentes de doenças sistêmicas e locais que aumentam a chance de infecção 
(por exemplo: diabetes, varizes de MMII) devem constar da avaliação. 
- Classificação: há várias classificações propostas para as fraturas expostas. Elas são 
importantes não somente nos estudos científicos para a avaliação e comparação de 
resultados, mas principalmente para orientar o ortopedista na conduta do tratamento e no 
prognóstico. 
o Classificação de Gustillo e Anderson (1976): leva em conta tamanho do ferimento, 
contaminação, grau de desvitalização e tipo de lesão óssea. É dividida em tipo I, tipo 
II e tipo III (A, B e C). 
▪ Tipo I: fratura exposta limpa, ferimento na pele menor que 1 cm. Fratura 
transversa ou oblíqua curta. Padrão de fratura de baixa energia cinética. Não 
se vê osso, mas sangue no local da fratura. 
• Tratamento medicamentoso: 2 g de cefalosporina na admissão e 1 g 
a cada 8h por 48 – 72h. 
▪ Tipo II: ferimento na pele entre 1 e 10 cm, sem dano excessivo de partes 
moles, fratura transversa ou oblíqua curta ou cominuição mínima da fratura. 
O padrão da lesão óssea é de média intensidade de energia cinética. 
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• Tratamento medicamentoso: 2 g de cefalosporina na admissão e 1 g 
de 8 em 8h, gentamicina 240mg 1x/dia e metronidazol 500mg de 12 
em 12h por 72h. 
▪ Tipo III: é o tipo mais grave. Apresenta exposição ampla com ferimento maior 
que 10 cm. A lesão de partes moles é extensa podendo haver perda de 
tecidos, desluvamentos e esmagamentos. A contaminação é significativa, 
muitas vezes com a presença de areia, grama, pedra e asfalto. O traumatismo 
é de alta energia, sendo o padrão da lesão óssea multifragmentar, com 
possíveis perdas de fragmentos ósseos. 
• ATLS: ABCDE. 
• Tipo III A: dano extenso das partes moles com boa cobertura óssea de 
partes moles. Ferimentos por armas de fogo e lesões ocorridas no 
campo são incluídas neste grupo. 
• Tipo III B: dano extenso das partes moles, lacerações, descolamento 
do periósteo e cobertura inadequada de partes moles ao osso. 
• Tipo III C: ocorre lesão vascular que necessita de reparo cirúrgico. 
• Tratamento medicamentoso: 2 g de cefalosporina na admissão e 1 g 
de 8 em 8h, gentamicina 240mg 1x/dia, metronidazol 500mg de 12 
em 12h por 72h e tetanogama 250 – 500 UI IM dose única. 
- Mais importante que o tratamento medicamentoso, é a limpeza cirúrgica e a estabilização 
cirúrgica. 
- Tratamento cirúrgico: é obrigatório e deve ser realizado o mais breve possível, tendo em vista 
que a fratura exposta é uma urgência médica. 
- Pré-hospitalar 
o Cobrir a lesão 
o Não recolocar o osso exposto no interior da ferida 
o Tentar alinhar a fratura gentilmente. Caso haja resistência, imobilizar na posição em 
que o membro se encontra. 
o Imobilizar 
o ATLS 
o Hospital 
o Classificar a fratura 
o Centro cirúrgico 
- Conclusão: a fratura exposta é considerada uma urgência médica, em algumas situações 
emergência. O tratamento deve ser realizado o mais rápido possível e no centro cirúrgico. 
Desta forma, estaremos reduzindo o número de complicações. 
Complicações de fraturas 
- Conceito: são alterações ocorridas em lesões traumáticas do complexo fraturário que 
retardam ou interrompem a evolução natural de cicatrização dos tecidos lesados, causando 
assim complicações de um traumatismo músculo-esquelético. Podem pôr em risco a vida ou 
o membro, dependendo da gravidade da lesão local e da natureza da resposta sistêmica 
resultante. Até mesmo uma fratura “simples” da diáfise femoral pode desencadear uma 
cascata de eventos ameaçadores à vida que culminam em insuficiência multissistêmica, 
mostrando que raramente ocorre uma fratura verdadeiramente “isolada” em um osso longo 
de extremidade. 
- Tipos de complicações 
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o A - Imediatas 
▪ Choque hipovolêmico: a hemorragia é responsável por 40% da mortalidade 
na lesão pélvica. Pode ter origem em qualquer das estruturas existentes no 
seu interior. A pelve possui, além da estrutura óssea, muscular e tendinosa, 
um plexo vascular muito rico, constituído por múltiplas veias e artérias, todas 
elas suscetíveis de serem lesadas durante um trauma severo. Esse plexo tem 
origem em vasos de grande calibre que atravessam os estreitos da bacia e 
cuja lesão representa um risco hemorrágico muito elevado, frequentemente 
letal. O choque pode se manifestar quando se tem perda de 30% do volume 
sanguíneo circulante normal (aproximadamente 1,5L). Fisiopatologicamente, 
adquire uma importância fundamental a questão do volume da pelve. Em 
circunstâncias normais, a pelve possui uma determinada capacitância. Este 
volume inicial, além de ser limitado, produz um efeito de tamponamento. Na 
presença de uma lesão pélvica em que o diâmetro do “cone” pélvico 
aumenta, o aumento da sua capacitância é na proporção geométrica do seu 
quadrado, podendo albergar um volume crescente e permitindo a 
hemorragia continuada pela perda do efeito de tamponamento. No paciente 
hemodinamicamente instável que apresenta uma lesão traumática do anel 
pélvico é fundamental a atuação do ortopedista na fase de ressuscitação, 
pois, em 90% dos casos, o sangramento é do osso esponjoso do ilíaco e de 
veias ilíacas. O retroperitônio pode sequestrar até 4 litros nas lesões em “livro 
aberto” (abertura da sínfise púbica). 
• Fratura de bacia: perde-se até 4L de sangue. 
• Fratura de fêmur: perde-se até 1,7L de sangue. 
• Sinal de Destot: hematoma escrota nas fraturas em “livro aberto”. 
• Fixação externa 
▪ Lesões arteriais 
• Sinais: ausência de pulso, palidez, paralisia, parestesia e dor. 
• Diagnóstico: arteriografia. 
▪ Lesões de nervo 
• Nervo radial: comprometimento da extensão do punho. Fraturas de 
úmero. 
▪ Síndrome compartimental e contratura de Volkmann: é uma condição 
patológica na qual a circulação e a função de tecidos dentro de um espaço 
fechado estão comprometidas por um aumento de pressão dentro daquele 
espaço. Pode ser causada por fechamento da fáscia sob tensão, enfaixamento 
apertado, projéteis, lesões de vasos, exercícios forçados, bomba de infusão, 
etc. A contratura de Volkmann resulta de isquemia aguda dos músculos do 
antebraço. É causada pela pressão na artéria braquial. 
• Sinais: ausência de pulso, palidez, paralisia, parestesia e dor. 
• Fasciotomia 
o B – Tardias 
▪ Síndrome da embolia gordurosa: o termo embolia gordurosa é relativamente 
comum e refere-se à situação na qual glóbulos de gordura são encontrados 
no interior do parênquima pulmonar ou da microcirculação periférica dos 
pacientes que sofreram fraturas de ossos longos ou substituições de uma 
articulação (prótese de quadril ou de joelho). Existem duas teorias sobre a 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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fisiopatogênese da SEG, a teoria bioquímica e a mecânica. A teoria bioquímica 
sugere que ácidos graxos livres da circulação atingem diretamente os 
pneumócitos, produzindo trocas gasosas ineficazes. Já a teoria mecânica, a 
mais difundida, propõe que gotas de gordura ocupam a microcirculação 
sanguínea, chegando a órgãos nobres como pulmão, coração e, 
posteriormente, ao cérebro. 
• Estabilização de fraturas pode evitar a SEG 
▪ Consolidação viciosa: fratura com consolidação viciosa é aquela que 
consolidou com os fragmentos em uma posição não anatômica. Se a 
deformidade tem má aparência ou não, ela pode comprometera função de 
diversos modos. Em geral, consolidações viciosas são causadas por redução 
imprecisa ou por imobilização ineficaz durante o processo de consolidação. 
Na maioria das vezes, esses problemas podem ser prevenidos pelo 
tratamento competente de fraturas recentes. Contudo, em alguns casos 
ocorre consolidação viciosa, apesar do tratamento mais especializado. 
▪ Pseudoartrose: o termo pseudartrose é aplicado para designar a situação em 
que a fratura não mostra evidências radiográficas de progressão do processo 
de consolidação, com esclerose nas extremidades da fratura, presença de um 
hiato, calo ausente ou hipertrófico e persistência ou alargamento do traço de 
fratura. É uma séria complicação de uma fratura óssea na qual o osso não 
consolidou. Estima-se que cerca de 5% das fraturas de ossos longos evoluem 
para pseudartrose. A instabilidade e a falta de vascularização adequada (tíbia 
distal) são os principais fatores que conduzem à pseudartrose. Infecção, falta 
de cooperação do paciente e neuropatias também devem ser consideradas 
na gênese da falta de consolidação. Fatores gerais, tais como desnutrição, 
anticoagulantes, anti-inflamatórios, irradiação e queimaduras podem ser 
contributivos, mas não constituem causas primárias da falta de união. 
• Pseudoartrose hipertrófica (pata de elefante/casco de cavalo) 
• Haste intramedular 
• Transporte ósseo 
▪ Rigidez articular: é uma afecção comum após traumatismo articular, podendo 
causar comprometimento substancial da função do membro superior ou 
inferior. Após uma fratura ou luxação, além da lesão óssea e da cartilagem, 
pode haver grande lesão dos tecidos moles ao redor da articulação, incluindo 
a cápsula articular, ligamentos e músculos. Esses tecidos podem dar origem a 
um tecido de baixa elasticidade, conhecido como fibrose. 
• Cotovelo, joelho e ombro 
▪ Osteomielite: a osteomielite crônica pós-operatória representa um problema 
de saúde importante devido à sua morbidade significativa e baixa taxa de 
mortalidade. Essa infecção ocorre em aproximadamente 5 a 50% das fraturas 
abertas, em menos de 1% das fraturas fechadas com osteossíntese e em 5% 
como causa da disseminação hematogênica aguda. 
• Procedimento cirúrgico ósseo 
▪ Iatrogênica: a iatrogenia é a sequela ou complicação de tratamento cuja causa 
é a falha essencial e exclusivamente médica quando da condução ou 
orientação de um diagnóstico ou uma terapêutica, quer clínica, quer cirúrgica. 
Quando nos encontramos diante de lesões iatrogênicas devemos analisar os 
 Amanda dos Reis Ribeiro 
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vários aspectos que levaram o especialista em ortopedia a cometer tais 
deslizes, evitando sempre fazer comentários deselegantes, maldosos e que 
por vezes não revelam a verdadeira situação do paciente. Omissão, 
negligência, imperícia e incompetência são os atos geradores das maiores 
iatrogenias na prática diária, podendo ser imputadas aos médicos mais 
responsabilidades que se possa imaginar. O fato de deixar de ser feita uma 
boa avaliação do acidentado, por exemplo, resultando em sequelas, sugere 
omissão, negligência e imperícia. Alegar que a sequela ocorreu devido ao 
sistema de saúde por não propiciar os recursos necessários ao bom 
atendimento, não isenta o médico de ser conivente, passando a ser agente 
da incompetência e da imperícia ao tratar determinada doença. Praticar ato 
operatório sem estar devidamente treinado ou preparado em instrumental 
ou técnica pode significar incompetência ou imperícia.

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