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DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE

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Disc.: DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE   
Acertos: 9,0 de 10,0 07/11/2022
Acerto: 1,0  / 1,0
 (TJ-MA / 2009 - modificada) De acordo com o Código Penal, pode-se afirmar que:
Considera-se crime contra a vida o homicídio, o infanticídio, as formas de aborto, a instigação/auxílio/induzimento ao
suicídio e o latrocínio.
São considerados autores do infanticídio a conduta da mãe ou do pai que, estando em estado puerperal,
dolosamente, provocam a morte de seu filho nascente.
 A interrupção de gravidez de feto anencéfalo é admitido como aborto humanitário supralegal.
Admite-se a figura do aborto necessário quando a gestante está apenas com problemas de saúde.
Maria, cirurgiã cardiovascular, ao realizar uma intervenção cirúrgica em Pedrinho, de 13 anos, que sofria de
problemas cardíacos, por negligência, acaba acarretando sua morte. Diante dos fatos, Maria responderá por
homicídio praticado com dolo eventual.
Respondido em 07/11/2022 07:38:20
Explicação:
O aborto necessário está previsto no art. 128, I e exige que a gestante esteja correndo risco de vida, portanto, problemas de
saúde não necessariamente permitirão essa modalidade. Maria, da letra B, não teve consciência e vontade de matar Pedrinho,
agiu violando dever de cuidado e portanto, o crime é culposo. Latrocínio não é crime contra a vida. Lembre-se que estado
puerperal é uma condição restrita às mulheres que tiveram bebês, o pai não.
Acerto: 1,0  / 1,0
No que se refere aos crimes contra a honra, assinale a alternativa correta:
É cabível a exceção da verdade na difamação e na injúria.
 Nos crimes contra a honra, a retratação do ofensor somente é possível nos crimes de calúnia e difamação.
Nos crimes de calúnia ou difamação, se o querelado se retratar antes da sentença será condenado com atenuante de
pena.
A difamação e a injúria são crimes contra a honra, sendo que a injúria atinge a honra objetiva da vítima, e a
difamação, a honra subjetiva.
Maria, proprietária de um supermercado, sabendo que seu próprio filho praticara furto em seu estabelecimento,
atribuiu ao empregado José tal responsabilidade, dizendo ser ele o autor do delito. Maria cometeu o crime de calúnia.
Respondido em 07/11/2022 07:39:01
Explicação:
Calúnia e difamação atingem a honra objetiva, já a injúria, a honra subjetiva. Imputar falsamente fato criminoso a outra pessoa
configura crime de calúnia. A retratação, cabível apenas nos crimes de calúnia e difamação, se anterior à sentença, isenta o
acusado de pena. E a exceção da verdade não é cabível para injúria.
 Questão1a
 Questão2a
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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Acerto: 1,0  / 1,0
Sobre os delitos de roubo e extorsão, julgue as assertivas abaixo e marque a opção correta:
Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a prática de subtração de coisa
alheia móvel, sua conduta será tipificada como extorsão mediante sequestro.
 A distinção entre os delitos de roubo e extorsão pode ser avaliada de acordo com o grau de participação da vítima
para a execução da empreitada criminosa, sendo, dessa forma, caracterizado o delito de roubo nos casos em que a
participação da vítima seja irrelevante.
A prática dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas configura circunstância
qualificadora.
O princípio da insignificância como causa excludente da tipicidade material da conduta pode ser reconhecido para os
delitos de roubo e extorsão em decorrência da ausência de expressa vedação legal.
Os delitos de roubo, extorsão e extorsão mediante sequestro são considerados crimes hediondos, ainda que
praticados nas formas simples, conforme expressa previsão da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos).
Respondido em 07/11/2022 07:40:50
Explicação:
Caso o agente restrinja a liberdade da vítima, mantendo-a em seu poder durante a prática de subtração de coisa alheia móvel,
sua conduta será de roubo qualificado. Não se aplica o princípio da insignificância por força do emprego de violência ou grave
ameaça. A prática dos delitos de roubo e extorsão mediante concurso eventual de pessoas configura "causas de aumento de
pena". Não podemos afirmar que a distinção entre os delitos de roubo e os de extorsão pode ser avaliada de acordo com o grau
de participação da vítima para a execução da empreitada criminosa, sendo, dessa forma, caracterizado o delito de roubo nos
casos em que a participação da vítima seja irrelevante, dado que tal afirmação não atende ao rol taxativo do artigo 1º da Lei nº
8.072/1990.
Acerto: 1,0  / 1,0
Sobre o crime de furto, é correto afirmar:
 Caso o crime seja praticado durante o repouso noturno, incidirá aumento de pena em face do maior juízo de
reprovabilidade da conduta.
Para o furto privilegiado, exige-se que o agente seja primário e que a res furtiva seja de pequeno valor ¿ e, nesse caso,
o agente será isento de pena.
Caracteriza-se como crime de furto a subtração de corpo humano em um jazigo do cemitério.
O CP não prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de produção, mas somente a Lei nº 9.605/1998
(Lei de Crimes Ambientais).
A conduta se caracteriza pela apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse ou a detenção.
Respondido em 07/11/2022 07:43:28
Explicação:
A subtração de um corpo humano em um jazigo do cemitério não pode ser considerado furto, pois se trata de delito contra o
respeito aos mortos. A conduta se caracteriza pela apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse ou detenção, sendo
um delito de apropriação indébita, e não o de furto. O furto privilegiado caracteriza uma causa de diminuição de pena. O CP
prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de produção no seu artigo 155, §6º, do CP.
Acerto: 1,0  / 1,0
Assinale a alternativa que contempla o tipo penal que tutela o seguinte bem jurídico: ''Intimidade corporal e sexual,
especificamente o direito individual de não ter a sua imagem captada, seja envolvendo nudez, seja a prática de ato sexual ou
libidinoso, em âmbito privado, sem o seu consentimento.''
Importunação sexual.
 Questão3a
 Questão4a
 Questão5a
 Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia.
Assédio sexual.
Estupro.
Violação sexual mediante fraude.
Respondido em 07/11/2022 07:44:43
Explicação:
Embora todos os crimes das alternativas protejam a liberdade, autonomia e direito à sexualidade, o crime do art. 216-B é o único
que, diretamente, emplaca o direito à imagem como descrito no enunciado.
Acerto: 1,0  / 1,0
No conflito entre o crime de estupro e importunação sexual, devem ser considerados os seguintes elementos distintivos:
Ascendência ou superioridade hierárquica.
Consumação.
Modalidade de ação penal.
Modalidade culposa.
 Emprego de violência ou grave ameaça.
Respondido em 07/11/2022 07:47:00
Explicação:
Como o crime de importunação é subsidiário ao estupro, a principal nota distintiva é o emprego da violência ou grave ameaça,
apenas, no caso do estupro. As demais assertivas trabalham com distinções inexistentes, já que ambas se consumam com o
constrangimento, são dolosas e processadas por ação penal pública incondicionada. A ascendência ou superioridade
hierárquica é distintiva apenas do crime de assédio sexual.
Acerto: 1,0  / 1,0
(2019 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Inspetor Fiscal de Rendas) Assinale a alternativa correta, no que tange às penas, e
consequentemente ao desvalor, das figuras típicas dos arts. 297, 298 e 299 do CP.
Não se pune a falsidade ideológica de documento particular, por ausência de expressa previsão legal.
A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsidade
ideológica de documento particular (CP, art. 299, caput).
A falsificação material de documento público (CP, art. 297, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsificação
material de documento particular (CP, art. 298, caput).
 A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299,caput) é punida com o mesmo rigor que a falsificação
material de documento particular (CP, art. 298, caput).
A falsificação material de documento público (CP, art. 297, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsidade
ideológica de documento público (CP, art. 299, caput).
Respondido em 07/11/2022 07:54:58
Explicação:
O gabarito da questão reflete o teor dos arts. 297, 298 e 299 do CP. Nesse sentido, são as penas: i) Falsificação de Documento
Público: reclusão, de 2 dois a 6 seis anos, e multa; ii) Falsificação de Documento Particular: reclusão, de 1 um a 5 cinco anos, e
multa; iii) Falsidade Ideológica (Documento Público): reclusão, de 1 um a 5 cinco anos, e multa; iv) Falsidade Ideológica
(Documento Particular): reclusão de 1 um a 3 três anos, e multa Não obstante, é possível respondê-la de forma lógica, as penas
específicas dos delitos. Nesse sentido, vale considerar que sempre é mais grave falsificar um documento público que um
documento particular, sendo as penas que lhes envolvem mais severas. E que a falsificação material é mais gravosa que a
ideológica, já que promove uma alteração formal no objeto.
 Questão6a
 Questão7a
Acerto: 1,0  / 1,0
(2019 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento) "O conceito de bem jurídico é bastante recente no
Direito Penal, apontando-se o século XIX como o ponto de partida". (RANGEL; BACILA, 2015). Bem jurídico, portanto, é um
interesse relevante tutelado pelo direito. É um bem jurídico tutelado no delito de Associação Criminosa previsto no artigo 288
do Código penal:
incolumidade pública.
patrimônio público.
 paz pública.
fé pública.
costumes.
Respondido em 07/11/2022 08:00:14
Explicação:
Conforme o título ao qual se inscreve no Código penal, IX, trata-se de crime contra a paz pública. As demais alternativas não se
aplicam.
Acerto: 0,0  / 1,0
(Instituto Acesso - PC/ES - Delegado de Polícia - 2019) O Legislador brasileiro adotou, a partir de 2013, o termo ''Organizações
Criminosas'' para tratar o tema, tão falado na mídia e na sociedade, das atividades reconhecidas como ''Crime Organizado''. Por
ensejar, para alguns, uma maior complexidade de aplicação de recursos e pessoas, de uma logística própria, que passaria
despercebida ou pelo menos dificultaria os meios cotidianos de investigação e apuração de responsabilidades, a Lei
12.850/13, para além de trazer a definição objetiva de ''Organização Criminosa'', traz também regras específicas para o
procedimento. Uma delas, disposta no Capítulo III, se dá no âmbito da ''Investigação e dos Meios de Obtenção de Prova''.
Sobre estes, assinale a alternativa correta:
Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a prisão
preventiva como meio de obtenção de prova.
Em nenhuma fase da persecução penal será afastado os sigilos financeiro, bancário e fiscal.
 Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a prisão preventiva
como meio de obtenção de prova.
Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a colaboração
premiada como meio de obtenção de prova.
 Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, já previstos em lei, a colaboração
premiada como meio de obtenção de prova.
Respondido em 07/11/2022 08:01:29
Explicação:
Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, já previstos em lei, a colaboração premiada
como meio de obtenção de prova, como expressamente previsto no art. 3º, inciso I, da Lei 12.850/13. As demais alternativas
não se aplicam. O sigilos financeiro, bancário e fiscal pode ser afastado nos termos do art. 3o, VI.  A prisão cautelar não serve
como meio de obtenção de prova.
Acerto: 1,0  / 1,0
(Instituto AOCP  PC/PA  Escrivão de Polícia Civil  2021 - ADAPTADA) A ¿lavagem de dinheiro é um processo por meio do qual
eventuais bens de origem criminosa são integrados no sistema econômico legal com a aparência de que teriam sido obtidos
licitamente. Essa conduta criminosa é prevista na Lei 9.613/1998 e, segundo ela:
Para a apuração do crime de lavagem, admite-se a utilização da ação controlada, vedada a infiltração de agentes.
No crime de lavagem de dinheiro, não se admite a tentativa.
O processo e o julgamento dos crimes previstos nessa Lei são da competência da Justiça Federal.
A pena poderá ser reduzida até a metade e ser cumprida em regime aberto, se o autor colaborar espontaneamente
 Questão
8a
 Questão9a
 Questão10a
com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais.
 A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nessa Lei forem cometidos de forma reiterada ou
por intermédio de organização criminosa.
Respondido em 07/11/2022 08:03:05
Explicação:
O art. 1º, § 4 da Lei 9.613/98, diz que a pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem
cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. Art. 1º, § 3º: A tentativa é punida nos termos do
parágrafo único do art. 14 do Código Penal. Art. 1º, § 6º: Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a
utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. Art. 1º, § 5o: A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser
cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena
restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando
esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à
localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: III -
são da competência da Justiça Federal: a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômicofinanceira, ou
em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a
infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal. Sendo assim, a competência, via de regra, será da Justiça
Estadual, sendo excepcionais as hipóteses de competência da Justiça Federal.
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