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Endogamia e Diversidade Genética

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O grande crescimento populacional acompanhado do crescimento da indústria tem impulsionado o aumento da demanda por recursos naturais. Distúrbios antropogênicos são os responsáveis pela fragmentação das florestas nativas, levando a uma redução intensa do tamanho da população reprodutiva e potencialmente reduzindo os níveis de diversidade genética que pode afetar o futuro potencial adaptativo de uma espécie. Além disso, a redução do número de árvores reprodutivas pode afetar o movimento do polinizador e, portanto, a capacidade de dispersão do pólen, que pode causar um aumento na taxa de autofecundação e cruzamentos entre aparentados.
Neste sentido, qual os efeitos nos níveis de diversidade genética, da ocorrência de endogamia nas presentes e futuras gerações?
É todo sistema de acasalamento que promove o aumento de homozigose nas descendências, como por exemplo, no cruzamento entre parentes. Outra definição: o termo endogamia refere-se ao cruzamento ou acasalamento de indivíduos com certo grau de parentesco e aplica-se tanto a plantas como a animais. Segundo Borém e Miranda (2013), as consequências da endogamia podem ser: 1) o aumento gradativo da homozigose, em consequência do avanço de gerações com indivíduos aparentados, fixando com isso os caracteres; 2) modificação da frequência genotípica, no entanto não é constatado modificação na frequência alélica; 3) Aparecimento de caracteres indesejáveis ou deformações antes escondidos na condição heterozigota, onde as mais usuais são a deficiência de clorofila que gera plantas albinas ou estriadas, formação de sementes no órgão reprodutor masculino, esterilidade e nanismo, permitindo com isso se fazer seleção nessas linhagens; 4) redistribuição da variância genética à medida que aumenta a endogamia, elevando a variância genética entre linhagens e diminuindo dentro das linhagens; 5) perda gradativa do vigor da planta (depressão por endogamia), resultando em diminuição na produtividade, altura da planta e ciclo de desenvolvimento mais longo
Tipos de endogamia: natural – plantas autógamas; artificial – não intencional (populações alógamas reproduzidas com pouco número de sementes, ou seja, populações pequenas, obrigando o acasalamento entre parentes); e intencional – deseja-se forçar o aumento de homozigose nas descendências, por exemplo na formação de raças em animais ou em linhagens endogâmicas em plantas.	
As consequências da endogamia são o aumento da homozigose nas descendências oriundas de cruzamentos endogâmicos e podem acarretar a uma depressão endogâmica que é a perda de vigor na descendência ocasionado pelo aparecimento de genes detrimentais e letais em condição homozigota nas descendências (caráter com algum nível de dominância).

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