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NBRISO6507-1 - Vickers

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edição
ABNT NBR
ISO
NORMA
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
30 páginas
6507-1
Primeira
28.06.2019
Materiais metálicos — Ensaio de dureza Vickers 
Parte 1: Método de ensaio
Metallic materials — Vickers hardness test 
Part 1: Test method
77.040.10 08109-8
ABNT NBR ISO 6507-1:2019
© ISO 2018 - © ABNT 2019
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. 
 
© ABNT 2019 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
 
ABNT 
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br
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Prefácio Nacional ...............................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................2
4 Princípio ..............................................................................................................................2
5	 Símbolos	e	designações ...................................................................................................2
5.1	 Símbolos	e	designações	usados	neste	Documento .......................................................2
5.2	 Designação	do	número	de	dureza ....................................................................................3
6 Máquina de ensaio .............................................................................................................3
6.1 Máquina de ensaio .............................................................................................................3
6.2 Penetrador ..........................................................................................................................3
6.3	 Sistema	de	medição	da	diagonal ......................................................................................4
7 Corpo de prova ...................................................................................................................4
7.1 Superfície de ensaio ..........................................................................................................4
7.2	 Preparação ..........................................................................................................................4
7.3 Espessura ...........................................................................................................................4
7.4 Ensaios em superfícies curvas .........................................................................................5
7.5 Suporte para corpos de prova irregulares .......................................................................5
8 Procedimento .....................................................................................................................5
8.1 Temperatura do ensaio ......................................................................................................5
8.2	 Força	de	ensaio ..................................................................................................................5
8.3	 Verificação	periódica .........................................................................................................6
8.4	 Suporte	e	orientação	do	corpo	de	prova .........................................................................6
8.5 Foco na superfície de ensaio ............................................................................................6
8.6	 Aplicação	da	força	de	ensaio ............................................................................................6
8.7	 Prevenção	do	efeito	de	choque	ou	vibração ...................................................................6
8.8	 Distância	mínima	entre	as	impressões	adjacentes ........................................................7
8.9	 Medição	do	comprimento	da	diagonal .............................................................................7
8.10 Cálculo do valor de dureza ................................................................................................8
9 Incerteza dos resultados ...................................................................................................8
10	 Relatório	de	ensaio ............................................................................................................8
Anexo A (normativo) Espessura	mínima	do	corpo	de	prova	em	relação	à	força	de	ensaio	e	à	
dureza ..................................................................................................................................9
Anexo B (normativo) Tabelas	de	fatores	de	correção	para	uso	em	ensaios	feitos	em	superfícies	
curvas ................................................................................................................................11
B.1 Superfícies esféricas .......................................................................................................11
B.2 Superfícies cilíndricas .....................................................................................................12
Anexo C (normativo) Procedimento	para	verificação	periódica	pelo	usuário	da	máquina	de	
ensaio,	do	sistema	de	medição	da	diagonal	e	do	penetrador .....................................15
C.1	 Verificação	periódica .......................................................................................................15
C.2	 Inspeção	do	penetrador ...................................................................................................16
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Sumário Página
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Anexo	D	(informativo) Incerteza dos valores de dureza medidos ..................................................17
D.1	 Requisitos	gerais .............................................................................................................17
D.2	 Procedimento	geral ..........................................................................................................17
D.3	 Procedimentos	para	calcular	a	incerteza:	valores	de	medição	de	dureza .................18
D.3.1	 Procedimento	com	tendência	(método	M1) ...................................................................18
D.3.2	 Procedimento	sem	tendência	(método	M2)...................................................................19
D.4	 Expressão	do	resultado	da	medição ..............................................................................20
Anexo E (informativo)	Rastreabilidade	de	medição	de	dureza	Vickers .........................................24
E.1	 Definição	de	rastreabilidade ...........................................................................................24
E.2	 Cadeia	de	calibrações ......................................................................................................24
E.3 Referência de dureza Vickers .........................................................................................25
E.4 Problemas práticos ..........................................................................................................26
E.5	 Rastreabilidade	da	medição	de	dureza	Vickers ............................................................26
E.5.1 Geral ..................................................................................................................................26
E.5.2	 Rastreabilidade	do	nível	de	calibração ..........................................................................26
E.5.3 Rastreabilidade no nível de usuário ...............................................................................27
Anexo F (informativo)	CCM	–	Grupo	de	trabalho	em	dureza ..........................................................28
Anexo G (informativo) Ajuste	de	sistemas	de	iluminação	Köhler ..................................................29
G.1 Geral ..................................................................................................................................29
G.2	 Iluminação	Köhler ............................................................................................................29
Bibliografia .........................................................................................................................................30
Figuras
Figura	1	–	Princípio	de	ensaio,	geometria	do	penetrador	e	impressão	Vickers ...........................2
Figura	2	–	Distância	mínima	para	impressões	Vickers ....................................................................7
Figura	A.1	–	Espessura	mínima	do	corpo	de	prova	em	relação	à	força	de	ensaio	e	à	dureza	
(HV	0,2	a	HV	100) ................................................................................................................9
Figure	A.2	–	Nomograma	projetado	para	a	espessura	mínima	do	corpo	de	prova 
(HV	0,01	a	HV	100) ............................................................................................................10
Figura	E.1	–	Cadeia	de	calibrações .................................................................................................25
Tabelas
Tabela	1	–	Faixas	de	forças	de	ensaio ...............................................................................................1
Tabela	2	–	Símbolos	e	designações ..................................................................................................3
Tabela	3	–	Resolução	do	sistema	de	medição ..................................................................................4
Tabela	4	–	Forças	de	ensaio	usuais ...................................................................................................5
Tabela B.1 – Superfícies esféricas convexas ................................................................................. 11
Tabela B.2 – Superfícies esféricas côncavas .................................................................................12
Tabela	B.3	–	Superfícies	cilíndricas	convexas	–	Diagonais	a	45°	do	eixo ...................................13
Tabela	B.4	–	Superfícies	cilíndricas	côncavas	–	Diagonais	a	45°	do	eixo ...................................13
Tabela B.5 – Superfícies cilíndricas convexas – Uma diagonal paralela ao eixo ........................14
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Tabela B.6 – Superfícies cilíndricas côncavas – Uma diagonal paralela ao eixo ........................14
Tabela	C.1	–	Tendência	percentual	máxima	de	HV	permitida .......................................................15
Tabela	D.1	–	Determinação	da	incerteza	expandida	de	acordo	com	os	métodos	M1	e	M2 ........22
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais 
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT 
não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo 
precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 6507-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE-004:005.015). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 23.05.2019 a 24.06.2019.
A ABNT NBR ISO 6507-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, 
à ISO 6507-1:2018, que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical testing of metals 
(ISO/TC 164), Subcommittee Hardness testing (SC 3).
A ABNT NBR ISO 6507-1:2019 cancela e substitui a ABNT NBR NM ISO 6507-1:2008.
A ABNT NBR ISO 6507, sob o título geral “Materiais metálicos – Ensaio de dureza Vickers”, 
tem previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Método de ensaio;
 — Parte 2: Verificação e calibração de máquinas de ensaio;
 — Parte 3: Calibração de blocos de referência;
 — Parte 4: Tabela dos valores de dureza.
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O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 6507-1 é o seguinte:
Scope
This Document specifies the Vickers hardness test method for the three different ranges of test 
force for metallic materials including hardmetals and other cemented carbides (see Table 1).
Table 1 – Ranges of test force
Ranges of test force, F 
N Hardness symbol Designation
F ≥ 49,03 ≥ HV5 Vickers hardness test
1,961 ≤ F < 49,03 HV 0,2 to < HV 5 Low-force Vickers hardness test
0,009 807 ≤ F < 1,961 HV 0,001 to < HV 0,2 Vickers microhardness test
The Vickers hardness test is specified in this document for lengths of indentation diagonals between 
0,020 mm and 1,400 mm. Using this method to determine Vickers hardness from smaller indentations 
is outside the scope of this document as results would suffer from large uncertainties due to the 
limitations of optical measurement and imperfections in tip geometry.
A periodic verification method is specified for routine checking of the testing machine in service by the 
user.
For specific materials and/or products, particular International Standards exist.
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Materiais metálicos — Ensaio de dureza Vickers 
Parte 1: Método de ensaio
1 Escopo
Este Documento especifica o método de ensaio de dureza Vickers para as três faixas diferentes de 
forças de ensaio para materiais metálicos, incluindo os metais duros e outros carbonetos cementados 
(ver Tabela 1).
Tabela 1 – Faixas	de	forças	de	ensaio
Faixas	de	forças	de	ensaio,	F 
N Símbolo de dureza Designação
F ≥ 49,03 ≥ HV 5 Ensaio de dureza Vickers
1,961 ≤ F < 49,03 HV 0,2 a < HV 5 Ensaio de dureza Vickers com força baixa
0,009 807 ≤ F < 1,961 HV 0,001 a < HV 0,2 Ensaio de microdureza Vickers
O ensaio de dureza Vickers é especificado neste Documento para comprimentos de diagonais de 
impressão entre 0,020 mm e 1,400 mm. A utilização deste método para determinar a dureza Vickers 
de pequenas impressões está fora do escopo deste Documento, pois os resultados iriam experimentar 
grandes incertezas, devido às limitações da medição ótica e das imperfeições da geometria da ponta.
Um método de verificação periódica é especificado para a checagem de rotina da máquina de ensaio 
em serviço pelo usuário.
Para materiais e/ou produtos específicos, há Normas Internacionais próprias.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 6507-2:2019, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Vickers – Parte 2: Verificação e 
calibração de máquinas de ensaio
ABNT NBR ISO 6507-3, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Vickers – Parte 3: Calibração de 
blocos de referência
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6507-1:2019
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3 Termos	e	definições
Os termos e definições não estão listados neste Documento.
A ISO e a IEC mantêm um banco de dados com a terminologia para uso na padronização nos seguintes 
endereços:
 — IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/
 — Plataforma de navegação on-line ISO: disponível em http://www.iso.org/obp
4 Princípio
Um penetrador de diamante, na forma de uma pirâmide reta com base quadrada e com um ângulo 
especificado entre faces opostas no vértice, é pressionado sobre a superfície de um corpo de prova, 
seguido da medição do comprimento diagonal da impressão deixada na superfície após a remoção da 
força de ensaio, F (ver Figura 1).
Figura 1 – Princípio	de	ensaio,	geometria	do	penetrador	e	impressão	Vickers
A dureza Vickers é proporcional ao quociente obtido pela divisão da força de ensaio e da área da 
superfície inclinada da impressão, a qual assume-se que seja uma pirâmide reta de base quadrada, 
e tendo no vértice o mesmo ângulo do penetrador.
NOTA 1 Uma pirâmide reta tem seu vértice alinhado com o centro da base.
NOTA 2 Conforme aplicável, este documento adotou os parâmetros de ensaio de dureza, como especi-
ficado pelo Grupo de Trabalho sobre Dureza (CCM-WGH), no âmbito do Comitê Internacional de Pesos 
e Medidas (CIPM), do Comitê Consultivo de Massas e Quantidades Relacionadas (CCM) (ver Anexo F).
5 Símbolos	e	designações
5.1 Símbolos	e	designações	usados	neste	Documento
Ver Tabela 2 e Figura 1.
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Tabela 2 – Símbolos	e	designações
Símbolo Designação
α Ângulo médio entre as faces opostas ao vértice do penetrador piramidal (nominalmente 136°) (ver Figura 1)
F Força de ensaio, em newtons (N)
d Média aritmética, em milímetros, dos dois comprimentos das diagonais d1 e d2 
(ver Figura 1)
HV ( )
( )2
Força de ensaio kgfDureza Vickers
Área superficial da impressão mm
=
 ( )
( )2n
1 Força de ensaio kgf 
Área superficial da impressão mmg
= ×
 
2n n2
2Fsen1 F 1 2 
d / 2 sen
2
g g d
α
= × = ×α 
  
Para o ângulo nominal, α = 136°,
2Dureza Vickers 0 189 1
F,
d
≈ ×
NOTA1 A aceleração padrão devido à gravidade, gn = 9,806 65 m/s2, que é o fator de conversão de kgf 
para N. Para reduzir a incerteza, a dureza Vickers pode ser calculada usando a média verdadeira do ângulo 
do penetrador, α.
5.2 Designação	do	número	de	dureza
A dureza Vickers, HV, é designada como mostrado no exemplo a seguir.
640 HV 30 /20 
Tempo de duração da força de ensaio (20 s), se não estiver
na faixa especificada (10 s a 15 s) 
 
 
Símbolo da dureza 
Valor da dureza Vickers 
kgf aproximado ao valor equivalente à força de ensaio
aplicada (30 kgf = 294,2 N) 
6 Máquina de ensaio
6.1 Máquina de ensaio
A máquina de ensaio deve ser capaz de aplicar força(s) prédeterminadas dentro das faixas desejadas 
das forças de ensaio, de acordo com a ABNT NBR ISO 6507-2.
6.2 Penetrador
O penetrador deve ser um diamante na forma de uma pirâmide reta com base quadrada, conforme 
especificado na ABNT NBR ISO 6507-2.
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6.3 Sistema	de	medição	da	diagonal
O sistema de medição da diagonal deve satisfazer os requisitos da ABNT NBR ISO 6507-2.
Convém que as ampliações sejam fornecidas para que a diagonal possa ser ampliada para mais que 
25 %, mas menos que 75 % em relação ao campo de visão ótico máximo possível. Muitas lentes 
objetivas não são lineares para a borda do campo de visão.
Um sistema de medição diagonal que usa uma câmera para medição pode utilizar 100 % do campo de 
visão da câmera, pois ele é projetado para considerar aslimitações do campo de visão do sistema ótico.
A resolução necessária do sistema de medição da diagonal depende do tamanho da menor impressão 
a ser medida e deve estar de acordo com a Tabela 3. Ao determinar a resolução do sistema de 
medição, convém que a resolução do microscópio ótico, a resolução digital da escala de medição 
e o tamanho do passo de qualquer estágio do movimento, quando aplicável, sejam considerados.
Tabela 3 – Resolução	do	sistema	de	medição
Comprimento da diagonal, d 
mm Resolução	do	sistema	de	medição
0,020 ≤ d < 0,080 0,000 4 mm
0,080 ≤ d ≤ 1,400 0,5 % de d
7 Corpo de prova
7.1 Superfície de ensaio
O ensaio deve ser realizado em uma superfície lisa e plana, isenta de depósitos de óxido, substâncias 
estranhas e, especificamente, completamente livre de lubrificantes, a menos que especificado 
de maneira diferente em normas relativas aos produtos. O acabamento da superfície deve permitir 
a determinação precisa do comprimento diagonal da impressão.
Para amostras de metal duro, a espessura da camada removida da superfície não pode ser inferior 
a 0,2 mm.
7.2 Preparação
A preparação da superfície deve ser realizada de modo a evitar danos na superfície ou alteração 
da dureza superficial, devido ao aquecimento ou ao trabalho a frio excessivo.
Devido à pequena profundidade das impressões de microdureza Vickers, é essencial que sejam 
tomadas precauções especiais durante a preparação. Recomenda-se utilizar um processo de 
polimento/eletropolimento que seja adequado para o material a ser medido.
7.3 Espessura
A espessura do corpo de prova ou da camada sob ensaio deve ser de no mínimo 1,5 vez o compri-
mento da diagonal da impressão, como especificado no Anexo A. Nenhuma deformação deve estar 
visível na superfície inferior do corpo de prova após o ensaio.
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A espessura de um corpo de prova de metal duro deve ser de no mínimo 1 mm.
NOTA A profundidade da impressão é aproximadamente 1/7 do comprimento diagonal (0,143 d).
7.4 Ensaios em superfícies curvas
Para ensaios em superfícies curvas, devem ser aplicadas as correções dadas nas Tabelas B.1 a B.6.
7.5 Suporte para corpos de prova irregulares
Para um corpo de prova de pequena seção transversal ou de forma irregular, convém que um suporte 
dedicado seja utilizado ou montado de maneira semelhante a uma microsseção metalográfica em mate-
rial apropriado, para que seja adequadamente apoiado e não se mova durante a aplicação da força.
8 Procedimento
8.1 Temperatura do ensaio
O ensaio é, normalmente, realizado à temperatura ambiente, dentro dos limites de 10 °C a 35 °C. 
Se o ensaio for realizado a uma temperatura fora deste intervalo, isto deve ser informado no relatório 
de ensaio. Os ensaios realizados em condições controladas devem ser feitos a uma temperatura 
de (23 ± 5) °C.
8.2 Força	de	ensaio
As forças de ensaio usuais são dadas na Tabela 4. Outras forças de ensaio podem ser utilizadas, 
inclusive superiores a 980,7 N, mas não inferiores a 0,009 807 N. Devem ser escolhidas forças 
de ensaio que resultem em impressões com diagonais superiores a 0,020 mm.
NOTA Para os metais duros, a força de ensaio recomendada é de 294,2 N (HV 30).
Tabela 4 – Forças	de	ensaio	usuais
Ensaio de dureza Ensaio	de	dureza	com	baixa	força Ensaio de microdureza
Símbolo 
de dureza
Valor nominal da 
força	de	ensaio,	F 
N
Símbolo 
de dureza
Valor nominal da 
força	de	ensaio,	F 
N
Símbolo 
de dureza
Valor nominal da 
força	de	ensaio,	F 
N
– – – – HV 0,001 0,009 807
– – – – HV 0,002 0,019 61
– – – – HV 0,003 0,029 42
– – – – HV 0,005 0,049 03
HV 5 49,03 HV 0,2 1,961 HV 0,01 0,098 07
HV 10 98,07 HV 0,3 2,942 HV 0,015 0,147 1
HV 20 196,1 HV 0,5 4,903 HV 0,02 0,196 1
HV 30 294,2 HV 1 9,807 HV 0,025 0,245 2
HV 50 490,3 HV 2 19,61 HV 0,05 0,490 3
HV 100 a 980,7 HV 3 29,42 HV 0,1 0,980 7
a Forças de ensaio nominais maiores que 980,7 N podem ser aplicadas.
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8.3 Verificação	periódica
A verificação periódica determinada no Anexo C deve ser realizada dentro de uma semana antes do 
uso para cada força de ensaio utilizada, entretanto, é recomendada a verificação no dia da utilização. 
A verificação periódica é recomendada sempre que a força de ensaio for alterada. A verificação 
periódica deve ser feita sempre que o penetrador for trocado.
8.4 Suporte	e	orientação	do	corpo	de	prova
O corpo de prova deve ser colocado sobre um suporte rígido. As superfícies do suporte devem estar 
limpas e livres de substâncias estranhas (oxidação, óleo, sujeira etc.). É importante que o corpo de 
prova fique firmemente apoiado no suporte, para que qualquer deslocamento que afete o resultado 
não possa ocorrer durante o ensaio.
Para materiais anisotrópicos, por exemplo, aqueles que foram fortemente trabalhados a frio, pode 
haver uma diferença entre os comprimentos das duas diagonais da impressão. Portanto, sempre que 
possível, convém que a impressão seja feita de modo que as diagonais estejam orientadas no plano 
a aproximadamente 45° da direção do trabalho a frio. A especificação do produto pode indicar limites 
para as diferenças entre os comprimentos das duas diagonais.
8.5 Foco na superfície de ensaio
O microscópio do sistema de medição da diagonal deve ser focalizado para que a superfície da 
amostra e o local do ensaio desejados possam ser observados.
NOTA Algumas máquinas de ensaio não requerem que o microscópio seja focalizado na superfície da amostra.
8.6 Aplicação	da	força	de	ensaio
O penetrador deve entrar em contato com a superfície de ensaio e a força de ensaio deve ser aplicada 
em uma direção perpendicular à superfície, sem choque, vibração ou sobrecarga, até que a força 
aplicada atinja o valor especificado. O tempo desde a aplicação inicial da força até que seja atingida 
a força final de ensaio deve ser de 157 s
+
− .
NOTA 1 Os requisitos para as durações de tempo são dados com limites assimétricos. Por exemplo, 157 s
+
− 
indica que 7 s é a duração do tempo nominal com um intervalo aceitável não inferior a 2 s (calculado como 
7 s – 5 s) e não inferior a 8 s (calculado como 7 s + 1 s).
Para os ensaios na faixa de dureza Vickers e de dureza Vickers com baixa força, o penetrador deve 
entrar em contato com o corpo de prova a uma velocidade ≤ 0,2 mm/s. Para ensaios de microdureza, 
o penetrador deve entrar em contato com o corpo de prova a uma velocidade ≤ 0,070 mm/s.
A duração da força de ensaio deve ser de 1414 s
+
− , exceto para ensaios em materiais cujas proprie-
dades dependentes do tempo iriam tornar este um intervalo inadequado. Para estes ensaios, esta 
duração deve ser especificada como parte da designação da dureza (ver 5.2).
NOTA 2 Há evidências de que alguns materiais são sensíveis à taxa de deformação que causam alterações 
no valor do limite de escoamento. O efeito correspondente ao término da formação de uma impressão pode 
alterar o valor da dureza.
8.7 Prevenção	do	efeito	de	choque	ou	vibração
Ao longo do ensaio, a máquina de ensaio deve estar protegida de choques ou vibrações [5].
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8.8 Distância	mínima	entre	as	impressões	adjacentes
A distância mínima entre as impressões adjacentes e a distância mínima entre uma impressão e a 
borda do corpo de prova são mostradas na Figura 2.
A distância entre o centro de qualquer impressão e a borda do corpo de prova deve ser de no mínimo 
2,5 vezes o comprimento médio das diagonais da impressão, no caso de aço, cobre, e ligas de cobre, 
e pelo menos 3 vezes o comprimento médio das diagonais da impressão, no caso de metais leves, 
chumbo e estanho e suas ligas.
A distância entre os centros de duas impressões adjacentes deve ser de no mínimo 3 vezes o 
comprimento médio das diagonais da impressão, no caso do aço, cobre e ligas de cobre, e pelo 
menos 6 vezes o comprimento médio das diagonais da impressão no caso de metais leves, chumbo 
e estanho e suas ligas. Se duas impressões adjacentes diferirem em tamanho, o espaçamento 
deve ser baseado no comprimento médio das diagonais da maior impressão.
Legenda
1 borda do corpo de prova
2 aço, cobre e ligas de cobre
3 metais leves, chumbo e estanho e suas ligas
Figura 2 – Distância	mínima	para	impressões	Vickers
8.9 Medição	do	comprimento	da	diagonal
Os comprimentos das duas diagonais devem ser medidos. A média aritmética das duas leituras deve 
ser tomada para o cálculo da dureza Vickers. Para todos os ensaios, o perímetro da impressão deve 
estar claramente especificado no campo de visão do microscópio.
Convém que as ampliações sejam selecionadas de modo que a diagonal possa ser ampliada para 
mais que 25 %, mas menos que 75 % do campo de visão ótica máximo possível; ver 6.3.
NOTA 1 Em geral, diminuir a força de ensaio aumenta a dispersão dos resultados das medições. Isto é 
particularmente verdadeiro para ensaios de dureza Vickers com baixa força e ensaios de microdureza Vickers, 
onde a principal limitação irá surgir na medição das diagonais da impressão. Para a microdureza Vickers, 
é improvável que a exatidão da determinação do comprimento médio das diagonais seja melhor que ± 0,001 mm, 
quando se utiliza um microscópio ótico (ver referências [6] a [9]).
NOTA 2 Uma técnica útil para ajustar sistemas óticos que possuem iluminação Köhler é fornecida no Anexo G.
Para superfícies planas, não convém que a diferença entre os comprimentos das diagonais seja maior 
que 5 %. Se a diferença for maior, isso deve ser informado no relatório do ensaio.
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8.10 Cálculo do valor de dureza
O cálculo do valor de dureza Vickers utiliza a equação dada na Tabela 2. O valor de dureza Vickers 
também pode ser determinado usando as tabelas de cálculo dadas na ABNT NBR ISO 6507-4. 
Para superfícies curvas, os fatores de correção indicados no Anexo B devem ser aplicados.
9 Incerteza dos resultados
Convém que uma avaliação completa da incerteza seja feita de acordo com o JCGM 100:2008[4].
Independentemente do tipo de fontes, para dureza, existem duas possibilidades para a determinação 
da incerteza.
 — Uma possibilidade é baseada na avaliação de todas as fontes relevantes que aparecem durante 
a calibração direta. Como uma referência, tem-se o guia Euramet[10].
 — Uma outra possibilidade é baseada na calibração indireta, utilizando um bloco de referência de 
dureza [abreviado como CRM “Certified Reference Material” (Material de referência certificado)] 
(ver referências [10] a [13]. Um guia para a sua determinação é apresentado no Anexo D.
Nem sempre pode ser possível quantificar todas as contribuições identificadas para a incerteza. 
Neste caso, uma estimativa da incerteza-padrão do tipo A pode ser obtida a partir da análise esta-
tística de repetidas impressões no corpo de prova. Convém tomar cuidado, se as incertezas-padrão 
dos tipos A e B estiverem resumidas, para que as contribuições não sejam contadas duas vezes 
(JCGM 100:2008, Seção 4[4]).
10 Relatório	de	ensaio
O relatório de ensaio deve incluir as seguintes informações, salvo acordo em contrário entre as partes 
interessadas:
 a) uma referência a este Documento, ou seja, ABNT NBR ISO 6507-1;
 b) todas as informações necessárias para a identificação do corpo de prova;
 c) data do ensaio;
 d) resultado da dureza obtido em HV, relatado no formato determinado em 5.2;
 e) todas as operações não especificadas neste Documento ou consideradas opcionais;
 f) detalhes de quaisquer circunstâncias que tenham afetado os resultados;
 g) temperatura do ensaio, se estiver fora da faixa de temperatura especificada em 8.1;
 h) onde a conversão para outra escala de dureza também é realizada, a base e o método dessa conversão.
Não há um processo geral de conversão exata de dureza Vickers em outras escalas de dureza ou em 
resistência à tração. Convém que tais conversões, portanto, sejam evitadas, a menos que uma base 
confiável para conversão possa ser obtida por meio de ensaios comparativos (ver também ISO 18265).
NOTA Uma comparação estrita dos valores de dureza só é possível com forças de ensaio idênticas.
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Anexo A 
(normativo) 
 
Espessura	mínima	do	corpo	de	prova	em	relação	à	força	de	ensaio	e	à	dureza
Legenda
X Espessura do corpo de prova, mm
Y Dureza, HV
Figura	A.1	–	Espessura	mínima	do	corpo	de	prova	em	relação	à	força	de	ensaio 
e	à	dureza	(HV	0,2	a	HV	100)
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Legenda
a Valor de dureza, HV.
b Espessura mínima, t, mm.
c Comprimento da diagonal, d, mm.
d Símbolo de dureza, HV.
e Força de ensaio F, N.
Figure	A.2	–	Nomograma	projetado	para	a	espessura	mínima	do	corpo	de	prova	(HV	0,01	a	HV	100)
O nomograma mostrado na Figura A.2 foi projetado para a espessura mínima de um corpo de prova, 
assumindo que a espessura mínima tem que ser 1,5 vez o comprimento da diagonal da impressão. 
A espessura requerida é dada pelo ponto de interseção da escala de espessura mínima e uma linha 
(mostrada tracejada no exemplo da Figura A.2) unindo a força de ensaio (escala do lado direito) 
com a dureza (escala do lado esquerdo).
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Anexo B 
(normativo) 
 
Tabelas	de	fatores	de	correção	para	uso	em	ensaios	feitos	em	superfícies	curvas
B.1 Superfícies esféricas
As Tabelas B.1 e B.2 fornecem os fatores de correção quando os ensaios são feitos em superfícies esféricas.
Os fatores de correção estão tabulados em termos da razão entre a diagonal média, d, da impressão 
e o diâmetro,D, da esfera.
EXEMPLO
Esfera convexa, D = 10 mm
Força de ensaio, F = 98,07 N
Diagonal média da impressão, d = 0,150 mm
( )
0 150
0 015
10
Dureza Vickers 0 189 1 824 HV 10
98 07
0 15 2
d ,
,
D
,
,
,
= =
= =×
Fator de correção obtido da Tabela B.1, por interpolação = 0,983
Dureza da esfera = 824 × 0,983 = 810 HV 10
Tabela B.1 – Superfícies esféricas convexas
d/D Fator	de	correção d/D Fator	de	correção
0,004 0,995 0,086 0,920
0,009 0,990 0,093 0,915
0,013 0,985 0,100 0,910
0,018 0,980 0,107 0,905
0,023 0,975 0,114 0,900
0,028 0,970 0,122 0,895
0,033 0,965 0,130 0,890
0,038 0,960 0,139 0,885
0,043 0,955 0,147 0,880
0,049 0,950 0,156 0,875
0,055 0,945 0,165 0,870
0,061 0,940 0,175 0,865
0,067 0,935 0,185 0,860
0,073 0,930 0,195 0,855
0,079 0,925 0,206 0,850
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Tabela B.2 – Superfícies esféricas côncavas
d/D Fator	de	correção d/D Fator	de	correção
0,004 1,005 0,057 1,080
0,008 1,010 0,060 1,085
0,012 1,015 0,063 1,090
0,016 1,020 0,066 1,095
0,020 1,025 0,069 1,100
0,024 1,030 0,071 1,105
0,028 1,035 0,074 1,110
0,031 1,040 0,077 1,115
0,035 1,045 0,079 1,120
0,038 1,050 0,082 1,125
0,041 1,055 0,084 1,130
0,045 1,060 0,087 1,135
0,048 1,065 0,089 1,140
0,051 1,070 0,091 1,145
0,054 1,075 0,094 1,150
B.2 Superfícies cilíndricas
As Tabelas B.3 a B.6 fornecem os fatores de correção quando os ensaios são feitos em superfícies 
cilíndricas.
Os fatores de correção são tabulados em termos da razão entre a diagonal média, d, da impressão 
e o diâmetro, D, do cilindro.
EXEMPLO
Cilindro côncavo, uma diagonal da impressão é paralela ao eixo, D = 5 mm
Força de ensaio, F = 294,2 N
Diagonal média da impressão, d = 0,415 mm
( )
0 415
0 08
2
3
5
294 2
Dureza Vickers 0 189 1 323 HV 30
0 415
d ,
,
D
,
,
,
= =
= =×
Fator de correção obtido da Tabela B.6 = 1,075
Dureza do cilindro = 323 × 1,075 = 347 HV 30
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Tabela	B.3	–	Superfícies	cilíndricas	convexas	–	Diagonais	a	45°	do	eixo
d/D Fator	de	correção d/D Fator	de	correção
0,009 0,995 0,119 0,935
0,017 0,990 0,129 0,930
0,026 0,985 0,139 0,925
0,035 0,980 0,149 0,920
0,044 0,975 0,159 0,915
0,053 0,970 0,169 0,910
0,062 0,965 0,179 0,095
0,071 0,960 0,189 0,900
0,081 0,955 0,200 0,895
0,090 0,950
0,100 0,945
0,109 0,940
Tabela	B.4	–	Superfícies	cilíndricas	côncavas	–	Diagonais	a	45°	do	eixo
d/D Fator	de	correção d/D Fator	de	correção
0,009 1,005 0,127 1,080
0,017 1,010 0,134 1,085
0,025 1,015 0,141 1,090
0,034 1,020 0,148 1,095
0,042 1,025 0,155 1,100
0,050 1,030 0,162 1,105
0,058 1,035 0,169 1,110
0,066 1,040 0,176 1,115
0,074 1,045 0,183 1,120
0,082 1,050 0,189 1,125
0,089 1,055 0,196 1,130
0,097 1,060 0,203 1,135
0,104 1,065 0,209 1,140
0,112 1,070 0,216 1,145
0,119 1,075 0,222 1,150
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Tabela B.5 – Superfícies cilíndricas convexas – Uma diagonal paralela ao eixo
d/D Fator	de	correção d/D Fator	de	correção
0,009 0,995 0,085 0,965
0,019 0,990 0,104 0,960
0,029 0,985 0,126 0,955
0,041 0,980 0,153 0,950
0,054 0,975 0,189 0,945
0,068 0,970 0,243 0,940
Tabela B.6 – Superfícies cilíndricas côncavas – Uma diagonal paralela ao eixo
d/D Fator	de	correção d/D Fator	de	correção
0,008 1,005 0,087 1,080
0,016 1,010 0,090 1,085
0,023 1,015 0,093 1,090
0,030 1,020 0,097 1,095
0,036 1,025 1,100 1,100
0,042 1,030 0,103 1,105
0,048 1,035 0,105 1,110
0,053 1,040 0,108 1,115
0,058 1,045 0,111 1,120
0,063 1,050 0,113 1,125
0,067 1,055 0,116 1,130
0,071 1,060 0,118 1,135
0,076 1,065 0,120 1,140
0,079 1,070 0,123 1,145
0,083 1,075 0,125 1,150
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Anexo C 
(normativo) 
 
Procedimento	para	verificação	periódica	pelo	usuário	da	máquina	de	ensaio, 
do	sistema	de	medição	da	diagonal	e	do	penetrador
C.1 Verificação	periódica
O penetrador a ser utilizado para a verificação periódica deve ser o mesmo utilizado para o ensaio. 
Um bloco de referência de dureza, calibrado de acordo com a ABNT NBR ISO 6507-3 para o ensaio, 
deve ser escolhido na escala e no nível de dureza aproximado em que a máquina será usada.
Antes de realizar a verificação periódica, o sistema de medição da diagonal deve ser verificado 
indiretamente, usando uma das impressões de referência no bloco de referência de dureza. 
O comprimento da impressão medido deve estar de acordo com o valor certificado do comprimento 
da impressão dentro de 0,001 mm ou 1,25 %, o que for maior. Se o sistema de medição da diagonal 
falhar neste ensaio, uma segunda impressão de referência pode ser medida. Se o sistema de medição 
diagonal falhar neste segundo ensaio, o sistema de medição da diagonal deve ser ajustado ou repa-
rado e submetido à verificação direta e indireta, de acordo com a ABNT NBR ISO 6507-2.
Pelo menos duas medições de dureza devem ser feitas na superfície calibrada do bloco de referência 
de dureza. As impressões devem ser uniformemente distribuídas sobre a superfície do bloco 
de referência. A máquina é considerada satisfatória se o erro máximo percentual positivo ou negativo, 
brel, para cada leitura não exceder os limites mostrados na Tabela C.1.
O erro máximo percentual, brel, é calculado de acordo com a Equação (C.1):
CRM
rel
CRM
100 H Hb
H
−= × (C.1)
onde
H é o valor de dureza correspondente à medida de dureza tomada;
HCRM é a dureza certificada do bloco de referência utilizado.
Se a máquina de ensaio falhar neste ensaio, verificar se o penetrador e a máquina de ensaio estão em 
boas condições de funcionamento e repetir a verificação periódica. Se a máquina continuar a falhar 
na verificação periódica, uma verificação indireta de acordo com a ABNT NBR ISO 6507-2 deve ser 
realizada. Convém que o registro dos resultados da verificação periódica seja mantido durante um 
período de tempo e utilizado para medir a reprodutibilidade e monitorar a deriva da máquina.
Tabela	C.1	–	Tendência	percentual	máxima	de	HV	permitida
Comprimento médio da diagonal, 
d 
mm
Tendência	percentual	máxima	de	HV	
permitida, brel, da máquina de ensaio 
± %HV
0,02 ≤ d < 0,14 0,21 / d + 1,5
0,14 ≤ d ≤ 1,400 3
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NOTA Os critérios especificadosneste Documento para o desempenho da máquina de ensaio foram 
desenvolvidos e aperfeiçoados durante um período de tempo significativo. Ao determinar uma tolerância 
específica que a máquina precisa atender, a incerteza associada ao uso de equipamentos de medição e/
ou padrões de referência foi incorporada a esta tolerância e, portanto, seria inadequado fazer qualquer 
outra permissão para esta incerteza, por exemplo, reduzindo a tolerância pela incerteza de medição. Isso é 
aplicável a todas as medições feitas ao realizar uma verificação periódica da máquina.
C.2 Inspeção	do	penetrador
A experiência tem mostrado que um número de impressões inicialmente satisfatórias pode se tornar 
defeituosas após o uso por um tempo comparativamente curto. Isto é devido a pequenas trincas, 
pites ou outras falhas na superfície. Se tais falhas forem detectadas a tempo, muitos penetradores 
podem ser recuperados por retífica. Se não, quaisquer pequenos defeitos na superfície pioram 
rapidamente e tornam o penetrador inútil. Assim sendo,
 — convém que a condição dos penetradores seja monitorada pela checagem visual do aspecto 
da impressão em um bloco de referência a cada dia em que a máquina de ensaio é utilizada;
 — a verificação do penetrador não é mais válida quando o penetrador apresentar defeitos;
 — os penetradores retificados ou reparados devem atender a todos os requisitos da 
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Anexo	D 
(informativo) 
 
Incerteza dos valores de dureza medidos
D.1	 Requisitos gerais
A análise de incerteza de medição é uma ferramenta útil para ajudar na determinação das fontes 
de erro e entender as diferenças nos resultados dos ensaios. Este Anexo fornece uma orientação 
sobre a estimativa da incerteza, mas os métodos contidos são apenas para informação, a menos que 
sejam especificamente instruídos pelo cliente.
A maioria das especificações do produto tem tolerâncias que foram desenvolvidas com o passar dos 
anos, com base, principalmente, nos requisitos do produto, mas também, em parte, no desempenho 
da máquina usada para realizar a medição da dureza. Estas tolerâncias, portanto, incorporam uma 
contribuição devido, à incerteza de medição da dureza, e seria inadequado fazer qualquer outra 
permissão para esta incerteza, por exemplo, reduzindo a tolerância especificada pela incerteza 
estimada da medição da dureza. Em outras palavras, quando uma especificação do produto declara 
que a dureza de um item deve ser maior ou menor que um determinado valor, convém que isso seja 
interpretado simplesmente como a especificação de que o(s) valor(es) de dureza calculado(s) deve(m) 
atender a este requisito, a menos que seja informado especificamente em contrário em norma do 
produto. Entretanto, pode haver circunstâncias especiais em que a redução da tolerância pela incerteza 
de medição seja apropriada. Convém que isso só seja feito por acordo entre as partes envolvidas.
A abordagem para determinar a incerteza apresentada neste Anexo considera apenas as incertezas 
associadas ao desempenho da medição total da máquina de ensaio de dureza em relação aos blocos 
de referência de dureza (abreviados aqui como CRM). Estas incertezas de desempenho refletem o 
efeito combinado para todas as incertezas individuais (verificação indireta). Devido a esta abordagem, 
é importante que os componentes individuais da máquina estejam operando dentro das tolerâncias. 
Recomenda-se fortemente que este procedimento seja aplicado por no máximo um ano após uma 
verificação direta bem-sucedida.
O Anexo E mostra a estrutura de quatro níveis da cadeia metrológica necessária para estabelecer 
e disseminar as escalas de dureza. A cadeia começa no nível internacional, usando as definições 
internacionais das várias escalas de dureza para realizar comparações internacionais. Um número 
de máquinas-padrão de dureza primária em nível nacional “produz” blocos de referência de dureza 
primários para o nível de laboratório de calibração. Naturalmente, convém que a calibração direta e a 
verificação destas máquinas tenham a maior exatidão possível.
D.2	 Procedimento geral
O procedimento calcula uma incerteza combinada, uH, pelo Método da Raiz Quadrada da Soma 
Quadrática (MRSQ) das diferentes fontes dadas na Tabela D.1. A incerteza expandida, U, é derivada 
de uH, multiplicando-se pelo fator de abrangência k = 2. A Tabela D.1 contém todos os símbolos 
e sua designação.
A tendência, b, da máquina de ensaio de dureza (também chamada de “erro”) é derivada da diferença entre
 — o valor de calibração certificado do bloco de referência de dureza utilizado e
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 — o valor médio de dureza das cinco impressões feitas neste bloco durante a calibração da máquina 
de ensaio de dureza (ver ABNT NBR ISO 6507-2), e pode ser implementada de diferentes maneiras 
na determinação da incerteza.
Dois métodos são dados para determinar a incerteza das medições de dureza.
 — O método M1 considera o erro sistemático da máquina de dureza de duas maneiras diferentes. 
Em uma abordagem, a contribuição da incerteza do erro sistemático é adicionada aritmetica-
mente a este valor. Na outra abordagem, é feita uma correção no resultado da medição para 
compensar a tendência sistemática.
 — O método M2 permite a determinação da incerteza sem ter que considerar a magnitude do erro 
sistemático.
Informações adicionais sobre o cálculo das incertezas de dureza podem ser encontradas nas 
Referências [4] e [10].
NOTA 1 Esta abordagem de incerteza não leva em consideração qualquer deriva possível no desempenho 
da máquina após sua última calibração, pois ela pressupõe que tais mudanças serão insignificantes em 
magnitude. Como tal, a maior parte desta análise pode ser realizada imediatamente após a calibração da 
máquina e os resultados incluídos no certificado de calibração da máquina.
NOTA 2 Neste anexo, “CRM” significa “material de referência certificado”. Em normas de ensaio de dureza, 
o material de referência certificado é equivalente ao bloco de referência de dureza, ou seja, uma amostra 
de um material com um valor certificado e incerteza associada.
D.3	 Procedimentos	para	calcular	a	incerteza:	valores	de	medição	de	dureza
D.3.1	 Procedimento	com	tendência	(método	M1)
O procedimento do método M1 para a determinação da incerteza de medição é explicado na 
Tabela D.1. O erro de medição, b, da máquina de ensaio de dureza pode ser esperado como um efeito 
sistemático. No JCGM 100:2008[4], é recomendado que uma correção seja usada para compensar 
os efeitos sistemáticos, e esta é a base do método M1. O resultado do uso deste método é que todos 
os valores de dureza determinados, x, devem ser reduzidos por b ou a incerteza, U, tem que ser 
aumentada por b. O procedimento para a determinação do UM1 é detalhado na Tabela D.1.
A incerteza de medição expandida combinada para uma única medição de dureza, x, é calculada 
de acordo com a Equação (D.1):
2 2 2M1 msH HTM2U k u u u= × + × + (D.1)
onde
uH é uma contribuição para a incerteza de medição devido à falta de repetibilidade da medição 
 da máquina de ensaio de dureza;
ums é uma contribuição para a incerteza de medição devido à resolução da máquina de ensaio 
 de dureza. Tanto a resolução do instrumento indicadorde medição de comprimento quanto 
 a resolução ótica do microscópio de medição deve ser considerada. Na maioria dos casos, 
 a resolução total do sistema de medição deve ser incluída duas vezes no cálculo de uH, 
 de forma independente, devido à resolução das posições de ambas as extremidades da diagonal;
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uHTM é uma contribuição para a incerteza de medição devido à incerteza-padrão da medição 
 de erro sistemático, b, gerada pela máquina de ensaio de dureza (este valor é informado 
 como resultado da verificação indireta determinada na ABNT NBR ISO 6507-2), e é esta- 
 belecida de acordo com a Equação (D.2):
2 2 2HTM msCRM HCRM 2u u u u= + + × (D.2)
onde
uCRM é a contribuição para a incerteza de medição devido à incerteza de calibração do valor 
 certificado do CRM, de acordo com o certificado de calibração para k = 1;
uHCRM é a contribuição para a incerteza de medição devido à combinação da falta de repetibilidade 
 da medição da máquina de ensaio de dureza e da não uniformidade da dureza do CRM, 
 calculada como o desvio-padrão da média das medidas de dureza ao medir o CRM;
ums é a contribuição para a incerteza de medição devido à resolução da máquina de ensaio 
 de dureza, ao medir o CRM
O resultado da medição pode ser informado de duas maneiras:
 — como Xcorr, onde o valor de medição, x, é corrigido para o erro de medição, b, calculado de 
acordo com a Equação (D.3):
Xcorr = (x – b) ± UM1 (D.3)
 — ou como Xncorr, onde o valor de medição, x, não é corrigido para o erro de medição, b, e a 
incerteza expandida, U, é aumentada pelo valor absoluto do erro de acordo com a Equação (D.4):
Xncorr = x ± [UM1 + |b|] (D.4)
Quando o método M1 é utilizado, pode ser também apropriado incluir as contribuições de incerteza 
adicionais dentro do termo MRSQ, relacionadas ao valor de b empregado. Este será particularmente 
o caso quando
 — a dureza medida for significativamente diferente dos níveis de dureza dos blocos utilizados 
durante a calibração da máquina;
 — o valor de erro sistemático da máquina variar significativamente em toda a faixa calibrada,
 — o material a ser medido for diferente do material dos blocos de referência de dureza utilizados 
durante a calibração da máquina, ou
 — o desempenho diário (reprodutibilidade) da máquina de ensaio de dureza variar significativamente.
Os cálculos destas contribuições adicionais para a incerteza de medição não são discutidos aqui. 
Em todas as circunstâncias, é necessário um método robusto para estimar a incerteza associada com b.
D.3.2	 Procedimento	sem	tendência	(método	M2)
Como alternativa ao método M1, o método M2 pode ser utilizado em algumas circunstâncias. O método 
M2 só é válido para máquinas de ensaio de dureza que tenham passado por uma verificação indireta 
de acordo com a ABNT NBR ISO 6507-2, utilizando o valor |b| + UHTM em vez de apenas o valor de erro, b, 
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ao determinar a conformidade com o erro permitido máximo da tendência (ver ABNT NBR ISO 6507-2). 
No método M2, o erro admissível máximo, bE (o valor positivo pelo qual a leitura da máquina pode 
diferir do valor do bloco de referência), conforme especificado na ABNT NBR ISO 6507-2:2019, 
Tabela 5, é utilizado para especificar um componente, uE, da incerteza. Não há correção dos valores de 
dureza em relação ao limite de erro. O procedimento para a determinação de U é explicado na Tabela D.1.
A incerteza de medição expandida combinada para uma única medição futura de dureza é calculada 
de acordo com a Equação (D.5):
2 2 2M2 msH E2U k u u u= × + × + (D.5)
onde
uH é uma contribuição para a incerteza de medição devido à falta de repetibilidade da medição 
 da máquina de ensaio de dureza;
ums é uma contribuição para a incerteza de medição devido à resolução da máquina de ensaio 
 de dureza. Tanto a resolução do instrumento indicador de medição de comprimento quanto 
 a resolução ótica do microscópio de medição deve ser considerada. Na maioria dos casos, 
 a resolução total do sistema de medição deve ser incluída duas vezes no cálculo de uH, 
 de forma independente, devido à resolução das posições de ambas as extremidades 
 da diagonal;
uE é uma contribuição para a incerteza de medição devido ao desvio admissível máximo do 
erro 
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bu = (distribuição retangular), onde bE é o desvio admissível máximo do erro 
especificado na ABNT NBR ISO 6507-2, e o resultado de medição é calculado de acordo 
com a Equação (D.6):
X = x ± UM2 (D.6)
D.4	 Expressão	do	resultado	da	medição
EXEMPLO
Uma máquina de ensaio de dureza faz uma única medição de dureza Vickers, x, em um corpo de prova.
Valor de medição de dureza simples, x: x = 410 HV 30
Comprimento diagonal, d: d = 0,368 4 mm
A resolução do sistema de medição diagonal de comprimento é calculada de acordo com a Equação (D.7):
2 2ms RIRO = +δ δ δ (D.7)
δms = 0,000 51 mm
onde
δRO é a resolução ótica da objetiva do microscópio (0,000 5 mm);
δRI é a resolução do indicador do sistema de medição (0,000 1 mm).
A última verificação indireta da máquina de ensaio determinou um erro de medição, b, com uma incer-
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teza do erro, UHTM, usando um CRM de uma incerteza relatada, UCRM, de 5,0 HV 30. A dureza deste 
CRM foi a mais próxima da dureza das amostras dos CRM utilizados para a verificação indireta.
Erro de medição da máquina de ensaio, b: b = 1,62 HV 30
Incerteza do erro de medição da máquina de ensaio, UHTM: UHTM = 5,14 HV 30
Para determinar a falta de repetibilidade da máquina de ensaio, o laboratório fez cinco medições 
HV 30, Hi, em um CRM com dureza semelhante à do corpo de prova. As cinco medições foram 
feitas adjacentemente umas às outras, atendendo aos requisitos de espaçamento, a fim de reduzir 
a influência da não uniformidade do bloco.
Cinco valores de medição, Hi: 405,5 HV 30; 399,0 HV 30; 400,9 HV 30; 403,4 HV 30; 397,5 HV 30
Valor médio das medições H : 401 3 HV 30H ,=
Desvio-padrão dos valores de medição SH: SH = 3,2 HV 30
O valor de SH baseado nas medições da última verificação indireta de acordo com a ABNT NBR ISO 6507-2 
pode ser utilizado em vez de realizar os ensaios de repetibilidade acima; no entanto, este valor de 
desvio- padrão geralmente superestima a falta da incerteza de repetibilidade, uma vez que também 
inclui a componente da não uniformidade de CRM.
Para este exemplo,
|b| + UHTM = 1,62 + 5,14 = 6,76 HV30 e
bE = 3 % de 410 HV 30 = 12,3 HV 30.
Como o erro da máquina de ensaio e a incerteza expandida na determinação do erro [|b| + UHTM] 
estão dentro do erro permitido máximo, bE, o Método M1 ou o Método M2 podem ser utilizados.
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Anexo E 
(informativo) 
 
Rastreabilidade	de	medição	de	dureza	Vickers
E.1 Definição	de	rastreabilidade
O caminho para a rastreabilidade de uma medição de dureza Vickers a diferente em comparação 
com muitas outras grandezas de medição, como comprimento ou temperatura. Isto acontece 
principalmente porque a medição de dureza, incluindo Vickers, é feita seguindo um procedimento de 
ensaio estabelecido, usando uma máquina de ensaio que realiza medições múltiplas de parâmetros 
diferentes, como, por exemplo, força, comprimento, tempo, durante o ensaio. Cada uma dessas 
medições, assim como outros parâmetros de ensaio, influenciam o resultado da dureza.
O Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM3) [14] define a rastreabilidade metrológica como:
rastreabilidade metrológica – propriedade de um resultado de medição pelo qual o resultado 
pode ser relacionado a uma referência por meio de uma cadeia ininterrupta de calibrações 
documentada, cada uma contribuindo para a incerteza de medição, VIM3, 2012.
A partir desta definição, duas coisas são necessárias para que um resultado de medição tenha 
rastreabilidade: 1) uma cadeia ininterrupta de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza 
de medição e 2) uma referência para a qual a rastreabilidade é reivindicada. Estas definirão a cadeia 
de rastreabilidade metrológica.
E.2 Cadeia	de	calibrações
A ABNT NBR ISO 6507-2 especifica um conjunto de procedimentos de calibração e de verificação 
necessários para demonstrar que a máquina de ensaio está adequada para uso de acordo com esteDocumento. Os procedimentos de calibração incluem medições diretas de vários componentes que 
afetam o desempenho da máquina, como as forças de ensaio, forma do penetrador e equipamento 
de medição da impressão, bem como as medições de dureza de uma faixa de blocos de referência. 
Cada uma destas medições de calibração tem limites especificados dentro dos quais o resultado deve 
estar para que a máquina passe na sua verificação. Historicamente, a calibração e a verificação dos 
componentes da máquina foram denominadas Verificação Direta da máquina, e a calibração e a 
verificação da máquina de ensaio por meio de medições de blocos de referência, sua Verificação Indireta.
A ABNT NBR ISO 6507-3 especifica o procedimento necessário para calibrar os blocos de referência 
utilizados na Verificação Indireta da máquina de ensaio e também os procedimentos de calibração 
e de verificação necessários para a máquina utilizada para calibrar estes blocos.
Ao considerar uma “cadeia ininterrupta de calibrações” para fornecer a rastreabilidade de medição 
para a máquina de ensaio, é evidente que isso pode vir pelo caminho da Verificação Direta ou da 
Verificação Indireta.
Os requisitos de Verificação Direta especificam medidas de componentes individuais da máquina 
de ensaio com a rastreabilidade de cada uma destas medições sendo alcançada por meio de cadeias 
de calibração no Sistema Internacional de Unidades (SI), geralmente realizada pelo Instituto Nacional 
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ABNT NBR ISO 6507-1:2019
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de Metrologia (NMI). Estas cadeias de calibração estão ilustradas no lado direito da Figura E.1. 
Juntas, estas cadeias de calibração formam um caminho de rastreabilidade potencial para uma 
máquina de ensaios.
O lado esquerdo da Figura E.1 ilustra um caminho de rastreabilidade feito por uma única cadeia de 
calibração para cada nível na hierarquia de calibração, isto é, nacional, calibração e usuário, que inclui 
a calibração dos blocos de referência e a subsequente verificação indireta das máquinas de dureza 
Vickers. Uma máquina de padronização primária (nível nacional) calibra blocos de referência primários 
que são utilizados para calibrar uma máquina de calibração (nível de calibração). Esta máquina 
calibra os blocos de referência que são finalmente utilizados para calibrar uma máquina de ensaio 
(no nível do usuário).
 
 
 
 
 
 
 
Máquinas de padronização 
primária de dureza 
Nível internacional 
Nível nacional 
Nível de calibração 
(ABNT NBR ISO 6507-3) 
Nível de usuário 
(ABNT NBR ISO 6507-2) 
Ensaio de dureza 
(ABNT NBR ISO 6507-1)
Definições internacionais SI 
Componentes da 
máquina 
Máquina de calibração de 
dureza 
Componentes da 
máquina 
Componentes da 
máquina 
Máquina de ensaio de 
dureza 
Valores de dureza confiáveis 
Bloco de referência 
de dureza primário 
Comparações 
internacionais 
Bloco de referência 
de dureza 
 
Verificação indireta Verificação direta 
Figura	E.1	–	Cadeia	de	calibrações
E.3 Referência de dureza Vickers
O outro requisito para alcançar a rastreabilidade é uma referência para a qual a rastreabilidade é 
reivindicada. A dureza Vickers não é uma propriedade fundamental de um material, mas sim uma 
grandeza ordinal, dependente do método de ensaio especificado. Idealmente, convém que a 
referência final para uma medição de dureza Vickers seja uma definição internacionalmente aceita 
deste método, incluindo os valores de todos os parâmetros de ensaio. A rastreabilidade da dureza 
seria então para esta definição, pela realização de um laboratório ou do cumprimento da definição, 
sendo a exatidão desta realização refletida na incerteza de medição do laboratório e confirmada por 
comparações internacionais. A definição acordada internacionalmente seria desenvolvida pelo Grupo 
de Trabalho de Dureza do CCM (CCM-WGH) (ver Anexo F) e realizada pelos INM que padronizam 
a dureza Vickers. Atualmente, o CCM-WGH tem desenvolvido definições para as escalas de dureza 
Vickers, portanto, a referência mais alta é geralmente a realização das escalas Vickers de acordo com 
a definição escolhida do ensaio. Nos casos em que um INM não calibra os blocos de referência para 
determinadas escalas Vickers, a referência mais alta dentro de um país pode ser a realização de um 
laboratório de calibração pela definição de escala Vickers.
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E.4 Problemas práticos
Qualquer um dos dois caminhos de rastreabilidade das cadeias de calibração ilustrados na Figura E.1 
(lado esquerdo e lado direito) poderia fornecer, teoricamente, a rastreabilidade a uma referência 
de dureza Vickers apropriada. No entanto, existem problemas práticos com ambos que devem ser 
considerados. Para o caminho de Verificação Direta dado no lado direito da Figura E.1, é extremamente 
difícil identificar, medir e, se necessário, corrigir todos os parâmetros que possam afetar o valor de 
dureza medido. Mesmo que a máquina passe na Verificação Direta, a rastreabilidade não será garantida 
se um ou mais parâmetros não controlados ou não identificados, tiverem um efeito significativo. Este é 
frequentemente o caso, e se torna mais um problema em níveis mais baixos na hierarquia de calibração.
A cadeia de calibração de Verificação Indireta mostrada no lado esquerdo da Figura E.1 também tem 
problemas práticos a serem considerados. Uma consequência do uso de uma máquina de ensaio com 
vários componentes, cada um fazendo medições durante o ensaio de dureza, é que um erro na medição 
de um componente pode ser compensado ou balanceado por um erro na medição de um componente 
diferente. Isso pode resultar em medições exatas de dureza para os níveis específicos de dureza 
e materiais de blocos ensaiados durante a verificação indireta; no entanto, o erro de medição pode 
aumentar quando outros níveis de dureza ou materiais forem ensaiados. Se os erros nos componentes 
individuais da máquina forem significativos, a rastreabilidade novamente pode não estar garantida.
E.5 Rastreabilidade	da	medição	de	dureza	Vickers
E.5.1 Geral
Os problemas acima indicam que os dois tipos de caminho de rastreabilidade precisam, geralmente, 
estar prontos para alcançar a rastreabilidade da medição de dureza Vickers. No entanto, a rastreabilidade 
pode ser alcançada com base em apenas um dos dois caminhos, se for feito um exame cuidadoso 
e uma avaliação do processo de medição. Por exemplo, no Nível Nacional, a rastreabilidade de uma 
máquina de padronização primária de dureza Vickers de um INM (Instituto Nacional de Metrologia) 
é obtida por meio de uma cadeia de calibração de Verificação Direta, já que não há um artefato de 
referência de dureza de nível superior reconhecido. A rastreabilidade por este caminho é possível, 
uma vez que os INM normalmente têm a capacidade de avaliar completamente seus sistemas de 
medição, e seus níveis de incerteza são confirmados por comparações internacionais com outros 
INM. Em contraste, décadas de experiência em medição de dureza Vickers mostraram que, para os 
níveis mais baixos da hierarquia de calibração, é mais prático obter a rastreabilidade e determinar 
a incerteza de medição baseada, principalmente na cadeia de calibração de Verificação Indireta; 
no entanto, a rastreabilidade adequada dos valores individuais das grandezas dos

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