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NR33---Treinamento---Supervisor-Entrada--Highbras

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SUPERVISOR DE ENTRADA
SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
22-981185643
Fone
Ana Paula Monteiro
Técnica em Segurança do Trabalho há 13 anos 
1
ÍNDICE
O Treinamento
O Norma Regulamentadora
Segurança do Trabalho
Definição Espaços Confinados
Classificação Espaços Confinados
Reconhecimento dos Riscos
Monitoramento dos Riscos
Controle dos Riscos
Programa de Proteção Respiratória
Proteção Contra Queda
Funcionamento dos Equipamentos
Análise Preliminar de Risco e Permissão de Entrada e Trabalho
Noções de Resgate e Primeiros Socorros
Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas
5
8
9
22
26
104
123
Conclusão
Identificação Espaços Confinados
24
30
42
66
102
103
119
126
127
Este material de apoio foi desenvolvido para o Treinamento de NR 33 – Supervisor de Entrada- Segurança e Saúde em Espaço Confinado. 
Trabalhar com espaços confinados é conviver com situações de risco.
O TREINAMENTO
Norma Regulamentadora
NR 33
Segurança e Saúde em
Espaço Confinado
Ao final do treinamento, que envolve parte teórica e prática, você estará apto a exercer as funções de supervisor de entrada em espaços confinados.
OBJETIVO
40 HORAS
FORMAÇÃO SUPERVISOR
Duração
Validade
1 ANO
08 horas de duração
NORMA REGULAMENTADORA
A Norma Regulamentadora número 33 - Segurança e Saúde no Trabalho com Espaços Confinados, conhecida como NR 33 tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Última modificação: 
PORTARIA MTP Nº 1690 de 15/06/2022
O QUE SÃO ESPAÇOS 
CONFINADOS?
Área ou ambiente não projetado para ocupação humana continua;
Área ou ambiente que possua meios limitados de entrada e saída;
Cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Segurança do Trabalho é conjunto de medidas e ações aplicadas para prevenir acidentes nas atividades das empresas, preservando a integridade física do trabalhador e os bens materiais da Empresa. Acidentes envolvendo pessoas que executam trabalhos em espaços confinados são extremamente danosos à saúde dos trabalhadores.
SEGURANÇA DO TRABALHO
Acidentes do Trabalho
571mil
Registrados em 2021
CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE
DE TRABALHO
Conforme a Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991, no seu artigo 19, acidente do trabalho é conceituado da seguinte forma:
 Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
O acidente de trabalho no conceito legal é caracterizado quando dele decorre uma lesão física, perturbação funcional ou doença, levando à morte ou à perda total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalhador.
CONCEITO PREVENCIONISTA
DE ACIDENTE DO TRABALHO
O conceito legal de acidente do trabalho que possui um objetivo de atender a legislação previdenciária.
Mas, temos também o conceito prevencionista.
Nele, o acidente do trabalho pode ser definido como uma ocorrência não programada (inesperada), que interrompe o processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil ou lesões aos trabalhadores e/ou danos materiais. Portanto, mesmo ocorrências que não resultem lesões ou danos materiais, devem ser encaradas como acidente do trabalho.
Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador têm sua origem na Constituição Federal que, ao relacionar os direitos dos trabalhadores, incluiu entre eles a proteção de sua saúde e segurança por meio de normas específicas. Coube ao Ministério do Trabalho estabelecer essas regulamentações (Normas Regulamentadoras – NR) por intermédio da Portaria n°3.214/78. A partir de então uma série de outras portarias foram editadas pelo Ministério do Trabalho com o propósito de modificar ou acrescentar normas regulamentadoras de proteção ao trabalhador, conhecidas pelas suas iniciais: NR. A fundamentação legal, que dá o embasamento jurídico à existência destas NR’s, está nos artigos 154 a 201 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho:
	I – estabelecer, nos limites de 	sua competência, normas 	sobre a aplicação dos 	preceitos deste Capítulo, 	especialmente os referidos no 	art. 200.
Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, (...)
LEGISLAÇÃO DE SAÚDE DO TRABALHO
As Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho não devem ser interpretadas de forma isolada, e sim em conjunto com as demais que estão relacionados.
Veja abaixo a relação das NR's relacionadas com a NR 33.
NR
1
Estabelece a obrigatoriedade das Normas Regulamentadoras, que devem ser atendidas pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis - CLT. E também trata do PGR, Programa de Gerenciamento de Riscos.
NR 6
Ela apresenta as responsabilidades do empregador, dos trabalhadores, dos fabricantes e/ou importadores e do Ministério do Trabalho, quanto aos EPI's.
NR 7
Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como CLT, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde dos trabalhadores.
NR
9
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores que admitem trabalhadores, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
NR RELACIONADAS À ESPAÇO CONFINADO
NR 10
NR 15
NR 18
Estabelece	os	requisitos mínimos	objetivando a implementação de medidas de controle	e	sistemas	 preventivos, de forma a garantir a segurança e saúde do trabalhadores que interaja em instalações elétricas.
Os agentes causadores de insalubridade estão contidos nos anexos da NR 15, alguns exemplos de agentes insalubres são ruído contínuo; ruído de impacto; calor ou frio; radiações ionizantes; agentes químicos e poeiras minerais.
NR 16
São considerados atividades perigosas as atividades que podem causar danos imediatos ao trabalhador: atividades com explosivos; inflamáveis; atividades com exposição a roubos ou outras violências físicas, etc.
Trata das condições de trabalho em canteiros de obras. Foi a primeira norma a tratar de trabalhos em espaço confinados, no caso, escavações e procedimentos de “trabalho a quente” em ambientes confinados.
NR 35
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura.
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS - NBR
Existem Normas Brasileiras (NBR's) da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT), que também estão relacionadas à NR 33. 
A mais importante é a NBR 16577 - Espaço confinado — Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção.
EVITANDO ACIDENTES (RESPONSABILIDADE DO TRABALHADOR)
A NR 33 relaciona uma série de itens com as diversas competências, tanto do empregador como dos empregados, para realização das atividades em altura com segurança:
Colaborar com a empresa no cumprimento das exigência da NR 33;
Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;
Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nostreinamentos com relação aos espaços confinado.
EVITANDO ACIDENTES (RESPONSABILIDADE DO VIGIA)
Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;
Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados;
Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário;
Operar os movimentadores de pessoas; 
EVITANDO ACIDENTES (RESPONSABILIDADE DO VIGIA)
Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.
O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;
EVITANDO ACIDENTES (RESPONSABILIDADE DO SUPERVISOR)
Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;
Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;
Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e
Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços
O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
EVITANDO ACIDENTES (RESPONSABILIDADE DA EMPRESA)
Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento da NR;
Identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;
Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;
Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;
Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II da NR;
EVITANDO ACIDENTES (RESPONSABILIDADE DA EMPRESA)
Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;
Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;
Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local; 
Garantir informações garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
DEFINIÇÃO DE ESPAÇOS 
CONFINADOS
A definição de espaço confinado, de acordo com a NR 33, é a seguinte: "qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana continua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio".
Todas as 3 características devem estar presentes para que possamos catalogar o local como espaço confinado.
Cabe ao responsável técnico, que é o profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate, fazer a avaliação de todos os ambientes "possivelmente confinados" e classificá-los a partir de uma aplicação rigorosa da norma.
DEFINIÇÃO DE ESPAÇOS 
CONFINADOS
IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS 
CONFINADOS
Acabamos de ver a definição da NR 33 para Espaços Confinados, mas podemos observar que esta definição se torna abrangente. Vamos analisar da melhor forma como podemos reconhecer um Espaço Confinado, garantindo assim a segurança da nossa equipe de trabalho.
Considerando os três focos de identificação da NR 33 temos: “Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana continua” - Define o espaço confinado com relação a ocupação humana. A geometria é extremamente importante para o espaço confinado, pois qualquer alteração geométrica pode transformar um espaço “comum” em confinado, ou o inverso.
IDENTIFICAÇÃO DOS 
ESPAÇOS CONFINADOS
“Cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio” – Neste trecho, o foco da norma é o risco mais grave e possivelmente o maior causador de letalidades, nos trabalhos em espaços confinados: a atmosfera imediatamente perigosa à vida e à saúde (IPVS).
“Que possua meio limitados de entrada e saída” – Aqui a definição trabalha os limites, isto é, as dimensões estreitas, as dificuldades específicas, da entrada ou saída da área ou ambiente onde ocorrerão as atividades.
CLASSIFICAÇÃO DOS
 ESPAÇOS CONFINADOS
São divididos em três níveis distintos, com base na severidade dos perigos associados à cada nível:
Nível 1 – É o Espaço Confinado que possui uma condição IPVS, isso inclui, mas não está limitado, a deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva e/ou concentração de substâncias tóxicas ou mortais para o trabalhador.
Nível 2 – É o Espaço Confinado que, em função da natureza dos trabalhos, layout, configuração e/ou atmosfera interna, tem potencialidade para provocar lesão ou qualquer tipo de enfermidade no trabalhador. E assim, torna-se necessária a adoção de medidas de controle específicas para viabilizar a entrada e execução de trabalho no seu interior. Não apresenta qualquer condição IPVS.
Nível 3 – É um Espaço Confinado em que o perigo potencial não requer nenhuma alteração específica no procedimento normal de trabalho. É o ambiente confinado onde não existem riscos atmosféricos e onde critérios técnicos de proteção permitem a entrada e permanência para trabalho em seu interior.
Atmosfera IPVS – Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde – qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde (NR 33 Anexo III – Glossário).
CLASSIFICAÇÃO DOS
 ESPAÇOS CONFINADOS
Relacionamos a seguir alguns espaços confinados, os mais comuns, por tipo de atividade econômica:
Agricultura – Biodigestores, silos, moegas, tremonhas, tanques, transportadores enclausurados, poços, cisternas, esgotos, valas, trincheiras.
Alimentos – Retortas, tubos, bacias, panelões, fornos, depósitos, silos, tanques, misturadores, secadores, lavadoras de ar, tóneis.
Construção civil – Poços, valas, trincheiras, esgotos, escavações, caixas, caixões.
Equipamentos e máquinas – Caldeiras, transportadores, coletores e túneis.
CLASSIFICAÇÃO DOS
 ESPAÇOS CONFINADOS
Indústria do petróleo e indústrias químicas – Reatores, colunas de destilação, tanques, torres de resfriamento, áreas de diques, tanques de água, filtros coletores, precipitadores, lavadores de ar, secadores.
Metalurgia – Depósitos, dutos, tubulação, silos, poços, tanques, desengraxadores, coletores e cabines.
Serviços de sanitários, de águas e de esgotos; Serviços de gás, eletricidade e telefonia – Poços de válvulas, galeria, cabos, caixas, poços de água, estações elevatórias, entre outros.
Transporte – Tanques nas asas dos aviões, caminhões-tanque, vagões ferroviários, tanque, navios-tanque.
CLASSIFICAÇÃO DOS
 ESPAÇOS CONFINADOS
O risco, de uma forma geral, é uma ameaça ou perigo de determinada ocorrência. Quando se diz que estamos correndo um risco, nada mais é do que estarmos sujeito a passar por um episódio arriscado, ou seja, um episódio em que pode acarretar em alguma consequência.
O risco é empregado em diversos contextos, como por exemplo: o risco ambiental, o risco deacidente, o risco de morte, o risco de epidemia, o risco biológico (ameaça à saúde humana), o risco financeiro entre outros.
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
NO TRABALHO COM ESPAÇO CONFINADO
Em muitos casos, há dificuldade de reconhecer ou identificar tais agentes causadores. Daí a necessidade dos supervisores serem bem treinados para poder identificar, saber reconhecer e estar bem atento quanto aos riscos existentes, visto que a probabilidade de dano imediato é maior em espaços confinados, se comparada com uma exposição a estes mesmos agentes em ambientes comuns. Isso porque eles podem gerar rapidamente uma Condição Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde (IPVS).
Cada tipo de agente é responsável por diferentes riscos que podem provocar danos à saúde dos trabalhadores.
Como cada espaço confinado tem suas próprias características, os possíveis danos também poderão ser específicos, dependendo dos fatores de riscos presentes em cada local.
Risco é uma medida dos prejuízos econômicos, danos ao meio ambiente ou danos pessoais (mutilação, morte) tanto em relação à probabilidade com que aconteça quanto à magnitude com a qual ocorra.
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
NO TRABALHO COM ESPAÇO CONFINADO
RISCOS AMBIENTAIS
É toda e qualquer possibilidade de que algum elemento ou circunstância existente num dado processo e ambiente de trabalho possa causar danos à saúde e/ou à integridade física do trabalhador.
VIAS DE PENTRAÇÃO
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Via respiratória: Ocorre através do sistema respiratório (nariz, laringe, traqueia, brônquios e alvéolos pulmonares) e podem penetrar gases, vapores, partículas, poeiras, névoas e fumos metálicos.
Via Cutânea: Através da pele e da mucosa dos olhos as substâncias penetram no organismo, contribuindo significativamente para intoxicação. É para alguns produtos químicos a principal via de penetração
Via Parental: Se entende como a penetração direta do contaminante químico no organismo através de uma descontinuidade da pele (ferida ou punção).
Via Digestiva ou Oral: Através da boca, esôfago, estômago e intestino as substâncias penetram no organismo em função de acidentes ou hábitos de comer e beber em locais de trabalho.
RUÍDO FÍSICO
São riscos ambientais que se apresentam em forma de energia como os ruídos, temperaturas extremas, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade
RUÍDO 
O Ruído está sempre presente em qualquer local: Nas ruas, sirenes de ambulância, aglomerações urbanas, som de maquinário etc. Porém se ficarmos expostos a níveis de ruídos elevado, poderemos adquirir danos irreversíveis à nossa saúde, por isso é muito importante identificarmos as fontes mais ruidosas em nosso ambiente de trabalho. A unidade de medida de intensidade do ruído é o decibel (dB).
O Limite de tolerância, estabelecido pela NR 15 para exposição ao ruído é de 85dB(A). Recomenda-se, por medida preventiva, o uso de EPI a partir de 80dB(A).
EFEITO IMEDIATO NO ESPAÇO CONFINADO
Dificuldade de comunicação;
Impossibilidade de audição do alarme de um instrumento detector de gases.
CONSEQUÊNCIAS 
Cansaço;
Irritação;
Dores de Cabeça;
Surdez;
Aumento na Pressão Arterial;
Taquicardia;
Perigo de Infarto.
{
VIBRAÇÃO
Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo. O número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete durante o período de um segundo é chamado de frequência e, é medida em ciclos por segundo ou Hertz [Hz]. Ao contrário de muito agentes ambientais, a vibração somente será problema quando houver efetivo contato físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no reconhecimento da exposição.
Vibração Total: São aquelas recebidas por todo o corpo do trabalhador, chamamos de Vibração de Corpo Inteiro. Podemos citar como exemplos de atividades em que o trabalhador esta exposto a Vibração de Corpo Inteiros: Atividades com britadeiras, veículos pesados, tratores, retroescavadeiras.
Vibração Parcial: São transmitidas aos membros superiores, chamados de Vibrações de Mãos e Braços, normalmente são menos aplicados aos membros inferiores. Um exemplo é a utilização de furadeiras, ferramentas manuais, serras e martelos pneumáticos.
TIPOS
EPIS QUE DEVEM SER USADAS EM VIBRAÇÃO
Deve ser utilizado Luvas anti-vibração para atenuar os efeitos.
CONSEQUÊNCIAS 
Cansaço;
Irritação;
Dores na coluna e membros;
Doença do movimento;
Artrite;
Lesões ósseas, circulatórias e dos tecidos moles.
{
TEMPERATURAS EXTREMAS (Risco Físico)
Nos ambientes de trabalho serão consideradas temperaturas extremas o calor e o frio emitidos através de fontes artificiais, ou seja, através de câmaras frigoríficas para o frio e para o calor, através de fornos, caldeiras e equipamentos/máquinas que irradiem calor.
A temperatura ideal no local de trabalho deve ficar entre 20°C e 23°C.
CALOR 
FRIO
É um dos agentes ambientais mais frequentes nas indústrias. É comum sua manifestação nas fundições usinas, fábricas, olarias, indústrias metalúrgicas e siderúrgicas. O próprio calor solar atinge, em muitos casos, níveis elevados.
O frio é um agente físico presente em uma série de atividades profissionais como as realizadas em trabalhos de embalagem de carnes e demais alimentos (frutas, sorvetes e pescados), câmaras frigoríficas (câmaras frias) e operação portuária (manuseio de cargas congeladas).
NO ESPAÇO CONFINADO
Os espaços confinados ou equipamentos que operam com altas temperaturas deverão ter seu interior avaliado conforme NR 15 e NHO 06.
CONSEQUÊNCIAS 
Taquicardia;
Aumento da pulsação;
Cansaço;
Irritação;
Fadiga térmica;
Choque térmico;
Hipertensão
{
UMIDADE
A umidade pode ser benéfica ou maléfica para nosso corpo, tudo dependerá de como ela estará presente no ambiente, seja em menor ou maior quantidade e também da forma como estamos expostos a ela.
Esta presente em diversos ambientes de trabalho, como por exemplo lavanderias, lavagens, frigoríficos, cozinhas, pesca, areais, lava-jato entre outros.
As atividades executadas em Espaços Confinados excessivamente úmidos, encharcados ou alagados, além de facilitar doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias.
NO ESPAÇO
RISCO FÍSICO
CONFINADO
PRESSÕES ANORMAIS
As pressões anormais dividem-se em hiperbáricas e hipobáricas.
As pressões hiperbáricas acontecem quando o trabalhador está sujeito a pressões maiores que a pressão atmosférica. Podemos citar como exemplos os trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, trabalhos executados por mergulhadores e caixões pneumáticos. 
Quando o trabalhador estiver exposto às pressões hipobáricas estará sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica, ocorre quando o funcionário está trabalhando em altitudes elevadas, exemplo: no topo de alguma montanha.
CONSEQUÊNCIAS
RISCO FÍSICO
Embolia traumática pelo ar;
Embriaguez das profundidades;
Intoxicação por oxigênio e gás cabônico;
Dores musculares;
Vômitos;
Hemorragias pelo ouvido;
Ruptura do tímpano.
{
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
RISCO QUÍMICO
Poeira Mineral: São poeiras produzidas principalmente, em ações de perfurações extração mineral, explosões, britagem de pedras, etc.
POEIRAS
Poeira Alcalina: É originária, principalmente, do calcário e é responsável por doenças pulmonares crônicas, como enfisema pulmonar.Poeira Vegetais: O trabalhador que exerce atividades no campo, como em campos de algodão, cana de açúcar, etc, está exposto às poeiras vegetais.
Poeira Metálica: São provenientes de atividades que envolvam metais, como lixamento de peças, por exemplo. Essas partículas oferecem ao trabalhador doenças do sistema respiratório e também, febre e calafrios.
Poeira é, basicamente, uma partícula sólida produzida por um rompimento mecânico de sólidos, por meio de processos de moagem, atrito, impacto, etc. Elas são categorizadas da seguinte forma: minerais, alcalinas, vegetais e metálicas
FUMOS 
METÁLICOS
São partículas suspensas no ar, decorrentes de condensações de vapores, geralmente provenientes da volatização de metais em fusão e quase sempre acompanhada de oxidação. Não se difundem a tendem a flocular-se e depositar-se, sendo seu tamanho, menor que as partículas de poeiras. 
Os trabalhos que geram fumos são operações de soldagem ou fusões de metais, onde haja concentração no ambiente.
São partículas líquidas resultantes da passagem do estado de vapor ao estado líquido de vapores ou separação mecânica de líquidos. Como exemplo podemos citar o monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos automóveis nas garagens dos edifícios. Exemplos: pintura por pistola, spray e em processos de lubrificação.
NÉVOAS
NEBLINA
A neblina também é composta por partículas no estado físico líquido. Porém, essas partículas não se originam da ruptura do líquido, mas sim da condensação de vapores das substâncias que estavam no estado líquido nas condições normais de temperatura e pressão.
São agentes químicos que se encontram no estado gasoso, em condições ambientais de temperatura e de pressão. Exemplo: Monóxido Carbono, cloro etc.
GASES
VAPORES
São gases químicos que se encontram no estado gasoso, mas que, em condições ambientais de temperatura e pressão, se encontram sob estado líquido ou sólido. Exemplo: Vapor de gasolina e vapor de água.
Os gases, os vapores e as névoas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos:
Efeitos irritantes: São causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda caustica e cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.
Efeitos asfixiantes: Gases hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, monóxido de carbono e outros, causam dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte.
Efeitos anestésicos: A maioria dos solventes orgânicos, assim como butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, tem ação depressiva sobe o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador de sangue.
Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais
Os riscos representados pelas substâncias químicas depende dos seguintes fatores:
Concentração: Quanto maior for a concentração do produto, mais rapidamente os seus efeitos nocivos se manifestarão no organismo;
Índice Respiratória: Representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada;
Sensibilidade Individual: É o nível de resistência de cada pessoa com respostas orgânicas diferentes Independentemente dos outros fatores;
Toxicidade: É o potencial tóxico da substância no organismo;
Tempo de Exposição: É o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.
RISCO BIOLÓGICO
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros
Fungos: São seres vivos, unicelulares ou pluricelulares, que podem provocar doenças nos trabalhadores, como, por exemplo, micoses na pele, na unha, na mucosa em forma de cogumelo. 
Atividades expostas: trabalhos em aviários, matadouros, jardinagem, trabalhos em estações de tratamento de esgotos, estações de tratamento de águas etc.
Vírus: É um organismo com grande capacidade de auto multiplicação.
Atividades expostas: trabalhos em laboratórios, escolas, creches etc.
RISCO BIOLÓGICO
Bactérias: São organismos microscópicos unicelulares. Podem ser encontradas na forma de colônias ou isoladas.
Atividades expostas: trabalhos em esgotos, açougues, trabalhos em hospitais etc.
Protozoários: São animais invertebrados formados por uma única célula. Vivem no solo e na água.
Atividades expostas: Estações de tratamento de esgotos, estações de tratamento de águas etc.
RISCO ERGONÔMICO
A organização Internacional do Trabalho (OIT) define ergonomia como a "aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e seus trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".
Os agentes ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos, além de provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua saúde, segurança e produtividade.
O conforto do trabalhador no espaço confinado depende do tipo de espaço, do serviço a ser realizado, do acesso de entrada e saída e das suas condições psicofisiológicas. Cabe ao Médico do Trabalho estabelecer medidas restritivas (quando for o caso) ao exercício laboral neste tipo de ambiente.
RISCO ERGONÔMICO
Geralmente, não se permite que um trabalho, vigia ou integrante da equipe de resgate, portador de obesidade mórbida trabalhe num local de difícil acesso ou saída. Em caso de alergias respiratórias, como :asma ou rinite alérgica, a liberação para trabalhos em espaços confinados é contraindicada, pois poderá ser necessário o uso de proteção respiratória contra poeira, vapores e gases, ou suprimento de ar puro.
Até mesmo gripe, sinusite, dermatoses etc. Por mais simples que possam parecer, influenciam ergonomicamente, tornando o trabalho físico mais pesado do que realmente é, levando a posturas incorretas e posições que incomodando, que por duas vezes, aceleram o cansaço, dores musculares e fraqueza.
RISCO DE ACIDENTES
Os agentes de acidentes ou mecânicos são comuns, já o espaço confinado não foi projetado para ocupação humana contínua; tem arranjo físico inadequado ou deficiente; estrutura geométrica irregular, o que gera cantos vivos, saliências e depressões; grande probabilidade de incêndio e explosão; transporte de materiais não adequado; e visibilidade para percepção de perigos não suficiente.
Pode haver partes móveis como correntes, correias e polias desprotegidas. Em alguns casos, encontraremos partes elétricas expostas ou com proteções soltas. Animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas, ofídios e insetos, também são comuns em determinados espaços confinados, portanto, têm ser considerados na APR.
RISCO DE ACIDENTES
EXEMPLOS:
Probabilidade de incêndio e explosão;
Transporte de materiais não adequados;
Partes móveis desprotegidas;
 Partes elétricas expostas ou com proteções soltas;
Uso de equipamentos elétricos.
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Os valores de Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde (atmosfera IPVS) são valores utilizados pelo Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional (NIOSH) como critérios de respiração que foram desenvolvidos em meados da década de 1970. 
O QUE É ATMOSFERA IPVS?
A fundamentação dos parâmetros estabelecidos para que uma determinada substância ou atmosfera seja classificada como imediatamente perigoso à vida ou à saúde (IPVS) são compilações dos fundamentos e fontes de informação utilizadas pela NIOSH durante a determinação original de 387 valores teóricos anteriores.
Além disso, a NIOSH continua a analisar documentar e revisar a metodologia por trás da ciência e os valores de IDLH existentes quando apropriado, e obtiver novos valores de IDLH, ou atmosfera IPVS – no Brasil.
Segundo a NR 33 Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde é...
É qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúdeATMOSFERA INFLAMÁVEL E EXPLOSIVA
Possui os elementos necessário para uma explosão | incêndio:
Combustível (gases ou vapores e poeiras inflamáveis ou explosivas);
Comburente (oxigênio do ar);
Fonte de ignição (instrumentos que gerem faíscas, energia estática).
		
A mistura de combustível e oxigênio que se ascenderá é diferente para cada gás combustível específico. 
Este ponto crítico, definido como Limite de Explosividade, fica entre o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite Superior de Explosividade (LSE). 
Concentração abaixo de LIE, que é a concentração mínima (ar/mistura de combustível) na qual o gás será concentrado e que se ascenderá, são muito prováveis a se incendiar. 
Concentrações acima do LSE, o máximo de concentração que se ascenderá são muito ricas para se queimar.
LIMITE DE EXPLOSIVIDADE
Chamas Abertas – Soldadores, aquecedores abertos ou material fumegantes;
Centelha Elétrica – Fios soltos, terminais de conexão, revezamentos e tomadas;
Faísca Produzida por Atrito – Ferramentas de ferro em contato com metal ou cimento;
Superfícies Quentes – Linhas de energia, resistência de aquecedores e lâmpadas;
Eletricidade Estática – Fluxo de fluídos através de tubos, cintos frouxos e roldanas e transferência pneumática de matérias divididos;
Reações Químicas – Reações entre substâncias químicas em contato com oxigênio.
FONTES DE IGNIÇÃO
ATMOSFERA 
TÓXICA
Atmosferas tóxicas em espaços confinados podem causar sérios problemas de saúde e até mesmo a morte. O seu efeito físico venenoso pode ser imediato, retardado, ou uma combinação de ambos. Por exemplo, exposição em concentração baixa de gás carbônico causa dano cerebral não perceptível enquanto que grandes concentrações resultam rapidamente em morte.
A presença dessas substâncias tóxicas é geralmente o resultado de material previamente estocado no espaço, uso de revestimentos, solventes ou preservativos ou material orgânico em decomposição, que além de deslocar o oxigênio pode também produzir gazes tais como: metano, monóxido de carbono, dióxido de carbono, gás sulfídrico. É também possível que o gás tóxico entre em espaços confinados durante a “abertura” por causa de procedimentos impróprios de isolamento.
Essas substâncias devem possuir “Limite de tolerância” determinados nas Normas Nacionais e/ou Internacionais.
ATMOSFERA 
TÓXICA
Limites de tolerância (LT) – a concentração transportada pelo ar, de um contaminante ao qual se acredita que quase todos os funcionários possam ser repetidamente expostos, todos os dias, durante um período de trabalho de vida sem desenvolver efeitos adversos. Esses são geralmente expressos em Partes Por Milhões (PPM) do contaminante. Isso é um termo usado pela Conferência do Governo Americano e Higienistas Industriais (ACGIH).
ATMOSFERA 
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada.
A presença de gases considerados inertes ou mesmo de inflamáveis, considerados como asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por conseguinte tornam o ambiente impróprio e muito perigoso para a respiração. Logo, antes de entrarmos no interior de espaços confinados devemos monitorá-lo e garantirmos a presença de oxigênio em concentrações na faixa de 19,5 e 22%.
23,5% ou mais Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco elevado de explosão e/ou incêndio;
20,9% Concentração normal de oxigênio na atmosfera;
19,5% Nível mínimo aceitável (seguro);
16% Desorientação, incapacidade de raciocínio e dificuldades respiratórias;
14% Dificuldade em coordenação motora e fadiga;
8% Dificuldade mental, desmaio;
6% ou menos Extrema dificuldade respiratória e morte em poucos minutos.
CONSEQUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
Consumo;
Oxidação de metais;
Adsorção;
Inertizarão;
Decomposição de materiais orgânicos.
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
{
ATMOSFERA 
RICA EM OXIGÊNIO
Quando o oxigênio excede 22% do volume a atmosfera passa a ser conhecida como oxigênio enriquecido. Uma atmosfera de oxigênio enriquecido é perigoso porque pode causar um sério risco de incêndio. Matérias inflamáveis irão chegar ao ponto de ignição e queimarão muito rápido em atmosferas de oxigênio enriquecido. A causa comum disto é o vazamento de oxigênio de tubos ou cilindros.
Os trabalhadores e a equipe de resgate acreditam que uma atmosfera rica em oxigênio apenas aumenta a probabilidade de combustão e reação com materiais oleosos. Entretanto, há a inalação do oxigênio em excesso (hiperóxia), podendo causar, entre outros danos, lesão ao ouvido – Obstrução do canal que liga a faringe à caixa do tímpano. Trabalhadores idosos podem sofrer miopia de caráter reversível
ATENÇÃO
NUNCA USAR OXIGÊNIO PURO PARA VENTILAR ESPAÇO CONFINADO
TIPOS DE GASES
NITROGÊNIO: É um gás inerte, não tóxico, sem odor, sem cor, sem sabor. Não é inflamável.
A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal, pois ele é um agente supressor e desloca o CO2 (Dióxido de Carbono) e o O2 (Oxigênio) completamente. Enquanto alguns produtos químicos podem afetar as pessoas de forma mais ou menos intensa, dependendo da maior ou menor resistência e tolerância de cada um, o N2 é bem mais democrático. Ele afeta todos os indivíduos da mesma forma, desloca o Oxigênio, tomando o seu lugar. Sem oxigênio não há vida. Seu limite de tolerância é 4 ppm.
GÁS SULFÍDRICO (H2S): É um dos piores agentes ambientais em termos potencial e probabilidade de dano aos trabalhadores/vigias ou equipe de resgate, já que nosso sistema olfativo não consegue detectar sua presença em concentrações superiores a 8,0 ppm, que é o seu limite de tolerância.
METANO (CH4) sua exposição além de colocar o trabalhador em risco devido a sua alta inflamabilidade, pode causar sonolência e levar à perda da consciência. Mais leve que o ar, o metano tende a concentrar-se nos níveis superiores dos ambientes.
TIPOS DE GASES
AMONIACO (NH3): a amônia não é considerada “venenosa”, portanto os efeitos da exposição a este gás são limitados à irritação e aos danos corrosivos que ele causa – que são severos. Seu limite de tolerância é 20 ppm.
GÁS SULFÍDRICO (H2S): É um dos piores agentes ambientais em termos potencial e probabilidade de dano aos trabalhadores/vigias ou equipe de resgate, já que nosso sistema olfativo não consegue detectar sua presença em concentrações superiores a 8,0 ppm, que é o seu limite de tolerância.
MONÓXIDO DE CARBONO: (bastante nocivo), por não possuir odor e cor pode permanecer por muito tempo em espaços confinados sem que o trabalhador/vigia o perceba a tempo de tomar providências (evacuação de emergência ventilação ou exaustão). Isso pode causar consequências graves aos trabalhadores expostos. Em concentrações superiores ao seu limite de tolerância, 39ppm (partículas de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado), o monóxido de carbono pode causar danos irreversíveis ao trabalhador, conforme segue:
Dor de cabeça 200 ppm 
Palpitação
1.000 a 2.000 ppm
Inconsciência
2.000 a 2.500 ppm
Morte 4.000 ppm
ÁREAS CLASSIFICADAS
A classificação de áreas de um local começa com a análise da probabilidade da existência ou aparição de atmosferas explosivas.
É necessário que existam produtos que possam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases inflamáveis, líquidos inflamáveis ou ainda poeiras/fibras combustíveis.
Parte dos equipamentos do processo, tais como tampas, tomadas de amostras, flanges e etc. são considerados fontes de riscos.
A classificação de áreas de um local começa com a análise da probabilidade da existência ou aparição de atmosferas explosivas.
É necessário que existam produtos que possam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases inflamáveis, líquidos inflamáveis ou ainda poeiras/fibras combustíveis.
Parte dos equipamentos do processo, tais como tampas, tomadas de amostras, flanges e etc. são consideradosfontes de riscos.
ZONEAMENTOS DA ÁREA CLASSIFICADA POR 
GASES E VAPORES
Zona 0: Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva por gases ou vapores é continua ou existe por longos períodos;
Zona 1: Local onde a atmosfera explosiva está presente em forma ocasional e em condições normais de operação e sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau primário;
Zona 2: Local onde a atmosfera explosiva está presente somente em condições anormais de operação e persiste somente por curtos períodos de tempo, sendo geradas normalmente por fontes de risco de grau secundário.
ZONEAMENTOS	DA ÁREA CLASSIFICADA
POR POEIRAS E FIBRAS
Zona 20: local em que a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, está presente de forma permanente, por longos períodos ou; Ainda frequentemente (estas zonas, igual a de gases e vapores são geradas por fontes de risco de grau contínuo);
Zona 21: local em que a atmosfera explosiva em forma de nuvem de pó está presente em forma ocasional, e; Em condições normais de operação da unidade (estas zonas, igual a de gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau primário);
Zona 22: local onde a atmosfera explosiva em forma de nuvem de pó existirá somente em condições anormais de operação e se existir será somente por curto período de tempo (estas zonas, igual a de gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau secundário).
MONITORAMENTO DOS RISCOS
O controle dos riscos decorrentes de atmosferas perigosas requer medições ambientais com utilização de equipamento adequado. As medições devem ser efetuadas antes e durante da realização dos trabalhos, se estes forem susceptíveis de produzir variações na atmosfera.
Estas medições devem ser efetuadas pelo Supervisor, do exterior do espaço confinado. Se não for possível alcançar do exterior a totalidade do espaço, deve-se avançar cautelosamente tomando as medidas necessárias para que a medição se efetue a partir de uma zona segura. O controle deve ser mantido durante toda a operação pelo Vigia.
MONITORAMENTO DOS RISCOS
O MONITORAMENTO DEVE VERIFICAR
Misturas inflamáveis. Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite
Superior de Explosividade (LSE);
Fumaça que obstrua a visão a uma distância de 1,5 metro ou menos;
Concentração de O2 abaixo de 19,5% ou acima de 23%;
Qualquer condição reconhecida como IPVS ou IDLH;
Concentração de qualquer substância acima do Limite de Tolerância
conforme NR 15 ou ACGIH.
Deve-se avaliar três pontos do espaço confinado o TOPO, o MEIO e o FUNDO, pois cada gás possui uma densidade diferente podendo se concentrar portanto em pontos diferentes do espaço confinado..
Oxigênio (O2): O alarme de oxigênio deve ser ajustado para disparar quando a concentração estiver abaixo de 19,5% ou acima de 23% do volume atmosférico;
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
No mercado existem várias marcas de instrumentos de avaliação e monitoramento de gases, com múltiplas habilitações. Ao utilizar um equipamento deste, é preciso considerar os possíveis gases que o espaço confinado poderá apresentar, sendo as combinações mais comuns dos detectores de gases:
Metano (CH4): O alerta do equipamento ocorre quando a mistura de ar/gás atingir 10% do Limite de Explosividade (LIE) ou (LEL). Se o gás inflamável atingir 100% do LEL e ocorrer uma faísca ou outra fonte de ignição, a mistura de ar e gás irá inflamar e poderá ocorrer uma explosão
Monóxido de Caborno (CO): O limite de concentração estabelecido pela NR 15 para 8 horas de exposição é de 39ppm (partículas por minuto).
Gás Sulfídrico (H2S): O limite é de 8 ppm. Este gás pode tornar-se imperceptível ao olfato humano em altas concentrações. Por medida de segurança, pode-se calibrar o alarme para que dispare em menores concentrações.
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Ao executar trabalhos em atmosferas contaminadas com inflamáveis, e necessário eliminar pelo menos um dos dois elementos restantes do triângulo do fogo: calor e comburente. Como é mais difícil controlar e manter o calor a uma temperatura segura, a solução ideal é retirar o comburente, para isso devemos inertizar o ambiente com a insuflação.
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
Antes de efetuar a medição de gases em espaços confinados, é preciso conhecer o medidor, saber como funciona e se está em condições de uso, pois a vida de pessoas dependerá da leitura correta desse instrumento. 
O ideal é ter o manual e fazer uma lista de observações sobre os principais itens como defeitos óbvios; calibração; bolsa de transporte; bateria; condições da sonda e bomba aspiradora. 
O detector de gases deve ser ligado em área descontaminada, também conhecida como “ar fresco”, para que seus parâmetros iniciais se alinhem com a calibração feita para o disparo de alarme. 
Este procedimento é conhecido como “zerar” o instrumento.
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
As normas brasileiras determinam que os instrumentos de detecção de gases sejam calibrados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
Quanto aos prazos de calibração, devem-se seguir as determinações do fabricante do instrumento. 
Esse prazo é variável (geralmente de seis meses ou um ano, podendo ser até mensal), dependendo das condições em que esses equipamentos forem frequentemente expostos.
O controle dos riscos está relacionado à quatro áreas:
Controle coletivo: visa assegurar a segurança dos que trabalham ou transitam em torno do espaço confinado;
Controle na fonte: visa impedir a formação ou a dispersão do agente no ambiente de trabalho;
Controle no meio: visa impedir que o agente atinja os locais de trabalho, em concentração ou em intensidade para a exposição humana.
Controle no receptor: visa impedir que o agente penetre no organismo dos trabalhadores em concentração ou em intensidade perigosa.
CONTROLE DOS RISCOS
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs são dispositivos utilizados à proteção de trabalhadores durante realização de suas atividades. 
O EPC serve para neutralizar a ação dos agentes ambientais, evitando acidentes, protegendo contra danos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, uma vez que o ambiente de trabalho não deve oferecer riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador.
CONTROLE COLETIVO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Deve ser afixada no corpo, estrutura, laterais ou paredes externas, próximo à entrada do espaço confinado, uma placa com o número, código e/ou nomenclatura do espaço confinado para permitir a sua rápida identificação, garantindo que a entrada e o trabalho só ocorram no espaço confinado programado. 
A sinalização do espaço confinado deve ser feita através do modelo estabelecido no Anexo I - Sinalização para identificação de Espaço Confinado. 
Durante as operações de entrada, as áreas próximas às entradas do espaço confinado também devem ser sinalizadas e isoladas com fitas, cones, cavaletes ou outro tipo de barreira. 
A sinalização e o isolamento evitam quedas e a entrada no espaço confinado sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho.
CONTROLE COLETIVO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Seu objetivo é Impedir a formação ou a dispersão do agente no ambiente de trabalho.
Podemos citar como medidas de controle na fonte:
Substituição/modificação de substâncias por outras de menor toxicidade;
Modificação do processo ou operação,
Isolamento de uma operação ou processo;
Processo úmido para reduzir a concentração de aerodispersóides sólidos.
CONTROLE NA FONTE
A aplicação correta e o perfeito funcionamento desses equipamentos ou sistemas de ventilação e exaustão são imprescindíveis à vida das pessoas envolvidas nos trabalhos em espaços confinados.
Antes de liberar a entrada dos trabalhadores em espaços confinados, é necessário limpar o ambiente, torná-lo isento de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis.
Conforme o glossário da NR 33, "fazer a troca gasosa" equivale a purgar o ambiente e pode ser feita por meio de ventilaçãoou exaustão ou, ainda pela combinação das duas.
CONTROLE NO AMBIENTE
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
A ventilação pode ser natural ou mecânica. A primeira é conseguida por meio de abertura das tampas do espaço confinado, sendo uma técnica lenta e dependendo da densidade dos gases presentes no ambiente este procedimento poderá ser ineficaz. 
A ventilação mecânica por sua vez age rapidamente, contudo se a atmosfera for inflamável, é preciso atentar-se para o risco de incêndio ou explosão. Para obter um ar limpo em um espaço confinado por meio de ventilação, é necessário renovar sua atmosfera em pelo menos 7,5 vezes o seu volume. Isso se não houver recontaminação. O tempo de insuflação é calculado em função das dimensões do espaço confinado.
CONTROLE NO AMBIENTE
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
Pelo método de exaustão, os gases são puxados mecanicamente para fora do espaço confinado e o ar "limpo" entra automaticamente por meio das aberturas disponíveis. A troca por exaustão é mais rápida que por ventilação, principalmente se o exaustor puder ser colocado próximo à contração dos contaminantes.
CONTROLE NO AMBIENTE
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
Medidores diretos de concentração pré determinada de gases e vapores. Pode acionar o alarme, interromper processos ou comandar a operação de sistemas conjugados (ventilação, redução de pressão e temperatura).
O equipamento deve possuir alarme sonoro, visual e vibratório, visor para leitura instantânea, ser resistente ou à prova d’água, quando portado em espaços confinados úmidos ou encharcados, e ser provido de revestimento que resista a atmosferas corrosivas ou eventuais quedas.
A calibração deve ser executada por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO.
SISTEMA DE ALARME VISUAL OU SONORO
Intrinsecamente seguro é um método de proteção empregado em atmosferas potencialmente explosivas. Tarefas que são certificadas como "intrinsecamente seguras" são desenvolvidas para ser incapazes de liberar energia suficiente, através de meios térmicos ou elétricos, para causar ignição em materiais inflamáveis (gases ou partículas de poeira).
EQUIPAMENTO INTRINSECAMENTE SEGURO
As ferramentas e/ou equipamentos intrinsecamente seguros certificadas são projetadas para evitar a liberação de energia suficiente para causar a ignição de materiais inflamáveis. 
Os padrões se aplicam a todos os equipamentos que podem criar uma ou mais variações de fontes definidas de possível explosão.
EQUIPAMENTO INTRINSECAMENTE SEGURO
Os rádios intrinsecamente seguros (IS) são especialmente desenvolvidos para garantir uma comunicação eficiente e segura mesmo em locais classificados com atmosfera explosiva. 
Os rádios IS possuem como principal característica a capacidade de eliminar qualquer possibilidade de descargas elétricas e faíscas, sendo muito utilizados em ambientes como minas, off-shore e refinarias de petróleo.
EQUIPAMENTO INTRINSECAMENTE SEGURO
Os rádios classificados como IS (intrinsecamente seguro) possuem algumas características de segurança próprias como uma blindagem dupla, o funcionamento dos circuitos internos através de baixos potenciais de energia, além de mecanismos para evitar fontes de ignição e calor.
EQUIPAMENTO INTRINSECAMENTE SEGURO
Lockout quer dizer "travamento", é o processo que visa barrar ou impedir a exposição do colaborador à energias perigosas, evitam então que alguém acesse uma determinada área restrita inadvertidamente ou que ligue algum equipamento que não esteja preparado para ser utilizado. Isola também fontes de energia que podem queimar, cortar, prensar, eletrocutar ou lesar o colaborador.
São restrições que ninguém pode remover sem uma chave ou outro mecanismo de destravamento. Alguns exemplos são as travas de plástico ou metal, grupos de bloqueio, cadeados e até sistemas de segurança protegidos por senha ou leitura corporal.
TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA
LOCK - OUT
Tag-out é a etiquetagem, visa informar o trabalhador sobre os perigos aos quais ele pode estar exposto. Não fornece a restrição direta.
TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA
TAG - OUT
TRAVA
Dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de dispositivos que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental.
BLOQUEIO
Impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão, combustíveis, água e outros visando à contenção para trabalho seguro em espaços confinados.
TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA
LACRE
Braçadeira ou outro dispositivo que precise ser rompido para abrir um equipamento.
ETIQUETAGEM
Colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que o dispositivo e o equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção.
TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA
Abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo utilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ou qualquer fluido em pressões ou temperaturas capazes de causar danos materiais ou pessoais.
TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA
ALÍVIO
Ao se avaliar os trabalhadores que irão exercer atividades em espaços confinados, é necessário que o médico atente para a existência de algumas patologias que podem incapacitá-los para a função.
Trabalhadores com histórico de vertigens, perda de memória, claustrofobia, dispneia de esforço e convulsões devem ser encaminhados para atividades que não os exponham ao ambiente de um espaço confinado. 
Distúrbios de audição e visão devem ser avaliados por meio de exames complementares, pois podem comprometer a percepção de sinais de alarme ou a comunicação entre a equipe, inclusive em situações de resgate.
CONTROLE NO RECEPTOR
CONTROLE MÉDICO
O exame médico admissional também deve avaliar a aptidão de trabalhadores com asma, diabetes insulinodependente e doenças cardiovasculares específicas que comprometam a eficiência cardíaca, pelo risco da ocorrência de algum episódio quando estiverem no interior do espaço confinado.
CONTROLE NO RECEPTOR
CONTROLE MÉDICO
Especial atenção deve ser dada ao estado psicológico do trabalhador, sendo pertinente observar o seu comportamento durante o exame admissional. 
Um ânimo deprimido ou exaltado (euforia), distração, irritabilidade, podem ser sinais de patologias mentais capazes de colocar em risco própria integridade física e a do grupo. 
A anamnese deve privilegiar, ainda, a abordagem cuidadosa de situações pessoais e familiares de impacto como término de relacionamento, morte de parentes próximos e situações de endividamento.
CONTROLE NO RECEPTOR
CONTROLE MÉDICO
Se necessário, o trabalhador deve ser encaminhado para avaliação psicológica por profissional especializado, o qual deverá emitir laudo que embase o médico examinador na classificação de “apto” ou “inapto” para o trabalho. 
O acompanhamento periódico do pessoal que trabalha em espaços confinados deve atentar para o controle das condições acima citadas e o diagnóstico precoce de patologias relacionadas ao trabalho, tais como: doenças osteomusculares em decorrência de posturas forçadas e leptospirose no caso de trabalhos em esgotos, galerias e outras situações onde haja o risco da presença de urina de animais infectados. 
Deve-se, ainda, verificar se a vacinação está de acordo com o seu calendário e a função do trabalhador.
CONTROLE NO RECEPTOR
CONTROLE MÉDICO
CAPACITAÇÃO INICIAL E 
PERIÓDICA
É uma obrigação legal do empregador, informar ao empregado sobre os riscos inerentes ao local de trabalho e sobre as medidas de prevenção necessárias para minimizar ou neutralizar a exposição. O treinamento é indispensável, independente da existência de outros métodos de controle, ou seja, é uma medida complementar.
Tem como principal objetivo dar condições para que o trabalhador identifique os riscos, nas medidas de prevenção, informare desenvolver habilidades referentes aos procedimentos operacionais apropriados que garantam a eficiência das medidas de controle adotadas.
Devido à complexidade dos procedimentos de segurança nesta atividade, torna-se indispensável a adequada capacitação de todos os trabalhadores envolvidos. A carga horária, conteúdos e periodicidade de realização da capacitação dos Supervisores de Entrada, Vigias e Trabalhadores Autorizados devem obedecer ao estabelecido no item 33.3.5
LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Para proteger os trabalhadores contra os riscos ambientais presentes no local de trabalho, é preciso identificar os agentes ambientais, o tempo de exposição para cada processo e suas funções. De acordo com a NR 15, os limites de tolerância são a concentração ou a intensidade máxima ou mínima do tempo de exposição à uma determinada natureza do agente para que não cause danos à saúde e integridade física do trabalhador durante a jornada de trabalho
Exemplo: Um trabalhador que exerce suas atividades em jornada de trabalho de 8 horas diárias numa fábrica. O nível de ruído no setor A da fábrica é 95dB. Porém, de acordo com o Ministério do Trabalho, o máximo permitido é 85dB numa jornada de 8 horas. Neste caso, o nível de exposição ultrapassa o Limite de Tolerância permitido, sendo assim, é imprescindível que o engenheiro ou técnico em segurança do trabalho adotem medidas de controle para eliminar ou reduzir o ruído para evitar as doenças ocupacionais causadas por este agente físico.
Sendo assim uma das alternativas será a Limitação do Tempo de Exposição.
CONTROLE DE ENTRADA
O controle de entrada e saída dos Trabalhadores Autorizados deve ser rigoroso para que não ocorra o fechamento do espaço confinado com trabalhadores no seu interior. A contagem pode ser feita por meio de crachás-espelhos, pulseiras ou outro sistema controlado pelo Vigia.
COMUNICAÇÃO
A Vigia deve permanecer em contato permanente com os trabalhadores autorizados. A comunicação não deve ser apenas sobre as condições físicas dos Trabalhadores Autorizados, mas também sobre o trabalho realizado e medidas de apoio. Caso a comunicação seja feita por rádio, o equipamento deverá ser adequado à classificação da área, com pilhas ou baterias devidamente carregadas.
Qualquer situação de risco à segurança de qualquer pessoa envolvida nessas atividades deve ser imediatamente comunicada ao vigia ou ao supervisor de entrada
A segurança e a saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidas por medidas de ordem geral ou específica que assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores. Contudo na inviabilidade técnica de adoção de medidas de segurança de caráter coletivo ou quando essas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma forma adicional de proteção, deve ser utilizado EPI.
EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
usar o EPI , utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
responsabilizar-se pela guarda e conservação;
comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado
EPI
RESPONSABILIDADES DO COLABORADOR
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
 Exigir seu uso;
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao Órgão Competente qualquer irregularidade observada.
Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
EPI
RESPONSABILIDADES DA EMPRESA
CAPACETE
O capacete de segurança protege a cabeça do trabalhador contra ferimentos causados por queda de objetos de níveis elevados, impactos em objetos fixos e até contra choques elétricos.. Deve possuir "jugular" que evita a queda do capacete durante a atividade.
LUVAS
As mãos é a parte do corpo onde com maior frequência ocorrem lesões. Grande parte dessas lesões são preveníveis. As luvas evitam, portanto, um contato direto com materiais cortantes, abrasivos, quentes ou corrosivos.
TIPOS DE EPI
CALÇADO
Os calçados de segurança são equipamentos de proteção individual essenciais para a proteção dos membros inferiores (pés) dos trabalhadores em diversas atividades profissionais.
ÓCULOS
São óculos específicos utilizados por trabalhadores com a finalidade de proteger os olhos.
TIPOS DE EPI
PROTETOR AURICULAR
Proteção do sistema auditivo do usuário contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR 15, anexos I e II, conforme tabela de atenuação. Existem diversos modelos disponíveis no mercado como o protetor tipo plug e protetor concha.
ROUPAS IMPERMEÁVEIS
Existem vários tipos de vestimentas impermeáveis disponíveis no mercado e classificadas de acordo com os tipos e os graus de riscos ambientais, podem ser vestimentas totalmente encapsuladas, destinadas à proteção contra gases; Vestimentas destinadas à proteção contra líquidos em alto contato; Proteção contra partículas sólidas e respingos de químicos líquidos e proteção parcial contra partículas sólidas ou respingos parciais de químicos líquidos.
TIPOS DE EPI
RESPIRADORES E MASCARAS COM FILTRO
São equipamentos utilizados para filtrar o ar e só são indicados em ambientes em que o oxigênio esteja num volume próximo de 21%. Este equipamento é de pressão negativa, portanto a possibilidade de contaminação por produtos químicos é grande
RESPIRADOR AUTÔNOMO
Em atmosferas IPVS o colaborador deve contar com alguma provisão de ar respirável, podendo ser utilizado o respirador autônomo que, dependendo da capacidade do cilindro e da prática do usuário, chega a durar de 30 a 40 minutos.
TIPOS DE EPI
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
O oxigênio é um elemento vital para os seres humanos. Em função disso, a ocorrência de acidentes fatais causados pela sua deficiência em espaços confinados é bastante comum.
Por conta de tais acidentes fatais, a NR 33, em seu subitem que trata das medidas administrativas, determina ao empregador a implementação de um Programa de Proteção Respiratória, a partir de levantamento feito pela análise de risco, considerando as características atmosféricas, o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.
A Instrução Normativa 1 (IN 1) de 1994 determina a implantação e desenvolvimento de um Programa de Proteção Respiratória. De acordo com essa instrução, cabe ao empregador adotar um conjunto de medidas técnicas e administrativas para garantir aos seus empregados a devida proteção respiratória.
Por conta de todos os riscos envolvidos a legislação determina um programa e não apenas medidas de proteção respiratórias.
Este programa deve conter entre outras determinações os procedimentos operacionais escritos; Avaliação médica do candidato ao uso de respiradores; Seleção de respiradores; Ensaios de Vedação;
Manutenção. Higienização e Guarda dos Respiradores; Uso de respiradores; Avaliação do nível de exposição do trabalhador.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
A Análise Preliminar de Risco (APR) é a principal ferramenta utilizada no sistema de prevenção de acidentes de qualquer processo laboral. 
Nela são indicados os riscos ou perigos relacionados às tarefas ou atividades a serem executadas. São levantadas as fontes, situações ou atos que geram perigo e os procedimentos e controles necessários
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET)
A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) é um documento determinado pela NR 33, emitido pelo supervisor de entrada, que tem como objetivo verificar se todos os procedimento previstos na APR foram respeitados, antes da entrada do trabalho no espaço confinado.
A participação de todos os envolvidos nos trabalhos em espaços confinados, desde o levantamento dos riscos e perigosaté a emissão da PET, é muito importante para a segurança dos trabalhadores autorizados.
Muitas vezes para realizar trabalhos em espaço confinados, acessar ambientes como poços de visitas entre outros é necessário a utilização de escadas, plataformas ou trabalhar suspensos. Nesses casos devemos seguir as normas vigentes sobre Trabalho em Altura.
A NR 35 - Trabalho em Altura prevê como devem ser construídos, testados e aplicados todos os dispositivos, como cintos de segurança, talabartes, trava- quedas, cabos ou cordas, além de determinar responsabilidades, capacitação e treinamentos para os trabalhadores que exercerão atividades em diferentes níveis. Falaremos sobre alguns dos equipamentos de proteção contra queda a seguir:
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
O mais conhecido equipamento de proteção individual para retenção de quedas é o cinto de segurança tipo paraquedista.
O funcionamento deste dispositivo é bastante simples: o cinto de segurança distribui 100% de sua força de sustentação, prendendo o corpo do trabalhador a um ponto fixo e seguro. 
A validade do cinto de segurança (cinturão tipo paraquedista e talabarte) está condicionada à manutenção da certificação junto ao INMETRO. Em caso de ocorrência com uso do cinto de segurança a empresa deverá substitui-lo imediatamente e submete-lo as tratativas devidas.
LINHA DE VIDA
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
Fitas e cistas de ancoragem são acessórios para instalação de ancoragens temporárias, fabricadas de poliéster, facilmente transportáveis com possibilidade de ajustes ou com a escolha do comprimento.
Podem ser encontradas nas categorias planas e tubulares e possuem carga de ruptura de 18kN, 22 kN e 35 kN.
Existem cintas que possuem elementos metálicos nas extremidades ou laço de poliéster, chamadas sling. Quando possuem emenda costurada, recebem o nome de anel.
LINHA DE VIDA
ACESSÓRIO PARA ANCORAGEM TEMPORÁRIA
UTILIZAÇÃO
MODELOS
TRAVA QUEDAS DESLIZANTE 
CABO DE AÇO
Utilizado em sistemas de linha de vida vertical flexível (cabo de aço) para proteção contra queda O dispositivo trava automaticamente ao sofrer um impacto e impede a movimentação.
CUIDADOS COM O USO
Evite que o equipamento entre em contato com substâncias químicas que possam causar danos ao produto;
Não realize reparos ou modificações no equipamento;
Realize inspeções periódicas no equipamento;
Evite que o equipamento caia no chão.
LINHA DE VIDA
A ancoragem flexível constituída de corda de fibras sintéticas devem suportar uma força de 22 kN, no mínimo. As cordas representam o elemento básico para trabalho em altura e para salvamento, Na maior parte das vezes a corda representa a única via de acesso ao local onde será realizado determinado trabalho ou a única ligação do resgatista a um local seguro, razão pela qual merece atenção e cuidados especiais.
LINHA DE VIDA
ANCORAGEM COM CORDA
TRAVA QUEDAS DESLIZANTE CORDA
Possui as mesmas características do trava-quedas para cabo de aço. Para identificar se o trava-quedas é indicado para cabo de aço ou corda você deve observar as instruções gravadas no corpo do dispositivo.
CUIDADOS COM O USO
Evite que o equipamento entre em contato com substâncias químicas que possam causar danos ao produto;
Não realize reparos ou modificações no equipamento;
Realize inspeções periódicas no equipamento;
Evite que o equipamento caia no chão.
LINHA DE VIDA
O trava queda retrátil é um dispositivo antiqueda que dispõe de uma função de travamento automático e mecanismo automático de retrocesso que mantem a linha retrátil em tensão. A linha retrátil pode ser confeccionada de cabo metálico, fita sintética ou corda sintética.
TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL
O trava-quedas deve ser ancorados acima da sua cabeça;
Evite ângulo de deslocamento com perpendicular de 45 graus e uma distância mínima de 1,75 metros do solo;
Realize	inspeções	periódicas equipamento;
Evite que o equipamento caia no chão.
TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL
CUIDADOS COM O USO
O talabarte duplo é utilizado em situações em que exista a necessidade de deslocamento por estruturas, sem uma linha de vida ou através de pontos fixos de ancoragem. O talabarte duplo possibilita um deslocamento você permanece 100% do tempo conectado a um dispositivo de ancoragem
TALABARTE EM Y
O absorvedor de impacto pode ser no formato de “pacote” onde a fita especial rompe-se após uma queda gerando um mecanismo de desaceleração. Em alguns produtos esse efeito pode ser alcançado durante o rasgamento da costura em fitas tradicionais, em outras situações a absorção de energia se dá em fitas especiais produzidas para esta finalidade.
TALABARTE EM Y
Existem alguns tipos de mosquetões os mais utilizados para trabalho em altura é o "Mosquetão D" e "Mosquetão Oval".
Os mosquetões podem ser fabricados em aço, alumínio ou inox. O mosquetão em aço, possuem maior durabilidade sendo a melhor opção para ambientes como fábricas, urbano e industrial. São mais pesados que o de alumínio e em contato com a água ou ambientes muito úmidos enferrujam, o que não acontece com o mosquetão de inox e alumínio.
Os mosquetões em alumínio possuem carga de ruptura maior que os de aço, porém se submetido a atrito constante com corda, locais inóspitos, substâncias químicas corrosivas irá apresentar sinais de desgastes e dependendo do caso poderá perder sua resistência mecânica.
AUXILIAR DE LIGAÇÃO
MOSQUETÕES
Mosquetão em aço inox são iguais aos de aço, porém estes são para uso exclusivo em situações de contato com agentes químicos que danificariam o aço ou alumínio.
O Mosquetão D deve ser utilizado como primeira opção em sistemas de ancoragem, tirolesas, resgate, ou seja, quando cargas altas são esperadas, pois sua resistência a ruptura é maior comparado ao Mosquetão Oval.
AUXILIAR DE LIGAÇÃO
MOSQUETÕES
Já o Mosquetão Oval deve ser utilizado unto com talabartes duplos, trava- quedas e fechamento de peitorais de cintos para trabalhos em altura e resgate, blocos de polia, etc. Deve ser última opção quando é esperada grande carga sobre ele, ou seja, se você precisar montar uma ancoragem e tiver um D e um oval, use o D na ancoragem e o oval em você, já que seu peso será em média 80-100 kg e a ancoragem deverá suportar muito mais que isso, dependendo da atividade.
AUXILIAR DE LIGAÇÃO
MOSQUETÕES
O nó é o entrelaçamento de parte de uma ou mais cordas, formando uma massa uniforme. Pode ter diversas destinações, como servir para ancoragem, emenda de cordas, realizar cadeiras improvisadas etc.
Um nós faz uma corda perder a sua resistência e, se o componente que ele se encontra em contato também ficar se atritando nele, haverá ainda mais riscos, de forma que poderá haver ruptura da corda.
NÓS NO TRABALHO
EM ESPAÇO CONFINADO
TIPOS DE NÓS E AMARRAÇÕES
TIPOS DE NÓS
OITO DUPLO: Utilizado para encordoamento o oito duplo é mais resistente que o volta do fiel em que se obtém uma alça fixa.
NÓS NO TRABALHO
EM ESPAÇO CONFINADO
ORELHA COELHO: Nó realizado no meio da corda para obter-se uma alça a partir da qual possa partir outra linha ou ancoragem
PESCADOR SIMPLES: Submetido a tensão, bloquear ou travar e, aliviada a tensão, ficar livre. Pode ser aplicado em cordas de maior diâmetro ou superfícies cilíndricas
VOLTA DO FIEL: Nó de ancoragem que tem por característica ajustar-se à medida que é submetido a tração. Pode ser feito pelo seio ou pelo chicote
BORBOLETA: Nó realizado no meio da corda para obter-se mais alça a parir da qual possa partir outra linha ou ancoragem
Os equipamentos utilizados nos trabalhos em espaços confinados são selecionados pelo, Responsável Técnico, que deve ser indicado pela empresa.
O Responsável Técnico é o profissional habilitado responsável pelo estabelecimento de critérios para seleção e uso de todos os tipos de equipamentos, tanto de proteção coletiva quanto individual, bem como a avaliação periódica do programa para trabalhoem espaços confinados. É sua responsabilidade utilizar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI e os Equipamentos de Proteção Coletivas - EPC oferecidos pela empresa.
Para entrar ou sair de um espaço confinado, sobretudo em situação de resgate, pode ser necessário utilizar alguns equipamentos, conforme falaremos a seguir.
FUNCIONAMENTO
DE EQUIPAMENTOS 
UTILIZADOS EM ESPAÇO CONFINADO
O tripé e monopé são equipamentos construídos em duralumínio ou aço e tem a finalidade de sustentar o trabalhador para entrar em um espaço confinado. Podem também ser utilizados durante operações e salvamento.
TRIPE E MONOPÉ
FUNCIONAMENTO
DE EQUIPAMENTOS 
GUINCHOS E CADEIRAS SUSPENSAS 
São equipamentos manuais com cabo de aço, que trabalham acoplados ao tripé ou monopé, possibilitando entrar, sair ou resgatar pessoas em espaços confinados verticais. Geralmente os guinchos com sistemas trava-quedas só devem ser utilizados para resgate, uma vez que não foram projetados para entradas e saídas constantes. 
ESCADA DE FITA
A escada de fita (estribo), como diz o próprio nome, é constituída de fita de poliamida e é utilizada pelo resgatista que acompanha a maca, possibilitando um curto deslocamento abaixo e acima da vítima, ou para facilitar o acesso da maca à boca do espaço confinado.
FUNCIONAMENTO
DE EQUIPAMENTOS 
TRAPÉZIO
Equipamento desenvolvido para atender as necessidades dos trabalhadores que exercem atividades em espaços confinados, utilizado em conjunto com o cinto de segurança de modo a subir ou descer uma pessoa durante um resgate.
POLIAS
Servem para desviar o sentido de aplicação da força para compor sistemas de vantagem mecânica, de acordo com a forma de utilização, assim como servem para proporcionar o deslize por uma corda. Existem diversos modelos, cada qual com destinações específicas, dentre os quais destacamos as polias simples ou duplas( referente ao número de rodas da polia).
FUNCIONAMENTO
DE EQUIPAMENTOS 
São pessoas capacitadas e treinadas para retirar trabalhadores dos espaços confinados em situações de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros.
A empresa deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequado ao espaço confinado;
A empresa deve fornecer equipamentos e assessórios que possibilitem meios seguros de resgate;
Os trabalhadores dever ser treinados para situações de emergência e resgate.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS
EQUIPE DE SALVAMENTO
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS
As macas são dispositivos utilizados para resgatar e transportar vítimas. 
Existem vários tipos de macas, quais sejam: "envelope", "cesto", ou rígidas, confeccionadas em madeira ou poliamina. 
A opção pelo tipo deste equipamento depende das características do espaço confinado.
MACA
É um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). 
Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa
Verifique a pulsação;
Inicie as compressões no tórax sendo 100 a 120/mim com profundidade de 5 cm;
Aguarde o socorro.
Primeiros socorros
REANIMAÇÃO CARDIO VASCULAR - RCP
Acione a emergência;
Movimentação, remoção e
transporte
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).
O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando sequelas irreversíveis ao acidentado.
A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate.
Conclusão
Caro participante, chegamos ao fim da parte teórica do nosso curso NR 33 Supervisor - Segurança e Saúde em Espaço Confinado -, onde conhecemos todas as diretriz da Norma Regulamentadora - NR 33. 
Falamos sobre suas responsabilidades e da empresa na prevenção de acidentes do trabalho, as medidas de controle e prevenção ao risco, os riscos ambientais e riscos atmosféricos que devem ser avaliados para inicio ou continuidade das atividades. 
Você que viu que nenhuma atividade em altura deve iniciar antes de ser realizada a Análise Preliminar de Riscos - APR e emitida Permissão de Trabalho e Entrada - PT, o isolamento e sinalização da área e a inspeção dos seus equipamentos de segurança.
Vamos relembrar
Sua equipe de trabalho será composta por Trabalhadores e Vigias e equipe de Resgate. 
Suas principais responsabilidades como Supervisor de Entrada serão: Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades; Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho; Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes; Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e • Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.
VAMOS A PARTE PRÁTICA!

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