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UNIVERSIDADE PAULISTA PEDAGOGIA FERNANDA FERNANDES DOS SANTOS FERNANDA SOARES COSTA PIRES FRANCYELLE OLIVEIRA SOUSA RIBEIRO GABRIELLE TORRES DA SILVA GONÇALVES GISELE CARBONI JACKELINE GABRIELLE PAVAN ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE: UMA ANÁLISE REFLEXIVA SANTOS-SP 2022 FERNANDA F. DOS SANTOS R.A: F21170-3 FERNANDA SOARES COSTA PIRES R.A: F3224E-4 FRANCYELLE OLIVEIRA S. RIBEIRO R.A: F3227H-0 GABRIELLE T. DA SILVA GONÇALVES R.A: F27548-5 GISELE CARBONI R.A: F32IGB-3 JACKELINE GABRIELLE PAVAN R.A: F28215-5 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE: UMA ANÁLISE REFLEXIVA Atividade prática supervisionada (APS) da disciplina: Escola, Currículo e Cultura, sob a supervisão da Prof.ª Mestre. Ana Carolina R. Gonçalves. SANTOS-SP 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3 2. A ESCOLA HOJE E SEUS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM .................................................................................................................................... 4 3. A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO ESCOLAR .......................................... 6 3.1 Significância de manter o currículo atualizado ............................................ 7 3.2 Currículo Tradicional ................................................................................... 7 3.3 Currículo Crítico .......................................................................................... 8 3.4 Currículo pós-crítico .................................................................................. 10 4. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO .............................................................. 12 4.1 Por que avaliar? ........................................................................................ 13 5. ANÁLISE DA ENTREVISTA ...................................................................... 14 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 17 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 18 ANEXO ........................................................................................................... 22 3 1. INTRODUÇÃO Neste presente trabalho de Atividade Prática Supervisionada (APS), iremos abordar sobre as três teorias de currículo, sendo elas: a tradicional, crítica e pós- crítica, e dissertando sobre a significância do currículo escolar dentro de uma instituição - da sua edificação, especificidades e particularidades; além de adentramos na importância dos procedimentos avaliativos, pois independente do segmento a avaliação é imprescindível dentro do processo educativo, visto que a mesma traz para o educador um feedback do aprendizado e desenvolvimento de seu educando. Ao longo do trabalho iremos discorrer sobre o currículo escolar, ele serve como base para a gestão e organização do conhecimento escolar, nele contém os conteúdos a serem estudados e o modo como serão aplicados em sala de aula. Desse modo o currículo escolar determina o caminho que os alunos vão percorrer na escola, sendo um guia durante o processo educacional dos educandos; como o mundo está se desenvolvendo de forma cada vez mais complexa, de certa forma os educadores são obrigados a desenvolverem novas estratégias de ensino e propostas que sempre converse com a realidade vivenciada pelos estudantes. Ao abordar os diferentes modelos de currículo existentes nas escolas, em um momento falaremos também sobre o processo avaliativo, iremos mostrar nossa análise feita por meio de uma entrevista que foi estruturada com enfoque em perguntas referente currículo e avaliação, onde tivemos como intuito fazer uma ligação a respeito da escola contemporânea. Contudo, a entrevista foi com uma professora da educação infantil; mostrando- se que o papel do professor mediador deve ser flexível e adaptável, pois apesar de diferentes épocas, salas ou momentos, precisamos mudar nossas estratégias para avaliar o desenvolvimento dos alunos. Além de abranger e discorrer sobre os desafios e as propostas que cada currículo nos fornece, pensando sobre: que aluno estamos ensinando? Escola para quem? Ou seja, perguntas reflexivas onde observa-se que dentro de nossa pesquisa foram se intensificando. 4 2. A ESCOLA HOJE E SEUS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM Para que possamos entender o caminho que a educação está traçando, precisamos lembrar o que vinha por de trás, ou seja, a educação anterior. O primeiro, é entender que, a educação “antiga” tinha sua funcionalidade para a década/época em que se vivia, pois era assim que se aprendia; erramos quando pensamos que o ensino era incorreto, ou que a “nossa” maneira de ensinar é a melhor, quando na verdade, devemos aceitar que, assim como tudo ao redor evoluiu, a educação precisa caminhar junto, de acordo com a evolução, aproveitando as tecnologias, que podem facilitar bastante esse processo, por exemplo. (FREITAS, 2016). Decerto, fica claro que quando falamos em educação, pensamos em métodos de ensino, que nada mais é, que formas de favorecê-lo. Quando as escolas surgem/nascem, logo se pensa em que método esta adotará, pois se entende que a metodologia está totalmente voltada a forma que será aplicado o conteúdo, identificando se esse será benéfico aos educandos. Sabemos que, o processo de ensino e aprendizagem ocorrem de formas diversas, logo é questionado: “A escola é para quem ou para quê?”, quando a função desta, é formar sujeitos e mundo em algo melhor. (SILVA; DELGADO, 2018, p. 05). Isto é, torna-se claro que a evolução do aprendizado é surpreendente, e o papel do professor é indispensável nesse processo, pois é nesse espaço que o docente faz uma ponte entre os conhecimentos prévios dos educandos e o que ainda deverá ser ensinado aos mesmos. Porém, infelizmente, ainda vemos que a educação precisa de avanços maiores para alcançar o nível esperado/desejado, e um dos motivos pelo qual não acontece. Segundo Silva e Delgado (2018): “os docentes da atualidade muito aprendem na teoria, mas na prática pegam planejamentos prontos, que não necessitam de muito esforço, ideias que já vieram de outras pessoas e a inovação necessária não acontece”, ou seja, a renovação que tantos buscamos e falamos, não ocorre porque quando somos postos em atividade, procuramos o mais fácil, e não o ideal. (SILVA; DELGADO, 2018, p. 06). Por outro lado, vemos que muitos profissionais e instituições entenderam a necessidade da mudança no âmbito educacional, tanto que, vem sendo criado pelo 5 MEC (Ministério da Educação e Cultura), conteúdos e itinerários diferentes dos anteriores, como por exemplo, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ou a criação/reforma do Novo Ensino Médio (um modelo de aprendizagem que permitirá que o estudante possa optar por uma área de formação de sua escolha), a fim de aproximar os alunos a sua realidade. Por exemplo, a BNCC conta com objetivos de aprendizagem e desenvolvimentos (na educação infantil, que prioriza a criança e seu desenvolvimento pessoal), e no ensino fundamental (tanto anos iniciais, quanto finais), trabalha com objetos de conhecimentose habilidades (tudo que o discente precisa entender por meio do conteúdo aplicado). (MORALES, 2022). Portanto, consideramos que, os processos de ensino e aprendizagem são diversificados, e atualizados com a realidade do educando; assim também, os profissionais da área precisam da formação continuada, com finalidade de que esses estejam a par das atualidades, além de ter as melhores experiências para transmitir aos seus alunos, sendo mediadores. (FREITAS, 2016). 6 3. A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO ESCOLAR O currículo escolar é a base da prática pedagógica, é nele que encontramos os conteúdos que serão estudados, as atividades realizadas e as competências a serem desenvolvidas em sala de aula, tendo como objetivo a formação plena dos estudantes. Sendo assim, o currículo é um documento normativo que consta os objetivos de estudos e as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos, além de que é parte constituinte do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola; direcionando e auxiliando o trabalho dos educadores para atingir objetivos. (PINHEIRO, 2015). Por tanto, o currículo escolar, serve como referência para a gestão e organização do conhecimento educativo, ao apresentar os conteúdos a serem estudados e o modo como serão aplicados em sala de aula ele também estabelece as metodologias e estratégias de aprendizagem seguidas pela escola. Surgindo assim, para uma melhor organização do projeto pedagógico e atendimento às diretrizes educacionais, garantindo uma formação democrática que provoque a humanização, a cidadania e a diminuição da desigualdade cultural aos discentes que participam do ambiente escolar. (BESSA, 2021). Desse modo o currículo sendo um guia durante o processo educacional, nele encontramos os conteúdos a ser estudado e as atividades e competências a serem elaboradas; ele também nos indica a carga horária, a metodologia que será a base da prática docente e a definição do processo de avaliação feita pelo educador. Além de reunir as disciplinas e os conteúdos, ele estabelece os objetivos de aprendizagem em cada etapa do conteúdo, e a sequência lógica para a construção do conhecimento sobre o mesmo; dessa forma um dos objetivos do currículo é estimular o ensino de acordo com os saberes históricos e a realidade vivenciadas pelos estudantes. (SAVIANI, 2016). Sendo assim, o currículo escolar é primordial para normatizar as práticas educacionais, orientar os educadores e garantir aos educandos os conhecimentos essenciais para uma excelente formação, sendo um cidadão participativo, reflexivo e autônomo. (BESSA, 2021). https://educacao.imaginie.com.br/competencias-socioemocionais-bncc/ 7 3.1 Significância de manter o currículo atualizado O mundo está se desenvolvendo de forma cada vez mais complexa, nos obrigando assim a desenvolver novas estratégias de ensino e propostas que sempre converse com a realidade dos estudantes. O currículo conduz um caminho lógico para a construção do conhecimento onde os alunos terão componentes que abordem os temas da sociedade atual, tais como: educação ambiental, os direitos da criança e do adolescente, direitos humanos, entre outros. (RISATO, 2015). Hoje em dia, a formação educacional não prioriza somente os aspectos cognitivos, ela potencializa e articula outras áreas importantes da vida, como as emoções e o comportamento. Sendo assim, o currículo, inclui as competências socioemocionais, as inteligências múltiplas, as metodologias ativas, tornando-se fundamental para atingir os novos objetivos da educação. O currículo deve ser amplo, diversificado, democrático, e que possua um multiculturalismo e seja aberto à globalização do mundo contemporâneo. (DIAS, 2021). A diversidade é fundamental para um currículo escolar democrático e inclusivo, onde os alunos vão aprender características de sua região e cultura, seguindo o que a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) estabelece. Neste sentido, entendemos que o currículo da atualidade deve se preocupar não somente ao conhecimento científico, mas às questões sociais pertencentes à comunidade educativa, ao contexto social e cultural do discente; tendo também um olhar voltado à personalidade e particularidade de cada educando. (COSMAM, 2009). 3.2 Currículo Tradicional No ensino tradicional percebemos que na relação professor e aluno encontramos a figura do poder, ou seja, o docente utiliza do poder disciplinar para que os alunos sejam submissos e vulneráveis ao processo de ensino aprendizagem comandado por ele. Para entendermos melhor essa questão de “poder” ressaltamos o que o teórico Michel Foucault dizia: 8 O poder disciplinar é um poder que, em vez de se apropriar e de retirar, tem como função maior “adestrar”, ou seja, sem dúvida adestrar para retirar e se apropriar ainda mais e melhor. Ele não amarra as forças para reduzi-las; procura ligá-las para multiplicá-las e utilizá-las num todo. “Adestra” as multidões confusas. (FOUCAULT, 2005, p. 143). Dessa forma, o ensino tradicional não permite que o aluno tenha oportunidade de ser ouvido, submetem-se a uma hierarquia rígida, afastando total e qualquer chance de formar alunos críticos. Embora esse método ocorra desde os tempos primórdios, hoje em dia, infelizmente ainda se encontra fortemente enraizado em nossa educação, principalmente na educação pública, onde o público se sujeita a aceitar o que lhe é ofertado pois não tem outra opção de escola. (OLIVEIRA, 2011). De acordo com as perspectivas tradicionais, o currículo era transmitido de forma “neutra”, ou seja, era apresentado um documento racional, burocrático, que representasse uma ideologia dominante, com poder formativo para os agentes desse modelo educacional. Claramente existe a presença de um engessamento na estrutura didática e metodológica. Usa-se terminologicamente a expressão “neutralidade”, porém visivelmente recheado de intencionalidades educacionais, currículo tradicional é uma ferramenta importantíssima para que prevaleça a ideologia dominante, sufocando toda e qualquer forma diferente de se ver ou pensar. (TORJAN, 2004). Nesse sentido o perfil profissional do docente tradicional está atrelado à uma maneira estática, funcionalista, mecânica e burocrática de ensino, tornando o aluno um sujeito com características de inatividade, criando discentes homogêneos tanto na forma de reproduzir o conhecimento quanto na formação crítica de conhecimento. 3.3 Currículo Crítico O currículo é um documento que vai além da disciplina, onde resume o conhecimento e as experiências vivenciadas ao longo das diversas fases da vida escolar, servindo como um suporte para transmitir aquilo que o professor precisa ensinar para a vida. O currículo é dividido em três teorias: tradicional, crítica e pós- crítica. (BESSA, 2021). 9 A teoria crítica argumenta que as práticas sociais, a forma como o mundo se organiza e sua desigualdade atingem também as instituições escolares. De forma que nenhuma teoria é neutra, mas está interligada a relações de poder; resultando em questionamentos como “por quê?”, ao invés do “o que?”, buscando uma sociedade mais justa e humana. Essa teoria tem três princípios bases: conhecimento, identidade e poder. (NUNES, 2020). Partindo deste conceito, Max Horkheimer fundamenta a teoria crítica em racionalidade e/ou reflexividade, ou seja, ambos assim mesmo como a ciência transforma os meios de autonomia política, social e econômica – com isso, há elementos desenvolvedores que obtém a vertente da “Escola de Frankfurt”. Esta escola tinha como seu objetivo estabelecer um parâmetro de análise social com uma releitura do marxismo, devido a isso, esta escola é conhecida como teoria crítica, pois faz uma crítica social à evolução intelectual da sociedade que tem comoinfluência o iluminismo, e tenta incorporar novas teses sobre o marxismo, sem tirar seus principais argumentos. (BRANDÃO, 2018). Dentro deste princípio, é utilizado a psicologia construtivista, onde o professor é o mediador da turma, e o seu aluno é o protagonista do segmento. Entretanto, a aula deste professor-mediador se torna interdisciplinar, ou seja, é uma junção de duas ou mais disciplinas curriculares. O aluno que estuda pautado na teoria crítica se aproxima da realidade, é formado como um sujeito ativo, participativo e consciente. (BRAGA, 2021). Michael Apple é um dos teóricos que elaborou a “teoria crítica”, baseando seu estudo na relação que há entre educação e sociedade. Apple desenvolve seu trabalho na elaboração de ideias capazes de serem assimiladas em suas repercussões; ele tem como proposta as argumentações que colocam o modelo tecnicista de suporte a suas teses, de forma que sua percepção seja histórica-crítica na formação do sujeito na sociedade. Apple faz uma ligação do currículo escolar com a realidade econômica do aluno, de maneira que seu conteúdo é preparado por ordens sociais, segundo suas ideologias e economia, o autor tem como foco a igualdade entre todos, por exemplo: no gênero e raça humana. (SANTANA, 2020). 10 Neste sentido, a teoria crítica oferece um comportamento questionador e rigoroso entre a ciência, educação e cultura dentro da sala de aula, tornando o aluno um ser mais questionador para a sociedade capitalista do século XXI. O professor intermedia seus alunos para que trilhem um caminho que represente uma persistência, contendo uma concepção argumentativa. (COSTA, 2010). 3.4 Currículo pós-crítico A teoria curricular pós-crítica se intensificou entre 1970 e 1980, esta teoria que questionava e ainda questiona o método tradicional - onde o professor é o centro do processo e o aluno nada mais que um ser passivo. Com isso, necessitava-se ter um olhar abrangente, indo além da condição financeira do educando dentro da sua realidade social, ou seja, precisava enxergar o discente como um ser integral, que pensa, age e participa, tendo a perspectiva da sua racionalidade, gênero, orientação sexual, isto é, se atentar a cada propriedade que se é da pessoa e que a compõe. (BUARQUE, 2021). Entretanto, vale ressaltar que a mesma também crítica a teoria crítica, como a respeito dela não ter uma preocupação assertiva com inquirições da aplicação do currículo nas práxis, e como pode não fornecer aos educadores contribuições significativas que o auxiliassem na execução de seu ofício. Dentro de tantos questionamentos - como já foi citado alguns acima, a teoria pós-crítica notava-se que a inquisição do currículo carecia de ir adiante, como ao reflexo das circunstâncias sociais, e na demanda da inserção de assuntos, por exemplo: etnia, identidade, sexualidade, raça etc. (FERNANDES, 2021). Contudo, a teoria pós-crítica de currículo, afere o desmerecimento do prosseguimento cultural e histórico de certos conjuntos étnicos e as compreensões da contemporaneidade. Além de que a justificação do pós-estruturalismo que considera o discernimento como um elemento impreciso e irresoluto, pois leva a inquirir o entendimento do que se é verdade, pois estima o procedimento de que modo aquilo se devolveu a ter tal autenticidade. (FERNANDES, 2021). 11 Silva (2007, p. 17) menciona as propriedades e especificidades das teorias curriculares, sendo uma delas a pós-crítica, mostrando elementos que subsidiam cada uma na sua concepção de currículo, como será no quadro demonstrativo abaixo: TEORIA TRADICIONAL TEORIA CRÍTICA TEORIA PÓS-CRÍTICA Ensino; aprendizagem, avaliação; metodologia, didática; organização; planejamento; eficiência; objetivos. Ideologia; reprodução social e cultural; poder; classe social; capitalismo; relações sociais de produção; conscientização, emancipação e libertação; currículo oculto; resistência Identidade; alteridade; diferença, subjetividade, saber-poder, significação e discurso; representação; cultura, gênero, raça, etnia, sexualidade; multiculturalismo Desta forma, nota-se de maneira visual a diferença entre as três teorias. E como a pós-crítica aborda temáticas complexas, aqui o professor é como um tutor, agindo como guia a seu aluno - já o discente este designa um papel como um ser atuante diante do segmento; essa teoria só ressalta de como ela vai além do muro da escola, sendo extremamente ampla. (ROMANOWSKI, 2007 apud PINHEIRO, 2009). Em síntese, este currículo é visto como uma extensão de análise, de avaliar a coerência presente, suas propriedades, gradações e apreciações. Portanto, o currículo pós-crítico refere-se ao reconhecimento e enaltecimento da valorização da prática específica de cada ser, dos saberes característicos e da vivência recorrente, com realce referente às descrições e nas questões acerca das minorias. (BARBOSA; BUENO, 2017). 12 4. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO A avaliação deve ser utilizada como um recurso para ampliar as propostas e estratégias aplicadas pelo docente em sala de aula, agregando para a formação educacional de cada discente, indo além das provas de teste e ampliando o campo avaliativo, neste caso, cabe ao professor estabelecer um bom relacionamento com os educandos e os conhecer, avaliando assim constantemente durante as propostas pedagógicas, fazendo anotações e registros em seu diário das atividades realizadas, observando as contribuições de cada aluno, sua participação nas aulas, interação e cooperação ao trabalhar em grupo além da autoavaliação; o educador pode também criar portfólios para acompanhar o desenvolvimento individual durante todo o ano letivo. (SILVA, 2020). Muitos educandos vivem em ambientes familiares hostis, em situações de pobreza e falta de recursos básicos como: alimentação, violência verbal, física e psicológica, negligências etc. Com a pandemia estes alunos passaram a ter uma maior exposição a estes problemas e um grave afastamento dos estudos, visto que nem todos teriam acesso viável a internet para participarem das aulas remotas, contudo, como cita Maria Alice Junqueira de Almeida (2022), coordenadora de projetos do Cenpec: “As crianças, que já eram mais desfavorecidas por estarem em condições precárias, ficaram ainda mais vulneráveis pós-pandemia”. Portanto, com a volta às aulas nos deparamos com crianças angustiadas, estressadas e fragilizadas, onde a autora aborda o aumento na desigualdade educacional e a necessidade de estratégias para reverter este cenário, diz ainda sobre uma possibilidade de avaliações mais justas neste devido cenário, por exemplo, a avaliação Diagnóstica. (ALMEIDA, 2022). Sendo assim, o processo avaliativo não deve visar apenas a medir os conhecimentos adquiridos pelo discente, mas procurar realmente avaliar a qualidade do conhecimento adquirido por este - durante o processo de ensino e aprendizado, que como dito, exige uma diversificação nas maneiras de como e quando aplicar uma avaliação, seja ela diagnóstica, formativa ou somativa, podendo assim verificar se os métodos educativos estão sendo bem apreendidos, possibilitando intervenções 13 pedagógicas mais eficientes, norteando o planejamento docente e evitando assim a defasagem no aprendizado. (YURIE, 2022). 4.1 Por que avaliar? Em suma, o conceito de avaliação atualmente significa mais do que apenas verificar se um objetivo foi alcançado, métodos estes às vezes apenas implícitos e efetuados como uma classificação através das provas formativas, mas sim, ocorre dia após dia, sendo uma forma de superar desafios e estabelecer novas maneiras de organizar as propostas de aprendizado, de maneira significativa dentro da realidade do discente, tendo sempre cautela ao aplicar provas,para não causar um momento de tensão, prejudicando assim o rendimento educativo, e como cita Luís Carlos de Menezes: “As avaliações mais importantes são as que orientam o ensino, integradas ao processo de aprendizagem, e não simples provas periódicas.” (MENEZES, 2008). A avaliação escolar deve ser construtiva além de ser uma forma de não só os professores mas também os alunos acompanham todo o processo de ensino, para alcançar objetivos educacionais pré-definidos e bem definidos, para que isso venha a melhorar a aprendizagem do estudante e as futuras estratégias do educador, que por sua vez não deve visar somente os resultados avaliativos, mas sim qualidade destes resultados. A avaliação deve também ser utilizada como um ponto de partida para a autoanálise do mediador, identificando problemas dentro dos métodos utilizados para o ensino, a fim de melhorar suas práticas pedagógicas. (FERRARI, 2006). De acordo com Luckesi (2006), onde disse em uma entrevista que: “Cada um vai manifestar sua aprendizagem por meio do instrumento escolhido. Avaliação não precisa ser por observação direta, mas por instrumentos como teste, questionário, redação, monografia, participação em uma tarefa, diálogo”. Com isso, tendo assim como objetivos o desenvolvimento intelectual dos discentes e também sobre o conhecimento que este adquire ao longo do processo sobre si e sobre o outro, desta forma, se tornando sujeito crítico e participativo em uma sociedade, como as avaliações que para Cipriano Luckesi deviam trazer um diagnóstico que possibilitaria contribuir para o aprendizado. (FERRARI, 2006). 14 5. ANÁLISE DA ENTREVISTA A entrevista foi feita com CTS, uma professora de 43 anos formada em Pedagogia, que leciona a 16 anos - a mesma atua como docente na educação infantil (Pré II), em uma escola da rede privada há cerca de seis anos. Todavia, analisamos por meio de suas contribuições que ela é uma educadora inserida em uma escola pautada em um currículo tradicional, mas que adentra algumas posições ligadas à teoria crítica, ou seja, tem umas nuances dentro do próprio currículo escolar, o que de fato pode acontecer em uma instituição, essa interligação de teorias, como reparamos com seu relato. Com isto, sabe-se que a avaliação na educação infantil é atrelada a uma parte de observação, isto é, uma análise do educador diante os estudantes, acompanhando o desenvolvimento dos discentes dentro da proposta educativa. Portanto, compreendemos a necessidade do profissional de educação ter um olhar assertivo, atento e cuidadoso aos seus alunos, visto que isso só auxilia no momento de produzir um documento formativo, de registro, como o portfólio. Ao analisar a entrevista, vemos que a docente, não acredita na avaliação tradicional, e sim em um olhar "clínico" do profissional, que deverá ir além de um papel, analisando então, a dificuldade pessoal do educando. Ainda assim, ela conta que em sua carreira, o maior desafio que enfrentou, foi quando um aluno foi descoberto com certa inclusão, porém, os pais não apoiaram, o que infelizmente dificultou o aprendizado do educando a longo prazo. A avaliação escolar é uma forma de diagnosticar e acompanhar a aprendizagem de cada aluno, para a professora entrevistada a avaliação serve para analisar a dificuldade e a absorção dos saberes referentes ao educando; sendo assim, auxilia na observação se os discentes estão conseguindo acompanhar a programação curricular proposta, além da entrevistada ressaltar que: a avaliação deve ser feita de modo constante e diariamente. Observamos também durante a entrevista um olhar construtivo e um cuidado ao aplicar uma avaliação, pois quando se trata de uma avaliação tradicional, nem sempre podemos observar os progressos e as dificuldades dos educandos, o modelo 15 avaliativo utilizado na educação infantil como relata a docente é a avaliação diagnóstica, pois está pode ser realizada diariamente, desta forma podemos propor novas estratégias e desafios para conquistar um melhor aprendizado. Vale ressaltar que a avaliação não é somente para estimar a quantidade de conhecimento que o aluno contém, mas sim para a autoavaliação docente, pois esta deve fazer algumas retomadas pedagógicas quando necessário, e modificar seus métodos de ensino buscando assim em vez de medir o conhecimento, uma qualidade no aprendizado significativo adquirido, dentro da capacidade de cada educando, buscando realmente o entendimento das atividades, podendo ser além das propostas no papel, como as que são feitas em prática, na qual comenta a docente entrevistada ser melhor absorvida pelos alunos da educação infantil. Para a entrevistada a avaliação é um recurso muito necessário para elaborar um diagnóstico educativo do aluno, como identificar as suas dificuldades, entretanto ressalta a relevância que tal avaliação deveria ser feita de forma contínua e diária o que infelizmente não acontece na maioria das instituições educacionais. Além desse enraizamento no sistema tradicional que engessa todo processo de ensino aprendizagem existem outros obstáculos existentes fora dos muros escolares, onde cada aluno percorre dificuldades específicas de acordo com a sua realidade de vida, e tal fato lamentavelmente não é levando em conta de acordo com sua real importância, pois possuem escolas que ainda constroem o currículo de forma global e não individualizada. A avaliação precisa ser um procedimento consecutivo, e conforme tange a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), ela que propõe seis direitos de aprendizagem na educação infantil, sendo eles: conviver (a relevância da vivência entre indivíduos, a interação sendo imprescindível para a evolução da criança, além de viabilizar o respeito a cultura e a outros indivíduos); brincar (aqui é na exploração de espaços, estendendo seu conhecimento de mundo, sua criatividade); participar (ser um ser ativo com outros sujeitos, contribuindo nas propostas, dando sugestão de jogos e brincadeiras); explorar (sons, gestos, movimentos, texturas, cores etc); expressar (como um ser que dialoga, imaginativo, que questiona, que faz descobertas); conhecer-se (edificação de individualidade, personalidade, ou seja, 16 sua identificação, gerando reprodução construtiva, além de seus círculos de convivência). (ANDRADE, 2021). Não obstante, no ambiente educativo nos deparamos com diversos desafios, até mesmo durante o processo avaliativo, durante a avaliação na educação infantil devemos levar em consideração as experiências adquiridas fora da escola pelos alunos. Porém, muitos fatores externos podem aumentar a dificuldade no processo de aprendizagem, por exemplo um ambiente familiar desestruturado; como a professora entrevistada citou a falta de apoio e dedicação dos responsáveis em auxiliar o educando a melhorar na escola (incluindo os alunos de inclusão), faz grande diferença no processo educativo. Com essa entrevista, foi relatado a forma de avaliação feita para a fase da educação infantil, da qual a educadora avalia cada aluno com base em seu desenvolvimento, ou seja, observa e relata sobre cada aluno. Com isso, a teoria tradicional, pautada como a base da instituição escolar, pode limitar os educadores em seus trabalhos diários, enraizando-os em um modelo a seguir, acarretando que o aluno não seja o enfoque do processo. Em síntese, em seu trajeto pedagógico, durante os 16 anos que atua na área da educação, vivenciou muitos acontecimentos e enfrentou algumas dificuldades que apareceram pelo meio do caminho. A entrevista foi de suma importância para avaliarmos, analisarmos e observarmos o percurso educacional dentro das escolas, onde elas podem conter as diferentes teorias; e no que diz respeito ao currículo, que este é desenvolvido pelo corpo docente e uma associação, e não por toda equipe escolar, porém,o mesmo pode ser flexível. 17 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste presente trabalho que teve como enfoque uma entrevista com uma docente que já leciona há 16 anos; além de fazermos uma pesquisa aprofundada referente a avaliação - da sua necessidade dentro do contexto escolar, e enfatizando sobre as teorias curriculares tradicional, crítica e pós-crítica, de forma que se tornasse compreensível as mudanças históricas e as implicativas de cada uma. As referências consultadas demonstraram que as mudanças foram significativas no trâmite dessas concepções; de maneira direta, podemos colocar que a tradicional é baseada numa visão tecnicista de conhecimento, na reprodução e no controle behaviorista do processo de ensino-aprendizagem, ignorando as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas, deixando de privilegiar saberes hegemônicos, culturas e grupos sociais. Já a concepção crítica, problematiza a visão tradicional curricular, contribuindo para a reflexão que: “o currículo não é apenas no sentido formal, como objetivos, técnicas e metodologias, mas como também uma parcela de práticas que ultrapassam as práticas escolares”. Por fim, temos a teoria pós-crítica, que recoloca o currículo no lugar de uma nova visão, focando na luta de classes e nas diversas desigualdades, ocupando uma posição de reivindicação do lugar dos saberes, dos grupos discriminados; desnaturalizando os entendimentos hegemônicos tradicionalmente materializados no currículo. Uma das reflexões é a desigualdade que há na sociedade, onde deveria ser ensinado desde o início da fase escolar que se precisa da igualdade, ou seja, sem rejeição. O aluno é aquele que pode transformar um currículo, estudando, agindo e transmitindo de maneira que faça mudança por onde passar, e as escolas precisam trabalhar de forma que o âmbito educacional deve fazer do professor um mediador, colocando em pauta o processo de ensino-aprendizagem e avaliativo dos estudantes. Portanto, podemos considerar a importância da discussão e o levantamento sobre o currículo que as escolas abordam atualmente, que logo ligará o mesmo aos métodos, influenciando assim, no processo de aprendizagem, que faz toda ponte entre os conhecimentos prévios dos educandos e os que ainda precisarão adquirir. 18 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Tamíris. Mais do que recuperar, é preciso potencializar a aprendizagem dos estudantes pós-pandemia. Publicado em 25/04/2022. Disponível em: <https://www.futura.org.br/mais-do-que-recuperar-e-preciso- potencializar-a-aprendizagem-dos-estudantes-pos-pandemia/> Acesso em: 28 de set. 2022 às 17h49. BARBOSA, Renata Peres; BUENO, Sinésio Ferraz. 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(Educação Infantil ou Ensino Fundamental anos iniciais): Educação infantil PARTE II – PERGUNTAS SOBRE AVALIAÇÃO E CURRÍCULO: 1 - A quanto tempo leciona? E nessa escola? Qual sua turma deste ano? R: 16 anos. 6 anos . Pré II 2 - Sobre avaliação, o que é avaliar para você? R: Observar e analisar cada aluno com a sua dificuldade e o que absorveu sobre o conteúdo. 3 - A avaliação é importante para escola? Para os alunos, os pais e os professores? Como é realizada? R: Sim, também se faz necessário. A avaliação da educação infantil é constante, ou melhor, diariamente. 4 - Em sua trajetória profissional, haverá algumas mudanças, ou ajustes necessários aos momentos de avaliações de aprendizagem que gostaria de propor? 23 R: No momento a minha avaliação está satisfatória, sem mudanças. 5 - O que é mais difícil avaliar em sua turma? E quando a avaliação é prazerosa? R: Quando o aluno não é presente nas aulas; avaliação prazerosa é aquela que colocamos na prática e observamos o aluno realizar tudo certo e com alegria. 6 - Qual é a relevância do método avaliativo dentro do currículo escolar? R: Proporcionar novos métodos de aprendizagem, buscando o melhor para os alunos, para obter resultados positivos. 7 - Qual a teoria do currículo da instituição em que você trabalha? R: Tradicional, porém com algumas posições ligadas à teoria crítica. 8 - Na instituição que você leciona existe a possibilidade do currículo flexível? R: Sim. 9 - Em sua opinião, quais são os métodos de avaliações que se obtém resultados mais precisos e porquê? R: O prático, porque dentro da educação infantil os alunos absorvem melhor na prática, aquilo que foi proposto. 10 - Após a avaliação, qual o método que você utiliza para administrar/trabalhar posteriormente aquilo que foi avaliado e acredita que precisa ser melhorado? R: Faço uma reavaliação com o método prático, faço uma roda de conversa e procuro observar a dificuldade de cada aluno, para fazer a retomada pedagógica. 11 - Em sua carreira profissional poderia citar alguns desafios avaliativos que se deparou? R: Descobrir que o aluno tem dificuldade de aprendizagem (incluindo a inclusão) e foi orientado aos responsáveis, e os mesmos não apoiaram a escola. 24 12 - Quando você avalia, tem que seguir seguramente o método escolhido pela escola? Qual o método adotado? E na prática você acha eficaz ou gostaria de avaliar em outro formato? R: O protagonismo dos alunos e buscam estimular o desenvolvimento físico, mental, intelectual, socioemocional, espiritual e vocacional de cada um. A prática é a melhor que tem na educação infantil. 13 - Você acredita em uma avaliação tradicional? É possível analisar todos os pontos estudados pelo aluno e mencionar o seu grau de assimilação? R: Não. Depende do olhar clínico do docente – porque às vezes nem sempre no papel conseguimos observar a dificuldade do aluno. 14 - Na escola onde você trabalha o currículo escolar é discutido e definido por toda a equipe escolar? E quais os aspectos fundamentais na hora de defini-lo? R: Não. É desenvolvido por uma associação e seu corpo docente. 15 - Na sua concepção de "escola para quem", como deve ser criado o currículo pensando nos dias de hoje e nas crianças atuais? R: Um currículo diversificado, onde é preciso um registro e também a parte lúdica, ou melhor, prática. Assim conseguimos avaliar os alunos da educação infantil.
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