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	A segunda paralisação dos entregadores de aplicativos, realizada no dia 25-07-2020, conhecida como Breque dos Apps, teve menos adesão dos trabalhadores do que a primeira, realizada pela categoria em 1º de julho deste ano. Enquanto alguns analistas veem a manifestação com entusiasmo, porque demonstra a capacidade de organização dos trabalhadores, outros falam em fracasso e apontam para divisões internas no movimento, que é autônomo e se organiza pelas redes sociais. Ao comentar a última greve, a socióloga Ludmila Abílio diz que a imagem das centenas de motos e bicicletas unidas pelas ruas da cidade é importante, mas não é só ela que dá a medida da adesão ou organização. Aderir ao breque pode ser simplesmente ficar em casa, sem ligar o aplicativo ou bloqueando a saída em locais dispersos de onde se originam entregas. Segundo ela, não é simples medir o tamanho da adesão dos trabalhadores à paralisação, e também é preciso considerar as dificuldades envolvidas no processo, porque enquanto participam dos atos, eles não trabalham e não recebem. Na avaliação dela, é preciso ter muito cuidado nas análises sobre as paralisações e nos discursos emergentes porque há um mesmo discurso que desliza com conteúdos e propósitos diferentes. Na segunda manifestação, menciona, houve uma tentativa de desmobilização e desqualificação do movimento, que se utilizou da linguagem e da luta dos trabalhadores para se voltar contra eles. Um dos recursos é criar as imagens que dizem - veja como o movimento é fragmentado - , - veja como deputado tal está lá na manifestação - , - isso virou coisa de partido político - , - isso vai virar coisa de sindicato - , - os trabalhadores não querem direitos ou proteção. Essa construção se faz com uma direção muito clara, se apropriando de uma histórica desqualificação da esquerda que é agravada por uma crise de representatividade que atravessa as ações coletivas e os processos políticos que estamos enfrentando nesta década. Seu horizonte é o da deslegitimação, explica.
Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/601524-breque-dos-apps-e-um-freio-coletivo-na-uberizacao-e-na-degradacao-e-exploracao-do-trabalho-entrevista-especial-com-ludmila-abilio. Acesso em 13.10.2020
Conisderando o texto acima, é correto afirmar que:
	
	
			
	
	A segunda onda de paralizações sofreu um processo de desqualificação por conta das tentativas de imputar ao movimento dos trabalhadores de aplicativo interesses ideológicos e partidários.
	
	O movimento dos trabalhadores de aplicativo tem sido bem sucedido nas paralizações, conforme as imagens de sua ação que têm sido replicadas nas redes sociais.
	
	Os trabalhadore de aplicativo têm conseguindo ampliar o movimento que conta cada vez mais adesão da sociedade.
	
	A precarização do trabalho é um fenômeno recente que tem sido combatido pelas instâncias representativas dos trabalhodres de aplicativos, cuja legitimidade não tem sido questionada.
	
	A perpceção é a de que o movimento dos trabalhadores de aplicativo está sólido e firme na luta pelas suas reivindicações.
	
	
	
		2a  Questão
	
		2.
		Embora os sintomas respiratórios sejam a face mais conhecida da Covid-19, estresse pós-traumático, depressão e ansiedade já foram descritos em pacientes com a doença. Em artigo publicado na revista Frontiers in Immunology, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) discutem como o novo coronavírus pode afetar a saúde mental, apontando alterações neurais, imunes e endócrinas relacionadas à infecção e ao distanciamento social, o que pode contribuir para distúrbios psicológicos. Além de traçar hipóteses, os cientistas sugerem linhas de pesquisa para esclarecer os mecanismos da doença e medidas que podem ajudar a mitigar seu impacto na saúde mental. MENEZES, Maíra. Artigo analisa os impactos da Covid-19 na saúde mental. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/artigo-analisa-os-impactos-da-covid-19-na-saude-mental Acesso em 14/10/2020
A Saúde Mental em tempos de pandemia tem sido um tema recorrente pois seus impactos ainda estão sendo mapeados. Considerando o trecho acima, é correto afirmar:
 
	
	
			
	
	O distanciamento social não é um fator de estresse e não se relaciona a saúde mental
	
	A pandemia é um problema de saúde que não afeta o aspecto mental
	
	A Covid-19 e o isolamento social possuem aspectos que vão além dos problemas respiratórios e que afetam diretamente a saúde mental como depressão e ansiedade
	
	O Covid-19 preocupa apenas pelos seus sintomas respiratórios
	
	A depressão e a ansiedade tendem a diminuir em períodos de pandemia
	
	
	
		3a  Questão
	
		3.
		Em 26 de abril de 1986, o reator número quatro da Usina Nuclear de Chernobyl sofreu uma explosão durante um teste técnico na então União Soviética, atual Ucrânia. Como resultado desse acidente, mais de 400 vezes mais radiação foi emitida na região do que a liberada pela bomba atômica derrubada pelos americanos na cidade japonesa de Hiroshima em 1945. Até hoje, Chernobyl é o maior acidente nuclear da história. O trabalho de descontaminação começou imediatamente após o desastre. Uma zona de exclusão foi criada em torno da fábrica e mais de 350.000 pessoas foram evacuadas. Elas nunca mais voltaram. Severas restrições ao assentamento humano permanente ainda estão em vigor hoje. Disponível em: https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2019/05/20/152060-o-pior-acidente-nuclear-da-historia-transformou-chernobyl-em-algo-que-ninguem-esperava.html Acesso em 14/10/2020
Sobre o uso de energia nuclear, é correto afirmar:
	
	
			
	
	Acidentes nucleares ocorrem apenas em países em desenvolvimento, sem uma estrutura de segurança sólida
	
	A energia nuclear requer grande manutenção e cuidado mas pode ser uma alternativa energética importante ao uso dos combustíveis fósseis
	
	Deve ser banido pois acidentes nucleares são muito comuns.
	
	A energia nuclear só pode ser usada em países com mais de 350.000 habitantes pois seu custo não compensa seu uso
	
	Não há benefícios no uso da energia nuclear
	
	
	
		4a  Questão
	
		4.
		Nos processos de escravização dos povos negros africanos, além da opressão corporal por meio do trabalho compulsório e dos castigos cotidianos, tivemos a violência cultural. Isso se deve a necessidade de estabelecer em todos os meandros do sistema colonial quais pensamentos, práticas e costumes que eram válidos, nesse caso o modo português de ser e viver. Apesar dos negros em situação de escravidão não se igualarem às condições de vida dos portugueses, esses eram obrigados a se aculturar às práticas religiosas do catolicismo. No entanto, muitas resistências foram elaboradas para que os diferentes povos provenientes no continente africano pudessem exercitar suas religiosidades. Uma delas foi à referência que muitos negros faziam dos santos católicos com os Orixás. Ainda hoje, as relações entre catolicismo e as religiões de matrizes afro-brasileiras se fazem presentes como uma representação:
	
	
			
	
	da metropolização, em que os povos subjugados são obrigados a inserir em suas culturas comportamentos das sociedades ocidentais
	
	da aculturação, em que um povo considerado inferior aceita e adquire as práticas culturais de outro povo considerado superior
	
	do sincretismo, uma prática que se constitui no indivíduo religioso que tende a fundir numa só várias doutrinas diferentes
	
	da globalização, com possibilidades de trocas de práticas linguísticas, comportamentais e profissionais entre diferentes povos.
	
	das irmandades católicas, permitindo com que negros pudessem fundar novas ordens na Igreja Católica.
	
	
	
		5a  Questão
	
		5.
		O Brasil presenciou a instalação de um marco constitucional pós-redemocratização de indubitável garantia das liberdades de expressão e de imprensa, o qual, adicionalmente, lançou as bases para a instalação de um sistema de comunicação social em consonânciacom os regimes internacionais mais avançados na matéria.
A Constituição Federal brasileira assegura aos cidadãos o amplo acesso à informação a partir de diferentes e variadas fontes, em um ambiente democrático, que garanta as liberdades de expressão e de imprensa. Disponível em: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/freedom-expression-brazil Acesso em 13/10/2020
Analisando o texto acima, assinale a afirmativa correta:
	
	
			
	
	Não há mecanismos constitucionais que legislem sobre a liberdade de expressão no Brasil.
	
	A legislação brasileira sobre liberdade de expressão é uma das mais atrasadas do mundo.
	
	Não há um marco constitucional que garanta liberdade de expressão no Brasil
	
	A Constituição Brasileira estabelece a censura aos meios de comunicação
	
	A Constituição Brasileira estabeleceu marcos importantes para a garantia da liberdade de expressão no Brasil.
	
	
	
		6a  Questão
	
		6.
		A revelação não se dá pela razão, uma vez que esta não pode embarcar a imagem ambivalente de Deus, que atinge a irracionalidade. O elemento de relação com o divino não é a lógica, mas a fé, é sem fé que é "impossível agradar a Deus" (Hb 11,6). Assim, é portanto Deus que se manifesta ao homem. Mesmo que este já tenha alguma ideia prévia, é na revelação que o homem vem a entender, ou melhor, 'ver', quem é Deus: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem" (Jb 42,5). Muito mais forte do que compreender a beleza é ver o belo supremo, como disse Diotima a Sócrates no Banquete de Platão. COLLI, A.; NETO, R. A ambivalência humana: uma perspectiva cristã. Theologica Xaveriana, v. 63, n. 176, p. 403¿428, 2022.‌
Que relações se pode estabelecer entre a Revelação Divina e a Escatologia?  
	
	
			
	
	A Revelação e a Escatologia têm o mesmo significado, pois ambas estão ancoradas na imaginação religiosa.
	
	Não há uma verdadeira relação entre revelação e escatologia, pois a revelação já se esgotou no tempo.
	
	A Revelação Divina estabeleceu-se no tempo e redimiu a história humana gerando a Economia salvífica.
	
	A Escatologia e a Revelação estão em ordem opostas, a primeira se volta para o futuro e a segunda para o passado.
	
	A Escatologia é a ciência do obscuro e do futurível, enquanto a Revelação é límpida, clara e definida.
	
	
	
		7a  Questão
	
		7.
		O corpo ressuscitado será espiritual não no sentido de consistência vaporosa ou etérea. Tomás esclarece que a passagem de São Paulo em 1Cor 15,44 deve ser compreendida no sentido de um corpo físico totalmente submetido a Deus: "O corpo ressuscitado será, pois, espiritual não porque seja um espírito, como alguns entenderam mal, a saber, considerando o espírito uma substância espiritual como o ar ou o vento, mas porque o corpo ressuscitado estará sujeito totalmente ao Espírito Santo" (TOMÁS, ScG IV c.86). ALVES, Cesar Andrade. A escatologia do Tomas de Aquino Maduro. Perspect. Teol. 53 (1) - Jan-Apr 2021  
Segundo a Teologia de Paulo, em 1Cor 15, por que a Ressurreição é um conceito escatológico tão essencial à vida cristã? 
	
	
			
	
	A ressurreição indica que somente na outra vida seremos de fato felizes de verdade.
	
	A Ressurreição de Cristo é o fundamento da Salvação humana, o futuro depois da morte.
	
	O essencial na vida cristã é saber morrer com Cristo e então, esperar a salvação eterna.
	
	A Ressurreição é uma realidade que se refere somente a Cristo, unicamente Ele venceu a morte.
	
	A vida cristã é luta neste mundo e uma vaga expectativa que se encontre recompensa eterna.
	
	
	
		8a  Questão
	
		8.
		As sociedades atuais, principalmente as ocidentais, convivem com uma ampla gama de diversidade de crenças. É possível encontrar, no mesmo espaço público, católicos, evangélicos, muçulmanos, budistas, ateus, agnósticos, umbandistas, e muitos outros. Nesse cenário marcadamente pluralista, é necessário que haja um diálogo inter-religioso e das religiões com os não religiosos, a fim de tornar minimamente possível uma convivência pacífica entre os mesmos. SPICA, M. A. Pluralidade e diálogo inter-religioso: possibilidades e limites das atuais abordagens pluralistas. Trans/Form/Ação, v. 41, n. 4, p. 135-154, dez. 2018.‌
Faz parte do Diálogo Inter-Religioso a busca pela tolerância, pela harmonia e pela paz. Essas coisas são construídas com o tempo, não surgem de uma hora para outra, elas fazem parte da memória coletiva dos povos. Seguindo o raciocínio do texto analise as afirmações:
I. A Religião sempre influenciou a criação de normas e regras sociais.
II.  A continuidade, uma das principais características das religiões, cria uma memória coletiva dentre os membros que professam o mesmo credo.
III. A Religião cria e mantém a Tradição, por isso que acreditar em um Deus ou deuses normalmente significa fazer parte de uma comunidade que possui a mesma tradição.
Assinale a alternativa correta.
	
	
			
	
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
	
	As afirmações I, II e III estão corretas
	
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	
	
		9a  Questão
	
		9.
		Há que ter em conta que quer o género literário "apocalipse" quer o factor teológico "apocalíptica" aconteceram em Israel antes da crise macabaica, o que permite construir o contexto sócio-cultural envolvente como um ambiente que não tem necessariamente de ser de perseguição. Não é imprescindível que exista perseguição para se falar ou recorrer ao género literário "apocalipse" ou à leitura apocalíptica da história. Os profetas de Israel são o testemunho disto mesmo (cf. Joel, Zac 1-8). CARVALHO, José Carlos. A relevância profética do olhar apocalíptico sobre a História. Universidade do Porto, Cauriensia, Vol. X (2015) 221-243
Assinale a alternativa que aponta de que forma a profecia apocalíptica de Israel constitui uma referência para a escatologia.
	
	
			
	
	A profecia apocalíptica de Israel é uma seção que integra o discurso escatológico do tardio Antigo Testamento.
	
	A Apocalíptica é uma corrupção da profecia escatológica de Israel, pois se afasta da história.
	
	As doutrinas apocalípticas são oriundas do mito babilônico e pagão enquanto a profecia escatológica baseia-se sobre a Lei.
	
	A profecia de Israel no Antigo Testamento. funda-se no futuro da Salvação e a apocalíptica judaica nas incertezas do passado.
	
	Profecia apocalíptica e escatologia no Antigo Testamento são um mesmo e único gênero.
	
	
	
		10a  Questão
	
		10.
		"Aceitar a diferença não significa abandonar a fé no credo que professa, significa pensar o comportamento do outro a partir do credo dele". Partindo dessa afirmação analise as afirmativas atribuindo V para verdadeiro e F para falso:
(  ) A frase é um dos pilares do Dialogo Religioso
(  ) Aceitar o Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso significar aceitar críticas e fazer autocríticas. Significar não ser intransigente quanto a mudanças de paradigmas e abrir-se a renovação.
(  ) O Dialogo Ecumênico e Inter-Religioso só acontece se realmente o mundo perceber que as Religiões Abraãmicas possuem as bases reais da fé
(  ) Dialogar significa entender que o outro é capaz de conversar, por isso o Dialogo Ecumênico significa os diálogos feitos entre as Igrejas cristãs
Assinale a sequência correta de cima para baixo:
	
	
			
	
	V,F,V,F
	
	V,V,F,F
	
	F,V,V,V
	
	V,V,V,V
	
	V,V,V,F
	
	
	
		11a  Questão
	
		11.
		Segundo Talmon, o fenômeno milenário também tem suas origens no profetismo hebraico e teria sido transmitido ao cristianismo através do islã e do zoroastrismo, e agregado conotações particulares em movimentos hereges da dade média, como o joaquinismo - liderado por Joaquim de Fiore (1135 - 1202) - e àqueles ligados à reforma protestante, como os taboritas e os anabatistas. MONTEIRO, Filipe Pinto Monteiro. Messianismo, Milenarismo e Catolicismo (Popular) no Discurso Intelectual das Ciências Humanas e Sociais: ApontamentosPreliminares para uma Questão Conceitual Revista de Teoria da História Ano 2, Número 4, dezembro/ 2010 Universidade Federal de Goiás. Adaptado
Assinale a alternativa que define, corretamente, o fenômeno do Milenarismo cristão.
	
	
			
	
	Demagogia de seitas cristãs desenvolvidas ao longo dos séculos para atrair seguidores.
	
	O fenômeno se refere às expectativas de Davi e da descendência de Judá sobre o Cristianismo.
	
	Interferência da Cabala judaica na interpretação do livro do Apocalipse durante a Idade Média.
	
	A expectativa criada pela interpretação de textos apocalípticos sobre o futuro da Salvação em Cristo.
	
	Não existe milenarismo cristão, pois a fé não conhece crendices e superstições.
	
	
	
		12a  Questão
	
		12.
		O chamado pentecostalismo clássico, compreende o período que vai do início do movimento até a década de 1960. Esse momento histórico reflete o típico pentecostalismo, caracterizado pelo fenômeno de falar em línguas, manifestação que se popularizou a partir de 1906.
O pentecostalismo é um fenômeno que está completando 100 anos de estreia no campo religioso, e que assumiu formas inusitadas nos espaços socioculturais. Nesse aspecto, o que significa então a palavra pentecostalismo?
	
	
			
	
	Um grupo de fanáticos que ignora a verdadeira religião cristã.
	
	Um dom do Espirito que tem renovado as igrejas cristãs.
	
	Um ramo do espiritismo que se infiltrou nas igrejas cristãs.
	
	Um movimento que trouxe a magia para o Cristianismo.
	
	Um processo comum entre cristãos e espiritas.
	
	
	
		13a  Questão
	
		13.
		O conceito de Cultura está ligado a aspectos materiais que fazem parte da produção tecnologia de determinado grupo social as ferramentas e os meios tecnológicos que um grupo possui, quanto a aspectos imateriais, como costumes e Religião. Sobre esse conceito e sua ligação com a Religião analise as afirmações.
I. A definição de Cultura, no seu sentido antropológico soma, de uma maneira geral, todas as coisas abstratas e materiais que foram pensadas ou construídas pelo homem.
II. Edward Tylor definiu cultura como algo que engloba ao mesmo tempo todos os conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra habilidade ou tradições adquiridas por uma pessoa quando vivi em sociedade.
III. Cultura pode ser definida como um conjunto de sistemas simbólicos criados e transmitidos pelas pessoas que servem para organizar a sociedade através da criação de princípios estruturais norteadores.
Assinale a alternativa correta. 
	
	
			
	
	Apenas a afirmação I está correta. 
	
	As afirmações I, II e III estão corretas. 
	
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
	
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	
	
		14a  Questão
	
		14.
		Leia o texto a seguir.
No estudo mais amplo da Teologia, é comum dividir a mesma em duas disciplinas. A primeira, estrutura a mensagem dos livros da Bíblia em seu ambiente formativo histórico sendo, basicamente, uma disciplina descritiva, cuja tarefa é expor encontrada na Bíblia em seu contexto histórico, principais termos, categorias e formas de A segunda disciplina, busca primeiramente o final dos ensinos da Bíblia ou sua relevância a teologia com seus pensamento. significado para os dias atuais. LADD, G. Teologia do Novo Testamento. SP: Hagnos, 2003.
Com base no texto acima, assinale a opção que apresenta as duas disciplinas da teologia apresentadas pelo autor.
	
	
			
	
	Teologia Bíblica e Teologia Reformada.
	
	Teologia Bíblica e Teologia Sistemática.
	
	Teologia Sistemática e Teologia Reformada.
	
	Teologia Exegética e Teologia Homilética.
	
	Teologia do Antigo Testamento e Teologia do Novo Testamento
	
	
	
		15a  Questão
	
		15.
		Nas religiões monoteístas há a crença na existência de um único Deus que é ao mesmo tempo onipresente, onisciente e onipotente, criador de tudo o que existe. Além disso, nas religiões monoteístas existe a crença na linearidade da história. Deus criou tudo que existe, todos viverão por um tempo no mundo terreno criado por Deus e depois, aqueles que seguiram seus ensinamentos, irão se unir a Ele no final dos tempos. Sobre o monoteísmo assinale a alternativa correta. 
	
	
			
	
	As principais religiões monoteístas são: cristianismo, judaísmo e o hinduísmo.
	
	O Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo foram constituídos de tal forma que um dos troncos que os sustentam, desde a origem, é a crença comum que suas origens remontam Moises.
	
	O monoteísmo foi uma das formas de religião mais comuns na antiguidade clássica.
	
	A construção do culto e da crença parte do dualismo. A sempre há um Deus bom, que criou tudo e um ser sobrenatural maléfico, que tenta, de todas as formas, destruir ou macular o que foi criado de bom por Deus
	
	Uma característica das grandes religiões monoteístas é a existência de um panteão de santos que são cultuados como deuses. Maria no catolicismo é um exemplo dessa afirmação
	
	
	
		16a  Questão
	
		16.
		O meio ambiente, os direitos humanos e a ética são problemas urgentes do mundo contemporâneo. Eles deram origem a uma série de reflexões que procuram seu lugar na academia por meio dos temas da ecologia, dos direitos humanos e da bioética, sem que se devam constituir em disciplinas do conhecimento, mas, mantendo sua dimensão problemática, permitam ser abordados de maneira interdisciplinar. Hoje, a fundamentação argumentativa dos direitos humanos não pode, nem deve, dar passagem à nova racionalidade ideológica e socioeconômica que centra sua absolutez no mercado, e não na vida, às custas dos fracos argumentos políticos, das fracas democracias contemporâneas, pois o mercado parece estar tirando-lhes espaço. Para esta nova lógica da oferta e da procura, o valor se enraíza na intercambialidade, na possibilidade de atribuir um valor, que não radica na essência, nem em sua finalidade ou uso. Esta contingência da realidade exige, pelos direitos humanos, uma volta ao sujeito. A pretensão de propor uma fundamentação teológica dos direitos humanos não é uma intromissão no mundo jurídico nem no mundo da política internacional. Os direitos humanos reclamam por si mesmos a compreensão do horizonte teológico, não porque eles tenham de teologizar-se ou converter-se em categorias teológicas, mas porque se convertem em locus teológico, ou seja, lugar de onde podem ser compreendidos perante o sujeito que está em constante busca de concretizar a proposta do reino de Deus. CORREDOR, D. E. Fundamentação teológica dos direitos humanos. Cadernos de Teologia Pública. Ano 2. n. 15. 2005 (adaptado).
Com base no texto, no que diz respeito à inserção do teólogo em espaços públicos e privados de discussão interdisciplinar, assinale a opção correta.
	
	
			
	
	O fato de não ser possível comprovar os argumentos teológicos torna um contrassenso considerar a participação de teólogos em discussões sobre direitos humanos.
	
	 A grande maioria da população é controlada pelo que dizem os meios de comunicação de massa, razão pela qual a teologia e os direitos humanos perdem cada vez mais espaço na sociedade atual.
	
	O teólogo, cujo discurso se pauta no sobrenatural, não deve extrapolar o horizonte do seu discurso em discussões sobre direitos humanos. 
	
	O fato de não ser veiculado nos meios de telecomunicação, em razão dos autos custos de transmissão, leva o discurso teológico dos direitos humanos a ser desconsiderado.
	
	A participação do teólogo em discussões sobre direitos humanos, entre outras que são fundamentais, atualmente, não pode ser vista como uma ingerência, devendo, ao contrário, ser considerada colaboração.
	
	
	
		17a  Questão
	
		17.
		A noção de espaço público/esfera pública na sua relação com a religião surge como um desenvolvimento do debate sobre o conceito de secularização, hegemônico nas ciências sociais até os anos 1970, no tratamento do papel da religião nas sociedades modernas. A antropologiadespertou para esse debate, segundo a apreciação de Fenella Cannell (2010, p. 90-92), por meio da obra de Talal Asad (1993, 2003), que, ao introduzir o olhar antropológico em um domínio até então cativo da filosofia política e ciência política, termina por desconstruir as concepções essencialistas de "secular" e "secularização", para mostrar o caráter histórico e contingente dessas realidades. Influenciado pelo comparativismo de Marcel Mauss, quando traça homologias entre diferentes modalidades e configurações de sociedades e o lugar da religião nas mesmas, assim como pelo pensamento de Michel Foucault, ao revelar a capacidade disciplinadora das subjetividades através dos poderes eficazes e constrangedores, chega ao seu questionamento acerca das distinções peremptórias entre uma instância religiosa, território de uma imposição tradicional e outra do político, região autônoma e espaço de decisões racionalmente escolhidas. ORO, Ary Pedro; CAMURÇA, Marcelo Ayres. Horizontes Antropológicos publica dossiê sobre religião no espaço público | SciELO em Perspectiva: Humanas. Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/01/14/horizontes-antropologicos-publica-dossie-sobre-religiao-no-espaco-publico/#.Yij-Y3rMLIU. Acesso em: 9 mar. 2022.
Partindo da visão antropológica sobre a Religião assinale a alternativa correta.
	
	
			
	
	O antropólogo busca interpretar a cultura de um povo ou sociedade com o objetivo de explicar as formas metafisicas que norteiam a psique do ente religioso.
	
	As ciências sociais, principalmente a antropologia, criaram conceitos que nos permitem ver, falar, estudar e criar teorias sobre coisas que não existem na natureza, mas que podem ser explicadas via Método Cientifico.
	
	A Religião é vista pela Antropologia como algo criado pelo Homem, mas que possui um componente sobrenatural.
	
	Nas Tradições Religiosas a crença no sobrenatural desaparece, tornando-se mais cientificista.
	
	A Antropologia é a ciência que estuda o comportamento Religioso e comportamental do homem, e por isso os estudos antropológicos sobre Religião são fontes importantes para quem busca conhecer as Tradições Religiosas.
	
	
	
		18a  Questão
	
		18.
		Guerra Santa
Gilberto Gil
1 Eu até compreendo os salvadores profissionais
sua feira de ilusões
só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz4 deixa o outro vender limões
Um vende limões, o outro
vende o peixe que quer
7 o nome de Deus pode ser Oxalá
Jeová, Tupã, Jesus, Maomé
Maomé, Jesus, Tupã, Jeová
10 Oxalá e tantos mais
sons diferentes, sim, para sonhos iguais
A partir da letra da canção de Gilberto Gil, avalie as afirmações a seguir.
I. Com as metáforas "barraqueiro" (v.3) e "limões" (v.4), o autor procura situar, respectivamente, religiosos e produtos religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância e cidadania.
II. Infere-se do trecho "só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/deixa o outro vender limões" (v.3-4) que a paz entre as religiões depende da não concorrência econômica pela venda de produtos religiosos.
III. A despeito do autor da canção utilizar nomes de divindades e personagens divinizadas mais conhecidas, a expressão "e tantos mais" (v.10) evidencia a referência a qualquer representação do divino em qualquer religião.
IV. A expressão "sonhos iguais" (v.11) traduz a percepção do autor da canção a respeito da equivalência de todas as representações de seres divinos produzidas pelas diversas religiões.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
			
	
	I, II e IV.
	
	I e III
	
	II e III
	
	II e IV
	
	I, III e IV
	
	
	
		19a  Questão
	
		19.
		O cristianismo é a filosofia de vida que mais fortemente caracteriza a sociedade ocidental. Há 2 mil anos permeia a história, a literatura, a filosofia, a arte e a arquitetura da Europa. Assim, conhecer o cristianismo é pré-requisito para compreender a sociedade e a cultura em que vivemos. A partir desta premissa, analise as afirmações: 
I. O princípio que rege Igreja Cristã é o da salvação, e sua tradição religiosa pode ser sintetizada em alguns dogmas: o homem desobedeceu a Deus e foi expulso do paraíso terrestre.
II. Segundo a tradição Cristã, Deus, apesar de haver expulso o homem do paraíso, enviou mensagens pelos profetas informando que mandaria seu filho para a terra para redimir os pecados dos homens
III. Uma das ideias fundamentais da Bíblia é que o homem é responsável por suas ações. O homem é capaz de ir contra a vontade de Deus. Podemos abusar da posição especial que Deus nos deu. A Bíblia chama a isso de pecado.
Estão corretas as afirmações:
	
	
			
	
	I, II e III. 
	
	I e III, apenas. 
	
	I, apenas.
	
	II e III, apenas. 
	
	II, apenas. 
	
	
	
		20a  Questão
	
		20.
		O pluralismo pode ser caracterizado como a posição em face da diversidade que defende que não há problemas lógicos e/ou epistemológicos em se postular crenças diversas sobre um mesmo assunto. SPICA, M. A. Pluralidade e diálogo inter-religioso: possibilidades e limites das atuais abordagens pluralistas. Trans/Form/Ação, v. 41, n. 4, p. 135-154, dez. 2018.‌
Olharmos as experiências religiosas numa perspectiva plural é considerar como se relacionam e expressam seus valores fundamentais numa linguagem própria. De que modo podemos compreender suas diferenças no campo intracristão e inter-religioso?
	
	
			
	
	As parcerias são próprias para o espaço político.
	
	As diferenças são elementos que dificultam a convivência.
	
	As diferenças são de ordem política e institucional.
	
	Experiências são restritas às suas lideranças eclesiais.
	
	Conhecer o outro é conhecer melhor a si mesmo.
	
	
	
		21a  Questão
	
		21.
		O que se pode perceber é que a comunidade Cristã dos primórdios, em que pese sua fé ser algo novo, mantinha as antigas práticas judaicas ainda muito presentes. No entanto, há que se distinguir que a "comunidade não era uma igreja entre os judeus; eram judeus convertidos que criam no Messias Jesus. Designavam-se como povo eleito; como o verdadeiro Israel escatológico" GOPPELT, Leonardo. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2003. p. 265.
Leonhard Goppelt, em seu livro Teologia Sistemática do Novo Testamento, menciona que, na época de Jesus, Israel estava dividido em grupos religiosos claramente distintos. É correto afirmar que esses grupos eram formados de
	
	
			
	
	sacerdotes, samaritanos e messiânicos.
	
	sabelianistas, fariseus e escribas.
	
	arianistas, saduceus e herodianos.
	
	gnósticos, zelotes e publicanos.
	
	fariseus, saduceus e essênios.
	
	
	
		22a  Questão
	
		22.
		Entre ética e religião, pode-se dizer que há uma estreita vizinhança entre os dois domínios, uma vez que a religião, assim como a ética, é intrinsecamente prescritiva, ambas implicando, mais ou menos diretamente, um padrão de valores que uma vida idealmente vivida deve respeitar. Nos tempos modernos, é inegável a tensão entre ética e religião, pois há casos críticos em que umas e outras convicções podem colidir, como é o caso de discussões acerca do aborto e das uniões homoafetivas, para falar apenas de dois exemplos. A religião é uma dimensão ilimitável da existência humana, assentada na busca do absoluto e na convicção profunda de que o mundo natural não é e não pode ser tudo o que existe. Para o crente, a compatibilização é fácil e natural, pois não surpreende que a razão e a autonomia humana venham a prescrever princípios que, de uma maneira geral, são compatíveis com as crenças religiosas. Segundo a consciência laica contemporânea, a aceitação da legitimidade da fundação religiosa das prescrições de conduta e de vida é mais difícil, mas uma consciência laica suficientemente autocrítica deve poder reconhecer que a crença religiosa continua a ser um modo importante de articular e dar sentido à vida humana. TORRES, J. C. B. Manual de Ética. Questões de ética teórica e aplicada. Petrópolis: Vozes, 2014 (adaptado).
De acordo com o exposto no texto,
	
	
			
	
	os valoreséticos e os valores religiosos, nos tempos modernos, tendem sempre mais a harmonizar-se, sem tensões ou conflitos.
	
	a religião é uma dimensão ilimitável da existência humana, pois mesmo a consciência laica crítica reconhece que a crença religiosa é um modo de dar sentido à vida além das realidades do mundo.
	
	as convicções religiosas e éticas podem ser facilmente harmonizadas nas religiões, como é o caso das discussões acerca do aborto e das uniões homoafetivas.
	
	a ética e a religião não podem ser consideradas prescritivas, pois, em geral, ambas implicam um padrão de valores. 
	
	a convicção profunda de que o mundo natural limita-se a tudo o que existe impede a pessoa de buscar o absoluto e os valores éticos e espirituais.
	
	
	
		23a  Questão
	
		23.
		As Tradições Religiosas são marcadores culturais que podem definir um povo, uma sociedade, pois a religião é um agente aglutinador. Ela agrega os indivíduos ao criar um sentido de pertencimento a um grupo social. Dito isso julgue os itens:
I - Todos os povos possuem uma herança cultural que é transmitida as gerações mais novas que as condiciona a ter determinados comportamentos.
II - É através da herança cultural que as tradições religiosas se perpetuam, entretanto, isso não quer dizer que todas as tradições religiosas, que nascem dentro de uma sociedade, são heranças culturais.
III - A Religião, através das Tradições Religiosas, cria uma identidade cultural que diferencia seus praticantes do restante do mundo.
Assinale a alternativa correta. 
	
	
			
	
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	As afirmações II e III estão corretas
	
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	As afirmações I e III estão corretas
	
	As afirmações I e II estão corretas
	
	
	
		24a  Questão
	
		24.
		Até os tempos modernos, não é possível afirmar que a política prescindiu da religião. As fronteiras que perpassam por essas esferas são tênues e estão em constante redimensionamento. São diversas as interpretações das funções políticas das religiões. GONÇALVES, R. B. A influência da religião na legitimação do estado através da obra de Maquiavel. Conjectura filosofia e educação, v. 24, n. 2019, p. 12-26, 17 jun. 2018.
Os comportamentos e regramentos sociais tem, na religão, um de seus principais fundamentos. Assinale a alternativa que corresponde a definição abaixo:
"São as normas e regras criadas por uma determinada sociedade, que definem quais comportamentos as pessoas devem ter para agirem de forma eticamente aceitável por todos".
	
	
			
	
	Relativismo cultural
	
	Ética
	
	Pluralidade cultural
	
	Moral
	
	Honestidade
	
	
	
		25a  Questão
	
		25.
		"(...) durante os séculos IX e X, quando a tutela dos leigos sobre as instituições eclesiais a levou à sua feudalização, o
que provocou a partir do século XI, o grito dos reformadores, sobretudo eclesiásticos: libertas Ecclesiae. Ocorreu então a reforma "gregoriana" que operou a síntese de uma reforma na e da Igreja, de uma reforma "na cabeça e nos membros". GOMES, Francisco José Silva. A Cristandade medieval entre o mito e a utopia Topoi, Rio de Janeiro, dezembro 2002, pp. 221-231.
O Ocidente reagiu à crescente autonomia entre os poderes civil (Império Romano no Oriente) e religioso (Igreja Católica) e aos consequentes problemas sociais com a Reforma Gregoriana (séculos XI-XII). Qual foi sua principal direção em relação à política, principalmente em seus excessos?
	
	
			
	
	Excomunhão mútua entre as Igrejas do Ocidente e do Oriente.
	
	Convenção do matrimônio sacerdotal.
	
	A afirmação do poder papal sobre o feudal (moral e fé).
	
	Regulamentação do protetorado - poder civil responsável pela nomeação de cargos eclesiásticos.
	
	Medidas de restauração do cristianismo primitivo.
	
	
	
		26a  Questão
	
		26.
		A teologia da libertação nos propõe, talvez, não tanto um novo tema para a reflexão quanto uma  nova maneira de fazer teologia. A teologia como reflexão crítica da praxis histórica é, assim, uma teologia libertadora, uma teologia da transformação libertadora da história da humanidade e, portanto, libertadora, também, da porção dela ¿ reunida em ecclesia ¿ que confessa abertamente Cristo. Uma teologia que não se limita a pensar o mundo, mas
procura situar-se como um momento do processo por meio do qual o mundo é transformado, abrindo-se ¿ no protesto ante a dignidade humana pisoteada, na luta contra a espoliação da imensa maioria da humanidade, no amor que liberta, na construção de nova sociedade, justa e fraterna ¿ ao dom do reino de Deus.
GUTIÉRREZ, G. Teologia da Libertação. São Paulo: Loyola, 2000 [trad. 6ª ed. 1996] (adaptado).
No texto, o autor propõe que a teologia da libertação seja:
	
	
			
	
	Uma nova maneira de fazer teologia, que reflita a práxis histórica a partir das multidões excluídas, em vista da construção da nova sociedade, aberta ao dom do reino de Deus.
	
	Uma teologia crítica, que leve em conta o drama espiritual de tantas pessoas ainda presas ao pecado, que será superado por meio da cura e da libertação.
	
	Uma nova maneira de fazer teologia, que leva a maioria da população a superar a condição de dependência e aumentar seus recursos materiais e financeiros. 
	
	Um novo modo de fazer teologia na América Latina, que rompa com dogmas e conceitos elaborados em outras épocas e pensados fora do continente latino-americano.
	
	Uma teologia mais vertical, que leve a massa de homens e mulheres massacrados a reatar sua relação com Deus em um processo de libertação.
	
	
	
		27a  Questão
	
		27.
		No final do século XIX as Igrejas Protestantes europeias começaram e se unir. As diversas agremiações surgidas pós-Reforma Protestante começaram a conversar entre si com o objetivo de unir as Igrejas Cristãs Protestantes. Sobre esse momento histórico é possível afirmar:
I. O primeiro passo foi dado na Inglaterra (1867), quando as Igrejas Anglicanas se reuniram e chegaram a um acordo sobre os comportamentos doutrinários que as separavam.
II. O segundo passo foi dado em 1875, quando as Igrejas Cristãs Calvinistas, chamadas de Igrejas Reformadas, buscaram criar uma entidade que reunisse todas as igrejas cristãs que surgiram a partir das pregações do reformador João Calvino.
III. As igrejas protestantes buscaram aparar as arestas que as separam, e ao fazer isso criaram o ambiente propício para o nascimento do Dialogo Ecumênico.
Assinale a alternativa correta. 
	
	
			
	
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	As afirmações I, II e III estão corretas
	
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
	
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	
	
		28a  Questão
	
		28.
		A Cristandade medieval ocidental é, em certa medida, a continuadora da Cristandade antiga, a do "Império Cristão" dos séculos IV e V. No contexto medieval, acentuou-se muito mais a situação de unanimidade e conformismo, obtida por um consenso social homogeneizador e normatizador, consenso este favorecido pela constituição progressiva de uma vasta rede paroquial e clerical. As instituições todas tendiam, pois, a apresentar um caráter sacral e oficialmente cristão. GOMES, Francisco José Silva. A Cristandade medieval entre o mito e a utopia. Topoi, Rio de Janeiro, dezembro 2002, pp. 221-231.
No Ocidente, o martírio cristão continua na Alta Idade Média (séculos V a IX), tanto pelas invasões bárbaras como pelas missões nos reinos do Norte. De que modo este cenário se reflete na Teologia no período?
	
	
			
	
	A Teologia oriental alimentou a Teologia ocidental.
	
	Os mosteiros guardaram as produções teológicas.
	
	A expansão do cristianismo auxiliou a Teologia neste momento.
	
	A Teologia desapareceu da Europa.
	
	Surgiram grandes teólogos neste período.
	
	
	
		29a  Questão
	
		29.
		A relação entre religião e política é objeto de estudo recorrente nas ciências sociais. A ascensão da religiosidade nas últimas décadas tem mobilizado amplaatenção dos pesquisadores para a interface entre estas esferas no mundo contemporâneo. No Brasil o fenômeno apresenta contornos e variações singulares, haja vista a crescente inserção de grupos religiosos cristãos na política institucional. SILVA, L. G. T. D. Religião e política no Brasil. Latinoamérica. Revista de Estudios Latinoamericanos, n. 64, p. 223, 25 maio 2017.
‌A construção de sua sociedade possui, normalmente, estruturas nascidas de forma direta ou indireta da Religião, seja qual Religião for. Feita essa afirmação, analise as afirmações::
I. O cristianismo ajudou a moldar a ética e a moral ocidental.
II. Os estados Islâmicos possuem boa parte dos seus códigos de conduta inspirados ou copiado do Alcorão;
III. A sociedade Indiana é organizada em castas, que por sua vez, são organizadas a partir de princípios religiosos.
Assinale a alternativa correta. 
	
	
			
	
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
	
	As afirmações I, II e III estão corretas
	
	
	
		30a  Questão
	
		30.
		Em um período de profundas transformações, Martinho Lutero (1483-1546), monge da ordem de Santo Agostinho, inicia um movimento de reforma da Igreja Católica. Após tornar-se doutor em Teologia, Lutero passa a questionar o poder absoluto do papa e as práticas da própria Igreja em suas cobranças de indulgências, abusos e corrupções, defendendo o sacerdócio universal de todos os cristãos, o livre acesso às Escrituras, entre outros.  BARBOSA, L. M. R. Estado e educação em Martinho Lutero: a origem do direito à educação. Cadernos de Pesquisa, v. 41, n. 144, p. 866-885, dez. 2011.
Como a Reforma Protestante se posiciona em relação à escatologia milenarista? 
	
	
			
	
	Lutero segue a interpretação literal dos milenaristas medievais.
	
	A escatologia milenarista é uma heresia para a fé luterana.
	
	Lutero era contra a leitura milenarista nas igrejas protestantes.
	
	A reforma não utiliza em sua interpretação bíblica o milenarismo.
	
	A Reforma se posiciona exatamente como a Igreja Católica.
	
	
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