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Fisioterapia Aquática

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Docente Jean da Silva.
Fisioterapia Aquática
Jean da Silva
• Fisioterapeuta
• Pós grad. em fisioterapia esportiva - FINAMA
• Diretor clínico do Stúdio Integrado de Saúde - PROPEX
• Coordenador do Projeto de Pesquisa e Extensão em Fisioterapia - PROPEX
• Docente do curso de Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP
 - Fisioterapia Neurofuncional
 - Fisioterapia Aquática
 - Tópicos de atuação profissional
Jeandasilvafisio (91) 9 8432-9869 jeandasilvajr@gmail.com
EMENTA
Estudo dos recursos terapêuticos que se utilizam da água para
tratamento de afecções ortopédicas, neurológicas e reumatológicas.
Estudo da crioterapia, turbilhões e algumas modalidades de calor
superficial. Compreensão dos princípios físicos, efeitos fisiológicos da
água e técnicas de piscina / fisioterapia aquática
Objetivo Geral
A disciplina busca apresentar a água como agente físico utilizado na
reabilitação, de forma teórico-prática, associando aos quadros clínicos e
sintomatológicos das patologias com as devidas indicações terapêuticas
segundo as propriedades e fenômenos físicos particulares, e consequentes
benefícios terapêuticos.
 
Objetivo Específico
Tornar o aluno capaz de prescrever corretamente o uso da água em seus
diferentes estados, usando uma abordagem científica e coerente segundo
suas modalidades (Hidrocinética e Hidrotérmica), bem como seus
mecanismos de ação, efeitos fisiológicos e terapêuticos, precauções,
indicações e contra indicações.
 
Objetivo Específico
Capacitar o aluno a utilizar e escolher criteriosamente as técnicas
abordadas na piscina terapêutica utilizando os efeitos fisiológicos e os
princípios físicos da água no tratamento das diversas patologias
neurológicas e ortopédicas, facilitando a reabilitação física e integração
social do paciente.
 
Hidrogisnástica x Hidroterapia


Hidroginástica: É atividade física para condicionamento em geral, fortalecimento
muscular e principalmente a resistência respiratória.
 
Hidroterapia: É um recurso da fisioterapia utilizado no tratamento de diversas
patologias
 
Hidroginástica x Hidroterapia
•
•
•
•
•
•
•
•
DENSIDADE
FLUTUAÇÃO / EMPUXO
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
TENSÃO SUPERFICIAL
REFRAÇÃO DA LUZ NA ÁGUA
TEMPERATURA
VISCOSIDADE
TURBULÊNCIA
 
Propriedades físicas da água
 DENSIDADE
Hidroginástica x Hidroterapia
D = PESO( massa) =kg
VOLUME= cm
Densidade relativa (gravidade)
Densidade relativa (gravidade)
Indivíduos que apresentam maior composição de massa corporal magra
(tecido ósseo, tecido muscular, tecido conjuntivo e órgãos) têm uma
densidade em torno de 1,1. Sendo assim, este corpo tem uma maior
tendência para afundar. Por outro lado, caso o indivíduo apresente mais
massa gorda (tecido adiposo) na sua constituição corporal, sua densidade
específica será em torno de 0,9. Portanto, este corpo tem uma maior
tendência a flutuar.
Densidade relativa (gravidade)
Densidade relativa (gravidade)
Crianças e idosos apresentam uma composição corporal menos densa
(menor quantidade de tecido ósseo e muscular) e maior quantidade de
tecido adiposo favorecendo a flutuação. Por outro lado, indivíduos
adultos apresentam uma composição corporal mais densa (maior
quantidade de tecido muscular e tecido ósseo) gerando maior tendência
de o corpo afundar
Densidade relativa (gravidade)
Geralmente, quando um adulto está
posicionado deitado na superfície da
água, devido à distribuição da sua
densidade corpórea, a pelve e os
membros inferiores têm maior
tendência a afundar.
 
FLUTUAÇÃO/EMPUXO
Por que o corpo flutua quando está imerso?
Princípio de Arquimedes
"Todo corpo mergulhado num fluido sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima,
cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.“
 
É uma força oposta a força da gravidade atuando sobre um objeto ou corpo em imersão
parcial ou total: força para cima gerada pelo volume da água deslocado.
 
FLUTUAÇÃO/EMPUXO
FLUTUAÇÃO/EMPUXO
Pessoas que estão com o corpo imerso estão sendo submetidas a ação de duas forças
opostas: a gravidade e o empuxo. Uma contribui para que o corpo afunde e a outra para
que o corpo flutue. Desta forma, quanto maior o nível de imersão menor a percepção do seu
peso corporal.
CERVICAL: 90% de alívio
OMBROS: 80% de alívio
PROCESSO XIFÓIDE: 75% de alívio
CRISTA ILÍACA: 50% de alívio
FLUTUAÇÃO/EMPUXO
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
É a força da água exercida por unidade de área, onde a força do líquido exerce
pressão sobre todas as direções do corpo imerso aumentando com a profundidade -
Lei de Pascal.
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
•
•
•
Redução de Edema e melhora o retorno venoso;
 
Aumentar o trabalho inspiratório e facilitar o trabalho
expiratório devido ao aumento da pressão sobre a caixa
torácica;
 
Ajuda a estabilizar as articulações instáveis.
 
Ajuda a estabilizar as articulações instáveis
É uma barreira semelhante a uma membrana ou película presente na
superfície da água. Promove uma maior resistência permitindo que um
corpo tenha maior flutuabilidade na superfície.
 
REFRAÇÃO DA LUZ NA ÁGUA
 •
•
Fenômeno observado quando a luz passa de um meio para outro com
densidades diferentes, sofrendo mudança da direção. Desta maneira, ao
observar da borda da piscina, um indivíduo com água ao nível das cristas
ilíacas, este parece ter o tronco e os membros inferiores mais curtos.
Alteração do feedback visual do terapeuta e do paciente.
 
TEMPERATURA
•
•
Para fins terapêuticos a piscina deve estar na temperatura em torno de 32 a 35°C, este
valor pode variar dependendo da temperatura do ambiente externo;
Conforme a intensidade do exercício aumenta, a temperatura da água deve ser reduzida
proporcionalmente, pois a realização de exercícios intensos a uma temperatura de 35ºC
resulta em aumento da temperatura para 39ºC, contribuindo para o desenvolvimento da
fadiga precoce.
 
TEMPERATURA
• Em contrapartida, uma atividade física semelhante realizada a uma
temperatura menor que 18ºC pode contribuir para o prejuízo da contração
muscular.
 
TEMPERATURA - EFEITOS
•
•
•
•
•
•
Aumento no metabolismo;
Aumento do consumo de oxigênio;
Facilita a cicatrização tecidual;
Aumento do suprimento sanguíneo aos músculos facilitando a contração
muscular;
Aumento da sudorese na parte do corpo que está fora da água (cabeça);
Diminuição do espasmo muscular;
 
TEMPERATURA - EFEITOS
•
•
Alteração das propriedades viscoelásticas do tecido conjuntivo;
Diminui a sensibilidade das terminações nervosas promovendo o aumento
do limiar para a dor gerando analgesia;
 
Levando em consideração os elementos desenvolvidos na Classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF), desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde em 2001, os
exercícios aquáticos são realizados com o objetivo específico de melhorar aspectos da
função corporal e estrutural, como força muscular, resistência muscular, flexibilidade
muscular, condicionamento cardiopulmonar, amplitude de movimento articular, adequação
do tônus muscular, propriocepção, controle postural, equilíbrio e organização do
processamento sensorial
TRATAMENTO DA ÁGUA
Piscinas que diariamente são frequentadas por grande número de pessoas devem seguir
rígidas normas de higienização da água, visando evitar contaminação e propagação de
microrganismos, assim como o acúmulo de substâncias potencialmente prejudiciais.
Geralmente, o produto químico mais utilizado para higienização e tratamento da água é o
cloro
O cloro pode ser administrado manualmente ou através de bombas de injeção. Diariamente, o
nível deve ser testado antes de se iniciar os atendimentos para saber se a água se encontra
apropriada e sem risco de lesão para os pacientes e terapeutas. Apesar de o cloro ser o
método mais popular e de menor custo, é mais agressivo, pois pode promover irritação da pele
e vias aéreas, o que pode prejudicar a adesão ao tratamentodo paciente.
Não é recomendável a imersão quando a água encontra-se ácida ou básica; o pH da água deve
se manter entre 7,2 e 7,8, e a concentração de cloro residual deve estar na faixa entre 0,8 mg/l
e 3,0 mg/l
ENTRADAS E SAÍDAS
A maneira como os pacientes vão entrar e sair da piscina dependerá do seu controle
motor, da sua autonomia e da sua independência nos deslocamentos. Será levado em
consideração seu controle postural no ortostatismo e a qualidade e segurança na
marcha. Deve-se, sempre que possível, priorizar a maneira mais participativa.
Entretanto, em algumas condições especiais será necessário priorizar a segurança do
paciente:
Pacientes em fase pós-operatória que não estão liberados para descarga de peso; v
Pacientes com disfunções neurológicas que não são deambuladores, como pacientes
tetraplégicos completos após lesão da medula; v bebês e crianças que não possuem
controle postural no ortostatismo e marcha
HIDROCINESIOTERAPIA EM CONDIÇÕES
MUSCULOESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
A imersão na água promove superação de limites, aumento da auto-estima e confiança,
possibilidade de aquisição de novas habilidades funcionais, segurança e fortalecimento
emocional em diferentes fases da vida, desde o bebê até o idoso, sempre trazendo
memórias de momentos divertidos, já que dentro d’água lembramos de experiências de
cuidado, como o banho do bebê, ou lúdicas, como brincar no mar ou piscina
É importante descrever o que é hidrocinesioterapia ou exercício aquático terapêutico e diferenciá-lo da
hidroginástica.
A hidrocinesioterapia é um conjunto de técnicas terapêuticas com base no movimento humano, é a
união dos exercícios terapêuticos associados ao recurso físico da água. Ela pode ser considerada a
fisioterapia na água ou a aplicação de exercícios terapêuticos na água. Esses exercícios podem ser
associados a massoterapia, jatos de hidromassagem ou manipulações e ser utilizados como tratamento
ou prevenção de doenças
Alguns itens devem ser verificados na água, como a experiência com a água, a forma como o
paciente entra na piscina (se entra pela borda, escada, rampa ou precisa de um elevador), se
ele consegue flutuar de forma independente, se realiza a imersão do rosto e corpo, se realiza
as rotações vertical, sagital e longitudinal, se possui movimentação de membros superiores e
inferiores, como realiza e como é a marcha, se apresenta alterações de equilíbrio.
Os exercícios de flexibilidade são indicados para aumentar a amplitude de movimento,
adequar músculos encurtados e diminuir dores e tensões musculares, facilitando a execução
de movimentos. É importante que o paciente se mantenha relaxado, realizando padrões
respiratórios corretos para a execução dos movimentos, e que os exercícios sejam
executados lentamente
TREINO RESPIRATÓRIO
No treino respiratório na água pode-se utilizar como princípio físico a pressão hidrostática,
que promoverá, com a altura da água acima do nível do ombro do paciente em pé, uma maior
resistência para a inspiração, proporcionando uma melhor reexpansão pulmonar
Muitos pacientes de diferentes faixas etárias e doenças possuem alterações do equilíbrio
postural, tonturas e risco de quedas, e o treinamento na água traz um resultado bastante
promissor, pois é possível usar a turbulência da água, aumentando a sua intensidade,
associada a posturas que provocam instabilidade
TREINO AERÓBICO
O treinamento aeróbico deve ser realizado dentro d’água, especialmente em pacientes que
apresentam dores, restrições de movimentos articulares, sobrepeso e obesidade, pois devido à
ação do empuxo diminui-se a sobrecarga e o paciente consegue realizar atividades com menor
impacto, o que facilita o seu deslocamento
Nesse treinamento pode ser executada uma caminhada leve, contra a turbulência gerada
pelo fisioterapeuta ou pelos jatos abaixo do nível da água, assim como exercícios em
bicicleta, em esteira subaquática ou com um espaguete entre os membros inferiores do
paciente para simular qualquer atividade rítmica que eleve o metabolismo e sobrecarregue
o sistema cardiovascular além do basal, como bicicleta, corrida, natação, saltos, chutes,
treino de subir e descer ou apoio dos pés de forma alternada no step ou plataforma.
TREINO DE MARCHA
O treino de marcha dentro d’água
tem as suas vantagens, como a
diminuição da sobrecarga articular
e da dor. Ele possibilita que o
paciente permaneça em pé mais
facilmente que no solo e pode ou
não ser associado à utilização dos
dispositivos de auxílio a marcha ou
barra paralela
TREINAMENTO FUNCIONAL
Os exercícios funcionais trazem grandes progressos e alegria ao paciente quando
trabalhados dentro da água, muitos pacientes assumem posturas muito difíceis de serem
executadas fora da água sem auxílio, já que quanto maior a profundidade, menor
sobrecarga e maior facilidade de assumir posturas como por exemplo a possibilidade de um
cadeirante realizar mudanças de decúbito com facilidade.
RELAXAMENTO
O relaxamento na água pode ser atingido pelos
efeitos da água aquecida, que promove a melhora
da circulação, a redução dos espasmos e dos
níveis de dor, associado a técnicas de massagem,
manipulações como pompage ou tração, flutuação
supervisionada e exercícios respiratórios.
MÉTODO HALLIWICK
Essa metodologia pode ser utilizada em pacientes pediátricos, adultos e idosos com diferentes
alterações funcionais. Os resultados são excelentes, pois as sessões são realizadas com atividades
lúdicas e prazerosas e sempre valorizam a evolução de cada paciente e do grupo, além de
promoverem a melhora da autoestima, pois permitem a evolução em atividades bastante complexas,
como mergulhar ou buscar um objeto no fundo da piscina
Pacientes que apresentavam dificuldades de transferência no seu domicílio e
posteriormente conseguem realizar essas atividades na água demonstram realização e
transmitem confiança e bem-estar
Inicialmente foi desenvolvido para ensinar meninas com deficiências a nadar, mas hoje é
considerada uma abordagem terapêutica para ensinar qualquer indivíduo, incluindo aqueles com
deficiências, atividades aquáticas, movimentação independente na água e nados básicos.
 
O controle da respiração é um ganho importante dessa técnica, que se baseia nos conceitos de
adaptação da natação.
O método Halliwick segue um programa de dez pontos que evolui numa sequência lógica de padrões
de um processo de aprendizagem estruturado, que inicia-se com a adaptação a água e finaliza com o
paciente tendo a habilidade de realizar deslocamentos independentes na piscina e nados básicos,
onde o paciente está formado como um indivíduo confiante e feliz na água.
•
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•
•
Ensina-se a felicidade de estar na água;
Não utiliza- se flutuadores nesta técnica;
O fisioterapeuta estará sempre dentro da água durante a prática para dar suporte;
Enfatiza-se as habilidades do paciente, nunca a deficiência;
 
O paciente é sempre tratado pelo primeiro nome;
As evoluções do paciente sempre são associadas ao prazer;
As atividades são preferencialmente realizadas em grupos;
A entrada e saída na piscina sempre deve acontecer pela borda.
 
MÉTODO HALLIWICK- FILOSOFIA
PONTO 1 – ADAPTAÇÃO MENTAL
O ponto 1 é muito importante, já que como seres
terrestres precisamos nos adaptar a essa nova
experiência no meio líquido, a que temos recordação
quase sempre positivas da infância, porém também
temos pacientes que vivenciaram traumas dentro da
água.
PONTO 2 – DESLIGAMENTO
Neste ponto trabalha-se independência física e mental do paciente, já que para evoluir física e
emocionalmente precisa-se de um certo desapego de pessoas, coisas e lugares;
É um processo desafiador, mas que abrirá a possibilidade de viver de forma independente na
comunidade, garantindo o aproveitamento de novas oportunidades e o verdadeiro processo de
reabilitação.
PONTO 3 – ROTAÇÃO TRANSVERSAL
Nesta segunda rotação é trabalhada a habilidade de realizar a rotação sobre o eixo sagitaltransversal, como exemplo os deslocamentos laterais e a lateralidade, realizando estímulos à direita e
esquerda, encostar a orelha na água a partir da posição vertical.
PONTO 4 – ROTAÇÃO SAGITAL
Nesta segunda rotação é trabalhada a habilidade de realizar a rotação sobre o eixo sagital
transversal, como exemplo os deslocamentos laterais e a lateralidade, realizando estímulos à direita e
esquerda, encostar a orelha na água a partir da posição vertical.
PONTO 5 – ROTAÇÃO LONGITUDINAL
Nesta terceira rotação o paciente aprenderá a habilidade de realizar o giro sobre o próprio eixo da
coluna, ou seja, controlar qualquer rotação feita sobre o eixo longitudinal.
PONTO 6 – ROTAÇÃO COMBINADA
Neste ponto o paciente aprenderá a habilidade de controlar combinações de rota- ções,
executando-as em um único movimento.
PONTO 7 – EMPUXO
Neste momento o paciente cria a total consciência da possibilidade de flutuação, onde ele vivência
de forma intensa a força do empuxo.
PONTO 8 – EQUILÍBRIO E QUIETUDE
Este é um ponto extremamente importante pois trabalha-se a habilidade do paciente manter a calma
enquanto permanece em flutuação em diferentes posições, o que garantirá a sua segurança dentro da
água
PONTO10 – PROGRESSÃOSIMPLES E NADOS
BÁSICOS
Neste ponto é ensinado ao paciente o deslocamento dentro da piscina de forma independência
através dos movimentos dos membros ou de nados básicos.
MÉTODO DOS ANÉIS E BAD RAGAZ
MÉTODO DOS ANÉIS E BAD RAGAZ
•
•
É um conjunto de técnicas terapêuticas realizadas na água, desenvolvido nas águas termais da
cidade de Bad Ragaz, localizada na Suíça;
Por volta de 1930 as águas termais de Bad Ragaz eram utilizadas para terapia ativa;
•
•
É um conjunto de técnicas terapêuticas realizadas na água, desenvolvido nas águas termais da
cidade de Bad Ragaz, localizada na Suíça;
Por volta de 1930 as águas termais de Bad Ragaz eram utilizadas para terapia ativa;
• Posteriormente a equipe de saúde do local verificou a necessidade de introduzir uma técnica
padronizada, então escolheram os exercícios do Dr. Knupfer, levada a Bad Ragaz por Nele Ipsen
(1957);
• A técnica do Dr. Knupfer baseava-se em realizar os exercícios de reeducação muscular na
horizontal, ou seja, em decúbito dorsal, onde o paciente é sustentado por equipamentos de
flutuação na região do pescoço, região dos quadris, joelhos e tornozelos;
• A técnica inicial foi aperfeiçoada pelo Dr. Zinn, que era diretor médico em Bad Ragaz e sua equipe,
incorporando aos exercícios o método Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP);
• Em 1967 as fisioterapeutas Bridget Davis e Verena Laggatt desenvolveram a técnica de Anéis
associada a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva e conhecida atualmente como Método Bad
Ragaz ;
•
•
•
O paciente é atendido de forma individual nesta técnica;
Aplica-se a máxima resistência de forma singular a cada paciente em exercícios isométricos e
isotônicos;
O fisioterapeuta realiza comandos curtos e precisos ao paciente;
•
•
•
Trabalha-se com a técnica de irradiação, iniciando-se pelos músculos ou membro sadios ou mais
fortes e posteriormente realiza-se os exercícios com o outro membro ou músculo;
Os estímulos de resistência podem ser proximais ou distais;
Como o paciente é sustentado por equipamentos de flutuação o fisioterapeuta tem a possibilidade
de monitorar o movimento;
•
•
Os movimentos realizados se aproximam ao máximo da funcionalidade adequada ao paciente;
Inicialmente as sessões devem durar de 5 a 15 minutos e não exceder 30 minutos para que não se
atinja o ponto de fadiga;
OBJETIVOS
•
•
•
•
•
•
Redução do tônus;
Relaxamento muscular;
Aumento da amplitude de movimento;
Reeducação e fortalecimento muscular;
Melhora o alinhamento e estabilidade do tronco;
Prepara os membros inferiores para suportar o peso corporal.
CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
•
•
•
Risco de fadiga pois nesta técnica exige-se que o paciente realize exercícios resistidos que podem
ultrapassar o limite individual;
Pacientes com sintomas vestibulares devem ser avaliados inicialmente pois se apresentarem
vertigem associada a vômitos a técnica é contraindicada pelo risco de broncoaspiração;
Pacientes com dores ou processos infamatórios agudos da coluna não devem receber a técnica.
EXERCÍCIOS
•
•
•
•
Isométricos;
Isocinéticos;
Isotônicos;
Passivos.
MÉTODO WATSU
É uma técnica corporal, que associa movimentação passiva, manipulações da coluna cervical e
lombar, técnicas de massoterapia, pressão nos pontos dos meridianos estudados na medicina
oriental, sempre no ritmo da respiração.
•
•
•
•
Técnica muito suave;
Caracterizada por alongamentos passivos, movimentos rítmicos;
O fisioterapeuta oferece apoio total ao paciente, dando a impressão de ser uma dança conduzida
na água;
Tem um resultado bastante positivo desde um bebê com paralisia cerebral até um idoso com
Doença de Alzheimer que tenha tido experiências positivas na água durante a sua vida.
•
•
•
Pacientes que recebem a técnica tem uma tendência a apresentarem menor intensidade da dor,
melhor postura, maior mobilidade, diminuição da espasticidade, redução dos níveis de estresse e
ansiedade e melhoria do padrão de sono;
Nesta técnica a água é aquecida em temperatura de 33 a 35 graus;
Existe grande sintonia entre paciente e fisioterapeuta;
•
•
O ambiente deve ser silencioso, a luz neutra que induza ao relaxamento, pode ser utilizada uma
música tranquila de acordo com a preferência do paciente;
A piscina não precisa ser muito grande, já que o fisioterapeuta permanecerá em quadrantes
pequenos e o paciente será atendido individualmente;
•
•
É importante ressaltar que durante a aplicação da técnica não ocorre imersão do rosto, mas os
ouvidos entram o tempo todo em contato com a água, portanto se existe alguma restrição do
paciente pode ser utilizado o protetor auricular;
Durante toda a técnica não existe comunicação verbal, a comunicação é não- verbal através do
toque e da observação das expressões corporais do paciente;
•
•
Durante toda a técnica não existe comunicação verbal, a comunicação é não- verbal através do
toque e da observação das expressões corporais do paciente;
Durante a técnica o fisioterapeuta proporcionará a flutuação horizontal do paciente de forma passiva,
mantendo a cabeça em posição neutra, apoiada no antebraço ou região anterior do cotovelo ou
palma da mão e lombar ou fossa poplítea apoiadas no antebraço ou palma da outra mão
•
•
Início da sessão: o paciente ficará em pé, encostando as costas na parede e explica-se como será a
sessão, os movimentos a serem realizados, a importância e permanecer em relaxamento, com os
olhos fechados e que terá a duração de aproximadamente uma hora;
Neste início é importante explicar ao paciente que ele perceberá que a sessão acabou quando sentir
as suas costas novamente encostadas na parede, isso o norteará para que possa manter o
relaxamento muitas vezes profundo;
Exemplos de Movimentos Básicos:
•
•
•
•
•
Dança da Respiração na Água;
Sanfona;
Rotação da perna de dentro e de fora;
Balançando Joelho- Cabeça;
Sela Aberta.
agora:
É só estudar!

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