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SP 2 3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA (1)

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LI
G
EI
RA
MENTE GRÁVID
A
 
SP 2.3
Descrever a fisiologia da Gravidez e as principais modificações locais e sistêmicas
Relacionar os exames obstétricos com avaliação do crescimento e vitalidade 
fetal (sofrimento fetal e doenças fetais)
Descrever o pré-natal de acordo com a orientação do Ministério da Saúde 
(importância e periodicidade)
Caracterizar as modificações psicológicas durante a gravidez
Relação médico-paciente na gestação (labilidade emocional)
Descrever a consulta pré-natal com o médico (consultas e exames)
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
SUMÁRIO
QUESTÃO 1
QUESTÃO 5
QUESTÃO 3
QUESTÃO 2
QUESTÃO 6
QUESTÃO 4
“Grávida!!! - logo agora, aos vinte e três anos, quando fui aprovada para ganhar uma bolsa de estudos
na universidade!!! E como eu vou contar isto para o Saulo, estamos apaixonados, mas ele está
desempregado... Aí, que enjoo horrível toda manhã, só dá pra comer um pão seco. E essa barriga, que
parece que não vai parar de crescer?” Doralice, enche a médica de perguntas... Em outra consulta ela
volta e mais uma vez um monte de dúvidas: “Nem acredito Doutora, minha pele era linda, agora tem
umas manchas escuras nas minhas bochechas e nos bicos dos seios. Que, aliás estão imensos... e a
insônia? É difícil dormir virada para o lado esquerdo, como você pediu, não estou acostumada! Ainda
bem que não perdi o apetite sexual. Nem eu e nem o Saulo. E Doutora por que tenho que fazer exames
todos os meses? É um sem fim de exames.” Ao sair, comenta com sua irmã que lhe acompanhou nesta
consulta: “Todo mês passo na UBS, ou com a enfermeira ou com a médica. Medem minha barriga com a
fita métrica e agora, mais para o final da gestação, fazem toda vez toque vaginal. Doutora falou que o
meu açúcar está no limite máximo do normal! Nesta semana a ACS irá lá em casa para que eu vá
conhecer o hospital onde eu vou ganhar o neném, quando chegar a hora”. Chega em casa junto com
Saulo e já vai contando: “Eu gostei muito de fazer o ultrassom e de ouvir o coraçãozinho do bebê
batendo rápido. A médica perguntou se eu queria saber o sexo e eu disse primeiro que não, que preferia
surpresa como combinamos”. Saulo beija Doralice. “Mas... tenho que confessar... não aguentei. Vai ser
menino. Ai! Uma dorzinha no pé da barriga. Passou. Nesses últimos dias a barriga tem ficado mais dura,
cada vez mais frequente. Bem que a enfermeira avisou. Saulo, corra, que a bolsa rompeu!!!”
Sugestões de termos para busca em bases de dados (DeCS/Mesh) • Gravidez / Pregnancy. • Sinais e
Sintomas / Signs and Symptoms. • Adaptação Psicológica / Adaptation, Psychological. • Cuidado Pré-
Natal / Prenatal Care. • Diagnóstico Pré-Natal / Prenatal Diagnosis. • Doenças Fetais / Fetal Diseases. •
Sofrimento Fetal / Fetal Distress. • Ajustamento Emocional / Emotional Adjustment.
ESTUDO DIRIGIDO 
1-Abordar das adaptações fisiológicas e manifestações clínicas da gravidez. 
2-Caracterizar as adaptações fisiológicas da gravidez nos três trimestres da gestação, com
abordagem dos seguintes pontos-chave: 
a.O volume sanguíneo total e o débito cardíaco materno aumentam em até 50% na gravidez. 
b.Durante a gestação ocorre anemia fisiológica porque o aumento do volume plasmático é maior do que
o de hemácias (hemodiluição), deficiência de ferro e ácido fólico. 
c.A pressão sanguínea normalmente diminui durante a gravidez e retorna a níveis pré-gravídicos
próximo a termo. 
d.Durante a gravidez é fisiológica a leucocitose. 
e.A contagem de plaquetas cai cerca de 20% na gravidez. 
f.A gravidez é estado de hipercoagulabilidade e está associada a risco elevado de doença
tromboembólica (estase venosa). 
g.O consumo de oxigênio na gravidez aumenta cerca de 15-20% para fazer jus ao acréscimo nas
necessidades metabólicas. 
h.O hidroureter e a hidronefrose fisiológicas se desenvolvem durante a gestação, principalmente à
direita, determinando estase urinária que predispõe à infecção.
i.A filtração glomerular renal e o fluxo plasmático renal aumentam acentuadamente durante a gravidez,
determinando redução nos níveis sanguíneos de ureia e creatinina. 
j.O aumento dos níveis de progesterona ocasiona esvaziamento gástrico mais lento, diminuição da
motilidade intestinal e relaxamento do esfíncter esofágico, redução do tônus venoso, fatores que
contribuem para a pirose, dor retroesternal, constipação, hemorroidas e varizes.
3-Identificar e explicar os hormônios da gravidez: endocrinologia da gravidez abrange duas fases:
ovariana e placentária. 
4-Descrever o pré-natal de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, sua importância e
periodicidade, considerando os exames clínicos e exames subsidiários e principais orientações
nas diferentes etapas da gestação (foco na importância desta para a condição de saúde materna).
SP 2.3
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
PROBLEMAS 
Manchas escuras nas bochechas e no bico dos seios 
Insônia e dificuldade para dormir no lado esquerdo 
Açúcar está no limite máximo do normal 
Gravidez não foi planejada 
Dor no “pé da barriga” 
Os enjoos que ela estava sentindo 
Seios imensos, barriga mais dura 
Em todas as consultas foram realizado o toque vaginal 
Alimentação inadequada
HIPÓTESES
As pontadas no pé da barriga e ela apresentando episódios de enrijecimento 
podem ser um indício de contrações de treinamento
Ela pode estar desenvolvendo uma diabetes gestacional
Decorrente da alimentação inadequada ela adquiriu os sintomas de manchas 
escuras 
Os batimentos cardíacos fetais acelerados podem apresentar um indício de 
sofrimento fetal por conta do diabetes gestacional
Devido ao aumento da barriga ela não consegue dormir do lado esquerdo 
Devido aos vários toques vaginais, ela entrou em trabalho de parto 
prematuramente
Os seios estão imensos devido a produção de leite normal na gravidez
Dormir do lado esquerdo facilita a circulação materno-fetal
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 1. Descrever a fisiologia da Gravidez e as principais modificações locais e sistêmicas.
As alterações fisiológicas observadas na gestação são decorrentes, principalmente, de fatores hormonais e
mecânicos, e os ajustes verificados no organismo da mulher devem ser considerados normais durante o estado
gravídico, embora possam determinar pequenos sintomas que afetam a sáude da paciente.
As alterações no metabolismo materno são necessárias para suprir as exigências suscitadas pelo rápido
crescimento e desenvolvimento do concepto durante a gravidez, sendo registradas grandes modificações no
metabolismo de energia e no acúmulo de gordura.
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES 
O débito cardíaco aumenta em 30 a 50%, com início por volta da 6ª semana e valor máximo entre a 16ª e a 28ª
semana (normalmente na 24ª semana). O débito cardíaco permanece próximo dos níveis de pico até depois de
30 semanas. Em seguida, o débito cardíaco se torna sensível à posição do corpo. Posições que causam
aumento uterino (p. ex., posição deitada), que obstrui em parte a veia cava causam diminuição do débito
cardíaco. Em média, o débito cardíaco diminui levemente da 30º semana até o parto. Durante o trabalho de
parto, o débito cardíaco aumenta mais 30%. Após o parto, o útero contrai e o débito cardíaco permanece de 15 a
25% acima do normal, então diminui lentamente nas próximas 3 a 4 semanas até atingir os valores pré-
gestacionais por volta da 6ª semana pós-parto. 
O aumento do débito cardíaco (DC) decorre principalmente de demandas da circulação uteroplacentária; o
volume da circulação uteroplacentária aumenta de modo acentuado e a circulação dentro do espaço interviloso
funciona de certa forma como uma derivação arteriovenosa. Enquanto a placenta e o feto se desenvolvem, o
fluxo sanguíneo para o útero deve aumentar em torno de 1 L/min (20% do DC normal) até o nascimento. As
necessidades da pele (para regular a temperatura) e dos rins (para excreção de resíduos fetais)contribuem para
o aumento do DC. 
Para elevar o DC, a frequência cardíaca aumenta do valor normal de 70 para valores que chegam a 90 bpm, e o
volume sistólico também aumenta. Durante o 2º trimestre, a pressão arterial normalmente cai (e a pressão de
pulso se alarga), embora o débito cardíaco e os níveis de renina e angiotensina aumentem em razão da
expansão da circulação uteroplacentária (desenvolvimento dos espaços intervilosos na placenta) e a resistência
vascular sistêmica diminua. A resistência diminui porque a viscosidade sanguínea e a sensibilidade à
angiotensina diminuem. Durante o 3º trimestre, a pressão arterial pode voltar ao normal. Nas gestações
gemelares, o DC aumenta mais e a pressão arterial diastólica é menor na 20ª semana, se comparados à
gestação com feto único. O exercício físico aumenta o DC, a frequência cardíaca, o consumo de oxigênio e o
volume respiratório/min mais durante a gestação do que em outras situações.
A circulação hiperdinâmica da gestação aumenta a frequência de sopros funcionais e acentua os sons
cardíacos. Os exames de radiografia ou ECG podem mostrar o deslocamento cardíaco para uma posição
horizontal, com rotação para a esquerda, com aumento do diâmetro transverso. As extrassístoles atriais e
ventriculares são comuns durante a gestação. Todas essas mudanças são normais e não devem ser
erroneamente diagnosticadas como uma doença cardíaca; podem ser geralmente manejadas com controle,
apenas. Entretanto, os paroxismos de taquicardia atrial ocorrem com mais frequência na gestante e podem
necessitar de digitalização profilática ou fármacos antiarrítmicos. A gestação não afeta as indicações de
segurança para cardioversão.
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS
A volemia aumenta proporcionalmente ao débito cardíaco, mas o aumento no volume de plasma é maior
(aproximadamente 50%, geralmente de cerca de 1.600 mL para um total de 5.200 mL) do que a massa
eritrocítica (aproximadamente 25%); assim, a hemoglobina (Hb) diminui por diluição de cerca de 13,3 para
12,1 g/dL. Essa anemia dilucional diminui a viscosidade do sangue. Em gestações gemelares, a volemia
materna aumenta mais (perto de 60%). O leucograma aumenta ligeiramente para 9.000 a 12.000/mcL. A
leucocitose acentuada (≥ 20.000/mcL) ocorre durante o parto e nos primeiros dias do puerpério. 
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As necessidades de ferro aumentam em um total de aproximadamente 1 g durante toda a gestação e são
maiores durante a 2ª metade da gestação — 6 a 7 mg/dia. O feto e a placenta utilizam aproximadamente
300 mg de ferro e o aumento na massa eritrocítica materna requer 500 mg adicionais. A excreção é de 200
mg. A suplementação de ferro é necessária para prevenir anemia, pois a quantidade absorvida da dieta e o
recrutamento dos estoques de ferro (média de 300 a 500 mg) são geralmente insuficientes para suprir a
demanda da gestação.
ALTERAÇÕES NO SISTEMA URINÁRIO 
As mudanças da função renal acompanham as da função cardíaca. A taxa de filtração glomerular (TFG)
aumenta de 30 a 50%, com pico entre a 16ª e a 24ª semana, e permanece nesse nível até próximo do
termo, quando pode diminuir ligeiramente porque a pressão do útero sobre a veia cava costuma causar
estase venosa nos membros inferiores. O fluxo plasmático renal aumenta proporcionalmente. Como
consequência, o nitrogênio da ureia sanguínea geralmente diminui para < 10 mg/dL (< 3,6 mmol/L de ureia),
e o nível de creatinina diminui proporcionalmente para 0,5 a 0,7 mcg/dL (44 a 62 micromol/L). A dilatação
acentuada dos ureteres (hidroureter) é causada por influências hormonais (predominantemente por
progesterona) e por obstrução decorrente da pressão do útero aumentado nos ureteres, que também pode
causar hidronefrose. No puerpério, o sistema coletor urinário pode levar até 12 semanas para retornar ao
normal.
Modificações posturais afetam a função renal, mais durante a gestação do que em outras situações; isto é, a
posição supina aumenta a função renal e a posição ereta diminui a função renal. A função renal também
aumenta acentuadamente na posição lateral, especialmente quando deitado no lado esquerdo; essa
posição alivia a pressão do útero sobre os grandes vasos quando a gestante está em supinação. O aumento
posicional da função renal é uma das razões pelas quais a gestante necessita urinar com frequência
enquanto tenta dormir.
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS 
A função pulmonar se altera nas gestantes, em parte pelo aumento da progesterona e em parte porque o
aumento uterino interfere na expansão pulmonar. A progesterona estimula o cérebro a diminuir os níveis de
dióxido de carbono (CO2). Para reduzir os níveis de CO2, o volume corrente, o volume-minuto e a
frequência respiratória se elevam, o que aumenta o pH plasmático. O consumo de oxigênio cresce cerca de
20% para suprir o aumento metabólico necessário ao feto, à placenta e a vários órgãos maternos. As
reservas inspiratória e expiratória, o volume e a capacidade residual e a PCO2 plasmática diminuem. A
capacidade vital e a PCO2 plasmática não se alteram. A circunferência torácica aumenta em torno de 10
cm.
Ocorrem hiperemia e edema consideráveis do trato respiratório. Ocasionalmente, ocorrem obstrução
nasofaríngea sintomática e congestão nasal, as tubas auditivas ficam transitoriamente obstruídas, assim
como o tom e o timbre da voz mudam. É comum haver dispneia moderada durante esforço e respirações
profundas mais frequentes.
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS E HEPATOBILIARES
Na evolução da gestação, o útero aumentado pressiona o reto e as porções inferiores do cólon, causando
constipação intestinal. A motilidade gastrintestinal diminui em decorrência dos níveis elevados de
progesterona que causam relaxamento da musculatura lisa. Pirose e eructações são frequentes,
possivelmente como resultado da demora do esvaziamento gástrico e do refluxo gastroesofágico, em razão
do relaxamento do esfíncter esofágico inferior e do hiato diafragmático. A produção de ácido hidroclorídrico
diminui; desse modo, é incomum o surgimento de úlcera péptica durante a gestação e as úlceras
preexistentes tornam-se menos agressivas.
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Produz beta-hCG, um hormônio trófico que, como os hormônios FSH e LH, mantém o corpo lúteo e,
portanto, previne a ovulação.
HCG estimula os ovários a produzirem progesterona e estrógeno. 
Após 9 a 10 semanas da gestação, a própria placenta produz grandes quantidades de estrogênio e
progesterona para ajudar a manter a gestação.
Produz um hormônio (similar ao TSH) que estimula a tireoide, causando hiperplasia, aumento de
vascularização e moderado aumento de seu tamanho. O estrogênio estimula os hepatócitos, causando
aumento dos níveis de globulina ligadora dos hormônios tireoideos; assim, embora os níveis da tiroxina
possam estar aumentados, os níveis de hormônios tireoideos livres permanecem normais. 
A incidência de doenças da vesícula biliar aumenta um pouco. A gestação afeta sutilmente a função
hepática, em especial o transporte de bile. Os testes de função hepática habitualmente são normais, mas os
níveis de fosfatase alcalina aumentam de modo progressivo durante o 3º trimestre e podem chegar a 2 ou 3
vezes acima dos valores normais no parto; esse aumento decorre da produção placentária dessa enzima e
não da disfunção hepática.
ALTERAÇÕES NO SISTEMA ENDÓCRINO
A gestação altera as funções da maioria das glândulas endócrinas, em parte porque a placenta produz
hormônios e em parte porque a maioria dos hormônios circula sob a forma de proteínas ligadoras e essas
proteínas aumentam durante a gestação.
A placenta produz a subunidade da gonadotropina coriônica humana (beta-hCG), um hormônio tróficoque,
como os hormônios foliculoestimulantes e luteinizantes, mantém o corpo lúteo e, portanto, previne a
ovulação. Níveis de estrogênio e progesterona aumentam cedo durante a gestação porque o beta-hCG
estimula os ovários a produzi-los continuamente. Após 9 a 10 semanas da gestação, a própria placenta
produz grandes quantidades de estrogênio e progesterona para ajudar a manter a gestação.
A placenta produz um hormônio (similar ao TSH) que estimula a tireoide, causando hiperplasia, aumento de
vascularização e moderado aumento de seu tamanho. O estrogênio estimula os hepatócitos, causando
aumento dos níveis de globulina ligadora dos hormônios tireoideos; assim, embora os níveis da tiroxina
possam estar aumentados, os níveis de hormônios tireoideos livres permanecem normais. O aumento da
função tireoidea pode se assemelhar ao hipertireoidismo, com taquicardia, palpitação, transpiração
excessiva e instabilidade emocional. Entretanto, o hipertireoidismo verdadeiro ocorre em apenas 0,08% das
gestações.
A placenta produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), que estimula a produção materna do
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). O aumento dos níveis de ACTH eleva os níveis de hormônios
adrenais, principalmente de aldosterona e cortisol, contribuindo assim para o edema.
O aumento de produção de corticoides e da produção placentária de progesterona causa resistência
insulínica e elevação das necessidades de insulina, da mesma forma que o estresse da gestação e,
possivelmente, o aumento dos níveis de lactogênio placentário humano. Insulínase, produzida pela
placenta, também pode aumentar as necessidades de insulina, de tal modo que muitas mulheres com
diabetes gestacional desenvolvem outras formas mais evidentes do diabetes.
A placenta produz MSH, que aumenta a pigmentação da pele durante a gestação.
A glândula hipófise aumenta cerca de 135% durante a gestação. Os níveis de prolactina no plasma materno
aumentam em torno de 10 vezes. A elevação da prolactina está relacionada ao aumento da produção do
TRH estimulado pelo estrogênio. A função primária da elevação da prolactina é assegurar a lactação. Os
níveis de prolactina retornam ao normal no pós-parto, mesmo nas mulheres que amamentam.
 A gestação altera as funções da maioria das glândulas endócrinas, em parte porque a placenta produz
hormônios e em parte porque a maioria dos hormônios circula sob a forma de proteínas ligadoras e essas
proteínas aumentam durante a gestação.
A PLACENTA:
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Produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), que estimula a produção materna do hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH). O aumento dos níveis de ACTH eleva os níveis de hormônios adrenais,
principalmente de aldosterona e cortisol, contribuindo assim para o edema.
Produz MSH, que aumenta a pigmentação da pele durante a gestação
Melasma (máscara gravídica), que são manchas de pigmento acastanhado que cobre a testa e as
proeminências malares. 
Escurecimento da aréola mamária, axila e genitais
Linea nigra, uma linha escura que aparece na parte inferior média do abdome.
 
Consequências: o aumento de produção de corticoides e da produção placentária de progesterona causa
resistência insulínica e elevação das necessidades de insulina, da mesma forma que o estresse da
gestação e, possivelmente, o aumento dos níveis de lactogênio placentário humano - DM gestacional. 
ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS 
O aumento dos níveis de estrogênio, progesterona e MSH contribuem para as mudanças pigmentares,
apesar de sua patogênese exata ser desconhecida. Essas alterações incluem:
 
O melasma devido à gestação geralmente retrocede dentro de um ano. A incidência de angiomas
aracneiformes, normalmente um pouco acima da cintura, e de capilares dilatados com parede fina,
especialmente nas pernas, é maior durante a gestação.
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A gravidez é um período de transição biologicamente determinado, caracterizado por mudanças metabólicas
complexas, estado em que ocorre, devido às grandes perspectivas de mudanças envolvidas nos aspectos
de papel social, um temporário desequilíbrio emocional, assim como a necessidade de novas adaptações,
reajustamentos intrapessoais e intrapsíquicos e mudança de identidade, tendo assim nessa fase uma série
de eventos fisiológicos. Cerca de 10% a 15% de todas as mulheres grávidas vivenciam sintomas de
ansiedade e depressão leves a moderados. Em geral, os sintomas são semelhantes aos que ocorrem na
depressão em qualquer outro período da vida da mulher, tais como falta de apetite e de energia e
sentimentos de culpa. Além do sofrimento para a própria mulher, essas manifestações podem interferir no
processo adequado de desenvolvimento fetal, aumentam o risco de eventos adversos na gestação para
mãe e o feto como pré-eclâmpsia, podendo associar se a resultados obstétricos desfavoráveis como parto
prematuro e baixo peso ao nascer. A depressão pode persistir no período pós-parto comprometendo o
comportamento parental, o relacionamento com o parceiro e familiares, o processo de formação do vínculo
entre mãe e filho, o desenvolvimento cognitivo, motor e psicossocial da criança.
Toda mulher grávida experimenta certa angústia que pode se expressar nos sonhos, nos problemas com o
sono, nos medos com cuidados e com a amamentação. Também seriam, as modificações do paladar, os
desejos, fases de irritabilidade, de instabilidade de humor com passagens rápidas dos sorrisos às lágrimas
outras causas de angústias. O período considerado mais estável do ponto de vista emocional da gestação é
o segundo trimestre. Isto se dá por conta do impacto dos primeiros movimentos fetais, sendo este o
fenômeno central neste trimestre - é a primeira vez que a mulher sente o feto como uma realidade concreta
dentro de si, como um ser separado dela e no entanto tão dependente, mas já com características próprias.
De maneira oposta, o terceiro trimestre tende a ser o período onde mais se aumentam os níveis de
ansiedade por conta da proximidade do parto e das mudanças na rotina após a chegada do bebê. A
ansiedade se torna maior nos dias que antecedem a data prevista do parto e tende a intensificar-se quando
esta é ultrapassada. 
Nos primeiros três meses, a gestante passa por um turbilhão de sentimentos como dúvidas, felicidade,
ansiedade, e algumas vezes se desfaz do bebê e da ideia de estar grávida. Na fase dos seis meses, a
grávida já consegue sentir o feto movimentando-se, e assim tendo uma labilidade em suas emoções, pois
então ela fica convicta de sua realidade e de que há uma vida ali dentro, que tem um vínculo muito forte
com ela. Nos últimos meses a chegada da hora do nascimento do bebê quando a mãe fica mais ansiosa
para a chegada, e junto vem as mudanças de hábitos decorrentes disso, como a vida sexual da mulher, a
assistência e atenção que tem que dar para o recém-nascido, sua vida pessoal e todos os outros fatores
como sociais e suas relações. 
 
 2. Caracterizar as modificações psicológicas durante a gravidez. 
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
1.Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12a semana de gestação (captação precoce). 
2. Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal.
3. Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em tempo oportuno do resultado dos exames preconizados 
no atendimento pré-natal.
4. Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e 
culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes".
5. Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário.
6. É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações)antes, durante e depois da 
gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)". 
7. Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário.
8. Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto".
9. Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação). 
10. As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal. 
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA
Início do acompanhamento da gestante e cadastramento no SisPreNatal. 
Orientações necessárias referentes ao acompanhamento de pré-natal: sequência de consultas, visitas domiciliares e grupos
educativos. 
Deverão ser fornecidos o cartão da gestante com indicação do hospital referência para o parto, calendário de vacinas e orientações,
solicitação de exames de rotina e orientações sobre a participação nas atividades educativas.
O teste rápido de gravidez foi incluso pelo Ministério da Saúde por intermédio da Rede Cegonha nos exames de rotina do pré-natal e
pode ser realizado na própria UBS. Todas as mulheres com atraso menstrual de mais de 15 dias deverá ser orientada pela equipe de
saúde a realizar o Teste Imunológico de Gravidez (TIG), que consiste na dosagem de gonadotrofina coriônica humana (BHCG) e que
será solicitado pelo médico ou enfermeiro. É um teste sensível, confiável. A maioria dos testes tem sensibilidade para detecção de
gravidez entre 25 a 30 mUl/ml, sendo que os falsos positivos ocorrem na faixa entre 2 a 25 mUl/ml. Do ponto de vista prático, níveis
menores que 5mUl/ml são considerados negativos e acima de 25 mUl/ml, positivos. Se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, o
diagnóstico de gravidez poderá ser feito pelo exame clínico e torna-se desnecessária a solicitação do TIG. O diagnóstico da gravidez
pode ser efetuado em 90% das pacientes por intermédio dos sinais clínicos, dos sintomas e do exame físico em gestações mais
avançadas.
APÓS A CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ:
Até 28ª semana - mensalmente;
28ª semana até a 36ª semana - 
quinzenalmente;
36ª até a 41ª semana - semanalmente.
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
 A unidade básica de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de saúde.
Assegurar o desenvolvimento da gestação
Permitir o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto 
para a saúde materna
Abordar aspectos psicossociais e as atividades educativas e 
preventivas
Detectar precoce de patologias tanto maternas como fetais
IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL:
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 3. Pré-natal de acordo com a orientação do Ministério da Saúde
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Possui objetivo de reduzir a morbimortalidade materno-infantil e ampliar o acesso com qualidade,
fornecendo não um diagnóstico para a gestante, e sim uma prioridade clínica.
Deve acontecer em todas as consultas.
Alto risco: quando são identificados fatores associados a um pior prognóstico materno e perinatal. 
Baixo risco: nos casos que a morbidade e mortalidade materna e perinatal são iguais ou menores do
que as da população em geral. Lembrando que a gravidez de baixo risco só pode ser confirmada ao
final do processo gestacional, após o parto e puerpério. 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL
FATORES DE RISCO QUE PERMITEM A REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL PELA EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA
Fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas
desfavoráveis: 
➔ Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; 
➔ Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes
físicos, químicos e biológicos, estresse; 
➔ Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; 
➔ Situação conjugal insegura; 
➔ Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
➔ Condições ambientais desfavoráveis; 
➔ Altura menor do que 1,45m; 
➔ IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: 
➔ Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; 
➔ Macrossomia fetal; 
➔ Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas
➔ Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos; 
➔ Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos); 
➔ Cirurgia uterina anterior; 
➔ Três ou mais cesarianas. 
Fatores relacionados à gravidez atual:
➔ Ganho ponderal inadequado; 
➔ Infecção urinária; 
➔ Anemia. 
FATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO 
Fatores relacionados às condições prévias: 
➔ Cardiopatias; 
➔ Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica); 
➔ Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados); 
➔ Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo); 
➔ Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); 
➔ Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg
antes de 20 semanas de idade gestacional – IG); 
➔ Doenças neurológicas (como epilepsia); 
➔ Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.); 
➔ Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); 
➔ Alterações genéticas maternas; 
➔ Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar;
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Síndromes hemorrágicas (incluindo descolamento prematuro de placenta, placenta prévia),
independentemente da dilatação cervical e da idade gestacional;
Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial > 140/90, medida após um mínimo de 5 minutos de repouso,
na posição sentada. Quando estiver associada à proteinúria, pode-se usar o teste rápido de proteinúria;
Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas: escotomas cintilantes, cefaleia típica
occipital, epigastralgia ou dor intensa no hipocôndrio direito;
Eclâmpsia (crises convulsivas em pacientes com pré-eclâmpsia);
Crise hipertensiva (PA > 160/110);
Amniorrexe prematura: perda de líquido vaginal (consistência líquida, em pequena ou grande quantidade,
mas de forma persistente), podendo ser observada mediante exame especular com manobra de Valsalva e
elevação da apresentação fetal; 
Isoimunização Rh; o Anemia grave (hemoglobina < 8);
Trabalho de parto prematuro (contrações e modificação de colo uterino em gestantes com menos de 36
semanas);
IG a partir de 41 semanas confirmadas;
Hipertermia (Tax > = 37,8C), na ausência de sinais ou sintomas clínicos de Ivas;
Suspeita/diagnóstico de abdome agudo em gestantes;
Suspeita/diagnóstico de pielonefrite, infecção ovular ou outra infecção que necessite de internação
hospitalar;
Suspeita de trombose venosa profunda em gestantes (dor no membro inferior, edema localizado e/ou
varicosidade aparente);
Investigação de prurido gestacional/icterícia;
Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento, com comprometimento sistêmico com menos de 20
semanas;
➔ Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras); 
➔ Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG
com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); 
➔ Hanseníase; 
➔ Tuberculose; 
➔ Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; 
➔ Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado.
 
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
➔ Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida; 
➔ História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal
(interrupçãoprematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em
UTI); 
➔ Abortamento habitual; 
➔ Esterilidade/infertilidade. 
Fatores relacionados à gravidez atual: 
➔ Restrição do crescimento intrauterino; 
➔ Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; 
➔ Gemelaridade; 
➔ Malformações fetais ou arritmia fetal; 
➔ Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou
transitória);
FATORES DE RISCO QUE INDICAM ENCAMINHAMENTO À URGÊNCIA/EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
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Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre;
Restrição de crescimento intrauterino;
Oligoidrâmnio;
Casos clínicos que necessitem de avaliação hospitalar: cefaleia intensa e súbita, sinais neurológicos,
crise aguda de asma etc. Nos casos com menos de 20 semanas, as gestantes podem ser
encaminhadas à emergência clínica.
A assistência pré-natal é considerada uma área da medicina preventiva que objetiva promover saúde e
bem-estar durante todo o período gravídico. 
Envolve avaliação clínica e procedimentos complementares de laboratório direcionados ao binômio
materno-fetal.
O acompanhamento ideal se inicia logo após a confirmação da gravidez. 
Hipertensão arterial; 
Diabetes mellitus; 
Malformações congênitas e anomalias genéticas; 
Gemelaridade; 
Parceiro sexual portador de infecção pelo HIV.
Hipertensão arterial crônica; 
Diabetes mellitus; 
Cardiopatias
Doenças renais crônicas;
Anemias e deficiências de nutrientes específicos;
Alergias (inclusive medicamentosas); 
Doenças neoplásicas;
Vacinação: A vacinação em grávidas está associada a oportunidades perdidas de vacinação da mulher,
antes da concepção. É grande o receio de vacinar gestantes devido ao risco de anomalias fetais e
abortamentos. 
Uso de medicamentos; 
Uso de drogas, tabagismo e alcoolismo. 
ANAMNESE
Primeira Consulta: Pesquisar aspectos socioepidemiológicos
Antecedentes familiares: 
Antecedentes pessoais gerais: 
- As vacinas inativas são seguras e podem ser utilizadas mesmo durante a gestação. 
- Vacinas recomendadas pelo ministerio da saúde: contra hepatite B, gripe, dTpa (após a 20ª semana) -
Para os vacinados anteriormente faz-se uma dose de reforço caso a última dose tenha sido administrada há
mais de cinco anos. 
- Vacinas que contêm vírus ou bactérias vivas, a princípio, devem ser contraindicadas na gestação, em
situações especiais as vacinas de febre amarela, meningococo e pneumococo,raiva e poliomielite, podem
ser aplicados - de acordo com o risco/benefício. 
- Acredita-se que nenhuma vacina deva ser aplicada no primeiro trimestre da gestação, seja ela inativada ou
viva
- Gestantes com Rh negativo não imunizadas (Coombs indireto negativo) devem receber a imunoglobulina
anti-RhD na 28ª semana de gestação. 
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 4. consulta pré-natal com o médico 
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Ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade; idade da menarca); 
Uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto tempo e motivo do abandono); 
Infertilidade e esterilidade (tratamento); 
Doenças sexualmente transmissíveis, inclusive doença inflamatória pélvica (tratamentos realizados,
inclusive pelo parceiro); 
Cirurgias ginecológicas (idade e motivo); 
Malformações uterinas;
Última colpocitologia oncótica (papanicolau ou “preventivo”, data e resultado).
Número de gestações (incluindo abortamentos e gravidez ectópica); 
Número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais espontâneos, por fórceps, cesáreas – indicações); 
Número de abortamentos (espontâneos, provocados, causados por DST, complicados por infecções,
relato de insuficiência istmo-cervical, história de curetagem pós-abortamento); 
Número de filhos vivos; 
Idade na primeira gestação; 
Intervalo entre as gestações (em meses); 
Isoimunização Rh (se a mãe por Rh- e o pai Rh+); 
Número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de gestação) e pós-termo (igual ou mais de
42 semanas de gestação); 
Número de recém-nascidos de baixo peso (menos de 2.500g) e com mais de 4.000g; 
Número de recém-nascidos prematuros ou pequenos para a idade gestacional;
Mortes neonatais precoces: até sete dias de vida (número e motivo dos óbitos); 
Mortes neonatais tardias: entre sete e 28 dias de vida (número e motivo dos óbitos); 
Natimortos (morte fetal intraútero e idade gestacional em que ocorreu); 
Recém-nascidos com icterícia, transfusão, hipoglicemia, ex-sanguíneo- transfusões; 
Intercorrências ou complicações em gestações anteriores (deve-se especificá-las); 
Complicações nos puerpérios (deve-se descrevê-las); 
Histórias de aleitamentos anteriores (duração e motivo do desmame).
Data do primeiro dia/mês/ano da última menstruação – DUM (anotar certeza ou dúvida); 
 Peso prévio e altura; 
Sinais e sintomas na gestação em curso;
Náuseas, vômitos
dor abdominal, constipação 
cefaleia
síncope
sangramento
corrimento vaginal
disúria
polaciúria
 Mulheres grávidas requerem 15% a mais de calorias do que as não grávidas
De forma didática, entre 1 a 2,5 kg são geralmente ganhos no primeiro trimestre e de 0,3 a 0,4 kg por
semana, nos dois trimestres seguintes.
Antecedentes Ginecológicos: 
Antecedentes obstétricos:
Situação da gravidez atual: 
Pesquisa de sintomas:
Hábitos alimentares: 
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Se não houver ganho de peso de 4,5 kg aproximadamente até a metade da gestação, devemos avaliar
cuidadosamente o estado nutricional, pelo risco de recém-nascidos de baixo peso ao nascer. 
a atividade física pode contribuir para menores índices de complicações na gravidez, o recomendado são
150 minutos por semana. 
aconselha-se a prática de atividade de baixo risco para as sedentárias, como: caminhadas, hidroginástica
leve, bicicleta ergométrica, dança e ioga.
Medicamentos utilizados na gestação; 
Internação durante a gestação atual; 
Hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool e drogas ilícitas 
Ocupação habitual (esforço físico intenso, exposição a agentes químicos e físicos potencialmente
nocivos, estresse); 
Aceitação ou não da gravidez pela mulher, pelo parceiro e pela família, principalmente se for adolescente; 
avaliação nutricional (peso e cálculo do IMC)
medida da pressão arterial
 palpação abdominal e percepção dinâmica, 
medida da altura uterina - após a 12ª semana,
ausculta dos batimentos cardiofetais (após a 10ª-12ª semana)
registro dos movimentos fetais
verificação da presença de edema
Tipagem sanguínea (ABO/Rh) e prova de Coombs indireta, se indicadas; 
Hemograma e ferritina sérica; 
Glicemia de jejum e hemoglobina glicada;
Urina com urocultura; 
Sorologias: rubéola, toxoplasmose, sífilis, citomegalovírus, hepatite B, hepatite C e vírus da
imunodeficiência humana (HIV); 
TSH e T4 livre; 
Citologia oncológica; 
Teste oral de tolerância à glicose (entre 24 e 28 semanas)
Prática de exercícios físicos: 
 
- O tabagismo está associado à elevação dos índices de: aborto espontâneo, descolamento da placenta,
placenta prévia e ruptura prematura de membranas, parto pré-termo, recém-nascido de baixo peso e
síndrome da morte súbita infantil. A suspensão do hábito de fumar antes de 16 semanas melhora o peso do
concepto. 
- O álcool é um agente teratogênico. Tolerância zero é a recomendação mais adequada, pois não há
definição segura quanto à quantidade nem época de maior risco para a gestação. 
Identificar gestantes com fraca rede de suporte social; 
Cálculo da idade gestacional e data provável do parto.A datação ultrassonográfica é mais precisa entre 7 e 12 semanas de gestação. Se a datação da DUM for
compatível com a datação ultrassonográfica, a data provável é baseada na DUM
Classificação do risco (conforme mencionado na questão anterior). 
Abordar sobre o plano de parto. 
Exame físico:
Exames complementares padrões da primeira consulta:
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avaliação precoce (seis a nove semanas de gestação) - não obrigatória
objetiva identificar a gestação tópica, única ou não, a vitalidade e as medidas do saco gestacional, que
permitirão estabelecer a idade gestacional em semanas. 
feito por via vaginal
deve ser realizada entre a 11ª e a 14ª semana
via abdominal, com a complementação da Dopplervelocimetria 
permitindo rastrear cromossomopatias (em particular a trissomia do 21), por meio principalmente da
medida de translucência nucal, do fluxo no ducto venoso e da identificação do ossículo nasal. 
deve ser realizada entre a 18ª e a 24ª semana, de preferência na 22ª semana
 identificar aspectos morfológicos
deve-se medir o comprimento do colo uterino -> análise do risco de trabalho de parto prematuro
via transvaginal
Alimentação
 encorajar a mulher a consumir uma variedade de alimentos para obter o valor calórico energético e os
nutrientes necessários, bem como a meta ideal de ganho ponderal; 
Priorizar frutas e vegetais frescos adequadamente higienizados, carnes magras (frango, peixes
selecionados e produtos com reduzido percentual de gordura); 
evitar alimentos que as põem em risco de desenvolver contaminação e intoxicação de origem alimentar. 
45% a 65% de carboidratos
10% a 35% de proteínas
20% a 35% de lipídios
ingestão de de peixes e frutos do mar com baixo teor de mercúrio de forma moderada podem reduzir o
nascimento pré termo e contribuiu com o neurodesenvolvimento em crianças, porém o consumo de mais
de 3 vezes por semana aumentam discretamente o crescimento infantil rápido e o risco de sobrepeso ou
obesidade aos 6 anos de idade. 
níveis baixos estão associados a restrição do crescimento intrauterino, e pode estar relacionado à maior
predisposição ao autismo infantil
níveis elevados são considerados teratogênicos
B9 (ácido fólico): a suplementação de ácido fólico a redução do risco de defeitos do fechamento do tubo
neural.
A maioria dos estudos registra que a suplementação de ferro significativamente diminui a prevalência de
anemia materna no momento do parto
Hb com níveis inferiores a 6 g/dL está associada com volume de líquido amniótico reduzido, vasodilatação
cerebral fetal
riscos aumentados para parto pré-termo, aborto espontâneo, baixo peso neonatal e óbito fetal. 
Ultrassonografia obstétrica 
A ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre: 
Ultrassonografia morfológica de segundo trimestre: 
Informações a serem dadas:
Recomendações diárias:
Suplementação de vitaminas e minerais, se necessário: 
Vitamina A: 
Vitaminas do complexo B:
Ferro: 
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
INDICADOR-CHAVE DADOS / RESULTADOS
Movimentação fetal
Presença de corrimentos ou perdas vaginais que podem identificar situações de risco gestacional
incentivo ao aleitamento materno
orientações sobre anticoncepção
aleitamento materno e efeito contraceptivo 
Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção
de hormônios hipotalâmicos
A efetividade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas.
Trabalho de parto 
Sofrimento fetal crônico
Outras orientações: 
SOFRIMENTO FETAL
Definição = queda das trocas materno-fetais. 
Ocorre geralmente em 2 ocasiões:
SOFRIMENTO FETAL AGUDO – DURANTE O PARTO
Definição: As trocas metabólicas existentes entre o sangue materno e o fetal, realizadas na placenta, mantém
a homeostase do concepto. Qualquer fator que subitamente interfira nessas trocas, levando o feto a estado
transitório ou permanente de carência de oxigênio, será causa do sofrimento fetal agudo. A redução nas trocas
materno-fetais do tipo aguda é própria do parto em que a asfixia decorre da insuficiência nas circulações
uteroplacentária ou feto-placentária.
FISIOPATOLOGIA
Durante o parto vaginal, as contrações uterinas causam redução temporária na passagem de sangue materno
para o feto, reduzindo consequentemente a troca de gases. No ápice da contração uterina normal, a circulação
de sangue pelo útero e pela placenta está muito reduzida, podendo estar totalmente abolida. No entanto, na
contração fisiológica, essa situação é temporária, durando poucos segundos. Quando ocorre o relaxamento do
útero a pressão miometrial vai decrescendo e os vasos sanguíneos vão se reabrindo, aumentando de modo
progressivo o fluxo de sangue. Após a contração, há recuperação fetal, seguida por perfusão normal até que
ocorra nova contração.
Se esses mecanismos fisiológicos compensatórios forem sobrepujados, estabelece-se a acidemia hipóxica
devido à asfixia que, caso ocorra com grau e duração suficiente, pode ocasionar lesão cerebral com
consequentes sequelas neurológicas nos bebês sobreviventes, outros danos orgânicos e morte intraparto ou
neonatal.
O fluxo de sangue materno que chega aos espaços intervilosos, pelos vasos uteroplacentários, depende da
relação entre 2 fatores: pressão arterial média materna, que é a força que impulsiona o sangue, e a resistência
encontrada pelo sangue nos vasos uteroplacentários. Numa contração uterina, os vasos uteroplacentários
podem exercer uma pressão intramiometrial entre 80 e 120 mmHg, valores que alcançam ou mesmo
ultrapassam a pressão arterial média da mãe, o que dificultará a passagem do fluxo sanguíneo, e isso pode
gerar um sofrimento fetal também. 
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
 5. Relacionar os exames obstétricos com avaliação do crescimento e vitalidade fetal 
(sofrimento fetal e doenças fetais) 
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Hipovolemia: hemorragias, descolamento imatura de placenta, etc. 
Hipotensão: diminuição da PA materna, que pode ocorrer devido anestesia de condução, hemorragias,
decúbito dorsal com compressão da VCI e aorta. 
Hiperatividade uterina: contrações durando mais de um minuto, ou mais de 5 contrações em 10 minutos
lembrar que o fluxo de sangue para o feto nas contrações para, ou quase para.
Algum problema no cordão: colapso, compressão, cordão curto, etc.
Vitalidade: saber se o feto está bem, se está com ou sem sofrimento fetal.
Viabilidade: chances do feto sobreviver. 
pH (se < 7,20 → sofrimento fetal)
lactato (se > 4,8 mol/L → sofrimento fetal)
RESUMINDO: pode ocorrer por 2 motivos principais, sendo que eles giram em torno da relação entre a pressão
do sangue que chega da mãe no útero e a pressão que o útero faz como resistência durante as contrações,
sendo eles: 
I. Pouco sangue materno “chegando” hipotensão, hipovolemia, etc. 
II. Útero contraindo demais e gerando uma pressão muito grande hiperatividade uterina, hipersistolia uterina. 
ETIOLOGIAS 
VIALIDADE X VIABILIDADE FETAL 
DIAGNÓSTICO SFA: 
Mobilograma: 10 movimentos do bebê após uma hora de refeições, ou duas horas após. 
Bebê não mexe o dia inteiro.
Microanálise do sangue fetal (couro cabeludo do feto): está em desuso, por ser invasivo, nele se coleta
sangue do couro cabeludo do feto; se analisa duas variáveis: 
Ausculta fetal intermitente: antes durante e após uma contração uterina.
Fase latente: A cada hora. 
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
INDICADOR-CHAVE DADOS / RESULTADOS
Defina o risco
Ausente: quando a amplitude não é detectada; 
Mínima: amplitude ≤ 5 bpm; 
Moderada: amplitude entre 6 e 25 bpm; 
Acentuada: amplitude > 25 bpm. 
Fase de dilatação: a cada 30 minutos (baixo risco) 15 minutos (alto risco). 
Período expulsivo: a cada 15 minutos (baixo risco) 5 minutos (alto risco). 
Bradicardia persistente(desaceleração tardia ou umbilical) ocorre quando a FCF for menor de 110 bpm durante
ao menos 10 minutos, sinalizando sofrimento fetal agudo, bem como os casos de taquicardia, estando a FCF
acima de 160 bpm nas mesmas condições.
MECÔNIO 
pode ou não estar associado a alterações patológicas da FCF em fetos em apresentação cefálica, podendo
representar um sinal de sofrimento fetal. Síndrome de aspiração meconial (SAM): no passado estava
relacionada à asfixia fetal intraparto, hoje sabemos que pode decorrer de outros fatores antenatais, como
asfixia crônica e infecções congênitas.
CARDIOTOCOGRAFIA
A cardiotocografia é um exame usado na avaliação fetal que, por meio de um registro gráfico simultâneo,
identifica de forma indireta a presença de hipoxemia do sistema nervoso fetal com a avaliação do
comportamento da frequência cardíaca fetal, das contrações uterinas e dos movimentos fetais por pelo menos
20 minutos; É composto por dois transdutores colocados no abdome materno, um para avaliar a frequência
cardíaca fetal e outro para as contrações uterinas, além do marcador de movimentos fetais, que fica com a
gestante e é ativado por ela. 
Definir se é anteparto ou intraparto (ver se tem contração → aumento da pressão). 
CONTRAÇÕES
O número de contrações uterinas é avaliado em “janelas” de 10min e obtida a média para 30 min. Considera-se
como normal a presença de até 5 contrações a cada 10 min. A taquissistolia é caracterizada quando há
presença de mais de 5 contrações em 10 min.
FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL > (NÍVEL DA LINHA DE BASE) 160-110BPM
Os padrões da FCF são definidos pelas características da linha de base, variabilidade, acelerações e
desacelerações. A linha de base na qual estão inscritas as variações tacométricas é denominada FCF basal.
Seus limites normais situam-se entre 110 e 160 bpm.
VARIABILIDADE
A variabilidade da FCF basal é determinada em janelas de 10 min, visualmente levando em conta as flutuações
da FCF basal em bpm e classificadas em: 
A variabilidade moderada indica ausência de acidemia metabólica fetal. A variabilidade mínima ou ausente
isoladamente não é indicativo confiável de hipoxemia ou acidemia metabólica. O significado da variabilidade
acentuada (saltatória) não está bem esclarecido.
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
INDICADOR-CHAVE DADOS / RESULTADOS
Acelerações 15bpm por 15 segundo 
São elevações transitórias da FCF ocasionadas pelo movimento fetal (MF) ou por sua estimulação e pela
contratilidade uterina. Representam uma resposta do concepto sadio ao estímulo e ao estresse. A aceleração
é o aumento súbito da FCF de amplitude ≤ 15 bpm e duração ≥ 15 segundos. 
 
Antes de 32 semanas de gestação, a aceleração é definida como aumento ≥ 10 bpm e duração ≥ 10
segundos. Nos casos em que o traçado da CTG não registrar acelerações, ao menos uma, no período de 20
a 40 minutos, deverá ser realizada estimulação fetal intraparto. Esse sinal reflete alta sensibilidade quanto à
ausência de acidose fetal, atestando a boa vitalidade do concepto.
Desaceleração: 15bpm por 15 segundos 
Constituem quedas temporárias da FCF e podem ser classificadas em tardia, precoce e variável (ou
umbilical), de acordo com características específicas.
Desacelerações precoces: têm o seu início, máximo de queda e recuperação à linha de base coincidindo,
respectivamente, com o começo, pico e fim da contração. A FCF basal associada situa-se nos limites da
normalidade. Decorre do estímulo vagal consequente à compressão da cabeça fetal. Por definição, existe na
ausência de complicações do cordão umbilical (circulares, nós, prolapsos etc.).
Desacelerações tardias: ao contrário, têm princípio, máximo de queda e recuperação retardados em relação
ao início, pico e fim da contração uterina, respectivamente. Para a caracterização da desaceleração tardia, é
importante também analisar o tempo de recuperação (maior de 15 segundos) medido entre o fim da
contração uterina e o ponto em que a desaceleração retornou à linha de base. São indicativas de asfixia fetal
por insuficiência uteroplacentária aguda.
Desacelerações variáveis: a forma da desaceleração não reflete a da contração uterina e as quedas variam
de aspecto no correr do traçado. Estão associadas à compressão funicular, daí serem chamados também de
desacelerações umbilicais. São fatores predisponentes ao seu aparecimento: circulares do cordão (em torno
do pescoço, membros, tronco), ruptura das membranas, oligodramnia, prolapso, nó, brevidade ou inserção
velamentosa do cordão e parto pélvico. O intervalo e o tempo de recuperação são variáveis, o que origina
desacelerações precoces ou tardias. Apresentam tanto componentes de estímulos vagais, quanto
componentes hipoxiantes. 
As desacelerações são classificadas como recorrentes se acontecerem em 50% ou mais das contrações em
uma janela de 20 minutos. O padrão de FCF sinusoide é definido como ondulação da linha de base, com
ondas em forma de sino, lisas, com frequência de 3 a 5/minuto presentes por 20 minutos ou mais.
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
DADOS / RESULTADOS
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
LAUDO:
Após o diagnóstico de sofrimento fetal agudo, algumas medidas de reanimação intraútero são recomendadas
de acordo com sua origem fisiopatológica: oxigenação materna, hidratação intravenosa, reposicionamento
materno, descontinuação da ocitocina (especialmente na taquissistolia uterina, > 5 contrações/10 min),
administração de tocolítico, amnioinfusão, elevação da apresentação fetal.
Os objetivos da reanimação intrauterina são reverter qualquer hipóxia que possa levar à deterioração
adicional ou pelo menos evitar períodos de padrões tacométricos indeterminados ou anormais que possam
ocasionar condutas desnecessárias.
As condutas de reanimação intraparto necessárias podem ser determinadas levando-se em conta a
classificação dos traçados da FCF encontrados na CTG:
INDICADOR-CHAVE DADOS / RESULTADOS
Diminuição da perfusão placentária → aumenta a resistência da artéria umbilical → centralização de
perfusão nos tecidos nobres (coração, cérebro e suprarrenais) → então ele para de crescer porque o
sangue vai pros órgãos nobres e não vai pro resto do corpo → falta sangue nos rins → oligodramnia → e
tudo isso piora ainda mais a perfusão placentária.
Aumento da mortalidade perinatal e neonatal → hipóxia, síndrome de aspiração de mecônio, hipoglicemia.
Possíveis complicações tardias: retardo no neurodesenvolvimento, paralisia cerebral, DM2 e HAS.
CIUR (crescimento intrauterino restrito)
Atinge 5 a 10% das gestações 
Caracterizado por fetos com peso estimado inferior ao 10º percentil para a idade gestacional.
 
 
Sofrimento fetal crônico:
2 principais formas de manifestação:
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
INDICADOR-CHAVE DADOS / RESULTADOS
SP 2.3 - LIGEIRAMENTE GRÁVIDA 
Simétrico: causa intrínseca, anomalias estruturais e cromossômicas (síndromes de Edwards,
Patau e Down principalmente), infecções (toxoplasmose, sífilis, malária, citomegalovírus), drogas,
álcool, o feto fica simétrico porque ocorreu no momento em que ele se desenvolvia por divisão
celular CC, CA e CF todos reduzidos. 
Assimétrico: causas extrínsecas, disponibilidade inadequada de substratos para o metabolismo
fetal (insuficiência placentária, anormalidades estruturais); cabeça fica com dimensões
preservadas, mas o abdome fica menor devido o tamanho do fígado reduzido e escassez de
tecido adiposo CC normal, CA e CF menores. 
Fatores de risco: idade materna superior a 40 anos, baixo ganho de peso materno, tabagismo,
histórico familiar de CIUR dos pais, cocaína, doença renal com hipertensão, hemorragia, exercício
físico rigoroso diário, histórico prévio de CIUR ou natimorto, hipertensão crônica, DM, SAF,
intestino hiperecogênico. 
Alterações de líquido amniótico: auxilia no prognóstico, quanto menor pior (oligodrâmnio -
menos de 400 ml, normal ou polidrâmnio). 
Causas maternas: má nutrição grave, trombofilias, estilo de vida e uso abusivo de substâncias,
doenças vasculares, etc. 
Gravidez gemelar: No geral, a taxa de crescimentode gêmeos é igual à de fetos de gravidez
única até 32 semanas; após essa data, o crescimento fetal em gemelares difere de maneira
significativa, provavelmente em virtude da insuficiência relativa da placenta. O CIUR pode ocorrer
tanto em gestações monocoriônicas, quanto nas dicoriônicas, mas é mais comum e grave nas
monocoriônicas. O CIUR seletivo (diferença de peso > 20% entre os gêmeos) incide em um quarto
a um terço das gestações gemelares, especialmente nas múltiplas. 
TIPOS
Rastreio: fundo uterino (-3cm).
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA
A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina, através das manobras de Leopold-
Zweisfel. Ela deve iniciar-se pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície
uterina (esse procedimento reduz o risco de erro da medida da altura uterina). A identificação da situação e da
apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando identificar os pólos cefálico e pélvico e o
dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. A palpação obstétrica e a identificação da
apresentação fetal, a partir da 36a semana, influirá na determinação da via de parto. Apresentações
desfavoráveis para o parto vaginal devem ser confirmadas com ecografia. A medida da altura uterina não é
exata e esta sujeita a erros inter e intraobservadores. Porém, é uma manobra simples, barata e amplamente
usada em todas as consultas de pré-natal. Tem uso limitado em identificar crescimento fetal restrito (CFR), mas
faltam estudos melhor delineados. Não há evidências que sugiram benefícios em medir antes de 24 semanas,
embora seja um método auxiliar no diagnóstico da gestação.
INDICADOR-CHAVE
Biometria fetal: comprimento do fêmur (CF), circunferência abdominal (CA), circunferência cefálica (CC),
diâmetro biparietal (DBP). 
Tipo I: simétrico (fator intrínseco inicio gestação ou anormalidade cromossômica, infecções, drogas e alcóol)
Tipo II: cabeça maior que abdomen (fatores extrínsecos fim do segundo e terceiro trimestre insuficiência
placentária doenças vascular materna) 
Tipo III: misto má formação e insulto placentário no final. 
Cardiotocografia reativa com desacelerações 2pts
Tônus fetal 2 pts
Movimentos fetais 2 pts
Movimentos respiratórios 2pts
Volume do líquido amniótico 2pts 
Realiza-se colocando a fita métrica apoiada sobre a borda superior da sínfise púbica e no fundo uterino, com a
paciente em decúbito dorsal, em uma superfície plana, com os membros em extensão e bexiga vazia. A medida
deverá ser sempre registrada no gráfico com o objetivo de possibilitar a observação do padrão de crescimento e
detectar alterações. O padrão de referência são duas curvas de altura uterina senhadas a partir de dados do
Centro Latino-Americano de Perinatologia. Recentemente, Freitas et al (2011) apresenta curva desenvolvida por
Operman e colab. (2006) a partir de um estudo multicêntrico em seis capitais brasileiras, para rastreamento de
diabete gestacional. No SSC, optamos por continuar utilizando a curva do CLAP, preconizada pelo MS.
Medidas isoladas, abaixo do percentil 10 ou acima do percentil 90, devem atentar para a possibilidade de erro de
cálculo da idade gestacional. Se possível, deve-se solicitar ecografia e retorno em 15 dias para reavaliação.
Deverá ainda ser avaliada, quando acima do percentil 90, a possibilidade de polidrâmnio, macrossomia, gemelar,
mola hidatiforme, miomatose e obesidade. Evidências sugerem entretanto que a medida da altura uterina não é
um bom preditor ou exclui fetos grandes para idade gestacional (GIG). Recomenda-se não realizar estudo
ecográfico em fetos suspeitos de macrossomia, em gestações de baixo risco. 
Quando abaixo do percentil 10, deverá ser descartado feto morto, oligodrâmnio ou CFR. Nas situações de
crescimento fetal restrito evidenciado por ecografia, deverá ser realizado dopplervelocimetria para avaliar
vitalidade fetal. A gestante deverá ser encaminhada para o CO ou alto-risco, conforme a situação encontrada.
A figura abaixo evidencia a curva da altura uterina de acordo com a idade gestacional e a localização do fundo
uterino de acordo com as semanas aproximadas da gestação. Curva de altura uterina (AU) e idade gestacional e
desenho da posição aproximada da AU de acordo com a idade gestacional:
DIAGNÓSTICO
Classificações: 
Perfil biofísico fetal varia de 0 a 10 
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Frequência cardíaca fetal (FCF)
Movimentos respiratórios fetais (MRF)
Movimentos corpóreos fetais (MCF) 
Tônus fetal. 
Oligodrâmia: menos de 400ml. Marca o sofrimento fetal crônico centralização fetal, diminuição da produção
de líquido amniótico pelo feto.
O exame denominado perfil biofísico fetal (PBF), avalia as atividades biofísicas fetais e o volume de líquido
amniótico (LA). As atividades biofísicas dependem diretamente do estado de oxigenação fetal e das injúrias que a
deprivação de oxigênio causa no sistema nervoso central (SNC) do feto.
Uma variedade de condições preexistentes e outras próprias da gestação podem afetar o grau de prejuízo fetal,
desde o mais grave, representado pelo óbito fetal, até sequelas mais discretas, que comprometem funções de
vários sistemas e são diagnosticadas anos após o nascimento.
É um método simples, tem boa reprodutibilidade e ganhou notoriedade na vigilância materno-fetal. Já é
estabelecida a eficácia desse exame em predizer resultados perinatais, com valor preditivo negativo de 99,9%,
porém com taxa de falso-positivo de até 50%. É composto por quatro marcadores agudos e um crônico. 
Os parâmetros agudos são aqueles que se tornam anormais mais rapidamente diante dos distúrbios de
oxigenação ao feto. São eles: 
A inclusão de outras variáveis biofísicas fetais diminuiu as altas taxas de falso- positividade dos resultados obtidos
exclusivamente com a cardiotocografia – CTG (que representa a avaliação da FCF). Dessa maneira, houve
melhora da predição de sofrimento fetal, principalmente se a classificação do escore for menor ou igual a 4. 
Durante a embriogênese, o desenvolvimento de cada área do SNC que controla e regula as funções – que
determinam a capacidade do feto de realizar as atividades biofísicas – obedece a uma cronologia, como
demonstrado na Tabela: 
A teoria de hipóxia gradual afirma que a sequência de anormalidades relativas a hipóxia acontece na ordem
inversa de aparecimento durante o período emrbionário. Ou seja, primeiro FCF e por último tônus. 
O marcador crônico é representado pelo volume de LA. Notadamente após a 20a semana da gestação, os rins
(principalmente) e os pulmões são os responsáveis pela produção de LA. Diante da injúria placentária e da
hipoxemia crônica, ocorre a priorização da circulação para órgãos nobres. Por isso, a perfusão sanguínea renal e
pulmonar decresce e, consequentemente, há redução da diurese e da quantidade de fluidos pulmonares. Como
resultado desse processo, ocorre a diminuição do LA e, por vezes, oligoâmnio.
O líquido amniótico (LA) tem função importante no crescimento fetal, é uma barreira contra infecções, impede a
aderência do embrião ao âmnio, protege o embrião de traumas, controla a temperatura e permite a movimentação
fetal.
O volume do líquido amniótico reflete o balanço entre sua produção e seu consumo. A partir do final do primeiro
trimestre, o principal meio de produção do líquido amniótico é a diurese fetal e seu principal meio de consumo, a
deglutição fetal.
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Normal vasos de baixa resistência
A diastóle vai diminuindo de tamanho o que indica uma resistência 
Indica insuficiência palcentária
O Doppler de artéria uterina marca predição de risco de pré-eclâmpsia. 
Na ultrassonografia é determinado o índice de líquido amniótico (ILA), que consiste na mensuração do diâmetro 
vertical do maior bolsão de líquido amniótico. O oligoidrâmnio é considerado presente se o ILA for menor ou igual a 
5,0 cm.
 
DOPPLER
ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA 
Mais resistência que a artéria umbilical mas ainda com diástole positiva. Mas quandoa diástole vai aumentando 
quer dizer que está começando a centralização fetal que é quando o corpo do feto começa a priorizar os órgãos 
nobres. Ao contrário da Artéria umbilical que a diástole começa a diminuir na ACM ela começa a aumentar quando 
se tem problemas na perfusão fetal. 
DUCTO VENOSO
Desvia o sangue que vem da placenta no fígado direto para a cava, para priorizar órgãos nobres: coração, cérebro 
e suprarrenais. Durante a contração atrial há um retorno do sangue venoso pelo ducto, indica insuficiência 
cardíaca fetal já indícios de acidose fetal risco de morte nas próximas 12hrs. Mudança antes da Cardiotocografia .
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INDICADOR-CHAVE DADOS / RESULTADOS
Quais resultados
você obteve com
seu projeto? 
Escreva-os aqui.
Peptídicos → HCG, somatotropina placentária e a tireotropina placentária
Esteróides → estrógeno, progesterona e os andrógenos. 
Alterações Endócrinas 
O elemento básico e que provoca mudanças de via endócrina é a implantação da placenta e a sua vida de
sustentação do bebê. 
A placenta sintetiza dois tipos de hormônios que são diferentes: Os peptídicos e os esteróides. 
A somatotropina placentária promove o crescimento fetal e age sobre o metabolismo da glicose e gordura da
mãe, diminuindo a utilização de glicose pela mãe para desviar essa substância ao feto e aumentando a
mobilização de ácidos graxos maternos para que a mãe possa utilizá-los como forma de energia ao invés da
glicose. 
Um atendimento humanizado é aquele que reconhece os direitos do paciente, valorizando a qualidade do
cuidado no ponto de vista técnico, assim como o reconhecimento profissional. Para isso, medidas simples, que
foram perdidas com o aumento da demanda e superlotação dos hospitais e consultórios médicos, devem ser
repensadas e colocadas em prática no dia a dia.
Durante o parto humanizado, não só é permitida a participação do acompanhante, como também fotografar e
filmar esse momento tão especial, registrando assim as recordações para serem revividas pelos pais,
familiares, amigos e, no futuro, pelo filho. A ultrassonografia também é considerada um momento especial, no
qual o feto é observado e imaginado. Baseado nisso, por que proibir o registro desse momento? Por que não
mostrar a imagem do rosto e do, tão esperado, sexo fetal? Estudos sugerem que diferentes tipos de face, ao
exame ultrassonográfico, já podem demonstrar sentimentos intra-útero. As expressões faciais mais
frequentemente descritas na literatura são o piscar dos olhos, o bocejar, a sucção, a movimentação da boca, a
expulsão da língua, a carrancuda e a sorridente. Qual mãe não ficaria feliz se um momento desses fosse
flagrado e registrado?
Informar a correta idade gestacional, explicando qual será a referência para o acompanhamento até o final da
gravidez, de forma simples e clara, além de ter o cuidado de inserir, no laudo do exame, sempre a mesma
idade gestacional corrigida, são importantes para a humanização. Diferentes idades gestacionais colocadas a
cada exame poderão aumentar a ansiedade matema com a possibilidade de antecipação do parto ou a pós-
maturidade. Destaca-se que a ultrassonografia precoce apresenta uma margem de erro mínima, sendo
fundamental para confirmar a idade da gravidez.
Outra possibilidade para melhorar o entendimento da gestante é explicar como o feto está posicionado em seu
abdome. Isso pode ser feito com o simples movimento do transdutor, associado à sua visualização na tela,
explicado pelo fetólogo aos pais e familiares. Porém, para outras gestantes, a necessidade de mais clareza
pode ser necessária para minimizar seus anseios.
Não só as atitudes dos profissionais fazem a humanização, mas pensar em um ambiente com iluminação e
revestimento adequados, som ambiente e agradável, televisor para melhor visualização pela gestante e
acompanhantes, limpeza e higiene excepcional e sem poluição sonora, particularmente sem conversas
paralelas ou uso de celulares no momento do atendimento, fazem parte da infraestrutura do ambiente além de
deixar a todos (médicos, pacientes e familiares) mais tranquilos, favorecendo o relacionamento.
 
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 6. Relação médico-paciente na gestação (labilidade emocional) 
Caderno de atenção básica - Pré-Natal
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
https://www.saude.sc.gov.br/index.php/informacoes-gerais-documentos/redes-de-atencao-a-saude-
2/rede-aten-a-saude-materna-e-infantil-rede-cegonha/acervo-e-e-books/9313-manual-oficina-de-
atualizacao-em-pre-natal-para-profissionais-da-atencao-basica/file
SANARFLIX
TRATADO DE OBSTETRÍCIA FEBRASGO 
GUYTON, Arthur Clifton; HALL, John Edward. Gravidez e lactação 
COSTA, Edina Silva et al. Alterações fisiológicas na percepção de mulheres durante a gestação
Zugaib- obstetrícia 3ª edição
De L, Mejoz L, Dias M, Lima' S. MULHERES NO SEGUNDO E TERCEIROTRIMESTRES DE GRAVIDEZ:
SUAS ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS - R. Bras Enfermagem; USP [Internet]. 2000. 
Casia A, Marques M. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UniEvangélica; Curso de Graduação
em Psicologia [Internet]. 2019.
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REFERÊNCIAS

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