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Avaliação On-line 3_ Revisão da tentativa topico 3 - DOENÇA DE CHAGAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

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Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS (2022/2) / Tópico 1 / Avaliação On-line 3
Questão 1
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Iniciado em Friday, 14 Oct 2022, 17:18
Estado Finalizada
Concluída em Friday, 14 Oct 2022, 17:34
Tempo
empregado
15 minutos 38 segundos
Notas 8,00/10,00
Avaliar 32,00 de um máximo de 40,00(80%)
Paciente MDS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Araçuaí, residente em Belo Horizonte. Sua mãe morreu de doença
de Chagas quando a paciente ainda era criança. A paciente procura seu médico de família relatando quadro inespecífico de
cefaleia e mal-estar geral. Os testes sorológicos para detectar infecção pelo T. cruzi foram positivos. A entrevista clínica
dirigida para sintomas digestivos e cardíacos não revelou anormalidades. Foram realizados exames complementares (ECG e
RX), que também foram normais.
Considerando todos os aspectos clínicos e epidemiológicos apresentados e as atitudes mais apropriadas a serem adotadas
pelo médico do PSF em relação ao tratamento etiológico, analise as afirmativas de I a V, categorize cada uma com ‘V” se
VERDADEIRA e com “F” se FALSA.  Em seguida selecione a alternativa cuja sequência de ‘V’ e ‘F’ CORRESPONDE à
categorização feita. 
Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que corresponde à categorização feita:
I. Oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica, na forma indeterminada.
II. Oferecer tratamento etiológico, pois trata-se de uma mulher em idade fértil.
III. Como ela não tem cardiopatia chagásica, não há indicação de tratamento etiológico da doença.
IV. Não oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica na forma
indeterminada, o que contraindica o tratamento.
V. Não oferecer tratamento etiológico, pois o risco de efeitos adversos e de  sequelas permanentes é inaceitável.
Escolha uma opção:
a. (V), (V), (F), (V), (V)
b. (V), (V), (F), (F), (F)
c. (V), (F), (V), (V), (V)
d. (F), (V), (F), (V), (V)
e. (F), (F), (V), (F), (V) 
A sequência correta é (V), (V), (F), (F), (F). ALTERNATIVA I : VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica da doença de Chagas,
os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm comprometimento visceral (caso
desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não consigam a cura, o tratamento teria a capacidade de
interromper a transmissão vertical, uma importantíssima intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA II: VERDADEIRA. Entre os
pacientes na fase crônica da doença de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles
que não têm comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não
consigam a cura da doença, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão vertical, tornando-se assim uma
importantíssima intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA III : FALSA. Uma das contraindicações para tratamento etiológico
de pacientes na fase crônica da doença de Chagas é exatamente a presença de cardiopatia avançada, condição na qual já foi
demonstrado que o tratamento etiológico não representa benefício clínico. ALTERNATIVA IV: FALSA. Entre as indicações para
tratamento etiológico da doença de Chagas está a forma crônica indeterminada, condição na qual não há evidências clínicas e
laboratoriais de danos viscerais. ALTERNATIVA V: FALSA. Cerca de metade dos pacientes podem experimentar algum efeito
adverso durante o tratamento etiológico. No entanto, em sua maioria, serão efeitos adversos leves, reversíveis, bem tolerados,
tratáveis com medicação sintomática e sem deixar sequelas. Não haveria motivo, portanto, para não propor o tratamento
etiológico.
A resposta correta é: (V), (V), (F), (F), (F)
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=6
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=6&section=1
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=938
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas?
Escolha uma opção:
a. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método consegue
confirmar um caso de doença de Chagas.
b. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso.
c. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o
caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso.
d. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o
caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se o caso. 
e. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso.
Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se o caso. São
realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo
T. cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes,
outras duas amostras são coletadas e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método
sorológico diferente dos anteriores para confirmar ou descartar o caso. A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico
de doença de Chagas. Além de método de alto custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral.
Resposta INCORRETA: Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva,
confirma o caso. Um teste sorológico apenas não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após
suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso. A positividade de apenas um
teste sorológico não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história
epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma
terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes
metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica descartada a
doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras são coletadas e, se novamente
discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método sorológico diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA:
Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método consegue confirmar
um caso de doença de Chagas. A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método
de alto custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral.
A resposta correta é: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se o caso.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar em consideração a idade, a presença de comorbidades
associadas, como cardiopatia chagásica, e a estrutura hospitalar onde será realizado. O quadro clínico, assim como a
classificação radiológica do megaesôfago em grupos de Rezende, auxiliam na melhor decisão terapêutica a ser tomada. Diante
disso, a alternativa que melhor engloba os tratamentosdisponíveis é:
Escolha uma opção:
a. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de isossorbida), injeção de toxina
botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda e tratamento cirúrgico
convencional ou cirurgia endoscópica. 
b. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional, injeção de toxina
botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
c. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do
esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
d. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e tratamento
cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.
e. Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda,
tratamento cirúrgico convencional e adequação de hábitos alimentares.
Resposta CORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de isossorbida),
injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda e
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar
em consideração vários fatores, tanto clínicos – como idade do paciente, comorbidades associadas e a intensidade da
sintomatologia, – quanto de infraestrutura – como a disponibilidade e a operabilidade de recursos no local onde serão feitos o
tratamento e o acompanhamento desse paciente, tanto em nível primário quanto em terciário. A alternativa engloba, segundo o
II Consenso Brasileiro de Chagas (Dias et al. , 2016), as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do
megaesôfago, como adequação de hábitos alimentares e tratamento medicamentoso, que pode ser realizado em nível primário
para os casos mais leves, a injeção de toxina botulínica, a dilatação endoscópica com sonda ou balão pneumático e o
tratamento cirúrgico convencional e endoscópico, realizados, em nível terciário, em hospitais que possuem infraestrutura e têm
disponibilidade dos materiais utilizados nesses tratamentos. Resposta INCORRETA: Injeção de toxina botulínica no esfíncter
inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda, tratamento cirúrgico convencional e adequação de
hábitos alimentares. Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do
megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citados tratamento medicamentoso, com nifedipina ou dinitrato
de isossorbida, e o tratamento cirúrgico endoscópico. Resposta INCORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento
medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. Nesse item
não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias
et al., 2016. Não foram citadas a injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e a dilatação endoscópica por
balão pneumático ou sonda, realizados em hospitais que possuem centro de Endoscopia e os materiais disponíveis para tais
procedimentos. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de toxina
botulínica no esfíncter inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda. Nesse item não estão
listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016.
Não foi citada a adequação de hábitos alimentares, que deve ser orientada em todos os pacientes com megaesôfago chagásico,
independentemente dos grupos radiológicos de Rezende ou da intensidade da sintomatologia, e também não foi colocado o
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica, realizados em serviço hospitalar terciário com infraestrutura para
cada procedimento. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento
cirúrgico convencional, injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão
pneumático ou sonda. Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do
megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a adequação de hábitos alimentares, realizada tanto em
nível primário quanto em nível terciário, nem a cirurgia endoscópica, realizada, normalmente, em Centros de Endoscopia dentro
de Hospitais Terciários com infraestrutura para tal procedimento.
A resposta correta é: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de isossorbida),
injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda e
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Quais os primeiros exames complementares necessários para investigação da disfagia (dificuldade de deglutição) na
esofagopatia chagásica?
Escolha uma opção:
a. Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta. 
b. Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de tórax.
c. Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica.
d. Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica.
e. Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon (enema opaco).
Resposta CORRETA: Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta. Tanto a radiografia contrastada do esôfago
quanto a endoscopia digestiva alta são essenciais para a investigação inicial da disfagia do paciente. A primeira avalia o grau de
comprometimento esofagiano, sugerindo o diagnóstico de megaesôfago com classificação de Rezende (Ver Figura 1 na Seção 1
da Unidade 3), e a segunda auxilia no diagnóstico diferencial com outras patologias. Resposta INCORRETA: Radiografia
contrastada de esôfago e manometria esofágica. A radiografia contrastada do esôfago é um dos exames que deve ser solicitado
para investigar megaesôfago, porém a manometria esofagiana não é o exame inicial para essa investigação. A manometria é
utilizada nos casos de pacientes com disfagia que apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta
INCORRETA: Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica. A endoscopia digestiva alta é um dos exames a ser realizado
para diagnóstico diferencial de megaesôfago, mas a manometria esofágica deve ser solicitada apenas nos casos em que há
suspeita de megaesôfago com radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA: Radiografia contrastada do
esôfago e tomografia computadorizada de tórax. A radiografia contrastada do esôfago é um exame essencial para avaliar a
disfagia e estadiar o comprometimento esofagiano pela doença de Chagas, mas a tomografia de tórax não é essencial nesse
primeiro momento, pois, apesar de poder sugerir dilatação esofágica em casos avançados, não avalia as características
morfológicas e peristálticas do esôfago, não permitindo a classificação de Rezende para megaesôfago, além de ter um custo
elevado na investigação inicial do quadro. Resposta INCORRETA: Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon
(enema opaco). A manometria esofagiana não é o exame inicial para investigação de megaesôfago; ela é utilizada nos casos de
pacientes com disfagia que apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. A radiografia contrastada do cólon é o
primeiro exame a ser solicitado para investigação da constipação no paciente em questão, mas não para investigar a disfagia.
A resposta correta é: Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Considere o relato de caso a seguir e responda ao que se pede:
Paciente DNS, 30 anos, feminino, comerciária,nascida em Almenara (norte de Minas Gerais), residente em Belo Horizonte
desde os 15 anos. Sua mãe morreu de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A paciente não apresenta
antecedentes patológicos relevantes e não faz uso de nenhum medicamento de forma contínua. Procura o médico de
família do PSF relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral.
Nessa consulta, qual seria a atitude mais correta do médico de saúde da família:
Escolha uma opção:
a. Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está colapsado e não há tempo para
outras questões.
b. O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser tão graves que deveríamos
iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol.
c. O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de infecção pelo T. cruzi. 
d. Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não há nenhuma
intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames.
e. A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a
infecção e não há necessidade de investigação.
Resposta CORRETA: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de infecção
pelo T. cruzi. Deve-se levar em conta três aspectos epidemiológicos desse caso. O primeiro é o fato de se tratar de uma mulher
em idade fértil: caso se confirme ser portadora de doença de Chagas, deveria ser considerada como integrante de uma
importante população-alvo e prioritária para ser oferecido tratamento etiológico. Outro dado a considerar é que sua mãe foi
portadora de doença de Chagas, tornando possível a infecção congênita; acrescente-se a isso o fato de que a paciente, hoje
com 30 anos, nasceu e passou parte de sua infância e adolescência em uma região de alta prevalência de doença de Chagas até
a década de 1990. Esses dois fatos tornam muito alta a probabilidade de ela ter sido infectada. Portanto, é uma excelente
oportunidade para se fazer uma triagem. Resposta INCORRETA: Apenas resolver o motivo de consulta com medicação
sintomática, pois o SUS está colapsado e não há tempo para outras questões. Neste caso, não se deve perder a oportunidade
de fazer o diagnóstico de possível doença de Chagas, pois trata-se de mulher em idade fértil (importante população-alvo e
prioritária para tratamento etiológico), filha de mãe portadora de doença de Chagas e natural de região conhecida por sua alta
prevalência de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: A região norte de Minas nunca foi área endêmica
de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a infecção e não há necessidade de investigação. A região
norte de Minas, onde a paciente nasceu e viveu, foi região de alta prevalência de doença de Chagas em passado recente.
Resposta INCORRETA: Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não há
nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames. Não se deve perder a oportunidade de fazer o
diagnóstico oportuno de doença de Chagas, pois a paciente pode ter critérios para tratamento etiológico, que deve ser também
considerado por estar em idade fértil. Além disso, o diagnóstico é importante para estadiamento da doença, avaliação
prognóstica e acompanhamento. Resposta INCORRETA: O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as
complicações clínicas podem ser tão graves que deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol. A
doença de Chagas é uma doença infecciosa de curso crônico. Embora possa ser causa de morte em estádios avançados ou em
casos de reativação em pacientes imunossuprimidos, é excepcional a indicação de tratamento empírico em caráter de urgência.
Será, portanto, sempre necessário confirmar o diagnóstico antes de tratar os pacientes.
A resposta correta é: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de infecção
pelo T. cruzi.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Em paciente portador de cardiopatia chagásica com insuficiência cardíaca apresentando edema, cansaço e congestão sistêmica,
quais opções terapêuticas deveriam ser consideradas para seu tratamento?
1- Carvedilol
 2- Furosemida
 3- Espironolactona
 4- Enalapril
 5- Amiodarona
 6- Benznidazol
 7- Nifurtimox
Escolha uma opção:
a. São corretas as opções 2, 4, 5, 6
b. São corretas as opções 2, 3, 5, 7
c. São corretas as opções 1, 2, 3, 7
d. São corretas as opções 1, 2, 4, 5
e. São corretas as opções 1, 2, 3, 4 
Resposta CORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 4. Carvedilol (1), furosemida (2), espironolactona (3) e enalapril (4) são opções
terapêuticas em presença de IC descompensada O uso do carvedilol (1), um betabloqueador, é essencial para os pacientes com
doença cardíaca com disfunção ventricular. O carvedilol, adicionado ao enalapril e à espironolactona, em estudo randomizado,
duplo-mascarado, com placebo, de 42 pacientes com cardiopatia chagásica crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo
menor que 45%, promoveu melhora estatisticamente significativa do escore de Framingham e da qualidade de vida, bem como
redução do índice cardiotorácico e dos níveis de BNP sanguíneo, além de aumentar em 2,8% a fração de ejeção. (Ref.Botoni FA,
Poole-Wilson PA, Ribeiro AL, Okonko DO, Oliveira BM, Pinto AS, et al. A randomized trial of carvedilol after renin-angiotensin
system inhibition in chronic Chagas cardiomyopathy. Am Heart J. 2007;153(4):544.e1-8.) A furosemida (2) é um diurético
importante, nesses casos, para ajuste da volemia. Em paciente apresentando congestão istêmica e insuficiência cardíaca
descompensada, o uso de furosemida melhora a sintomatologia, a dispneia e a congestão sistêmica. A espironolactona (3) atua
no remodelamento cardíaco além de ser um diurético. O bloqueio de aldosterona atua com efeitos benéficos sobre morbidade
e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca geral. Na cardiopatia chagásica, espironolactona está indicada para
pacientes com disfunção sistólica, fração de ejeção ≤ 35,0% e insuficiência cardíaca com classe funcional III ou IV. O enalapril (4)
é um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) e já foi bem demonstrado o benefício da administração crônica dos
IECA ou de bloqueador receptor de angiotensina no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca geral, tanto no
remodelamento cardíaco, como na redução de morbidade e mortalidade. Na cardiopatia chagásica, foi demonstrado que o uso
de doses máximas toleradas de enalapril melhoraram a qualidade de vida, além de reduzir níveis de BNP e o índice
cardiotorácico radiológico. (Ref. I Diretriz Latino-Americana para o Diagnóstico e Tratamento da Cardiopatia Chagásica).
Resposta INCORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 7. O tratamento antiparasitário com o nifurtimox (7) não é recomendado
para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as opções 2, 4, 5, 6. A
amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e
supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes
com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. O tratamento antiparasitário com o Benznidazol (6) não é
recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as opções 2, 3,
5, 7. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e
supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes
com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. O tratamento antiparasitário com o Nifurtimox (7) não é
recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatiachagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as opções 1, 2,
4, 5. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e
supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes
com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3.
A resposta correta é: São corretas as opções 1, 2, 3, 4
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
O megaesôfago chagásico é uma das formas clínicas que o paciente com doença de Chagas, na fase crônica, pode desenvolver.
O sintoma inicial mais prevalente em pacientes com megaesôfago é:
Escolha uma opção:
a. Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago) 
b. Epigastralgia (dor localizada no estômago)
c. Constipação (dificuldade para evacuação)
d. Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal)
e. Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca)
Resposta CORRETA: Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago). A disfagia de
condução é o sintoma mais prevalente e inicial dos pacientes com acometimento esofagiano na doença de Chagas levando ao
megaesôfago chagásico, uma vez que, ao causar desnervação no sistema autonômico, ocasiona dificuldade de relaxamento do
esfíncter inferior do esôfago, o que faz surgir a disfagia de condução – dificuldade de o alimento ser conduzido do esôfago para
o estômago. O paciente inicia, normalmente, com disfagia para alimentos sólidos e secos e, progressivamente, pode
desenvolver disfagia para alimentos líquidos e pastosos. Em referência ao termo médico disfagia de condução, os pacientes
relatam dificuldade para deglutir o alimento, entalo, ”embuxamento”; parece que o alimento fica preso na região do esterno, e
há necessidade de ingesta hídrica para o alimento descer do esôfago para o estômago. Resposta INCORRETA: Epigastralgia (dor
localizada no estômago). A Epigastralgia pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico, seja por acometimento
gástrico pelo T. cruzi, seja por outras etiologias de epigastralgia, como o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINHs) e
infecção pelo Helicobacterpylori. É importante ressaltar que a disfagia é o sintoma mais prevalente nos pacientes com
megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Constipação (dificuldade para evacuação). A constipação pode ocorrer em
pacientes com megaesôfago chagásico, seja por dificuldade para se alimentar devido à disfagia de condução, ocasionando
pequena demanda de fibras para estímulo de evacuação e formação do bolo fecal, seja por acometimento simultâneo do
intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao megacólon chagásico. Entretanto, em pacientes com megaesôfago chagásico, a
disfagia é o sintoma mais prevalente. Resposta INCORRETA: Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a
boca). A regurgitação alimentar, que consiste no retorno do alimento do esôfago para a boca, pode ocorrer em pacientes com
megaesôfago chagásico. Ela pode ser passiva (que ocorre quando o paciente se deita), ou ativa (quando ocorre durante o dia
devido à movimentação de musculatura abdominal). Costuma ser mais prevalente nas formas avançadas de megaesôfago
chagásico – grupos III e IV de Rezende, mas ainda assim é menos prevalente e ocorre após o início da disfagia de condução.
Resposta INCORRETA: Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal). A pirose, que consiste na “sensação de
queimação em região retrosternal”, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Isto se deve tanto à esofagite de
estase, provocada pela retenção alimentar na luz e parede esôfago (levando, consequentemente, à agressão química da
mucosa) quanto pela presença de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), que também pode ocorrer em pacientes com
megaesôfago chagásico. No entanto, a DRGE é menos prevalente no megaesôfago chagásico e ocorre, temporalmente, depois
de instalada a disfagia, que é o sintoma mais prevalente no megaesôfago chagásico.
A resposta correta é: Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago)
Questão 8
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Pacientes com doença de Chagas, em sua fase crônica, podem evoluir com constipação (dificuldade para evacuação, ficando
dias ou até semanas sem evacuar) associada a acúmulo de gases, distensão abdominal e formação de fecaloma (massa
endurecida de fezes que pode impactar em segmentos de intestino grosso). Diante do exposto, a principal etiologia e o exame
complementar que deve ser realizado para o quadro clínico citado acima desses pacientes são, respectivamente:
Escolha uma opção:
a. Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta. 
b. Megaesôfago chagásico e enema opaco.
c. Megacólon chagásico e enema opaco.
d. Megacólon chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
e. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
Resposta CORRETA: Megacólon chagásico e enema opaco. O megacolon chagásico é o acometimento do intestino grosso na
doença de Chagas. Seus principais sintomas são a constipação, o acúmulo de gases, a distensão abdominal e a formação de
fecaloma. O enema opaco é o exame inicial para diagnóstico de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Megaesôfago
chagásico e enema opaco. O megaesôfago chagásico é o acometimento esofágico pelo T. cruzi, e seu principal sintoma é a
disfagia de condução. Constipação pode estar presente no megaesôfago chagásico, seja por associação com megacólon
chagásico, seja por baixa ingesta alimentar em casos avançados de megaesôfago que não levam à formação de bolo fecal; por
isso, a principal etiologia do quadro clínico em questão é megacólon chagásico. O enema opaco é a radiografia contrastada do
intestino grosso utilizada para auxílio inicial no diagnóstico de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon
chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O megacólon chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito no
enunciado acima, mas o exame complementar inicial para auxílio no diagnóstico é o enema opaco, que consiste na radiografia
contrastada do intestino grosso, e não a radiografia contrastada de esôfago, utilizada para diagnóstico de megaesôfago
chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta. O megacólon chagásico é a principal
etiologia para o quadro clínico descrito no enunciado acima, mas a endoscopia digestiva alta é utilizada no megaesôfago
chagásico para diagnóstico diferencial com outras patologias. No megacólon chagásico, o exame inicial indicado é o enema
opaco. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O quadro clínico descrito no
enunciado acima, que pode ocorrer em pacientes com doença de Chagas, corresponde ao acometimento do intestino grosso
pelo T. cruzi, levando ao desnvolvimento do megacólon chagásico e não ao megaesôfago chagásico, que evolui com disfagia de
condução, regurgitação alimentar, odinofagia, pirose. O exame complementar para diagnóstico de megacólon chagásico é o
enema opaco, e não a radiografia contrastada de esôfago.
A resposta correta é: Megacólon chagásico e enema opaco.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Em relação à forma digestiva na fase crônica da doença de Chagas, por serem dotados de sfíncteres de saída em sua porção
distal, os órgãos mais relacionados a essa forma clínica são:
Escolha uma opção:
a. estômago e esôfago.
b. intestino delgado e intestino grosso.
c. esôfago e intestino grosso. 
d. estômago e intestino grosso.
e. esôfago e intestino delgado.
Resposta CORRETA: esôfago e intestino grosso. O esôfago e o intestino grosso são dotados de esfincteres de saída em sua
porção distal, levando ao deslocamento do bolo alimentar do esôfago para estômago e das fezes para o ambiente externo,
respectivamente. Por isso, os sintomas de acometimento desses órgãos são mais prevalentes que os demais do trato digestivo,
levando ao surgimento de megaesôfagoe megacólon chagásicos. Resposta INCORRETA: estômago e intestino grosso. O
estômago pode ser acometido pelo T. cruzi levando a um quadro de plenitude pós-prandial, saciedade precoce, mas não é
dotado de esfíncter de saída em sua porção distal, como são o esôfago e o intestino grosso; por isso, os sintomas de
acometimento gástrico são menos prevalentes. Como citado acima, o intestino grosso possui esfíncter de saída e seu
acometimento pelo T. cruzi levará ao desenvolvimento de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: esôfago e intestino
delgado. O esôfago é dotado de esfíncter de saída em sua porção distal e, assim como o intestino grosso, apresenta os
sintomas mais prevalentes da forma digestiva da doença de Chagas, porém o intestino delgado, apesar de também poder ser
acometido pelo T. cruzi, por não apresentar esfíncter de saída, seus sintomas são menos prevalentes que o acomentimento
esofágico e do intestino grosso. Resposta INCORRETA: intestino delgado e intestino grosso. O intestino delgado pode ser
acometido pelo T. cruzi, levando a megaduodeno, megajejuno e megaíleo, mas seus sintomas são menos prevalentes que o
acometimento esofágico e do intestino grosso, por não apresentarem esfíncter de saída. Resposta INCORRETA: estômago e
esôfago. O estômago pode ser acometido pelo T. cruzi levando à megagastria, com sintomas de plenitude pós-prandial e
saciedade precoce, mas émenos prevalente que o acometimento do esôfago e do intestino grosso, por não apresentar esfíncter
de saída em sua porção distal.
A resposta correta é: esôfago e intestino grosso.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Paciente de 65 anos, portador de doença de Chagas de longa data, em consulta inicial na Atenção Básica de Saúde (ABS),
trazendo consigo um eletrocardiograma, cujo laudo descreve bloqueio de ramo direito (BRD), refere que vem apresentando,
há 20 anos, dificuldade para deglutir alimentos mais secos e sólidos e, há 2 anos, para alimentos mais pastosos,
necessitando de ingesta hídrica para auxiliar nessa deglutição, associada à regurgitação de resíduos alimentares, em
pequena quantidade ao deitar-se. O diagnóstico clínico mais provável e o exame complementar inicial que auxiliará nesse
diagnóstico são, respectivamente:
Escolha uma opção:
a. Doença do refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana.
b. Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta.
c. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
d. Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta.
e. Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia contrastada de esôfago.
Resposta CORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O diagnóstico provável para o quadro de
disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico, devido ao quadro lento e progressivo da disfagia de condução,
há cerca de 20 anos – primeiro, com alimentos mais secos e sólidos e, posteriormente, com pastosos. Além disso, tem critério
epidemiológico: sorologia para Chagas positivo, com provável cardiopatia chagásica associada. A radiografia contrastada de
esôfago é o exame complementar inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois além de sugerir o diagnóstico,
permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a classificação de Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento
do paciente tanto em nível primário quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e endoscopia
digestiva alta. O diagnóstico provável para o quadro de disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico devido a
quadro lento e progressivo da disfagia de condução, há cerca de 20 anos, associado à sorologia de Chagas positiva, além de
possível cardiopatia chagásica associada. Mas o exame complementar inicial para auxiliar no diagnóstico de megaesôfago não é
a endoscopia digestiva alta, e sim a radiografia contrastada de esôfago que, além de sugerir o diagnóstico de tal entidade
clínica, permite ainda classificar o paciente em grupos segundo a classificação de Rezende, possibilitando melhor
acompanhamento do paciente tanto em nível primário quanto em nível terciário. A endoscopia digestiva alta é utilizada como
exame complementar para diagnóstico diferencial de outras etiologias para disfagia além de ser utilizada para modalidades
terapêuticas no megaesôfago chagásico, como a injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e a dilatação
endoscópica com balão pneumático. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta. O
provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente é megaesôfago chagásico, pois trata-se de uma disfagia de
longa data, de evolução lenta e progressiva, além do critério epidemiológico – sorologia positiva para Chagas. A doença do
refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida; a disfagia pode ocorrer
no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações, como a formação de anel fibrótico de Schatski,
mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A endoscopia digestiva alta, no megaesôfago
chagásico, auxilia tanto no diagnóstico diferencial de outras entidades clínicas, que cursam com disfagia de condução, quanto
na terapêutica desses pacientes, porém o exame inicial para auxiliar no diagnóstico de megaesôfago é a radiografia contrastada
de esôfago. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia contrastada de esôfago. A doença do
refluxo gastroesofágico não é o provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente, e sim o megaesôfago
chagásico. A doença do refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação
ácida, e a disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações, como a formação
de anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A radiografia
contrastada de esôfago é o exame complementar inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois, além de sugerir o
diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a classificação de Rezende, o que possibilita melhor
acompanhamento do paciente tanto em nível primário quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo
gastroesofágico e manometria esofagiana. A doença do refluxo gastroesofágico não é o provável diagnóstico para a disfagia
apresentada pelo paciente, e sim megaesôfago chagásico. A doença do refluxo gastroesofágico cursa principalmente com
pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente
quando evolui com complicações, como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a
disfagia é para o megaesôfago. A manometria esofagiana é um exame complementar que auxilia tanto na doença do refluxo
gastroesofágico, demonstrando hipotonia do esfíncter inferior do esôfago, quanto no megaesôfago chagásico, pois demonstra
alterações iniciais na motilidade esofagiana que sugerem o diagnóstico de megaesôfago, as quais podem não ser vistas na
radiografia contrastada de esôfago. Entretanto, não é o exame de eleição inicial em nenhuma dessas entidades clínicas.
A resposta correta é: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago.

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