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PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA

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FACULDADE SANTO ANTÔNIO
COLEGIADO DE FISIOTERAPIA
AILA FAUSTA DE JESUS NUNES
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA
NATYANE SANTOS DE OLIVEIRA
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA
SÁVIO LUIZ DA CRUZ MOREIRA
PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA
ALAGOINHAS – BA
11/2022
AILA FAUSTA DE JESUS NUNES
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA
NATYANE SANTOS DE OLIVEIRA
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA
SÁVIO LUIZ DA CRUZ MOREIRA
PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA
Trabalho apresentado na Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas no componente curricular Fisioterapia Pediátrica, sob a orientação da Profa. Ma. Carla Lorena.
ALAGOINHAS – BA
11/2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................5-9
2.1. Paralisia Cerebral Espástica............................................................................5-9
2.1.1. Conceito.........................................................................................................5
2.1.2. Causas...........................................................................................................6
2.1.3. Epidemiologia.................................................................................................6
2.1.4. Sinais e Sintomas..........................................................................................7
2.1.5. Consequências..............................................................................................7
2.1.6. Diagnóstico....................................................................................................7
2.1.7. Tratamento.....................................................................................................8
2.1.8. Tratamento Fisioterapêutico...........................................................................9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................11-14
1. INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral (PC) é uma desordem da postura e do movimento do indivíduo, decorrente de lesão no cérebro imaturo, ademais, a função mais atingida é a motora, interferindo nas atividades de vida diária (AVD’s) e na independência funcional. Essa patologia é classificada de acordo com as características clínicas dominantes, sendo elas: espástica, discinética ou extrapiramidal e atáxica. No entanto, neste trabalho abordaremos, especificamente, a Paralisia Cerebral Espástica (PCE) (COSTA, 2013; FREITAS et al., 2019).
Ademais, a PCE é o tipo de paralisia cerebral mais comum e mais grave, pois apresenta manifestações clínicas mais intensas, como: hipotonia,fraqueza muscular, contraturas musculares, diminuição da amplitude de movimento (ADM), entre outras manifestações. Por conta dessas manifestações, seu tratamento requer um tratamento multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, entre outros profissionais. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo principal abordar a atuação fisioterapêutica no tratamento de indivíduo com Paralisia Cerebral Espástica (FERREIRA, 2020; DE ANDRADE et al., 2022).
Além disso, este trabalho descreveu técnicas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento desses pacientes, de forma a diminuir os efeitos da espasticidade e, assim, melhorar a qualidade de vida do indivíduo, a sua funcionalidade e a sua independência.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Paralisia Cerebral Espástica
2.1.1. Conceito
Um conceito da Paralisia Cerebral (PC) utilizado na maioria das publicações, foi publicado em 1964 pelo pediatra britânico Martin Bax, onde a PC é conceitualizada como “uma desordem da postura e do movimento decorrente de defeito ou lesão do cérebro imaturo, sendo excluídas as desordens de curta duração decorrentes de doenças progressivas ou decorrentes somente de deficiência mental” (COSTA, 2013).
Ademais, a Paralisia Cerebral (PC) é a desordem de maior prevalência que acomete a função motora de crianças e interfere em suas atividades diárias, assim, tem sido um dos focos das pesquisas na área da reabilitação neuromotora. Outrossim, existem vários tipos de PC, para a sua classificação é utilizada a Gross Motor Function Classification System (GMFCS), que foi desenvolvida para classificar a mobilidade funcional de maneira simples e uniforme, e é baseada em movimentos auto-iniciados com ênfase nas atividades de sentar e andar (COSTA, 2013; FREITAS et al., 2019).
Focando na Paralisia Cerebral Espástica, sendo o tipo de lesão mais comum e mais grave, segundo o autor Santos (2020) apresenta quadro clínico de comprometimento em neurônio motor superior com presença de hiperreflexia, hipertonia, babinski positivo, resistência à movimentação passiva e fraqueza muscular. Afeta 9-43% dos casos, são manifestadas nessa condição intensa contraturas musculares, diminuição da amplitude articular e a persistências dos reflexos primitivos que dificultam o desenvolvimento da função motora. 
Além disso, a criança adota em membros superiores a postura flexora, abdução e rotação interna de ombro, retração e depressão de cintura escapular associado a uma pronação rádio-ulnar. Em membros inferiores ocorre o predomínio do padrão extensor em quadril e joelhos, rotação interna do quadril, flexão plantar e inversão do pé (COSTA, 2013; SANTOS, 2020).
2.1.2. Causas
Vieira et al., 2017 acrescenta que esta lesão, em 80% dos casos de PC é 28% adquirida no período pré-natal, sendo em sua maioria de causas desconhecidas. Os fatores de risco para as lesões perinatais incluem os mecanismos: hipóxico isquêmico; acidente vascular cerebral neonatal arterial e venoso; hemorragia intracraniana; trauma e complicações do parto. 
No período pré-natal os principais fatores de risco são: maternos, gestacionais, retardo do crescimento intrauterino, intoxicação e infecções congênitas. Nos casos pós-natais, que correspondem de 10 a 20% dos pacientes, as lesões são decorrentes de infecção do sistema nervoso central, hiperbilirrubinemia, traumatismos cranianos, acidente vascular cerebral, afogamento e asfixia (VIEIRA et al., 2017; BINHA et al., 2018; SOUSA et al., 2020). 
Na prematuridade, as lesões mais frequentes são leucomalácia periventricular e hemorragia intraventricular. As anormalidades do desenvolvimento incluem malformação cerebral entre 10 a 20% das causas, desordens genéticas e metabólicas. Apesar de alguns autores não considerarem os dois últimos fatores, ainda não existe um consenso sobre a inclusão ou exclusão dos diagnósticos neurometabólicos e genéticos do grupo PC (VIEIRA et al., 2017; BINHA et al., 2018; FRECCIA et al., 2018).
2.1.3. Epidemiologia
Segundo Peixoto et al. (2021), a Paralisia Cerebral é uma das patologias mais comuns durante a infância, tendo atualmente cerca de 17 milhões de casos registrados em todo o mundo. Afetando cerca de 500.000 crianças e adultos, a cada ano, sendo diagnosticados cerca de 8.000 bebês e entre 1.200 e 1.500 crianças em idade pré-escolar. 
Segundo dados fornecidos pelo movimento internacional World Cerebral Palsy Day, 1/4 crianças diagnosticadas não falam, 1/3 não andam e 1/2 apresentam deficiência intelectual. Porém, isso não está diretamente relacionado com a paralisia cerebral, podem ser causados por lesão inicial durante o nascimento.
2.1.4. Sinais e Sintomas
Figueiredo et al. (2020) afirma que os sinais e sintomas mais comum são: hipertonia (músculos rígidos e contraídos) causando o aumento do tônus muscular, em um ou ambos os lados do corpo, o que fará com que adquira movimentos exagerados, com mobilidade limitada. Além disso, marcha anormal devido aos joelhos cruzados, articulações que não se estendem totalmente; o andar na ponta dos pés e os membros inferiores tendem a fazer rotação interna e adução do quadril. 
Ademais, os pés ficam esticados e as pernas se cruzam, o quechamamos de posição "em tesoura". Contraturas quando os músculos ou fibras realizam a contração de maneira incorreta, reflexos e coordenação motora anormais que vão auxiliar no diagnóstico; Normalmente os sintomas só aparecem quando a criança começa a perder os marcos do desenvolvimento, o que torna mais difícil obter um diagnóstico mais cedo (COLMAN et al., 2019; FIGUEIREDO et al., 2020). Por fim, o autor aponta que os sinais e sintomas da PCE são diferentes para cada criança, dependendo da gravidade da lesão cerebral e de quaisquer distúrbios que possam estar presentes.
2.1.5. Consequências
Observa-se como consequências contraturas também chamadas de encurtamentos musculares. Além disso, as estruturas ósseas também podem apresentar comprometimento, acarretando deformidades ósseas. E por fim, as atividades comuns sofrem atraso para esses bebês, como: sentar sozinho, engatinhar e andar (VALIM et al., 2021).
2.1.6. Diagnóstico
A Paralisia Cerebral Espástica é difícil de ser diagnosticada durante a primeira infância, conforme o bebe amadurece, porém demora de deambular, e desenvolver outras habilidades motoras, a presença da espasticidade e a falta de coordenação, são características que se tornam mais perceptíveis para diagnosticar (PEREIRA, 2018). 
Ademais, existem exames que são utilizados para diagnóstico, são eles: exames de diagnóstico por imagem do cérebro, exames de sangue e exames da função nervosa muscular. Além disso, é importante conhecer a história gestacional, e caso as dificuldades continuarem, os médicos recomendam outros exames, como estudos elétricos dos nervos (estudo de condução nervosa nervosa) e dos músculos (eletromiografia), e ainda os exames genéticos (DOS SANTOS, 2021).
2.1.7. Tratamento
Segundo Rodrigues (2017), a Paralisia Cerebral Espástica não possui cura, no entanto, existe tratamento com o intuito de melhorar a qualidade de vida, permitindo um crescimento produtivo e independente, que irá variar dependendo do grau de espasticidade. Portanto, no geral os tratamentos podem ser por meio de uma equipe multidisciplinar, com: médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
Sendo o tratamento fonoaudiólogo para fortalecimento oral, pois alguns pacientes podem ter dificuldade de engolir ou falar. Além de ajudar na mastigação, respiração e deglutição. Já sobre os medicamentos, de uso oral tem os benzodiazepínicos ou injetáveis, exemplo da toxina botulínica, que são fármacos que inibem as atividades neurotransmissores provocando relaxamento mental e corporal (TELES et al., 2011). 
 Além disso, existe o tratamento cirúrgico que pode ser realizado em alguns pacientes, adequadamente selecionado. Utilizada a ortopédica, por exemplo, transferência de tendão e corte de osso para alterar o seu alinhamento ou neurocirurgia para controle de espasticidade crônica como a rizotomia dorsal seletiva, em que irá subdividir as raízes nervosas que conectam os músculos à medula. Ademais, existe também a bomba de baclofeno, cirurgia que introduz o medicamento baclofeno, aplicado ao redor da medula espinhal (VICENTE, 2014). E por fim, a Fisioterapia por meio de técnicas terapêuticas para melhorar o controle e a força, assim, realizar de maneira mais independente as atividades diárias, como veremos a seguir mais detalhadamente.
2.1.8. Tratamento Fisioterapêutico
Segundo Ferreira (2020), a Fisioterapia é de grande importância no processo de reabilitação de crianças com Paralisia Cerebral Espástica (PCE), tendo como principais objetivos: melhora da marcha, ganho de força muscular, equilíbrio e amplitude de movimento (ADM), melhoria do controle postural e diminuição das consequências da espasticidade.
De acordo com Santos (2020), a atuação Fisioterapêutica abrange diversas técnicas, sendo necessária uma avaliação para notar as alterações e danos decorrente da patologia, assim, determinar as condutas terapêuticas que se adequem ao quadro clínico do paciente, para que assim garanta a funcionalidade, independência nas atividades de vida diárias (AVD’s), consequentemente, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos.
Todas as técnicas utilizadas no protocolo de tratamento de crianças com PCE, são focadas no princípio da neuroplasticidade, sendo possível citar algumas delas, como: Fisioterapia Convencional, Bobath, Therasuit, Fisioterapia Aquática, Método Dinâmico de Estimulação Cinesiológica Medek (CME) e aplicação de toxina botulínica junto à Fisioterapia.
Segundo Colman et al. (2019), a Fisioterapia utiliza da cinesioterapia para prevenção de incapacidades secundárias e na reeducação neuromotora, atuando precisamente nas consequências da espasticidade, que são elas: hipotrofia muscular, diminuição da força muscular, lentidão de movimentos e perda do equilíbrio. 
Mobilizações articulares, alongamentos, exercícios de fortalecimento muscular (passivo, ativo e ativo assistido) e atividades funcionais são algumas das condutas utilizadas no tratamento, que proporcionam ganho de força muscular, melhora da flexibilidade e postura, melhora nas funções motoras grossas, como por exemplo, subir e descer escadas. Ademais, segundo Rodrigues et al. (2021) as evidências científicas revelam potencial dos exercícios resistidos para promover ganhos funcionais em crianças com PCE.
O estudo de Cunha (2020), teve como objetivo investigar o efeito de treino adicional de marcha para trás no controle postural e equilíbrio de crianças e adolescentes com PCE. Devido ao déficit de controle postural, esses pacientes têm medo de cair, o que acaba restringindo-se a algumas atividades, outrossim, no estudo notou-se que adicionando o treino de marcha para trás com dificuldades graduadas, aumenta o índice de estabilidade geral do paciente.
Em contrapartida, De Andrade et al. (2022), afirma que o Conceito Neuroevolutivo Bobath resulta em maior funcionalidade e favorece aquisições de novas habilidades motoras nesse tipo de paciente, sendo uma técnica que visa a facilitação do movimento normal, mediante a utilização e estímulo de pontos centrais de controle. Ademais, estudos mostram que a contribuição familiar é indispensável para o sucesso do tratamento.
Além disso, existe o Therasuit (TS) um método terapêutico que consiste em uma órtese dinâmica (OD) macia e composta por vários constituintes que se interligam por bandas elásticas, com objetivo de promover estabilização e suporte aos grupos musculares, de acordo com as necessidades particulares de cada criança. Com todo esse mecanismo de funcionamento, que influenciam os estímulos sensoriais a chegarem no sistema nervoso (SN), como consequência há melhora da propriocepção, além de novos padrões de marcha e correção do alinhamento postural. Dessa forma o paciente irá diminuir o padrão patológico, ganhar força muscular e aumentar a resistência (MARTINS, 2018; PINHEIRO et al., 2019).
Silva et al. (2019) afirma em seu estudo que a Fisioterapia Aquática utiliza das propriedades fisiológicas da água, assim, possibilitando movimentos que não eram possíveis e tornando seu tratamento mais dinâmico. Além disso, pesquisas mostram os benefícios atingidos com essa técnica, podemos citar: o aumento da resistência, a diminuição do tônus e espasmos musculares, a melhora do controle postural, coordenação, equilíbrio e mobilidade, ainda assim, a melhora na interação social.
Outra investigação foi realizada por Dos Santos (2017), em que consistiu na demonstração da eficácia do Método Dinâmico de Estimulação Cinesiológica Medek ou Cuevas Medek Exercises (CME) no desenvolvimento motor em crianças com PC. Sendo este método, uma opção terapêutica com exercícios para estimular o desenvolvimento motor usando a força da gravidade, com objetivo de favorecer a maturidade das funções condutoras posturais normais.
De Souza et al. (2021), em seu estudo, concluiu que a aplicação de toxina botulínica do tipo A (TB A), em conjunto com a fisioterapia, no tratamento da Paralisia Cerebral Espástica (PCE) melhora a espasticidade e a rigidez, ou seja, induz uma redução temporária no tônus muscular. Essa aplicação podeser feita em crianças a partir dos dois anos de idade, sendo indicado apenas duas aplicações por local. Após a aplicação deve-se fazer uso de órteses (preserva pé), fortalecimento de agonistas e antagonista, alongamento muscular e treinamento funcional.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com base na literatura recolhida para este trabalho, percebeu-se que a Fisioterapia tem papel fundamental na estimulação precoce em crianças com Paralisia Cerebral Espástica, e que as técnicas e/ou condutas têm sido eficazes no desenvolvimento motor, principalmente, focando no princípio da neuroplasticidade. Diante disso, foi possível perceber que quanto antes iniciar o tratamento fisioterapêutico e multidisciplinar, melhor será o desenvolvimento da criança. No entanto, devem ser realizados estudos com crianças de diferentes faixas etárias para comparação dos resultados e estabelecer a quantidade de tempo e número de sessões de cada técnica.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BINHA, Anny Michelly Paquier; MACIEL, Simone Carazzato; BEZERRA, Carla Cristine Andrade. Perfil epidemiológico dos pacientes com paralisia cerebral atendidos na AACD-São Paulo. Acta fisiátrica, v. 25, n. 1, p. 1-6, 2018.
COLMAN, Vanessa Beatrice et al. Avaliação dos efeitos dos recursos fisioterapêuticos na espasticidade do paciente com paralisia cerebral. Revista Pesquisa e Ação, v. 5, n. 1, p. 12-25, 2019.
COSTA, Poliana Chiemi Yamagute. Aspectos motores da Paralisia Cerebral Espástica diparética: o Nintendo WII'MARCA REGISTRADA' como atividade motora complementar= Motor aspects of Spastic Cerebral Palsy: the Nintendo WII'TRADEMARK' as a supplementary motor activity. 2013. Trabalho de Conclusão de Curso. [sn].
CUNHA, Joana Isabel Vila. A fisioterapia no equilíbrio de crianças e adolescentes com paralisia cerebral espástica: revisão bibliográfica. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso. [sn].
DE ANDRADE, Edvânia Costa et al. A eficácia do conceito neuroevolutivo Bobath na melhora da função motora de crianças com Paralisia Cerebral: revisão da literatura BIUS-Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 34, n. 28, p. 1-13, 2022.
DE SOUZA, Danielle Patricia et al. Tratamento fisioterapêutico associado à utilização da toxina botulínica em pacientes com espástica cerebral: uma revisão integrativa. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 15, pág. e337101522756-e337101522756, 2021.
DOS SANTOS, André Luiz. Diagnóstico da atetose por técnicas de neuroimagem: estudos de anatomia e paralisia cerebral. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 6, p. 221-230, 2021.
DOS SANTOS, Gessiana Ferreira Luciano. Atuação da fisioterapia na estimulação precoce em criança com Paralisia Cerebral. DêCiência em Foco, v. 1, n. 2, 2017.
FERREIRA, Cláudia Pereira. Intervenção da fisioterapia em crianças com paralisia cerebral espástica: revisão bibliográfica. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso. [sn].
FIGUEIREDO, Hélade Beatriz Farias et al. Estratégias de Fisioterapia domiciliar no tratamento de crianças com paralisia cerebral. Revista CPAQV–Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida| Vol, v. 12, n. 1, p. 2, 2020.
FRECCIA, Julia Spricigo et al. Avaliação do sistema de medida da função motora grossa em crianças com paralisia cerebral espástica antes e após a aplicação do protocolo de terapia intensiva. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso. [sn].
FREITAS, Jheniffer et al. Influência da terapia neuromotora intensiva no controle de cabeça de uma criança com paralisia cerebral do tipo quadriplegia espástica. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, v. 19, n. 1, p. 65-80, 2019.
MARTINS, Maria Elisabete Gomes Da Silva. Efeitos Imediatos da Ortótese Dinâmica Na Marcha da Criança Com Paralisia Cerebral Espástica Unilateral. 2018. Tese de Doutorado. Universidade de Lisboa (Portugal).
PEIXOTO, Marcus Valerius da Silva et al. Características epidemiológicas da paralisia cerebral em crianças e adolescentes em uma capital do nordeste brasileiro. Fisioterapia e Pesquisa, v. 27, p. 405-412, 2021.
PEREIRA, Heloisa Viscaino. Paralisia cerebral. Rev Resid Pediátr, v. 8, n. 1, p. 49-55, 2018.
PINHEIRO, Paula Cassia Pinto de Melo et al. Therasuit e Pediasuit em crianças com paralisia cerebral. Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO, v. 2, n. 2, 2019.
RODRIGUES, Andreia Sofia dos Santos. Fisioterapia Intensiva Versus Fisioterapia Não Intensiva na Melhoria das Funções Motoras Grossas em Crianças e Adolescentes com Paralisia Cerebral Espástica. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso.
RODRIGUES, Katle; PINHEIRO, Daiane Mariele; SANTOS, Christian Caldeira. Fortalecimento muscular na reabilitação de pacientes com paralisia cerebral: o que os estudos clínicos randomizados apresentam?. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 13, n. 1, 2021.
SANTOS, Lara Pereira. A Intervenção da Fisioterapia na Paralisia Cerebral. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, v. 6, n. 3, 2020.
SILVA, Luana Fernandes et al. A eficácia da Hidroterapia na paralisia cerebral espástica: um estudo de revisão. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), v. 5, n. 1, 2019.
SOUSA, Kamilla Tavares de et al. Avaliação do estado nutricional e frequência de complicações associadas à alimentação em pacientes com paralisia cerebral tetraparética espástica. Revista Paulista de Pediatria, v. 38, 2020.
TELES, Milena Silva; MELLO, Enilda Marta Carneiro de Lima. Toxina botulínica e fisioterapia em crianças com paralisia cerebral espástica: revisão bibliográfica. Fisioterapia em movimento, v. 24, p. 181-190, 2011.
VALIM, Janaina et al. Paralisia cerebral: etiologia, direitos humanos, consequências e convivência. Seminários de Biomedicina do Univag, v. 3, 2021.
VICENTE, Anna Vacilievna. Utilização da técnica de Kachesov como tratamento alternativo para crianças portadoras de paralisia cerebral: estudo de caso clínico. 2014. Tese de Doutorado. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.
VIEIRA, João Leandro Rocha; CHAGAS, Janeusa Rita Leite Primo. Perfil funcional e sócio demográfico dos pacientes com paralisia cerebral em reabilitação num centro de referência em Salvador. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, v. 21, n. 2, 2017.

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