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Aspectos sanitários

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Aspectos sanitários, ambientais e ocupacionais 
apresentados pelos Resíduos de Serviços de Saúde-RSS 
O Hospital 
Para entendermos o contexto dos resíduos, é necessário compreender o conceito sobre Hospital, 
e segundo a Organização Mundial de Saúde (O.M.S.): 
“...O hospital é parte do sistema integrado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade 
completa assistência à saúde preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família em 
seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e 
das pesquisas biossociais...” 
(Fonte: Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), 1994) 
E diante deste conceito trazido pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), destacamos as 
seguintes funções do hospital: 
• Prevenir a doença; 
• Restaurar a saúde; 
• Exercer funções educativas; 
• Promover a pesquisa. 
Neste sentido, podemos considerar que o hospital é um “estabelecimento de saúde”, 
evidenciando a prestação de serviços nas diversas áreas da saúde, além e restaurar e prevenir 
as doenças e promover ações educativas e incentivo à pesquisa. 
Contudo, e conforme a Resolução do CONAMA nº 358/05 Art. 1º e o Art. X, estabelecem que: 
“...Estabelecimentos de saúde são aqueles serviços relacionados com o atendimento à saúde 
humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo ; 
laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se 
realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de 
medicina 
legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa 
na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, 
importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; 
unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre 
outros similares...”. 
O artigo X, define: 
“...resíduos de serviços de saúde: são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos 
serviços definidos no art. 1o desta Resolução que, por suas características, necessitam de 
processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição 
final...”. 
(Fonte CONAMA 358/05 Artigo 1º e Artigo X) 
Podemos entender que os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são todos os rejeitos 
produzidos por estabelecimentos prestadores de assistência médica, de enfermagem, 
odontológica, laboratorial, farmacêutica, veterinária e instituições de ensino e pesquisa médica 
que possuem potencial de risco à saúde humana ou ao meio ambiente. 
 Diante deste cenário e conceito sobre estabelecimento de saúde, trazemos em tela o 
Hospital, que em seus diversos setores, como por exemplo (Radiologia, Laboratório Análises 
Clínicas, Farmácia, Enfermagem, UTI, Administrativo entre outros) podem ou não gerar res íduos 
potencialmente perigosos e não perigosos, e que, se não for manejado e descartado de forma 
correta, podem trazer riscos ocupacionais (saúde) e ambientais. 
Riscos Hospitalares: 
Além das preocupações legais em definir os riscos existentes no ambiente hospitalar, é 
importante inventariá-los de forma objetiva e racional. 
Para tanto, é preciso ressaltar algumas definições de termos que servirão de base para 
indicarmos e conhecermos os riscos existentes no ambiente hospitalar conforme Manual de 
Segurança no Ambiente Hospitalar ANVISA, 2014. 
“Risco é uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. 
Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e 
instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade 
de produção”. 
Risco “expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou 
número de ciclos operacionais”. Pode significar ainda “incerteza quanto à ocorrência de um 
determinado evento” ou a “chance de perda que uma empresa está sujeita na ocorrência de um 
acidente ou série de acidentes”. 
Como foi dito, a palavra “risco” indica, normalmente, a possibilidade de existência de perigo. Fica 
melhor definida, quando se lhe acrescentam alguns advérbios que traduzem especificamente a 
natureza do risco, como por exemplo: risco de choque elétrico (risco físico), risco de incêndio 
(químico), risco de queda (mecânico), risco de contaminação por hepatite B e HIV (risco 
biológico). 
Risco à Saúde é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à saúde relacionados com a 
exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos, em que um indivíduo exposto a um 
determinado agente apresente doença, agravo ou até mesmo morte, dentro de um período 
determinado de tempo ou idade, conforme Manual de Gerenciamento de Resíduos da ANVISA, 
2004. 
E ainda, conforme Resolução RDC nº 222/18 da ANVISA, os resíduos do serviço de saúde-RSS 
ocupam um lugar de destaque e merecem atenção especial em todas as suas fases de manejo 
(segregação, condicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição 
final) em decorrência dos imediatos e graves riscos que podem oferecer, por apresentarem 
componentes, físicos, químicos, biológicos, radioativos e mecânicos. 
Consideram-se agentes físicos, dentre outros: ruídos, vibrações, temperaturas anormais, 
pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, iluminação e umidade 
Quanto aos componentes químicos, destacam-se: as substâncias ou preparados químicos, 
tóxicos, corrosivos, inflamáveis, reativos, genotóxicos, mutagênicos; produtos mantidos sob 
pressão - gases, quimioterápicos, pesticidas, solventes, ácido crômico; limpeza de vidros de 
laboratórios, mercúrio de termômetros, substâncias para revelação de radiografias, baterias 
usadas, óleos, lubrificantes usados etc.. 
Quanto aos componentes biológicos, destacam-se os que contêm agentes patogênicos 
(bactérias, fungos, "rickettsia", helmintos, protozoários e vírus) que possam causar doença. 
Quanto aos componentes radioativo, destacam-se os utilizados em procedimentos de 
diagnóstico e terapia, os que contêm materiais emissores de radiação ionizante. 
Consideram-se, ainda, como riscos ambientais, os agentes mecânicos e outras condições de 
insegurança existentes nos locais de trabalho capazes de provocar lesões à integridade física 
do trabalhador. (Norma Regulamentadora nº 9 do MTb) 
E, por fim, há o risco de contaminação do ar, dada quando os RSS são tratados pelo processo 
de incineração descontrolado que emite poluentes para a atmosfera contendo, por exemplo, 
dioxinas e furanos. 
Risco para o Meio Ambiente 
“...é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação 
de agentes físicos, químicos ou biológicos, causadores de condições ambientais potencialmente 
perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes no 
ambiente...”. (Manual de Gerenciamento de Resíduos da ANVISA, 2004). 
Quanto aos riscos ao meio ambiente destaca-se o potencial de contaminação do solo, das águas 
superficiais e subterrâneas pelo lançamento de RSS em lixões ou aterros controlados que 
também proporciona riscos aos catadores, principalmente por meio de lesões provocadas por 
materiais cortantes e/ou perfurantes, e por ingestão de alimentos contaminados, ou asp iração de 
material particulado contaminado em suspensão. 
 Para tanto, é necessário que o hospital (Gestor) analise os resíduos gerados e/ou 
produzidos em cada setor; assim, consiga ter a clareza dos resíduos, planejar e implantar ações 
de sustentabilidade e inserir a responsabilidade de uma excelente gestão ambiental. Beke Z. et 
al, 2004, conceituam: 
 
“...Gestão ambiental é um conjunto de ações que envolvem políticas públicas, o setor produtivo 
e a sociedade de forma a incentivar o uso racional e sustentável dos recursos ambientais...” de 
modo a ter como função de planejar, controlar,coordenar e formular ações para que se atinjam os 
objetivos previamente estabelecidos pelo hospital quanto ao gerenciamento dos resíduos. 
(Fonte: Beke Z. et al, 2004. ) 
Proteção e a Saúde do Trabalhador: 
A proteção à saúde e segurança dos trabalhadores nos estabelecimentos prestadores de 
serviços de saúde em geral deve ser considerada relevante para o cumprimento das metas 
estabelecidas no Programa de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde-PGRSS. 
É fundamental garantir transparência nas relações de emprego e trabalho. É isso que deve se 
refletir, claramente, nas questões de saúde e segurança do trabalhador em todas as etapas de 
trabalho. Além das condições adequadas é necessário informar o trabalhador, da melhor forma 
possível, sobre: 
• características das etapas do processo e da organização do trabalho; 
• os riscos existentes; 
• as causas dos riscos; 
• medidas de controle de risco (ou preventivas); 
• medidas e equipamentos de proteção coletiva: 
• necessárias; 
• existentes; 
• medidas e equipamentos de proteção individual; 
• procedimentos em caso de: 
• acidente; 
• incidente; 
• doenças; 
• agravos à saúde; 
• absenteísmo, como reflexo de sintomas de agravos à saúde. 
Os treinamentos devem estar imbuídos do espírito de transparência e contemplar a sequência 
descrita. 
Reconhecimento, avaliação e controle de riscos 
 O risco, onde quer que se encontre, deve e pode ser facilmente analisado, visando sua 
eliminação ou controle. Desde que um conjunto de ações possa ser viabilizado, a compreensão 
de sua natureza pode ser levada a efeito. Esse conjunto de ações recebe o nome de Investigação 
e Análise Ambiental. 
Conforme Manual de Segurança no Ambiente Hospitalar ANVISA, 2014, a tomada de decisão, 
deve ser fundamentada tecnicamente em três conceitos básicos que são: 
• Reconhecer (riscos): identificar, caracterizar, saber apontar qual dos agentes 
de risco de danos à saúde estão presentes no ambiente de trabalho; 
• Avaliar (riscos): é saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas 
técnicas, a magnitude do risco. Se for maior ou menor, se é grande ou 
pequeno, comparado com determinados padrões; 
• Controlar (riscos): é adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas ou 
corretivas de diversas naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos 
existentes no ambiente de trabalho. 
O cumprimento da sequência das duas primeiras etapas é importante para se atingir, da melhor 
forma possível, o principal objetivo que é "o controle dos riscos existentes". 
Dentro da análise de riscos são especificadas prioridades para os níveis de intervenção das 
medidas de controle: 
1ª prioridade: eliminação da fonte poluidora (ou contaminante); 
2ª prioridade: controle de risco na fonte geradora (proteção coletiva); 
3ª prioridade: controle do risco no meio, entre a fonte e os indivíduos (proteção coletiva); 
4ª prioridade: controle do risco a que está exposto o indivíduo diretamente envolvido (proteção 
individual). 
Análise específica de riscos de resíduos de serviços de saúde 
Todo o processo pode ser representado por um fluxograma que permite visualizar os 
componentes da conjuntura em estudo. A legislação trabalhista dá o nome de mapeamento de 
riscos a esse estudo. 
No caso dos resíduos de serviços de saúde poderia ser elaborado um fluxograma específico. A 
partir deste fluxograma pode-se estudar e documentar os aspectos seguintes: 
• atividades envolvidas; 
• produtos e equipamentos envolvidos; 
• recursos humanos envolvidos; 
• riscos existentes; 
• danos possíveis (acidentes, doenças, agravos, incidentes); medidas de 
controle necessárias; medidas de controle existentes. 
O SESMT, a CIPA e do trabalhador 
As empresas estão obrigadas a manter os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança 
e Medicina do trabalho (SESMT) e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – (CIPA), 
as empresas privadas e públicas (incluindo os hospitais) que possuem empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). São responsabilidades inerentes à CIPA e SESMT: 
• zelar pela saúde e integridade física do trabalhador; 
• revisar todos os acidentes envolvendo visitantes, pacientes e funcionários, 
bem como manter relatórios e estatísticas de todos os danos; 
• investigar e analisar acidentes, recomendando medidas preventivas e 
corretivas para evitá-los; 
• apoiar a área gerencial como consultor na área de segurança do trabalho e 
atividades afins; 
• coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio, bem como a 
população envolvida em situações de incêndio. 
Através da Portaria nº 5 de 17 de agosto de 1992, do Ministério do trabalho, ficou estabelecido 
que a CIPA terá como obrigatoriedade adicional a confecção de denominado "Mapa de Riscos". 
Esse mapa deverá ser confeccionado com auxílio do SESMT e terá como finalidade básica fazer 
uma representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos diversos locais de 
trabalho, a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos 
riscos existentes na Empresa. 
Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos: pequeno com diâmetro de 2,5 cm; 
médio com diâmetro de 5 cm e grande com diâmetro de 10 cm, conforme sua gravidade e em 
cores, conforme o tipo de risco. 
 
Diagrama de Cores e Círculos 
RISCOS AMBIENTAIS - CORES REPRESENTATIVAS 
 Agentes Físicos - Verde 
 Agentes Químicos - Vermelho 
 Agentes Biológicos - Marrom 
 Agentes Ergonômicos - Amarelo 
 Agentes Mecânicos - Azul 
 Riscos Locais - Laranja 
 Riscos Operacionais - Preto 
Os círculos serão representados em planta baixa ou esboço do local de trabalho analisado. O 
"Mapa de Riscos", completo ou setorial, permanecerá fixado em cada local analisado, para 
informação dos que ali trabalhem. 
Após a identificação dos riscos, a CIPA encaminhará à direção da empresa, um relatório 
descrevendo a situação e aguardará a manifestação por parte da empresa, em um prazo de no 
máximo 30 dias. 
Havendo necessidade de medidas corretivas, a direção estabelecerá o prazo para providenciar 
as alterações propostas, através de negociação com os membros da CIPA e SESMT da empresa. 
Esses prazos e datas deverão ficar registrados em Atas da CIPA. 
 
RISCOS AMBIENTAIS - CORES REPRESENTATIVAS 
Da segurança ocupacional 
Para melhorar e diminuir o índice de risco, são propostas mais de uma medida, para "cercar o 
risco"; estas medidas possuem algumas "linhas de conduta" para proteção coletiva; organização 
do trabalho; proteção individual; treinamento (sempre fundamental); etc. 
Equipamentos de proteção - Os equipamentos de proteção são todos os dispositivos destinados 
a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. 
Os equipamentos de proteção devem ser utilizados pelos funcionários que manuseiam os 
resíduos e devem ser os mais adequados para lidar com os tipos de resíduos de serviços de 
saúde. Devem ser utilizados de acordo com as recomendações normativas do Ministério do 
Trabalho (NR-32, NR-7 e NR-9). 
Entretanto, conforme o que preceitua a Resolução RDC nº 222/18 da ANVISA, destacamos: 
Art. 90 - O serviço deve garantir que os trabalhadores sejam avaliados periodicamente, seguindo 
a legislação específica, em relação à saúde ocupacional, mantendo registros desta avaliação. 
Art. 91 - O serviço deve manter um programa de educação continuada para os trabalhadores e 
todos os envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos, mesmo os que atuam 
temporariamente, que contemplem os seguintes temas: 
I - sistema adotado para o gerenciamento dos RSS; 
II - prática de segregação dos RSS; 
III - símbolos, expressões, padrões de cores adotadas para o gerenciamento de RSS; 
IV - localização dos ambientes de armazenamento e dos abrigos de RSS; 
V - ciclo de vida dos materiais; 
VI - regulamentação ambiental,de limpeza pública e de vigilância sanitária, relativas aos RSS; 
VII - definições, tipo, classificação e risco no manejo dos RSS; 
VIII - formas de reduzir a geração de RSS e reutilização de materiais; 
 IX - responsabilidades e tarefas; 
X - identificação dos grupos de RSS; 
XI - utilização dos coletores dos RSS; 
XII - uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC); 
XIII - biossegurança; 
XIV - orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes; 
XV - orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos 
radioativos; 
XVI - providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais; 
XVII - visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município ou Distrito Federal; 
XVIII - noções básicas de controle de infecção e de contaminação química; e 
XIX - conhecimento dos instrumentos de avaliação e controle do PGRSS . 
(Fonte: Resolução RDC nº 222/18 da ANVISA) 
Normativas do Ministério do Trabalho (NRs) do MTb - Saúde ocupacional 
Todas as empresas públicas e privadas devem seguir como medidas Preventivas e de Saúde o 
que se é preconizado nas seguintes legislações: 
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho 7 – Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional – PCMSO – Ministério do Trabalho. Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e 
implementação, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. 
Vale ressaltar que o calendário vacinal do trabalhador deve estar sempre em dia, caso contrário, 
a empresa deverá prescrever através do Médico do Trabalho (SESMT) e solicitar ao colaborador 
para que o mesmo tome e atualize as vacinas. 
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho 9 – Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais – PPRA – Ministério do Trabalho. Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e 
implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. 
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em 
Serviços de Saúde – Ministério do Trabalho. Estabelece diretriz básica para a implementação de 
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em serviço de saúde. 
 
 
Aspectos Sanitários: 
Para que o Hospital exerça suas atividades é necessário a obtenção de diversas licenças 
sanitárias, além do que, em cada área e/ou setor é necessária uma licença específica, exemplo 
o setor de urgência/emergência, UTI, máquinas de Raio X, Tomografia Computadorizada e 
Ressonância Magnética. Entretanto, o hospital deverá iniciar suas funções após aprovação pelos 
órgãos sanitários (Municipais, Estaduais e Federais, Corpo de Bombeiros e Ambientais). 
A seguir, destacaremos os principais órgãos envolvidos para obtenção das licenças: 
1 – Licença Municipal: 
O Hospital deve começar a solicitar a licença preferencialmente pela Municipalidade 
preenchendo o Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária-CMVS baseado no Código Nacional 
de Atividade Econômica-CNAE (com o objetivo social do hospital bem definido), e baseado no 
CNAE cada setor do Hospital deve possuir um CMVS, incluindo os equipamentos de RX, 
Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Laboratórios, Necrotério, UTIs móveis, 
carros e/ou caminhões de transporte, aos quais deverão cumprir com as exigências necessárias 
daquele órgão. 
 Após cumprido esta primeira etapa, é necessário que o gestor junto com SESMT e o 
CIPA providenciem o Mapa de Risco informando os locais que irão gerar resíduos perigosos e 
não perigosos e estimar o seu volume (kg/t), isso é chamado de elaboração do Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-PGRSS, após ter elaborado todo o 
fluxograma e mapa dos resíduos (desde o início da geração dos resíduos até o destino final), o 
mesmo deve submeter à licença ambiental, CETESB e CADRI. 
 Cumprido esta etapa, é necessário solicitar uma licença específica para os resíduos, 
chamada de Certificado de Aprovação de Destinação de Resíduos de Interesse – CADRI aos 
quais também envolvem a CETESB e a Licença Ambiental, e para a destinação final dos resíduos 
é necessário a aprovação da CETESB. 
Para realizar a solicitação do CADRI, além da carta de anuência da unidade de tratamento com 
Licença Ambiental vigente, é necessário apresentar informações de caracterização qualitativa e 
estimativa de geração anual de cada resíduo. 
A Portaria CVS 21/2008 que aprova a Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos 
Perigosos de Medicamentos (RPM) em Serviços de Saúde, informa que a coleta externa do RPM 
deve atender às normas de transporte de resíduos ou produtos perigosos, assim como a 
legislação ambiental e sanitária aplicável, além de estar de acordo com o respectivo Certificado 
de Aprovação para destinação de Resíduos Industriais – CADRI emitido pela CETESB. 
2 – Licença Sanitária Estadual: 
De acordo com a Portaria do Centro de Vigilância Sanitária-CVS nº 1, de 09/01/2019 – no qual 
disciplina, no âmbito do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária – SEVISA (Estadual), o 
licenciamento dos estabelecimentos de interesse da saúde e das fontes de radiação ionizante, e 
dá providências correlatas. 
É necessário que o Hospital além de ter realizado o CMVS, deve solicitar licença sanitária 
estadual, e deve preencher a todos os requisitos técnicos em cada setor do hospital ora solicitado 
com o intuito de obter a licença estadual. 
3 – ANVISA – Federal: 
 Após ter cumprido todas as etapas nas esferas Municipais e Estaduais, é necessário que 
o Hospital tire a licença sanitária e deve preencher aos requisitos técnicos específicas daquele 
órgão. 
4 – Licença Ambiental: 
 É obrigatório para o Hospital tirar a licença ambiental, para isso, deve cumprir com todas 
as exigências propostas de sustentabilidade e responsabilidade social. 
5 – Licença do Corpo de Bombeiros. 
 O Hospital após cumprido as etapas das solicitações das licenças é necessário solicitar 
junto ao corpo de bombeiros de sua região a licença de Alvará de Vistoria do Corpo de Bombeiros 
Chamada de AVCB, aos quais o hospital deverá cumprir com todas as exigências daquele órgão. 
Lembre-se, a concessão de cada licença, dependerá do atendimento aos requisitos e condições 
estabelecidos pelas normas vigentes, incluindo os seus responsáveis técnicos.

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