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@Mv_Tonin @MvTonin Movimento Toninmv_tonin FENÔMENOS DE TRANSPORTE AULA 6 – CINEMÁTICA – ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO PLANEJAMENTO FENÔMENOS DE TRANSPORTE AULA 6 ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO 1 NÚMERO DE REYNOLDS 5 VAZÃO 12 REGIÃO DE ENTRADA 16 PLANEJAMENTO FONTES ESCOAMENTO LAMINAR 25 ESCOAMENTO TURBULENTO 29 EXEMPLOS 31 RESUMO DAS FÓRMULAS 39 44 ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO o Movimentação das partículas de maneira ordenada e em trajetórias bem definidas o Geralmente ocorre em baixas velocidades ESCOAMENTO LAMINAR1 2 o Estado de transição entre o escoamento laminar e o turbulento ESCOAMENTO TRANSITÓRIO2 3 o As partículas do fluido se misturam rapidamente enquanto se movimentam irregularmente o Normalmente acontece em altas velocidades ESCOAMENTO TURBULENTO3 NÚMERO DE REYNOLDS EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS (1883)1 6 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS (1883)1 7https://www.youtube.com/watch?v=MjujI72PX-k https://www.youtube.com/watch?v=MjujI72PX-k o Após os experimentos, Reynolds descobriu que o escoamento depende principalmente da relação entre forças inerciais e viscosas do fluido o 𝑅𝑒 = 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠 = 𝜌.𝑣.𝐷 𝜇 • 𝜌 é a densidade • 𝑣 é a velocidade média • 𝐷 é o diâmetro • 𝜇 é a viscosidade dinâmica NÚMERO DE REYNOLDS2 8 Forças inerciais são relativas ao momento do fluido. Quanto mais denso e mais rápido, mais momento (inércia) ele possui. Já as forças viscosas são representadas na relação pela viscosidade. o 0 ≤ 𝑅𝑒 ≤ 2300 – Regime laminar o 2300 < 𝑅𝑒 < 4000 – Regime de transição o 4000 ≤ 𝑅𝑒 – Regime turbulento o Quanto menor, mais próximo do regime laminar o Quanto maior, mais próximo do regime turbulento NÚMERO DE REYNOLDS2 9 Materiais diferentes podem adotar valores diferentes o 𝑅𝑒 = 𝜌.𝑣.𝐷 𝜇 • 𝜌 é a densidade, medida em 𝑘𝑔/𝑚3 • 𝑣 é a velocidade média, medida em 𝑚/𝑠 • 𝐷 é o diâmetro, medido em 𝑚 • 𝜇 é a viscosidade dinâmica, medida em 𝑃𝑎. 𝑠 NÚMERO DE REYNOLDS2 10 É adimensional ! o 𝑅𝑒 = 𝑣.𝐷 𝜈 • 𝑣 é a velocidade média, medida em 𝑚/𝑠 • 𝐷 é o diâmetro, medido em 𝑚 • 𝜈 é a viscosidade cinemática, medida em 𝑚2/𝑠 NÚMERO DE REYNOLDS2 11 Podemos escrever a fórmula assim pois a viscosidade dinâmica e cinemática se relacionam ! VAZÃO o Fornece o volume de fluído que flui em um determinado período de tempo o 𝑄 = 𝑉 𝑡 • 𝑄 = Vazão (em 𝑚3/𝑠) • 𝑉 = Volume (em 𝑚3) • 𝑡 = Tempo (em 𝑠) VAZÃO VOLUMÉTRICA1 13 o Um fluido escoando por um tubo de área 𝐴 em um determinado período de tempo 𝑡 percorre uma distância 𝑠 • 𝑄 = 𝑉 𝑡 = 𝐴.𝑠 𝑡 • 𝑠 𝑡 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 o 𝑄 = 𝑣 . 𝐴 • 𝑣 é a velocidade média (em 𝑚/𝑠) • 𝐴 é a área (em 𝑚2) VAZÃO VOLUMÉTRICA1 14 o Fornece da massa de fluído que flui em um determinado período de tempo o 𝑄𝑚 = 𝑚 𝑡 • 𝑄𝑚 = Vazão mássica (em 𝑘𝑔/𝑠) • 𝑚 = Massa (em 𝑘𝑔) • 𝑡 = Tempo (em 𝑠) VAZÃO MÁSSICA2 15 REGIÃO DE ENTRADA o Em um fluido entrando em um tubo circular com velocidade uniforme, as partículas na camada em contato com a superfície do tubo param completamente o Isso faz com que as partículas de fluido das camadas adjacentes fiquem mais lentas como resultado do atrito REGIÃO DE ENTRADA1 17 o Para compensar essa redução de velocidade, a velocidade do fluido no meio do tubo tem que aumentar para manter a vazão o Como resultado, um gradiente de velocidade se desenvolve ao longo do tubo REGIÃO DE ENTRADA1 18 o Camada limite é o nome da região do fluido que é perturbada pela presença da superfície do tubo o A região de escoamento irrotacional central é a região em que o atrito é desprezível CAMADA LIMITE2 19 o A espessura da camada limite aumenta com o escoamento até preencher todo o tubo o A distância da entrada do tubo até onde a camada limite preenche todo o tubo é chama comprimento de entrada hidrodinâmica CAMADA LIMITE2 20 o O escoamento nessa região é chamado de hidrodinamicamente em desenvolvimento, depois, ele se torna completamente desenvolvido CAMADA LIMITE2 21 COMPRIMENTOS DE ENTRADA HIDRODINÂMICA3 22 o Para escoamentos laminares: • 𝐿 = 0,05 . 𝑅𝑒 . 𝐷 o Para escoamentos turbulentos: • 𝐿 = 1,359 . 𝑅𝑒 1 4 . 𝐷 COMPRIMENTOS DE ENTRADA HIDRODINÂMICA3 23 o O perfil de velocidade desenvolvido no escoamento laminar é parabólico, porém se modifica no turbulento PERFIL DE VELOCIDADE4 24 ESCOAMENTO LAMINAR o 𝑣 𝑟 = ∆𝑃 4𝜇𝐿 𝑅2 − 𝑟2 • ∆𝑃 é a variação de pressão no comprimento sendo analisado • 𝐿 é o comprimento sendo analisado • 𝑅 é o raio total do tubo • 𝑟 é o raio sendo analisado pontualmente PERFIL DE VELOCIDADE1 26 Com essa equação, podemos encontrar a velocidade pontual, em qualquer local do raio do tubo o Velocidade máxima • 𝑣 𝑟 = ∆𝑃 4𝜇𝐿 (𝑅2 − 𝑟2) • 𝑣𝑚𝑎𝑥 = ∆𝑃 4𝜇𝐿 𝑅2 o Perfil de velocidade em função de 𝑣𝑚𝑎𝑥 o 𝑣 𝑟 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − 𝑟2 𝑅2 ) VELOCIDADE MÁXIMA2 27 Acontece em 𝑟 = 0 o 𝑣𝑚 = ∆𝑃𝑅2 8𝜇𝐿 o 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 2𝑣𝑚 o 𝜏 = 𝑟∆𝑃 2𝐿 VELOCIDADE MÉDIA E TENSÃO 3 28 𝑣𝑚𝑎𝑥 = ∆𝑃 4𝜇𝐿 𝑅2 ESCOAMENTO TURBULENTO o O diagrama de velocidades pode ser representado pelas equações: • 𝑣𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑣𝑚𝑎𝑥 = (1 − 𝑟 𝑅 ) 1 𝑛 • 𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 2𝑛2 (𝑛+1)(2𝑛+1) o Os valores de 𝑛 utilizados dependem do número de Reynolds ESCOAMENTO TURBULENTO1 30 𝑹𝒆 4.10 3 2,3.104 1,1.105 1,1.106 2.106 3,2.106 𝒏 6 6,6 7 8,8 10 10 EXEMPLOS ▪ Um tubo horizontal com 150 𝑚𝑚 de diâmetro transporta fluido em um escoamento laminar desenvolvido. A diferença de pressão medida entre duas regiões, separadas por 10 𝑚 de comprimento, é de 35 𝑘𝑃𝑎. Qual a tensão de cisalhamento que atua na superfície do tubo ? o 𝜏 = 𝑟∆𝑃 2𝐿 • 𝜏 = 0,075 . 35000 2 . 10 = 131,25 𝑃𝑎 EXEMPLO 11 32 Atenção as unidades ! ▪ Um escoamento laminar com vazão volumétrica de 880 𝑚𝑚3/𝑠 acontece no tubo a seguir. Determine a viscosidade do fluido. • 𝑄 = 𝑣 . 𝐴 • 8,8. 10−7 = 𝑣 . 𝜋( 𝐷 2 )2 • 8,8. 10−7 = 𝑣 . 𝜋( 0,5.10−3 2 )2 • 𝑣 = 𝑣𝑚 = 4,48 𝑚/𝑠 EXEMPLO 22 33 ▪ Um escoamento laminar com vazão volumétrica de 880 𝑚𝑚3/𝑠 acontece no tubo a seguir. Determine a viscosidade do fluido. • 𝑣𝑚 = ∆𝑃𝑅2 8𝜇𝐿 • 4,48 = 1.106( 0,5.10−3 2 )2 8𝜇1 • 4,48 = 1.106.6,25.10−8 8𝜇 • 𝜇 = 1,74. 10−3 𝑃𝑎. 𝑠 EXEMPLO 22 34 𝑣𝑚 = 4,48 𝑚/𝑠 ▪ Em um escoamento laminar desenvolvido em um tubo circular, a velocidade de escoamento em 𝑅 2 é de 6 𝑚/𝑠. Determine a velocidade no centro do tubo. o 𝑣 𝑟 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − 𝑟2 𝑅2 ) • 6 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − ( 𝑅 2 )2 𝑅2 ) EXEMPLO 33 35 o 6 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − ( 𝑅 2 )2 𝑅2 ) • 6 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − 𝑅2 4 𝑅2 ) • 6 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − 1 4 ) • 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 8𝑚/𝑠 EXEMPLO 33 36 ▪ Um fluido em escoamento laminar completamente desenvolvido percorre um tubo circular de raio interno 𝑅 = 2 𝑐𝑚 ▪ O perfil de velocidade é dado pela equação 𝑣 𝑟 = 4(1 − 𝑟2 𝑅2 ) ▪ Determine a velocidade média, máxima e a vazão volumétrica EXEMPLO 44 37 o 𝑣 𝑟 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − 𝑟2 𝑅2 ) • 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 4𝑚/𝑠 o 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 2𝑣𝑚 • 4 = 2𝑣𝑚 • 𝑣𝑚 = 2𝑚/𝑠 • 𝑄 = 𝑣 . 𝐴 • 𝑄 = 2 . 𝜋. 0,022 = 2,51. 10−3 𝑚3/𝑠 EXEMPLO 44 38 RESUMO DAS FÓRMULAS RESUMO DAS FÓRMULAS1 40 𝑅𝑒 = 𝜌. 𝑣. 𝐷 𝜇 𝜌 é a densidade, medida em 𝑘𝑔/𝑚3 𝑣 é a velocidade média, medida em 𝑚/𝑠 𝐷 é o diâmetro, medido em 𝑚 𝜇 é a viscosidade dinâmica, medida em 𝑃𝑎. 𝑠 𝑅𝑒 = 𝑣. 𝐷 𝜈 𝑣 é a velocidade média, medida em 𝑚/𝑠 𝐷 é o diâmetro, medido em 𝑚 𝜈 é a viscosidade cinemática, medida em 𝑚2/𝑠 0 ≤ 𝑅𝑒 ≤ 2300 – Regime laminar 2300 < 𝑅𝑒 < 4000 – Regime de transição 4000 ≤ 𝑅𝑒 – Regime turbulento NÚMERO DE REYNOLDS RESUMO DAS FÓRMULAS1 41 𝑄 = 𝑉 𝑡 𝑄 = Vazão (em 𝑚3/𝑠) 𝑉 = Volume (em 𝑚3) 𝑡 = Tempo (em 𝑠) 𝑄𝑚 = 𝑚 𝑡 𝑄𝑚 = Vazão mássica (em 𝑘𝑔/𝑠) 𝑚 = Massa (em 𝑘𝑔) 𝑡 = Tempo (em 𝑠) 𝑄 = 𝑣 . 𝐴 𝑣 é a velocidade média (em 𝑚/𝑠)𝐴 é a área (em 𝑚2) VAZÃO Para escoamentos laminares: 𝐿 = 0,05 . 𝑅𝑒 . 𝐷 Para escoamentos turbulentos: 𝐿 = 1,359 . 𝑅𝑒 1 4 . 𝐷 COMPRIMENTOS DE ENTRADA HIDRODINÂMICA RESUMO DAS FÓRMULAS1 42 𝑣 𝑟 = ∆𝑃 4𝜇𝐿 𝑅2 − 𝑟2 ∆𝑃 é a variação de pressão no comprimento sendo analisado 𝐿 é o comprimento sendo analisado 𝑅 é o raio total do tubo 𝑟 é o raio sendo analisado pontualmente 𝑣𝑚𝑎𝑥 = ∆𝑃 4𝜇𝐿 𝑅2 𝑣 𝑟 = 𝑣𝑚𝑎𝑥(1 − 𝑟2 𝑅2 ) PERFIL DE VELOCIDADE - LAMINAR VELOCIDADE MÁXIMA E MÉDIA - LAMINAR 𝑣𝑚 = ∆𝑃𝑅2 8𝜇𝐿 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 2𝑣𝑚 𝜏 = 𝑟∆𝑃 2𝐿 TENSÃO - LAMINAR RESUMO DAS FÓRMULAS1 43 𝑣𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑣𝑚𝑎𝑥 = (1 − 𝑟 𝑅 ) 1 𝑛 𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑣𝑚𝑎𝑥 = 2𝑛2 (𝑛 + 1)(2𝑛 + 1) 𝑹𝒆 4.10 3 2,3.104 1,1.105 1,1.106 2.106 3,2.106 𝒏 6 6,6 7 8,8 10 10 PARA ESCOAMENTO TURBULENTO: FONTES • Aulas de fenômenos de transporte – UNICAMP – Professora Marcela Cravo Ferreira • Livro – Mecânica dos fluidos – Fundamentos e aplicações – Yunus A. Çengel e John M. Cimbala • Livro – Introdução à Mecânica dos Fluidos – Fox, McDonald e Pritchard – 8°ed • Conteúdo – Guia da engenharia – Reynolds – https://www.guiadaengenharia.com/numero-reynolds-entenda/ • Imagem – Slide 6 – Experiência de Reynolds – http://engemaniaoficial.blogspot.com/2016/01/numero-de-reynolds- experimento-de.html FONTES https://www.guiadaengenharia.com/numero-reynolds-entenda/ http://engemaniaoficial.blogspot.com/2016/01/numero-de-reynolds-experimento-de.html • Gif – Slide 2 – Água em escoamento laminar - https://br.pinterest.com/pin/597219600563747966/ • Gif – Slide 2 – Escoamento na fumaça do cigarro - http://andersonsilvablog.blogspot.com/2013/11/smoke-waterfall.html • Imagem – Slide 4 – Escoamento na fumaça - http://www.esva.net/~lights/ • Imagem – Slide 13 – Vazão na torneira – https://www.notibras.com/site/brasileiro-detido-em-portugal-obrigado-a- beber-agua-de-torneira/ FONTES https://br.pinterest.com/pin/597219600563747966/ http://andersonsilvablog.blogspot.com/2013/11/smoke-waterfall.html http://www.esva.net/~lights/ https://www.notibras.com/site/brasileiro-detido-em-portugal-obrigado-a-beber-agua-de-torneira/
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