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Artérias da cabeça e do pescoço

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Aorta 
A aorta é a grande artéria distribuidora do corpo. Saindo 
do coração, divide-se em parte ascendente, arco da aorta 
e parte descendente. A parte ascendente da aorta dirige-
se para cima e para a direita. Desta parte, originam-se as 
artérias coronárias direita e esquerda, que irrigam o 
miocárdio. 
O arco da aorta continua na parte ascendente, porém se 
curva para a esquerda, para trás e para baixo. Do arco 
aórtico, originam-se: o tronco braquiocefálico à direita; 
a artéria carótida comum esquerda; e a artéria subclávia 
esquerda. Os ramos do arco aórtico destinam-se a irrigar 
a cabeça e o pescoço e os membros superiores. 
Artéria subclávia 
A artéria subclávia direita origina-se do tronco 
broquiocefálico. Já a esquerda tem origem diretamente 
do arco aórtico. 
Cada artéria subclávia irriga parte do ombro, parte 
superior do tórax, do pescoço, do encéfalo e se continua 
como artéria axilar, que se destina à irrigação dos 
membros superiores. A artéria vertebral é um de seus 
ramos que se destina a irrigar parte do encéfalo. 
Ramos da artéria subclávia 
Artéria vertebral 
Ascende pelo pescoço através dos forames transversos 
das vértebras cervicais e entra no crânio pelo forame 
magno, onde se une com a artéria do lado oposto, 
formando a artéria basilar. A artéria basilar emite ramos 
que irrigam o tronco encefálico e o cerebelo. Seus ramos 
terminais são as artérias cerebrais posteriores que 
irrigam a face inferior do encéfalo e o lobo occipital. 
 
Artéria torácica interna 
Dirige-se para a superfície interna do tórax. 
Tronco tireocervical 
Irriga parte da glândula tireoide, cintura escapular e 
porção inferior superficial do pescoço. 
Tronco costocervical 
Irriga a parte superior do tórax e a porção inferior 
profunda do pescoço. 
Artéria dorsal da escápula 
Destina-se a irrigar parte dos músculos posteriores da 
escápula. 
Artérias da cabeça e do pescoço 
Artérias carótidas comuns 
As artérias carótidas comuns (ACC) têm origens 
distintas. A artéria carótida comum direita origina-se do 
tronco braquiocefálico. Já a artéria carótida comum 
esquerda é um ramo direto da aorta. 
Cada uma delas ascende no pescoço no interior da 
bainha carótica, junto com a veia jugular interna e o 
nervo vago (X). Ao nível da margem superior da 
cartilagem tireóidea, no trígono carótico, termina ao 
dividir-se nas artérias carótidas interna (ACI) e externa 
(ACE). 
Visceroceptores 
No ponto onde a artéria termina dividindo-se em ACE e 
ACI, existem dois importantes visceroceptores: o seio e 
o glomo caróticos. 
Seio carótico 
O seio carótico é uma leve dilatação da parte proximal 
da artéria carótida interna, ou da artéria carótida 
comum, próximo à sua divisão. É uma área reguladora 
da pressão arterial (contém pressorreceptores que 
reagem às alterações da PA). As informações sensoriais 
coletadas no glomo carótico são levadas ao sistema 
nervoso central (SNC) através do nervo glossofaríngeo 
(IX). 
Glomo carótico 
O glomo carótico é uma massa ovoide pequena, de 
coloração castanho escura, localizada no lúmen da 
bifurcação da artéria carótida comum. Consiste em um 
quimiorreceptor que reage às alterações do teor de 
dióxido de carbono e de oxigênio. 
Uma queda dos níveis de O2 ou um aumento de CO2 no 
sangue desencadeiam um reflexo que aumenta a 
frequência cardíaca e o ritmo respiratório. Essas 
informações também chegam ao SNC por meio do 
nervo glossofaríngeo (IX). 
 
Ramos da artéria carótida comum 
A ACC termina no pescoço, ao nível da margem 
superior da cartilagem tireóidea, dividindo-se na ACE, 
que irriga, essencialmente, as estruturas extracranianas, 
e na ACI, destinada a irrigar as estruturas internas do 
crânio e da órbita. 
Artéria carótida interna 
Após se originar da artéria carótida comum, a artéria 
carótida interna (ACI) tem trajeto superior, para entrar 
no crânio através do canal carótico do osso temporal. 
No seu trajeto ascendente pelo pescoço e no interior da 
bainha carótica, localiza-se lateralmente à artéria 
carótida externa e medialmente à veia jugular interna e 
o nervo vago. 
É cruzada pelo nervo hipoglosso e pela artéria occipital, 
passando profundamente aos músculos estilo hioideo e 
ventre posterior do digástrico. Não emite ramos no 
pescoço, sendo exclusiva para a irrigação do encéfalo e 
parte da órbita e fronte. 
Ramos da artéria carótida interna 
Artéria oftálmica 
Origina-se na fossa média do crânio e dirige-se 
anteriormente, passando através do canal óptico para 
a órbita. 
Ramos para o globo ocular e glândula lacrimal 
Artérias ciliares posteriores: irrigam o globo ocular 
Artéria lacrimal: irriga a glândula lacrimal. 
Ramos para a cavidade nasal e seio etmoidal 
Artérias etmoidais anterior e posterior: irrigam a parede 
medial da órbita, o seio etmoidal e o teto da cavidade 
nasal. 
Ramos para o nariz e a fronte 
A artéria oftálmica emite também ramos que deixam a 
órbita para irrigar a pele do nariz e da fronte. Desta 
forma, estas artérias contribuem para a irrigação da face, 
pois a grande maioria das artérias para a face são 
originárias da ACE. 
Artéria dorsal do nariz: irriga a raiz do nariz e o saco 
lacrimal e anastomosa-se com os ramos da artéria facial 
(anastomose entre ACE e ACI) 
Artéria supraorbital: irriga a pálpebra superior e a pele 
da fronte e do couro cabeludo 
Artéria supratroclear: irriga a parte medial da fronte e o 
couro cabeludo. 
Artéria cerebral média 
É um dos ramos terminais da artéria carótida interna, 
originado na fossa média do crânio. Irriga a face 
dorsolateral do encéfalo. 
Artéria cerebral anterior 
É um dos ramos terminais da artéria carótida interna, 
originado na fossa média do crânio. Irriga a face medial 
do encéfalo. 
Artéria carótida externa 
Inicia-se no pescoço a partir da bifurcação da artéria 
carótida comum no trígono carótico. Tem um trajeto 
ascendente até a região do colo da mandíbula, onde 
termina, dividindo-se em dois ramos: artérias maxilar e 
temporal superficial. Essa divisão ocorre no interior da 
glândula parótida. 
No trígono carótico, a artéria carótida externa (ACE) é 
coberta pelo músculo esternocleidomastóideo e cruzada 
lateralmente pelo nervo hipoglosso (XII) e pelas veias 
lingual e facial. 
Superiormente, passa profundamente ao ventre 
posterior do músculo digástrico e ao músculo estilo 
hioideo. Finalmente, penetra na glândula parótida, onde 
é cruzada superficialmente pelo nervo facial (VII) e por 
seus ramos. 
Em seu trajeto ascendente, emite os seguintes ramos: 
Ramos anteriores 
Artéria tireóidea superior 
Artéria lingual 
Artéria facial 
Ramo medial 
Artéria faríngea ascendente 
Ramos posteriores 
Artéria occipital 
Artéria auricular posterior 
Ramos terminais 
Artéria temporal superficial 
Artéria maxilar 
 
 
 
Ramos anteriores da ACE 
Artéria tireóidea superior 
Origina-se do contorno anterior da ACE e tem trajeto 
descendente. Irriga a glândula tireóidea, penetrando no 
lobo superior desta e se continua emitindo ramos para a 
laringe. 
Artéria lingual 
É o segundo ramo do contorno anterior da ACE, 
originando-se em um plano acima ou ao nível do osso 
hioide. A artéria lingual pode originar-se, com a artéria 
facial, em um tronco linguofacial, ou, às vezes, os três 
primeiros ramos da ACE podem ter origem comum, em 
um tronco tíreolinguofacial. 
Após sua origem, passa profundamente ao músculo 
hioglosso para então penetrar na face inferior da língua, 
irrigando-a. 
Ramos da artéria lingual 
Ramos supra hioideos: irrigam os músculos supra 
hioideos do trígono submentual 
Artéria sublingual: irriga o assoalho da cavidade oral e 
a glândula sublingual 
Ramos dorsais da língua: irrigam os músculos e a 
mucosa do dorso da língua 
Artéria profunda da língua (artéria ranina): irriga a 
musculatura intrínseca da língua. 
Artéria facial 
Após sua origem no contorno anteriorda ACE, a artéria 
facial tem um trajeto ascendente e anterior no pescoço 
(parte cervical), contorna a mandíbula e dirige-se para a 
face (parte facial). 
Parte cervical da artéria facial 
Ascende no trígono carótico, passando profundamente 
à glândula submandibular. É coberta, em sua origem, 
pelo músculo platisma e pela lâmina de revestimento da 
fáscia cervical. Sobe profundamente ao músculo 
digástrico e ao músculo estilohióideo para alcançar o 
dorso da glândula submandibular, passando 
profundamente a esta. 
Então, volta-se em direção inferior, entre a glândula e o 
músculo pterigóideo medial. Contorna a margem 
inferior da mandíbula anteriormente ao músculo 
masseter. 
A parte cervical da artéria facial: 
Artéria palatina ascendente: ajuda a irrigar o palato 
mole e parte da faringe 
Ramo tonsilar: irriga a tonsila palatina 
Ramos glandulares: irrigam a glândula submandibular 
Artéria submentual: corre em direção anterior abaixo do 
músculo Milo hioideo e irriga os músculos adjacentes e 
as glândulas submandibular e sublingual. 
Parte facial da artéria facial 
A artéria facial é o principal tronco arterial da face. Sua 
parte facial tem início quando a artéria contorna a 
mandíbula logo à frente do músculo masseter. Na face, 
a artéria tem trajeto ascendente, cruza a bochecha e 
dirige-se até o ângulo medial do olho. 
Ela é bastante tortuosa, tendo em vista a grande 
mobilidade da bochecha e dos lábios. Apresenta uma 
relação variável com os músculos da expressão facial, 
passando profundamente aos músculos zigomático 
maior e levantador do lábio superior. A veia facial situa-
se posteriormente à artéria e tem percurso menos 
tortuoso. 
Neste seu trajeto, a artéria facial irriga os músculos da 
expressão facial e segue, superiormente, margeando o 
nariz até o ângulo medial do olho, onde termina como 
artéria angular. 
 
 
 
 
A artéria angular comunica-se com os ramos da artéria 
oftálmica (ACI), constituindo uma anastomose entre a 
ACI e a ACE. Além desta anastomose, existem 
inúmeras outras entre os ramos da artéria facial entre si 
e com outras artérias da face. 
Os ramos da parte facial da artéria facial 
Artéria labial inferior: penetra no músculo orbicular da 
boca, irriga o lábio inferior (músculos, pele e mucosa) e 
anastomosa-se com a contralateral 
Artéria labial superior: é maior do que a inferior, irriga 
o lábio superior (músculos, pele e mucosa) e emite os 
ramos alar e septal para o nariz 
Ramo nasal lateral: irriga a pele do dorso e asa do nariz 
Artéria angular: é o ramo terminal da artéria facial e 
irriga os músculos e estruturas próximas ao ângulo 
medial do olho. 
 
Ramo medial da ACE 
Artéria faríngea ascendente 
É um pequeno vaso que se dirige superiormente para 
irrigar parte da faringe. 
Ramos posteriores da ACE 
Artéria occipital 
Origina-se do contorno posterior da ACE, sendo 
cruzada pelo nervo hipoglosso (XII) em sua origem. 
Segue para trás, ao longo da margem inferior do ventre 
posterior do músculo digástrico, para terminar irrigando 
a parte posterior do couro cabeludo. 
Artéria auricular posterior 
Também se origina do contorno posterior da ACE, 
acima do ventre posterior do músculo digástrico, e 
segue em direção posterior. Irriga os músculos 
adjacentes, parte da glândula parótida, orelha média e 
membrana do tímpano. 
Ramos terminais da ACE 
Os ramos terminais da ACE são a artéria temporal 
superficial e a artéria maxilar, sendo esta última a mais 
calibrosa e de maior relevância. 
Artéria temporal superficial 
É o menor dos ramos terminais da ACE e origina-se no 
interior da glândula parótida, atrás do colo da 
mandíbula. Tem trajeto ascendente, cruzando 
superficialmente o arco zigomático, distribuindo-se 
para o couro cabeludo da região temporal. 
Irriga o couro cabeludo na região temporal, o ducto 
parotídeo e parte da glândula parótida. 
Artéria transversa da face: origina-se no interior da 
glândula parótida, atrás do ramo da mandíbula. Dirige-
se para frente, superficialmente ao músculo masseter, 
em companhia de um ou mais ramos do nervo facial. A 
artéria transversa da face contribui para a irrigação da 
glândula parótida e seu ducto, parte do músculo 
masseter e pele da região 
Ramo frontal: ramo terminal que irriga a região frontal 
do couro cabeludo, a pele e os músculos, podendo 
anastomosar-se com os ramos supraorbitais da ACI 
Ramo parietal: ramo terminal que irriga a região parietal 
do couro cabeludo, a pele e os músculos auriculares. 
Artéria maxilar 
A artéria maxilar é o ramo terminal mais calibroso e 
importante da artéria carótida externa. Ela tem um 
trajeto anterior profundamente ao ramo da mandíbula, 
para alcançar as fossas infratemporal e pterigopalatina. 
Irriga parte da duramáter craniana, as estruturas 
profundas da face, o palato, parte da cavidade nasal, a 
mandíbula, a maxila, todos os dentes, os músculos da 
mastigação e a ATM. 
A artéria maxilar inicia-se logo abaixo do colo da 
mandíbula, no interior da glândula parótida. Passa 
profundamente ao ramo da mandíbula e penetra na fossa 
infratemporal, tendo um trajeto para frente e 
ligeiramente para cima em direção à fossa 
pterigopalatina. 
Na fossa infratemporal, apresenta relação variável com 
o músculo pterigóideo lateral, ora superficial, ora 
profundamente a este. Na porção anterossuperior da 
fossa infratemporal, a artéria passa para a fossa 
pterigopalatina, onde emite seus ramos terminais. 
Costuma-se dividir o trajeto da artéria maxilar em três 
partes, de acordo com suas relações: partes mandibular, 
pterigóidea e pterigopalatina. 
Primeira parte ou parte mandibular da artéria 
maxilar 
A parte mandibular da artéria maxilar começa na ACE, 
dirige-se anterior e profundamente ao colo da 
mandíbula e termina ao alcançar a margem inferior do 
músculo pterigóideo lateral. Tal parte irriga a 
mandíbula, os dentes inferiores, parte da ATM, a 
membrana do tímpano, parte da duramáter do crânio e o 
músculo Milo hioideo. 
A primeira parte da artéria maxilar apresenta os 
seguintes ramos: artéria alveolar inferior, artéria 
auricular profunda, artéria timpânica anterior, artéria 
meníngea média e ramo meníngeo acessório. 
 
Artéria auricular profunda e artéria timpânica 
anterior 
São dois pequenos ramos que se dirigem superiormente 
para irrigar parte da ATM e a membrana do tímpano. 
Artéria meníngea média 
Tem trajeto ascendente entre o ligamento 
esfenomandibular e o músculo pterigóideo lateral, 
repousando sobre o músculo tensor do véu palatino. 
Passa entre as duas raízes do nervo auriculotemporal 
(V3) e atrás do nervo mandibular. 
É o único ramo da ACE que entra no crânio (pelo 
forame espinhoso) para irrigar a duramáter. Dentro do 
crânio, ela se distribui pela face lateral da duramáter, 
marcando seu trajeto na face interna da calota craniana 
(sulco da artéria meníngea média). 
A artéria meníngea média irriga estruturas 
intracranianas, o que constitui uma exceção à regra pela 
qual os ramos da ACE irrigam somente estruturas 
extracranianas. 
Ramo meníngeo acessório 
Pode estar presente e alcança a fossa média do crânio 
através do forame oval. 
Artéria alveolar inferior 
Tem o trajeto descendente, atravessa o espaço 
pterigomandibular, para alcançar forame e canal 
mandibulares. Ela é acompanhada pelo nervo alveolar 
inferior (V3), à sua frente. Ambos penetram na 
mandíbula pelo forame mandibular, antes porém de 
penetrar no forame, a artéria alveolar inferior emite um 
pequeno ramo: 
Ramo milohióideo: dirige-se inferior e anteriormente, 
passa no sulco milo-hióideo para alcançar e irrigar o 
músculo de mesmo nome. 
Penetrando no forame mandibular, a artéria alveolar 
inferior percorre todo o canal mandibular, emitindo os 
ramos a seguir: 
Ramos pulpares: alcançam a polpa dos dentes molares 
e prémolares através dos forames apicais das raízes 
destes 
Ramosósseos: irrigam os alvéolos, o osso trabecular da 
mandíbula e o periodonto dos molares e prémolares 
Ramos gengivais: perfuram a lâmina óssea vestibular e 
irrigam a gengiva. 
Ao nível do forame mentual, a artéria alveolar inferior 
divide-se em artéria mentual e artéria incisiva: 
Artéria mentual: emerge pelo canal e pelo forame de 
mesmo nome e irriga a pele e a mucosa do lábio inferior, 
onde se anastomosa com os ramos da artéria facial 
(artéria labial inferior) 
Artéria incisiva: considerada continuidade da artéria 
alveolar inferior, destina-se a irrigar dentes caninos e 
incisivos, tecido ósseo e mucosa gengival adjacente. 
Anastomosa-se com a contralateral na linha mediana. 
Segunda parte ou parte pterigóidea da artéria 
maxilar 
É a continuidade da artéria quando se dirige 
anteriormente sob o músculo temporal. Localiza-se ora 
superficial, ora profundamente ao feixe inferior do 
músculo pterigóideo lateral. 
Se superficialmente, fica entre os músculos temporal e 
pterigóideo lateral; se profundamente, entre o músculo 
pterigóideo lateral e os ramos do nervo mandibular. Esta 
parte da artéria maxilar irriga os músculos da 
mastigação, a bochecha e o músculo bucinador. 
Artérias temporais profundas anterior e posterior 
Alcançam o músculo temporal por sua face profunda, 
irrigando-o. 
Artérias pterigóideas 
Irrigam os músculos pterigóideos lateral e medial, 
podendo haver mais de um ramo para cada músculo. 
Artéria massetérica 
Tem trajeto para a lateral e atravessa a incisura da 
mandíbula, alcançando a face profunda do músculo 
masseter, o qual irriga. 
Artéria bucal 
Dirige-se anteriormente para baixo e lateralmente, de 
início sobre a superfície lateral do músculo pterigóideo 
lateral. Alcança, então, a face lateral do músculo 
bucinador, o qual irriga. Anastomosa-se com os ramos 
da artéria facial. 
Terceira parte ou parte pterigopalatina da artéria 
maxilar 
Esta é a última parte da artéria maxilar, que se destina à 
irrigação da maxila, dos dentes superiores, do palato, de 
parte da órbita, da cavidade nasal, de alguns seios 
paranasais e da nasofaringe. 
Artéria alveolar superior posterior 
Dirige-se para baixo sobre a tuberosidade da maxila, 
onde penetra através dos forames alveolares. A artéria 
percorre canalículos ósseos na parede posterior e 
vestibular da maxila, emitindo ramos que se destinam a 
irrigar raízes (ramos pulpares), alvéolo e periodonto 
(ramos ósseos) e gengiva vestibular (ramos gengivais) 
da região dos molares e pré molares superiores. 
Artéria infraorbital 
Origina-se na fossa pterigopalatina e, por meio da 
fissura orbital inferior, penetra na órbita. Corre ao longo 
do sulco e canal infraorbital, acompanhando o nervo de 
mesmo nome. Emerge na face pelo forame infraorbital, 
onde termina. 
Seus ramos destinam-se à irrigação de órbita, dentes 
anteriores, tecido ósseo da maxila, tecido mole e 
gengiva vestibular adjacentes, pálpebra inferior, asa do 
nariz e lábio superior. 
Os principais ramos da artéria infraorbital são: 
Ramo orbital: destina-se à irrigação da glândula 
lacrimal, dos músculos inferiores do olho, da pálpebra 
inferior e do periósteo da órbita 
Ramos alveolares superiores anterior e médio: 
percorrem canalículos ósseos na parede anterior da 
maxila e destinam-se a irrigar raízes (ramos pulpares), 
alvéolo e periodonto (ramos ósseos) e gengiva 
vestibular (ramos gengivais) da região dos caninos e 
incisivos superiores. Existem, também, ramos para a 
porção anterior e o assoalho do seio maxilar. O ramo 
alveolar superior médio pode estar ausente. 
Ramos terminais: palpebral inferior, nasal lateral, labial 
superior, irrigando essas regiões da face. 
Artéria palatina descendente 
Tem trajeto e dá origem às artérias palatina maior e 
palatina menor. 
Artéria palatina maior: surge na cavidade oral pelo 
forame de mesmo nome e dirige-se anteriormente, entre 
o palato e o processo alveolar, sob a mucosa palatina. 
Irriga mucosa, gengiva, glândulas e tecido ósseo do 
palato. Anteriormente, anastomosa-se com a artéria 
nasopalatina. 
Artéria palatina menor: surge na cavidade oral através 
do forame de mesmo nome e dirige-se posteriormente 
ao palato mole. Irriga a mucosa do palato mole (véu 
palatino) e as tonsilas palatinas (amígdalas). 
Artéria do canal pterigóideo 
É um pequeno ramo que pode originar-se de uma das 
palatinas. Dirige-se posteriormente pelo canal 
pterigóideo para irrigar parte da nasofaringe e da tuba 
auditiva. 
Ramo faríngeo 
Dirige-se para trás por um pequeno canal ósseo e 
distribui-se à mucosa da parte superoposterior da 
cavidade nasal (cóanos) e da nasofaringe. 
Artéria esfenopalatina 
É considerada o ramo terminal da artéria maxilar, pois 
esta apenas muda de nome ao atravessar o forame 
esfenopalatino e penetrar na cavidade nasal. Divide-se 
em: 
Artérias nasais posteriores laterais: destinam-se à 
irrigação da parede lateral da cavidade nasal, da mucosa 
dos seios esfenoidais, das células etmoidais e da parede 
medial do seio maxilar 
Ramo septal ou artéria nasopalatina: irriga o septo nasal, 
sobretudo sua parte posteroinferior. Dirige-se sob a 
mucosa do septo para baixo e para frente em companhia 
do nervo nasopalatino (V2), penetra no canal incisivo, 
alcançando a região anterior do palato e irrigando parte 
da mucosa deste. Ela anastomosa-se com os ramos da 
artéria palatina maior. 
 
Ramos da artéria carótida externa para a face 
Artéria facial 
A artéria facial, principal tronco arterial da face, 
origina-se do contorno anterior da ACE. Seus ramos 
irrigam parte do pescoço e a face. 
Artéria submentual: irriga as regiões submandibular e 
submentual. 
Artéria labial inferior: irriga o lábio inferior e 
anastomosa-se com a contralateral. 
Artéria labial superior: irriga o lábio superior e 
anastomosa-se com a contralateral. Pode também se 
anastomosar com a artéria nasopalatina. 
Ramo nasal lateral: irriga o dorso e a asa do nariz. 
Artéria angular: irriga os músculos e estruturas 
próximas ao ângulo medial do olho. Anastomosa-se 
com os ramos da artéria oftálmica, estabelecendo 
comunicação entre a ACE e a ACI. 
 
 
 
Artéria temporal superficial 
Dos ramos terminais da ACE, é o menor deles, sendo o 
outro, maior, a artéria maxilar. Seus ramos para a face 
são: 
Artéria transversa da face: irriga parte da glândula 
parótida e seu ducto, parte do músculo masseter e a pele 
da região 
Ramo frontal: irriga a região mais lateral da fronte e a 
parte anterior da região temporal. 
Artéria maxilar 
É o maior dos ramos terminais da ACE. Ela irriga 
estruturas profundas da face, e seus ramos terminais 
chegam a irrigar a pele. 
Artéria mentual: é um ramo da artéria alveolar inferior 
(primeira parte da artéria maxilar) que deixa o canal 
mandibular pelo forame mentual e irriga a região 
mentual e parte do lábio inferior 
Artéria infraorbital: é um dos ramos terminais da 
terceira parte da artéria maxilar que percorre o assoalho 
da órbita e emerge na face pelo forame infraorbital, para 
irrigar partes da pálpebra inferior, do lábio superior e do 
nariz. 
Ramos da artéria carótida interna para a face 
Artéria oftálmica 
A artéria oftálmica é um dos ramos da ACI que se dirige 
para o interior da órbita, irrigando todo o conteúdo 
desta. Contudo, apresenta ramos terminais que 
contribuem para a irrigação da face. São eles: 
Artéria supraorbital: irriga a pálpebra superior e a região 
da fronte e couro cabeludo até o vértice 
Artéria supratroclear: irriga a parte medial da fronte e 
do couro cabeludo 
Artéria dorsal do nariz: deixa a órbita acima do 
ligamento palpebral medial. Irriga a raiz do nariz e o 
saco lacrimal e anastomosa-se com os ramos da artéria 
facial (anastomose entre ACE e ACI).

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