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ARA0157 - REDES INDUSTRIAIS
Aula 10
Rede AS-I
A rede Interface Atuador-Sensor, também denominada de AS-I, vem representando 
uma solução para a automatização de sistemas simples. Ela é fortemente indicada 
para o desenvolvimento de redes simples de sistemas de automação formados por 
conjuntos de sensores e atuadores digitais, ou seja:
Sensores digitais e Atuadores Digitais são capazes de fornecerem sinais 
estritamente lógicos (0 ou 1).
Rede AS-I
A rede de interface entre o atuador e o sensor (AS-I) permite que essa ligação 
entre os elementos seja implementada a um baixo custo e de maneira simples. 
Além disso, outro fator positivo na utilização dessa rede é a baixa susceptibilidade 
a interferências eletromagnéticas.
Rede AS-I - Topologia
Uma grande vantagem na utilização da topologia AS-I é a conexão com o 
controlador. Convencionalmente, em uma rede automatizada de um processo 
produtivo, cada elemento que compõe o processo, entre sensores e atuadores, é 
conectado de maneira individual ao controlador.
Rede AS-I - Topologia
Na rede AS-I, utiliza-se apenas um par de fios para conectar diversos elementos 
que fazem parte do sistema. Esse tipo de ligação permite, por exemplo, que sejam 
feitas distribuições por setores ou por outras subdivisões do processo produtivo, 
conforme demonstra a próxima imagem.
Rede AS-I - Topologia
Rede AS-I - Topologia
Na prática, os sistemas projetados para uso de uma rede AS-I podem ser 
montados nas instalações elétricas já existentes. Por causa da sua robustez, essa 
rede não apresenta limitações em relação às topologias já encontradas. Vejamos 
que topologias são essas: 
Rede AS-I – Topologia Linear
Nessa topologia, também conhecida como ponto a ponto, todos os equipamentos 
são ligados em um par de fios que os conecta ao controlador. 
Rede AS-I – Topologia Estrela
Os dispositivos são conectados de maneira independente ao controlador.
 
Rede AS-I – Topologia Barramento
Nessa topologia, um barramento de dados é utilizado para envio e recebimento de 
todas as informações do processo, permitindo a intercomunicação entre os 
diversos elementos.
 
Rede AS-I – Topologia Anel
Nessa topologia, os instrumentos são interligados ao controlador em um formato 
de anel. Essa topologia apresenta a vantagem de quase todos os elementos terem 
dois vizinhos, tornando mais fácil e rápida a conexão entre eles.
 
Rede AS-I – Comunicação mestre-escravo 
Na conexão dos equipamentos na rede AS-I, o mais comum é a utilização dos 
cabos chatos autorregenerativos de duas vias. Nesses cabos, a conexão dos 
equipamentos é realizada por meio de conectores do tipo “vampiro”.
Em caso de remoção dos equipamentos, ocorre uma regeneração do revestimento 
e a permanência em condições operacionais. Dessa forma, os elementos de 
entrada e saída podem ser facilmente conectados e desconectados, para remoção 
ou mudanças de local, garantindo uma grande flexibilidade nas instalações.
 
 
 
 
 
 
Rede AS-I – Estrutura da mensagem 
A estrutura de comunicação de uma rede AS-I entre os escravos e o mestre é 
denominada telegrama. A estrutura do telegrama e sua formação pode ser vista a 
seguir:
O ciclo de comunicação da rede AS-I leva um máximo de 5ms, mesmo nas 
situações em que a rede está completa (todos os endereços preenchidos). 
Dessa maneira, os dispositivos ligados à rede (botoeiras, motores, válvulas, 
entre outros) apresentam uma boa velocidade de comunicação dentro do 
processo produtivo.
Rede AS-I – Estrutura da mensagem 
Por exemplo, suponha que um telegrama entre mestre e 31 escravos em uma rede 
AS-I. Determine o ciclo de comunicação dessa rede com base nas seguintes 
especificações:
Tempo de cada bit = 6µs/bit.
Pedido do mestre = 13 bits.
Pausa do mestre = 18µs.
Resposta do escravo = 7 bits.
Pausa do escravo = 12µs.
Dessa forma, o tempo de ciclo é definido como:
Rede AS-I – Estrutura da mensagem 
78μs + 18μs + 42μs + 12μs = 150μs por escravo.
Como são 31 escravos:
31 × 150μs = 4650μs
4650μs é aproximadamente 4,6 ms ou seja por volta de 5ms
Rede AS-I – Estrutura do pedido mestre-escravo
A estrutura da mensagem no sentido mestre para o escravo é a seguinte:
Rede AS-I – Estrutura do pedido mestre-escravo
ST: Representa o bit de início (start bit) que inicia a transmissão. Esse bit sempre 
será 0.
CB: Representa o bit de controle, podendo ser: 0 no caso de transferência de 
dados, parâmetros ou endereços; e 1 no caso de transferência de comandos.
A4 ... A0: Representa os bits de endereçamento do escravo: como são 5 bits (A4 
A3 A2 A1 A0): endereços = 25bits = 32 endereços possíveis. Sendo 31 escravos, 5 
bits são suficientes para todos os endereços.
Rede AS-I – Estrutura do pedido mestre-escravo
I4 ... I0: Representa os bits contendo as informações que se deseja transmitir. 
Quando CB = 0, são 4 bits de dados (I3 ao I0), pois I4 = 0. Quando CB = 0, são 4 
bits de parâmetros (I3 ao I0), pois I4 = 1. 1. Quando CB = 1, são 5 bits de 
comando (I4 ao I0).
PB: Representa o bit de paridade (check bit).
EB: Representa o bit final (end bit) que finaliza a transmissão. Esse bit sempre 
será 1.
Rede AS-I – Estrutura da resposta escravo-mestre
ST: Representa o bit de início (start bit) que inicia a transmissão. Esse bit sempre 
será 0.
I3 ... I0: Representa os bits contendo as informações que se deseja transmitir.
PB: Representa o bit de paridade (check bit).
EB: Representa o bit final (end bit) que finaliza a transmissão. Esse bit sempre 
será 1.
Rede AS-I – Expansão e capacidade da rede 
O comprimento máximo de uma rede AS-I é de 100 metros. Para que seja possível 
a sua expansão, é necessário o uso de repetidores. Com o uso dos repetidores, 
uma rede de até 300 metros é possível.
Na configuração mestre-escravo, a rede AS-I suporta uma quantidade razoável de 
equipamentos, por apresentar um “bom número de endereços de rede”, 
dependendo das configurações do controlador e da rede. Por exemplo, pode-se 
classificar a rede AS-I em:
Rede AS-I 2.0 – capacidade de 31 endereços.
Rede AS-I 2.1 – capacidade 2 escravos por endereço (denominados de escravos A 
e escravos B), totalizando 62 escravos (31 endereços A + 31 endereços B).
Rede AS-I 3.0 – capacidade de 62 endereços.
Rede AS-I – Comprimento do barramento
O comprimento de um barramento pode ser estimado de uma forma simples. 
Considera-se o comprimento do barramento e adiciona-se o somatório dos cabos 
utilizados por todos os escravos multiplicado por 2 (margem de segurança). Assim, 
uma rede com 50 metros de barramento e 5 acessórios com 2 metros de cabo 
cada, dará uma rede de:
50 + 2 × 5 × 2 = 70 metros.
É importante destacar que, em caso de expansões sem escravos intermediários, 
basta a utilização de um extensor, como na imagem a seguir:
Rede AS-I – Comprimento do barramento
Rede AS-I – Comprimento do barramento
No caso de uso de escravos em todos os trechos, é necessário o uso de repetidores a 
cada 100 metros.
A rede Profibus DP
O padrão Profibus, um padrão de comunicação aberto (independente de 
fabricantes) que possibilitou uma ampla integração entre os processos de 
manufatura e automatização industrial.
A rede Profibus DP - Cabo
A rede Profibus DP
O Profibus é visto como um protocolo digital, amplamente utilizado em sistemas de 
controle, que possibilita a comunicação entre diversos equipamentos dos mais 
diferentes fabricantes. Entre as vantagens da rede Profibus, é possível citar:
 Facilidade de cabeamento com custo reduzido.
 Operacionalidade simples.
 Fácil centralização de comandos em uma sala de controle.
 Possibilidade de utilização em área classificadas.
 Elevadas taxas de comunicação (especificamente no Profibus DP).
 Fácil configuração, parametrização e gerenciamento.
 Padrão aberto (possibilita um contínuo processo evolutivo).
A rede Profibus DP
Essas características tornam o Profibus preferido por alguns projetistas e 
operadores quando comparado com a tecnologia 4mA a 20mA das redesanalógicas convencionais.
Alguns parâmetros devem ser considerados quando projetada a arquitetura dos 
sistemas de controle de processo, tais como:
 O número de estações host.
 O número de controladores.
 A hierarquia da comunicação.
 A distribuição dos equipamentos.
 Os métodos de conexão.
 As condições de interferência.
A rede Profibus DP
Um exemplo genérico de uma arquitetura Profibus (DP e PA) pode ser visto na 
imagem a seguir.
A rede Profibus DP
O Profibus Periférico Descentralizado (Profibus DP) possui como uma de suas 
principais vantagens a velocidade de comunicação, podendo alcançar uma taxa de 
transmissão e recebimento de 12Mb/s. O tempo de reação também é reduzido, na 
faixa de 1ms a 5ms, sendo ideal para sistemas que demandam alta velocidade de 
comunicação.
Na comunicação por meio do Profibus DP, podemos destacar os seguintes 
equipamentos:
 CLP
 IHM
 Conversores AD e DA (analógico e digital)
 Inversores de Frequencia (controla velocidade de motores e bombas)
 Sensores 
 Atuadores
A rede Profibus DP - dispositivos
Mestre DP classe 1
Os mestres dessa classe são os controladores centralizados que trocam 
informações com os escravos dentro dos ciclos de mensagem, tais como os CLPs 
e os controladores digitais.
Mestre DP Classe 2
Os mestres classe 2 são os programadores e dispositivos supervisórios. São 
empregados na supervisão, no monitoramento e na operação dos processos 
produtivos.
Escravo DP
Os escravos DP atuam sobre o processo tendo como referência informações dos 
sensores ou entradas na rede.
A rede Profibus DP - Multimestre 
A rede Profibus DP possui características importantes que o diferenciam das redes 
convencionais (Ethernet, 485, Hart etc.).
O Profibus DP permite a operação no modo multimestre. Isso significa que é 
possível operar com diversos mestres conectados em um mesmo barramento. 
Esses mestres podem ser classe 1 ou classe 2 e possuem seus próprios 
subsistemas.
É importante observar que os dados de todos os escravos de uma rede DP podem 
ser lidos por todos os mestres da rede. Contudo, somente um mestre pré-
configurado pode enviar informações para seus respectivos escravos.
A rede Profibus DP - Multimestre 
A rede Profibus DP - Endereçamento 
A rede Profibus DP suporta até 126 dispositivos (entre mestres e escravos), além 
de 246 bytes de entrada e 246 bytes de saída. O endereçamento de cada 
periférico na rede Profibus DP é realizado nas configurações dos próprios 
equipamentos.
A rede Profibus DP – Funções dos Protocolos 
DP - V0
Permite definir as funções para troca de dados cíclicos entre mestres e escravos, 
como: Diagnósticos e Ferramentas de integração do tipo GSD (descrição geral da 
estação, ferramenta que permite a maior parte das configurações de um 
dispositivo sejam feitas de forma automática) – arquivos do tipo GSD possuem 
dados de configuração e que podem ser compartilhados na rede.
DP - V1
Permite definir as funções para troca de dados acíclicos entre mestres e escravos, 
tais como: alarmes, blocos funcionais, comunicação com dispositivos de 
segurança (PROFIsafe - perfil de segurança da rede Profibus) e ferramentas de 
integração do tipo EDD (descrição de dispositivo eletrônico) e FDT (ferramenta de 
dispositivos de campo) - possibilitam a integração com periféricos dos mais 
diversos fabricantes.
A rede Profibus DP – Funções dos Protocolos 
DP - V2
Permite definir as funções avançadas de redundância e comunicação, tais como: 
Comunicação entre dispositivos Hart e dispositivos Profibus DP, Redundância e 
Sincronismos de clock.
A rede Profibus DP – Meio físico de comunicação 
Os dispositivos podem se comunicar em uma rede Profibus DP mediante padrões 
do tipo RS-485 ou fibras ópticas.
O padrão RS-485 define que cada dispositivo da rede consiste em uma carga, 
permitindo uma rede limitada a 32 unidades. Uma vantagem do barramento RS-
485 é o fato de permitir adição e remoção de dispositivos sem a influência nos 
dispositivos em operação. É importante destacar que, no padrão RS-485, o início e 
o fim do barramento devem ser conectados a terminadores de rede.
A rede Profibus DP – Meio físico de comunicação 
A rede Profibus DP – Meio físico de comunicação 
Os terminadores são importantes para promover o casamento de impedância de 
uma rede. Quanto maior o comprimento de uma rede, maior é a distorção dos 
sinais. Essa distorção é atenuada pela utilização dos terminadores, que são 
compostos basicamente por dois componentes: um resistor de aproximadamente 
100ohms e um capacitor de cerca de 1µF conectados em série. Esses 
componentes da rede Profibus têm essencialmente duas funções: desviar a 
corrente referente ao sinal de comunicação e proteger a rede contra reflexões de 
sinal. Vale dizer que, em distâncias de até 1.200 metros, os dispositivos podem ser 
interligados sem o uso de repetidores.
A rede Profibus DP – Meio físico de comunicação 
A utilização das fibras ópticas é capaz de garantir a imunidade em relação às 
interferências eletromagnéticas e outras fontes de ruídos.
A rede Profibus DP – Redundância
A confiabilidade de uma rede Profibus DP pode ser aumentada por meio do uso de 
equipamentos com características semelhantes conectados em paralelo, conforme 
exemplifica a imagem.
A rede Profibus PA
Uma das vantagens na utilização dessa rede interligando os dispositivos de 
instrumentação e controle é a não obrigatoriedade do uso de controladores lógicos 
programáveis (CLPs). Por meio dessa rede, as funções de controle podem ser 
exercidas diretamente pelos equipamentos ligados na rede.
O Profibus PA (Process Automation) possui um protocolo de comunicação 
bidirecional e a comunicação é realizada, assim como ocorre no Profibus DP e no 
AS-I, pelos cabos de alimentação dos próprios dispositivos. Essa característica 
reforça a simplicidade de conexão entre os elementos dessa rede. Cabe destacar 
que, em casos específicos, fontes de alimentação alternativas são destinadas à 
energização dos equipamentos fora dos cabos de comunicação.
A rede Profibus PA - Comunicação
A alimentação dos dispositivos adequados para instalação em redes Profibus PA é 
realizada por meio de tensões e correntes contínuas (alimentação CC ou DC). Isso 
permite que os sinais de comunicação, alternados e com amplitudes que variam 
entre 750mV e 1.000mV, sejam sobrepostos aos sinais de alimentação.
Essa superposição é possível mediante uma modulação do tipo shift-keying 
(chaveamento de frequência) que permite a formação de trens de pulsos de 
valores máximos e mínimos de durações variáveis. No caso da comunicação entre 
dispositivos Profibus PA, essa modulação é do tipo Manchester.
Para ser possível utilizar essa comunicação, os dispositivos devem ser conectados 
em paralelo no mesmo par de fios. Cada barramento comporta até 32 
equipamentos de diferentes fabricantes.
A rede Profibus PA - Comunicação
Uma rede Profibus PA possui um comprimento máximo de 1.900m sem a 
utilização de repetidores. Com a utilização de até 4 repetidores, pode-se chegar a 
um alcance de quase 10km.
A rede Profibus PA - Comunicação
A rede Profibus PA – Comunicação - malha de controle
A rede Profinet
Ele partiu da evolução da rede Ethernet, representando uma modernização nos 
protocolos de comunicação. Sua grande vantagem e facilidade para sua 
popularização foi a utilização de recursos e funcionalidades existentes no padrão 
Ethernet.
O Profinet permite a comunicação entre controladores lógicos programáveis 
(CLPs) e dispositivos de entrada (sensores e telas de operação) e saída 
(atuadores e outros componentes da rede) de dados. Ele utiliza como base o 
padrão já definido e amplamente utilizado na Ethernet, sendo compatível com seus 
componentes e facilmente integrado aos sistemas de automatização que já 
utilizam esse padrão em seu funcionamento.
A rede Profinet - caracteristicas
A rede Profinet
Em relação às camadas do padrão de comunicação, camadas do modelo OSI 
(referência para os sistemasde comunicação), elas são reduzidas para 4 no 
padrão Profinet, em vez das 7 do modelo original.
Isso ocorre porque o Profinet se baseia no padrão Ethernet, que já apresenta uma 
redução e não utiliza as camadas. Ele combina as camadas física e de enlace, 
transformando-as em uma camada de acesso à rede ou padrão Ethernet, como 
pode ser visto na imagem:
A rede Profinet
Em relação às camadas do padrão de comunicação, camadas do modelo OSI 
(referência para os sistemas de comunicação), elas são reduzidas para 4 no 
padrão Profinet, em vez das 7 do modelo original.
Isso ocorre porque o Profinet se baseia no padrão Ethernet, que já apresenta uma 
redução e não utiliza as camadas. Ele combina as camadas física e de enlace, 
transformando-as em uma camada de acesso à rede ou padrão Ethernet, como 
pode ser visto na imagem:
A rede Profinet
A rede Profinet
É a camada física que recebe o sinal lógico e faz a adaptação para a transmissão 
para o meio de comunicação definido (par trançado, fibra óptica, wi-fi, entre 
outros). O enlace cuida da proteção dos dados. Além disso, é nessa camada que 
os pacotes provenientes da camada de rede são recebidos e convertidos em bits. 
Após essa conversão, eles são transmitidos pela camada física.
Como já falado, uma das maiores vantagens da Profinet é a velocidade de 
transmissão. Essas redes podem alcançar velocidades que variam de 100Mbit/s a 
1Gbit/s. Além disso, suas mensagens podem chegar a 1440 bytes. Isso faz com 
que as redes Profinet sejam mais rápidas e tenham maior largura de banda que as 
Profibus, que apresentam velocidades que chegam a 12Mbit/s e podem chegar a 
244 bytes.
Exercicios
Questão 1 - Entre as redes industriais, a rede AS-I é uma excelente configuração 
para a comunicação entre os dispositivos de um processo produtivo. Pode-se 
considerar uma das grandes vantagens dessa rede
Exercicios
Questão 2 - Em uma rede AS-I com 20 escravos e 1 mestre, determine o ciclo de 
comunicação dessa rede supondo as seguintes especificações:
• Tempo de cada bit = 5 µs/bit.
• Pedido do mestre = 10 bits.
• Pausa do mestre = 20 µs.
• Resposta do escravo = 4 bits.
• Pausa do escravo = 10 µs.
 
Exercicios
Questão 3 - Os protocolos de comunicação são essenciais para a padronização da 
comunicação em uma dada rede ou entre camadas de um meio físico. Entre os 
protocolos da rede Profibus DP, aquele que permite a definição de funções e troca 
de dados cíclicos entre mestres e escravos é o: 
 
 
Exercicios
Questão 4 - A rede Profibus permitiu a conexão entre diversos dispositivos 
inteligentes fundamentais para o desenvolvimento da indústria 4.0. Entre as 
classificações utilizadas no Profibus DP, aquela cujos mestres são controladores 
centralizados que trocam informações com os escravos é denominada: 
 
 
Exercicios
Questão 5 - Tratando se de redes industriais, o protocolo Profibus (Process Field 
Bus) apresenta algumas características, dentre as citadas a seguir.
I Utiliza três camadas do modelo OSI: física, enlace de dados e aplicação.
II É um protocolo que só permite um mestre na rede.
III A passagem do bastão (Token Passing) é somente realizada quando um 
dispositivo escravo deseja realizar uma pergunta ou comando.
IV O Profibus DP é utilizado em nível de célula, enquanto o Profibus FMS é 
utilizado em nível de dispositivo.
V O Profibus PA (Process Automation) permite a utilização de barramento comum 
em áreas de segurança intrínseca, diminuindo os custos com equipamentos e 
instalação.
Exercicios
Questão 5 - É(São) correta(s) APENAS a(s) característica(s):
a) II.
b) I e IV.
c) I e V.
d) II e IV.
e) I, III e V.
Exercicios
Questão 6) Em relação à rede Profibus podemos afirmar que:
a) A Profibus DP permite controle em área classificada.
b) A Profibus PA permite controle em área classificada.
c) A Profibus não permite controle em área classificada.
d) A rede Profibus FMS permite comunicação entre sensores inteligentes.
e) A rede Profibus PA utiliza protocolo TCP/IP.
Exercicios
Questão 6) A Profibus é uma das tecnologias de redes industriais atualmente 
disponíveis para sistemas de automação industrial. A figura a seguir mostra uma 
topologia típica para essa tecnologia de rede industrial.
Com relação a essa tecnologia, avalie as seguintes afirmações.
I. No nível de atuadores/sensores, o AS Interface é o sistema de comunicação de 
dados indicado, pois os sinais binários de dados são transmitidos via barramento 
simples e de baixo custo, juntamente com a tensão de 24 Vcc necessária para 
alimentar esses sensores e atuadores. Outra característica importante é que os 
dados são transmitidos ciclicamente, de uma maneira eficiente.
II. O PROFIBUS DP (periferia descentralizada) permite sistemas mono e multi 
mestre, oferecendo alto grau de flexibilidade na configuração do sistema e 
possibilitando que até 126 dispositivos (mestres ou escravos) sejam ser ligados a 
um barramento.
III. Acopladores de segmento são conversores de sinal que adaptam os sinais RS 
485 para os níveis de sinal da norma IEC 61158 2 (antiga IEC 1158 2).
Exercicios
Questão 6) É correto o que se afirma em:
a) II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.
Exercicios
Questão 7) A rede PROFIBUS é uma das redes mais utilizadas em ambientes industriais. 
Observe as afirmações a seguir referentes à rede PROFIBUS.
I. A rede PROFIBUS é baseada em padrões reconhecidos internacionalmente, sendo sua 
arquitetura de protocolo orientada ao modelo de referência OSI (Open System 
Interconnection), conforme o padrão internacional ISO 7498.
II. A rede PROFIBUS DP permite sistemas mono e multimestre oferecendo um alto grau de 
flexibilidade na configuração do sistema, com até 256 dispositivos (mestres ou escravos) 
podendo ser ligados a um barramento, e sua configuração consiste na definição do número 
de estações, dos endereços das estações e de seus I/O, do formato dos dados de I/O, do 
formato das mensagens de diagnósticos e os parâmetros de barramento.
III. Cada sistema de PROFIBUS DP pode conter três tipos de dispositivos diferentes: (a) 
Classe 1 DP MASTER é um controlador central que troca informação com as estações 
descentralizadas dentro de um ciclo de mensagem especificado; (b) Classe 2 DP MASTER 
são terminais, dispositivos ou painéis de operação utilizados para configuração do sistema 
DP e também para a manutenção e diagnóstico do barramento ou de seus dispositivos; (c) 
DP SLAVE é um dispositivo periférico que coleta informações de entrada e envia 
informações de saída ao controlador.
Exercicios
Questão 7) Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Exercicios
Questão 8) Considere as seguintes características, relativas aos vários tipos de redes e de protocolos de 
comunicação, utilizados em Redes Industriais:
I Possibilita a comunicação de forma digital entre dispositivos de campo e controladores, modulando a 
informação sobre o sinal analógico de 4 a 20 mA.
II Solução de cablagem para utilização em sistemas de automação ao nível do campo, substituindo a 
cablagem paralela tradicional em meios industriais. Tem com objetivo ligar, entre si, sensores e atuadores 
de diversos fabricantes, utilizando um cabo único, capaz de transmitir dados e alimentação 
simultaneamente. Utiliza um cabo simples de dois condutores não blindados nem trançados, trapezoidal e 
de cor amarela.
III Protocolo aberto, normalmente utilizado em comunicação série. Existem dois padrões para esse 
protocolo: RTU e ASCll.
IV É normalmente utilizado em controle de processo, linhas de montagem e manuseamento de materiais. 
É uma versão com desempenho otimizado, especificamente dedicado à comunicação entre sistemas de 
automação e equipamentos descentralizados. Destinado à comunicação com atuadores e sensores.
V Protocolo de comunicação dedicado ao Controle de Processos e otimizado para dispositivos de campo: 
transmissores, válvulas, atuadores, conversoresetc; interconectado e alimentado pelo barramento.
Exercicios
Questão 8)As redes e os protocolos de comunicação que nomeiam as características anteriores são,
Respectivamente,
a) Profibus DP, AS Interface, RS 485, MODBUS e HART.
b) HART, Profibus DP, CAN Open, InterBUS e LonWorks.
c) HART, AS Interface, MODBUS, Profibus DP e Profibus PA.
d) RS 485, MODBUS, Profibus DP, AS Interface e Ethernet IP.
e) AS Interface, Device NET, Profibus DP, MODBUS e Profibus DP.
Exercícios
Questão 9)Com relação à complexidade dos componentes de uma rede industrial de 
automação, pode sse classificá- las como:
a) Ethernet, Internet e Extranet.
b) Fieldbus, Profibus e Devicebus.
c) Cliente/Servidor, Mestre/Escravo e Consumidor/Fornecedor.
d) Cabeada, Wireless e Ótica.
e) Sensorbus, Devicebus e Fieldbus.
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