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Portfólio ECC 3 Maria Luiza Moura T. Costa Política Nacional de Saúde Bucal odontologia no Com objetivo de mudar esse cenario, em 2004, o Ministerio da Saude lancou a Politica Nacional de Saude Bucal . O que é? Odontologia a margem das politicas publicas de saude. Acesso a saude bucal era muito limitado A extracao dentaria era o principal tratamento oferecido na rede publica, criando uma imagem de odontologia mutiladora Atuacao do CD limitada a clinica Programa chamado de Brasil Sorridente. Tem como objetivo garantir a saude bucal de toda a populacao brasileira Inclusao dos dentistas no plano de Atencao Basica a Saude, com atendimento gratuito pelo Sistema Unico de Saude (SUS). Pfiincipais Objetivos Fornecimento de atencao a saude odontologica para todos os habitantes do Brasil; Reorganizacao da pratica e qualificacao das acoes e servicos oferecidos; Diagnostico precoce de eventuais alteracoes na cavidade oral; Integracao entre especialidades, para prevencao de doencas sistemicas. O Brasil Sorridente tem interface com diversas acoes e programas do Ministerio da Saude, como o Plano Nacional para Pessoas com Deficiencia Linhas de ação Reorganizacao da Atencao Basica em Saude Bucal Implantacao de equipes de Saude Bucal na Estrategia Saude da Familia Ampliacao e qualificacao da atencao especializada Implantacao de Centros de Especialidades Odontologicas e Laboratorios de Proteses Dentarias Viabilizar a adicao de fluor nas estacoes de tratamento de agua de abastecimento publico Política Nacional de Saúde Bucal odontologia no Rede de cuidado à pessoa com deficiência Portaria n° 793, de 24/ 04/2012 Institui a Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiencia no ambito do SUS Criacao, ampliacao e articulacao de pontos de atencao a saude para pessoas com deficiencia temporaria ou perma� nente; progressiva, regressiva ou estavel; intermitente ou continua, no ambito do sistema unico de saúde (SUS) Objetivos Ampliar acesso e qualificar o atendimento as pessoas com deficiencia no SUS; Promover a vinculacao das pessoas/familias com deficiencia aos pontos de atencao; Garantir a articulacao e integracao dos pontos de atencao no territorio, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco; Promover cuidados em saude dos processos de reabilitacao auditiva, fisica, intelectual, visual, ostomia e multiplas deficiencias.. Diretrizes Promocao da qualidade de vida; Prevencao de deficiencias; Atencao integral a saude; Melho� ria dos mecanismos de informacao; Capacitacao de recursos humanos; Organizacao e fun� cionamento dos servicos. Rede de cuidado à pessoa com deficiência Atencao Basica NASF e atencao odontologica Atencao Especializada em Reabilitacao Atencao Hospitalar e Urgencia e Emergencia Estabelecimentos de saude habilitados em apenas um Servico de Reabilitacao; CER II, III ou IV, oficina ortopedica e CEO. Atencao basica, saude e emergencia, SAMU, UPA 24 h e hospitais Ponto de atencao ambulatorial especializada em reabilitacao que realiza diagnostico, tratamento, concessao, adaptacao e manutencao de tecnologia. assistiva, sendo referencia para a rede de atencao a saude.. CER Organizado em: CER composto por 2 serviços de reabilitacao habilitados – CER II; CER composto por 3 serviços de reabilitacao habilitados – CER III; CER composto por 4 ou mais serviços de reabilitacao habilitados – CER IV. Acesso ao CER So pode ser feito depois da pessoa passar pelos seguintes lugares: USF, hospital e maternidade. Como Denominar? Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) Prevencao, diagnostico, tratamento e controle dos problemas de saude bucal de pacientes que tenham alguma alteracao no seu sistema biopsicossocial. PCD X. PNEPessoa com deficiencia Paciente com Necessidades Especiais Constituicao brasileira de 1967: Introduziu o termo “deficiente”. Emenda constitucional n 12//1978: Acoes especificas e mais contundentes: garantia de acesso aos espacos publicos, alem de proibir os preconceitos e as discriminacoes. Constituicao brasileira de 1988: Modificou o termo “deficiente” para a ex� pressao “pessoa portadora de deficiencia”. Esta, por sua vez, mais tarde foi adequada para “pessoa com deficiencia” expressao usada ate os dias atuais. Alem de garantir os direitos aos individuos comuns, teve a criacao e exten� sao do SUS. Os diversos termos usados para se referir as pessoas com deficiencia, ao longo do tempo, aparecem inseridos em modelos que governo e sociedade utilizam a fim de criar estrategias capazes de atender melhor as necessidades. Marcos Legais Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) Politica nacional para a integracao da pessoa portadora de deficiencia disposta na lei n.7.853/1989, regulamentada pelo decreto3.298/1999; Lei n 13.146 de 06 de julho de 2015 � Estatuto da pessoa com deficiencia (Lei brasileira de inclusao da pessoa com deficiencia); Assegurar e promover, em condicoes de igualdade, o exercicio dos direitos e das liber� dades fundamentais por pessoa com deficiencia, visando sua inclusao social e cidadania Classificação De acordo com a Politica Nacional para Integracao da Pessoa com Deficiencia, as pessoas com deficiencia sao classificadas em: Deficiencia fisica; Deficiencia auditiva; Deficiencia visual; Deficiencia intelectual; Deficiencia mulltipla. Abordagem Odontológica Reconhecer as caracteristicas inerentes ao caso O que muda efetivamente no tratamento odontologico deste paciente? Onde esbarramos no tra� tamento odontologico deste paciente? Quais barreiras precisam ser transpostas? Compreender o individuo como um todo Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) Legislação odontológica, ética e bioética aplicada à pessoa com deficiência Resolucao n 22/2002 � CFO: Reconhece como especialidade odontologica disciplina de odontologia para pacientes com necessidades especiais. Objetivo: Diagnostico, prevencao, tratamento e controle dos problemas de saude bucal de PNE’s, dentro de uma estrutura interdisciplinar de outros profissionais de saude e areas correlatas. Humanização do cuidado e Política Nacional de Humanização (PNH) no contexto da pessoa com deficiência Políticas de Humanização Lancada em 2003 Vincula a Secretaria de Atencao a Saude do Ministerio da Saude Equipes regionais de apoiadores que se articulam as secretarias estadu� ais e municipais de saude. Aposta na inclusao de trabalhadores, usuarios e gestores na producao e gestao do cuidado e dos processos de trabalho. Objetivo Colocar em pratica os principos do SUS e provocar mudancas na maneira de gerir e de cuidar. Principios do SUS: Universalidade Equidade Integralidade Política Nacional de Humanização Politica Nacional de Humanizacao: A PNH se estrutura a part ir de: Principios Metodo Diretrizes e Dispositivos Principios do PNH: Transversalidade Indissociabilidade entre atencao e gestao Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos Humanização do cuidado e Política Nacional de Humanização (PNH) no contexto da pessoa com deficiência Diretrizes da PNH A Politica de Humanizacao atua a partir de orientacoes clinicas, eticas e politicas, que se traduzem em determinados arranjos de trabalho. Acolhimento Gestao participativa e cogestao Clinica ampliada e compartilhada Ambiencia Valorizacao do trabalhador Defesa dos direitos dos usuarios A Politica de Humanizacao se constroi a partir de principios e diretrizes e opera atraves de um metodo e de dispositivos.